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Atividade resolvida de Economia Regional

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Terceira atividade:
1. Explique o modelo de Malthus e o modelo de Verhulst.
No que tange ao modelo de Malthus, ele fala que o processo de crescimento da população é geométrico e sem interrupções cada vez mais amplo, não levando em conta a inovação da agricultura. Tal crescimento é analisado através da diferença entre a taxa de natalidade e mortalidade, e paralelamente a essas taxas se encontram também a taxa de fertilidade e mortalidade infantil. Ademais, o modelo também relata que os alimentos disponíveis não cresciam na mesma velocidade que a população, o que acaba acarretando na fome.
Já o modelo de Verhulst analisa a população ao longo do seu tempo, a taxa de crescimento demográfico tende a diminuir com o aumento da população. Tal crescimento encontra limite no fator logístico que é a capacidade de sustentação do meio ambiente para uma superpopulação. Um exemplo claro disso é a China e sua política do filho único, na tentativa de conter o volume da população e os recursos. Diferente do primeiro modelo, neste existe um limite de sustentação do meio ambiente para a população, ocorre que quanto maior o volume populacional maior será a procura por moradias e diante do pouco espaço disponível, tais moradias são estreitas e absurdamente caras.
2. Qual a sequência que segue um grupo de indicadores que auxiliarão o pesquisador ou técnico na elaboração de parâmetros demográficos? Explique a importância de cada um.
Taxa de crescimento natural da população: a mesma pode ser estimada por duas formas sendo a primeira a diferença entre o crescimento natural pela população média total pelo parâmetro de 100, a segunda forma é a diferença entre a taxa de natalidade e a de mortalidade. A taxa de crescimento natural da população é expressada em porcentagem, invalidando assim o efeito do tamanho da área em que a população está inserida.
Saldo migratório: É expressado através da diferença entre o total da população que entra na região denominada imigrantes, e o total da população que sai da região tidos como emigrantes. O valor nominal obtido no saldo migratório poderá ser tanto positivo quanto negativo. Ademais, quando ocorre a relação entre o crescimento natural da população (estimada através da diferença entre pessoas vivas e mortas) e o saldo migratório, podemos obter o crescimento total da população de uma dada área.
Quociente de mortalidade e a probabilidade de sobrevivência: Este é importante , pois através dele podemos saber a duração média de vida dos habitantes no caso do Brasil a média de vida vai até os 76,6 anos e a maioria da população sendo velha acaba causando impactos no longo prazo como na previdência social.No quociente de mortalidade temos a probabilidade da morte de um indivíduo de idade específica dentro de um tempo dado, é a razão entre o número de mortos num período e o número de sobreviventes no início do período multiplicado por 100. Por outro lado, a probabilidade de sobrevivência diz respeito à razão entre o número de sobreviventes de idade 𝛂 e o número de sobreviventes de idade 𝛃 multiplicado por 100.
Inserção produtiva da população: Tal indicador torna possível interpretar as complicações migratórias na região, fornecendo informações sobre a sucessiva transformação da área na sua forma de ocupação econômica e seus aspectos sobre a dinâmica demográfica. Segundo o autor Cunha (2004), esta variável foi elaborada de maneira a refletir as condições de introdução dos migrantes na estrutura social dos locais aos quais estão destinados, a mesma é estimada a partir da intersecção entre o setor ou ramo da atividade e a posição do indivíduo na ocupação. A informação obtida através desta variável mostra a forma como o habitante ou migrante é inserido na estrutura produtiva da região, mais especificamente na relação do seu vínculo com as atividades produtivas agrícolas e urbanas. 
Índice de Eficácia Migratória (IEM): Através desse indicador é possível classificar regiões ou municípios como sendo locais que vão repelir a migração, quando estes conseguem obter valores relevantes de imigração líquida negativa e de IEM. Também classificam lugares de circularidade de migrantes, quando oscilam valores tanto positivos quanto negativos ao longo do tempo, assim como locais de absorção migratória, diante da forte movimentação econômica esses locais se tornam atrativos ocorrendo um fluxo de imigração regional. O índice em questão é estimado através da razão da migração líquida em relação a imigração e emigração total.
3. Explique o conceito de atratividade dos pólos regionais.
Os pólos regionais se estabelecem quando nas regiões aparecem lugares que devido às suas características, possuem um fluxo de compras maior que as demais localidades já criando disparidades. A priori era utilizado no índice em questão o valor das compras para expressar a dinâmica econômica dos locais, todavia a arrecadação de impostos no fluxo de circulação de mercadorias e serviços também podem expressar essa dinâmica, assim como o emprego por ramo de atividade econômica.
Ademais, a utilização da variável emprego e arrecadação de impostos demonstram o potencial da área de mercado, o que por conseguinte se torna possível o surgimento de outra forma de ilustrar a dinamicidade econômica que está no potencial do mercado consumidor, diante do fato de que quanto mais se expande o mercado mais atrativo se torna o lugar para investimentos relacionados diretamente a massa de consumidores.
Além disso, no que tange a atração a mesma tem como princípio a área de influência, ou seja, tem-se uma dinâmica entre o centro e periferia onde se para cada pólo (centro) existe uma periferia (identificadas como cidades dormitórios) quanto mais perto o pólo estiver desta última maior será sua influência e maior a competição entre elas. E quanto mais distância existir entre elas menor será a competição, dado que a distância vai gerar custos de deslocamentos que irão pesar no bolso do consumidor e das empresas. Também, a polarização está intimamente ligada à dinâmica, dada a característica atrativa dos pólos os mesmos possuem um volume maior de população e atividades produtivas no decorrer do tempo, o que vai acarretar na expansão do produto da economia que vai tender a gerar emprego e posteriormente atrair a população desocupada levando a aglomeração.
4. Na teoria dos pólos a dinâmica econômica não surge em todos os lugares ao mesmo tempo, pois ela se manifesta em pontos com intensidades variáveis. De que maneira, isto pode ser explicado?
Como o espaço polarizado corresponde a um campo de forças entre os espaços interdependentes, os pólos acabam fluindo forças de atração (centrípetas) e de dispersão (centrífugas). Diante disso o espaço ou região polarizada é a localidade onde ocorre a permuta de bens e serviços relacionada ao grau das forças ou interações que aqui nos interessam sendo de ordem econômica. Por conta disso do problema de concentração de atividades somente em poucas regiões a política de desenvolvimento regional volta-se para a implementação de ações que potencializam as forças de dispersão das atividades por toda a região, fazendo assim com que se torne mais homogênea. 
Por fim, a explicação para a dinâmica econômica se manifestar em pontos variáveis com intensidades variáveis, está nas forças centrípetas que quanto maior for essa atração maior será o fluxo de atividades produtivas nessa região tornando-a mais desenvolvida causando disparidades regionais.
5. Quais as causas de disparidades regionais?
Segundo a análise de Williamson as disparidades regionais ocorrem devido a concentração de mão de obra nos pólos. Entretanto, os centros urbanos, que demandam mão-de-obra qualificada, não conseguem absorver toda a população dado que nem todos conseguiram emprego, levando assim a uma desqualificação dessa mão de obra excedente, e por conta do pouco espaço ocasionalmente tem se um aumento nos custos de moradia. Diante disso, ocorre uma concentração maior de renda nesses centros urbanos, deixando as demais localidades com uma dinamicidadeeconômica inferior devido a renda baixa, e o que se seguirá a isso é que essa região de maior fluxo de renda terá um desenvolvimento mais acelerado do que nas demais regiões. Tanto para Williamson (1977) quanto para Houard e Markfouk (2000) o que causa essas disparidades regionais são: existência de recursos naturais diversos em cada região, migração do trabalho, movimento de capital e políticas governamentais
Além disso, como a atratividade dos pólos induz ao crescimento em função da capacidade de inovação das empresas e dos centros de pesquisa, ou seja, além de atrair a população e empresas os pólos precisam intensificar a pesquisa e desenvolvimento, e este por sinal é que vai chamar os demais, pois com eles a produção per capita aumenta atraindo um maior volume populacional. Nos dias atuais é perceptível a influência da pesquisa e desenvolvimento na transição da produção voltada para agricultura para a industrialização como no caso do agronegócio.
6. Explique a importância da especialização e o desenvolvimento regional.
A medida de especialização ganha importância quando os agentes começam a se interessar em analisar os problemas das disparidades regionais, e essa medida está intimamente ligada ao desenvolvimento regional diante do fato que o ponto de partida deste é a especialização produtiva de uma região, tendo ambas grande importância para o crescimento da região como veremos a seguir. Para Paiva a mesma é tida como uma condição para alcançar o desenvolvimento da região, é uma medida de grande importância que indica o potencial da região em questão. Tal indicador revela os setores e regiões mais especializadas, no que se refere aos setores estes sendo mobilizados levam a geração maior de benefícios para esse local. Outro sinônimo para a especialização é a capacidade de multiplicação de um setor dentro de um espaço e tempo, é possível verificar também a importância dessa medida no modelo da base exportadora de Douglas North, onde uma região escolhe um produto que será a sua especialidade destinada à exportação. Segundo North os fatores mais importantes no desenvolvimento que tem como base esses produtos são: a dotação natural da região que define os produtos que vão dar início a exportação, posteriormente entra em ação o caráter do setor exportador, uma característica crucial é a distribuição da renda regional não permitindo a concentração de renda em apenas um local. Também, a mudança nos custos de tecnologia e transporte que podem modificar a vantagem que uma região detém em comparação às demais, se uma possuir um desenvolvimento tecnológico superior e ter custos menores com o transporte essa será mais beneficiada.
Contudo, o crescimento regional consegue ser bem sucedido em uma região por conta dos desenvolvimentos iniciais no setor especializado à multi-especialização no que tange a exportação é a expansão na dimensão do mercado doméstico. Esses influenciam internamente no aumento de indústrias, serviços locais que elevam a dinâmica econômica, que consequentemente aumenta a renda e que ocasiona no aumento do mercado interno. 
7. Explique as medidas de localização e o quociente locacional.
No que se refere às medidas de localização estas se voltam para os setores existentes entre as regiões e a determinação das especializações que cada uma possui. Tais medidas se centralizam na localização espacial das atividades econômicas e nas mudanças espaciais no decorrer do tempo, tal como a análise do que leva a atração ou dispersão espacial das atividades. Tanto Isard quanto Saint-Julien comentam uma vantagem que essas medidas possuem, que é a utilização do peso relativo dos ramos nas atividades econômicas, as mesmas conseguem anular o efeito tamanho das regiões, e por conta dessa anulação é possível fazer um cálculo dos indicadores mais confiáveis. 
A limitação a utilização de apenas uma variável veio da constatação de que os diferentes setores e regiões possuem características diferentes na incorporação de mão de obra e produtividade, por exemplo: se uma região é dependente do setor de serviços e possuímos um número elevado de trabalhadores informais este vai ter um baixo valor de renda, mantendo essa última em constante instabilidade. Diante do exposto, se faz necessário utilizar mais variáveis para se ter uma análise mais completa, um exemplo de variável que ajudaria nessa questão seria o valor adicionado fiscal setorial ou o PIB setorial das regiões. Apesar disso, a variável mão de obra é mais utilizada pois a mesma não requer muitos ajustes para comparações realizadas em períodos diferentes.
Para fazer o ponto de especialização e análise locacional é utilizado o quociente locacional, este é quem vai indicar se uma região é especialista na agricultura, indústria etc. Tem a função de indicar qual o melhor ramo de produtividade para a região de acordo com o fator locacional, mostra como agem esses ramos de atividade nesse espaço e mostra os setores potenciais. No cálculo locacional a sua fórmula apresenta o QL que vai comparar a participação percentual das pessoas ocupadas de uma dada região com a participação percentual da região de referência, informa quantas vezes o setor em análise é mais importante ou especializado e vice versa, ou a macro-região de referência. 
A importância da região no que se refere a macro-região em relação ao setor em estudo é ilustrada quando o quociente locacional obtém valores acima de 1, identificando assim o setor como sendo especializado e será menos especializado quando QL for <1. Por outro lado, é possível manipular os elementos da equação do cálculo locacional e relacionar tanto a participação do emprego em um setor industrial por exemplo, localizada em uma dada região e comparar ao total da mão de obra em todos os ramos produtivos da mesma região e ver então se a especialização do setor industrial é importante e diferenciado, tanto a proporção que o total desse setor vai representar, quanto à proporção que o total desse setor vai representar no total do emprego que abrange todo o estando. Ao realizar isso temos que o quociente locacional obtendo um valor maior que 1 traduz que a região possui mais empregos no setor em questão quando comparado a importância deste em relação ao emprego em todo estado, ou pela segunda fórmula pode-se observar que o emprego do setor referido ilustra uma parte maior do emprego total quando a região é analisada separadamente que quando analisada em comparação ao todo do estado. Contudo, quando se obtém em QL um valor maior que 1 podemos entender isso como uma indicação de que há concentração de atividade nesta região.
8. Explique o Coeficiente de redistribuição.
Esse coeficiente diz respeito a análise de um período e se nesse período ocorreu alguma modificação na distribuição espacial um dado setor no interior das regiões analisadas, exemplo disso é a saída de indústrias para outras regiões e até mesmo mudando de segmento. O mesmo é o somatório da participação percentual de um determinado setor da região sobre a região de referência que vai apresentar esses valores, no ano 0 subtraído da participação percentual do mesmo setor da região sobre a região de referência no ano 1 dividindo então por 2. Ademais, quanto mais próximo de 0 esse coeficiente for o setor em questão não terá sofrido mudanças espaciais, e quando mais se aproximar de 1 mais mudanças terão ocorrido nele, como saídas de indústrias, mudanças de produção.
9. Explique o que é a Nova Geografia Econômica e sua importância.
A partir de 2000 a nova geografia econômica ganha uma ênfase maior, tendo diversos resultados e livros publicados que lhe concederão uma reconhecimento externo. Para determinar o objeto de estudo da produção acadêmica, proposta pelos autores Mayer e Thisse (2008), dando importância para a discussão sobre economia regional, os mesmos dão ênfase para alguns conceitos importantes na análise da questão regional por meio da nova geografia econômica tais como: escola e unidade de referência; mobilidade de fatores e produtos; desigualdades de primeirae segunda ordem; interação entre forças de aglomeração e dispersão; retornos crescentes e competição imperfeita; custo de deslocamento e transporte não nulo.
 A geografia econômica como conhecemos passa por transformações, estas que estão intimamente relacionadas a essa nova versão da mesma que traz os novos métodos de estudo da geografia econômica, métodos esses que vão inserir mais geografia na economia, fazer levantamentos dos espaços geográficos e as características de cada região. A novidade que essa trás é que a partir dos conceitos de localização, a mesma vai incorporar tais conceitos em uma estrutura de equilíbrio geral, e voltar a inserir na corrente principal da economia a dimensão espacial. Além dessas diferenças, a nova geografia econômica busca compreender as forças que formam as atividades no território levando em conta apenas os fenômenos econômicos, um exemplo claro disso é a produção do PIB a partir dessa análise é possível fazer uma melhor distribuição observando quais são os locais que possuem um mercado potencial que pode vir a ser expandido. 
10. Explique as medidas de localização:
a) Coeficiente de Especialização;
O mesmo compara a estrutura produtiva de uma região com a estrutura produtiva da região de referência, a região será mais especializada quando obtiver uma estrutura produtiva com um diferencial notável em relação a região de referência, um exemplo disso é se compararmos são Luís com Imperatriz pegando o ramo alimentício, imperatriz tiver uma estrutura produtiva mais diferenciada da de são Luís será mais especializada e vice versa. Este coeficiente varia de 0 a 1, quanto mais perto de 0 maior será a semelhança da região em comparação a região de referência, e quanto mais próximo de 1 mais diferente será a sua estrutura produtiva, e como dito acima será então especializada. 
b) Coeficiente de reestruturação;
Este serve para complementar o coeficiente de especialização, o mesmo vai mostrar se ocorreu mudança na estrutura produtiva da região dentro de um dado período e o impacto dessa mudança e onde ocorreu. É estimada através do somatório de todos os setores, uma região de participação percentual na região no ano zero, assim como os demais coeficientes este varia de zero a um, quanto mais próximo de zero não terá ocorrido mudança alguma na posição setorial da região e quanto mais perto ou superior de um é possível verificar mudanças relevantes na especialização que é a mudança de ramo produtivo. 
c) Método estrutural-diferencial.
No que tange ao método estrutural-diferencial, assim como o anterior vem para complementar a análise das medidas de localização e especialização (embora seja o mais utilizado), assim como essas últimas o método em questão faz a utilização de apenas uma variável base na formação do seu cálculo. Consiste na descrição do crescimento econômico diante da estrutura produtiva da região. Também, diivide e analisa a variação da produção ou no produto, emprego etc. de uma dada atividade em três componentes sendo estes: a análise do componente nacional ou macro-regional, do componente setorial ou proporcional e por fim a componente diferencial ou regional,com esses três componentes o método estrutural-diferencial vai analisar qual o impacto produtivo no setor para a produção nacional, se ocorrer desse setor causar um impacto nacional logo ele causa impacto na sua região acaba por transbordar sua dinamicidade produtiva para as demais localidades.
Além disso, esse método possui três premissas básicas que são: a) o crescimento do emprego é composto primeiramente no plano nacional dada a dinamicidade econômica nacional; b) O crescimento do emprego é mais elevado em alguns setores preferencialmente os setores dinâmicos que possuem mais inovações, pois as regiões que apresentam sua estrutura produtiva embasada nesses setores vão tender a apresentar uma dinamicidade que pode se elevar a média nacional; c) composição da estrutura produtiva, são levados em consideração fatores de caráter estritamente regional tais como: as economias de aglomeração, cultura empresarial regional e etc. que vão interferir na dinâmica da região e de sorte que mesmo regiões que possuem uma estrutura produtiva considerada promissora podem apresentar resultados baixos em comparação a regiões de estruturas menos dinâmicas que possuem mais setores tradicionais, porém utilizam melhor suas vantagens diferenciais/competitivas, e isso ocorre por analisar qual o setor que pode vir a dar um retorno muito maior se tiver investimentos.

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