Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
3 ENSINO MÉDIO PROFESSOR MATEMÁTICA GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA 8_CAPA2_SER_MP_MAT_Geometria.indd 1 12/18/14 2:29 PM 1 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos 1 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA 1 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos CONCEITOS TRIGONOMÉTRICOS BÁSICOS 1 Conceitos trigonométricos básicos . . . . . . . . . . . . . . 4 Arcos e ângulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Unidades para medir arcos de circunferência (ou ângulos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Circunferência unitária ou circunferência trigonométrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Arcos côngruos (ou congruentes) . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Determinação de quadrantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 A ideia de seno, cosseno e tangente de um número real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Valores notáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Redução ao 1o quadrante da 1a volta positiva . . . . . . . 16 Trabalhando com arcos côngruos . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 MATEMÁTICA GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA Luiz Roberto Dante 2118816 (PR) 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 1 12/19/14 10:21 AM Um indício histórico do conhecimento do conceito de ângulo é a construção do monumento megalítico Stonehenge, entre 2500 e 2000 a.C., na Inglaterra. É o mais conhecido dos círculos de pedras britânicos e parece ter sido projeta- do para a observação de fenômenos astronômicos, como os solstícios de verão e de inverno e os eclipses. MÓDULO Conceitos trigonométricos básicos 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 2 12/19/14 10:21 AM J A S O N H A W K E S /S T O N E S U B /G E T T Y I M A G E S REFLETINDO SOBRE A IMAGEM Em quais unidades podemos medir arcos e ângulos? É possível estabelecer relações trigo- nométricas para qualquer ângulo ou só para ângulos agudos? www.ser.com.br 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 3 12/19/14 10:21 AM 4 Conceitos trigonométricos básicos CAPÍTULO Objetivos: c Explorar e aplicar a circunferência trigonométrica, identificando ângulo, arcos e propriedades relacionadas. c Identificar seno, cosseno e tangente na circunferência trigonométrica. 1 Conceitos trigonométricos básicos Veja, no Guia do Professor, o quadro de competências e habilidades desenvolvidas neste módulo. Os ângulos aparecem nos registros da Grécia antiga associados ao estudo dos elementos de um círculo, relacionados com arcos e cordas. Hipsicles (século III a.C.) foi um dos primeiros astrônomos gregos a dividir o círculo em 360 partes iguais, mas não há evidência científica para a escolha desse número. A hipótese mais provável é a de ter havido influência do sistema de numeração de base sexagesimal (base 60), utilizado na Babilônia. A Trigonometria, como seu nome sugere, é o estudo das medidas envolvidas no triângulo. Seu propósito inicial é, portanto, a resolução de triângulos. Você já conhece as relações entre os ângulos e os lados de um triângulo retângulo, as razões trigonométricas. Agora, vamos iniciar um estudo mais abrangente de seno, cosseno e tangente, uma necessidade mais recente da Matemática. Nesse novo contexto, o triângulo retângulo é insuficiente para as definições necessárias e precisamos esta- belecer um novo “ambiente” para a Trigonometria: a circunferência unitária ou o círculo unitário (também chamado circunferência trigonométrica), estendendo, assim, os conceitos das razões trigonométricas para ângulos maiores do que 180°. ARCOS E ÂNGULOS Vamos recordar alguns conceitos já conhecidos da Geometria plana: Arco geométrico: é uma das partes da circunferência delimitada por dois pontos, incluindo-os. Se os dois pontos coincidirem, teremos arco nulo ou arco de uma volta. O A B O A ; B ← Arco )AB Arco e ângulo central: todo arco de circunferência tem um ângulo central que o subtende. O D C Arco: )CD Ângulo central: C BOD O B A Arco: )AB Ângulo central: ABOB Comprimento da circunferência de raio r: C 5 2pr. Comprimento e medida de arco: a medida de um arco é a medida do ângulo central que o subtende, independentemente do raio da circunferência que contém o arco. Usam-se ge- ralmente unidades como o grau e o radiano para medir arcos. O comprimento do arco é a medida linear do arco, sendo usadas unidades como “metro”, “centimetro”, etc. Relação entre o comprimento , e a medida a (em graus) do arco: 360 2 r, pois r 360 5 a ? p 5 a , , Considere cinco circunferências concêntricas de raios diferentes e um mesmo ângulo central sub- tendendo arcos em todas elas. Os cinco arcos terão a mesma medida? E terão o mesmo com- primento? PARA REFLETIR 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 4 12/19/14 10:21 AM 5 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos UNIDADES PARA MEDIR ARCOS DE CIRCUNFERÊNCIA (OU ÂNGULOS) As unidades mais usadas para medir arcos de circunferência (ou ângulos) são o grau e o radiano. Grau: quando dividimos uma circunferência em 360 partes congruentes, cada uma dessas partes é um arco de um grau (1°). Considere o arco )AB, que vai de A para B no sentido anti-horário: O A B Arco )AB de 90° (um quarto de volta) O AB Arco )AB de 180° (meia-volta) O A B Arco )AB de 270° (três quartos de volta) O A ; B Arco )AB de 360° ou 0° (uma volta ou nulo) Radiano: um arco de um radiano (1 rad) é um arco cujo comprimento retificado é igual ao raio da circunferência. Isso deve ser interpretado da seguinte forma: se temos um ângulo central de medida 1 radiano, então ele subtende um arco de medida 1 radiano (lembre-se de que a medida do arco é igual à medida do ângulo) e comprimento de raio 1. Se temos um ângulo central de medida 2 radianos, então ele subtende um arco de medida 2 radianos e comprimento de 2 raios. Se temos um ângulo central de medida x radianos, então ele subtende um arco de medida x radianos e comprimento de x raios. Assim, , 5 xr se a medida x do arco for dada em radianos. Relação entre as unidades para medir arcos Como cada arco de comprimento , 5 r tem medida de 1 rad, podemos afirmar que o arco correspondente à circunferência, cujo comprimento é 2pr, tem medida 2p rad. a) A ; B )AB: arco de 360° ou arco de 2p rad c) AB )AB: arco de 180° 360° 2 ou arco de p rad 2 2 radp b) A B )AB: arco de 90° 360° 4 ou arco de 2 p rad 2 4 radp d) A B )AB: arco de 270° 3 4 de 360° ou arco de 3 2 p rad 3 4 de 2 rad p O A B r Comprimento do arco )AB 5 5 comprimento de zOA (r) ou m()AB) 5 1 rad “Esticando” o arco )AB, a medida do segmento obtido será igual à do raio. Use o transferidor e veri- fique, aproximadamente, a quan- tos graus corresponde 1 radiano. Observe que é mais simples res- ponder à pergunta “qual é o com- primento de um arco de 2 radia- nos numa circunferência de raio 10 cm?” do que à pergunta “qual é o comprimento de um arco de 30° numa circunferência de raio 10 cm?”. PARA REFLETIR 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 5 12/19/14 10:21 AM 6 Conceitos trigonométricos básicos Observação: Considerando que um arco de 180° mede p rad, podemos fazer a conversão de unidades usando uma regra de três simples. Porém, recomendamos que você se acostume a fazer as conversões entre grau e radiano mentalmente, sem recorrer à regra de três. Esse procedimento é muito simples se observar que: 90° é 1 2 de 180°; logo, é 1 2 de p rad ⇒ 90° 5 2 p rad 60° é 1 3 de 180°; logo, é 1 3 de p rad ⇒ 60° 5 3 p rad 30°é 1 6 de 180°; logo, é 1 6 de p rad ⇒ 30° 5 6 p rad 45° é 1 4 de 180°; logo, é 1 4 de p rad ⇒ 45° 5 4 p rad Você pode memorizar essas relações para agilizar as conversões. Veja mais uma: 120° é o dobro de 60°; logo, 120° 5 2 ? 3 prad 5 4 prad. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1 Converta 30° em radianos. RESOLUÇÃO: grau radiano 180 p 180180 3030 x 6x x 6 rad 6 1 p 5 p 5 p⇒ ⇒⇒ ⇒⇒ ⇒⇒ ⇒⇒ ⇒180⇒ ⇒180⇒ ⇒5⇒ ⇒p⇒ ⇒ ⇒ 30 x Portanto, 30° 5 6 p rad. Outro modo de resolver: 30 180° 6 rad 6 6 rad5 55 5 p 5 p 2 Escreva 3 4 p em graus. RESOLUÇÃO: grau radiano 180 p 180 x 3 4 180 x 4 3 pp pp 5⇒ ⇒⇒ ⇒⇒ ⇒⇒ ⇒⇒ ⇒180⇒ ⇒5⇒ ⇒p⇒ ⇒ ⇒ x 3 4 p ⇒ 4x 5 540 ⇒ x 5 135 Logo, 3 4 radp 5 135°. Outra resolução: p 5 ? 5 55 5 3 4 rad 3 180° 4 540° 4 135° 3 Converta p5 16 rad em graus. RESOLUÇÃO: grau radiano 180 p x 5 16 p ⇒ ⇒⇒ ⇒⇒ ⇒⇒ ⇒⇒ ⇒180⇒ ⇒180⇒ ⇒ x 5 16 180 x 16 5 ⇒ ⇒5⇒ ⇒pp pp 5 ⇒ ⇒ 16x 5 900 ⇒ x 5 56,25 Como x 5 56,25, devemos transformar a fração do grau 0,25 ou )14 em minutos: 0,25 ? 60' 5 15' ou 1 4 de 60' 5 15' Então, x 5 56°15', ou seja, 5 16 p rad 5 56°15'. 4 Transforme: a) 1 rad em graus; b) 1 grau em radianos. RESOLUÇÃO: a) 180 x 1 5 p ⇒ px 5 180 ⇒ x 5 . 180 x 180 3,14 . 57,3° ou 57°18' Portanto, 1 rad . 57°18'. b) 180 1 x 5 p ⇒ 180x 5 p ⇒ x 5 . 180 3,14 180 p . 0,017 rad Logo, 1° . 0,017 rad. 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 6 12/19/14 10:21 AM 7 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos Observação: Como 2p rad 5 360°, os valores que aparecem arredonda- dos são: 1 rad 5 180 p ° . 57°17'44,8" 1° 5 180 p rad . 0,01745 rad 5 Transforme em radianos ou em graus sem usar regra de três: a) 120° b) 225° c) 15° d) 90° e) 7 6 p f ) 4 3 p RESOLUÇÃO: a) 120° 5 2 ? 60° 5 2 ? 3 2 3 p 5 p b) 225° 5 5 ? 45° 5 5 ? 4 5 4 p 5 p c) 15° 5 1 2 ? 30° 5 1 2 6 12 ? p 5 p d) 90° 5 1 2 ? 180° 5 1 2 12 ? p 5 p e) 7 6 p 5 7 ? 30° 5 210° f ) 4 3 p 5 4 ? 60° 5 240° Observação: Quando a unidade não está indicada, subentende-se que é o radiano. Por exemplo: 7 6 p significa p7 6 rad 6 Qual é a medida, em radianos, de um arco de 20 cm de com- primento contido numa circunferência de raio 8 cm? RESOLUÇÃO: , 5 20 cm; r 5 8 cm r 20 8 2,5 rad ou 8 cm 1rad 20 cm x x 20 rad 8 2,5 rad a 5 5 55 5 5 55 5x5 5 5 , ⇒5 5⇒5 5 7 O ponteiro dos minutos de um relógio mede 10 cm. Qual é a distância que sua extremidade percorre em 30 minutos? RESOLUÇÃO: 12 6 39 8 7 4 5 10 2 11 1 Em 30 minutos, o ponteiro percorre 1 2 da circunferência, isto é, 180°. Logo, a 5 180° 5 p rad. Como o percurso é dado por , 5 a ? r, temos: , 5 10p . 10 ? 3,14 5 31,4 cm Então, a distância percorrida é de aproximadamente 31,4 cm. PARA CONSTRUIR 1 (Vunesp) A figura mostra um relógio de parede, com 40 cm de diâmetro externo, marcando 1 hora e 54 minutos. 12 6 3 2 4 1 5 9 10 8 11 7 a b Usando a aproximação p 5 3, a medida, em cm, do arco externo do relógio determinado pelo ângulo central agudo formado pelos ponteiros das horas e dos minutos, no horário mostrado, vale aproximadamente: b a) 22. b) 31. c) 34. d) 29. e) 20. Cada minuto do relógio corresponde a 6°; portanto: a 5 60° 1 6° 5 60° Partindo da ideia de que, enquanto o ponteiro dos minutos se desloca 60 min, o ponteiro das horas se desloca 30°, temos: 60 min 30° 54 min b Logo, b 5 27°; portanto, o arco pedido mede 66° 1 27° 5 93°. Calculando, em centimetros, o comprimento do arco de 93°, temos: ? p ?93° 2 20 360° 5 31 cm 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 7 12/19/14 10:21 AM 8 Conceitos trigonométricos básicos TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 a 5 2 (Udesc) O relógio Tower Clock, localizado em Londres, Inglaterra, é muito conhecido pela sua precisão e tamanho. O ângulo inter- no formado entre os ponteiros das horas e dos minutos desse relógio, desprezando suas larguras, às 15 horas e 20 minutos, é: e a) 12 p . b) 36 p . c) 6 p . d) 18 p . e) p 3 . Considere a figura: 3 4 u a A cada 5 minutos corresponde um ângulo de 5 360° 12 30°. Logo, u 1 a 5 30°, sendo a o resultado pedido. Por outro lado, como o ângulo u corresponde ao desloca- mento do ponteiro das horas, em 20 minutos, segue que 20 min 30° 60 min 10°. ? 5 Desse modo, 10 1 a 5 30 ⇔ a 5 20 5 p 9 rad.. 3 (Mack-SP) A, B, C, D, E e F são vértices de um hexágono re- gular inscrito na circunferência de raio 5. Então, a soma dos comprimentos de todos os arcos da figura é: b AF BE CD a) 30. b) 30p. c) 15. d) 15p. e) 6p. Sendo O o centro da circunferência, a soma dos comprimentos de todos os arcos é: 6 ? m()AB) 1 12 ? m()OA) 5 6 ? p 3 ? 5 1 12 ? p 3 ? 5 5 5 2 ? p ? 5 1 4 ? p ? 5 5 10p 1 20p 5 30p CIRCUNFERÊNCIA UNITÁRIA OU CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA Denomina-se circunferência unitária (ou circunferência trigonométrica) a circunferência orientada cujo raio tem 1 unidade de comprimento e na qual o sentido positivo é o anti-horário. 1 Sentido positivo Sentido negativo À circunferência unitária de centro O vamos associar um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, fixando o ponto A de coordenadas (1, 0) como origem dos arcos. 1 A(1, 0)A' B' B y xO Por que dizemos circunferência orientada? PARA REFLETIR Os pontos B, A' e B' correspon- dem a quais pares ordenados? PARA REFLETIR 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 8 12/19/14 10:21 AM 9 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos Normalmente, as pessoas respondem a essa pergunta dizendo o seguinte: nas definições dadas para tangente e secante (bem como nas definições de seno e de cosseno), figura sempre o raio r do círculo no denominador. Se supusermos r 5 1, as fórmulas se simplificarão bastante. Tal explicação deve ser complementada com a observação de que tomar r 5 1 corresponde a escolher o (comprimento do) raio como unidade de medida. Como todas as linhas trigonométricas são quocientes entre duas medidas, o valor de cada uma delas se mantém inalterado quando elas passam de uma unidade para outra. Por isso, não faz mal convencionar r 5 1. No fundo, o que ocorre é que na Geometria euclidiana, embora haja uma unidade natural para medir ângulo (o radiano), não há uma unidade de comprimento que possa ser escolhida de modo canônico, isto é, independentemente de escolhas arbitrárias. Isso contrasta com a geometria hiperbólica (de Lobatchevski e Bolyai), na qual existe uma medida natural para os comprimentos, e, portanto, para áreas e volumes. LIMA, Elon Lages. Meu professor de Matemática. Rio de Janeiro: IMPA – Instituto de Matemática Pura e Aplicada; Vitae – Apoio à cultura, educação e promoção social, 1991. p. 188. Adaptado. POR QUE A CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA TEM RAIO 1? ARCOS CÔNGRUOS (OU CONGRUENTES) Toda vez que o ponto da circunferência, extremo do arco iniciado em (1, 0), é o mesmo para dois arcos diferentes (por exemplo, 0 e 2p), chamamos esses arcos de arcos côngruos ou congruen- tes. É conveniente notar que todos os arcos côngruos diferem entre si de um múltiplo de 2p, que é o comprimento de cada volta. B A Ao número 3 p está associa- do o ponto B. B A Ao número p 1 p 3 2 tam- bém está associado o ponto B. B A Ao número 3 p 1 2 ? 2p está as- sociado o mesmo ponto B. Na primeira figura, o ponto deslocou-se 3 p ou 60° de A até B. Na segunda figura, o ponto deslocou-se uma volta inteira (2p ou 360°) e mais 3 p ou 60°; ou seja, deslocou-se 7 3 p ou 420°. Na terceira figura, o ponto deslocou-se duas voltas inteiras (2 ? 2p ou 2 ? 360°) e mais 3 p ou 60°, ou seja, 13 3 p ou 780°. Supondo que o ponto se deslocasse k voltas inteiras, o número associado à extremidade B do arco )AB seria escrito assim: 3 p 1 k ? 2p ou 60° 1 k ? 360°, comk [ Z O que acontece quando k é ne- gativo? PARA REFLETIR 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 9 12/19/14 10:21 AM 10 Conceitos trigonométricos básicos Podemos, então, definir: Dois arcos são côngruos ou congruentes quando suas medidas diferem de um múltiplo de 2p rad ou 360°. Exemplos: 1o) 30° e 30° 1 360° ou 6 e 6 2p p 1 p são côngruos. 2o) 45° e 45° 1 2 ? 360° ou 4 e 4 2 2p p 1 ? p são côngruos. 3o) 60° e 60° 2 3 ? 360° ou 3 e 3 3 2p p 2 ? p são côngruos. Nesse último exemplo, o sinal negativo significa que as três voltas completas foram dadas no sentido horário. Dizemos, nesse caso, que: 60° 2 3 ? 360° 5 21 020 ou 17 3 2 p são arcos negativos. De modo geral: Se um arco mede a (em graus), os arcos côngruos a ela podem ser dados pela expressão a 1 k ? 360° (em graus), com k [ Z. Se um arco mede x radianos, os arcos côngruos a ele podem ser dados pela expressão x 1 k ? 2p ou x 1 2kp, com k [ Z. Como a cada ponto da circunferência podem estar associados infinitos arcos côngruos, dizemos que o arco da 1a volta positiva (entre 0 e 2p ou 0° e 360°), associado a um ponto de circunferência, é a 1a determinação de qualquer arco côngruo associado ao mesmo ponto. DETERMINAÇÃO DE QUADRANTES Os eixos x e y dividem a circunferência unitária em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas de 1 a 4 e contadas a partir de A no sentido positivo. A' A B' B y x 90° 180° 270° 360°O 0° 2º- 1º- 3º- 4º- A' A B' B y xO 2º- 1º- 3º- 4º- p 2 3p 2 p 2p Para determinar em que quadrante se encontra um arco, basta saber em que quadrante está sua 1a determinação. Para isso, basta reduzir cada arco à 1a determinação e, depois, verificar o valor do arco de acordo com os pontos iniciais e finais de cada quadrante: 1o quadrante: 1a determinação entre 0° e 90° ou 0 e 2 p rad; 2o quadrante: 1a determinação entre 90° e 180° ou 2 p e p rad; 3o quadrante: 1a determinação entre 180° e 270° ou p e 3 2 p rad; 4o quadrante: 1a determinação entre 270° e 360° ou 3 2 p e 2p rad. Com relação ao 1o exemplo, po- demos afirmar que são côngruos: 30° e 390° ou 6 e 13 6 p p13p p . E com relação ao 2o e ao 3o exemplos? PARA REFLETIR Os pontos A, B, A' e B' são pon- tos dos eixos e por isso não são considerados pontos dos qua- drantes. Para todo ponto (x, y) pertencente à circunferência unitária, temos 21 < x < 1 e 21 < y < 1. PARA REFLETIR 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 10 12/19/14 10:21 AM 11 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 8 Determine o menor arco não negativo côngruo ao arco de 1 320°, ou seja, a 1a determinação do arco de 1 320°. Descubra também a que quadrante pertence o arco. RESOLUÇÃO: Devemos obter o menor valor não negativo de a, tal que a 1 k ? 360° 5 1 320°, com k [ Z. Então: 1 320 360 240 3 → 1 320° 5 240° 1 360° ? 3 Logo, o arco côngruo é 240°. Observe ainda que k 5 3 representa o número de voltas completas dadas. Além disso, como 180° , 240° , 270°, en- tão 1 320° pertence ao 3o quadrante. Dizemos que 240° é a 1a determinação de 1 320° ou que 1 320° foi reduzido à 1a volta. 9 Determine o quadrante de cada arco, além de representar a expressão geral dos arcos côngruos: a) 21 640° b) p37 3 rad RESOLUÇÃO: É importante salientar que, para localizar o quadrante e en- contrar a expressão geral dos arcos côngruos, é necessário achar a 1a determinação positiva. a) 1 640 360 200 4 1640° 200° 4 360° 200° 160° 360° 2 512 5640°2 5 2 22002 2° 42 2° 4 ? 2 52002 5 2 → Notamos que 90° , 160° , 180° (2o quadrante). Como 21 640° é côngruo de 160°, ele está no 2o quadrante. A expressão geral dos arcos côngruos é: 160° 1 k ? 360°, com k [ Z b) Retirando-se um número inteiro de voltas completas, en- contraremos a 1a determinação positiva. Então: 37 3 6 3 3 36 3 3 6 2p 5 p 1 p 5 p 1 p 5 p 1 ?6 21 ?6 2p O número de voltas é 6 e a 1a determinação é p 3 rad, então a expressão geral dos arcos côngruos é 3 p 1 2kp, com k [ Z; além disso, 0 , 3 p , 2 p , portanto, p 3 rad pertence ao 1o quadrante. 10 Represente na circunferência unitária as extremidades dos arcos dados, em rad, pela expressão x 5 3 p 1 kp, com k [ Z. RESOLUÇÃO: para k 5 0 ⇒ x 5 3 p ; para 5 5 p 1 p 5 p⇒5 5⇒5 5k 15 5k 15 5x5 5x5 5 3 4 3 ; para k 5 2 ⇒ x 5 3 p 1 2p côngruos de 3 p . Para os demais valores de k, obtemos: arcos côngruos de 3 p (com extremidades em P 1 ); arcos côngruos de 3 p 1 p (com extremidades em P 2 ). A' A O B' B y x P 1 P 2 [ ] p 3 [ ] 4p 3 11 Encontre a expressão que representa todos os arcos côn- gruos aos indicados na figura: 180° 60° 300° y x RESOLUÇÃO: Observe que os três ângulos dividem o círculo em todos os arcos a partir de um deles, de preferência partes iguais a 120°; então, podemos representar o menor aumentando 120°; portanto, a expressão é 60° 1 k ? 120°, com k [ Z. a k 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 11 12/19/14 10:21 AM 12 Conceitos trigonométricos básicos TAREFA PARA CASA: Para praticar: 6 a 8 PARA CONSTRUIR 4 Escreva a expressão geral dos arcos congruentes a: (Sugestão: determine primeiro o menor arco não negativo côngruo ao arco dado.) a) 800° 800 360 80 2 a 5 80° 1 k ? 360°, com k [ Z b) 420° 420 360 60 1 a 5 60° 1 k ? 360°, com k [ Z c) 1 640° 1 640 360 200 4 a 5 200° 1 k ? 360°, com k [ Z d) p9 4 rad p 2 p 5 p 2 p 5 p9 4 2 9 8 4 4 a 5 p 4 1 2kp, com k [ Z e) p19 3 rad 19 3 2 19 6 3 13 3 13 3 2 13 6 3 7 3 7 3 2 7 6 3 3 rad p 2 p 5 p 2 p 5 p p 2 p 5 p 2 p 5 p p 2 p 5 p 2 p 5 p a 5 p 3 1 2kp, com k [ Z f ) p33 5 rad 33 5 2 33 10 5 23 5 23 5 2 23 10 5 13 5 13 5 2 13 10 5 3 5 rad p 2 p 5 p 2 p 5 p p 2 p 5 p 2 p 5 p p 2 p 5 p 2 p 5 p a 5 p3 5 1 2kp, com k [ Z 5 Considerando a origem em A, represente, na circunferência unitária, a outra extremidade dos arcos dados, em radianos, pela expressão (com k [ Z): a) x 4 k5 p 1 p B O B' 5p 4 A A' y x p 4 b) x 2 3 k5 p 1 p B O B' 5p 3 A A' y x 2p 3 c) x 3 2k5 p 1 p B O B' A A' y x 2 p 3 d) x 3 k 2 5 p 1 ? p B O B' A A' y x 5p 6 p 3 4p 3 11p 6 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 12 12/19/14 10:21 AM 13 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos A IDEIA DE SENO, COSSENO E TANGENTE DE UM NÚMERO REAL Ao estudarmos trigonometria no triângulo retângulo, os valores sen a, cos a e tg a foram definidos apenas para ângulos agudos, ou seja, para 0 , a , 2 p , com a indicando a medida do ângulo em radianos. Para esses valores de a foram demonstradas duas importantes relações: sen2 a 1 cos2 a 5 1 e tg a 5 sen cos a a Depois, os valores de sen a, cos a e tg a foram estendidos para a 5 0 (ângulo nulo), a 5 2 p (ângulo reto) e 2 p , a , p (ângulos obtusos), a fim de possibilitar a resolução de triângulos quais- quer, mas sem a justificativa desses valores. Agora, vamos estender a noção de sen a, cos a e tg a para todos os valores reais de a. Consideremos P(x, y) um ponto da circunferência trigonométrica, ponto final do arco de medida a rad, definido a partir do número real a. Nessas condições, definimos: O (1, 0) 0 ; 2p 1 cos a a y x p 2 3p 2 sen a P(cos a, sen a) p sen a 5 ordenada de P cos a 5 abscissa de P tg sen cos ; cos 0a 5 a a a ± Apesar de a definição de seno e de cosseno na circunferência trigonométrica necessitar do arco em radianos – por causa da associação com os números reais –, não há problema em se referir aos valores dos ângulos em graus. Então, agora podemos pensar em seno e cosseno de arcos (ou ângulos) maiores que 90°, algo impensávelquando se trabalhava com triângulos retângulos. Também podemos pensar em senos e cossenos de ângulos negativos. Geometricamente, o cos x é a abscissa de P e o sen x é a ordenada de P. Vejamos, agora, o significado geométrico de tg x. Para isso, vamos considerar na circunferência trigonométrica a reta t, tangente à circunferência no ponto A, com a mesma orientação do eixo y. Observe as figuras com P em cada um dos quadrantes: y xO B P T R B' A' A t A' x y O P R B B' T A t T A' y x O P R B B' t A T t A' y x O P R B B' A Em todos os casos, nORP e nOAT são semelhantes. Dessa semelhança, vem: PR OR AT OA ou sen x cos x AT 1 5 5 Como sen x cos x tg x e AT 1 AT5 5 , então temos tg x 5 AT, ou seja, geometricamente, a tg x é a medida algébrica de wAT. OBSERVAÇÕES Observe que a definição de seno, cosseno e tangente coincide com aquela dada para ângulos agudos, pois, como todos os pontos da cir- cunferência trigonométrica estão à distância 1 da origem, pela relação de Pitágoras, temos: sen2 a 1 cos2 a 5 1 Assim, essa definição, estendida agora para qualquer número real, mantém as relações fundamentais. Observe também que tg a não é definida para 2 a 5 p e 3 2 a 5 p , em que cos a 5 0. Dessa forma, ao associar um nú- mero real a a um arco da circunfe- rência, estamos associando o núme- ro real ao ponto P, cuja abscissa é o cosseno de a e cuja ordenada é o seno de a. Justifique que nORP , nOAT. Medida algébrica de AT significa que ela pode ser positiva, negati- va ou nula. PARA REFLETIR 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 13 12/19/14 10:21 AM 14 Conceitos trigonométricos básicos Se T é o encontro das retas OP e t, no caso de essas retas serem paralelas, não existe wAT e, por isso, não existe tg x. Por exemplo, tg 2 e tg 3 2 p p não existem veja que cos 2 0 e cos 3 2 0p 5 p 5 . Como a reta t é orientada “para cima”: o ponto T (encontro de OP com t) é positivo quando P é do 1o ou do 3o quadrante; é negativo quando P é do 2o ou do 4o quadrante. Assim, sabemos o sinal da tangente em qualquer quadrante. VALORES NOTÁVEIS Valores notáveis do seno Considerando x a medida de um arco )AP, os valores de sen x são chamados valores notáveis quando x 6 , x 4 , x 3 , x 0, x 2 , x , x 3 2 ou x 2 .5 p 5 p 5 p 5 5 p 5 p 5 p 5 p São iguais os valores de São iguais os valores de p p 2 psen 6 , sen 13p p13p p 6 e sen 5 6 . PARA REFLETIR O 0p 2p 1 2 P p 2 3p 2 y x p 6 ] [ sen 6 1 2 p 5 x 6 (30°)5 p O p 2p 2 P p 2 3p 2 y x 2 p 4 ] [ sen 4 2 2 p 5 x 4 (45°)5 p p 3 ] [ O p 2p 2 P p 2 3p 2 y x 3 x 3 (60°)5 p sen 3 3 2 p 5 O y x A ; P sen 0 5 0 x 5 0 (0°) sen 2 1p 5 x 2 (90°)5 p O 1 y x B ; P A O y x A' ; P A sen p 5 0 x 5 p (180°) O y x B' ; P A 21 x 3 2 (270°)5 p sen 3 2 1p 5 2 O y x A ; P sen 2p 5 0 x 5 2p (360°) 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 14 12/19/14 10:22 AM 15 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos Valores notáveis do cosseno y xO 3 2 p 6 ] [ P x 6 (30°)5 p cos 6 3 2 p 5 y xO 2 2 p 4 ] [ P x 4 (45°)5 p cos 4 2 2 p 5 y xO 1 2 p 3 ] [ P x 3 (60°)5 p cos 3 1 2 p 5 y xO 1 P ; A cos 0 5 1 x 5 0 (0°) y xO P ; B A x 2 (90°)5 p cos 2 0p 5 y xO 21 P ; A' A cos p 5 21 x 5 p (180°) y xO P ; B' A x 3 2 (270°)5 p cos 3 2 0p 5 y xO P ; A1 cos 2p 5 1 x 5 2p (360°) Valores notáveis da tangente O p P p 2 3p 2 2p 3 y x p 6 ] [ t 3 x 6 (30°)5 p p 5tg 6 3 3 O 1 p P p 2 3p 2 2p y x p 4 ] [ t x 4 (45°)5 p tg 4 1p 5 O p P p 2 3p 2 2p y x p 3 ] [ t 3 x 3 (60°)5 p tg 3 3p 5 y xO B B' A' t P ; A tg 0 5 0 x 5 0 (0°) 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 15 12/19/14 10:22 AM 16 Conceitos trigonométricos básicos y xO t P ; B A B' A' x 2 (90°)5 p Não é definida a tg 2 .p y xO t P ; B' AA' B x 3 2 (270°)5 p Não é definida a tg 3 2 .p y xO t P ; A' A B B' tg p 5 0 x 5 p (180°) y xO t P ; AA' B' B tg 2p 5 0 x 5 2p (360°) Tabela com valores notáveis de seno, cosseno e tangente Valores notáveis x sen x cos x tg x 0 0 1 0 6 p (30°) 1 2 3 2 3 3 4 p (45°) 2 2 2 2 1 3 p (60°) 3 2 1 2 3 2 p (90°) 1 0 ∃ p (180°) 0 21 0 3 2 p (270°) 21 0 ∃ 2p (30°) 0 1 0 REDUÇÃO AO 1o QUADRANTE DA 1a VOLTA POSITIVA Seno e cosseno, como coordenadas de um ponto, têm sinais que dependem do quadrante em que se encontram, conforme o diagrama abaixo. y x (1, 1)(2, 1) (1, 2)(2, 2) Lembre-se: cos a: abscissa de P sen a: ordenada de P a 5 a a tg sen cos 21_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_AL_PR.indd 16 12/19/14 10:22 AM 17 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos O A a p 2 a y x P P' sen a 5 sen (p 2 a) O A a p 2 a y x P P' cos a 5 2cos (p 2 a) xO A a p2a y t P'P tg a 5 2tg (p 2 a) Se o arco é do 1o quadrante, o cosseno é positivo, o seno é positivo e a tangente é positiva. Se o arco é do 2o quadrante, o cosseno é negativo, o seno é positivo e a tangente é negativa. Se o arco é do 3o quadrante, o cosseno é negativo, o seno é negativo e a tangente é positiva. Se o arco é do 4o quadrante, o cosseno é positivo, o seno é negativo e a tangente é negativa. Vejamos agora como é possível determinar o valor do seno e do cosseno, em qualquer quadran- te, conhecidos seus valores no 1o quadrante. Isso se chama redução ao 1o quadrante. Examine cada figura considerando inicialmente apenas os valores de a da 1a volta positiva. 1 o caso: a está no 2 o quadrante O ponto P' é simétrico de P em relação ao eixo y. O A a 2 pa y x P P' sen a 5 2sen (a 2 p) xO A a a 2 p y P P' cos a 5 2cos (a 2 p) xO A a a2 p y t P' P tg a 5 tg (a 2 p) O A 2p 2 a a y x P P' sen a 5 2sen (2p 2 a) xO A a 2p2a y P P' cos a 5 cos (2p 2 a) xO A a 2p2a y t P' P tg a 5 2tg (2p 2 a) 2 o caso: a está no 3 o quadrante O ponto P' é simétrico de P em relação ao ponto O. 3p 2 p , a , 3 o caso: a está no 4 o quadrante O ponto P' é simétrico de P em relação ao eixo x. 3p 2 , a , 2p p 2 , a , p 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 17 12/19/14 10:25 AM 18 Conceitos trigonométricos básicos EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Vamos considerar os arcos com medidas em graus para facilitar a compreensão inicial do processo. Lembre-se de que é perfeitamente adequado o uso de graus para se referir à medida de ângulos e de arcos na circunferência trigonométrica. O melhor procedimento é esquecer as fórmulas e, em cada caso particular, fazer a construção que fizemos anterior- mente. 12 Determine: a) sen 120°, cos 120° e tg 120°; b) sen 240°, cos 240° e tg 240°; c) sen 315°, cos 315° e tg 315°. RESOLUÇÃO: a) sen 120° e cos 120° 180° 2 120° 5 60° xO A180° 120° 60° 90° 270° 0° y P sen 120° 5 sen 60° 5 3 2 cos 120° 5 2cos 60° 5 1 2 2 xO A180° 120° 60° 90° 270° y P t tg 120° 5 2tg 60° 5 32 b) sen 240° e cos 240° 240° 2 180° 5 60° x A P 180° 240° 60° 90° 270° y O sen 240° 5 2sen 60° 5 3 2 2 cos 240° 5 2cos 60° 5 1 2 2 xO P A180° 240° 60° 90° 270° y t √3 tg 240° 5 tg 60° 5 3 c) sen 315° e cos 315° 360° 2 315° 5 45° x A P 180° 45° 90° 270° 315° 360° y O sen 315° 5 2sen 45° 5 2 2 2 cos 315° 5 cos 45° 5 2 2 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 18 12/19/14 10:25 AM 19 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos x A P 180° 45° 90° 270° 315° y t O tg 315° 5 2tg 45° 5 21 13 Determine x tal que: a) 0 < x , 2p e sen x 5 1 2 2 b) 0 < x , 2p e sen x 5 7 9 p RESOLUÇÃO: a) Sabemos que sen 6 1 2 p 5 . Então,fazendo as simetrias ne- cessárias, descobrimos os possíveis valores de x, que são 7 6 p e 11 6 p . y xO 1 2 1 2 2 7p 6 (210°) 11p 6 (330°) p 6 (30°) b) Um dos valores de x é o próprio 7 9 p (140°). Outro valor é 2 9 p (40°), descoberto ao se fazer uma simetria em relação ao eixo y. Logo, x 5 7 9 p ou x 5 2 9 p . y xO (140°) 40° 2p 9 ] [ 7p 9 14 Simplifique: a) cos (90° 1 x) b) sen (270° 2 x) RESOLUÇÃO: Para ângulos complementares, como 90° 2 x e x, temos: sen (90° 2 x) 5 cos x e cos (90° 2 x) 5 sen x. Vamos considerar, sem perda de generalidade, que 0 , x , 2 p ; portanto: a) 90° 1 x pertence ao 2o quadrante: y xO 90° 1 x 90° 2 x 180° 2 (90° 1 x) 5 90° 2 x cos (90° 1 x) 5 2cos (90° 2 x) 5 2sen x b) 270° 2 x pertence ao 3o quadrante: y xO 270° 2 x 90° 2 x (270° 2 x) 2 180° 5 90° 2 x sen (270° 2 x) 5 2sen (90 2 x) ⇒ sen (270° 2 x) 5 2cos x 15 Determine o valor de sen x e tg x, sabendo que x 3 2 p , , p e cos x 1 3 5 2 . RESOLUÇÃO: Aplicando a relação fundamental, temos: sen2 x 1 cos2 x 5 1 ⇒ sen2 x 1 2( )( )1( )3( )2( ) 5 1 ⇒ sen2 x 5 5 1 2 1 9 sen2 x 5 8 9 ⇒ sen2 x 5 8 9 ± ⇒ sen x 5 2 22 2 3 ± Como p , x , 3 2 p , então sen x 2 22 2 3 .5 2 tg x 5 sen x cos x ⇒ tg x 5 2 22 2 3 1 3 2 ⇒ tg x 5 2 22 2 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 19 12/19/14 10:25 AM 20 Conceitos trigonométricos básicos TAREFA PARA CASA: Para praticar: 9 a 11 Para aprimorar: 1 a 3 6 Sabendo que tg x 5 2 e que p , x , 3 2 p , determine o valor de sen x e de cos x. tg x sen x cos x 25 5 ⇒ sen x 5 2cos x Mas: sen2 x 1 cos2 x 5 1 ⇒ (2cos x)2 1 cos2 x 5 1 ⇒ 5cos2 x 5 1 ⇒ ⇒ cos x 5 5 5 .± Como p , x , p3 2 , temos cos x 5 2 5 5 . Logo: sen x 5 2cos x ⇒ sen x 5 2 2 5 5 . 7 Determine cos x, sabendo que 2 p , x , p e sen x 3 5 .5 (Lembre-se de que sen2 x 1 cos2 x 5 1.) sen2 x 1 cos2 x 5 1 ⇒ ( )35 2 1 cos2 x 5 21 9 25 ⇒ ⇒ cos2 x 5 16 25 ⇒ cos x 5 4 5 ± . Como p 2 , x , p, temos cos x 5 2 4 5 . 8 Em que quadrante temos simultaneamente: a) sen a , 0 e cos a , 0? 3o quadrante b) sen a . 0 e cos a . 0? 1o quadrante c) sen a , 0 e cos a . 0? 4o quadrante d) tg a , 0 e cos a . 0? 4o quadrante e) sen a . 0 e tg a . 0? 1o quadrante 9 Se tg x 5 t, então tg (2x) é igual a: c a) 0 b) t c) 2t d) p 2 t e) 2 p tg (2x) 5 2tg x 5 2t 10 Se cos x 3 5 ,5 então sen 2 xp 1( ) é igual a: a a) 3 5 b) 3 5 2 c) 4 5 d) 4 5 2 e) 0 sen p 1( )2 x 5 sen p 2( )2 x 5 cos x 5 35 PARA CONSTRUIR 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 20 12/19/14 10:25 AM 21 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos TRABALHANDO COM ARCOS CÔNGRUOS Conhecidos os valores de sen x e de cos x da 1a volta positiva e usando arcos côngruos, pode- mos calcular sen x e cos x para qualquer x. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 16 Calcule: a) sen 390° b) sen 13 4 p c) sen 21 2 p d) sen 870° e) sen 17 3 p f ) sen (2120°) RESOLUÇÃO: a) 390° 5 360° 1 30° y x0 390° (Côngruo a 30°) b) 13 4 8 4 5 4 p 5 p 1 p Côngruo a y x0 13p 4 5p 4 ] [ p 4 Então, sen 13 4 2 2 .p 5 2 c) 21 2 20 2 2 p 5 p 1 p sen 21 2 1p 5 d) 870° 5 720° 1 150° sen 870° 5 1 2 e) 17 3 12 3 5 3 p 5 p 1 p sen 17 3 3 2 p 5 2 f ) 2120° → côngruo a 240° sen (2120°) 5 2 3 2 17 Determine todos os valores reais de x para os quais sen x 5 3 2 . RESOLUÇÃO: Sabemos que 3 3 2 p 5 e, pela figura, vemos também que sen 2 3 3 2 .p 5 y x0 (120°) 2p 3 (60°) p 3 Então, os valores reais de x podem ser 3 , 2 3 p p2p p e todos os arcos côngruos a eles, ou seja, x 5 3 p 1 2kp ou x 2 3 2 k5 p 1 p2 k1 p , com k [ Z. ↓ 1 volta sen 390° é igual a sen 30°. Logo, sen 390° 5 1 2 . sen 13 4 p é igual a sen 5 4 p , que é 2 2 2 , pois sen 4 2 2 p 5 . ↓ ↓ 1 volta 225° ↓ 10p (5 voltas) y x0 21p 2 y x0 870° 30° ↓ 2 voltas 17p 3 p 3 y x0 ↓ 4p (2 voltas) y x0 60° 2120° 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 21 12/19/14 10:25 AM 22 Conceitos trigonométricos básicos PARA CONSTRUIR 11 Use a tabela trigonométrica da página 30 e calcule: a) sen 580° 580° 5 360° 1 220° sen 580° 5 sen 220° 5 sen (180° 1 40°) 5 2sen 40° 5 20,643 b) sen (214°) sen (214°) 5 2sen 14° 5 20,242 c) sen 34 9 p p 5 p 2 p 5 p 2 p 2 p 5 2 ? 52 p 5 2 52 52 ° ° ° ° ° 34 9 36 9 2 9 4 2 9 2 9 2 180 9 40 sen 34 9 sen ( 40 ) sen 40 0,643 20 1 d) sen 24 5 p p 5 p 1 p 5 p 1 p p 5 ? 5 p 5 5 2 5 5 ° ° ° ° ° ° ° 24 5 20 5 4 5 4 4 5 4 5 4 180 5 144 sen 24 5 sen 144 sen (180 36 ) sen 36 0,588 36 1 e) cos 7 9 p p 5 ? 5 ° ° ° 7 9 7 180 9 140 36 1 cos 140° 5 cos (180° 2 40°) 5 2cos 40° 5 20,766 f ) cos 730° 730° 5 720° 1 10° 5 2 ? 360° 1 10° cos 730° 5 cos 10° 5 0,985 g) cos (283°) cos (283°) 5 cos 83° 5 0,122 h) cos 1125° 1125° 5 3 ? 360° 1 45° cos 1125° 5 cos 45° 5 0,707 12 Determine x nos casos seguintes: a) 0° < x , 360°, tal que cos x 2 2 5 45 315 x y 0 2 2 ° ° x 5 45° ou x 5 315° b) 0° < x , 2p, tal que cos x 5 0 x y 0 3p 2 p 2 5 p 5 p x 2 ou x 3 2 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 22 12/19/14 10:25 AM 23 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos c) x [ R, tal que cos x 3 2 5 2 x y 0 7p 6 5p 6 2 3 2 5 p 1 p 5 p 1 px 5 6 2k ou x 7 6 2k , c com k [ Z d) x [ R, tal que cos x 5 21. x y 0 p x 5 p 1 2kp ou x 5 (2k 1 1)p, com k [ Z 13 (Unifor-CE) O número real m (m Þ 2) que satisfaz a sentença m 1 m 2 1 2 5 cos 3 015° é: c a) 3 2 41 b) 4 3 22 c) 3 2 42 d) 3 4 22 e) 4 2 31 ° ° ° ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ 5 52 52 1 2 2 1 52 2 1 52 1 1 5 2 5 2 1 ? 2 2 5 2 2 1 2 5 2 5 2 cos 3015 cos 135 cos 45 2 2 Então : m 1 m 2 2 2 2(m 1) 2(m 2) 2m 2 2m 2 2 2m 2m 2 2 2 m 2 2 2 2 2 2 2 2 2 m 4 2 4 4 2 2 4 2 m 6 2 8 2 m 3 2 4 14 Calcule usando arcos côngruos: a) tg 870° 870° 5 2 ? 360° 1 150° tg 870° 5 tg 150° 5 tg (180° 1 30°) 5 2tg 30° 3 3 5 2 b) tg 2160° 2160° 5 6 ? 360° tg 2160° 5 tg 360° 5 0° c) tg (260°) tg (260°) 5 2tg 60° 5 2 3 d) tg (–1200°) 21 200° 5 23 ? 360° 2 120° tg (21 200°) 5 tg (2120°) 5 tg 60° 5 3 e) tg 17 3 p p 5 ? p 1 p p 5 p 52 p 52 17 3 2 2 5 3 tg 17 3 tg 5 3 tg 3 3 f ) tg 31 6 p p 5 ? p 1 p p 5 p 5 p 5 31 6 2 2 7 6 tg 31 6 tg 7 6 tg 6 3 3 g) tg 7 4 2 p( ) 2 p 5 p 5( )tg 74 tg 4 1 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 23 12/19/14 10:26 AM 24 Conceitos trigonométricos básicos TAREFA PARA CASA: Para praticar: 12 a 16 Para aprimorar: 4 a 6 15 (CFTMG) A figura abaixo representa uma circunferência tri- gonométrica em que MN é diâmetro e o ângulo a mede 5 6 p radianos. y xA M C B N α A razão entre as medidas dos segmentos AB e AC é: b a) 26 3. b) 3. c) 3 2 . d) 3 3 . y xA M C sen cos B N a 5p 6 5p 6 5p 6 16 (FEI-SP) Se f(x) 5 (Ax 1 B) cos 2x, f(0) 5 1 e f ( )2 1p 5 , então os valores de A e B são: e a) A 1 , B 152 p 5 b) A 2 , B 052p 5 c) A 5 2p, B 5 21 d) A 1 , B 052 p 5 e) A 4 , B 152 p 5 5 1 5 5 5 p 5 ? p 1 p 5 ? p 1 52 52 p ( ) ( ) ⇒ ⇒ Se f(x) (Ax B) cos 2x, então: f(0) Bcos 0 1 B 1 f 2 A 2 B cos 1 Logo : A 2 1 1 A 4 52 p 52 5 p 5 5 5 AB cos 5 6 3 2 AC sen 5 6 1 2 Portanto: AB AC 3 2 1 2 3 TAREFA PARA CASA As resoluções dos exercícios encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos. PARA PRATICARPARA PRATICAR 1 Converta em radianos: a) 75° b) 105° c) 150° d) 210° e) 300° f ) 100° g) 67°30' h) 41°15' 2 Expresse em graus: a) 10 radp b) 5 radp c) 2 9 radp d) 8 15 radp e) 5 6 radp f ) 11 6 radp g) 3 8 radp h) 16 radp 3 (IFSP) Considere uma circunferência de centro O e raio 6 cm. Sendo A e B pontos distintos dessa circunferência, sabe-se queo comprimento de um arco AB é 5p cm. A medida do ângulo central ABOB, correspondente ao arco AB considerado, é: a) 120°. b) 150°. c) 180°. d) 210°. e) 240°. 4 Na figura ao lado, temos 5 arcos de circunferência espaçados 1 cm um do outro. Sabendo que o arco menor tem 1 cm de raio e o ângulo central comum a todos os arcos mede 60°, qual é o valor da soma dos comprimentos de todos os arcos? Veja, no Guia do Professor, as respostas da "Tarefa para casa". As resoluções encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos. 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 24 12/19/14 10:26 AM 25 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos 5 A roda de um carro tem aproximadamente 60 cm de diâme- tro. Uma viagem é feita nesse carro, percorrendo-se a distân- cia de 120 km em 2 horas. Encontre o número de voltas da- das por roda e o número médio de rotações por minuto de cada uma. 6 Divida, a partir da origem em A, a circunferência unitária em 12 partes iguais. Em seguida, determine, em radianos, a medida do menor arco não negativo associado a cada ponto de divisão. 7 Encontre a 1a determinação e o quadrante em que se localiza cada arco abaixo: a) 780° b) 1 140° c) 850° d) 15 2 radp e) 10 3 radp f ) 23 6 radp g) 9 2 radp h) 17 4 radp 8 Dê a expressão geral, em radianos, dos arcos de extremida- des nos pontos indicados, considerando a origem em A: a) y x0 A P 30° b) y x0 A P 1 P 2 45° c) y x0 AP ; A' d) y x0 A 120° P e) y x0 A P 260° f ) y x0 A 150° P 1 P 2 9 A que quadrante pode pertencer a se: a) sen 1 4 a 52 ? b) cos 3 3 a 52 ? c) cos 2 5 a 5 ? d) sen 5 3 a 5 ? e) tg a 5 23? 10 Calcule o valor: a) sen 5 6 p b) sen 4 3 p c) sen 330° d) cos 315° e) cos 5 4 p f ) cos 2 3 p g) tg 210° h) tg 3 4 p i) tg 4 3 p 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 25 12/19/14 10:26 AM 26 Conceitos trigonométricos básicos 11 Determine x nos seguintes casos: a) 0° < x , 360° e sen x 5 21 b) 0 < x , 2p e sen x 5 1 2 c) 0 < x , 2 p e sen x 5 3 2 d) 0° < x , 360° e cos x 5 1 2 e) 0 < x , 2p e cos x 5 2 2 2 f ) 0 , x , p e tg x 5 21 12 Use os valores notáveis do seno e calcule: a) sen 37 6 p b) sen (2225°) c) sen 6p d) sen 19 4 p e) sen 630° f ) ( )sen 32p g) sen 13 2 p h) sen 930° 13 Calcule usando arcos côngruos: a) cos 9 4 p b) cos (2330°) c) cos 9 2 p d) cos 1 140° e) cos 25 6 p f ) ( )cos 1542 p g) cos 11p h) cos 570° 14 Quaal é maior, cos 2 ou cos 2°? Justifique. 15 Dado M sen 2 460 cos 1110 tg 2205 5 ?° ° ° , pode-se dizer que: a) M 5 23 b) M 3 4 52 c) M 3 8 52 d) M 1 8 52 e) M 3 4 5 16 Para todo x real, a expressão ( )cos 2 xp 1 ? sen (3p 2 x) é equi- valente a: a) 2sen x ? cos x b) sen x ? cos x c) 2 ? sen2 x d) 2sen2 x e) sen2 x PARA PRATICARPARA APRIMORAR 1 Sabendo que ( ) ( )tg x tg 3 x tg 3 x tg 3x? p 2 ? p 1 5 , qual é o valor de tg 10° ? tg 50° ? tg 110°? 2 Qual é o valor da expressão A 5 cos 12° 1 cos 25° 1 ... 1 cos 142° 1 cos 155° 1 cos 168°? 3 (PUC-RS) O limite da soma sen2 a 1 sen4 a 1 ... 1 sen2n a 1 ..., em que a Þ kp 1 2 p, k [ Z, é: a) cos2 a b) n ? sen2 a c) 2n ? sen a d) tg a e) tg2 a 4 Qual é o sinal de sen 3? 5 Para que valores de a, 0 < a , 2p, tem-se cos a 5 2? 6 Calcule: a) x, tal que 0 < x < 2p e sen x 1 cos x 5 21. b) sen x, sendo cos x 5 1 2 e 3 2 p < x < 2p. c) cos x, sendo sen x 5 3 4 2 e 180° < x < 270°. d) sen x e tg x, sendo cos x 5 3 2 5 2 e 2 p < x < p. e) cos x, sendo tg x 5 1 2 2 e sen x 5 5 5 . 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 26 12/19/14 10:26 AM 27 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos As resoluções dos exercícios encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.REVISÃO Veja, no Guia do Professor, as respostas da “Revisão”. As resoluções encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos. 1 (FGV-SP) O relógio indicado na figura marca 6 horas e 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 α α a) 55 7 13 minutos. b) 55 5 11 minutos. c) 55 5 13 minutos. d) 54 3 11 minutos. e) 54 2 11 minutos. 2 (UEL-PR) Uma família viaja para Belém (PA) em seu auto- móvel. Em um dado instante, o GPS do veículo indica que ele se localiza nas seguintes coordenadas: latitude 21°20' Sul e longitude 48°30' Oeste. O motorista solicita a um dos passageiros que acesse a internet em seu celular e obtenha o raio médio da Terra, que é de 6 730 km, e as coordenadas geográficas de Belém, que são latitude 1°20' Sul e longi- tude 48°30' Oeste. A partir desses dados, supondo que a superfície da Terra seja esférica, o motorista calcula a distân- cia D, do veículo a Belém, sobre o meridiano 48°30' Oeste. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o va- lor da distância D, em km. a) D 9 6 7305 p b) D 18 (6 730)25 p c) D 9 6 7305 p d) D 36 6 7305 p e) ( )( )( )D ( )3( )( )3( ) 6 730 2 5( )p( ) 3 (Uerj) A extremidade A de uma planta aquática encontra- -se 10 cm acima da superfície da água de um lago (fig. 1). Quando a brisa a faz balançar, essa extremidade toca a su- perfície da água no ponto B, situado a 10 3 cm do local em que sua projeção ortogonal C, sobre a água, se encon- trava inicialmente (fig. 2). Considere OA, OB e BC segmen- tos de retas e o arco qAB uma trajetória do movimento da planta. 10√3 cm A B A C 0 10 cm Fig. 1 Fig. 2 Determine: a) a profundidade do lago no ponto O em que se encon- tra a raiz da planta; b) o comprimento, em cm, do arco qAB. 4 (PUC-MG) Ao projetar prédios muito altos, os engenhei- ros devem ter em mente o movimento de oscilação, que é típico de estruturas de arranha-céus. Se o ponto mais alto de um edifício de 400 m descreve um arco de ( )( )( )1( )( )2( )°, a medida do arco descrito por esse ponto, em metros, é: a) p b) 3 4 p c) 4 3 p d) 10 9 p e) 11 10 p 5 (EEAR-SP) O sen 122 9 p é igual a: a) sen 5 9 p b) sen 4 9 p c) cos 5 9 2 p d) sen 4 9 2 p 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 27 12/19/14 10:26 AM 28 Conceitos trigonométricos básicos 6 (Aman-RJ) Seja x um número real, tal que x 5 cos 2° 1 1 cos 4° 1 cos 6° 1 ... 1 cos 176° 1 cos 178° 1 cos 180°. Então, (0,125)x é igual a: a) 1 8 b) 8 c) 1 125 d) 125 e) 1 7 (Ufscar-SP) Uma pizza circular será fatiada, a partir do seu centro, em setores circulares. Se o arco de cada se- tor mede 0,8 radiano, obtém-se um número máximo N de fatias idênticas, sobrando, no final, uma fatia menor, que é indicada na figura por fatia N 1 1. Considerando p 5 3,14, o arco da fatia N 1 1, em radiano, é: Fatia 2 Fatia 1 Fatia N 1 1 Fatia N a) 0,74 b) 0,72 c) 0,68 d) 0,56 e) 0,34 8 (UFF-RJ) Considere os ângulos a, b e g conforme repre- sentados no círculo. y xO 1 a b g Pode-se afirmar que: a) cos a , cos b b) cos g . cos a c) sen a . sen b d) sen b , cos g e) cos b , cos g 9 (PUCC-SP) Ao descrever o tipo de salto de uma ginasta, um entendido a ele referiu: “Era como se seus dedos dos pés descrevessem no espaço um arco de circunferência de 124 cm de comprimento”. Considerando que cada perna dessa ginasta, juntamente com seu pé esticado, es- teja em linha reta e perfaça 60 cm, o cosseno do ângulo de abertura de suas pernas é: (Use: p 5 3,1.) a) 21 b) 3 2 2 c) 2 2 2 d) 1 2 2 e) 1 2 10 (UFPR) Maria e seus colegas trabalham em uma empresa localizada em uma praça circular. Essa praça é circundada por uma calçada e dividida em partes iguais a 12 cami- nhos retos que vão da borda ao centro da praça, conforme o esquema. E R C L A empresa fica no ponto E, há um restaurante no pon- to R, uma agência de correio no ponto C e uma lan- chonete no ponto L. Quando saem para almoçar, as pessoas fazem caminhos diferentes: Maria sempre se desloca pela calçada que circunda a praça; Carmen sempre passa pelo centro da praça, vai olhar o cardá- pio dorestaurante e, se este não estiver do seu agrado, vai almoçar na lanchonete, caminhando pela calçada; Sérgio sempre passa pelo centro da praça e pelo cor- reio, daí seguindo pela calçada para a lanchonete ou para o restaurante. Sabendo que as pessoas sempre percorrem o menor arco possível quando caminham na calçada que circunda a praça, avalie as afirmativas a seguir: I. Quando Carmen e Sérgio vão almoçar na lanchonete, ambos percorrem a mesma distância. II. Quando Maria e Sérgio vão almoçar na lanchonete, quem percorre a menor distância é Maria. III. Quando todos os três vão almoçar no restaurante, Car- men percorre a menor distância. Assinale a alternativa correta. a) Somente a afirmativa I é verdadeira. b) As afirmativas I, II e III são verdadeiras. c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. d) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. e) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 28 12/19/14 10:26 AM 29 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ÁVILA, G. Cálculo 1: funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982. BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974. COLEÇÃO do professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12 ed. São Paulo: Ática, 1997. DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. v. 1-2. (Coleção do Professor de Matemática) MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1981. POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1986. . Mathematical discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v. REVISTA do professor de Matemática. São Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1-36. 11 (Insper-SP) O professor de Matemática de Artur e Bia pe- diu aos alunos que colocassem suas calculadoras cientí- ficas no modo “radianos” e calculassem o valor de sen 2 p. Tomando um valor aproximado, Artur digitou em sua calculadora o número 1,6 e, em seguida, calculou o seu seno, encontrando o valor A. Já Bia calculou o seno de 1,5 obtendo o valor B. Considerando que 2 p vale aproxima- damente 1,5708, assinale a alternativa que traz a correta ordenação dos valores A, B e sen 2 p . a) sen 2 p , A , B b) A , sen 2 p , B c) A , B , sen 2 p d) B , sen 2 p , A e) B , A , sen 2 p 12 (Vunesp) Em um jogo eletrônico, o “monstro” tem a forma de um setor circular de raio 1 cm, como mostra a figura. A parte que falta no círculo é a boca do “monstro”, e o ângulo de aber- tura mede 1 radiano. O perímetro do “monstro”, em cm, é: a) p 2 1 b) p 1 1 c) 2p 2 1 d) 2p e) 2p 1 1 13 (Furg-RS – Adaptada) Na figura a seguir está sombreada a região compreendida entre o segmento zOP, a circunfe- rência de raio 1, centrada na origem, e o quadrado cir- cunscrito a essa circunferência. Os lados do quadrado são paralelos aos eixos x e y. Considere que o segmento zOP forma um ângulo u com o eixo x. Quando 0 < u < 4 p , a área A (u) está representada na figura a seguir. A área A (u) da região sombreada em função do ângulo u é dada por: x0 u y P a) A ( ) tg 2 2 u 5)u 5 u 2 u b) A ( ) 1 2 u 5) 1u 5) 12 u c) A ( ) tg 2 u 5)u 5 u 2 u d) A ( ) 2u 5)u 5 u p ( )( )1( )2( )2( )u( ) e) A (u) 5 u(4 2 p) 1 cm 1 rad 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 29 12/19/14 10:26 AM 30 Conceitos trigonométricos básicos TABELA DE RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS Ângulo sen cos tg Ângulo sen cos tg 1° 2° 3° 4° 5° 0,017 0,035 0,052 0,070 0,087 1,000 0,999 0,999 0,998 0,996 0,017 0,035 0,052 0,070 0,087 46° 47° 48° 49° 50° 0,719 0,731 0,743 0,755 0,766 0,695 0,682 0,669 0,656 0,643 1,036 1,072 1,111 1,150 1,192 6° 7° 8° 9° 10° 0,105 0,122 0,139 0,156 0,174 0,995 0,993 0,990 0,988 0,985 0,105 0,123 0,141 0,158 0,176 51° 52° 53° 54° 55° 0,777 0,788 0,799 0,809 0,819 0,629 0,616 0,602 0,588 0,574 1,235 1,280 1,327 1,376 1,428 11° 12° 13° 14° 15° 0,191 0,208 0,225 0,242 0,259 0,982 0,978 0,974 0,970 0,966 0,194 0,213 0,231 0,249 0,268 56° 57° 58° 59° 60° 0,829 0,839 0,848 0,857 0,866 0,559 0,545 0,530 0,515 0,500 1,483 1,540 1,600 1,664 1,732 16° 17° 18° 19° 20° 0,276 0,292 0,309 0,326 0,342 0,961 0,956 0,951 0,946 0,940 0,287 0,306 0,325 0,344 0,364 61° 62° 63° 64° 65° 0,875 0,883 0,891 0,899 0,906 0,485 0,469 0,454 0,438 0,423 1,804 1,881 1,963 2,050 2,145 21° 22° 23° 24° 25° 0,358 0,375 0,391 0,407 0,423 0,934 0,927 0,921 0,914 0,906 0,384 0,404 0,424 0,445 0,466 66° 67° 68° 69° 70° 0,914 0,921 0,927 0,934 0,940 0,407 0,391 0,375 0,358 0,342 2,246 2,356 2,475 2,605 2,747 26° 27° 28° 29° 30° 0,438 0,454 0,469 0,485 0,500 0,899 0,891 0,883 0,875 0,866 0,488 0,510 0,532 0,554 0,577 71° 72° 73° 74° 75° 0,946 0,951 0,956 0,961 0,966 0,326 0,309 0,292 0,276 0,259 2,904 3,078 3,271 3,487 3,732 31° 32° 33° 34° 35° 0,515 0,530 0,545 0,559 0,574 0,857 0,848 0,839 0,829 0,819 0,601 0,625 0,649 0,675 0,700 76° 77° 78° 79° 80° 0,970 0,974 0,978 0,982 0,985 0,242 0,225 0,208 0,191 0,174 4,011 4,332 4,705 5,145 5,671 36° 37° 38° 39° 40° 0,588 0,602 0,616 0,629 0,643 0,809 0,799 0,788 0,777 0,766 0,727 0,754 0,781 0,810 0,839 81° 82° 83° 84° 85° 0,988 0,990 0,993 0,995 0,996 0,156 0,139 0,122 0,105 0,087 6,314 7,115 8,144 9,514 11,430 41° 42° 43° 44° 45° 0,656 0,669 0,682 0,695 0,707 0,755 0,743 0,731 0,719 0,707 0,869 0,900 0,933 0,966 1,000 86° 87° 88° 89° 0,998 0,999 0,999 1,000 0,070 0,052 0,035 0,017 14,301 19,081 28,636 57,290 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 30 12/19/14 10:26 AM Ciências Humanas e suas Tecnologias Ciências da Natureza e suas Tecnologias Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Matemática e suas TecnologiasENEMMAIS 31 MOVIMENTOS DA TERRA Como você já deve ter estudado em Geografia, a Terra tem dois movimentos, que acontecem ao mesmo tempo: rotação e translação. A rotação consiste no movimento giratório da Terra em torno do seu eixo, uma linha imaginária que passa pelo centro da Terra e que atravessa sua superfície nos chamados polo Norte e polo Sul. A Terra demora um dia, isto é, 24 horas, para completar uma volta em torno de si própria. Dizemos, então, que o perío- do de rotação da Terra é de um dia. Já o vaivém de uma nave espacial reutilizável da Nasa em órbita em volta da Terra gira mais rapidamente do que a Terra, tanto é que os astronautas a bordo veem, durante 24 horas, o Sol nascer e se pôr várias vezes. Um plano perpendicular ao eixo de rotação da Terra e que a divide em duas metades, chamadas hemisfério Norte e hemisfério Sul, marca na superfície terrestre uma linha chamada Equador. Polo Sul Polo Norte Equador Representação artística e fora de escala do movimento de rotação da Terra, com o eixo da Terra, os polos Norte e Sul e o Equador. A metade de cima, na figura, é o hemisfério Norte e metade de baixo é o hemisfério Sul. A translação consiste no avanço do centro da Terra ao longo de uma curva fechada em redor do Sol. Dizemos que a Terra descreve uma órbita (ou trajetória) ao redor do Sol. Essa órbita, que parece circular, é na verdade uma curva chamada elipse. O movimento dá-se com a velocidade de 30 kilometros por segundo e, durante a translação, o eixo de rotação da Terra faz um ângulo de 23° com o plano da órbita da Terra. O tempo que a Terra demora a dar uma volta completa em torno do Sol não é exatamente de 365 dias, mas sim 365 dias e 6 horas, pelo que, de quatro em quatroanos, existe um ano com um dia a mais no calendário, sempre o último de fevereiro. Esses anos são chamados bissextos. Fazendo aproximações, podemos considerar que a órbita da Terra em volta do Sol seja circular. O raio da órbita da Terra em torno do Sol mediria, então, cerca de 150 milhões de kilometros (150 ? 106 km 5 1,5 ? 1011 m). Essa distância é muito grande quando comparada com o raio do Sol, 700 000 km 5 7,0 ? 105 km 5 7,0 ? 108 m, ou ain- da com o raio da Terra (6 400 km 5 6,4 ? 106 m). Terra Sol Representação artística e fora de escala do movimento de translação da Terra. FONTE: Disponível em: <http://nautilus.fis.uc.pt/astro/hu/movi/corpo.html>. Publicado em: 14 out. 2012. Acesso em: 20 out. 2014. Adaptado. 1 Em Física, estudamos o movimento circular, cuja trajetória pode ser uma circunferência ou um arco de circunferência. Em movimento circular uniforme, que pode ser chamado de movimento periódico, um corpo se move sempre a uma mesma velocidade. Nos movimentos periódicos, há dois conceitos muito importantes, que são: frequência e período. Frequência (ƒ ) é o número de voltas que o corpo efetua em um determinado tempo (T), ƒ 5 1 T . Assim, podemos afirmar que a frequência da rotação da Terra, em hertz (s21 5 (segun- do)21), é igual a: a a) (8,64 ? 104)21 Hz. b) (2,4 ? 10)21 Hz. c) (1,44 ? 103)21 Hz. d) (8,64 ? 103)21 Hz. e) (2,4 ? 102)21 Hz. 2 Conforme o texto apresenta, há uma inclinação no eixo da Terra. Se definirmos na área ao norte da Terra os pontos A e B a partir dos cruzamentos dos eixos com a superfície da Ter- ra, conforme mostra a figura, poderemos afirmar que, se uma pessoa pretente se deslocar do ponto A até o ponto B, ela terá de percorrer, no mínimo: c Dado: comprimento da circunferência 5 2pr. a) 5,75 ? 1011 m. b) 9 ? 108 km. c) 5,75 ? 107 km. d) 9 ? 1011 m. e) 6,75 ? 107 km. 3 Sabe-se que os movimentos apresentados no texto são cons- tantes, ou seja, em nenhum momento a Terra para de se deslo- car. Em relação à rotação, podemos afirmar que, no período de 1 dia e 8 horas, a rotação realizada e seu ângulo côngruo são, respectivamente: d a) 5 2 , 2 p p . b) 8 5 , 3 5 p p3p p . c) 3p, p. d) 8 3 , 2 3 p p2p p . e) 6 5 , 3 5 p p3p p . 23° A B C 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 31 12/19/14 10:26 AM QUADRO DE IDEIAS Arcos e ângulos A B rO Quadrantes y x A B O B' A' 360°180° 270° 90° 0° 2º- 1º- 3º- 4º- (p) (2p) 3p 2 p 2 VALORES NOTÁVEIS x sen x cos x tg x 0 0 1 0 6 p (30°) 1 2 3 2 3 3 4 p (45°) 2 2 2 2 1 3 p (60°) 3 2 1 2 3 2 p (90°) 1 0 ∃∃ p (180°) 0 21 0 3 2 p (270°) 21 0 ∃∃ 2p (30°) 0 1 0 B A Côngruos Simétricos 180° – x 180° + x 360° – x x x 1 k ? 2p â ngulos associados no mesmo ponto. Sendo k o número de voltas. t x y (1, 0)(1, 0)Cosseno Tangente Seno (21, 0) (0, 1) (0, 21) 180º 5 p rad Presidência: Mário Ghio Júnior Direção: Carlos Roberto Piatto Direção de inovação em conteúdo: René Agostinho Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo Conselho editorial: Bárbara Muneratti de Souza Alves, Carlos Roberto Piatto, Daniel Augusto Ferraz Leite, Eduardo dos Santos, Eliane Vilela, Helena Serebrinic, Lidiane Vivaldini Olo, Luís Ricardo Arruda de Andrade, Marcelo Mirabelli, Marcus Bruno Moura Fahel, Marisa Sodero, Ricardo Leite, Ricardo de Gan Braga, Tania Fontolan Gerência editorial: Bárbara Muneratti de Souza Alves Edição: Tatiana Leite Nunes (coord.), Pietro Ferrari Organização didática: Maitê Fracassi Revisão: Adriana Gabriel Cerello (coord.), Danielle Modesto, Edilson Moura, Letícia Pieroni, Marília Lima, Tatiane Godoy, Tayra Alfonso, Vanessa Lucena; Colaboração: Ria Sam; Thaise Rodrigues Coordenação de produção: Fabiana Manna (coord.), Adjane Oliveira, Solange Pereira Supervisão de arte e produção: Ricardo de Gan Braga Edição de arte: Daniel Hisashi Aoki Diagramação: Antonio Cesar Decarli, Claudio Alves dos Santos, Fernando Afonso do Carmo, Flávio Gomes Duarte, Kleber de Messas Iconografia: Sílvio Kligin (supervisão), Marcella Doratioto; Colaboração: Fábio Matsuura, Fernanda Siwiec, Fernando Vivaldini Licenças e autorizações: Edson Carnevale Capa: Daniel Hisashi Aoki Foto de capa: Fábio Colombini Projeto gráfico de miolo: Daniel Hisashi Aoki Editoração eletrônica: Casa de Tipos Todos os direitos reservados por Sistemas de Ensino Abril Educação S.A. Avenida das Nações Unidas, 7221 – Pinheiros CEP: 05425-902 – São Paulo – SP (0xx11) 4383-8000 © Sistemas de Ensino Abril Educação S.A. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Dante, Luiz Roberto Sistema de ensino ser : ensino médio, caderno 3 : geometria : PR / Luiz Roberto Dante. -- 2. ed. -- São Paulo : Ática, 2015. 1. Geometria (Ensino médio) 2. Matemática (Ensino médio) I. Título. 14–12034 CDD–510.7 Índice para catálogo sistemático: 1. Matemática : Geometria : Ensino médio 510.7 2015 ISBN 978 85 08 17143-9 (AL) ISBN 978 85 08 17149-1 (PR) 2ª edição 1ª impressão Impressão e acabamento Uma publicação 22_2119656_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C02_AL_PR.indd 32 12/19/14 10:26 AM M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos MATEMÁTICA GUIA DO PROFESSOR geometriA e trigonometriA LUIZ RO BERTO DANTE Livre-docente em Educação Matemática pela Unesp – Rio Claro/SP. Doutor em Psicologia da Educação: Ensino da Matemática pela PUC/São Paulo. Mestre em Matemática pela USP. Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (Sbem). Ex-secretário executivo do Comitê Interamericano de Educação Matemática (Ciaem). Pesquisador em ensino e aprendizagem da Matemática pela Unesp – Rio Claro/SP. Autor de vários livros: Didática da resolução de problemas de Matemática; Didática da Matemática na pré-escola; Coleção Aprendendo Sempre – Matemática (1o ao 5o ano); Tudo é Mate- mática (6o ao 9o ano); Matemática – Contexto & Aplicações – Volume único (Ensino Médio); Matemática – Contexto & Aplica- ções – 3 volumes (Ensino Médio). MÓDULO Conceitos trigonométricos básicos (8 aulas) SER1_CAD3_MAT_GEOM_MP.indd 1 12/18/14 10:46 AM 2 GUIA DO PROFESSOR MÓDULO Conceitos trigonométricos básicos Plano de aulas sugerido Carga semanal de aulas: 2 Número total de aulas do módulo: 8 Competências c Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela. c Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano. Habilidades c Identificar características de figuras planas ou espaciais. c Resolver situações- -problema que envolvam conhecimentos geométricos de espaço e forma. c Identificar relações entre grandezas e unidades de medida. c Resolver situações-problema que envolvam medidas de grandezas. 1. ConCeitos trigonométriCos básiCos Objeto do conhecimento Conhecimentos geométricos. Objeto específico Características das figuras geométricas, planas e espaciais. Grandeza, unidades de medida e escalas. Comprimentos, área e volumes. Ângulos. Circunferências. Trigonometria do ângulo agudo. AulAs 1 e 2 Páginas: 4 a 8 Arcos e ângulos; unidades para medir arcos de circunferência (ou ângulos) objetivos Identificar arcos e ângulos. Medir ângulos utilizando as unidades de medida grau e radiano. Transformar graus em radianos e vice-versa. estratégias Conceitue arco geométrico, ângulo central e comprimento de circunferência e estabeleça a relação entre comprimento e medida de arco em graus. Discuta o “Para refletir” da página 4 e, para finalizar, desenhe as circunferências na lousa com um compasso. Conceitue as unidades para medir arcos de circunferência (ou ân- gulos): grau e radiano. Divida a turma em grupos e peça a cada grupo que estude, e depois apresente aos demais, um dos exercícios resolvidos de 1 a 7 (páginas 6 e 7). Faça intervençõesnas apresentações quando ne- cessário e questione os demais alunos quanto a outras formas de resolução. tarefa para casa Solicite à turma que faça em casa as atividades 1 a 5 do “Para pra- ticar” (páginas 24 e 25). Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões juntamente com a classe. AulAs 3 e 4 Páginas: 8 a 12 Circunferência unitária ou circunferência trigonométrica; arcos côngruos (ou congruentes); determinação de quadrantes objetivos Conhecer a circunferência unitária ou circunferência trigonométrica. Identificar arcos côngruos. Determinar em que quadrante se encontra um arco. Representar na circunferência trigonométrica as extremidades de arcos. estratégias Conceitue circunferência unitária ou circunferência trigono- métrica. Conceitue arcos côngruos e explique aos alunos alguns exemplos. Mostre a divisão da circunferência trigonométrica em quadrantes. Explique os exercícios resolvidos 8 a 11 (página 11) e peça aos alu- nos que, em duplas, resolvam os exercícios 4 e 5 do “Para construir” (página 12), corrigindo-os em seguida. Se possível, peça que resolvam os exercícios extras presentes na página 4 deste guia. tarefa para casa Leia, com a turma, o texto “Por que a circunferência trigonométrica tem raio 1?” (página 9). Solicite à turma que faça em casa as atividades 6 a 8 do “Para pra- ticar” (página 25). Resolva as questões do “Para refletir” (páginas 8 a 10). Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões juntamente com a classe. SER1_CAD3_MAT_GEOM_MP.indd 2 12/18/14 10:46 AM 3 M A TE M Á TI C A G E O M E TR IA E T R IG O N O M E TR IA Conceitos trigonométricos básicos AulA 5 Páginas: 13 a 16 A ideia de seno, cosseno e tangente de um número real; valores notáveis do seno, do cosseno e da tangente objetivos Estender a noção de sen a, cos a e tg a para todos os valores reais de a. Montar uma tabela com os valores notáveis de seno, cosseno e tangente. estratégias Explique a ideia de seno, cosseno e tangente de um número real fazendo o desenho na lousa ou utilizando slides com circunferências trigonométricas disponíveis no portal (“Conceitos trigonométricos básicos”). Monte, com os alunos, as tabelas com os valores notáveis do seno, do cosseno e da tangente. tarefa para casa Solicite à turma que faça a justificativa pedida no “Para refletir” da página 13. AulA 6 Páginas: 16 a 20 redução ao 1o quadrante da 1a volta positiva objetivo Determinar o valor do seno e do cosseno, em qualquer quadran- te, conhecidos seus valores no 1o quadrante (redução ao 1o qua- drante). estratégias Conceitue redução ao 1o quadrante. Explique aos alunos os três casos de redução ao 1o quadrante. Se possível utilize os mesmos slides da aula anterior. Explique os exercícios resolvidos 12 a 15 (páginas 18 e 19). tarefa para casa Solicite à turma que faça em casa as atividades 9 a 11 do “Para praticar” (páginas 25 e 26) e as atividades 1 a 3 do “Para aprimorar” (página 26). Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões juntamente com a classe. AulA 7 Páginas: 21 a 24 trabalhando com arcos côngruos objetivo Calcular sen x e cos x para qualquer x. estratégias Explique os exercícios resolvidos 16 e 17 (página 21). Divida os alunos em grupos para que resolvam os exercícios 11 a 16 do “Para construir” (páginas 22 a 24). Circule entre os grupos esclarecendo dúvidas e incentivando os alunos a fazer as atividades. tarefa para casa Solicite à turma que faça em casa as atividades 12 a 16 do “Para pra- ticar” (página 26) e as atividades 4 a 6 do “Para aprimorar” (página 26). Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões juntamente com a classe. reVisÃo e mAis enem AulA 8 Páginas: 27 a 31 objetivos Revisar o conteúdo apresentado no módulo. Desenvolver habilidades e competências. Apresentar conteúdos interdisciplinares. estratégias Selecione alguns exercícios da Revisão e resolva-os com os alunos. Identifique os conteúdos em que ainda há dúvidas e resolva os exer- cícios correspondentes na lousa. Leia o texto do “Mais Enem”. Proponha à classe a leitura e o desen- volvimento da atividade. Peça aos alunos, com objetos utilizados em aula, que demonstrem os movimentos de rotação e de translação da Terra. Feito isso, inicie a leitura e resgate alguns temas apresentados durante o módulo, por exemplo: uma volta completa equivale a 360°. Em seguida, discuta as perguntas e faça a correção das ques- tões 1, 2 e 3. ANOTAÇÕES SER1_CAD3_MAT_GEOM_MP.indd 3 12/18/14 10:46 AM 4 GUIA DO PROFESSOR AulAs 3 e 4 1 No skate, muitas manobras do vert (rampa em forma de U) têm no nome números que indicam a rotação do skate ou do atleta. Uma manobra como “180 ollie frontside” consiste num giro de meia -volta do skate (e do atleta) no ar quando o atleta sai da rampa, voltando para ela com o skate já na nova posi- ção. Considerando apenas o nome das manobras de skate abaixo: I. Fakie 360 II. 540 McTwist III. 720 McHawk IV. 900 a) descreva a rotação (giro) do skate em cada manobra. b) quais das quatro manobras citadas no item a têm giros que tornam a posição do skate na reentrada da rampa igual à posição de reentrada de um “stall 180”? Justifique com base em seus conhecimentos matemáticos. resoluÇÃo: a) I. Giro de 1 volta completa. II. Giro de 1 volta completa e mais meia-volta. III. Giro de 2 voltas completas. IV. Giro de 2 voltas completas e mais meia-volta. b) 540 McTwist e 900, pois 900° e 540° são arcos côngruos a 180°. 2 (Efei-MG) O dispositivo de segurança de um cofre (segredo) tem o formato da figura abaixo, onde as posições A, B, ..., L es- tão igualmente espaçadas e a posição inicial da seta, quando o cofre está fechado, é a indicada. G A BF LH C D J E KI Para abrir esse cofre são necessárias cinco operações, girando o dispositivo de modo que a seta seja colocada nos seguintes ângulos: I. p2 3 no sentido anti-horário; II. p3 2 no sentido horário; III. p5 3 no sentido anti-horário; IV. p3 4 no sentido horário; V. p 3 no sentido anti-horário. Pode-se então afirmar que o cofre será aberto quando a seta estiver indicando: a) o ponto médio entre G e H. b) algum ponto entre J e K. c) o ponto médio entre C e D. d) a posição I. e) a posição A. resoluÇÃo: Na operação I, a seta indicará a posição E. Na operação II, a seta indicará a posição H. Na operação III, a seta indicará a posição F. Na operação IV, a seta indicará o ponto médio entre A e B. Na operação V, a seta indicará o ponto médio entre C e D. Alternativa d. eXerCÍCios eXtrAs ANOTAÇÕES SER1_CAD3_MAT_GEOM_MP.indd 4 12/18/14 10:46 AM 5 M A T E M Á T IC A G E O M E T R IA E T R IG O N O M E T R IA Conceitos trigonométricos básicos resPostAs CAPÍtulo 1 – ConCeitos trigonométriCos básiCos PArA PrAtiCAr – páginas 24 a 26 1. a) 5 12 rad p b) 7 12 rad p c) 5 6 rad p d) p7 6 rad e) 5 3 rad p f ) 5 9 rad p g) 3 8 rad p h) 11 48 rad p 2. a) 18° b) 36° c) 40° d) 96° e) 150° f ) 330° g) 67°30’ h) 11°15’ 3. b. 4. 5p cm 5. Aproximadamente 63 662 voltas; aproximadamente 530 rpm. 6. p 2 p 3 2p 3 4p 3 5p 33p 2 5p 6 7p 6 11p 6 p 6 Ap 7. a) a 5 60°; 1o quadrante. b) a 5 60°; 1o quadrante. c) a 5 130°; 2o quadrante. d) a 5 p3 2 rad; eixo .y e) 4 3 rad; 3 quadrante.oa 5 p f ) 11 6 rad; 4 quadrante.oa 5 p g) a 5 p 2 rad; eixo .y h) 4 rad; 1 quadrante.oa 5 p 8. a) x 6 5 p 1 2kp, com k [ Z. b) x 4 5 p 1 kp, com k [ Z. c) x 5 p 1 2kp, com k [ Z ou x 5 (2k 1 1)p, com k [ Z. d) x 2 3 2k , com k .[Z5 p 1 p e) x 3 2k , com k .[Z52 p 1 p f ) x 5 6 k , com k .[Z5 p 1 p 9. a) 3o ou 4o quadrante. b) 2o ou 3o quadrante. c) 1o ou 4o quadrante. d) 1o ou 2o quadrante. e) 2o ou 4o quadrante. 10. a) 1 2 b) 3 2 2 c) 1 2 2 d) 2 2 e) 2 2 2 f )1 2 2 g) 3 3 h) 21 i) 3 11. a) x 5 270° b) x 6 rad ou x 5 6 rad5 p 5 p SER1_CAD3_MAT_GEOM_MP.indd 5 12/18/14 10:46 AM 6 GUIA DO PROFESSOR c) x 3 rad5 p d) x 5 60° ou x 5 300° e) x 3 4 rad ou x 5 4 rad5 p 5 p f ) x 3 4 rad5 p 12. a) 1 2 b) 2 2 c) 0 d) 2 2 e) 21 f ) 3 2 2 g) 1 h) 2 1 2 13. a) 2 2 b) 3 2 c) 0 d) 1 2 e) 3 2 f ) 2 2 g) 21 h) 3 2 2 14. cos 2° pertence ao 1o quadrante, portanto cos 2° é positivo. 2 rad pertence ao 2o quadrante, portanto cos 2 é negativo. Assim, cos 2° é maior que cos 2. 15. b. 16. d. PArA APrimorAr – página 26 1. 3 3 2 2. A 5 0 3. e. 4. Negativo. 5. Nenhum. 6. a) x rad ou x 3 2 rad5 p 5 p b) sen x 3 2 5 2 c) cos x 7 4 5 2 d) sen x 7 5 e tg x 14 6 5 5 2 e) cos x 2 5 5 5 2 PArA reFletir página 4 Terão a mesma medida, mas não terão o mesmo comprimento. página 5 57° página 8 Porque os arcos são considerados com medidas positivas, nega- tivas ou nulas. B(0, 1), A'(21, 0) e B'(0, 21). página 9 Estamos percorrendo a circunferência no sentido horário (há mu- dança de sentido). página 10 Do 2o exemplo, são côngruos 45° e 765° ou 4 rad e 17 4 rad. p p Do 3o exemplo, são côngruos 60° e 21 020° ou p 2 p 3 rad e 17 3 rad. página 13 OBRP > OBAT (retos) PBOR > TBOR (comum ou oposto pelo vértice) reVisÃo páginas 27 a 29 1. c. 2. a. 3. a) 10 cm b) 10 3 cm p 4. d. 5. d. 6. b. 7. c. 8. e. 9. d. 10. b. 11. e. 12. e. 13. a. SER1_CAD3_MAT_GEOM_MP.indd 6 12/18/14 10:46 AM 7 M A TE M Á TI C A G E O M E TR IA E T R IG O N O M E TR IA Conceitos trigonométricos básicos reFerÊnCiAs bibliográFiCAs ÁVILA, G. Cálculo 1: funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982. BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974. COLEÇÃO do professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. São Paulo: Atica, 1997. DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. v. 1-2. (Coleção do Professor de Matemática) MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1981. POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1986. ________. Mathematical discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v. REVISTA do professor de Matemática. São Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1-36. ANOTAÇÕES SER1_CAD3_MAT_GEOM_MP.indd 7 12/18/14 10:46 AM 8 GUIA DO PROFESSOR ANOTAÇÕES SER1_CAD3_MAT_GEOM_MP.indd 8 12/18/14 10:47 AM www.ser.com.br 0800 772 0028 518948PROFESSOR O sistema de ensino SER quer conscientizar seus alunos sobre os problemas da atualidade. Pensando nisso, apresentamos, no Ensino Médio, capas com animais da fauna brasileira em extinção. Esperamos que as imagens e as informações fornecidas motivem os estudantes a agir em favor da preservação do meio ambiente. A jararaca-ilhoa, cujo nome cientí� co é Bothrops insularis, é uma espécie endêmica da ilha da Queimada Grande, no litoral de São Paulo. Essa serpente diferencia-se das demais por seu tamanho reduzido – não ultrapassa um metro de comprimento –, pelos hábitos diurnos, por ser arborícola – só vai ao solo para digestão e acasalamento e possui cauda adaptada à � xação nas árvores – e por se alimentar de aves, não de roedores. Seu veneno é cinco vezes mais potente do que o das demais espécies de jararacas. Ela está ameaçada de extinção devido ao ambiente restrito, aos indícios de caça ilegal e às queimadas. 8_CAPA2_SER_MP_MAT_Geometria.indd 2 12/18/14 2:29 PM 518948_CAPA_SER_EM_EXATAS_MAT_GEOM_CAD3_PR 2118816_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_01a16_PR 2118816_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_C01_17a32_PR 2118816_SER_EM_MAT_GEOM_CAD3_MP
Compartilhar