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Resumo “Estrutura Social e Anomia” – Robert Merton

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Sociologia Jurídica e Judiciária 
Resumo “Estrutura Social e Anomia” – Robert Merton
 Neste capítulo é exemplificado a orientação teórica do analista funcional que considera o comportamento socialmente divergente como um produto da estrutura social, tanto quanto o comportamento conformista, escudada na teoria Freudiana. A estrutura social é considerada um mal necessário, originando-se a princípio dos impulsos hostis, e depois restringindo sua livre expressão, mas criando outras. O enfoque funcional é determinar como a estrutura social e cultural gera a pressão favorável ao comportamento socialmente desviado. Os desvios podem ser considerados como um novo molde de comportamento e o poder pode ser legitimado por alguns dos grupos da sociedade, sem o ser legitimado por todos os grupos da mesma. Os esforços entre os elementos componentes da estrutura social e cultural exercem pressão na direção das mudanças.
 Algumas teorias atribuem o funcionamento defeituoso das estruturas sociais às falhas do controle social sobre imperiosos impulsos biológicos do homem. O inconformismo com as exigências de uma estrutura social é admitido como de natureza original, já a conformidade é o resultado de um condicionamento não racional. O comportamento desviado varia e os desvios têm diferentes moldes em diferentes estruturas, a infração dos códigos sociais constitui uma reação normal e algumas estruturas sociais apoiam esta atitude não conformista.
 Os objetivos culturalmente definidos, de propósitos e interesses, mais ou menos integrados, são componentes básicos para a vida em grupo e um segundo elemento da estrutura cultural que define, regula e controla os modos aceitáveis de alcançar esses objetivos são os mais importantes entre os diversos elementos das estruturas sociais. As normas institucionalizadas limitam a escolha de expedientes para atingir os objetivos culturais. As práticas culturalmente padronizadas são sujeitas a controles sociais que quando avaliado seu funcionamento deve-se considerar as variações indicadas pelos termos prescrição, preferência, permissão e proibição. Os objetivos particulares seriam atingidos apenas quando os procedimentos para atingi-lo fossem governados por normas técnicas e seu valor de grande importância constitui um tipo de cultura mal integrada. Com a conformidade absoluta a estabilidade social é assegurada às expensas da flexibilidade. Um equilíbrio efetivo entre essas duas fases da estrutura social é mantida enquanto as satisfações proporcionadas aos indivíduos se ajustam às duas pressões culturais.
 A anomia dar-se a medida que se desenvolve o processo de amaciamento das normas, a sociedade torna-se instável. Na busca das metas sociais as escolas são organismos oficiais para a transmissão dos valores predominantes.
 São modos de adaptação individual, também chamados de comportamento desviado, a conformidade, a evasão, a rebelião, a inovação e o ritualismo, sendo as camadas inferiores as que mais sofrem pressões para o comportamento transviado. Nem todos esses desvios são necessariamente disfuncionais em relação aos valores básicos e à adaptação ao grupo. O comportamento desviado necessariamente equivale à disfunção social, e a disfunção social, por sua vez, à violação de um código de ética.
 A estrutura social examinada produz tendência à anomia, pois visa que o individuo “faça melhor” que os competidores.
 Uma estrutura social formal e racionalmente organizada envolve normas claramente definida de atividades, nas quais, de maneira ideal, cada série de ações esteja funcionalmente relacionada com os propósitos da organização. O formalismo facilita a interação dos ocupantes dos cargos.

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