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1 
 
Manual de Legislação 
 
 
 
 
Versão 2020 
 
Vol. I 
 
Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada. 
Obs:atualizado em 19/06/2020. 
2 
 
LEIS FEDERAIS 6 
LEI NO 5.991, DE 17/12/1973 ............................. 6 
Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de 
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e 
correlatos. ......................................................................... 6 
LEI Nº 6.360, DE 23/09/1976 ........................... 12 
Dispõe sobre a Vigilância Sanitária a que ficam sujeitos 
os Medicamentos, as Drogas, os Insumos Farmacêuticos 
e Correlatos, Cosméticos, Saneantes e Outros Produtos, 
e dá outras Providências. ............................................... 12 
LEI Nº 6.437, DE 20/08/1977 ........................... 23 
Configura infrações à legislação sanitária federal, 
estabelece as sanções respectivas, e dá outras 
providências. ................................................................... 23 
LEI Nº 8.078, DE 11/09/1990 ........................... 30 
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras 
providências .................................................................... 30 
LEI Nº 9.787, DE 10/02/1999 ........................... 44 
Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que 
dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o 
medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de 
nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras 
providências .................................................................... 44 
LEI N° 9.965, DE 27/04/2000. ......................... 46 
Restringe a venda de esteróides ou peptídeos 
anabolizantes e dá outras providências. ......................... 46 
LEI Nº 11.343, DE 23/08/2006 ......................... 47 
Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre 
Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do 
uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e 
dependentes de drogas; estabelece normas para 
repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito 
de drogas; define crimes e dá outras providências. ....... 47 
LEI Nº 11.951, DE 24/06/2009 ......................... 56 
Altera o art. 36 da Lei no 5.991, de 17 de dezembro de 
1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio 
de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e 
correlatos, para proibir a captação de receitas contendo 
prescrições magistrais e oficinais por outros 
estabelecimentos de comércio de medicamentos que não 
as farmácias e vedar a intermediação de outros 
estabelecimentos. ............................................................ 56 
LEI N° 13.454, DE 23/06/2017 ....................... 57 
Autoriza a produção, a comercialização e o consumo, 
sob prescrição médica, dos anorexígenos sibutramina, 
anfepramona, femproporex e mazindol. ......................... 57 
LEI Nº 13.732, DE 08/11/2018........................ 58 
Altera a Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que 
dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de 
Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e 
Correlatos, para definir que a receita tem validade em 
todo o território nacional, independentemente da 
unidade federada em que tenha sido emitida.................. 58 
DECRETOS FEDERAIS ................................. 59 
DECRETO Nº 57.477 DE 20/12/1965................... 60 
Dispõe sôbre manipulação, receituário, industrialização 
e venda de produtos utilizados em homeopatia e dá 
outras providências. ....................................................... 60 
DECRETO NO 74.170, DE 10/06/1974 ..................63 
Regulamenta a Lei número 5.991, de 17 de dezembro de 
1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio 
de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e 
correlatos ........................................................................ 63 
DECRETO Nº 2.181 DE 21/03/1997 .....................70 
Dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de 
Defesa do Consumidor - SNDC, estabelece as normas 
gerais de aplicação das sanções administrativas 
previstas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, 
revoga o Decreto Nº 861, de 9 julho de 1993, e dá outras 
providências. .................................................................. 70 
DECRETO Nº 5.053, DE 22/04/2004 ....................79 
Aprova o Regulamento de Fiscalização de Produtos de 
Uso Veterinário e dos Estabelecimentos que os 
Fabriquem ou Comerciem, e dá outras providências. .... 79 
DECRETO Nº 5.775, DE 10/05/2006 ................. 100 
Dispõe sobre o fracionamento de medicamentos, dá nova 
redação aos arts. 2o e 9o do Decreto no 74.170, de 10 de 
junho de 1974, e dá outras providências. ..................... 100 
DECRETO Nº 8.077, DE 14/08/2013 ................ 101 
Regulamenta as condições para o funcionamento de 
empresas sujeitas ao licenciamento sanitário, e o 
registro, controle e monitoramento, no âmbito da 
vigilância sanitária, dos produtos de que trata a Lei 
no 6.360, de 23 de setembro de 1976, e dá outras 
providências ................................................................. 101 
DECRETO Nº 10.388, DE 05/06/2020 ........... 104 
Regulamenta o § 1º do caput do art. 33 da Lei nº 12.305, 
de 2 de agosto de 2010, e institui o sistema de logística 
reversa de medicamentos domiciliares vencidos ou em 
desuso, de uso humano, industrializados e manipulados, 
e de suas embalagens após o descarte pelos 
consumidores ................................................................ 104 
LEIS ESTADUAIS 109 
LEI Nº16.322 DE 18/12/2009 ......................... 109 
Dispõe que é de responsabilidade das indústrias 
farmacêuticas, das empresas de distribuição de 
medicamentos e das farmácias, drogarias e drugstores, 
darem destinação final e adequada aos produtos que 
estejam com prazos de validade vencidos ou fora de 
condições de uso. .......................................................... 109 
LEI Nº 17.211 DE 03/07/2012 ........................ 111 
Dispõe sobre a responsabilidade da destinação dos 
medicamentos em desuso no Estado do Paraná e seus 
procedimentos. .............................................................. 111 
LEI Nº 17.733 DE 29/10/2013 ........................ 113 
Súmula: Dispõe sobre o comércio de artigos de 
conveniência. ................................................................ 113 
LEI Nº 18.925 DE 15/12/2016 ....................... 114 
Dispõe sobre o funcionamento de clínicas e consultórios 
de estética. .................................................................... 114 
DECRETOS ESTADUAIS .............................. 116 
DECRETO Nº 4.154 DE 28/12/2004 .................. 116 
Súmula: Aprova o Regulamento Técnico para Produção 
e Comercialização de Mátérias-Primas Vegetais ......... 116 
DECRETO Nº 9.213 DE 23/10/2013 ................. 122 
3 
 
Regulamenta a Lei no 17.211, de 03 de julho de 2012, 
que dispõe sobre a responsabilidade da destinação dos 
medicamentos em desuso no Estado do Paraná e seus 
procedimentos, e dá outras providências. - SEMA. ...... 122 
PORTARIAS ................................................... 126 
PORTARIA N.º 344 DE 12/05/1998 ................... 126 
Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e 
medicamentos sujeitos a controle especial ................... 126 
PORTARIA Nº 802 DE 08/10/1998 .................... 148 
Institui o Sistema de controle e fiscalização em toda 
cadeia de produtos farmacêuticos ................................ 148 
PORTARIA Nº 2.814 DE 28/05/1998 ................. 153 
Estabelece procedimentos a serem observados pelas 
empresas produtoras, importadoras, distribuidoras e do 
comércio farmacêutico, objetivando a comprovação, em 
caráter de urgência, da identidade e qualidade de 
medicamento, objeto de denúncia sobre possível 
falsificação, adulteração e fraude. ............................... 153 
PORTARIA Nº 06 DE 29/01/1999 ...................... 155 
Aprova a Instrução Normativa da PortariaSVS/MS n.º 
344 de 12 de maio de 1998 que instituiu o Regulamento 
Técnico das substâncias e medicamentos sujeitos a 
controle especial. .......................................................... 155 
RESOLUÇÕES ESTADUAIS ......................... 169 
RESOLUÇÃO Nº 21 DE 1992 ................................ 169 
Norma Técnica Especial para abertura de postos de 
medicamentos no Estado do Paraná............................. 169 
RESOLUÇÃO Nº 81, DE 01/09/1992 ................... 172 
Produtos farmacêuticos e correlatos que poderão ser 
comercializados pelos estabelecimentos em 
supermercados e similares............................................ 172 
RESOLUÇÃO Nº 225 DE 15/04/1999 .................. 173 
Aprovar Norma Técnica que determina aos 
estabelecimentos: farmácias, drogarias, farmácias 
hospitalares, clínicas médicas e veterinárias, a 
obrigatoriedade da apresentação dos Balanços de 
Medicamentos Psicoativos e Outros Sujeitos a Controle 
Especial (BMPO). ......................................................... 173 
RESOLUÇÃO Nº 166 DE 06/07/2011 .................. 175 
Trata da proibição da comercialização de medicamentos 
de saúde destinados exclusivamente ao Sistema Único de 
Saúde ............................................................................ 175 
RESOLUÇÃO Nº 062 DE 31/01/2013 ................. 176 
Define a forma e modelo do conteúdo das Bulas 
Magistrais ..................................................................... 176 
RESOLUÇÃO Nº 590 DE 05/09/2014 .................. 184 
Estabelece a Norma Técnica para abertura, 
funcionamento, condições físicas, técnicas e sanitárias 
de farmácias e drogarias no Paraná. ........................... 184 
RESOLUÇÃO N° 203 DE 30/05/2016 .............. 209 
Dispõe sobre a individualização (fracionamento) e 
comercialização de cápsulas moles de alimentos para 
fins especiais pelas farmácias com manipulação no 
âmbito do Estado do Paraná. ....................................... 209 
RESOLUÇÃO N° 473 DE 28/11/2016 .............. 216 
Estabelece Norma Técnica referente as condições físicas, 
técnicas e sanitárias para guarda, comercialização e 
administração de vacinas em estabelecimentos 
farmacêuticos privados no Estado Paraná. .................. 216 
RESOLUÇÃO N° 444 DE 15/06/2018 .............. 222 
Dispõe sobre a revogação da Resolução Estadual n° 
226/1999 e dá outras disposições sobre a Resolução 
Estadual 590/2014. ....................................................... 222 
RESOLUÇÃO Nº 956 DE 21/12/2018 ................. 223 
Estabelece as ações de vigilância em saúde para 
normatizar, padronizar e controlar o funcionamento dos 
estabelecimentos públicos e privados que ofereçam 
serviço de vacinação EXTRAMURO em todo Estado do 
Paraná. ......................................................................... 223 
RESOLUÇÕES DA ANVISA .................................. 228 
RDC Nº 320 DE 22/11/2002 ........................... 228 
Procedimentos para Distribuidores de Produtos 
Farmacêuticos .............................................................. 228 
RDC N° 199, DE 01/07/2005 ......................... 229 
Terceirização da atividade de armazenamento para fins 
exclusivos de exportação .............................................. 229 
RDC Nº. 302 DE 13/10/2005. ........................ 232 
Dispoe sobre regulamento técnico para funcionamento 
de Laboratórios Clínicos .............................................. 232 
RDC N° 80, DE 11/05/2006............................ 240 
Dispões sobre o fracionamento de medicamentos ........ 240 
RDC Nº 199, DE 26/10/ 2006 ........................ 251 
Dispões sobre a notificação simplificada de 
medicamentos ............................................................... 251 
RDC Nº. 204 DE 14/11/2006. ......................... 321 
Dispõe sobre o cumprimento das Boas Práticas de 
Distribuição e Fracionamento de Insumos 
Farmacêuticos .............................................................. 321 
RDC Nº 16, DE 02/03/2007 ............................ 338 
Regulamento técnico para medicamento genérico ....... 338 
RDC Nº. 17, DE 02/03/2007. .......................... 339 
Dispõe sobre o registro de medicamento similar e dá 
outras providências. ..................................................... 339 
RDC Nº 58 DE 05/09/2007 ............................. 340 
Dispõe sobre o aperfeiçoamento do controle e 
fiscalização de substâncias psicotrópicas anorexígenas e 
dá outras providências. ................................................ 340 
NOTA TÉCNICA Nº. 038 – CPCON / GGFIS / 
SUCOM / ANVISA .......................................... 342 
Assunto: Esclarecimentos sobre os efeitos do Decreto 
Legislativo que susta a Resolução da Diretoria 
Colegiada nº 52, de 6 de outubro de 2011 .................... 342 
RDC Nº. 67, DE 8/10/2007 ............................. 343 
Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de 
Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano 
em farmácias. ............................................................... 343 
RDC Nº 96, DE 17/12/2008 ............................ 375 
Dispõe sobre a propaganda, publicidade, informação e 
outras práticas cujo objetivo seja a divulgação ou 
promoção comercial de medicamentos. ........................ 375 
RDC Nº 44, DE 17/08/2009 ............................ 385 
Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o 
controle sanitário do funcionamento, da dispensação e 
da comercialização de produtos e da prestação de 
serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá 
outras providências. ..................................................... 385 
4 
 
RDC N° 60 DE 26/11/2009 ............................. 396 
Dispõe sobre a distribuição de Amostra Grátis no país396 
RDC Nº 71, DE 22/12/2009 ............................ 399 
Dispões sobre os rótulos de todos os medicamentos 
registrados e comercializados no Brasil....................... 399 
RDC Nº 10, DE 21/03/2011 ........................... 412 
Dispõe sobre a garantia da qualidade de medicamentos 
importados e dá outras providências. ........................... 412 
RDC Nº 20, DE 05/05/2011 ........................... 414 
Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de 
substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso 
sob prescrição, isoladas ou em associação. ................. 414 
RDC Nº 24, DE 14/06/2011 ........................... 419 
Dispõe sobre o registro de medicamentos específicos. . 419 
RDC Nº 16, DE 01/04/2014 ........................... 431 
Dispõe sobre os Critérios para Peticionamento de 
Autorização de Funcionamento (AFE) e Autorização 
Especial (AE) de Empresas........................................... 431 
RDC Nº 22, DE 29/04/2014 ........................... 437 
Dispõe sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de 
Produtos Controlados –SNGPC, revoga a Resolução de 
Diretoria Colegiada nº 27, de 30 de março de 2007, e dá 
outras providências. ..................................................... 437 
RDC N° 26 DE 13/05/2014 ............................ 442 
Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e 
o registro e a notificação de produtos tradicionais 
fitoterápicos. ................................................................. 442 
RDC N° 50, DE 25/09/2014 ........................... 463 
Dispõe sobre as medidas de controle de comercialização, 
prescrição e dispensação de medicamentos que 
contenham as substâncias anfepramona, femproporex, 
mazindol e sibutramina, seus sais e isômeros, bem como 
intermediários e dá outras providências. ..................... 463 
RDC Nº 58, DE 10/10/2014 ........................... 467 
Dispõe sobre as medidas a serem adotadas junto à 
Anvisa pelos titulares de registro de medicamentos para 
a intercambialidade de medicamentos similares com o 
medicamento de referência. .......................................... 467 
RDC N°98, DE 01/08/2016 ............................ 468 
Dispõe sobre os critérios e procedimentospara o 
enquadramento de medicamentos como isentos de 
prescrição e o reenquadramento como medicamentos sob 
prescrição, e dá outras providências. ........................... 468 
RDC Nº 133, DE 15/12/2016 ......................... 471 
Altera a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 
50/14, que dispõe sobre as medidas de controle de 
comercialização, prescrição e dispensação de 
medicamentos que contenham as substâncias 
anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina, seus 
sais e isômeros, bem como intermediários e dá outras 
providências. ................................................................. 471 
RDC Nº 145, DE 21/03/2017 ......................... 472 
Proíbe em todo o território nacional a fabricação, 
importação e comercialização, assim como o uso em 
serviços de saúde, dos termômetros e 
esfigmomanômetros com coluna de mercúrio. ............. 472 
RDC Nº 197, DE 26/12/2017 ......................... 473 
Dispõe sobre os requisitos mínimos para o 
funcionamento dos serviços de vacinação humana. ..... 473 
RDC Nº 200, DE 26/12/2017. ....................... 476 
Dispõe sobre os critérios para a concessão e renovação 
do registro de medicamentos com princípios ativos 
sintéticos e semissintéticos, classificados como novos, 
genéricos e similares, e dá outras providências. .......... 476 
RDC Nº 222, DE 28/03/2018 ......................... 488 
Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos 
Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.488 
RDC Nº 275, DE 09/04/2019 ........................ 502 
Dispõe sobre procedimentos para a concessão, alteração 
e cancelamento da Autorização de Funcionamento (AFE) 
e de Autorização Especial (AE) de farmácias e 
drogarias. ..................................................................... 502 
RDC Nº 301, DE 21/08/2019 ........................ 506 
Dispõe sobre as Diretrizes Gerais de Boas Práticas de 
Fabricação de Medicamentos. ...................................... 506 
RDC Nº 304, DE 17/09/2019 ........................ 535 
Dispõe sobre as Boas Práticas de Distribuição, 
Armazenagem e de Transporte de Medicamentos. ....... 535 
RDC Nº 327, DE 9/12/2019 .......................... 543 
Dispõe sobre os procedimentos para a concessão da 
Autorização Sanitária para a fabricação e a importação, 
bem como estabelece requisitos para a comercialização, 
prescrição, a dispensação, o monitoramento e a 
fiscalização de produtos de Cannabis para fins 
medicinais, e dá outras providências. .......................... 543 
RDC Nº 347, DE 17/03/2020 ........................ 552 
Define os critérios e os procedimentos extraordinários e 
temporários para a exposição à venda de preparações 
antissépticas ou sanitizantes oficinais, em virtude da 
emergência de saúde pública internacional relacionada 
ao SARS-CoV-2. ........................................................... 552 
RDC Nº 360, DE 27/03/2020 ........................ 552 
Altera a Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 
304, de 17 de setembro de 2019, que dispõe sobre as 
Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e de 
Transporte de Medicamentos. ...................................... 552 
RDC Nº 357, DE 24/03/2020 ........................ 553 
Estende, temporariamente, as quantidades máximas de 
medicamentos sujeitos a controle especial permitidas em 
Notificações de Receita e Receitas de Controle Especial 
e permite, temporariamente, a entrega remota definida 
por programa público específico e a entrega em 
domicílio de medicamentos sujeitos a controle especial, 
em virtude da Emergência de Saúde Pública de 
Importância Internacional (ESPII) relacionada ao novo 
Coronavírus (SARS-CoV-2). ......................................... 553 
RDC Nº 387, DE 26/05/2020 ........................ 554 
Altera o Anexo I da Resolução de Diretoria Colegiada - 
RDC nº 357, de 24 de março de 2020, que estende, 
temporariamente, as quantidades máximas de 
medicamentos sujeitos a controle especial permitidas em 
Notificações de Receita e Receitas de Controle Especial 
e permite, temporariamente, a entrega remota definida 
por programa público específico e a entrega em 
domicílio de medicamentos sujeitos a controle especial, 
em virtude da Emergência de Saúde Pública de 
Importância Internacional (ESPII) relacionada ao novo 
Coronavírus (SARS-CoV-2). ......................................... 554 
5 
 
RDC Nº 377, DE 27/04/2020 ......................... 556 
Autoriza, em caráter temporário e excepcional, a 
utilização de "testes rápidos" (ensaios 
imunocromatográficos) para a COVID-19 em farmácias, 
suspende os efeitos do § 2º do art. 69 e do art. 70 da 
Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 44, de 17 de 
agosto de 2009. ............................................................. 556 
OUTROS 557 
INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN Nº 9, DE 
17/08/2009. 557 
Dispõe sobre a relação de produtos permitidos para 
dispensação e comercialização em farmácias e 
drogarias. ..................................................................... 557 
INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN N° 11, DE 
29/09/2016 559 
Dispõe sobre a lista de medicamentos isentos de 
prescrição. .................................................................... 559 
6 
 
Leis Federais 
Lei no 5.991, DE 17/12/1973 
(DOU de 19.12.73) 
 
Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, 
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o 
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
CAPÍTULO I - Disposições Preliminares 
Art. 1º - O controle sanitário do comércio de 
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e 
correlatos, em todo o território nacional, rege-se por esta 
Lei. 
Art. 2º - As disposições desta Lei abrangem as 
unidades congêneres que integram o serviço público civil 
e militar da administração direta e indireta, da União, dos 
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos 
Municípios e demais entidades paraestatais, no que 
concerne aos conceitos, definições e responsabilidade 
técnica. 
Art. 3º - Aplica-se o disposto nesta Lei às unidades 
de dispensação das instituições de caráter filantrópico ou 
beneficente, sem fins lucrativos. 
Art. 4º - Para efeitos desta Lei, são adotados os 
seguintes conceitos: 
I - Droga - substância ou matéria-prima que tenha a 
finalidade medicamentosa ou sanitária; 
II - Medicamento - produto farmacêutico, 
tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade 
profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico; 
III - Insumo Farmacêutico - droga ou matéria-prima 
aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada 
a emprego em medicamentos, quando for o caso, e seus 
recipientes; 
IV - Correlato - a substância, produto, aparelho ou 
acessório não enquadrado nos conceitos anteriores, cujo 
uso ou aplicação esteja ligado à defesa e proteção da 
saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de 
ambientes, ou a fins diagnósticos e analíticos, os 
cosméticos e perfumes, e, ainda, os produtos dietéticos, 
óticos, de acústica médica, odontológicos e veterinários; 
V - Órgão sanitário competente - órgão de 
fiscalização do Ministério da Saúde, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; 
VI - Laboratório oficial - o laboratório do 
Ministério da Saúde ou congênere da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Territórios, com competência 
delegada através de convênio ou credenciamento, 
destinado à análise de drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticos e correlatos; 
VII - Análise fiscal - a efetuada em drogas, 
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, 
destinada a comprovar a sua conformidade com a 
fórmula que deu origem ao registro; 
VIII - Empresa - pessoa física ou jurídica, de direito 
público ou privado, que exerça como atividade principal 
ou subsidiária o comércio, venda, fornecimento e 
distribuição de drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticose correlatos, equiparando-se à mesma, para 
os efeitos desta Lei, as unidades dos órgãos da 
administração direta ou indireta, federal, estadual, do 
Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios e 
entidades paraestatais, incumbidas de serviços 
correspondentes; 
IX - Estabelecimento - unidade da empresa 
destinada ao comércio de drogas, medicamentos, 
insumos farmacêuticos e correlatos; 
X - Farmácia - estabelecimento de manipulação de 
fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, 
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, 
compreendendo o de dispensação e o de atendimento 
privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra 
equivalente de assistência médica; 
XI - Drogaria - estabelecimento de dispensação e 
comércio de drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais; 
XII - Ervanaria - estabelecimento que realize 
dispensação de plantas medicinais; 
XIII - Posto de medicamentos e unidades volante - 
estabelecimento destinado exclusivamente à venda de 
medicamentos industrializados em suas embalagens 
originais e constantes de relação elaborada pelo órgão 
sanitário federal, publicada na imprensa oficial, para 
atendimento a localidades desprovidas de farmácia ou 
drogaria; 
XIV - Dispensário de medicamentos - setor de 
fornecimento de medicamentos industrializados, 
privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalente; 
XV - Dispensação - ato de fornecimento ao 
consumidor de drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não; 
XVI - Distribuidor, representante, importador e 
exportador - empresa que exerça direta ou indiretamente 
o comércio atacadista de drogas, medicamentos em suas 
embalagens originais, insumos farmacêuticos e de 
correlatos; 
XVII - Produto dietético - produto tecnicamente 
elaborado para atender às necessidades dietéticas de 
pessoas em condições fisiológicas especiais. 
XVIII - Supermercado - estabelecimento que 
comercializa, mediante auto-serviço, grande variedade de 
mercadorias, em especial produtos alimentícios em geral 
e produtos de higiene e limpeza; (Redação dada pela 
Lei nº 9.069 de 1995) 
XIX - Armazém e empório - estabelecimento que 
comercializa, no atacado ou no varejo, grande variedade 
de mercadorias e, de modo especial, gêneros alimentícios 
e produtos de higiene e limpeza; (Redação dada pela 
Lei nº 9.069 de 1995) 
XX - Loja de conveniência e "drugstore" - 
estabelecimento que, mediante auto-serviço ou não, 
comercializa diversas mercadorias, com ênfase para 
aquelas de primeira necessidade, dentre as quais 
alimentos em geral, produtos de higiene e limpeza e 
apetrechos domésticos, podendo funcionar em qualquer 
período do dia e da noite, inclusive nos domingos e 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%205.991-1973?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74
7 
 
feriados; (Redação dada pela Lei nº 9.069 de 
1995) 
 
CAPÍTULO II - Do Comércio Farmacêutico 
Art. 5º - O comércio de drogas, medicamentos e de 
insumos farmacêuticos é privativo das empresas e dos 
estabelecimentos definidos nesta Lei. 
§ 1º - O comércio de determinados correlatos, tais 
como, aparelhos e acessórios, produtos utilizados para 
fins diagnósticos e analíticos, odontológicos, 
veterinários, de higiene pessoal ou de ambiente, 
cosméticos e perfumes, exercido por estabelecimentos 
especializados, poderá ser extensivo às farmácias e 
drogarias, observado o disposto em lei federal e na 
supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios. 
§ 2º - A venda de produtos dietéticos será realizada 
nos estabelecimentos de dispensação e, desde que não 
contenham substâncias medicamentosas, pelos do 
comércio fixo. 
Art. 6º - A dispensação de medicamentos é 
privativa de: 
a) farmácia; 
b) drogaria; 
c) posto de medicamento e unidade volante; 
d) dispensário de medicamentos. 
Parágrafo único. Para atendimento exclusivo a seus 
usuários, os estabelecimentos hoteleiros e similares 
poderão dispor de medicamentos anódinos, que não 
dependam de receita médica, observada a relação 
elaborada pelo órgão sanitário federal. 
Art. 7º - A dispensação de plantas medicinais é 
privativa das farmácias e ervanarias, observados o 
acondicionamento adequado e a classificação botânica. 
Art. 8º - Apenas poderão ser entregues à 
dispensação drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticos e correlatos que obedeçam aos padrões de 
qualidade oficialmente reconhecidos. 
 
CAPÍTULO III - Da Farmácia Homeopática 
Art. 9º - O comércio de medicamentos 
homeopáticos obedecerá às disposições desta Lei, 
atendidas as suas peculiaridades. 
Art. 10 - A farmácia homeopática só poderá 
manipular fórmulas oficinais e magistrais, obedecida a 
farmaco-técnica homeopática. 
Parágrafo único. A manipulação de medicamentos 
homeopáticos não constantes das farmacopéias ou dos 
formulários homeopáticos depende de aprovação do 
órgão sanitário federal. 
Art. 11 - O Serviço Nacional de Fiscalização da 
Medicina e Farmácia baixará instruções sobre o 
receituário, utensílios, equipamentos e relação do estoque 
mínimo de produtos homeopáticos. 
Art. 12 - É permitido às farmácias homeopáticas 
manter seções de vendas de correlatos e de 
medicamentos não homeopáticos quando apresentados 
em suas embalagens originais. 
Art. 13 - Dependerá da receita médica a 
dispensação de medicamentos homeopáticos, cuja 
concentração de substância ativa corresponda às doses 
máximas farmacologicamente estabelecidas. 
Art. 14 - Nas localidades desprovidas de farmácia 
homeopática, poderá ser autorizado o funcionamento de 
posto de medicamentos homeopáticos ou a dispensação 
dos produtos em farmácia alopática. 
 
CAPÍTULO IV - Da Assistência e Responsabilidade 
Técnicas 
Art. 15 - A farmácia e a drogaria terão, 
obrigatoriamente, a assistência de técnico responsável, 
inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da 
lei. 
§ 1º - A presença do técnico responsável será 
obrigatória durante todo o horário de funcionamento do 
estabelecimento. 
§ 2º - Os estabelecimentos de que trata este artigo 
poderão manter técnico responsável substituto, para os 
casos de impedimento ou ausência do titular. 
§ 3º - Em razão do interesse público, caracterizada 
a necessidade da existência de farmácia ou drogaria, e na 
falta do farmacêutico, o órgão sanitário de fiscalização 
local licenciará os estabelecimentos sob a 
responsabilidade técnica de prático de farmácia, oficial 
de farmácia ou outro, igualmente inscrito no Conselho 
Regional de Farmácia, na forma da lei. 
Art. 16 - A responsabilidade técnica do 
estabelecimento será comprovada por declaração de 
firma individual, pelos estatutos ou contrato social, ou 
pelo contrato de trabalho do profissional responsável. 
§ 1º - Cessada a assistência técnica pelo término ou 
alteração da declaração de firma individual, contrato 
social ou estatutos da pessoa jurídica ou pela rescisão do 
contrato de trabalho, o profissional responderá pelos atos 
praticados durante o período em que deu assistência ao 
estabelecimento. 
§ 2º - A responsabilidade referida no § anterior 
substituirá pelo prazo de um ano a contar da data em que 
o sócio ou empregado cesse o vínculo com a empresa. 
Art. 17 - Somente será permitido o funcionamento 
de farmácia e drogaria sem a assistência do técnico 
responsável, ou do seu substituto, pelo prazo de até trinta 
dias, período em que não serão aviadas fórmulas 
magistrais ou oficiais nem vendidos medicamentos 
sujeitos a regime especial de controle. 
Art. 18 - É facultado à farmácia ou drogaria manter 
serviço de atendimento ao público para aplicação de 
injeções a cargo de técnicohabilitado, observada a 
prescrição médica. 
§ 1º - Para efeito deste artigo o estabelecimento 
deverá ter local privativo, equipamento e acessório 
apropriados, e cumprir os preceitos sanitários pertinentes. 
§ 2º - A farmácia poderá manter laboratório de 
análises clínicas, desde que em dependência distinta e 
separada, e sob a responsabilidade técnica do 
farmacêutico bioquímico. 
Art. 19 - Não dependerão de assistência técnica e 
responsabilidade profissional o posto de medicamentos, a 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74
8 
 
unidade volante e o supermercado, o armazém e o 
empório, a loja de conveniência e a "drugstore". 
(Redação dada pela Lei nº 9.069 de 1995) 
Art. 20 - A cada farmacêutico será permitido 
exercer a direção técnica de, no máximo, duas farmácias, 
sendo uma comercial e uma hospitalar. 
 
 
CAPÍTULO V - Do Licenciamento 
Art. 21 - O comércio, a dispensação, a 
representação ou distribuição e a importação ou 
exportação de drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticos e correlatos será exercido somente por 
empresas e estabelecimentos licenciados pelo órgão 
sanitário competente dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Territórios, em conformidade com a legislação 
supletiva a ser baixada pelos mesmos, respeitadas as 
disposições desta Lei. 
Art. 22 - O pedido da licença será instruído com: 
a) prova de constituição da empresa; 
b) prova de relação contratual entre a empresa e seu 
responsável técnico, quando for o caso; 
c) prova de habilitação legal do responsável 
técnico, expedida pelo Conselho Regional de Farmácia. 
Art. 23 - São condições para a licença: 
a) localização conveniente, sob o aspecto sanitário; 
b) instalações independentes e equipamentos que a 
satisfaçam aos requisitos técnicos adequados à 
manipulação e comercialização pretendidas; 
c) assistência de técnico responsável, de que trata o 
Art. 15 e seus parágrafos, ressalvadas as exceções 
previstas nesta Lei. 
Parágrafo único. A legislação supletiva dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios poderá 
reduzir as exigências sobre a instalação e equipamentos, 
para o licenciamento de estabelecimentos destinados à 
assistência farmacêutica no perímetro suburbano e zona 
rural. 
Art. 24 - A licença, para funcionamento do 
estabelecimento, será expedida após verificação da 
observância das condições fixadas nesta Lei e na 
legislação supletiva. 
Art. 25 - A licença é válida pelo prazo de um ano e 
será revalidada por períodos iguais e sucessivos. 
Parágrafo único. A revalidação de licença deverá 
ser requerida nos primeiros 120 (cento e vinte) dias de 
cada exercício. (Redação dada pela Lei nº 6.318 
de 1975) 
Art. 25-A. Os requisitos e procedimentos para 
registro, ou notificação, e comercialização de produtos 
sujeitos à vigilância sanitária considerados de uso 
tradicional serão regulamentados por ato específico da 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
(Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) 
 Art. 25-B. A transferência de titularidade do 
registro de produtos sujeitos à vigilância sanitária fica 
condicionada ao pagamento da diferença, a maior, do 
valor da taxa de fiscalização sanitária. 
(Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) 
Art. 26 - A revalidação somente será concedida 
após a verificação do cumprimento das condições 
sanitárias exigidas para o licenciamento do 
estabelecimento, através de inspeção. 
Art. 27 - A transferência da propriedade e a 
alteração da razão social ou do nome do estabelecimento 
não interromperá o prazo de validade da licença, sendo 
porém obrigatória a comunicação das alterações referidas 
e a apresentação dos atos que as comprovem, para 
averbação. 
Art. 28 - A mudança do estabelecimento para local 
diverso do previsto no licenciamento dependerá de 
licença prévia do órgão sanitário competente e do 
atendimento das normas exigidas para o licenciamento. 
Art. 29 - O posto de medicamentos de que trata o 
item XIII, do Art. 4, terá as condições de licenciamento 
estabelecidas na legislação supletiva dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios. 
Art. 30 - A fim de atender às necessidades e 
peculiaridades de regiões desprovidas de farmácia, 
drogaria e posto de medicamentos consoante legislação 
supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios, o órgão sanitário competente poderá licenciar 
unidade volante para a dispensação de medicamentos, 
constantes de relação elaborada pelo Serviço Nacional de 
Fiscalização da Medicina e Farmácia. 
§ 1º - A dispensação será realizada em meios de 
transportes terrestres, marítimos, fluviais, lacustres ou 
aéreos, que possuam condições adequadas à guarda dos 
medicamentos. 
§ 2º - A licença prevista neste artigo será concedida 
a título provisório e cancelada tão logo se estabeleça uma 
farmácia na região. 
Art. 31 - Para o efeito de controle estatístico o 
órgão sanitário competente dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Territórios enviará ao Serviço Nacional de 
Fiscalização da Medicina e Farmácia do Ministério da 
Saúde, anualmente, até 30 de junho, a relação numérica 
dos licenciamentos, das revalidações e baixas concedidas 
às empresas e estabelecimentos de que trata o Art. 21. 
Art. 32 - As licenças poderão ser suspensas, 
cassadas, ou canceladas no interesse da saúde pública, 
mediante despacho fundamentado da autoridade 
competente, assegurado o direito de defesa em processo 
administrativo, instaurado pelo órgão sanitário. 
Art. 33 - O estabelecimento de dispensação que 
deixar de funcionar por mais de cento e vinte dias terá 
sua licença cancelada. 
Art. 34 - Os estabelecimentos referidos nos itens X 
e XI, do Art. 4 desta Lei, poerão manter sucursais e filiais 
que, para efeito de licenciamento, instalação e 
responsabilidade serão considerados como autônomos. 
 
CAPÍTULO VI - Do Receituário 
Art. 35 - Somente será aviada a receita: 
a) que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por 
extenso e de modo legível, observados a nomenclatura e 
o sistema de pesos e medidas oficiais; 
b) que contiver o nome e o endereço residencial do 
paciente e, expressamente, o modo de usar a medicação; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9069.htm#art74
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6318.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6318.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm#art131
9 
 
c) que contiver a data e a assinatura do profissional, 
endereço do consultório ou da residência, e o número de 
inscrição no respectivo Conselho profissional. 
Parágrafo único. O receituário de medicamentos 
entorpecentes ou a estes equiparados e os demais sob 
regime de controle, de acordo com a sua classificação, 
obedecerá às disposições da legislação federal específica. 
 
Parágrafo único - O receituário de medicamentos 
terá validade em todo o território nacional, 
independentemente da unidade da Federação em que 
tenha sido emitido, inclusive o de medicamentos sujeitos 
ao controle sanitário especial, nos termos disciplinados 
em regulamento.” (NR) Incluída pela Lei 13732/2018. 
Art. 36 - A receita de medicamentos magistrais e 
oficinais, preparados na farmácia, deverá ser registrada 
em livro de receituário. 
§ 1o É vedada a captação de receitas contendo 
prescrições magistrais e oficinais em drogarias, 
ervanárias e postos de medicamentos, ainda que em 
filiais da mesma empresa, bem como a intermediação 
entre empresas. (Incluído pela Lei nº 11.951, de 
2009) 
§ 2o É vedada às farmácias que possuem filiais a 
centralização total da manipulação em apenas 1 (um) dos 
estabelecimentos. (Incluído pela Lei nº 11.951, de 
2009) 
Art. 37 - A farmácia, a drogaria e o dispensário de 
medicamentos terão livro,segundo modelo oficial, 
destinado ao registro do receituário de medicamentos sob 
regime de controle sanitário especial. 
Parágrafo único. O controle do estoque dos 
produtos de que trata o presente artigo será feito 
mediante registro especial, respeitada a legislação 
específica para os entorpecentes e os a estes equiparados, 
e as normas baixadas pelo Serviço Nacional de 
Fiscalização da Medicina e Farmácia. 
Art. 38 - A farmácia e a drogaria disporão de 
rótulos impressos para uso nas embalagens dos produtos 
aviados, deles constando o nome e endereço do 
estabelecimento, o número da licença sanitária, o nome 
do responsável técnico e o número do seu registro no 
Conselho Regional de Farmácia. 
Parágrafo único. Além dos rótulos a que se refere o 
presente artigo, a farmácia terá impressos com os dizeres: 
"Uso Externo", "Uso Interno", "Agite quando Usar", 
"Uso Veterinário" e "Veneno". 
Art. 39 - Os dizeres da receita serão transcritos 
integralmente no rótulo aposto ao continente o invólucro 
do medicamento aviado, com a data de sua manipulação, 
número de ordem do registro de receituário, nome do 
paciente e do profissional que a prescreveu. 
Parágrafo único. O responsável técnico pelo 
estabelecimento rubricará os rótulos das fórmulas aviadas 
e bem assim a receita correspondente para devolução ao 
cliente ou arquivo, quando for o caso. 
Art. 40 - A receita em código, para aviamento na 
farmácia privativa da instituição, somente poderá ser 
prescrita por profissional vinculado à unidade hospitalar. 
Art. 41 - Quando a dosagem do medicamento 
prescrito ultrapassar os limites farmacológicos ou a 
prescrição apresentar incompatibilidades, o responsável 
técnico pelo estabelecimento solicitará confirmação 
expressa ao profissional que a prescreveu. 
Art. 42 - Na ausência do responsável técnico pela 
farmácia ou de seu substituto, será vedado o aviamento 
de fórmula que dependa de manipulação na qual figure 
substância sob regime de controle sanitário especial. 
Art. 43 - O registro do receituário e dos 
medicamentos sob regime de controle sanitário especial 
não poderá conter rasuras, emendas ou irregularidades 
que possam prejudicar a verificação da sua autenticidade. 
 
CAPÍTULO VII - Da Fiscalização 
Art. 44 - Compete aos órgãos de fiscalização 
sanitária dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios a fiscalização dos estabelecimentos de que 
trata esta Lei, para a verificação das condições de 
licenciamento e funcionamento. 
§ 1º - A fiscalização nos estabelecimentos de que 
trata o Art. 2 obedecerá aos mesmos preceitos fixados 
para o controle sanitário dos demais. 
§ 2º - Na hipótese de ser apurada infração ao 
disposto nesta Lei e demais normas pertinentes, os 
responsáveis ficarão sujeitos às sanções previstas na 
legislação penal e administrativa, sem prejuízo da ação 
disciplinar decorrente do regime jurídico a que estejam 
submetidos. 
Art. 45 - A fiscalização sanitária das drogas, 
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos será 
exercida nos estabelecimentos que os comerciem, pelos 
Estados, Distrito Federal e Territórios, através de seus 
órgãos competentes. 
Art. 46 - No caso de dúvida quanto aos rótulos, 
bulas e ao acondicionamento de drogas, medicamentos, 
insumos farmacêuticos e correlatos, a fiscalização 
apreenderá duas unidades de produto, das quais uma será 
remetida para exame no órgão sanitário competente, 
ficando a outra em poder do detentor do produto, 
lavrando-se o termo de apreensão, em duas vias, que será 
assinado pelo agente fiscalizador e pelo responsável 
técnico pelo estabelecimento, ou seu substituto eventual 
e, na ausência deste, por duas testemunhas. 
Parágrafo único. Constatada a irregularidade pelo 
órgão sanitário competente, será lavrado auto de infração, 
aplicando-se as disposições constantes do Decreto-Lei 
número 785, de 25 de agosto de 1969. 
Art. 47 - Para efeito de análise fiscal, proceder-se-á, 
periodicamente, à colheita de amostras dos produtos e 
materiais, nos estabelecimentos compreendidos nesta 
Lei, devendo a autoridade fiscalizadora, como medida 
preventiva, em caso de suspeita de alteração ou fraude, 
interditar o estoque existente no local, até o prazo 
máximo de sessenta dias, findo os quais o estoque ficará 
automaticamente liberado, salvo se houver notificação 
em contrário. 
§ 1º - No caso de interdição do estoque, a 
autoridade fiscalizadora lavrará o auto de interdição 
correspondente, que assinará, com o representante legal 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11951.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11951.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11951.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11951.htm#art1
10 
 
da empresa e o possuidor ou detentor do produto, ou seu 
substituto legal e, na ausência ou recusa destes, por duas 
testemunhas, especificado no auto a natureza e demais 
características do produto interditado e o motivo da 
interdição. 
§ 2º - A mercadoria interditada não poderá ser dada 
a consumo, desviada, alterada ou substituída no todo ou 
em parte, sob pena de ser apreendida, independentemente 
da ação penal cabível. 
§ 3º - Para análise fiscal serão colhidas amostras 
que serão colocadas em quatro invólucros, lavrando a 
autoridade fiscalizadora o auto de apreensão, em quatro 
vias, que será assinado pelo autuante, pelo representante 
legal da empresa, pelo possuidor ou detentor do produto, 
ou seu substituto legal, e, na ausência ou recusa destes, 
por duas testemunhas, especificado no auto a natureza e 
outras características do material apreendido. 
§ 4º - O número de amostras será limitado à 
quantidade necessária e suficiente às análises e exames. 
§ 5º - Dos quatro invólucros, tornados 
individualmente invioláveis e convenientemente 
autenticados, no ato de apreensão, um ficará em poder do 
detentor do produto, com a primeira via do respectivo 
auto para efeito de recursos; outro será remetido ao 
fabricante com a segunda via do auto para defesa, em 
caso de contraprova; o terceiro será enviado, no prazo 
máximo de cinco dias, ao laboratório oficial, com a 
terceira via do auto de apreensão para a análise fiscal e o 
quarto ficará em poder da autoridade fiscalizadora, que 
será responsável pela integridade e conservação da 
amostra. 
§ 6º - O laboratório oficial terá o prazo de trinta 
dias, contados da data do recebimento da amostra, para 
efetuar a análise e os exames. 
§ 7º - Quando se tratar de amostras de produtos 
perecíveis em prazo inferior ao estabelecido no § 
anterior, a análise deverá ser feita de imediato. 
§ 8 - O prazo previsto no § 6º poderá ser 
prorrogado, excepcionalmente, até quinze dias, por 
razões técnicas devidamente justificadas. 
Art. 48 - Concluída a análise fiscal, o laboratório 
oficial remeterá imediatamente o laudo respectivo à 
autoridade fiscalizadora competente, que procederá de 
acordo com a conclusão do mesmo. 
§ 1º - Se o resultado da análise fiscal não 
comprovar alteração do produto, este será desde logo 
liberado. 
§ 2º - Comprovada a alteração, falsificação, 
adulteração ou fraude, será lavrado, de imediato, auto de 
infração e notificada a empresa para início do processo. 
§ 3º - O indiciado terá o prazo de dez dias, contados 
da notificação, para apresentar defesa escrita ou contestar 
o resultado da análise, requerendo, na seguinte hipótese, 
perícia de contraprova. 
§ 4º - A notificação do indiciado será feita por 
intermédio de funcionário lotado no órgão sanitário 
competente ou mediante registro postal e, no caso de não 
ser localizado ou encontrado, por meio de edital 
publicado no órgão oficial de divulgação. 
§ 5 - Decorrido o prazo de que trata o § 3º deste 
artigo, sem que o notificado apresente defesa ou 
contestação ao resultado da análise, o laudo será 
consideradodefinitivo e proferida a decisão pela 
autoridade sanitária competente, consoante o disposto no 
Decreto-Lei número 785, de 25 de agosto de 
1969. 
Art. 49 - A perícia de contraprova será realizada no 
laboratório oficial que expedir o laudo condenatório, com 
a presença do perito que efetuou a análise fiscal, do 
perito indicado pela empresa e do perito indicado pelo 
órgão fiscalizador, utilizando-se as amostras constantes 
do invólucro em poder do detentor. 
§ 1º - A perícia de contraprova será iniciada até 
quinze dias após o recebimento da defesa apresentada 
pelo indiciado, e concluída nos quinze dias subseqüentes, 
salvo se condições técnicas exigirem prazo maior. 
§ 2º - Na data fixada para a perícia de contraprova, 
o perito do indiciado apresentará o invólucro de amostras 
em seu poder. 
§ 3º - A perícia de contraprova não será realizada se 
houver indício de alteração ou violação dos invólucros, 
lavrando-se ata circunstanciada sobre o fato, assinada 
pelos peritos. 
§ 4º - Na hipótese do § anterior, prevalecerá, para 
todos os efeitos, o laudo de análise fiscal condenatória. 
§ 5º - Aos peritos serão fornecidos todos os 
informes necessários à realização da perícia de 
contraprova. 
§ 6º - Aplicar-se-á à perícia de contraprova o 
mesmo método de análise empregado na análise fiscal 
condenatória, podendo, porém, ser adotado outro método 
de reconhecida eficácia, se houver concordância dos 
peritos. 
§ 7º - Os peritos lavrarão termo e laudo do ocorrido 
na perícia de contraprova, que ficarão arquivados no 
laboratório oficial, remetendo sua conclusão ao órgão 
sanitário de fiscalização. 
Art. 50 - Confirmado pela perícia de contraprova o 
resultado da análise fiscal condenatória, deverá a 
autoridade sanitária competente, ao proferir a sua 
decisão, determinar a inutilização do material ou produto, 
substância ou insumo, objeto de fraude, falsificação ou 
adulteração, observado o disposto no Decreto-Lei 
número 785, de 25 de agosto de 1969. 
Art. 51 - Em caso de divergência entre os peritos 
quanto ao resultado da análise fiscal condenatória ou 
discordância entre os resultados dessa última com a da 
perícia de contraprova, caberá recurso da parte 
interessada ou do perito responsável pela análise 
condenatória à autoridade competente, devendo esta 
determinar a realização de novo exame pericial sobre a 
amostra em poder do laboratório oficial de controle. 
§ 1º - O recurso de que trata este artigo deverá ser 
interposto no prazo de dez dias, contados da data da 
conclusão da perícia de contraprova. 
§ 2º - A autoridade que receber o recurso deverá 
decidir sobre o mesmo no prazo de dez dias, contados da 
data do seu recebimento. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del0785.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del0785.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del0785.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del0785.htm
11 
 
§ 3º - Esgotado o prazo referido no § 2, sem decisão 
do recurso, prevalecerá o resultado da perícia de 
contraprova. 
Art. 52 - Configurada infração por inobservância de 
preceitos ético- profissionais, o órgão fiscalizador 
comunicará o fato ao Conselho Regional de Farmácia da 
jurisdição. 
Art. 53 - Não poderá ter exercício nos órgãos de 
fiscalização sanitária o servidor público que for sócio ou 
acionista de qualquer categoria, ou que prestar serviços a 
empresa ou estabelecimento que explore o comércio de 
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e 
correlatos. 
 
CAPÍTULO VIII - Disposições Finais e Transitórias 
Art. 54 - O Serviço Nacional de Fiscalização da 
Medicina e Farmácia baixará normas sobre: 
a) a padronização do registro do estoque e da venda 
ou dispensação dos medicamentos sob controle sanitário 
especial, atendida a legislação pertinente; 
b) os estoques mínimos de determinados 
medicamentos nos estabelecimentos de dispensação, 
observado o quadro nosológico local; 
c) os medicamentos e materiais destinados a 
atendimento de emergência, incluídos os soros 
profiláticos. 
Art. 55 - É vedado utilizar qualquer dependência da 
farmácia ou da drogaria como consultório, ou outro fim 
diverso do licenciamento. 
Art. 56 - As farmácias e drogarias são obrigadas a 
plantão, pelo sistema de rodízio, para atendimento 
ininterrupto à comunidade, consoante normas a serem 
baixadas pelos Estados, Distrito Federal, Territórios e 
Municípios. 
Art. 57 - Os práticos e oficiais de farmácia, 
habilitados na forma da lei, que estiverem em plena 
atividade e provarem manter a propriedade ou co-
propriedade de farmácia em 11 de novembro de 1960, 
serão provisionados pelo Conselho Federal e Conselhos 
Regionais de Farmácia para assumir a responsabilidade 
técnica do estabelecimento. 
§ 1º - O prático e o oficial de farmácia nas 
condições deste artigo não poderão exercer outras 
atividades privativas da profissão de farmacêutico. 
§ 2º - O provisionamento de que trata este artigo 
será efetivado no prazo máximo de noventa dias, a contar 
da data de entrada do respectivo requerimento, 
devidamente instruído. 
Art. 58 - Ficam revogados os Decretos do Governo 
Provisório números 19.606, de 19 de janeiro de 
1931; 20.627, de 9 de novembro de 1931, que 
retificou o primeiro; 20.377, de 8 de setembro de 
1931, ressalvados seus artigos 2 e 3, e a Lei número 
1.472, de 22 de novembro de 1951. 
Art. 59 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua 
publicação, revogadas as disposições em contrário. 
Brasília, 17 de dezembro de 1973; 152º da 
Independência e 85º da República. 
EMÍLIO G. MÉDICI 
Mário Lemos 
Este Texto não substitui o publicado no D.O.U. de 
19.12.1973 
 
Histórico: 
- Alterada pela Lei 13.732, de 08 de novembro de 2018, 
para definir que a receita tem validade em todo o 
território nacional, independentemente da unidade 
federada em que tenha sido emitida. 
Vigência: após decorridos 90 (noventa) dias de sua 
publicação oficial. 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2019.606-1931?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2019.606-1931?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2020.627-1931?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2020.377-1931?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2020.377-1931?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%201.472-1951?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%201.472-1951?OpenDocument
12 
 
Lei nº 6.360, DE 23/09/1976 
Dispõe sobre a Vigilância Sanitária a que ficam sujeitos 
os Medicamentos, as Drogas, os Insumos Farmacêuticos 
e Correlatos, Cosméticos, Saneantes e Outros Produtos, 
e dá outras Providências. 
(D.O.U de 24.9.1976) 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:Faço saber que o 
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
TÍTULO I - Disposições Preliminares 
Art. 1º - Ficam sujeitos às normas de vigilância sanitária 
instituídas por esta Lei os medicamentos, as drogas, os 
insumos farmacêuticos e correlatos, definidos na Lei nº 
5.991, de 17 de dezembro de 1973, bem como os 
produtos de higiene, os cosméticos, perfumes, saneantes 
domissanitários, produtos destinados à correção estética e 
outros adiante definidos. 
 
Art. 2º - Somente poderão extrair, produzir, fabricar, 
transformar, sintetizar, purificar, fracionar, embalar, 
reembalar, importar, exportar, armazenar ou expedir os 
produtos de que trata o Art. 1º as empresas para tal fim 
autorizadas pelo Ministério da Saúde e cujos 
estabelecimentos hajam sido licenciados pelo órgão 
sanitário das Unidades Federativas em que se localizem. 
 
Art. 3º - Para os efeitos desta Lei, além dasdefinições 
estabelecidas nos incisos I, II, III, IV, V e VII do Art. 4º 
da Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, são 
adotadas as seguintes: 
I - Produtos Dietéticos: produtos tecnicamente 
elaborados para atender às necessidades dietéticas de 
pessoas em condições fisiológicas especiais; 
II - Nutrimentos: substâncias constituintes dos alimentos 
de valor nutricional, incluindo proteínas, gorduras, 
hidratos de carbono, água, elementos minerais e 
vitaminas; 
III - Produtos de Higiene: produtos para uso externo, 
antissépticos ou não, destinados ao asseio ou à 
desinfecção corporal, compreendendo os sabonetes, 
xampus, dentifrícios, enxaguatórios bucais, 
antiperspirantes, desodorantes, produtos para barbear e 
após o barbear, estípticos e outros; 
IV - Perfumes: produtos de composição aromática obtida 
à base de substâncias naturais ou sintéticas, que, em 
concentrações e veículos apropriados, tenham como 
principal finalidade a odorização de pessoas ou 
ambientes, incluídos os extratos, as águas perfumadas, os 
perfumes cremosos, preparados para banho e os 
odorizantes de ambientes, apresentados em forma 
líquida, geleificada, pastosa ou sólida; 
V - Cosméticos: produtos para uso externo, destinados à 
proteção ou ao embelezamento das diferentes partes do 
corpo, tais como pós faciais, talcos, cremes de beleza, 
creme para as mãos e similares, máscaras faciais, loções 
de beleza, soluções leitosas, cremosas e adstringentes, 
loções para as mãos, bases de maquilagem e óleos 
cosméticos, ruges, "blushes", batons, lápis labiais, 
preparados anti- solares, bronzeadores e simulatórios, 
rímeis, sombras, delineadores, tinturas capilares, agentes 
clareadores de cabelos, preparados para ondular e para 
alisar cabelos, fixadores de cabelos, laquês, brilhantinas e 
similares, loções capilares, depilatórios e epilatórios, 
preparados para unhas e outros; 
VI - Corantes: substâncias adicionais aos medicamentos, 
produtos dietéticos, cosméticos, perfumes, produtos de 
higiene e similares, saneantes domissanitários e 
similares, com o efeito de lhes conferir cor e, em 
determinados tipos de cosméticos, transferi-la para a 
superfície cutânea e anexos da pele; 
VII - Saneantes Domissanitários: substâncias ou 
preparações destinadas à higienização, desinfecção ou 
desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou 
públicos, em lugares de uso comum e no tratamento da 
água compreendendo: 
a) inseticidas - destinados ao combate, à prevenção e ao 
controle dos insetos em habitações, recintos e lugares de 
uso público e suas cercanias; 
b) raticidas - destinados ao combate a ratos, 
camundongos e outros roedores, em domicílios, 
embarcações, recintos e lugares de uso público, contendo 
substâncias ativas, isoladas ou em associação, que não 
ofereçam risco à vida ou à saúde do homem e dos 
animais úteis de sangue quente, quando aplicados em 
conformidade com as recomendações contidas em sua 
apresentação; 
c) desinfetantes - destinados a destruir, indiscriminada ou 
seletivamente, microorganismos, quando aplicados em 
objetos inanimados ou ambientes; 
d) detergentes - destinados a dissolver gorduras e à 
higiene de recipientes e vasilhas, e a aplicações de uso 
doméstico. 
VIII - Rótulo: identificação impressa ou litografada, bem 
como os dizeres pintados ou gravados a fogo, pressão ou 
decalco, aplicados diretamente sobre recipientes, 
vasilhames, invólucros, envoltórios, cartuchos ou 
qualquer outro protetor de embalagem; 
IX - Embalagem: invólucro, recipiente ou qualquer forma 
de acondicionamento, removível ou não, destinada a 
cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter, 
especificamente ou não, os produtos de que trata esta Lei; 
X - Registro: inscrição, em livro próprio após o despacho 
concessivo do dirigente do órgão do Ministério da Saúde, 
sob número de ordem, dos produtos de que trata esta Lei, 
com a indicação do nome, fabricante, da procedência, 
finalidade e dos outros elementos que os caracterizem; 
XI - Fabricação: todas as operações que se fazem 
necessárias para a obtenção dos produtos abrangidos por 
esta Lei; 
XII - Matérias-primas: substâncias ativas ou inativas que 
se empregam na fabricação de medicamentos e de outros 
produtos abrangidos por esta Lei, tanto as que 
permanecem inalteradas quanto as passíveis de sofrer 
modificações; 
XIII - Lote ou Partida: quantidade de um medicamento 
ou produto abrangido por esta Lei, que se produz em um 
ciclo de fabricação, e cuja característica essencial é a 
homogeneidade; 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.360-1976?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5991.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5991.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5991.htm
13 
 
XIV - Número do Lote: designação impressa na etiqueta 
de um medicamento e de produtos abrangidos por esta 
Lei que permita identificar o lote ou a partida a que 
pertençam e, em caso de necessidade, localizar e rever 
todas as operações de fabricação e inspeção praticadas 
durante a produção; 
XV - Controle de Qualidade: conjunto de medidas 
destinadas a garantir, a qualquer momento, a produção de 
lotes de medicamentos e demais produtos abrangidos por 
esta Lei, que satisfaçam às normas de atividade, pureza, 
eficácia e inocuidade; 
XVI - Produto Semi-elaborado: toda a substância ou 
mistura de substâncias ainda sob o processo de 
fabricação; 
XVII - Pureza: grau em que uma droga determinada 
contém outros materiais estranhos. 
XVIII – Denominação Comum Brasileira (DCB) – 
denominação do fármaco ou princípio 
farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal 
responsável pela vigilância sanitária; (Inciso incluído 
pela Lei nº 9.787, de 10.2.1999) 
XIX – Denominação Comum Internacional (DCI) – 
denominação do fármaco ou princípio 
farmacologicamente ativo recomendada pela 
Organização Mundial de Saúde; (Inciso incluído pela 
Lei nº 9.787, de 10.2.1999) 
XX - Medicamento Similar – aquele que contém o 
mesmo ou os mesmos princípios ativos, que apresenta a 
mesma concentração, forma farmacêutica, via de 
administração, posologia e indicação terapêutica e que é 
equivalente ao medicamento registrado no órgão federal 
responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir 
somente em características relativas ao tamanho e forma 
do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, 
excipientes e veículos, comprovada a sua eficácia, 
segurança e qualidade, devendo sempre ser identificado 
por nome comercial ou marca; (Redação dada pela Lei 
nº 13.235, de 2015) (Vigência) 
XXI – Medicamento Genérico – medicamento similar a 
um produto de referência ou inovador, que se pretende 
ser com este intercambiável, geralmente produzido após 
a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de 
outros direitos de exclusividade, comprovada a sua 
eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB 
ou, na sua ausência, pela DCI; (Inciso incluído pela 
Lei nº 9.787, de 10.2.1999) 
XXII – Medicamento de Referência – produto inovador 
registrado no órgão federal responsável pela vigilância 
sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, 
segurança e qualidade foram comprovadas 
cientificamente junto ao órgão federal competente, por 
ocasião do registro; (Inciso incluído pela Lei nº 
9.787, de 10.2.1999) 
XXIII – Produto Farmacêutico Intercambiável – 
equivalente terapêutico de um medicamento de 
referência, comprovados, essencialmente, os mesmos 
efeitos de eficácia e segurança; (Inciso incluído pela 
Lei nº 9.787, de 10.2.1999) 
XXIV – Bioequivalência – consiste na demonstração de 
equivalência farmacêutica entre produtos apresentados 
sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica 
composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) 
ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, 
quando estudados sob um mesmo desenho experimental; 
(Incisoincluído pela Lei nº 9.787, de 
10.2.1999) 
XXV – Biodisponibilidade – indica a velocidade e a 
extensão de absorção de um princípio ativo em uma 
forma de dosagem, a partir de sua curva 
concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua 
excreção na urina. (Inciso incluído pela Lei nº 
9.787, de 10.2.1999) 
Parágrafo único. Até 30 de junho de 2003, no caso de 
medicamentos genéricos importados, cujos ensaios de 
bioequivalência foram realizados fora do País, devem ser 
apresentados os ensaios de dissolução comparativos entre 
o medicamento-teste, o medicamento de referência 
internacional utilizado no estudo de bioequivalência e o 
medicamento de referência nacional. (Redação dada 
pela Lei nº 10.669, de 14.5.2003) 
Art. 4º - Os produtos destinados ao uso infantil não 
poderão conter substâncias cáusticas ou irritantes, terão 
embalagens isentas de partes contundentes e não poderão 
ser apresentados sob a forma de aerossol. 
Parágrafo único. Os produtos de que trata 
o caput deverão ter características de rotulagem e de 
embalagem que possibilitem a sua imediata e precisa 
distinção daqueles destinados ao uso 
adulto. (Incluído pela Lei nº 13.236, de 2015) 
Art. 5º Os produtos de que trata esta Lei não poderão ter 
nomes, designações, rótulos ou embalagens que induzam 
a erro. (Redação dada pela Lei nº 13.236, de 
2015) § 1º - É vedada a adoção de nome igual ou 
assemelhado para produtos de diferente composição, 
ainda que do mesmo fabricante, assegurando-se a 
prioridade do registro com a ordem cronológica da 
entrada dos pedidos na repartição competente do 
Ministério da Saúde, quando inexistir registro anterior. 
§ 2º - Poderá ser aprovado nome de produto cujo registro 
for requerido posteriormente, desde que denegado pedido 
de registro anterior, por motivos de ordem técnica ou 
científica. 
§ 3º - Comprovada a colidência de marcas, deverá ser 
requerida a modificação do nome ou designação do 
produto, no prazo de 90 (noventa) dias da data da 
publicação do despacho no "Diário Oficial" da União, 
sob pena de indeferimento do registro. 
§ 4º - Sem prejuízo do disposto neste artigo, os 
medicamentos contendo uma única substância ativa 
sobejamente conhecida, a critério do Ministério da 
Saúde, e os imunoterápicos, drogas e insumos 
farmacêuticos deverão ser identificados pela 
denominação constante da Farmacopéia Brasileira, não 
podendo, em hipótese alguma, ter nomes ou designações 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13235.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13235.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13235.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9787.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.669.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.669.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13236.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13236.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13236.htm#art2
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de fantasia. (Incluído pela Lei nº 6.480, de 
1.12.1977) 
5º Ficam incluídos entre os erros mencionados no caput 
os de dispensação e de administração de medicamentos, 
drogas e produtos correlatos. (Redação dada pela Lei nº 
13.236, de 2015) (Vigência) 
Art. 6º - A comprovação de que determinado produto, até 
então considerado útil, é nocivo à saúde ou não preenche 
requisitos estabelecidos em lei implica na sua imediata 
retirada do comércio e na exigência da modificação da 
fórmula de sua composição e nos dizeres dos rótulos, das 
bulas e embalagens, sob pena de cancelamento do 
registro e da apreensão do produto, em todo o território 
nacional. 
Parágrafo único. É atribuição exclusiva do Ministério da 
Saúde o registro e a permissão do uso dos medicamentos, 
bem como a aprovação ou exigência de modificação dos 
seus componentes. 
Art. 7º - Como medida de segurança sanitária e a vista de 
razões fundamentadas do órgão competente, poderá o 
Ministério da Saúde, a qualquer momento, suspender a 
fabricação e venda de qualquer dos produtos de que trata 
esta Lei, que, embora registrado, se torne suspeito de ter 
efeitos nocivos à saúde humana. 
Art. 8º - Nenhum estabelecimento que fabrique ou 
industrialize produto abrangido por esta Lei poderá 
funcionar sem a assistência e responsabilidade efetivas de 
técnico legalmente habilitado. 
Art. 9º - Independem de licença para funcionamento os 
estabelecimentos abrangidos por esta Lei integrantes da 
Administração Pública ou por ela instituídos, ficando 
sujeitos, porém às exigências pertinentes às instalações, 
aos equipamentos e à aparelhagem adequados e à 
assistência e responsabilidade técnicas. 
Parágrafo único. Para fins de controle sanitário, previsto 
na legislação em vigor, é obrigatória a comunicação, 
pelos órgãos referidos neste artigo, ao Ministério da 
Saúde, da existência ou instalação de estabelecimentos de 
que trata a presente Lei. 
Art. 10 - É vedada a importação de medicamentos, 
drogas, insumos farmacêuticos e demais produtos de que 
trata esta Lei, para fins industriais e comerciais, sem 
prévia e expressa manifestação favorável do Ministério 
da Saúde. 
Parágrafo único. Compreendem-se nas exigências deste 
artigo as aquisições ou doações que envolvam pessoas de 
direito público e privado, cuja quantidade e qualidade 
possam comprometer a execução de programas nacionais 
de saúde. 
Art. 11 - As drogas, os medicamentos e quaisquer 
insumos farmacêuticos correlatos, produtos de higiene, 
cosméticos e saneantes domissanitários, importados ou 
não, somente serão entregues ao consumo nas 
embalagens originais ou em outras previamente 
autorizadas pelo Ministério da Saúde. 
§ 1º - Para atender ao desenvolvimento de planos e 
programas do Governo Federal, de produção e 
distribuição de medicamentos à população carente de 
recursos, poderá o Ministério da Saúde autorizar o 
emprego de embalagens ou reembalagens especiais, que, 
sem prejuízo da pureza e eficácia do produto, permitam a 
redução dos custos. 
§ 2º - Os produtos importados, cuja comercialização no 
mercado interno independa de prescrição médica, terão 
acrescentados, na rotulagem, dizeres esclarecedores, no 
idioma português, sobre sua composição, suas indicações 
e seu modo de usar. 
 
TÍTULO II - Do Registro 
Art. 12 - Nenhum dos produtos de que trata esta Lei, 
inclusive os importados, poderá ser industrializado, 
exposto à venda ou entregue ao consumo antes de 
registrado no Ministério da Saúde. 
§ 1o - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - 
ANVISA - definirá por ato próprio o prazo para 
renovação do registro dos produtos de que trata esta Lei, 
não superior a 10 (dez) anos, considerando a natureza do 
produto e o risco sanitário envolvido na sua 
utilização. (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) 
§ 2º - Excetua-se do disposto no parágrafo anterior a 
validade do registro e da revalidação do registro dos 
produtos dietéticos, cujo prazo é de 2 (dois) anos. 
§ 3o - Ressalvado o disposto nos arts. 17-A, 21 e 24-A, o 
registro será concedido no prazo máximo de noventadias, a contar da data de protocolo do requerimento, 
salvo nos casos de inobservância, por parte do 
requerente, a esta Lei ou a seus regulamentos. 
(Redação dada pela Lei nº 13.411, de 2017) 
(Vigência) 
§ 4º - Os atos referentes ao registro e à revalidação do 
registro somente produzirão efeitos a partir da data da 
publicação no "Diário Oficial" da União. 
§ 5º - A concessão do registro e de sua revalidade, e as 
análises prévia e de controle, quando for o caso, ficam 
sujeitas ao pagamento de preços públicos, referido no 
Art. 82. 
§ 6º - A revalidação do registro deverá ser requerida no 
primeiro semestre do último ano do qüinqüênio de 
validade, considerando-se automaticamente revalidado, 
independentemente de decisão, se não houver sido esta 
proferida até a data do término daquela. 
§ 7º - Será declarada a caducidade do registro do produto 
cuja revalidação não tenha sido solicitada no prazo 
referido no § 6º deste artigo. 
§ 8o - Não será revalidado o registro: (Redação dada 
pela Lei nº 13.411, de 2017) 
I - do produto não classificado como medicamento 
que não tenha sido industrializado no período de validade 
do registro expirado; 
II - do medicamento que não tenha sido 
comercializado durante pelo menos o tempo 
correspondente aos dois terços finais do período de 
validade do registro expirado 
§ 9º - Constará obrigatoriamente do registro de que trata 
este artigo a fórmula da composição do produto, com a 
indicação dos ingredientes utilizados e respectiva 
dosagem. 
§ 10 - A Anvisa definirá por ato próprio os mecanismos 
para dar publicidade aos processos de registro, de 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6480.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6480.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13236.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13236.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13236.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm#art130
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13411.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13411.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13411.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13411.htm#art1
15 
 
alteração pós-registro e de renovação de registro, sendo 
obrigatória a apresentação das seguintes 
informações: (Incluído pela Lei nº 13.411, de 
2017) (Vigência) 
I - status da análise; 
II - prazo previsto para a decisão final sobre o 
processo; 
III - fundamentos técnicos das decisões sobre o 
processo 
 
Art. 13 - Qualquer modificação de fórmula, alteração de 
elementos de composição ou de seus quantitativos, 
adição, subtração ou inovação introduzida na elaboração 
do produto, dependerá de autorização prévia e expressa 
do Ministério da Saúde e será desde logo averbada no 
registro. 
Art. 14 - Ficam excluídos das exigências previstas nesta 
Lei, os nomes ou designações de fantasia dos produtos 
licenciados e industrializados anteriormente à sua 
vigência. (Redação dada pelo Decreto nº 6.480, 
de 1.12.1977) 
Art. 15 - O registro dos produtos de que trata esta Lei 
será negado sempre que não atendidas as condições, as 
exigências e os procedimentos para tal fim previstos em 
Lei, regulamento ou instrução do órgão competente. 
 
TÍTULO III - Do Registro de Drogas, Medicamentos e 
Insumos Farmacêuticos 
Art. 16. O registro de drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticos e correlatos, dadas as suas características 
sanitárias, medicamentosas ou profiláticas, curativas, 
paliativas, ou mesmo para fins de diagnóstico, fica 
sujeito, além do atendimento das exigências próprias, aos 
seguintes requisitos específicos: (Redação dada pela 
Lei nº 10.742, de 6.10.2003) 
I - que o produto obedeça ao disposto no artigo 5º, e seus 
parágrafos. (Redação dada pelo Decreto nº 6.480, 
de 1.12.1977) 
II - que o produto, através de comprovação científica e de 
análise, seja reconhecido como seguro e eficaz para o uso 
a que se propõe, e possua a identidade, atividade, 
qualidade, pureza e inocuidade necessárias; 
III - tratando-se de produto novo, que sejam oferecidas 
amplas informações sobre a sua composição e o seu uso, 
para avaliação de sua natureza e determinação do grau de 
segurança e eficácia necessários; 
IV - apresentação, quando solicitada, de amostra para 
análises e experiências que sejam julgadas necessárias 
pelos órgãos competentes do Ministério da Saúde; 
V - quando houver substância nova na composição do 
medicamento, entrega de amostra acompanhada dos 
dados químicos e físico-químicos que a identifiquem; 
VI - quando se trate de droga ou medicamento cuja 
elaboração necessite de aparelhagem técnica e específica, 
prova de que o estabelecimento se acha devidamente 
equipado e mantém pessoal habilitado ao seu manuseio 
ou contrato com terceiros para essa finalidade. 
VII - a apresentação das seguintes informações 
econômicas: (Incluído pela Lei nº 10.742, de 
6.10.2003) 
a) o preço do produto praticado pela empresa em outros 
países; (Incluído pela Lei nº 10.742, de 
6.10.2003) 
b) o valor de aquisição da substância ativa do produto; 
(Incluído pela Lei nº 10.742, de 6.10.2003) 
c) o custo do tratamento por paciente com o uso do 
produto; (Incluído pela Lei nº 10.742, de 
6.10.2003) 
d) o número potencial de pacientes a ser tratado; 
(Incluído pela Lei nº 10.742, de 6.10.2003) 
e) a lista de preço que pretende praticar no mercado 
interno, com a discriminação de sua carga tributária; 
(Incluído pela Lei nº 10.742, de 6.10.2003) 
f) a discriminação da proposta de comercialização do 
produto, incluindo os gastos previstos com o esforço de 
venda e com publicidade e propaganda; (Incluído pela 
Lei nº 10.742, de 6.10.2003) 
g) o preço do produto que sofreu modificação, quando se 
tratar de mudança de fórmula ou de forma; e (Incluído 
pela Lei nº 10.742, de 6.10.2003) 
h) a relação de todos os produtos substitutos existentes 
no mercado, acompanhada de seus respectivos preços. 
(Incluído pela Lei nº 10.742, de 6.10.2003) 
§ 1o (Revogado como parágrafo único pela Lei no 6.480, 
de 1o de dezembro de 1977). (Incluído pela Lei nº 
10.742, de 6.10.2003) 
§ 2o A apresentação das informações constantes do inciso 
VII poderá ser dispensada, em parte ou no todo, em 
conformidade com regulamentação específica. 
(Incluído pela Lei nº 10.742, de 6.10.2003) 
Art. 17 - O registro dos produtos de que trata este Título 
será negado sempre que não atendidas as condições, as 
exigências e os procedimentos para tal fim previstos em 
lei, regulamento ou instrução do órgão competente. 
Art. 17-A - Os prazos estabelecidos para a decisão final 
nos processos de registro e de alteração pós-registro de 
medicamento levarão em conta os seguintes critérios: 
 (Incluído pela Lei nº 13.411, de 2017) 
I - complexidade técnica 
I - benefícios clínicos, econômicos e sociais da utilização 
do medicamento objeto do requerimento. 
§ 1o - A aplicação dos critérios previstos no caput, de 
acordo com metodologia disposta em ato da Anvisa, 
determinará o enquadramento do medicamento sob 
avaliação nas seguintes categorias de precedência 
I – prioritária 
II – ordinária 
§ 2o - Os prazos máximos para a decisão final nos 
processos de registro e de alteração pós-registro de 
medicamento serão, respectivamente: 
I - para a categoria prioritária, de cento e vinte dias e de 
sessenta dias, contados a partir da data do respectivo 
protocolo de priorização 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13411.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13411.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13411.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6480.htm#art3

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