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PROVAS ILÍCITAS – PROCESSO PENAL 2 • Princípio da inadmissibilidade das provas obtidas por meios ilícitos: É vedada a obtenção por meio ilícito e não somente a prova ilícita. A prova obtida por meio ilícito está na categoria de prova vedada, que, se admitida e valorada pelo juiz em sua sentença, acarreta sua nulidade. As provas invasivas trata-se de produção de prova ilícita. Ex: exames de DNA, exame de alcoolemia (bafômetro). OBS: a testemunha em processo criminal pode e deve se recusar a falar sobre aquilo que irá incriminá-la em processo criminal futuro, não é apenas o réu. • Prova ilícita/ilegítima/irregular: Ilícitas = obtidas em violação ao domicílio; comunicações telefônicas sem ordem judicial; conseguidas mediante tortura ou maus tratos. Ilegítimas = é aquela prova que viola a regra de direito processual; oitiva de pessoas que não podem depor. Ex: advogado que não pode nada informar sobre o que soube no exercício da sua profissão ou interrogatório sem a presença do advogado. (art. 207 CPP), falso testemunho, art. 226 CPP e não pode violar a apreensão de documento em poder do defensor do acusado. Irregulares = é o descumprimento de formalidades legais exigidas. Ex: se no mandado constar que o objeto a ser apreendido é uma arma de fogo, não poderá ser apreendida uma camisa suja de sangue. • Prova ilícita por derivação ou teoria do fruto da árvore envenenada: Uma vez obtida a prova por meio ilícito, todas as demais provas dela decorrentes, conhecidas como provas por derivação (aquelas obtidas a partir de uma prova ilícita anterior), também serão consideradas ilícitas. • Qual recurso cabível da decisão que inadmite a prova, anulando-a totalmente ou parcialmente? Será o sentido estrito (art. 581, XIII). • Diferença de prova ILEGÍTIMA e ILÍCITA: Ilegítima = Quando a proibição for colocada por uma lei processual, violando as regras do direito processual. Ilícita = Violação ao direito material. Ex: tortura, etc.
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