Buscar

EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
• o exame do tórax se inicia pela avaliação das MÃOS, pois muitas doenças pulmonares se 
manifestam nas mãos 
• cianose (fenômeno de reynauld); baqueteamento digital; impregnação pela fumaça do 
cigarro 
 
 
 EXAME DO TÓRAX 
• posicionamento adequado: sentado (sempre que possível), deitado, semi – recostado ou 
de pé 
• exposição do tórax (tirar a roupa) 
• inspeção estática e dinâmica: varia de acordo com o que está sendo avaliado 
 
 PROJEÇÕES PULMONARES NA PAREDE ANTERIOR DO TÓRAX 
 
• HEMITÓRAX DIREITO: possui 3 lobos (superior direito, médio direito e inferior direito) 
• HEMITÓRAX ESQUERDO: possui 2 lobos (superior esquerdo e inferior esquerdo) 
-ÂNGULO DE LOUIS: ou ângulo de esterno, é um importante ponto anatômico formado pela junção 
do manúbrio com o corpo do osso esterno. Ele está à altura da 2 costela (2º arco costal). Dessa 
forma, ao encontrar o ângulo de louis e identificar o 2º arco costal, palpa-se para baixo até 
encontrar o 4º arco, que divide o lobo superior direito do médio. 
 
JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
LIMITES ANATÔMICOS DOS PULMÕES 
• SUPERIOR: 2 cm acima da borda medial da clavícula 
• INFERIOR: ao nível do 6º arco costal na linha hemiclavicular 
• Divisão anterior do lobo superior direito e do lobo médio: 4º arco costal (linha paraesternal 
direita) 
-ângulo de louis 
 
 
 PROJEÇÕES PULMONARES NA PARTE POSTERIOR DO TÓRAX 
 
• O lobo médio não tem representação na parte posterior do tórax 
• LIMITE INFERIOR: Para encontrar a transição dos limites inferiores dos pulmões para a 
região lombar (fim da ausculta pulmonar e do exame dos pulmões): palpar a escápula; 
colocar 4 dedos horizontalmente, abaixo da ponta da escápula. 
• Obs: a espinha da escápula delimita a transição entre lobos superiores esquerdo e direito 
dos inferiores 
JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
 
 
 ETAPAS DO EXAME 
1. INSPEÇÃO 
• ESTÁTICA: aquilo que poderia ser visualizado apenas com uma “foto” 
-formatos de tórax 
-abaulamentos, retrações, lesões cutâneas 
-circulação colateral 
• DINÂMICA: aquilo que só poderia ser visualizado com um “vídeo” 
-frequência (tem a ver com a gravidade do quadro) e ritmo respiratório 
-sinais de esforço respiratório 
 
2. PALPAÇÃO 
3. PERCUSSÃO 
4. AUSCULTA 
 
 INSPEÇÃO ESTÁTICA 
• Posição da traqueia: deve estar equidistante dos músculos ECOM 
(esternocleidomastóideo). Se estiver desviada para algum dos lados, sugere patologia que 
empurra o mediastino 
• Lesões cutâneas – como cicatrizes 
• Formas do tórax – o tórax normal possui o diâmetro ântero posterior menor que o látero-
lateral 
• Tórax em tonel (comum na DPOC) 
• Tórax de pombo ou peito em quilha (alterações do esterno; alterações no ventrículo 
direito); normalmente é um problema estético congênito e raramente causa alguma 
disfunção respiratória 
JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
• Pectus escavatum ou tórax em funil 
• Cifoescoliose – desvio da coluna vertebral – induz hipoventilação, que evolui para cor 
pulmonale 
 
TÓRAX EM TONEL – observe o diafragma em formato anormal (reto ao invés de convexo), pelo 
aumento do volume dos pulmões – como consequência: mau funcionamento do aparelho 
respiratório 
 
 
CIFOESCOLIOSE – desvio lateral e posterior da coluna – redução da funcionalidade do tórax 
 
 
ALTERAÇÕES DA PAREDE TORÁCICA 
• GINECOMASTIA: desenvolvimento de tecido glandular (e não adiposo) abaixo das aréolas 
em mamas masculinas 
• Retirar a roupa do paciente para devida palpação 
 
JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
LINHAS DO TÓRAX 
 
ANTERIORMENTE 
• REGIÃO SUPRACLAVICULAR E INFRACLAVICULAR: acima e abaixo da clavícula 
• REGIÃO MAMÁRIA E INFRAMAMÁRIA – divididas pela linha que passa no apêndice xifoide; 
e limite superior da região mamária (linha que passa no 3 arco costal) 
• REGIÃO ESTERNAL: composta por esterno e manúbrio 
 
POSTERIORMENTE 
• REGIÃO SUPRAESCAPULAR, ESCAPULAR E INFRAESCAPULAR: em cima, nela própria e 
abaixo da escápula 
• REGIÃO INTERESCAPULOVERTEBRAL ESQUERDA E DIREITA: bordas internas das 
escápulas e coluna vertebral 
 
LATERALMENTE 
• REGIÃO AXILAR (acima da linha horizontal que passa pelo apêndice xifoide) 
• REGIÃO INFRAAXILAR (abaixo dessa linha) 
 
 
 
 
JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
 INSPEÇÃO DINÂMICA 
RITMO RESPIRATÓRIO 
-ATÍPICO (usual): frequência constante 
-TAQUIPNEIA: aumento da frequência respiratória (acima de 20 irpm) 
-DISPNEIA SUSPIROSA: não tem diagnóstico particular; geralmente está relacionado a ansiedade; 
inspiração mais profunda 
-DE BIOT OU ANÁRQUICO: irregular; volumes respiratórios maiores e menores; frequências 
variadas; sugere disfunção do SNC 
-DE CANTANI (aumenta o volume e a frequência resp – hiperpneia – profundo e rápido): acidose 
metabólica 
-DE KUSSMAUL (respira profundamente com pausas): acidose metabólica 
-DE CHEYNE-STOKES: regularidade – volume aumenta, progressivamente diminui e faz apneia - 
associado a casos de IC grave 
 
 
SINAIS DE ESFORÇO 
• Tiragem intercostal: movimento de retração da musculatura entre as costelas 
durante a inspiração, enquanto a parede superior do tórax e o abdome se 
expandem. Isso ocorre como resultado da excessiva pressão negativa no interior 
da cavidade torácica e indicam a presença de sofrimento respiratório grave 
• Tiragem subcostal: parede torácica inferior retrai-se quando a criança INSPIRA. 
A tiragem subcostal ocorre quando a criança necessita fazer um esforço muito 
maior do que o normal para respirar. Na respiração normal, toda a parede 
torácica (superior e inferior) e o abdome se movem 
• Retração na fúrcula esternal 
JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
• Uso de musculatura acessória cervical: são músculos auxiliares da respiração, 
utilizados somente em inspirações forçadas ou quando a pessoa está 
em sofrimento respiratório. Os músculos acessórios principais são o 
Esternocleidomastóideo , os Escalenos (Anterior, Médio e Posterior), o Peitoral 
Menor e o Serrátil Anterior 
• Batimentos de asas de nariz: consiste no alargamento e na abertura das narinas 
durante a respiração; mais comum em crianças 
• Respiração paradoxal: Em vez de se mover para fora ao respirar, a parede 
torácica ou abdominal se move para dentro. 
-o normal é que na inspiração o tórax se expanda e o abdome protraia. Se ele retrair, significa 
alguma disfunção ventilatória, com comprometimento de diafragma 
 
CORNAGEM 
• Ruído auscultatório intenso e de timbre grave que se ouve sob o tórax, ou mesmo à 
distância, quando existe uma estenose ou obstrução da traqueia ou da porção inicial dos 
brônquios principais. 
 
 PALPAÇÃO 
• Pesquisa de pontos dolorosos 
• Expansibilidade 
• Frêmito toracovocal 
• Frêmito pleural 
OBS: - DOR PARIETAL: piora com movimentação, palpação e respiração e é bem localizada 
- DOR PLEURÍTICA: não piora com palpação, pela estrutura ser profunda; piora com respiração e é 
bem localizada 
 
PESQUISA DE PONTOS DOLOROSOS 
• Fazer a palpação do ponto doloroso, procurando saber se é na parede torácica e o que é, 
se é uma fratura costal, se é uma dor pleurítica, se é invasão por tumor 
 
EXPANSIBILIDADE 
• Verificar se os pulmões estão sendo preenchidos simetricamente pelo volume de ar 
inspirado – avaliar se o funcionamento da caixa torácica está adequado 
• Fazemos isso nas porções superiores e inferiores do tórax, tanto anteriormente quanto 
posteriormente 
• A que é mais visível é a porção torácica inferior e posterior 
• Colocamos as mãos, com o indicador apontando para o oco axilar, de um lado e do outro, e 
os polegares na linha média. Eles tem que ficar equidistantes à linha da coluna vertebral 
JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
• Na medida em que o paciente inspirar profundamente, as nossas mãos serão 
impulsionadas lateralmente, fazendo com que os polegares se afastem significadamente 
da linha média, o que indica pulmões normais.Se caso os polegares se afastarem pouco 
ou nada, sugere que a dinâmica do enchimento da caixa torácica está prejudicada (pode 
ser só de um lado ou dos 2) 
• Redução da expansibilidade bilateral: exemplo: paciente com tórax em tonel – o tórax dele 
já está muito preenchido, o volume pulmonar já está bem alterado. Portanto, ao inspirar, 
haverá pouca alteração do volume torácico, fazendo com que os polegares quase não se 
mexam. 
• Redução da expansibilidade unilateral: paciente com derrame pleural a direita – pulmão 
direito não consegue insuflar, pois o espaço está ocupado pelo derrame 
• Identificar, então, o aumento do volume da caixa torácica e o fluxo ventilatório, se está 
reduzido/normal e simétrico ou não 
 
 
FRÊMITO TORACOVOCAL 
• Percepção tátil da vibração das cordas vocais transmitidas à parede torácica 
• As vibrações são geradas na laringe, e vão passando pelas vias aéreas retrogradamente, 
perdendo sua intensidade. Quando chega no parênquima pulmonar, se expande 
radialmente para a parede torácica 
• Posiciona-se a região palmar diretamente sobre a pele (e não sobre a roupa), a mão pode 
estar na vertical ou na horizontal; pedir para o paciente falar 33 em tom alto 
• A intensidade da vibração vai reduzindo na medida em que vai passando para as vias 
aéreas inferiores e diminui também quando recoberta por parênquima pulmonar; portanto, 
na via aérea central (paraesternal), que não é recoberta por parênquima, a intensidade é 
maior 
• A região 1 é de maior intensidade que a 2, que está mais abaixo, e maior que a 3, que está 
mais lateralmente; portanto, ao comparar regiões, deve-se comparar 1 com 1, 2 com 2 e 3 
com 3 
• A ausência, diminuição ou aumento de vibração sugere comprometimento do parênquima 
pulmonar. Por exemplo: ausência – se o indivíduo está com pneumotórax à direita, se 
fizermos a pesquisa, o frênico vai estar ausente, pois o pneumotórax faz um colapso no 
pulmão, reduzindo essa vibração. Aumento – pneumonia extensa no hemitórax direito – 
parte do pulmão consolidada transmite melhor a vibração 
• Por esses motivos, o frêmito ajuda na construção de um diagnóstico 
JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
• O limite INFERIOR é o apêndice xifoide – podendo chegar um pouco embaixo dele na 
região da lingueta dos pulmões 
• NÃO FAZEMOS A PESQUISA DO FREMITO, PERCUSSÃO OU AUSCULTA SOBRE 
ESTRUTURAS ÓSSEAS, exceto costelas. Não fazemos sobre a escápula, nem coluna 
vertebral, nem esterno 
-ANTERIOR 
 
-POSTERIOR 
 
• Pesquisa na região supraescapular e assim por diante, por movimentação em barra grega 
(seguindo as setas) 
• Limite inferior: 4 dedos horizontais abaixo da ponta escápula 
 
 PERCUSSÃO 
• Produzir vibrações na parede torácica que transmitem aos órgãos e tecidos subjacentes 
JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
• O tórax é composto das seguintes estruturas: o arcabouço ósseo, as partes moles 
(incluindo tecido pulmonar, musculatura, tecido subcutâneo e pele) e o ar contido nos 
pulmões. À percussão do tórax, todas essas estruturas, em conjunto, produzem um som, 
que é chamado de som claro pulmonar ou simplesmente som normal. Esse som altera-se 
de acordo com a relação entre a quantidade de ar e de tecido. 
• SOM CLARO ATIMPÂNICO (pulmão normal) 
• SOM MACIÇO: sugere derrame pleural, condensação, atelectasia 
• SOM SUBMACIÇO: superposição do pulmão com o fígado 
• SOM HIPER-RESSONANTE: enfisematoso 
• SOM TIMPÂNICO: pneumotórax 
 
-A TÉCNICA 
• Paciente sentado, se possível 
• Unha do médico não pode estar grande 
• Um dedo médio apoiado sobre o tórax e o outro em 90º fazendo golpes sobre o primeiro 
• O movimento deve ser só do punho e não do braço 
• Ir golpeando os espaços intercostais ora de um lado, ora de outro e ir comparando os sons 
obtidos 
• Desce em barra grega, como no frêmito 
• Não se deve percutir em estruturas ósseas 
OBS: onde o coração encontra com o tórax o som é maciço, e 
onde o fígado encontra com parênquima pulmonar, o som é 
submaciço 
 
 
 
JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
 AUSCULTA PULMONAR 
-PARTICULARIDADES 
• Cuidados com a biossegurança – paciente vai respirar / tossir e pode transmitir doenças 
por gotículas ou aerossol 
• Observar a manobra ventilatória orientada – pedir o paciente para respirar profundamente 
pela boca, pois é mais fácil auscultar dessa maneira 
• A memória auditiva é importante – o que é normal? 
• Considere as características anatômicas e o biotipo do paciente – observar mucosas e 
pele – se o paciente está hidratado, corado 
• Realize a ausculta com conhecimento da anatomia 
 
AUSCULTA DA REGIÃO TORÁCICA ANTERIOR 
• REGIÃO CERVICAL – em amarelo – NÃO FAZER! 
• REGIÃO SUPRACLAVICULAR – em azul – pode até fazer, pois os sons pulmonares chegam 
até aqui, mas em geral não fazemos 
• REGIÃO PULMONAR – ausculta propriamente dita 
-HEMITÓRAX DIREITO 
-HEMITÓRAX ESQUERDO 
 
 
AUSCULTA DA REGIÃO TORÁCICA POSTERIOR 
• Acima da escápula 
• Entre a escápula e a coluna vertebral 
• Abaixo da escápula (4 dedos) 
 
JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA 
• Os sons auscultados variam de acordo com a localização anatômica 
• Os ruídos são de menor intensidade no parênquima pulmonar 
• Os ruídos são também de menor intensidade conforme descem as vias aéreas, porque 
como a traqueia se divide nos brônquios e assim por diante, a quantidade de vias para que 
o ar passe e portanto o diâmetro se torna maior, fazendo com que o fluxo aéreo se torne 
menos turbilhonar, gerando um ruído mais discreto 
EXEMPLO: se o diâmetro da traqueia for de 1cm, e o dos 
brônquios tiverem 0,7 cada um, juntos eles possuem 1,4, fazendo 
com que o ar passe de maneira menos intensa 
 
RUÍDOS/SONS NORMAIS 
• TRAQUEAL: sem finalidade prática 
• BRONQUEAL: sem finalidade prática; são muito intensos e com timbre bem agudo 
• BRONCOVESICULAR: são considerados como intermediários; mais delicados; os sons 
inspiratórios e expiratórios tem duração aproximada, podendo ocorrer ou não um período 
de silencio entre eles 
• VESICULAR: “murmúrio vesicular” - é suave, com timbre grave, auscultado durante a 
inspiração de modo contínuo, sem pausa durante a expiração. Desaparece no início da 
expiração (terço inicial) 
 
JULIA NUNES PAPM 3 MED 104 – III P 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
• CONTÍNUOS: sibilos e roncos – roncos: originam-se nas vibrações das paredes brônquicas 
quando ocorre estreitamento desses ductos. Aparecem na inspiração e expiração, 
predominando nessa última. Sibilos – também se originam dessas vibrações e são 
disseminados por todo o tórax quando desencadeados na asma e na bronquite. 
• DESCONTÍNUOS: crepitações finas e grossas 
-crepitações finas: pneumonia. Edema agudo de pulmão/congestões pulmonares; audíveis 
no final da inspiração; sons agudos; curta duração; não se modificam 
-crepitações grossas: audíveis no inicio da inspiração e em toda a expiração; sons mais 
graves; se modificam com a tosse (pode ficar inaudível); comum em bronquiectasias, 
atelectasias por decúbito e pneumonia em fase tardia 
• BRONCOFONIA (se ausculta a voz sem nitidez, condensação pulmonar – RI, neoplasias), 
EGOFONIA (é uma broncofonia de qualidade nasalada e metálica, comparada ao balido de 
uma cabra), PECTORILÓQUIA AFÔNICA (voz cochichada) 
• GRASNIDO 
 
RUÍDOS ANORMAIS 
• GRANDES VIAS AÉREAS: estridor: som produzido pela semi obstrução da laringe ou 
traqueia. São sons de maior duração e frequência mais baixa, com tonalidade grave. 
Audíveis sem esteto, e mais comuns na inspiração 
• PLEURA: atrito pleural 
 
 RESUMO DESCRITIVO DO EXAME DE UM PACIENTE NORMAL

Continue navegando