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Buscar cursos Direitos Fundamentais Constitucionais - T1/2022 Iniciado em quarta, 13 Abr 2022, 10:21 Estado Finalizada Concluída em quarta, 13 Abr 2022, 10:31 Tempo empregado 9 minutos 41 segundos Avaliar 4,00 de um máximo de 10,00(40%) Mensagens 12 HILTON DO ESPIRITO SANTO BRANDAO Introdutórios DFCO0122 Unidade 4 - Garantias, Remédios e Violações (11/04 a 17/04/2022) Questionário de Verificação da Unidade 4 http://eadeg.gestao.mt.gov.br/ http://eadeg.gestao.mt.gov.br/ http://eadeg.gestao.mt.gov.br/course/index.php?categoryid=3 http://eadeg.gestao.mt.gov.br/course/view.php?id=83 http://eadeg.gestao.mt.gov.br/course/view.php?id=83§ion=5 http://eadeg.gestao.mt.gov.br/mod/quiz/view.php?id=3866 Questão 1 Incorreto Atingiu 0,00 de 3,00 4a. Assinale a alternativa correta sobre a prova obtida por meio ilícito. Escolha uma: a. A prova ilícita nunca poderá ser utilizada para acusar ou defender porque não há admissão de uso de prova ilícita ou de prova lícita derivada de prova ilícita. b. A prova ilícita fica configurada quando para sua obtenção houver infração ao direito material ou a princípio constitucional, no entanto, a ilicitude da prova pode ser afastada nos casos em que ela foi obtida de boa-fé para condenar réu que se considera culpado. c. Embora não seja lícita a prática de tortura para conseguir alguma informação, a escuta telefônica clandestina ou a quebra de sigilo bancário sem autorização judicial, a prova obtida por estes meios poderá ser convalidada por decisão judicial posterior. d. A regra é que não há admissão de uso de prova ilícita ou de prova lícita derivada de prova ilícita, no entanto, é admito o uso de prova ilícita somente para absolver réu de condenação ou processo penal. Sua resposta está incorreta. RESPOSTA folhas 2 do texto expositivo 1: RESPOSTA folhas 2 do texto expositivo 1: A prova ilícita configura-se quando sua obtenção infringir direito material ou principio constitucional, como por exemplo a prática de tortura para conseguir alguma informação, a escuta telefônica ou a quebra de sigilo bancário sem autorização judicial. Além da prova ilícita em si, há também a prova que decorre dela, chamada prova ilícita por derivação, existente no processo penal brasileiro, inspirada no direito norte-americano que criou a teoria fruits of the poisonous tree (frutos da arvore envenenada). A construção doutrinária consiste na inadmissão de prova derivada de prova ilícita, ainda que a prova derivada tenha sido produzida licitamente, mas decorra de uma prova considerada ilícita. Tal teoria da nulidade da prova derivada de prova ilícita se encontra positivada no § 1º do art. 157, do Código de Processo Penal que dispõe que "São também inadmissíveis as provas derivadas das provas ilícitas [...]". Desta forma, em nosso ordenamento jurídico não há admissão de uso de prova ilícita ou de prova lícita derivada de prova ilícita. Por exceção, o Supremo Tribunal Federal e a doutrina admitem o uso de prova ilícita somente para absolver réu de condenação ou processo penal, ou seja, a prova ilícita nunca poderá ser utilizada para acusar, mas poderá ser utilizada para defender. A resposta correta é: A regra é que não há admissão de uso de prova ilícita ou de prova lícita derivada de prova ilícita, no entanto, é admito o uso de prova ilícita somente para absolver réu de condenação ou processo penal.. Questão 2 Correto Atingiu 4,00 de 4,00 4c. Como se define o direito de petição? Escolha uma: a. É o direito de invocar a atenção dos poderes públicos para uma questão ou situação, em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, obrigatoriamente mediante o pagamento de taxas. b. É o direito de invocar a atenção dos poderes públicos para uma questão ou situação, em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, independentemente do pagamento de taxas. c. É o direito de invocar a atenção dos poderes públicos para uma questão ou situação, em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, obrigatoriamente mediante o pagamento de taxas. d. É o direito de invocar a atenção dos poderes públicos para uma questão ou situação, vedado o exercício do direito de petição coletiva ou conjunta, através da interposição de petições, representações ou reclamações efetuadas conjuntamente por mais de uma pessoa. Sua resposta está correta. RESPOSTA item 2.4.7.1 da Web aula 4: Pode ser definido como o direito que pertence a uma pessoa de invocar a atenção dos poderes públicos sobre uma questão ou uma situação. A Constituição Federal consagra no art. 5º, XXXIV, o direito de petição aos Poderes Públicos, assegurando-o a todos, independentemente do pagamento de taxas, em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. A Constituição Federal de 1988 não obsta o exercício do direito de petição coletiva ou conjunta, através da interposição de petições, representações ou reclamações efetuadas conjuntamente por mais de uma pessoa. Observe-se que essa modalidade não se confunde com as petições em nome coletivo que são aquelas apresentadas por uma pessoa jurídica em representação dos respectivos membros. A resposta correta é: É o direito de invocar a atenção dos poderes públicos para uma questão ou situação, em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, independentemente do pagamento de taxas.. Questão 3 Incorreto Atingiu 0,00 de 3,00 4b. No que consiste a presunção da inocência e o que dizem os doutrinadores que defendem a sua inalterabilidade? Escolha uma: a. Não é clausula pétrea a presunção constitucional da inocência que estabelece que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença condenatória. b. É alterável por reforma constitucional a presunção da inocência que estabelecer que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença condenatória. c. A presunção constitucional da inocência estabelece que ninguém será considerado culpado até que sobrevenha decisão judicial de segunda instância. d. É a clausula pétrea inalterável por reforma constitucional a presunção da inocência que estabelece que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença condenatória. Sua resposta está incorreta. RESPOSTA item 2.3.25 do Web aula 4: Tal inciso exige que o Estado prove a culpa do indivíduo. É uma garantia antiga, já consagrada na Declaração francesa de Direitos do Homem e do Cidadão que em seu art. 9° diz: “Todo o acusado se presume inocente até ser declarado culpado […]”.A teleologia deste inciso nos remete ao resguardo de não retornarmos ao total arbítrio estatal que ocorrera em tempos remotos e mais recentes, como na ditadura. [...] folhas 3 e 4 do texto expositivo 2: Por fim, sempre é bom trazer a voz de alguém conservador como o professor Ives Gandra Martins. Disse ele, em artigo denominado Supremo não pode relativizar presunção da inocência: “Não sem razão, o constituinte tornou cláusula pétrea a presunção de inocência, não se justificando que possa o Supremo Tribunal Federal arvorar-se em poder Constituinte originário — já que derivado não poderia ser, diante da cláusula pétrea do inciso LVII do artigo 5º — e declarar que, onde escrito está “será considerado culpado após o trânsito em julgado” deve-se ler “será considerado culpado após decisão de segunda instância”, devendo sua pena ser aplicada desde então”. Mais claro, impossível. Nem o supremo e nem o Parlamento podem relativizar a presunção da inocência. Cláusula pétrea! Simples assim. A resposta correta é: É a clausula pétrea inalterável por reforma constitucional a presunção da inocência que estabelece que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença condenatória..