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estudarparaoab-gabarito-xxxiii-20210904 (1)

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Simulado XXXIII Exame de Ordem Unificado
estudarparaoab.com.br 01
(Letra B - gabarito), conforme art. 9º, §4º do estatuto da OAB.
(Letra C - incorreta), constitui infração disciplinar conforme art. 34, I e II do estatuto.
(Letra D - incorreta), é possível uma sociedade unipessoal. Art. 15 do estatuto.
QUESTÃO 6
(Letra A - incorreta), nem toda e qualquer violação constitui crime.
Art. 7º-B Constitui crime violar direito ou prerrogativa de advogado previstos nos incisos II, 
III, IV e V do caput do art. 7º desta Lei.
§ 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto 
de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no 
caderno investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de 
autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar 
o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso 
aos autos ao juiz competente. 
Lei de abuso de autoridade:
Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu 
advogado: (Promulgação partes vetadas)
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o 
investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, 
por prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele 
comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de 
audiência realizada por videoconferência.
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de investigação 
preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro procedimento 
investigatório de infração penal, civil ou administrativa, assim como impedir a obtenção de 
cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a diligências em curso, ou que indiquem a 
realização de diligências futuras, cujo sigilo seja imprescindível: (Promulgação partes 
vetadas)
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
(Letra B - incorreta), apenas se o próprio advogado estiver sendo investigado, conforme, 
§6º do art. 7º do estatuto.
(Letra C - gabarito), Art. 7º, XIX do estatuto.
(Letra D - Incorreta), Art. 7º, III do estatuto.
QUESTÃO 7
(Letra A - incorreta), a advocacia pro bono é vedada a instituições com fim 
político-partidário. Art. 30, §3º do código de ética.
(Letra B - gabarito), Art. 32 do código de ética.
(Letra C - incorreta), permitido em causa própria. Art. 33 do código de ética.
(Letra D - incorreta), é possível, no caso, advocacia pro bono, seguindo as regras do art. 30 
QUESTÃO 1
(Letra A - incorreta), estagiários não votam – Art. 63 do estatuto.
(Letra B - incorreta), o mandato é de 3 anos – Art. 65 do estatuto.
(Letra C - gabarito), Art. 66, II do estatuto.
(Letra D - incorreta), há mais de 3 (três) anos, nas eleições para os cargos de Conselheiro 
Seccional e das Subseções, quando houver, e há mais de 5 (cinco) anos, nas eleições para 
os demais cargos.
QUESTÃO 2
(Letra A - incorreta), praticou conduta antiética por violar dever de urbanidade.
(Letra B - incorreta), advogado tem imunidade quanto ao crime de injúria. Art. 7º, §2º do 
estatuto.
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta), imunidade profissional do advogado não abrange os crimes de 
calúnia e desacato.
QUESTÃO 3
(Letra A - incorreta), qualquer pessoa pode pedir o desagravo conforme art. 18 do 
Regulamento Geral.
(Letra B - incorreta), houve ofensa durante o pleno exercício da profissão, cabível, portanto, 
desagravo. Art. 7º, XVII do estatuto.
(Letra C - gabarito), Art. 18, §9º do Regulamento Geral.
(Letra D - incorreta), as ofensas extrapolaram evidentemente meras discussões relativas à 
causa.
QUESTÃO 4
(Letra A - incorreta), não é necessária a anuência, mas sim, prévio conhecimento. Art. 14 do 
código de ética.
(Letra B - gabarito), Art. 72, §2º do estatuto.
(Letra C - incorreta), compete ao conselho do local da infração, em regra. Art. 70 do 
estatuto.
(Letra D - incorreta), a pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve em 
cinco anos, contados da data da constatação oficial do fato e não de sua ocorrência. Art. 
43 do estatuto.
QUESTÃO 5
(Letra A - incorreta), apenas advogados regularmente inscritos na OAB poderão integrar a 
sociedade de advocacia em qualquer qualidade. Art. 16 do estatuto da OAB.
do código de ética.
QUESTÃO 8
(Letra A - incorreta), a disposição sobre serviços auxiliares é permitida. Art. 48, §3º do 
código de ética.
(Letra B - gabarito), Art. 49 do código de ética.
(Letra C - Incorreta), a condição econômica é um dos critérios a serem avaliados pelo 
advogado na fixação dos honorários, conforme art. 49, IV do código de ética.
(Letra D - incorreta), contraria o art. 50 do código de ética.
QUESTÃO 9
Comentários: Como aponta Octávio Luiz Motta Ferraz, o ideal abstrato da igualdade, na 
teoria de Dworkin, não implica necessariamente tratamento idêntico em todas as 
situações, mas sim o direito de ser tratado como um igual, ou seja, com o mesmo respeito 
e consideração que todos os demais. Contudo, se a igualdade distributiva estrita não é 
uma interpretação plausível do ideal abstrato da igualdade de consideração 
(Letra A - incorreta), tampouco o é o argumento neoliberal de que o mercado é 
mecanismo justo para a distribuição de riquezas 
(Letra B - incorreta), o que exatamente a igualdade de consideração e respeito requer no 
campo econômico é controverso, mas quando a distribuição das riquezas de uma nação 
é muito desigual, a igualdade de consideração é suspeita. 
(Letra C - gabarito). 
(Letra D - incorreta), pois aborda um conceito de Kant (“imperativo categórico”) que não é 
usado na obra citada de Dworkin. 
QUESTÃO 10
Comentários: Segundo Bentham, os cálculos utilitaristas não são meramente formais, têm 
aplicação prática.
(Letra A - incorreta), mas devem sempre ser mantidos em mente (esta conclusão é 
repetida por Stuart Mill - fica a dica!). 
(Letra B - gabarito). 
(Letra C - incorreta), e não são fundamentalmente falhos 
(Letra D - incorreta), contudo, esses cálculos não precisam ser executados antes de cada 
ação.
QUESTÃO 11
Comentários: De acordo com a CF:
(Letra A - incorreta), Art. 21. Compete à União: XVI - exercer a classificação, para efeito 
indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;
(Letra B - gabarito), Art. 30. Compete aos Municípios: VIII - promover, no que couber, 
adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do 
parcelamento e da ocupação do solo urbano;
(Letra C - incorreta), Art. 21. Compete à União: XI - explorar, diretamente ou mediante 
autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, 
que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros 
aspectos institucionais; 
(Letra D - incorreta), Art. 21. Compete à União: XXIV - organizar, manter e executar a 
inspeção do trabalho;
QUESTÃO 12
Comentários: Conforme a CRFB/88: Os nascidos no Brasil, filhos de pais estrangeiros, 
adquirem a nacionalidade brasileira originária. A única situação de afastamento da 
aquisição da atribuição da nacionalidade pelo critério da territorialidade ocorrerá quando 
os pais estrangeiros estiverem a serviço do seu país de origem. No caso, os pais de Júnior 
estão a serviço de um país diferente daquele em que são nacionais, motivo pelo qual ele 
adquirirá a nacionalidade brasileira originária. Ainda que seja filho de pai e mãe 
estrangeiros (não importa a nacionalidade) desde que os pais não estejam a serviço 
oficial do seu país de origem (assim reconhecido pelo país que lhe encaminhou ao Brasil) 
será este brasileiro nato.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(LetraC - incorreta)
(Letra D - gabarito)
QUESTÃO 13
Comentários: Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente 
da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na 
Câmara dos Deputados. 
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao 
Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
Logo, podemos perceber que a discussão e votação do projeto de lei de iniciativa do 
Presidente da República deveria ter sido iniciada na Câmara dos Deputados. Além disso, 
após a votação em ambas as Casas, o projeto deveria ser enviado para o Presidente da 
República para sanção ou veto.
(Letra A - incorreta), pois o Presidente da República tem legitimidade para apresentar 
projetos de lei.
(Letra B - incorreta), pois está incompleta. Do modo como está escrita, a Mesa do 
Congresso Nacional ainda seria a responsável pela promulgação mesmo com o projeto 
tendo se iniciado na Câmara dos Deputados. Como vimos, não cabe à Mesa promulgar.
(Letra C - incorreta), o Presidente da República tem legitimidade para apresentar projetos 
de lei.
(Letra D - gabarito)
QUESTÃO 14
Comentários: Conforme a CF: Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para 
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando 
o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de 
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
(Letra A - gabarito)
(Letra B - incorreta), seria na ausência de norma regulamentadora.
(Letra C - incorreta), usa-se direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos 
ou contra ilegalidade ou abuso de poder.
(Letra D - incorreta), tutela a liberdade de ir e vir.
QUESTÃO 15
Comentários: De acordo com a CRFB/88: Art. 129: São funções institucionais do Ministério 
Público: III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio 
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
Essa questão é letra de lei, eis aqui a necessidade da leitura do texto constitucional. 
Ademais, todas as outras alternativas estão equivocadas, pois conforme o artigo acima, o 
MP pode promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio 
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Ademais, no 
caso da questão, cumpre saber, ainda, que se trata de interesse difuso, pois tal interesse 
demanda titulares indetermináveis, ligados por circunstância de fato. Já os interesses 
coletivos dizem respeito a grupo, categoria ou classe de pessoas determinadas ou 
determináveis, ligadas pela mesma relação jurídica básica. 
(Letra A - incorreta).
(Letra B - gabarito). 
(Letra C - incorreta).
(Letra D - incorreta).
QUESTÃO 16
Comentários: Conforme a CRFB/88 em seu artigo ART. 29, VIII - inviolabilidade dos 
Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição 
do Município.
Conforme exposto no artigo acima, a imunidade material dos vereadores é restrita apenas 
à comarca onde atuam. Portanto, haverá inviolabilidade somente à João, que estava na 
circunscrição do Município. 
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
QUESTÃO 19
Comentários: Segundo a Convenção Americana de Direitos Humanos, também conhecida 
como Pacto de São José da Costa Rica, durante o processo judicial, o acusado tem direito 
a garantias judiciais mínimas, como por exemplo, o de ser assistido gratuitamente por um 
tradutor ou intérprete, caso não compreenda ou não fale a língua do juízo ou tribunal ( art. 
8º, 2, a).
(Letra A - gabarito)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 20
Resposta: LETRA A. 
A questão aborda o instituto da expulsão, a qual, nos termos do art. 54 da Lei de Migração, 
“consiste em medida administrativa de retirada compulsória de migrante ou visitante do 
território nacional, conjugada com o impedimento de reingresso por prazo determinado”. 
O mesmo art. 54 da Lei nº 13.445/17 prevê em seu §1º, as hipóteses de expulsão, que se 
limitam a duas: 
Art. 54, §1º Poderá dar causa à expulsão a condenação com sentença transitada em 
julgado relativa à prática de: 
I - crime de genocídio, crime contra a humanidade, crime de guerra ou crime de agressão, 
nos termos definidos pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, de 1998, 
promulgado pelo Decreto nº 4.388, de 25 de setembro de 2002 ; ou 
II - crime comum doloso passível de pena privativa de liberdade, consideradas a 
gravidade e as possibilidades de ressocialização em território nacional. 
Portanto, como o caso narrado trouxe hipótese de crime comum doloso passível de pena 
privativa de liberdade, a expulsão é possível. 
Vejamos as justificativas dos demais itens da questão:
b) ERRADA. Nos termos do art. 55, II, “d”, da Lei 13.445/17 (Lei de Migração), só haveria tal 
impossibilidade se se tratasse de pessoa com mais de 70 anos, o que não é o caso, já que 
Hans possui 60 anos.
Art. 55. Não se procederá à expulsão quando:
I - a medida configurar extradição inadmitida pela legislação brasileira;
II - o expulsando:
a) tiver filho brasileiro que esteja sob sua guarda ou dependência econômica ou 
socioafetiva ou tiver pessoa brasileira sob sua tutela;
b) tiver cônjuge ou companheiro residente no Brasil, sem discriminação alguma, 
reconhecido judicial ou legalmente;
c) tiver ingressado no Brasil até os 12 (doze) anos de idade, residindo desde então no País;
d) for pessoa com mais de 70 (setenta) anos que resida no País há mais de 10 (dez) anos, 
considerados a gravidade e o fundamento da expulsão; ou
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, 
de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
Pela leitura da lei, fica claro que trata-se de ICMS (estadual) e não de ISS (municipal) 
quando o serviço de transporte percorrer mais de um estado ou município. Fazendo um 
“link” com a lógica traçada anteriormente, se o ISS é competência municipal, significa que, 
saindo do limite do município, então não será mais ISS, mas ICMS.
O ICMS incide sobre a prestação de serviço de transporte intermunicipal e interestadual, 
enquanto que o ISS incide sobre o serviço de transporte intramunicipal (início e término da 
prestação do serviço no mesmo município).
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior.
Gabarito: D
QUESTÃO 24
Comentários: Perceba que o instituto da Responsabilidade Tributária ocorre quando a lei 
coloca no polo passivo da relação jurídica obrigacional uma pessoa diferente da que 
realmente praticou o FG, um terceiro denominado de RESPONSAVEL LEGAL.
O Art 134 do CTN determina que “Nos casos de impossibilidade de exigência do 
cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com 
este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;”
Desta forma, não há necessidade do fisco aguardar Lucas completar 18 anos, pois a 
capacidade tributária independe da capacidade civil das pessoas naturais (art. 126, I, CTN). 
Logo, o Fisco deve cobrar dos pais de Lucas, como responsáveis, na forma do art. 134, CTN.
Gabarito: C
QUESTÃO 25
Comentários: A questão aborda o FATO GERADOR do IPTU, previsto no Artigo 32 do CTN. 
Vejamos:
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial 
urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por 
natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do 
Município.
Com essa informação, a alternativa correta é a letra A. Vamos aos erros nas demais 
alternativa:
B) Incorreta porqueo que esta descrito no item (B) configura a pratica de BITRIBUTAÇÃO e 
não de bis in idem.
Oportunamente, registra-se que o bis in idem é configurado quando o mesmo ente 
federativo tributa o mesmo fato gerador duas vezes e a bitributação é quando dois entes 
da federação, por meio de suas pessoas jurídicas de direito público, tributam o mesmo 
contribuinte sobre o mesmo fato gerador.
(C) Alternativa polêmica pela sagacidade do examindor, pois a imunidade Recíproca 
está prevista no art. 150, VI, a e § 2º, da Constituição Federal e afirma que "sem prejuízo de 
outras garantias asseguradas ao contribuinte, é VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal, aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços , 
uns dos outros; Mas, a imunidade não se estende a pessoa natural de domínio útil.
(D) Incorreta porque: O foro anual, o laudêmio e a taxa de ocupação não são tributos, 
mas sim receitas originárias, às quais a União tem direito em razão do uso por terceiros de 
seus bens imóveis. Logo, não estão sujeitos às normas do CTN.
QUESTÃO 26
A questão em comento trata de um dos assuntos mais cobrados nas provas da OAB - 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE.
Neste sentido, temos que o Princípio da Anterioridade proíbe a aplicação imediata de 
novos tributos bem como de majorações de tributos já existentes, determinando que elas 
só se apliquem no exercício financeiro seguinte, bem como após o mínimo nonagesimal. 
Lembrem-se que temos várias exceções:
Mas, para esta questão, vale destacar a Súmula Vinculante nº 50 que afirma que "Norma 
legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio 
da anterioridade."
No caso em tela, a lei não está instituindo ou aumentando a cobrança de um tributo, mas 
estabelecendo alteração na data de sua cobrança, alteração essa que, note-se, embora 
esteja sendo realizada no exercício financeiro em curso, não abrange as hipóteses de 
vedação de cobrança de tributo elencadas entre as alíneas do inciso III do art. 150 da Carta 
Magna.
Art. 150 CF– Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios…
III – cobrar tributos (...)
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou.”
Ocorre que, no caso em tela, a lei não está instituindo ou aumentando a cobrança de um 
tributo, mas estabelecendo alteração na data de sua cobrança, alteração essa que, 
note-se, embora esteja sendo realizada no exercício financeiro em curso, não abrange as 
hipóteses de vedação de cobrança de tributo elencadas entre as alíneas do inciso III do art. 
150 da Carta Magna.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 27
Comentários: Assunto – Atos administrativos - Teoria das nulidades. 
No caso retratado no enunciado da questão, um pequeno hotel localizado no bairro do 
Pelourinho, no centro histórico de Salvador, decidiu aproveitar o movimento noturno da 
região para comercializar bebidas alcoólicas, transformando parte de sua área de 
recepção em um bar. Posteriormente, com o sucesso inesperado, o hotel adequou suas 
estruturas para funcionar exclusivamente como uma discoteca, encerrando as atividades 
de hospedagem. 
Diante da alteração das atividades desempenhadas pelo referido estabelecimento, deve 
ocorrer a cassação da licença do hotel pelo poder público, tendo em vista que a mudança 
de ramo de atividade representa um descumprimento das condições que permitiam a 
manutenção do ato administrativo que concedeu o alvará ao estabelecimento. 
Sobre o assunto, Matheus Carvalho aponta que "ocorre a cassação nas hipóteses em que 
o ato administrativo é extinto por ilegalidade superveniente em face do descumprimento 
dos requisitos impostos para sua expedição pelo beneficiário. Ocorre, portanto, quando o 
beneficiário deixa de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido. Trata-se de 
hipótese de ilegalidade superveniente por culpa do beneficiário".
(Letra A - gabarito)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 28
Comentários: Assunto – Responsabilidade civil do estado – elementos da 
responsabilidade civil objetiva do Estado
O enunciado deixa claro que o dano foi causado por um empregado, que estava a serviço 
de uma concessionária de serviço público, portanto aplica-se o art. 37§6º da CF/88.
Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem 
a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou 
culpa.
Lembre-se (STF - RE 1027633 - tema 940) O teor do disposto no artigo 37, parágrafo 6o, da 
Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada 
contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público, 
sendo parte ilegítima o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável 
nos casos de dolo ou culpa.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - gabarito)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 29
Comentários: Assunto – Serviços Públicos – Concessão de serviço público, formas de 
extinção
A partir das informações contidas no enunciado da questão, é possível concluir que se 
trata da extinção do contrato pela encampação. 
O art. 37 da Lei 8.987/95 define que "Considera-se encampação a retomada do serviço 
pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, 
mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do 
artigo anterior".
De acordo com Art. 35 da Lei 8987/95: FORMAS DE EXTINÇÃO DA CONCESSÃO
Advento do termo - tempo estabelecido
Encampação/resgate - lei autoriza, durante o prazo do contrato, por motivo de interesse 
público. Indenização prévia.
Caducidade - inexecução total ou parcial pela concessionária. Indenização eventual e 
posterior
Rescisão - descumprimento pelo Poder concedente (judicialmente)
Anulação - ilegalidade ou vício. Falência, extinção da empresa ou morte do titular ou 
incapacidade (empresa individual).
Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, 
no caso de empresa individual.
(Letra A - gabarito)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 30 
Comentário: Assunto – Improbidade Administrativa
O enunciado apresenta um exemplo de ato de improbidade administrativa que causa 
lesão ao erário, uma vez que o servidor permitiu a incorporação ao patrimônio de Pedro 
bens pertencentes ao ente público. Art. 10, I, da Lei nº 8.429 /1992.
Lembre-se que os dois responderão por dano ao patrimônio público. Visto que é 
considerado sujeito ativo "o agente público ou terceiro que induza ou concorra para a 
prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta" 
(Art. 3º da Lei nº 8.429 /1992).
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - gabarito)
QUESTÃO 31
Comentários: Assunto - intervenção do estado na propriedade.
O enunciado apresenta as características da requisição administrativa que se refere à 
intervenção restritiva na propriedade privada que objetiva solucionar situações de 
iminente perigo, por intermédio da utilização de bens privados pelo ente estatal, enquanto 
durar a situação de risco.
A requisição administrativa pode ser determinada pelo poder público, independente da 
concordância do particular ou de decisão judicial, em virtude da presença do atributo da 
autoexecutoriedade. 
Com relação ao pagamento de indenização, cabe informar que é posterior à execução do 
dano. Destaca-se que o pagamento da indenização será efetuado desde que 
comprovada a existência de dano ao bem objeto da restrição. 
(Letra A - gabarito)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 32
Comentários: Assunto - Improbidade Administrativa
OSTJ entende que a indisponibilidade de bens do agente a quem se imputa a prática de 
ato de improbidade administrativa tem natureza de tutela cautelar de EVIDÊNCIA, sendo 
desnecessário, para sua decretação, demonstrar o perigo de dano ou o risco ao resultado 
útil do processo. Trata-se de periculum in mora implícito. REsp 1.366.721-BA, Rel. Min. 
Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. para acórdão Min. Og Fernandes, julgado em 26/2/2014 
(Info 547).
LEMBRE-SE: a indisponibilidade de bens é uma medida cautelar para assegurar o integral 
ressarcimento do dano, (não é uma sanção). Deve haver representação ao Ministério 
Público, no processo administrativo.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 33
Comentários: O princípio da prevenção é um dos principais fundamentos para a exigência 
de estudos ambientais.
(Letra A - gabarito)
(Letra B - incorreta), a associação, possuindo os requisitos legalmente exigidos, possui 
legitimidade para ingressar com ACP.
(Letra C - incorreta), o cumprimento do TAC (instrumento extrajudicial de tutela do meio 
ambiente) não faz coisa julgada, que é instituto aplicável apenas ao processo judicial.
(Letra D - incorreta), o estudo de viabilidade ambiental é imprescindível para prevenir 
danos ao meio ambiente, sendo exigido para empreendimentos potencialmente 
causadores de impacto ambiental.
QUESTÃO 34
Comentários: A área deve ser registrada (art. 18, CFlo) e para o cômputo da APP na área de 
Reserva Legal, de acordo com o art. 15, I, do CFlo, o responsável tem que ter requerido a 
inclusão do imóvel no CAR.
(Letra A - incorreta), não há liberdade para localização da Reserva Legal. Deve seguir os 
critérios previstos na Lei nº. 12.651/2012 (CFlo), Art. 14. - A localização da área de Reserva 
Legal no imóvel rural deverá levar em consideração os seguintes estudos e critérios: I - o 
plano de bacia hidrográfica; II - o Zoneamento Ecológico-Econômico; III - a formação de 
corredores ecológicos com outra Reserva Legal, com Área de Preservação Permanente, 
com Unidade de Conservação ou com outra área legalmente protegida; IV - as áreas de 
maior importância para a conservação da biodiversidade; e V - as áreas de maior 
fragilidade ambiental.
(Letra B - incorreta), respeitado o limite da Reserva Legal, é possível a instalação da escola 
nas demais áreas do imóvel.
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta), Não há essa exceção. O Código Florestal admite a dispensa da 
Reserva Legal nos seguintes casos: abastecimento de água e tratamento de esgoto (art. 12, 
§6°); para exploração do potencial de energia hidráulica, geração de energia elétrica, 
subestações ou linhas de transmissão de energia elétrica (art. 12, §7°); e, para implantação 
e ampliação de capacidade de rodovias e ferrovias (art. 12, §8°). 
QUESTÃO 35
Comentários: A questão trata a FUNDAÇÃO, que é a pessoa jurídica que surge com a 
afetação de um patrimônio, por testamento ou escritura pública, que faz o seu instituidor, 
especificando o fim para o qual se destina. 
Ocorre que nem sempre os bens destinados para a criação da fundação são suficientes. 
Assim, nos termos do CC/02, quando os bens são insuficientes para constituir a fundação, 
os bens a ela destinados serão incorporados em outra fundação que se proponha a fim 
igual ou semelhante.
No caso, os bens que Jane destinou para a constituição da fundação foram insuficientes. 
Portanto, os bens serão incorporados em outra fundação com objetivo semelhante ao da 
fundação que iria ser criada. 
Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se 
de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se 
proponha a fim igual ou semelhante.
(Letra A - incorreta), não há hipótese de os bens serem incorporados aos do Município 
quando se trata de Fundações. Essa hipótese somente existe para as Associações (Art. 61 
do CC/02) 
(Letra B - gabarito), conforme explicado, nos termos do art. 63 do CC/02, quando os bens 
são insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão incorporados 
em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.
(Letra C - incorreta), somente seriam destinados ao Ministério Público Estadual caso a 
fundação se torne ilícita, impossível ou inútil, nos termos do art. 69 do CC/02.
(Letra D - incorreta), conforme explicado, os bens serão incorporados a outra fundação de 
fim semelhante, salvo se houve disposição em contrário no testamento. 
QUESTÃO 36
(Letra A - incorreta)
(Letra B - gabarito)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 37
A questão trata da HIPOTECA, que é, segundo ensinamentos de Carlos Roberto Gonçalves, 
“é o direito real de garantia que tem por objeto bens imóveis, navio ou avião pertencentes 
ao devedor ou a terceiro e que, embora não entregues ao credor, asseguram-lhe, 
preferencialmente, o recebimento do seu crédito”. 
Uma das características da hipoteca é a sequela, de maneira que a garantia hipotecária 
acompanha o bem gravado, mesmo em caso de alienação. E por causa disso que é nula 
a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado, podendo se convencionar 
que vencerá o crédito hipotecário, se o imóvel for alienado, nos termos do art. 1.475 do 
CC/02.
Por isso, a Rafael pode pedir a declaração da nulidade da cláusula que proíbe a venda do 
imóvel dado em hipoteca.
Art. 1.475. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado.
Parágrafo único. Pode convencionar-se que vencerá o crédito hipotecário, se o imóvel for 
alienado.
(Letra A - gabarito) conforme previsto no art. 1.475 do CC/02, a cláusula que proíbe a 
venda do bem dado em hipoteca é nula.
(Letra B - incorreta), conforme explicado, apenas a cláusula que proíbe a venda do bem é 
nula, porém não tem condão de declarar o contrato de empréstimo totalmente nulo.
(Letra C - incorreta), nos termos do artigo 1.485 do CC/02, o prazo para a averbação da 
hipoteca é de até 30 anos. Portanto, a averbação está de acordo.
(Letra D - incorreta), não há previsão legal que proíba a instituição de hipoteca com bem 
de valor maior ao do crédito a ser garantido. Pelo contrário, nos termos do art. 1.487, § 1º do 
CC/02, a execução da hipoteca dependerá de prévia e expressa concordância do devedor 
quanto à verificação da condição, ou ao montante da dívida.
QUESTÃO 38
Comentários: A questão trata de sucessão legítima dos descendentes em concorrência 
com o cônjuge sobrevivente, além da legitimidade da pessoa casada. De acordo com o 
art. 1.830 do CC, “Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao 
tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato 
há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara 
impossível sem culpa do sobrevivente”. Assim, para o cônjuge ter direito à herança ele 
deve ostentar estado civil de casado, estando em comunhão de vidas com o seu parceiro 
ou até mesmo estando separado de fato, desde que, neste caso, esta separação de fato 
não seja superior a dois anos ou o sobrevivente não seja o culpado pela separação. Em 
outras palavras, existem dois critérios distintos para averiguar a legitimidade do cônjuge 
separado de fato: o tempo e o motivo da separação. Verificado, pois, que Brenda e Arnaldo 
estavam separados de fato há cerca de 1 ano e 10 meses, independente do motivo desta 
separação, o cônjuge sobrevivente terá, a principio, direito a sucessão. Mas, para verificar 
se, de fato, o cônjuge sera herdeiro juntamente com os descendentes, é preciso analisar o 
regime de bens e a origem dos bens da herança. Brenda e Arnaldo eram casados no 
regime da comunhão parcial de bens e, de acordo com o art. 1.829, inciso I do CC, o cônjuge 
casado neste regime só concorre se houverem bens particulares. O enunciado deixava 
claro que, durante o relacionamento, Brenda adquiriu a título oneroso um apartamento, 
que será considerado bem comum e, portanto, passível de meação, mas já possuíaum 
automóvel antes de casar, que será considerado bem particular. Quanto à meação do 
cônjuge falecido que foi para a sua sucessão, somente os descendentes terão direito de 
herdar, ou seja, dos 50% do apartamento pertencentes ao morto, ficará 25% para Luciano 
e 25% para Luiza. Quanto ao automóvel, caberá 1/3 a Arnaldo, 1/3 a Luciano e 1/3 a Luiza, 
pois, segundo o art. 1.832 “Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) 
caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua 
quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que 
concorrer”.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - gabarito)
QUESTÃO 39
A questão trata sobre as CAUSAS EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL, que são “todas 
as circunstâncias que, por atacar um dos elementos ou pressupostos gerais da 
responsabilidade civil, rompendo o nexo causal, terminam por fulminar qualquer 
pretensão indenizatória” (Pablo Stolze). 
No caso da questão, restou nítido que a culpa pelo acidente foi a própria vítima (Arnaldo) 
sendo caracterizado um dos tipos de excludente de responsabilidade civil, CULPA 
EXCLUSIVA DA VÍTIMA, que é o ato ou fato exclusivo da vítima, pelo qual fica eliminada a 
causalidade em relação ao terceiro interveniente no ato danoso. 
Considerando que Arnaldo assumiu o risco de atravessar a avenida com o sinal fechado 
para pedestres, houve culpa exclusiva da vítima e não há dever de indenizar em razão da 
culpa exclusiva de Arnaldo.
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua 
indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a 
do autor do dano.
(Letra A - incorreta), Gilvan não concorreu com o acidente, pois não havia possibilidade de 
ele impedir o atropelamento de Arnaldo. Visto que a culpa foi exclusiva de Arnaldo, Gilvan 
não tem o dever de indenizar.
(Letra B - gabarito), conforme explicado, a culpa exclusiva da vítima quebra o nexo 
causal, o que afasta o dever de indenizar.
(Letra C - incorreta), os excludentes de responsabilidade civil não excluem a culpa. O que 
ocorre é a quebra do nexo causal.
(Letra D - incorreta), por mais que a responsabilidade civil da Companhia Contra Melhor 
seja objetiva, no caso houve uma excludente de responsabilidade, a culpa exclusiva da 
vítima, que, nos termos do art. 945 do CC, afasta o dever indenizatório, uma vez que houve 
a quebra do nexo causal. 
QUESTÃO 40
Comentários: A questão trata sobre regime de bens, especificamente sobre o regime de 
comunhão parcial de bens, considerado regime supletivo por força do art. 1.640 do CC. 
Observe-se que, antes de casar Roberto possuía um imóvel X, que acabou sendo vendido 
na constância do casamento e com os valores desse negócio jurídico fora adquirida uma 
casa de praia. Em que pese o art. 1.658 do CC prescrever que neste regime “comunicam-se 
os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento”, o art. 1.659, inciso II, do 
CC estabelece que serão excluídos da comunhão “os bens adquiridos com valores 
exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares”. 
Assim, esta casa de praia, apesar de ter sido adquirida onerosamente na constância do 
casamento será considerada bem particular de Roberto. Acontece que foram realizadas 
benfeitorias neste imóvel particular, o que, por sua vez, é considerado partilhável, por força 
do art. 1.660, inciso IV do CC. Com relação ao apartamento Y e ao carro Z, como foram 
adquiridos onerosamente na constância do casamento, sem que houvesse vinculação a 
qualquer bem anterior, serão considerados bens comuns do casal e, portanto, partilháveis. 
Por fim, no que diz respeito ao prêmio num sorteio, no valor de R$ 150.000,00, cujo cupom 
adquiriu sem qualquer despesa ou concurso de trabalho, prescreve o art. 1.660, inciso II do 
CC, que entram na comunhão “os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o 
concurso de trabalho ou despesa anterior”, razão pela qual este valor será partilhável.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - gabarito)
QUESTÃO 41
A questão trata sobre o BENS, mas especificamente as PERTENÇAS. Segundo o autor 
Orlando Gomes, as pertenças são “coisas acessórias destinadas a conservar ou facilitar o 
uso das coisas principais, sem que destas sejam parte integrante”, por exemplo: as 
máquinas utilizadas em uma fábrica, os implementos agrícolas, as provisões de 
combustível, os aparelhos de ar-condicionado.
No caso, sendo a coleção de livros uma pertença, nos termos do artigo 94 do CC/02, as 
pertenças não acompanham o bem principal. 
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de 
modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as 
pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das 
circunstâncias do caso.
(Letra A - incorreta), pois as benfeitorias são obras realizadas na estrutura da coisa 
principal, com o propósito de conservá-la, melhorá-la ou embelezá-la. 
(Letra B - incorreta), pois os produtos são utilidades que a coisa principal produz, cuja 
percepção ou extração diminui a sua substância. 
(Letra C - incorreta), é um modo de aquisição de propriedade imobiliária, mediante a 
união física da coisa acessória à principal, aumentando o volume desta última.
(Letra D - gabarito), conforme explicado, de acordo com o artigo 94 do CC/02, nos 
negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, por 
isso a coleção de livros deve ser devolvida para Carmem. 
QUESTÃO 42
(Letra A - gabarito)
(Letra B - incorreta), Art. 42, § 4º Os divorciados, os judicialmente separados e os 
ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e 
o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância 
do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e 
afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da 
concessão.
(Letra C - incorreta), Art. 42, § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais 
velho do que o adotando.
(Letra D - incorreta), Art. 28, § 2º Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será 
necessário seu consentimento, colhido em audiência.
QUESTÃO 43
Comentários: conforme Art. 126, ECA (letra de lei).
(Letra A - incorreta)
(Letra B - gabarito)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 44
Comentários: No caso de fraude em compra on-line, segundo entendimento do STJ, o 
banco não é responsável se o pagamento foi realizado via boleto quando não se verificar 
qualquer falha na prestação do serviço bancário.
Vale ressaltar que não há como considerar o Banco Gringotes como pertencente à cadeia 
de fornecimento do produto que nunca foi entregue, apenas por ter emitido o boleto 
utilizado para pagamento. 
Isso se dá pois o Banco não pertence à cadeia de fornecimento em questão, sendo assim, 
não há como responsabilizar o banco pelos produtos não recebidos. Ademais, também 
não se pode considerar esse suposto estelionato como uma falha no dever de segurança 
dos serviços bancários.
(Letra A - incorreta), conforme explicado, o Banco não pertence à cadeia de fornecimento 
em questão, sendo assim, não há como responsabilizar o banco pelos produtos não 
recebidos.
(Letra B - incorreta), a responsabilidade de todos os integrantes da cadeia de 
fornecimento é objetiva e solidária, nos termos dos arts. 7º, parágrafo único, 20 e 25 do 
CDC. 
(Letra C - incorreta), a responsabilidade de todos os integrantes da cadeia de 
fornecimento é objetiva e solidária, nos termos dos arts. 7º, parágrafo único, 20 e 25 do 
CDC. 
(Letra D - gabarito), segundo entendimento do STJ, o banco não é responsável se o 
pagamento foi realizado via boleto quando não se verificar qualquer falha na prestaçãodo serviço bancário.
QUESTÃO 45
Comentários: No que diz respeito a cobertura de tratamento prescrito por médico, o STJ 
consolidou entendimento de que a operadora de plano de saúde não pode negar 
cobertura sob argumento de que o medicamento está fora das indicações descritas na 
ANS. 
Segundo o STJ, a única a autoridade responsável por decidir sobre a adequação entre a 
enfermidade do paciente e as indicações da bula é o médico, e não a operadora do plano 
de saúde.
(Letra A - incorreta), pois segundo entendimento do STJ, o caráter experimental previsto na 
Lei dos Planos de Saúde diz respeito ao tratamento clínico ou cirúrgico incompatível com 
as normas de controle sanitário ou, ainda, àquele não reconhecido como eficaz pela 
comunidade científica.
(Letra B - incorreta), pois o off label é o tipo de tratamento em que o fármaco não tem 
indicação para o caso para o qual o médico o prescreve, assumindo o profissional o risco 
por eventuais danos causados ao paciente. Além disso, a única a autoridade responsável 
por decidir sobre a adequação entre a enfermidade do paciente e as indicações da bula é 
o médico, e não a operadora do plano de saúde.
(Letra C - gabarito), conforme explicado, o entendimento do STJ diz respeito à 
regularidade sanitária de medicamentos conforme os procedimentos afetos à ANVISA. 
Ademais, deve ser autorizado o uso dos medicamentos que estejam devidamente 
registrados na ANVISA.
(Letra D - incorreta), pois segundo o STJ, a situação vivenciada pelos pacientes no caso de 
negativa evidencia condição de dor e abalo psicológico, capaz de gerar prejuízos à sua 
saúde, configurando dano moral passível de compensação. 
QUESTÃO 46
Comentários: Requisitos devidamente previstos no art. 8º, caput, da Lei nº 9.279/96.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - gabarito)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 47
Comentários: Disposição decorrente da norma contida no Art. 1.194 do Código Civil.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 48
Comentários: Gabarito: B – Tal obrigação decorre da norma contida no art. 969, parágrafo 
único, do Código Civil.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - gabarito)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 49
Comentários: Na forma prevista no art. 1.063, § 1º, do Código Civil, “tratando-se de sócio 
nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se opera pela aprovação de 
titulares de quotas correspondentes a mais da metade do capital social, salvo disposição 
contratual diversa”.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 50
Comentários: Nos termos do art. 167 – G, inciso III, os créditos que não tiverem 
correspondência com a classificação prevista nesta Lei serão classificados como 
quirografários, independentemente da classificação atribuída pela lei do país em que 
foram constituídos.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - gabarito)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 51
Comentários: A execução provisória ou cumprimento provisório de sentença trata da 
possibilidade de fazer cumprir a sentença não transitada em julgado, ou seja, ainda sujeita 
a apreciação de recurso, de forma imediata. esse procedimento é regulado nos artigos 
520 e seguintes do CPC de 2015. o exequente. 
(Letra A - gabarito), o exequente pode cumular vários títulos executivos extrajudiciais 
listados no art. 784, mesmo que de espécies diferentes, desde que seja as mesmas 
partes, o juízo competente e a mesma forma de procedimento. É a regra contida no art. 
780 do CPC. 
(Letra B - incorreta), o ART. 520, IV condiciona o levantamento da quantia à prestação de 
caução. Todavia, o art. 521 elenca hipóteses em que a caução será dispensada para fins de 
levantamento da quantia depositada na execução provisória, dentre elas consta a dívida 
de natureza alimentar. A assertiva está errada porque não contempla uma das exceções 
à regra geral. 
(Letra C - incorreta), a execução provisória é medida facultativa e depende de iniciativa do 
credor, jamais sendo iniciada de ofício. Aliás, mesmo no cumprimento definitivo, se o objeto 
da obrigação for pecúnia, o juiz jamais iniciará cumprimento de sentença de ofício. A 
responsabilidade objetiva pela anulação ou reforma do título executivo provisório será 
sempre do Exequente.
(Letra D - incorreta), o Art. 520, §3º indica o oposto. O depósito voluntário não é ato 
incompatível com o direito ao recurso. O depósito voluntário objetiva livrar o devedor da 
incidência da multa prevista no art. 523,§1º.
QUESTÃO 52
Comentários: O CPC estabelece um rol de bens impenhoráveis a fim de assegurar um 
mínimo existencial para o executado. Contudo, dívidas de natureza alimentar não 
encontram qualquer obstáculo executivo. Qualquer que seja o salário ou os ganhos do 
devedor poderá ser penhorado para pagamento de pensão alimentícia (art. 833, IV c/c §2º, 
CPC). Mais especificamente, a lei do bem de família (8.009/90) elenca bens que não se 
sujeitam à regra de impenhorabilidade do único imóvel, dentre as quais figura a execução 
de dívida de pensão alimentícia. 
(Letra A - incorreta), de fato o CPC elenca um rol de bens impenhoráveis a fim de assegurar 
o mínimo existencial do devedor.8.009/90 (lei do bem de família). 
(Letra B - incorreta), a lógica é justamente inversa. O juiz só lançará mão das medidas 
executivas atípicas quando não identificar bens de suportar a execução. NO caso, a dívida 
alimentar autoriza a penhora do único imóvel do devedor, satisfazendo plenamente a 
obrigação. 
(Letra C - incorreta), o CPC em nenhuma parte condiciona a penhora do bem de família a 
qualquer percentual do crédito objeto da execução. Ademais, o princípio do menor 
sacrifício do devedor é norma de conteúdo semanticamente aberto, incapaz de veicular 
uma regra objetiva. 
(Letra D - gabarito), a decisão do juiz está em consonância com o art. 3º, inciso III da lei nº 
8.009/90.
QUESTÃO 53
Comentários: A) Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos 
pedidos formulados ou parcela deles:
[...]
§ 5º A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento.
B) Art. 1.033. Se o Supremo Tribunal Federal considerar como reflexa a ofensa à Constituição 
afirmada no recurso extraordinário, por pressupor a revisão da interpretação de lei federal 
ou de tratado, remetê-lo-á ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento como recurso 
especial.
C) Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
§ 3º Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir 
desde logo o mérito quando:
I - reformar sentença fundada no art. 485;
D) Art. 1.025. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante 
suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam 
inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, 
contradição ou obscuridade.
(Letra A - gabarito)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 54
Em primeiro lugar: tutelas de urgência (cautelar e antecipada) podem apenas ser 
concedidas diante de perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (urgência) + 
probabilidade do direito (fumus boni iuris). A urgência é SEMPRE imperiosa para a 
concessão de uma tutela de urgência.
Lembrem-se de que o CPC previu procedimento antecedente para a concessão de tutelas 
provisórias apenas no que concerne às duas tutelas de urgência – não fez o mesmo em 
relação à tutela da evidência, que pode apenas ser requerida incidentalmente. No mais, é 
necessário conhecer o art. 311:
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de 
perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da 
parte;
[...]
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
(LetraA - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 55
Negócios jurídicos processuais são admitidos pelo Código de forma expressa, seja pela 
cláusula geral de negociação processual prevista no art. 190, seja por disposições esparsas 
e típicas – como nos arts. 63, 313, 373 e 191. Não obstante, a possibilidade de negociar 
juridicamente o processo não está adstrita unicamente às previsões típicas (letra A 
errada), podendo as partes negociar livremente acerca de seus ônus, poderes, faculdades, 
independentemente de homologação judicial, estando o juiz presente apenas para 
controlar a validade do negócio jurídico ou para negar-lhe eficácia no caso de inserção de 
cláusula abusiva em contrato de adesão ou por estar uma das partes em manifesta 
vulnerabilidade.
Diz o art. 63 que é lícito às partes estabelecer cláusula de eleição de foro, dispondo sobre a 
competência relativa (em relação ao território e ao valor da causa) de eventual demanda 
futura referente a negócio jurídico expresso, específico e escrito. Não obstante, o juiz possui 
até a citação do réu para, de ofício, reputar a cláusula de eleição de foro abusiva, 
enquanto o réu possui até a contestação, e não até a sentença, para tanto – sob pena de 
preclusão.
Preconiza ademais o CPC que as partes podem negociar a suspensão do processo. Neste 
caso específico, a suspensão pode ser de no máximo 6 (seis) meses.
Tanto os negócios típicos quanto os atípicos listados no enunciado são possíveis, mas 
quando um negócio jurídico invade a esfera do magistrado, a ponto de interferir em sua 
vida, este deverá ter sua participação como verdadeiro sujeito do acordo. No caso da 
calendarização processual, não podem as partes, sem a participação do juiz, decidir 
quando ele irá fazer audiência, prolatar decisão, realizar inspeção judicial. Caso pudessem, 
seriam verdadeiros chefes do juiz, firmando um acordo para que um terceiro estranho à 
negociação o cumprisse. Portanto, no que diz respeito à calendarização processual, o 
negócio não pode ser válido nem eficaz sem a participação do magistrado (art. 191).
(Letra A - incorreta)
(Letra B - gabarito)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 56
A questão trata da apelação, dos recursos adesivos e da execução provisória.
Apelação é o chamado recurso por excelência. É ela o meio de impugnação, para os casos 
previstos no CPC, contra sentenças. Não se enganem, já que em alguns procedimentos 
especiais cabem Embargos Infringentes (LEF) ou Recurso Inominado (Juizados Especiais) 
contra sentenças. No próprio CPC há uma única exceção, que é de Recurso Ordinário 
contra sentenças em processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou 
organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.
Fora essas raras exceções, da sentença cabe apelação. Não obstante, diz o art. 1.015 do 
CPC que, das decisões interlocutórias não contidas naquele rol, não caberá agravo de 
instrumento imediatamente, mas sim (APÓS A SENTENÇA) a impugnação de tais questões 
em sede de preliminar de apelação OU de contrarrazões de apelação. Logo, das decisões 
interlocutórias que não contenham matérias urgentes e que não sejam previstas no art. 
1.015, não caberá agravo de instrumento, mas apelação ou contrarrazões de apelação 
(Letra C - incorreta).
Normalmente, os recursos não possuem efeito suspensivo, ou seja, não têm o condão de 
impedir a execução provisória das decisões mesmo antes do trânsito em julgado (Letra B 
- incorreta). No entanto, nos casos da apelação e de recursos que impugnam decisões no 
Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas, há efeito suspensivo automático, 
decorrente da lei. Não obstante, o art. 1.012 [leiam!] do CPC traz consigo exceções ao efeito 
suspensivo da apelação, dentre as quais a existência de efeito meramente devolutivo em 
apelação contra decisão que condena ao pagamento de alimentos. Logo, muito embora a 
regra da apelação seja ter efeito suspensivo e impossibilitar a execução provisória, no caso 
da questão, por existir condenação ao pagamento de alimentos, o recurso terá efeito 
meramente devolutivo – o que permite a execução provisória do título (Letra A - incorreta).
Por fim, é necessário saber que, nos casos da apelação, do Recurso Extraordinário e do 
Recurso Ordinário, o recorrido pode a eles “acoplar” um recurso adesivo, subordinado ao 
principal, no prazo das contrarrazões. Por ser subordinado e dependente, o recurso 
adesivo segue a sorte do principal, não sendo conhecido caso haja desistência do 
recurso principal ou caso este seja inadmitido (Letra D - gabarito).
QUESTÃO 57
A questão trata do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas – IRDR, procedimento 
afeito à uniformização da jurisprudência e à criação dos precedentes em nosso sistema 
processual. Pode ser suscitado de ofício pelo juiz (Letra A - incorreta), pelas partes, pelo MP 
ou pela Defensoria Pública, quando a matéria unicamente de direito discuta, seja de direito 
processual ou material (Letra C - incorreta), tiver repetição em diversos processos e 
houver, por conseguinte, risco de ofensa à segurança jurídica ou à isonomia (não confundir 
com os requisitos da assunção de competência, do art. 947, de questões que envolvem 
relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos 
processos).
Os recursos cabíveis contra a decisão que julga o IRDR, com intuito de anulá-la ou 
reformá-la, são o Recurso Extraordinário e o Recurso Especial. E os únicos recursos dotados 
de efeito suspensivo automático no CPC são a apelação (como regra) e o REsp ou RE 
interposto contra o acórdão que julga o IRDR (Letra D - incorreta). O restante dos recursos 
é recebido apenas com efeito devolutivo – mas podem ter efeito suspensivo conferido pelo 
relator.
Por fim, precisavam saber que o amicus curiae tem legitimidade recursal limitada à 
interposição de Embargos de Declaração, sempre que tiver interesse, e à interposição de 
recursos especificamente contra a decisão que julga o IRDR (Letra B - gabarito). 
OBS: recomendo a todos que leiam os arts. que contêm as matérias importantes à 
resolução da questão, tais como os do IRDR (976 e ss.), do amicus curiae (138) e, como 
bônus, a assunção de competência (947). Não deixem de lê-los!
QUESTÃO 58
Comentários: Se você errou essa questão, sugiro que revise imediatamente o assunto. Erro 
de tipo e erro de proibição são institutos sempre bastante confundidos e sempre cobrados 
em prova. A resposta se encontra no art. 20, parágrafo §1º, no que se refere as 
descriminantes putativas. Quando o erro for sobre a existência ou os limites da causa de 
excludente de ilicitude, trata-se de erro de proibição INDIRETO, tendo por consequência a 
isenção da pena (ou seja a exclusão da culpabilidade). Se o erro for sobre os pressupostos 
fáticos, trata-se do erro de tipo permissivo. Perceba que Samara acredita que está 
amparada por uma causa de justificação, é justamente o que prevê o art. 20, parágrafo 1º, 
CP.
(Letra A - incorreta), erro de proibição direto: o agente erra com relação ao conteúdo da 
norma. Art. 21, CP.
(Letra B - incorreta), não trata-se de erro de tipo.
(Letra C - incorreta), se escusável/inevitável, temos a exclusão da culpabilidade. Se 
inescusável/evitável, diminui-se a pena de 1/6 a 1/3.
(Letra D - gabarito), erro de proibição indireto: o agente acredita estar protegido por uma 
causa excludente de ilicitude ou erra quanto aos seus limites.
QUESTÃO 59
Comentários: Apenas o crime de dano (art. 163, CP) não se direciona ao art. 155, §2º, CP.
Conduta de Mário (art. 171, §1º, CP)
Conduta de José (art. 180, §5º, CP)
Conduta de Juarez (art. 170, CP)
(Letra A - incorreta), 
(Letra B - incorreta)
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 60
Comentários: A lei penal tem eficácia retroativa apenas quando for benéfica ao agente, na 
forma do art. 2º, § único do CP. Dentre as alternativas apresentadas, apenas a letra A traz 
uma situação em que a lei novafoi mais benéfica ao agente, pois descriminalizou a 
conduta.
(Letra A - gabarito)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 61
Comentários: não aplicamos o princípio da ubiquidade em algumas situações: 
a) crimes conexos; 
b) crimes plurilocais; 
c) crimes de menor potencial ofensivo; 
d) crimes falimentares; 
e) atos infracionais. 
Obs: aos crimes dolosos contra a vida, como forma de privilegiar o princípio da busca da 
verdade real, também não se aplica o princípio da ubiquidade.
(Letra A - incorreta), trata-se da lei temporária.
(Letra B - gabarito)
(Letra C - incorreta), trata-se da analogia. Na interpretação analógica: a lei contém em seu 
bojo uma fórmula casuística seguida de uma fórmula genérica. Ex.: Matar alguém em 
razão de recompensa é um motivo torpe especificado pela lei (fórmula casuística). Na 
parte final da redação do art. 121, §2º, I, consta que também qualifica o homicídio se for 
cometido “por outro motivo torpe” (fórmula genérica).
(Letra D - incorreta), será onde for praticado o último ato de execução.
QUESTÃO 62
Comentário: O agente, aqui, evidentemente praticou o crime de peculato, art. 312 do CP, na 
modalidade de peculato-desvio, pois desviou o bem público em proveito alheio. 
Especificamente em relação aos crimes contra a administração da Justiça, o agente 
praticou o crime de comunicação falsa de crime ou contravenção, previsto no art. 340 do 
CP: Comunicação falsa de crime ou de contravenção.
Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de 
contravenção que sabe não se ter verificado: 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
O agente, aqui, apenas comunica a ocorrência de um crime que não ocorreu, sem, 
contudo, imputar o fato.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - gabarito)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 63
Comentários: Neste caso, Lúcio praticou o crime de falsificação de documento público, 
previsto no art. 297 do CP, pois criou um documento público inexistente. Note-se que o 
médico em questão nunca elaborou aquele documento, com aquelas informações, de 
forma que temos falsidade material. Haveria falsidade ideológica se o documento fosse 
verdadeiro, tivesse sido preenchido e assinado pelo médico (ou alguém a seu mando), 
mas com informações inverídicas. Neste caso, o documento representaria a 
externalização de vontade do médico (ainda que com informações inverídicas). Não é o 
caso.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - gabarito)
QUESTÃO 64
Gabarito: B
O caso apresenta uma situação em que houve denúncia anônima. Nesses casos, a 
autoridade policial deverá realizar diligências preliminares para poder confirmar se os 
fatos relatados na denúncia anônima apresentam um mínimo de fundamento. Somente 
após essas diligências prévias é que poderá ser instaurado o inquérito policial. Esse é o 
entendimento do Supremo Tribunal Federal e o que prevalece atualmente. 
QUESTÃO 65 
Gabarito: C
Errada. Apesar de, em regra, o delegado de polícia ter discricionariedade para conduzir os 
inquéritos por ele presididos, há algumas exceções. Nos termos do artigo 158 do CPP, o 
exame de corpo de delito será indispensável quando a infração deixar vestígios, não 
podendo supri-lo a confissão do acusado. 
Errada. A confissão, por si só, não é suficiente para condenação, devendo estar associada 
a outros elementos de prova, nos termos do artigo 197 do CPP. Além disso, no caso da 
questão, não haveria prova suficiente para condenação, uma vez que nos crimes que 
deixam vestígio, é imprescindível a realização do exame de corpo de delito, nos termos do 
artigo 158 do CPP. 
Essa é a alternativa correta. Considerando que existiria uma prova material do crime 
baseada no exame de corpo de delito, seria possível a condenação, uma vez que haveria 
confissão associada à prova material do crime. 
Errada. De acordo com o artigo 155 do CPP, temos que o juiz não pode fundamentar sua 
decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, mas há 
exceção para os casos em que tais elementos forem provas cautelares, não repetíveis e 
antecipadas. 
QUESTÃO 66
Gabarito: C 
Essa questão exige uma análise detalhada de cada alternativa. Vejamos: 
Errada. Baseado no princípio da não auto-incriminação, quando a procuração de prova 
exigir uma participação ativa do investigado/réu, o acusado tem direito de não colaborar 
com essa produção. É o caso de coletas de salivas, entrega de material genético, etc. 
Assim, dependeria da concordância do agente no caso de necessidade de 
comportamento ativo do mesmo, estando errada a alternativa. 
Errada. A recusa poderá ser tanto na fase do inquérito quanto ação judicial. Dessa forma, a 
alternativa está errada ao afirmar que a recusa só poderia ser durante a fase de inquérito.
É a alternativa correta, uma vez que não sendo necessário qualquer comportamento ativo 
do investigado, o exame poderá ser realizado baseado em material descartado por ele, 
independente de sua concordância.
Errada. Conforme explicado na alternativa A, o princípio da não auto-incriminação permite 
que o investigado recuse a realização desse tipo de exame quando o mesmo exigir um 
comportamento ativo. 
QUESTÃO 67
Gabarito: D 
Errada. Não é possível prisão preventiva decretada de ofício pelo magistrado em nenhuma 
fase da persecução penal. Seja no inquérito ou ação penal, é necessário requerimento do 
Ministério Público, do querelante, do assistente, ou representação da autoridade judicial, 
nos termos do artigo 311 do CPP.
Errada. O artigo 312 do CPP determina que a prisão preventiva será cabível, dentre outros 
requisitos, quando houver indício suficiente de perigo gerado pelo estado de liberdade do 
imputado. 
Errada. A alternativa erra ao falar que essa indicação é prescindível (dispensável). De 
acordo com o parágrafo segundo do artigo 312 do Código de Processo Penal, “a decisão 
que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo 
e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da 
medida adotada”. Ou seja, é imprescindível! 
Essa é a alternativa correta. É exatamente o que afirma o parágrafo único do artigo 316 do 
CPP: “decretada a prisão preventiva, o órgão emissor da decisão deverá revisar a 
necessidade de sua manutenção a cada 90(noventa) dias, mediante decisão 
fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal. 
QUESTÃO 68
Gabarito: C 
Errada. O requisito do ANPP que considera a pena do tipo penal tem como critério a pena 
mínima e não a máxima Segundo artigo 28-A do CPP, será cabível nos casos de infração 
com pena mínima inferior a 4(quatro) anos, desde que cumpridos os demais requisitos. 
Errada. O acordo somente poderá ser proposto pelo Ministério Público e não pelo delegado. 
Contudo dependerá sim de homologação judicial, nos temos do parágrafo sexto do artigo 
28-A do CPP. 
Essa é a alternativa correta. Um dos requisitos para o ANPP é que a infração penal tenha 
sido praticada sem violência ou grave ameaça. No caso da questão, houve crime de lesão 
corporal de natureza gravíssima, sendo, portanto, descabido o acordo. 
Errada. Não é possível proposição de acordo de não persecução penal pelo delegado, mas 
somente pelo Ministério Público. 
QUESTÃO 69
Gabarito: C 
Errada. A busca e apreensão deverá ser realizada no exato endereço indicado no 
mandado, não podendo a autoridade policial, sem prévia autorização judicial, dirigir-se a 
outro local e realizar busca e apreensão o novo endereço não constava no mandado. 
Diante da ausência dos moradores, deverá ser intimado a assistir à diligência qualquer 
vizinho, se houver e estiver presente, nos termos do artigo 245, §4º do CPP, não sendo 
necessária a presença de duas testemunhas como indicado na alternativa. 
Essa é a alternativa correta. Considerando que não existia qualquer mandado de busca e 
apreensão para esse novo endereço, a busca nele realizada será considerada nula. 
Errada. Conformeexplicado nas alternativas anteriores, a busca e apreensão deve ser 
precedida por mandado judicial.
QUESTÃO 70
Comentários: O aviso prévio é proporcional ao tempo de serviço sendo no mínimo de 30 e 
no máximo de 90 dias
Calcula-se: 30 + 3 x número de anos trabalhados, sendo o máximo de 90 dias 
independente do número de anos trabalhados, se calculados o aviso prévio for superior a 
90 dias.
Maria – trabalhou por sete meses, assim, seu aviso prévio será de 30 dias, pois tem menos 
de um ano na empresa. Av. Prévio = 30 + 3 x 0 = 30 dias
Mariana – trabalhou por 30 anos. Porém, de acordo com a Lei n. 12.506, de 13 de outubro de 
2011, o máximo de aviso prévio é de 90 dias.
Mariana – trabalhou 30 anos, ao se colocar na fórmula chegaria a 120 dias [Av. Prévio = 30 
+ 3 x 30 = 120 dias.], mas a Lei limita a 90 dias.
(Letra A - gabarito)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 71
Comentários: A disposição do art. 508 que previa: Considera-se justa causa, para efeito de 
rescisão de contrato de trabalho do empregado bancário, a falta contumaz de 
pagamento de dívidas legalmente exigíveis, foi revogada pela Lei 12.347 de 2010, deixando 
de ser hipótese de justa causa os débitos dos bancários.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 72
Comentários: A questão faz referência ao trabalho temporário. O trabalho temporário é 
disciplinado pela Lei nº. 6.019, de 03.01.1974, e corresponde a uma relação composta por 
três pessoas (relação triangular), que gera, entre elas, vínculos jurídicos distintos e 
independentes, inconfundíveis entre si.
A empresa de trabalho temporário é contratada pela tomadora de serviços para colocar 
trabalhadores à disposição desta, sempre que houver demanda complementar de 
serviços ou quando seja necessária a substituição transitória de pessoal permanente.
Nessas hipóteses, a contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações 
trabalhistas referentes ao período em que ocorrer o trabalho temporário, inclusive pelo 
recolhimento das contribuições previdenciárias e observará o disposto no art. 31 da Lei nº. 
8.212/1991 (Lei nº. 6.019/170, art. 10, § 7º).
Todavia, o art. 16 da Lei nº. 6.019/74 estabelece que, no caso de falência da empresa de 
trabalho temporário, a empresa tomadora ou cliente será solidariamente responsável 
pelos referidos direitos, relativamente ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas 
ordens.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - gabarito)
QUESTÃO 73
Comentários: Lei 7.783 de 1989
Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o 
contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas 
pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 74
Comentários: A licença-maternidade é de 120 dias (28 dias antes do parto e 92 dias depois 
do parto). A mãe adotante também possui o direito de licença, que são contados da 
guarda judicial. 
Todavia, a lei 11.770/08 para às empresas que aderirem a mesma, acresce mais 60 dias de 
licença-maternidade prevalecendo um total de 180 dias. 
E o mesmo se aplica às hipóteses de adoção ou guarda judicial para fins de adoção.
Portanto, na questão, tendo o Curso aderido a Lei da Empresa Cidadã, a licença 
maternidade passa a somar mais 60 dias, totalizando 180 dias.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 75
Comentários: Atualmente a CTPS pode ser expedida por meio físico ou digital. 
E a CTPS servirá de prova na Justiça do Trabalho, porém as anotações são relativas e não 
absolutas. 
Atualmente, não se tem mais quaisquer desculpas para não se assinar de imediato a CTPS, 
pelo fato de que a mesma pode ser expedida em meio digital.
Assim, a assertiva correta é a letra D, de acordo com o Art. 16 da CLT: “A CTPS terá como 
identificação única do empregado o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas 
(CPF)”.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - gabarito) 
QUESTÃO 76
Comentários: De acordo com o Dec. Lei 779 de 1969 os prazos são contados para a Adm. 
Pública Direta em quadruplo para contestar e em dobro para recorrer.
E, de acordo com a OJ 310 da SDI I do TST, o litisconsorte com diferentes procuradores tem 
o prazo contado de forma simples. 
(Letra A - incorreta)
(Letra B - gabarito)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 77
Comentários: De acordo com o art. 11 – A da CLT.
Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 1o A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de 
cumprir determinação judicial no curso da execução. 
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 78
Comentários: Na fase de execução de acordo com o artigo 897 da CLT, o recurso cabível é 
o agravo de petição.
Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: 
a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções; 
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - gabarito) 
 
QUESTÃO 79
Comentários: Na homologação de acordo extrajudicial, de acordo com o art. 855-B, da CLT, 
as partes não poderão ser representadas por advogado comum. E, no enunciado da 
questão, as partes estão assistidas por um único advogado. 
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta)
QUESTÃO 80
Comentários: De fato, a regra na Justiça do Trabalho é que as decisões interlocutórias são 
irrecorríveis de imediato. Porém, excepcionam-se as hipóteses nos termos da Súmula 214 
do C TST:
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE . Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 
893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas 
hipóteses de decisão: 
(A) De Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do 
Tribunal Superior do Trabalho;
(B) Suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; 
(C) Que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para 
Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o 
disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
(Letra A - gabarito)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - incorreta)
Positivi
Realce
Positivi
Realce
Simulado XXXIII Exame de Ordem Unificado
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(Letra B - gabarito), conforme art. 9º, §4º do estatuto da OAB.
(Letra C - incorreta), constitui infração disciplinar conforme art. 34, I e II do estatuto.
(Letra D - incorreta), é possível uma sociedade unipessoal. Art. 15 do estatuto.
QUESTÃO 6
(Letra A - incorreta), nem toda e qualquer violação constitui crime.
Art. 7º-B Constitui crime violar direito ou prerrogativa de advogado previstos nos incisos II, 
III, IV e V do caput do art. 7º desta Lei.
§ 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto 
de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no 
caderno investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de 
autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar 
o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso 
aos autos ao juiz competente. 
Lei de abuso de autoridade:
Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu 
advogado: (Promulgação partes vetadas)
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o 
investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, 
por prazorazoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele 
comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de 
audiência realizada por videoconferência.
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de investigação 
preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro procedimento 
investigatório de infração penal, civil ou administrativa, assim como impedir a obtenção de 
cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a diligências em curso, ou que indiquem a 
realização de diligências futuras, cujo sigilo seja imprescindível: (Promulgação partes 
vetadas)
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
(Letra B - incorreta), apenas se o próprio advogado estiver sendo investigado, conforme, 
§6º do art. 7º do estatuto.
(Letra C - gabarito), Art. 7º, XIX do estatuto.
(Letra D - Incorreta), Art. 7º, III do estatuto.
QUESTÃO 7
(Letra A - incorreta), a advocacia pro bono é vedada a instituições com fim 
político-partidário. Art. 30, §3º do código de ética.
(Letra B - gabarito), Art. 32 do código de ética.
(Letra C - incorreta), permitido em causa própria. Art. 33 do código de ética.
(Letra D - incorreta), é possível, no caso, advocacia pro bono, seguindo as regras do art. 30 
QUESTÃO 1
(Letra A - incorreta), estagiários não votam – Art. 63 do estatuto.
(Letra B - incorreta), o mandato é de 3 anos – Art. 65 do estatuto.
(Letra C - gabarito), Art. 66, II do estatuto.
(Letra D - incorreta), há mais de 3 (três) anos, nas eleições para os cargos de Conselheiro 
Seccional e das Subseções, quando houver, e há mais de 5 (cinco) anos, nas eleições para 
os demais cargos.
QUESTÃO 2
(Letra A - incorreta), praticou conduta antiética por violar dever de urbanidade.
(Letra B - incorreta), advogado tem imunidade quanto ao crime de injúria. Art. 7º, §2º do 
estatuto.
(Letra C - gabarito)
(Letra D - incorreta), imunidade profissional do advogado não abrange os crimes de 
calúnia e desacato.
QUESTÃO 3
(Letra A - incorreta), qualquer pessoa pode pedir o desagravo conforme art. 18 do 
Regulamento Geral.
(Letra B - incorreta), houve ofensa durante o pleno exercício da profissão, cabível, portanto, 
desagravo. Art. 7º, XVII do estatuto.
(Letra C - gabarito), Art. 18, §9º do Regulamento Geral.
(Letra D - incorreta), as ofensas extrapolaram evidentemente meras discussões relativas à 
causa.
QUESTÃO 4
(Letra A - incorreta), não é necessária a anuência, mas sim, prévio conhecimento. Art. 14 do 
código de ética.
(Letra B - gabarito), Art. 72, §2º do estatuto.
(Letra C - incorreta), compete ao conselho do local da infração, em regra. Art. 70 do 
estatuto.
(Letra D - incorreta), a pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve em 
cinco anos, contados da data da constatação oficial do fato e não de sua ocorrência. Art. 
43 do estatuto.
QUESTÃO 5
(Letra A - incorreta), apenas advogados regularmente inscritos na OAB poderão integrar a 
sociedade de advocacia em qualquer qualidade. Art. 16 do estatuto da OAB.
do código de ética.
QUESTÃO 8
(Letra A - incorreta), a disposição sobre serviços auxiliares é permitida. Art. 48, §3º do 
código de ética.
(Letra B - gabarito), Art. 49 do código de ética.
(Letra C - Incorreta), a condição econômica é um dos critérios a serem avaliados pelo 
advogado na fixação dos honorários, conforme art. 49, IV do código de ética.
(Letra D - incorreta), contraria o art. 50 do código de ética.
QUESTÃO 9
Comentários: Como aponta Octávio Luiz Motta Ferraz, o ideal abstrato da igualdade, na 
teoria de Dworkin, não implica necessariamente tratamento idêntico em todas as 
situações, mas sim o direito de ser tratado como um igual, ou seja, com o mesmo respeito 
e consideração que todos os demais. Contudo, se a igualdade distributiva estrita não é 
uma interpretação plausível do ideal abstrato da igualdade de consideração 
(Letra A - incorreta), tampouco o é o argumento neoliberal de que o mercado é 
mecanismo justo para a distribuição de riquezas 
(Letra B - incorreta), o que exatamente a igualdade de consideração e respeito requer no 
campo econômico é controverso, mas quando a distribuição das riquezas de uma nação 
é muito desigual, a igualdade de consideração é suspeita. 
(Letra C - gabarito). 
(Letra D - incorreta), pois aborda um conceito de Kant (“imperativo categórico”) que não é 
usado na obra citada de Dworkin. 
QUESTÃO 10
Comentários: Segundo Bentham, os cálculos utilitaristas não são meramente formais, têm 
aplicação prática.
(Letra A - incorreta), mas devem sempre ser mantidos em mente (esta conclusão é 
repetida por Stuart Mill - fica a dica!). 
(Letra B - gabarito). 
(Letra C - incorreta), e não são fundamentalmente falhos 
(Letra D - incorreta), contudo, esses cálculos não precisam ser executados antes de cada 
ação.
QUESTÃO 11
Comentários: De acordo com a CF:
(Letra A - incorreta), Art. 21. Compete à União: XVI - exercer a classificação, para efeito 
indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;
(Letra B - gabarito), Art. 30. Compete aos Municípios: VIII - promover, no que couber, 
adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do 
parcelamento e da ocupação do solo urbano;
(Letra C - incorreta), Art. 21. Compete à União: XI - explorar, diretamente ou mediante 
autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, 
que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros 
aspectos institucionais; 
(Letra D - incorreta), Art. 21. Compete à União: XXIV - organizar, manter e executar a 
inspeção do trabalho;
QUESTÃO 12
Comentários: Conforme a CRFB/88: Os nascidos no Brasil, filhos de pais estrangeiros, 
adquirem a nacionalidade brasileira originária. A única situação de afastamento da 
aquisição da atribuição da nacionalidade pelo critério da territorialidade ocorrerá quando 
os pais estrangeiros estiverem a serviço do seu país de origem. No caso, os pais de Júnior 
estão a serviço de um país diferente daquele em que são nacionais, motivo pelo qual ele 
adquirirá a nacionalidade brasileira originária. Ainda que seja filho de pai e mãe 
estrangeiros (não importa a nacionalidade) desde que os pais não estejam a serviço 
oficial do seu país de origem (assim reconhecido pelo país que lhe encaminhou ao Brasil) 
será este brasileiro nato.
(Letra A - incorreta)
(Letra B - incorreta)
(Letra C - incorreta)
(Letra D - gabarito)
QUESTÃO 13
Comentários: Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente 
da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na 
Câmara dos Deputados. 
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao 
Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
Logo, podemos perceber que a discussão e votação do projeto de lei de iniciativa do 
Presidente da República deveria ter sido iniciada na Câmara dos Deputados. Além disso, 
após a votação em ambas as Casas, o projeto deveria ser enviado para o Presidente da 
República para sanção ou veto.
(Letra A - incorreta), pois o Presidente da República tem legitimidade para apresentar 
projetos de lei.
(Letra B - incorreta), pois está incompleta. Do modo como está escrita, a Mesa do 
Congresso Nacional ainda seria a responsável pela promulgação mesmo com o projeto 
tendo se iniciado na Câmara dos Deputados. Como vimos, não cabe à Mesa promulgar.
(Letra C - incorreta), o Presidente da República tem legitimidade para apresentar projetos 
de lei.
(Letra D - gabarito)
QUESTÃO 14
Comentários: Conforme a CF: Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para 
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando 
o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de 
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
(Letra A - gabarito)
(Letra B - incorreta), seria na ausência de norma regulamentadora.

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