Buscar

Semiologia veterinária - Avaliação de mucosas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Semiologia veterinária 
Avaliação de mucosas aparentes
Introdução 
A avaliação de mucosas faz parte do 
exame físico e nos auxilia no diagnóstico de 
fatores que possam alterar a circulação 
arteriolar, capilar e venosa do paciente. 
Na avaliação da mucosa podem ser 
avaliadas; 
o Edema 
o Ulceração 
o Hemorragias 
o Alterações de pigmentação 
o Dentição ou anatomia 
o Neoplasia 
o Pólipos 
o Presença de corpos 
estranhos 
As mucosas visíveis que podem ser 
avaliadas no exame clinico são a; 
o Óculo palpebral 
o Conjuntiva palpebral 
superior 
o Conjuntiva palpebral 
inferior 
o Conjuntiva bulbar 
o 3ª pálpebra 
o Esclera 
o Vulva e prepúcio 
o Gengival 
o Oral 
o Nasal 
o Anal 
A avalição das mucosas oculares é 
realizada pela compressão da pálpebra 
superior e retração da pálpebra inferior, 
permitindo a avaliação de ambas, assim como 
da terceira pálpebra 
Na avaliação das mucosas orais e da 
própria cavidade é realizada primeiramente a 
avaliação da mucosa gengival e TPC e 
posteriormente a avaliação de toda a 
cavidade, avaliando língua, dentes e palatos, 
assim como a porção visível da faringe. 
 
 
A avaliação de prepúcio em cães é 
realizada pela exposição total do pênis, com 
o animal em decúbito lateral, onde é retraído 
o prepúcio até a base do pênis (região bulbar) 
Nas fêmeas, é realizada a abertura 
dos lábios vulvares para exposição da 
mucosa. 
 
 
Avaliação da coloração 
 A coloração das mucosas será 
dependente de fatores quantitativos e 
qualitativos do sangue circulante, da nutrição 
de oxigênio daquele tecido, da função 
cardiovascular, nutrição, função hepática e da 
medula óssea e que podem se alteradas por 
diversas doenças. 
 Alguns fatores devem ser 
considerados na avaliação de mucosas como; 
o Idade (animais mais jovens possui 
uma diluição das células maior, 
possuindo mucosas mais claras) 
o Ciclo estral (sangramentos) 
o Gestação (Hemodiluição) 
o Estresse (corticoides causam 
vasoconstrição) 
o Raça (algumas raças possuem 
coloração de língua e mucosa 
azuladas) 
o Espécie (felinos possuem mucosa 
mais pálidas que cães) 
o Entrópio (inversão da pálpebra, 
dobra) 
o Ectrópio (eversão da mucosa 
palpebrar) 
o Lentigo (manchas escurar em gatos 
de tom amarelo) 
 
 
Coloração 
 A coloração normal da mucosa em 
cães e gatos é rósea, podendo haver 
pequenas alterações. 
 As anormalidades da cor das 
mucosas estão relacionadas com sua 
tonalidade (gravidade), podendo ser um 
processo localizado ou sistêmico (toas as 
mucosas) 
 A palidez das mucosas podem ser; 
o Róseo clara 
o Branco róseo 
o Branco porcelana 
Podem caracterizar anemias, 
hipoperfusão e situações de estresse 
(medo/dor), sendo sua diferenciação via 
hematócrito e TPC. 
 
 
 A mucosa congesta ou hiperêmica 
pode ocorrer em um vermelho discreto a 
vermelho tijolo (endotoxemia), e pode ser 
decorrente de alguns fatores como; 
o Doenças infecciosas 
o Inflamação 
o Policitemia 
o Calor 
o Estresse 
Pode ser localizada ou sistêmica e difusa 
ou ramiforme (vasos salientes) 
 
 
 As mucosas cianóticas são 
consequência do aumento de hemoglobina 
reduzida (livre de oxigênio), deixando a pele 
e a mucosa azuladas. Podem ocorrer em 
casos de; 
o Doença respiratória 
o Anemia grave 
o Desidratação 
o Choque hipovolêmico 
o Cardiopatias 
 
A icterícia (muitas vezes mascarada) 
consiste em uma mucosa amarelada, e é 
causada pelo excesso de bilirrubina 
(hiperbilirrubinemia), podendo ser causada 
por; 
o Hemólise (pré-hepática) 
o Hepatopatia (hepática) 
o Obstrução de vias biliares, 
colestase (pós-hepática) 
 
 
TPC (tempo de perfusão capilar) 
 O tempo de perfusão capilar é 
realizado pela compressão da mucosa 
gengival acima dos caninos, e reflete o estado 
da volemia, que consiste na compressão 
vascular e re-preenchimento da região, 
sendo este período de preenchimento 
vascular medido em segundos e sendo 
avaliado. 
 O TPC normal é de 1 a 2 segundos, 
sendo acima deste período um TPC alterado, 
podendo ser consequência de; 
o Hipovolemia 
o Desidratação 
o Baixo débito cardíaco 
o Hipotensão 
o Insuficiência cardíaca grave 
Secreções ou corrimentos 
 A avaliação das secreções é avaliada 
se a mesma é unilateral ou bilateral, 
características da secreção (aspecto visual) e 
seu volume. 
 O aspecto visual pode nos 
proporcionar uma direção da causa daquela 
secreção, sendo; 
o Seroso → Associado a inicio de 
processos infecciosos, viroses, 
alergias e inflamações 
o Mucoso → viscoso e esbranquiçado, 
sendo as mesmas causas do seroso 
o Purulento → Indica infecção 
bactéria/fúngica, podendo ser 
primária ou secundária, de 
característica mais densa 
amarelada/esverdeada 
o Sanguinolento → vermelho vivo ou 
enegrecido, podendo ocorrer em 
traumas, coagulação, ulceras, 
neoplasias entre outras.

Continue navegando