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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
Exercícios para o aprimoramento de habilidades de 
raciocínio lógico e de leitura e interpretação de 
textos, imagens, gráficos e tabelas 
 
 
 
Obra de Vincent Van Gogh. 
Disponível em <https://antropofagias.com.br/2020/08/16/a-eternidade-do-devaneio-um-encontro-com-van-gogh-002/>. Acesso em 04 mai. 2021. 
 
 
 
 
 
 
2021 
 
2 
 
APRESENTAÇÃO 
 
As questões apresentadas neste caderno têm como base o respeito aos Direitos Humanos e 
visam ao desenvolvimento da prática reflexiva do estudante por meio do uso do raciocínio lógico, da 
articulação de conhecimentos, da análise de enunciados contextualizados, da avaliação crítica de 
situações, da comparação de possibilidades e da interpretação de dados. 
Nas questões, há comentários a respeito de enunciados, afirmativas, asserções e alternativas 
que ajudam na elucidação dos problemas propostos e no esclarecimento de dúvidas. As explicações 
presentes em cada questão guiam o leitor no sentido de desenvolver habilidades e competências 
requeridas pelos exercícios, tais como: 
 ler e interpretar textos de diversos formatos com clareza e coerência; 
 compreender representações simbólicas, pictóricas, tabulares, gráficas e numéricas; 
 entender sutilezas semânticas; 
 ampliar o vocabulário; 
 formular argumentos consistentes para determinada situação; 
 comparar as ideias contidas em dois ou mais textos; 
 diferenciar conceitos; 
 distinguir dados absolutos e dados relativos; 
 realizar cálculos e análises envolvendo percentuais; 
 estabelecer relações de causa e efeito; 
 avaliar consequências e propor soluções para a resolução de problemas. 
Diversos são os assuntos e os temas abordados nas questões, como meio ambiente, saúde, 
pandemia, segurança, comportamento, consumismo, violência, educação, direito à livre expressão, 
serviços socioassistenciais, economia, distribuição de renda, índices de desenvolvimento, desigualdade 
social, política internacional, processos migratórios, ética, cidadania, tecnologia, redes sociais, acesso 
à informação, fake news, meios de comunicação, inclusão digital, transportes, ciência, consumo de 
energia, produção agrícola, manifestações artísticas, cultura, relações de trabalho, comportamento 
humano e responsabilidade social. 
Esperamos, assim, que a utilização deste material amplie a compreensão do leitor quanto às 
questões apresentadas em diversos exames de alcance nacional, com destaque para o Enade (Exame 
Nacional de Desempenho do Estudante), que avalia cursos de Ensino Superior do país, e quanto aos 
saberes que cada tipo de questão demanda do estudante. 
 
 
 
3 
Questão 1. Pesquisas científicas: novas formas de comunicação. 
Leia a matéria a seguir, publicada na edição Nº 269 da revista Pesquisa FAPESP. 
Ciência em tirinhas 
Por integrar imagem e texto de forma sintética e envolvente, a linguagem das HQs (Histórias em 
Quadrinhos) tem sido utilizada com frequência para traduzir resultados de pesquisas complexas para 
o público leigo e os jovens em particular. O Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) – que apoia grupos 
de pesquisa de excelência e investe 17% dos €77 bilhões do orçamento do Horizonte 2020, principal 
programa científico da União Europeia – também tem uma linha específica para apoiar a produção de 
HQs científicas. Trata-se do programa ERCOMICS, que financia quadrinhos on-line (webcomics) 
inspirados em projetos realizados no âmbito do ERC. Um deles é Brain Trippers, que narra a jornada 
de pequenos alienígenas que chegam à Terra e invadem um cérebro com a missão de entender como 
funciona a mente humana. (…) “Embora seja difícil medir a influência dos quadrinhos na população, 
minha experiência sugere que as HQs de ciência podem ter, entre o público em geral, resultados 
didáticos similares aos obtidos em salas de aula”, disse Farinella em entrevista à Pesquisa FAPESP. 
Além de pesquisador, Farinella é ilustrador e coautor de Neurocomic, uma novela gráfica que desvenda 
os principais mecanismos do funcionamento do cérebro e acaba de ser lançada no Brasil. A obra é 
repleta de metáforas visuais: em uma das páginas, o cérebro torna-se uma central telefônica que 
recebe chamadas de várias partes do corpo. “O desafio é trocar palavras por ilustrações. Sempre que 
possível, prefiro mostrar, em vez de descrever com palavras”. 
 
 
Disponível em <http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/17/ciencia-em-tirinhas/>. Acesso em 03 ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Há incentivos internacionais para que diferentes ramos da ciência sejam divulgados para o 
grande público na forma de histórias em quadrinhos, o que transforma complexas informações 
científicas em linguagem mais acessível. 
II. O Conselho Europeu de Pesquisa, apesar de financiar iniciativas nas áreas de histórias em 
quadrinhos científicas, alerta para o fato de elas dificultarem o aprendizado de crianças e jovens 
em sala de aula, uma vez que os estudantes são mais atraídos pelos desenhos do que pelo 
conteúdo escrito. 
III. Os quadrinhos apresentados contradizem o texto da matéria, pois mostram que as histórias 
em quadrinhos devem abordar temas menos densos, como o futebol. 
É correto o que se afirma em 
A. I e III, apenas. B. I, apenas. C. I e II, apenas. 
D. II, apenas. E. I, II e III. 
 
Questão 2. Economia: desempenho da indústria brasileira. 
4 
O infográfico a seguir, apresentado pelo IBGE e publicado pelo jornal O Globo, apresenta o 
comportamento do desempenho da indústria brasileira entre os anos de 2014 e 2016. Nesse 
infográfico, mostram-se as quedas percentuais da produção industrial em relação ao mês anterior. 
 
Disponível em <https://oglobo.globo.com/economia/2017-sera-ano-do-estancamento-da-queda-da-industria-dizem-economistas-20855088>. Acesso em 12 
set. 2018. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Entre 2014 e 2016, o desempenho da indústria brasileira foi negativo, com trinta e quatro quedas 
consecutivas. 
II. A queda de desempenho menos intensa para o setor industrial foi registrada em dezembro de 
2016, com índice de -0,1%. 
III. No período representado no gráfico, a queda da produção acumulada para a indústria geral foi de 
16,9%, sendo as indústrias de bens de capital e de consumo de bens duráveis as mais afetadas. 
IV. A queda menos intensa em dezembro de 2016 foi um indicativo seguro de que indústria brasileira 
teve um comportamento de desempenho positivo nos períodos subsequentes. 
É correto o que se afirma em 
A. I, II e III, apenas. B. I, II, III e IV. C. II, III e IV, apenas. 
D. I e II, apenas. E. II e III, apenas. 
 
Questão 3. Pensamento mítico: funções e características. 
Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e mitos dos 
povos pré-colombianos, e o texto 2, da filósofa Marliena Chauí. 
Texto 1 
O FOGO 
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortava a carne e as palavras 
dos homens. Eles suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e os deuses se faziam de surdos. 
Uma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e alçaram cânticos de gratidão. 
Mas, de repente, os deuses enviaram chuva e granizo e apagaram as fogueiras. 
5 
Os deuses falaram e exigiram: para merecer o fogo, os homens deveriam abrir peitos com um punhal 
de pedra e entregar corações. 
Os índios quichés ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se salvaram do frio. 
Os cakchiqueles não aceitaram o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e também herdeiros dos 
maias, deslizaram com pés de pluma através da fumaça, roubaram o fogo e o esconderam nas covas 
de suas montanhas. 
GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010. 
 
Texto 2 
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os chamados 
selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento mítico. O mito e o rito, 
escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações,mas uma organização da realidade a partir da 
experiência sensível enquanto tal. Para explicar a composição de um mito, Lévi-Strauss refere-se a 
uma atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama bricolage. O que faz um 
bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir de pedaços e fragmentos 
de outros objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que encontra e que serve para o 
objeto que está compondo. O pensamento mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo 
as experiências, as narrativas, os relatos, até compor um mito geral. Com esses materiais 
heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas funções e suas 
finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito possui, assim, três 
características principais, citadas a seguir. 
1. Função explicativa: o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram 
no tempo. Por exemplo, uma constelação existe porque, no passado, crianças fugitivas e famintas 
morreram na floresta e foram levadas ao céu por uma deusa que as transformou em estrelas; as 
chuvas existem porque, nos tempos passados, uma deusa apaixonou-se por um humano e, não 
podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo 
etc. 
2. Função organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de trocas, de 
sexo, de idade, de poder, etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo 
de proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) 
em quase todas as sociedades selvagens e tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a qual 
o sistema sociopolítico, baseado nas leis de parentesco e de alianças, não pode ser mantido. 
3. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que 
serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro 
passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da 
Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, 
que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das 
técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se protegessem 
da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse 
deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens 
seriam punidos com a perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar 
perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus. 
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide com o mito 
grego de Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função explicativa dos 
fenômenos naturais. 
II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles correspondem a 
uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se pode considerar que os 
povos indígenas são atrasados. 
III. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos humanos e, 
também, revela diferentes comportamentos dos povos em relação ao mesmo dilema. 
6 
IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em uma 
artimanha humana para enganar os deuses. 
É correto o que se afirma somente em 
A. II, III e IV. B. I e II. C. II e IV. D. II e III. E. III e IV. 
 
Questão 4. Sociedade brasileira: desigualdades. 
Leia a charge a seguir. 
 
Disponível em <https://www.facebook.com/photo.php?fbid=218228768604968&set=a.122730144821498.1073741829.100012535396791&type=3&theater>. 
Acesso em 25 jul. 2018. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A charge, ao ilustrar o mapa do Brasil rachado, propõe o separatismo das regiões do país como 
possível solução para os problemas que atingem a nação. 
II. A charge apresenta o Brasil como um país separado pelas desigualdades sociais. 
III. A charge tem por objetivo mostrar que o país está em um buraco e que a crise que vivemos 
afeta igualmente ricos e pobres. 
É correto o que se afirma somente em 
A. I. B. II. C. III. D. II e III. E. I e II. 
 
Questão 5. População brasileira: crescimento do número de idosos. 
Leia a charge e o texto com dados do IBGE, de 26.04.2018. 
 
 
7 
Disponível em <http://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/politicas-publicas-nao-acompanham-o-envelhecimento-da-populacao-brasileira/>. Acesso em 
29 jul. 2018. 
Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017 
A população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e ganhou 4,8 milhões 
de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017, segundo a Pesquisa Nacional 
por Amostra de Domicílios Contínua – Características dos Moradores e Domicílios, divulgada hoje pelo 
IBGE. 
Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Os 4,8 milhões de novos idosos em 
cinco anos correspondem a um crescimento de 18% desse grupo etário, que tem se tornado cada vez 
mais representativo no Brasil. As mulheres são maioria expressiva nesse grupo, com 16,9 milhões 
(56% dos idosos), enquanto os homens idosos são 13,3 milhões (44% do grupo). 
“Não só no Brasil, mas no mundo todo vem se observando essa tendência de envelhecimento da 
população nos últimos anos. Ela decorre tanto do aumento da expectativa de vida pela melhoria nas 
condições de saúde quanto da redução da taxa de fecundidade, pois o número médio de filhos por 
mulher vem caindo. Esse é um fenômeno mundial, não só no Brasil. Aqui demorou até mais que no 
resto do mundo para acontecer”, explica a gerente da PNAD Contínua, Maria Lúcia Vieira. 
Entre 2012 e 2017, a quantidade de idosos cresceu em todas as unidades da federação, sendo os 
estados com maior proporção de idosos o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, ambos com 18,6% de 
suas populações dentro do grupo de 60 anos ou mais. O Amapá, por sua vez, é o estado com menor 
percentual de idosos, com apenas 7,2% da população. 
Disponível em <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-
ultrapassa-30-milhoes-em-2017.html>. Acesso em 29 jul. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A charge mostra um cenário promissor em termos de ocupação para a população, que, 
conforme os dados do IBGE, está envelhecendo. 
II. De acordo com o texto, os idosos representam 18% da população brasileira. 
III. O texto afirma que a melhoria nas condições de saúde da população é um dos fatores 
responsáveis pelo aumento da expectativa de vida e, portanto, pelo envelhecimento 
populacional. 
É correto o que se afirma em 
A. I e III, apenas. B. II, apenas. C. III, apenas. D. II e III, apenas. E. I, II e III. 
 
Questão 6. Economia: impostos no Brasil e na Argentina. 
Os gráficos a seguir apresentam a evolução das porcentagens de diferentes impostos, em relação ao 
total de impostos, na Argentina e no Brasil. Nos eixos verticais, temos a porcentagem em relação ao 
total de impostos e, nos eixos horizontais, o ano. 
 
8 
 
Disponível em <http://www.oecd.org/tax/tax-policy/global-revenue-statistics-database.htm>. Acesso em 29 jun. 2018. 
 
Com base nos gráficos, avalie as afirmativas. 
I. Depois de 2010, tanto a Argentina quanto o Brasil apresentaram tendência de queda nos 
percentuais de impostos sobre bens e serviços em relação ao total de impostos. 
II. De 1990 a 2000, a taxa de crescimento dos percentuais dos impostos sobre lucros e 
rendimentos em relação ao total de impostos foi maior na Argentina do que no Brasil. 
III. Os dados apresentados permitem concluirque, com exceção dos impostos relativos aos lucros 
e aos rendimentos, a carga tributária na Argentina é maior do que a do Brasil. 
É correto o que se afirma em 
A. I e II, apenas. B. II e III, apenas. C. I e III, apenas. D. II, apenas. E. I, II e III. 
 
Questão 7. Sociedade brasileira: pessoas em situação de extrema pobreza. 
Leia os textos a seguir. 
Texto 1 
 
Disponível em <http://www.apoioescolar24horas.com.br/files/interpretacao/mafalda11.jpg>. Acesso em 28 ago. 2018. 
 
Texto 2 
O número de brasileiros em situação de extrema pobreza aumentou 11,2% de 2016 para 2017, aponta 
um levantamento realizado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) 
do IBGE. 
De acordo com o estudo, ao todo, 14,83 milhões de pessoas viviam com até 136 reais mensais em 
2017, linha de corte adotada pelo Banco Mundial para países de desenvolvimento médio a alto e 
seguida pelos pesquisadores. 
Tais dados contrastam com os indicadores macroeconômicos. Após dois anos de retração, o Produto 
Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1% em 2017, enquanto a inflação oficial fechou o ano em 2,95%, 
a menor taxa desde 1998. 
9 
De acordo com economistas de diferentes correntes, a análise do tema passa, necessariamente, 
pela taxa de desemprego. No ano passado, a desocupação média ficou em 12,7%, a maior taxa 
registrada desde 2012. 
Bruno Ottoni, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas 
(FGV IBRE) e do IDados, recorre à evolução demográfica da população brasileira para detalhar a 
trajetória negativa tanto da renda quanto do desemprego, apesar do crescimento econômico. Acredita, 
ainda, que o mau desempenho econômico tenha impacto maior do que cortes de programas sociais 
feitos pelo governo. Segundo ele, “a chave para interromper essa lamentável trajetória social é mudar 
drasticamente o modelo econômico que vem sendo adotado pelo governo”. 
Disponível em <https://www.cartacapital.com.br/economia/o-que-explica-o-aumento-da-pobreza-extrema-no-brasil>. Acesso em 29 ago. 2018 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. No último quadrinho, a ideia proposta pela personagem Susanita consegue apenas solucionar 
o mal-estar que a pobreza provoca em pessoas que a veem, mas não resolve a questão social. 
II. O texto 2 aponta que, se houver crescimento do PIB acima da inflação, a pobreza será 
erradicada. 
III. De acordo com o texto 2, a pobreza atinge 11,2% da população. 
É correto o que se afirma somente em 
A. I e II. B. II. C. III. D. I. E. I e III. 
 
Questão 8. Arte e intervenção urbana: pixo e pichação. 
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
Texto 1 
Entre transgressão e arte 
Christina Queiroz 
Representação gráfica entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que permeia a paisagem 
paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, comerciais e residenciais. Em projeto 
de pesquisa recém-concluído, o antropólogo Alexandre Barbosa Pereira analisou “pixações” feitas em 
diversas regiões da cidade desde os anos 1980. Nesse percurso, constatou como jovens de periferia 
envolvidos com a atividade, caracterizada como gênero de arte urbana cuja essência está em ir além 
das regras do espaço público, conseguiram obter reconhecimento em circuitos artísticos nacionais e 
estrangeiros, apesar da relação de tensão permanente com o Estado e suas esferas institucionais. 
O pesquisador explica que os integrantes do movimento diferenciam o conceito de pixação (com “x”) 
de pichação (com “ch”). Enquanto a palavra grafada com “ch” se refere a frases e inscrições legíveis, 
o vocábulo com “x” diz respeito à grafia que é entendida apenas pelos integrantes do movimento. 
Além disso, envolve articulação em grupos, muitos deles da periferia, que buscam lugares de grande 
visibilidade e acesso difícil para deixar marcas individuais ou coletivas e, com isso, questionar a maneira 
como a paisagem urbana se estrutura. Qualquer tipo de pichação (ou pixação) é considerada crime 
ambiental, conforme dispõe a Lei federal Nº 9.605/98. Além de multa, está prevista pena de três 
meses a um ano de prisão aos autores de pichação e grafites não autorizados. As penalidades são 
maiores quando envolvem edificações tombadas pelo patrimônio histórico. 
Estudioso do tema há mais de 15 anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-Brasileira em 
Artes e Intervenções Urbanas, explica que a pichação, com rabiscos e frases feitas ao acaso, sempre 
existiu em São Paulo, porém identifica que a prática se intensificou a partir dos anos 1970, com versos 
poéticos escritos em muros e manifestações contra a ditadura. O início da pixação, no entanto, é mais 
recente. Surgiu nos anos 1980, por influência de movimentos como punk, heavy metal, hip hop e de 
skatistas. 
Ao reconhecer a transgressão como parte intrínseca da história do urbanismo, Carlos Zibel, professor 
aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), lembra 
que escavações em Pompeia revelaram, nas paredes da cidade italiana soterrada pela erupção de um 
vulcão no ano 79 d.C., pichações em grafita e piche feitas contra senadores. “As linguagens do grafite 
10 
e do pixo passaram a integrar o repertório da arte contemporânea, mas isso não elimina as tensões 
que a pixação indevida gera no espaço urbano. Justamente pelo caráter transgressor, os pixadores 
desempenham papel importante na investigação dos limites artísticos”, conclui. 
Disponível em <http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/04/entre-transgressao-e-arte>. Acesso em 05 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
 
Disponível em <https://bhaz.com.br/2016/03/22/a-pichacao-e-um-ato-que-ao-mesmo-tempo-levanta-duvidas-e-certezas-na-sociedade/>. Acesso em 05 ago. 
2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é nossa!” é uma pixação (com 
“x”), uma vez que seu conteúdo é desvinculado de crítica social e política. 
II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço urbano, do qual se sentem 
excluídos. 
III. Por ser constituída de inscrições cuja grafia é compreendida apenas pelos integrantes do 
próprio movimento, a pixação não é capaz de levar a sociedade a refletir sobre a ocupação dos 
espaços públicos e privados. 
IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política em diferentes momentos 
da história da humanidade. 
É correto o que se afirma apenas em 
A. I e II. B. II e IV. C. I, II e III. 
D. I, III e IV. E. II, III e IV. 
 
Questão 9. Fluxos migratórios: solicitações de refúgio no Brasil. 
Leia a reportagem e o gráfico a seguir, publicados na edição Nº 265 da revista Pesquisa Fapesp. 
Estratégia de entrada 
Em menos de uma década, nova dinâmica dos fluxos migratórios e características da 
legislação fizeram solicitações de refúgio no Brasil crescer 34 vezes 
Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 33 mil ao ano. Se, no 
início desta década, os haitianos eram os responsáveis pela maior parte das solicitações (442, ou 46%), 
atualmente o fluxo dos venezuelanos representa a maior demanda, somando 17 mil pedidos 
encaminhados ao governo brasileiro apenas no ano passado. (...) 
Para ter o reconhecimento do status de refugiado, o imigrante deve comprovar que sofre “fundados 
temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas 
ou grave e generalizada violação de direitos humanos” em seu país de origem. 
11 
O processo de entrada de haitianos, a partir de 2010, permite entender como a modalidade do refúgio, 
em algumas situações, pode funcionar como estratégia de ingresso no Brasil. Os haitianos chegaram 
após o terremoto ocorrido naquele ano e que provocou a morte de 316 mil pessoas no país caribenho. 
Os primeiros imigrantes cruzaram a fronteira pelo Acre ou Amazonas. Em 2010, 442 haitianos 
solicitaram refúgio. Em 2011, foram2,5 mil. Enquanto aguardavam julgamento, todos tiveram direito 
a residência e carteira de trabalho. (...) Entre 2012 e 2014, as solicitações de refúgio de haitianos 
saltaram de 3,3 mil para 16,7 mil. 
Reportagem publicada em fevereiro de 2018 pelo jornal O Globo, com base em informações da Polícia 
Federal, mostrou que, em 45 dias, 18 mil venezuelanos solicitaram refúgio, valor superior ao total 
registrado em todo o ano de 2017. Estima-se hoje que entre 40 mil e 60 mil venezuelanos vivam em 
Boa Vista, município com 350 mil habitantes e capital de Roraima, estado que faz fronteira com a 
Venezuela. Nem todos, no entanto, desejam se estabelecer no Brasil. “Alguns tentam permanecer 
próximos à fronteira, para levar dinheiro, alimentos e remédios e visitar familiares que ficaram no país 
de origem, enquanto outros planejam regressar à Venezuela”, avalia João Carlos Jarochinski Silva, 
professor de relações internacionais da UFRR. (...) “Muitos venezuelanos imigram ao Brasil para fugir 
da fome, da inflação e da violência, porém outros abandonam o país de origem porque sofrem 
perseguição política, o que garante o reconhecimento como refugiado. O governo precisa analisar cada 
caso individualmente antes de deferir o pedido”, explica. O aumento do fluxo de solicitações de refúgio 
por parte de venezuelanos é recente e a maioria das demandas ainda não foi julgada. 
 
 
Disponível em <http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/03/20/estrategia-de-entrada/>. Acesso em 05 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Considerando o texto e as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas. 
I. O total de solicitações de refúgio no Brasil em 2010 corresponde a aproximadamente 3% do total 
de solicitações em 2017. 
II. Segundo o gráfico, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior aumento relativo de pedidos de 
refúgio pelos venezuelanos. No período, o número de pedidos por cidadãos desse país saltou de 
209 para 829. 
III. O gráfico indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no Brasil do que em 2015. 
IV. O texto diferencia os termos imigrantes e refugiados, indicando que a condição de refugiado implica 
a impossibilidade de voltar ao país de origem devido a algum tipo de perseguição. 
É correto o que se afirma somente em 
A. I e IV. B. II e III. C. III e IV. D. I, II e IV. E. I e III. 
12 
 
Questão 10. Saúde: reutilização de preservativos. 
Leia o texto a seguir. 
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar camisinhas. 
Camisinhas são feitas para serem usadas uma única vez, mas muita gente pelo visto não 
sabe disso. 
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças 
(CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, recentemente viu a necessidade de emitir um alerta à 
população. "Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não lavem nem reusem #camisinhas. Use 
uma nova a cada ato #sexual", publicou a agência, ligada ao Departamento de Saúde e Serviços 
Humanos do governo em sua conta no Twitter. 
"Enquanto algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com antibióticos, 
se não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências à saúde, como infertilidade, 
gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), morte do feto e risco aumentado de 
transmissão de HIV", diz o site do CDC. Uma revisão de estudos científicos publicada em 2012 
identificou 14 erros comuns no uso de camisinha. O reuso do preservativo em um mesmo ato sexual 
foi identificado em quatro estudos diferentes. De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou já ter feito 
isso. 
Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-la com água e sabão não 
adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias ou esperma. Entre outras falhas frequentes, estão 
colocar o preservativo no meio do ato sexual ou tirá-lo antes de acabar e não desenrolar a camisinha 
por completo. Ou não apertar a ponta para tirar o ar que pode ficar preso ali, não checar para ver se 
o preservativo está danificado de alguma forma ou ainda colocá-lo do lado errado, retirá-lo, virá-lo e 
usar o mesmo preservativo em seguida. 
O uso correto e constante de preservativos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 
reduz em 80% ou mais risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV e hepatite viral. O CDC recorda ainda 
que este método protege de outras doenças que também podem ser transmitidas dessa forma, como 
zika e ebola. A camisinha também é 98% eficaz na prevenção de gravidez quando usada corretamente, 
mas esse índice pode cair para 85% em situações cotidianas, com seu manuseio equivocado. 
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901>. Acesso em 01 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática que implica riscos, como 
a maior probabilidade de que a camisinha se rompa. 
II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam preservativo. 
III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam preservativo são contaminadas com 
vírus e bactérias. 
É correto o que se afirma em 
A. I, II e III. B. I e II, apenas. C. I, apenas. D. II, apenas. E. I e III, apenas. 
 
Questão 11. Economia: taxa de desemprego no Brasil. 
A tabela a seguir contém dados referentes à taxa de desemprego no Brasil nos anos de 2016 e 2017, 
de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esses dados 
estão expressos como porcentagem da população brasileira, que era de aproximadamente 206 milhões 
de habitantes em 2016 e de 207,7 milhões de habitantes em 2017. 
 
13 
 
Disponível em <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/mercadodetrabalho/180502_bmt_64.pdf>. Acesso em 05 ago. 2018. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. No primeiro trimestre de 2017, o número de desempregados na região Norte foi igual ao 
número de desempregados na região Sudeste. 
II. No primeiro trimestre de 2016, existiam mais de 22 milhões de desempregados no país. 
III. Em todas as regiões, a taxa de desemprego vem decaindo a partir do segundo trimestre de 
2017. No entanto, a taxa média de desemprego em 2017 foi maior do que a registrada em 
2016. 
É correto o que se afirma apenas em 
A. I e II. B. I e III. C. III. D. II. E. II e III. 
 
Questão 12. Ambiente corporativo: liderança. 
Leia a tirinha e o texto a seguir. 
 
Disponível em <http://dragoesdegaragem.com/cientirinhas/cientirinhas-3/>. Acesso em 17 set. 2018 (com adaptações). 
 
O que faço se meu chefe é muito centralizador? 
Gilberto Guimarães 
Pergunta. Sou assessora executiva do CEO da minha empresa. Sempre observei o seu 
comportamento centralizador. Ele quer estar por dentro de tudo e não dá autonomia para seus 
liderados. Em conversas paralelas, a opinião sobre ele é unânime, muito centralizador e não dá 
oportunidades para as pessoas decidirem. Como nós, liderados, devemos nos posicionar para termos 
mais autonomia? O que faço se meu chefe é muito centralizador? 
Comentário. Líder e liderados devem posicionar-se para conseguirem atingir os objetivos comuns 
compartilhados com o máximo de produtividade. O importante é conseguir os resultados. Para isso, 
14 
na verdade, é o líder que deve se adaptar a cada um dos seus liderados, e não o inverso. É o líder que 
precisa usar modelos e estilos diferentes, de acordo com cada situação, cada tarefa, cada momento, 
para cada liderado. A escolha de uma atitude depende de cada pessoa, do tipo de empresa, do tipo 
de equipe e da situação do momento. 
Um líder sempre terá que fazer escolhas em busca de um estilo que se adapte melhor às circunstâncias, 
ou seja, às situações, ao momento, aos indivíduos, às tarefas e às empresas. É importante também 
que o líder tenha consciência de que liderança significa responsabilidade. Um líder não pode ser 
permissivo, nem culpar os outros. Líderes eficazes encorajam e incentivam os liderados, mas sempre 
assumema responsabilidade final. Valorizam sua equipe e cercam-se de pessoas independentes e 
autoconfiantes. Liderança é confiança e respeito. 
Líderes positivos são flexíveis e acreditam nas pessoas. Sabem que devem se expor e agradar aos 
funcionários, clientes e fornecedores, transformando-os em parceiros comprometidos e fiéis. Além 
disso, devem estabelecer padrões bem altos para os serviços e níveis de atendimento, que devem ser 
medidos, avaliados e cumpridos. Dessa forma, serão considerados como líderes positivos, tornando-
se fonte de credibilidade e admiração. 
Disponível em <https://www.valor.com.br/carreira/diva-executivo/5828115/o-que-faco-se-meu-chefe-e-muito-centralizador>. Acesso em 17 set. 2018 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Na tirinha, o líder, que está com uma máscara preta, conseguiu os resultados adaptando-se 
aos seus liderados, uma vez que todos concordaram com o nome “Estrela da Morte”. 
II. Um líder que não é centralizador é considerado permissivo, pois, ao não “tomar as rédeas” das 
decisões, ele pode colocar a responsabilidade final nos seus liderados. 
III. Os líderes que valorizam as pessoas e não temem exposições são, em geral, líderes positivos 
e fonte de credibilidade e admiração. 
IV. Para que não existam conflitos, a escolha dos liderados é feita em função das características 
do líder, não importando o grau de eficiência dos serviços e os níveis de atendimento. 
É correto o que se afirma apenas em 
A. III. B. II. C. III e IV. D. I e IV. E. I, III e IV. 
 
Questão 13. Fake news: desinformação e percepção de mundo. 
Leia os textos a seguir. 
Texto 1 
Chimamanda Adichie é uma escritora nigeriana que, quando criança, convivia com Fide, um menino 
que trabalhava na sua casa e tudo o que ela sabia sobre ele, pelas palavras de sua mãe, é que ele 
era muito pobre; porém Chimamanda ficou surpresa ao ver um cesto feito pelo irmão de Fide, numa 
visita que ela fez à aldeia do menino. “Tudo o que eu tinha ouvido sobre eles era como eram pobres, 
assim havia se tornado impossível para mim vê-los como alguma coisa além de pobres. Sua pobreza 
era minha história única sobre eles”, Chimamanda afirma em sua palestra sobre o perigo de uma 
única história, quando toda a complexidade de uma pessoa e de seu contexto é reduzido a um único 
aspecto. 
SADA, J. Eu e o outro: o perigo da história única. Disponível em <http://educacaointegral.org.br/reportagens/eu-outro-perigo-da-historia-unica/>. Acesso em 
03 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
Você já ouviu falar em um projeto de lei que cria uma cota para homossexuais em concursos públicos? 
Ou alguém te enviou pelo WhatsApp um alerta de que pagará multa de R$ 150 se perder o prazo de 
cadastramento da biometria para votar em 2018? Se a resposta for sim, você foi alvo das fake news. 
O termo foi escolhido como palavra do ano de 2017, pelo dicionário da editora britânica Collins, e 
designa notícias fabricadas para enganar pessoas. Esse tipo de mentira já teve protagonismo nas 
eleições americanas e deve causar impacto semelhante no pleito brasileiro. 
15 
MONNERAT, A.; RIGA, M.; RAMOS, P.; Fake news devem causar impacto em eleições de 2018. Disponível em 
<http://infograficos.estadao.com.br/focas/politico-em-construcao/materia/fake-news-devem-causar-impacto-em-eleicoes-de-2018>. Acesso em 03 ago. 2018 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A escritora nigeriana foi vítima de fake news, uma vez que ela formou uma imagem falsa a respeito 
do menino que trabalhava em sua casa. 
II. Os dois textos têm em comum o tema da falsa percepção dos fatos ou das pessoas, motivada por 
informações insuficientes ou falsas. 
III. Os dois textos criticam as fake news, mostrando que elas podem ter consequências negativas 
tanto na vida pessoal dos cidadãos quanto na esfera política de um país. 
É correto o que se afirma somente em 
A. I. B. II. C. III. D. II e III. E. I e III. 
 
Questão 14. Economia: IDH do Brasil. 
Leia o texto, publicado pela Folha de S. Paulo em 14 de setembro de 2018, e o gráfico a seguir. 
IDH do Brasil estagna, e país fica na 79ª posição no ranking da ONU 
Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e chegar a 0,759 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na comparação com 
2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 - quanto mais próximo de 1, maior o 
desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
(Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita do brasileiro garantiu que o país 
continuasse avançando, mesmo timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar das 
desigualdades no acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda 
persistirem. 
O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o 
país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH da média regional 
da América Latina e Caribe é de 0,758. 
AJUSTES 
Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e educação, 
o IDH brasileiro despenca para 0,578. 
O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini - que mede exclusivamente a renda - na comparação mundial. 
Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, 
ficando atrás do Paraguai e da Bolívia. 
Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da taxa anual 
do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e 
de 3,2 anos na expectativa de tempo de escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em 
idade regular. A média de estudos de adultos com 25 anos ou mais passou de 3,8 anos para 7,8 anos, 
e a renda média dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%. 
MUNDO 
Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) lideram o 
ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são: Burundi (0,417), Chade 
(0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354). 
A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para 2017. Violência, 
conflitos armados e crises internas fizeram com que países como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela 
registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições. 
Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de países classificados 
como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo 
desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período. 
A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos em 2017, 
e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no ensino primário. 
https://temas.folha.uol.com.br/reef/reportagens-e-analises/resultados-tem-correlacao-com-idh-mortalidade-infantil-ressalta-a-ineficiencia.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/12/1721339-cinco-razoes-para-nao-ser-tao-fa-da-noruega-o-melhor-pais-para-se-viver.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2018/07/suecia-ou-suica-teste-os-seus-conhecimentos-sobre-os-adversarios-nas-oitavas.shtml
16 
Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as desigualdades nos 
ganhos em educação são de 22% e em saúde, 15,2%. 
Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/idh-do-brasil-estagna-e-pais-fica-na-79a-posicao-no-ranking-da-onu.shtml>. Acesso em 14 
set. 2018. 
 
 
Disponível em <https://g1.globo.com/mundo/noticia/em-79-lugar-brasil-estaciona-no-ranking-de-desenvolvimento-humano-da-onu.ghtml>. Acesso em 19 set. 
2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo o gráfico, a maior taxa de crescimento anual do IDH do Brasil ocorreu de 2013 para 
2014, quando o país atingiu seu máximo valor desse índice, igual a 0,754. 
II. De acordo com otexto, a posição do Brasil é mais negativamente afetada pelo IDH ajustado à 
desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela. 
III. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, houve aumento no IDH 
global, elevação na expectativa de vida das pessoas ao nascer e acréscimo no número de 
matrículas de crianças no ensino primário, o que contradiz a ideia de haver diferenças na 
distribuição de renda e no acesso à saúde e à educação. 
É correto o que se afirma em 
A. I, II e III. B. I e II, apenas. C. II, apenas. D. II e III, apenas. E. I, apenas. 
 
Questão 15. Meio ambiente: desmatamento e mudanças climáticas. 
Leia o texto a seguir. 
Sustentabilidade da Amazônia é fator-chave para frear mudanças climáticas 
Karina Toledo - Agência FAPESP 
O combate ao desmatamento da Amazônia e a promoção de iniciativas de reflorestamento em larga 
escala visando a aumentar o armazenamento de carbono na biosfera terrestre são estratégias 
essenciais para evitar o agravamento das mudanças climáticas, segundo avaliação feita pelos 
participantes da 5ª Conferência Regional sobre Mudanças Climáticas Globais na tarde de 05/06/2018. 
O painel dedicado ao tema “Florestas Tropicais e Sustentabilidade” foi coordenado por Thelma Krug, 
membro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do Painel 
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A pesquisadora apresentou dados divulgados 
em 2014, no Quinto Relatório de Avaliação do IPCC, e destacou a importante contribuição das florestas 
tropicais como sumidouros de carbono, ou seja, para a absorção de parte do CO2 emitido pelas 
atividades humanas. 
“Das emissões totais anuais, 30% aproximadamente acabam retornando para a biosfera terrestre e 
outros 30% são sequestrados pelos oceanos. Cerca de 40% permanecem na atmosfera. O CO2 é 
considerado um dos gases mais críticos, pois cerca de 30% permanecem por mais de cem anos na 
atmosfera”, disse. 
17 
Segundo Krug, na última década, houve mudança significativa nas fontes de emissões antrópicas de 
CO2 devido a dois fatores principais: iniciativas de reflorestamento em larga escala adotadas na China 
e a significativa queda no desmatamento da Amazônia registrada a partir de 2004. “O desmatamento 
era o nosso grande vetor de emissões e hoje passou a ser a agricultura e a geração de energia”, 
afirmou. 
Krug lembrou ainda que, na conferência que antecedeu a assinatura do Acordo de Paris, em 2015, o 
Brasil comprometeu-se a reduzir em 37% as emissões até 2025, tendo como ponto de partida as 
emissões de 2005, podendo chegar à redução de 43% até 2030. 
“O Brasil fez o exercício de dizer como seria possível atingir essa meta e a mudança no uso da terra 
tem contribuição significativa. Isso inclui combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, recuperação 
de florestas e áreas degradadas e reflorestamento”, disse. 
Carlos Nobre, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, 
falou sobre como os impactos causados pela mudança no uso da terra podem prejudicar a capacidade 
da floresta amazônica de se autossustentar. 
Nobre comentou sobre sua participação em pesquisas que permitiram levantar a hipótese da 
savanização da floresta. Segundo essa teoria, se o desmatamento atingir determinado limite, em torno 
de 40%, a alteração no clima regional será tão profunda que a área desmatada nunca voltará a ser 
uma floresta e assumirá características de savana. 
Falou ainda sobre projeções mais recentes que levaram em conta, além do desmatamento, outros 
fatores que começaram a impactar o ciclo hidrológico amazônico, como as mudanças climáticas e o 
uso indiscriminado do fogo por agropecuaristas durante períodos secos – com o objetivo de eliminar 
árvores derrubadas e limpar áreas para transformá-las em lavouras ou pastagens. 
Segundo Nobre, a combinação desses três fatores indica que o novo ponto de inflexão a partir do qual 
ecossistemas na Amazônia Oriental, Sul e Central podem deixar de ser floresta seria atingido se o 
desmatamento alcançar entre 20% e 25% da floresta original – algo que está muito perto de ocorrer, 
segundo o pesquisador. 
“Até 2004, havia uma ideia clara entre os economistas de que o desmatamento era controlado pela 
demanda de grãos e proteína animal e de que a economia controlava a taxa de ocupação na Amazônia. 
Mas tivemos uma política muito bem-sucedida a partir de 2004, reforçada em 2008, e com muita 
vigilância e conscientização o desmatamento despencou. No entanto, o preço da carne e da soja 
continuou a subir, e a produção agrícola só aumentou no período. Isso mostra que há um 
desacoplamento entre os dois fatores”, disse. 
Mortes precoces 
Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), também destacou a 
importância da ciência para extinguir o desmatamento na maior floresta tropical do planeta. 
Segundo o pesquisador, a área já desmatada equivale a duas vezes o tamanho da Alemanha ou do 
Estado de São Paulo – cerca de 74 milhões de hectares. Desse total, 65% são usados em pastagens 
de baixa eficiência. “O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 [7.502km2] adicionou R$453 milhões 
em valor bruto da produção agropecuária, o que equivale a 0,013% do Produto Interno Bruto (PIB) 
médio no período”, disse. 
Por outro lado, acrescentou, o desmate causou centenas de mortes precoces devido às queimadas e 
um gasto de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) com o tratamento de doenças 
relacionadas à fumaça, gerou conflitos sociais e provocou aumento de 0,5ºC nas temperaturas da 
bacia do Xingu. “Não há motivos que justifiquem a derrubada da floresta. Sabemos como fazer, já 
derrubamos as taxas. Mas agora estamos estagnados”, afirmou. 
Disponível em <http://agencia.fapesp.br/sustentabilidade-da-amazonia-e-fator-chave-para-frear-mudancas-climaticas/27974/>. Acesso em 19 set. 2018 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Desde 2014, observa-se queda no desmatamento da Amazônia, com a implantação de ações 
de recuperação de florestas e áreas degradadas e de reflorestamento, mas isso não impediu 
que o Brasil continuasse a contribuir com emissões de CO2 em função das atividades nos 
campos da agropecuária e da geração de energia. 
18 
II. Segundo a teoria da savanização da floresta, quando o desmatamento alcança certo limite, em 
torno de 40%, as mudanças no clima regional são suficientemente severas para que a área 
desmatada não retorne a ser uma floresta e adquira características de savana. Por isso, os 
compromissos assumidos pelo Brasil na conferência que antecedeu o Acordo de Paris, em 2015, 
não terão as consequências esperadas. 
III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de hectares, é equivalente ao dobro 
do tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo. O desmatamento ocorrido entre 2007 e 
2016 gerou perdas de R$453 milhões em valores brutos da produção agropecuária, provocou 
aumento de 0,5ºC nas temperaturas da bacia do Xingu e causou centenas de mortes precoces 
devido às queimadas, com gastos de R$15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) no 
tratamento de doenças relacionadas à fumaça. 
É correto o que se afirma apenas em 
A. II. B. I e II. C. I e III. D. II e III. E. I. 
 
Questão 16. Ciência e saúde: infecção de vírus pelo mosquito Aedes aegypti. 
Leia a reportagem a seguir, publicada na edição nº 428 da revista Saúde é Vital. 
O elo entre zika vírus e microcefalia 
Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus transmitido pelo 
mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do país, o ataque do vírus se fez 
sentir de uma maneira ainda mais trágica: ao infectar gestantes, o vírus induzia a malformação do 
sistema nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. Figura central no estabelecimento dessa 
associação foi a epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela capitaneou o 
estudo de caso, inéditono planeta, que confirmou as suspeitas de que o zika, e não outros fatores, 
era responsável por alterações fisiológicas e estruturais no sistema nervoso dos bebês em 
desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o causador dos casos de microcefalia. 
 
https://eur01.safelinks.protection.outlook.com/?url=https%3A%2F%2Fsaude.abril.com.br%2Ftv-saude%2Fsaude-em-90-segundos%2Fo-que-e-o-zika%2F&data=02%7C01%7C%7Cccff112b14f74eff151a08d5b5391bd1%7C84df9e7fe9f640afb435aaaaaaaaaaaa%7C1%7C0%7C636614179238209824&sdata=2COJ%2B0xIjCs5aC%2F2hyVfR4%2Fb7Bys9vRYa9UF59UTA00%3D&reserved=0
19 
 
Disponível em <https://saude.abril.com.br/medicina/amamentacao-hpv-e-zika-protagonizam-premiacao-nacional/>. Acesso em 08 mai. 2018. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças sem 
microcefalia, ou seja, 50% das crianças estudadas eram portadoras da doença. 
II. De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, disseminado principalmente 
pela picada do mosquito Aedes aegypti, é o causador dos casos de microcefalia, e essa doença é 
da mesma família da dengue e da febre amarela. 
III. Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no mundo ocorreram 
no Brasil. 
É correto o que se afirma apenas em 
A. I e III. B. II. C. III. D. II e III. E. I, II e III. 
 
Questão 17. Educação: desenvolvimento do pensamento autônomo. 
Leia a charge a seguir. 
https://eur01.safelinks.protection.outlook.com/?url=https%3A%2F%2Fsaude.abril.com.br%2Fmedicina%2Famamentacao-hpv-e-zika-protagonizam-premiacao-nacional%2F&data=02%7C01%7C%7Cccff112b14f74eff151a08d5b5391bd1%7C84df9e7fe9f640afb435aaaaaaaaaaaa%7C1%7C0%7C636614179238366080&sdata=5Nz54kJfVv9mUvcXShMqYI5E4DiW75kiZJk5RTv%2BiW8%3D&reserved=0
20 
 
Disponível em <https://musicaeinclusao.wordpress.com/2014/10/13/para-refletirmos/>. Acesso em 30 jun. 2017. 
 
É correto dizer que a charge 
A. faz crítica a um tipo de sistema de ensino que não visa a desenvolver o pensamento criativo dos 
estudantes. 
B. tece crítica aos alunos que se apresentam como agentes passivos e desinteressados no processo 
de aprendizagem. 
C. ilustra como o ensino técnico é importante para a formação dos jovens. 
D. representa o pensamento popular "mente vazia oficina do diabo". 
E. mostra que o processo de ensino é eficiente apenas se houver dedicação por parte do professor 
com cada aluno, respeitando diferenças e características individuais. 
 
Questão 18. Sociedade e economia: saída dos britânicos da União Europeia. 
(Enade 2017 – com adaptações). Os britânicos decidiram sair da União Europeia (UE). A decisão do 
referendo abalou os mercados financeiros em meio às incertezas sobre os possíveis impactos dessa 
saída. Os gráficos a seguir apresentam, respectivamente, as contribuições dos países integrantes do 
bloco para a UE, em 2014, que somam €144,9 bilhões, e a comparação entre a contribuição do Reino 
Unido para a UE e a contrapartida dos gastos da UE com o Reino Unido. 
 
21 
 
Disponível em <http://www.g1.globo.com>. Acesso em 06 set. 2017 (com adaptações). 
 
Considerando o texto e as informações apresentadas nos gráficos acima, assinale a opção correta. 
A. A contribuição dos quatro maiores países do bloco somou 41,13%. 
B. O grupo “outros países” contribuiu para esse bloco econômico com 42,1%. 
C. A diferença entre a contribuição do Reino Unido com a UE e o gasto da UE com o Reino Unido 
representa 38,9% da contribuição do Reino Unido com a UE. 
D. A soma das participações dos três países com maior contribuição para o bloco econômico supera 
50%. 
E. O percentual de participação do Reino Unido com o bloco econômico em 2014 foi de 17,8%, o que 
o colocou entre os quatro maiores participantes. 
 
Questão 19. Sociedade: padrões de beleza variáveis com as épocas. 
Leia a charge a seguir. 
http://www.g1.globo.com/
22 
 
Disponível em <http://www.bixodagoiaba.com.br/2013/04/padrao-de-beleza-ao-longo-dos-anos.html>. Acesso em 10 ago.2017. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e a relação entre elas. 
O objetivo da charge é mostrar que, em épocas distintas, existem pessoas insatisfeitas por não 
apresentarem o padrão de beleza socialmente determinado. 
PORQUE 
A charge mostra, em diferentes períodos históricos, meios pelos quais os padrões de beleza, que 
dependem da época, são reforçados no imaginário social. 
Assinale a alternativa correta. 
A. A primeira asserção é falsa, e a segunda asserção é verdadeira. 
B. A primeira asserção é verdadeira, e a segunda asserção é falsa. 
C. As duas asserções são verdadeiras, e a segunda asserção justifica a primeira. 
D. As duas asserções são verdadeiras, e a segunda asserção não justifica a primeira. 
E. As duas asserções são falsas. 
 
Questão 20. Ciência e tecnologia: uso de material polimérico (hidrogel). 
(Enade 2017) Hidrogéis são materiais poliméricos em forma de pó, grão ou fragmentos semelhantes 
a pedaços de plástico maleável. Surgiram nos anos 1950, nos Estados Unidos da América e, desde 
então, têm sido usados na agricultura. Os hidrogéis ou polímeros hidrorretentores podem ser criados 
a partir de polímeros naturais ou sintetizados em laboratório. Os estudos com polímeros naturais 
mostram que eles são viáveis ecologicamente, mas ainda não comercialmente. 
No infográfico abaixo, explica-se como os polímeros naturais superabsorventes, quando misturados ao 
solo, podem viabilizar culturas agrícolas em regiões áridas. 
Por dentro dos hidrogéis 
Saiba como funcionam os polímeros superabsorventes que ajudam a reter no solo, por mais tempo, a 
água da chuva ou da irrigação. 
23 
 
Disponível em <http://www.revistapesquisa.fapesp.br>. Acesso em 18 jul. 2017 (com adaptações). 
 
A partir das informações apresentadas, assinale a opção correta. 
A. O uso do hidrogel, em caso de estiagem, propicia a mortalidade dos pés de café. 
B. O hidrogel criado a partir de polímeros naturais deve ter seu uso restrito a solos áridos. 
C. Os hidrogéis são usados em culturas agrícolas e florestais e em diferentes tipos de solos. 
D. O uso de hidrogéis naturais é economicamente viável em lavouras tradicionais de larga escala. 
E. O uso dos hidrogéis permite que as plantas sobrevivam sem a água da irrigação ou das chuvas. 
 
Questão 21. Energia: sistema de tarifação da energia elétrica (tipos de bandeiras). 
(Enade 2017 – com adaptações) Leia o texto a seguir. 
O sistema de tarifação de energia elétrica funciona com base em três bandeiras. Na bandeira verde, 
as condições de geração de energia são favoráveis, e a tarifa não sofre acréscimo. Na bandeira 
amarela, a tarifa sofre acréscimo de R$0,020 para cada kWh consumido, e na bandeira vermelha, 
condição de maior custo de geração de energia, a tarifa sofre acréscimo de R$0,035 para cada kWh 
consumido. Assim, para saber o quanto se gasta com o consumo de energia de cada aparelho, basta 
multiplicar o consumo em kWh do aparelho pela tarifa em questão. 
Disponível em <http://www.aneel.gov.br>. Acesso em 17 jul.2017 (com adaptações). 
 
Na tabela a seguir, são apresentadas a potência e o tempo de uso diário de alguns aparelhos 
eletroeletrônicos usuais em residências. 
http://www.revistapesquisa.fapesp.br/
http://www.aneel.gov.br/
24 
 
Disponível em <https://www.educandoseubolso.blog.br>. Acesso em 17 jul.2017 (com adaptações). 
 
Considerando as informações do texto, os dados apresentados na tabela, uma tarifa de R$0,50 por 
kWh em bandeira verde e um mês de 30 dias, avalie as afirmativas. 
I. Em bandeira amarela, o valor mensal do gasto com energia elétrica para um chuveiro de 
3.500W seria de R$1,05 e de R$1,65 para um chuveiro de 5.500W. 
II. Deixar um carregador de celular e um modem de internet em stand-by conectados na rede de 
energia durante 24 horas por dia representa um gasto mensal de R$5,40 na tarifa de energia 
elétrica em bandeira verde, ede R$5,78, em bandeira amarela. 
III. Em bandeira verde, o consumidor gastaria mensalmente R$3,90 a mais na conta de energia 
elétrica em relação a cada lâmpada incandescente usada no lugar de uma lâmpada LED. 
É correto o que se afirma em 
A. II, apenas. B. III, apenas. C. I e II, apenas. 
D. I e III, apenas. E. I, II e III. 
 
Questão 22. Meios de comunicação: tempo de recepção de informações televisivas. 
(Enade 2017) Sobre a televisão, considere a tirinha e o texto a seguir. 
TEXTO 1 
 
TEXTO 2 
A televisão é este contínuo de imagens, em que o telejornal se confunde com o anúncio de pasta de 
dentes, que é semelhante à novela, que se mistura com a transmissão de futebol. Os programas mal 
se distinguem uns dos outros. O espetáculo consiste na própria sequência, cada vez mais vertiginosa, 
de imagens. 
PEIXOTO, N. B. As imagens de TV têm tempo? In: NOVAES, A. Rede imaginária: televisão e democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 1991 (com 
adaptações). 
 
https://www.educandoseubolso.blog.br/
25 
Com base nos textos 1 e 2, é correto afirmar que o tempo de recepção típico da televisão como veículo 
de comunicação estimula a 
A. contemplação das imagens animadas como meio de reflexão acerca do estado de coisas no mundo 
contemporâneo, traduzido em forma de espetáculo. 
B. fragmentação e o excesso de informação, que evidenciam a opacidade do mundo contemporâneo, 
cada vez mais impregnado de imagens e informações superficiais. 
C. especialização do conhecimento, com vistas a promover uma difusão de valores e princípios 
amplos, com espaço garantido para a diferença cultural como capital simbólico valorizado. 
D. atenção concentrada do telespectador em determinado assunto, uma vez que os recursos 
expressivos próprios do meio garantem a motivação necessária para o foco em determinado 
assunto. 
E. reflexão crítica do telespectador, uma vez que permite o acesso a uma sequência de assuntos de 
interesse público que são apresentados de forma justaposta, o que permite o estabelecimento de 
comparações. 
 
Questão 23. Sociedade: sociedade de consumo. 
Leia os quadrinhos e o texto do sociólogo Zygmunt Bauman. 
 
 
Disponível em <http://agoradopensamento.blogspot.com.br/2015/07/filosofia-em-quadrinhos-mafalda_24.html>. Acesso em 30 jun. 2017. 
 
A “sociedade de consumidores” é um tipo de sociedade (recordando um termo, que já foi popular, 
cunhado por Althusser) que “interpela” seus membros (ou seja, dirige-se a eles, saúda-os, apela a 
eles, questiona-os, mas também os interrompe e “irrompe sobre” eles) basicamente na condição de 
consumidores. (...) Ela avalia – recompensa e penaliza – seus membros segundo a prontidão e 
adequação da resposta deles à interpelação. Como resultado, os lugares obtidos ou alocados no eixo 
da excelência/inépcia do desempenho consumista se transformam no principal fator de estratificação 
e no maior critério de inclusão e exclusão, assim como orientam a distribuição do apreço e do estigma 
sociais, e, também, de fatias da atenção do público. 
BAUMAN, Z. Vida para consumo. São Paulo: Nacional, 2008. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Os quadrinhos e o trecho de Bauman tratam do valor do indivíduo na nossa sociedade, em que 
o consumo é considerado um critério para inclusão ou exclusão social. 
II. O personagem dos quadrinhos está lendo uma frase de Bauman, com a qual concorda, pois a 
essência de um indivíduo encontra-se em seu caráter. 
III. Segundo o sociólogo, a incapacidade de consumir implica a penalização social do indivíduo. 
Assinale a alternativa certa. 
26 
A. As afirmativas I, II e III são corretas. B. Somente as afirmativas I e III são corretas. 
C. Somente a afirmativa III é correta. D. Nenhuma afirmativa é correta. 
E. Somente a afirmativa I é correta. 
 
Questão 24. Cultura, sociedade e economia: produção artesanal de panelas de barro. 
(Enade 2017) Leia os textos a seguir. 
A produção artesanal de panela de barro é uma das maiores expressões da cultura popular do Espírito 
Santo. A técnica de produção pouco mudou em mais de 400 anos, desde quando a panela de barro 
era produzida em comunidades indígenas. Atualmente, apresenta-se com modelagem própria e 
original, adaptada às necessidades funcionais da culinária típica da região. As artesãs, vinculadas à 
Associação das Paneleiras de Goiabeiras, do município de Vitória - ES, trabalham em um galpão com 
cabines individuais preparadas para a realização de todas as etapas de produção. Para fazer as panelas, 
as artesãs retiram a argila do Vale do Mulembá e do manguezal que margeia a região e coletam a 
casca de Rhysophora mangle, popularmente chamada de mangue vermelho. Da casca dessa planta, 
as artesãs retiram a tintura impermeabilizante com a qual acoitam as panelas ainda quentes. Por 
tradição, as autênticas moqueca e torta capixabas, dois pratos típicos regionais, devem ser servidas 
nas panelas de barro assim produzidas. Essa fusão entre as panelas de barro e os pratos preparados 
com frutos do mar, principalmente a moqueca, pelo menos no estado do Espírito Santo, faz parte das 
tradições deixadas pelas comunidades indígenas. 
Disponível em <http://www.vitoria.es.gov.br>. Acesso em 14 jul. 2017 (com adaptações). 
 
Como principal elemento cultural na elaboração de pratos típicos da cultura capixaba, a panela de 
barro de Goiabeiras foi tombada, em 2002, tornando-se a primeira indicação geográfica brasileira na 
área do artesanato, considerada bem imaterial, registrado e protegido no Instituto do Patrimônio 
Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Livro de Registro dos Saberes e declarada patrimônio cultural 
do Brasil. 
SILVA, A. Comunidade tradicional, práticas e reconhecimento: narrativas contemporâneas do patrimônio cultural. 40º Encontro Anual da Anpocs. Caxambu, 
2016 (com adaptações). 
 
Atualmente, o trabalho foi profissionalizado e a concorrência para atender ao mercado ficou mais 
acirrada, a produção que se desenvolve no galpão ganhou um ritmo mais empresarial, com maior 
visibilidade publicitária, enquanto as paneleiras de fundo de quintal se queixam de ficarem ofuscadas 
comercialmente depois que o galpão ganhou notoriedade. 
MERLO, P. Repensando a tradição: a moqueca capixaba e a construção da identidade local. Interseções. Rio de Janeiro. V. 13, n. 1, 2011 (com adaptações). 
 
Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa correta. 
A. A produção das panelas de barro abrange interrelações com a natureza local, de onde se extrai a 
matéria-prima indispensável à confecção das peças ceramistas. 
B. A relação entre as tradições das panelas de barro e o prato típico da culinária indígena permanece 
inalterada, o que viabiliza a manutenção da identidade cultural capixaba. 
C. A demanda por bens culturais produzidos por comunidades tradicionais insere o ofício das 
paneleiras no mercado comercial, com retornos positivos para toda a comunidade. 
D. A inserção das panelas de barro no mercado turístico reduz a dimensão histórica, cultural e estética 
do ofício das paneleiras à dimensão econômica da comercialização de produtos artesanais. 
E. O ofício das paneleiras representa uma forma de resistência sociocultural da comunidade 
tradicional na medida em que o estado do Espírito Santo mantém-se alheio aos modos de produção, 
divulgação e comercialização dos produtos. 
 
 
http://www.vitoria.es.gov.br/
27 
Questão 25. Sociedade e economia: ações que integram sociedade, economia e biosfera. 
(Enade 2017) Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) compõem uma agenda mundial 
adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 
2015. Nessa agenda, representada na figura a seguir, são previstas ações em diversas áreas para o 
estabelecimento de parcerias, grupos e redes que favoreçam o cumprimento desses objetivos. 
 
Disponível em <http://www.stockholmresilience.org>. Acesso em 26 set. 2017 (com adaptações). 
Considerando que os ODSdevem ser implementados por meio de ações que integrem a economia, a 
sociedade e a biosfera, avalie as afirmativas. 
I. O capital humano deve ser capacitado para atender às demandas por pesquisa e inovação em 
áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável. 
II. A padronização cultural dinamiza a difusão do conhecimento científico e tecnológico entre as 
nações para a promoção do desenvolvimento sustentável. 
III. Os países devem incentivar políticas de desenvolvimento do empreendedorismo e de atividades 
produtivas com geração de empregos que garantam a dignidade da pessoa humana. 
É correto o que se afirma em 
A. II, apenas. B. III, apenas. C. I e II, apenas. 
D. I e III, apenas. E. I, II e III. 
 
Questão 26. Economia: produção de alimentos e sustentabilidade ecológica (agricultura 
familiar). 
(Enade 2017) Leia o texto a seguir. 
Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e a Agricultura de 
2014, a agricultura familiar produz cerca de 80% dos alimentos no mundo e é guardiã de 
http://www.stockholmresilience.org/
28 
aproximadamente 75% de todos os recursos agrícolas do planeta. Nesse sentido, a agricultura familiar 
é fundamental para a melhoria da sustentabilidade ecológica. 
Disponível em <http://www.fao.org>. Acesso em 29 ago. 2017 (com adaptações). 
 
Considerando as informações apresentadas no texto, avalie as afirmativas. 
I. Os principais desafios da agricultura familiar estão relacionados à segurança alimentar, à 
sustentabilidade ambiental e à capacidade produtiva. 
II. As políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura familiar devem fomentar a inovação, 
respeitando o tamanho das propriedades, as tecnologias utilizadas, a integração de mercados 
e as configurações ecológicas. 
III. A maioria das propriedades agrícolas no mundo tem caráter familiar, entretanto o trabalho 
realizado nessas propriedades é majoritariamente resultante da contratação de mão de obra 
assalariada. 
É correto o que se afirma em 
A. I, apenas. B. III, apenas. C. I e II, apenas. D. II e III, apenas. E. I, II e III. 
 
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