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FAATESP - Disciplina: ETCP
Profº Mauricio 1
ETCP Prof.: Mauricio
ARQUITETURA 
DE 
COMPUTADORES
(2ª Parte)
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Gabinetes e Fontes
AT e ATX
“Gabinete“→ nos referimos à caixa 
que envolve seu computador e 
protege os componentes internos do 
equipamento.
A fonte de alimentação do 
computador é parte integrante do 
gabinete, como se ambos fossem 
uma única peça.
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As siglas AT e ATX servem para 
identificar a placa-mãe quanto 
ao tipo de gabinete que a mesma 
foi projetada. 
Os padrões AT e ATX são 
usados tanto para gabinetes no 
formato torre, quanto para 
gabinetes em formato horizontal 
(desktop). 
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AT (Advanced Tecnology)
Trata-se de um tipo de gabinete já
antigo, seu uso foi constante de 
1983 até 1996.
Um dos fatos que contribuíram para 
que o padrão AT deixasse de ser 
usado, é o espaço interno pequeno.
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O conector de alimentação 
da fonte AT, que deve ser 
ligado na placa-mãe, é
composto por dois plugs
(cada um com seis pinos), 
que devem ser encaixados 
lado a lado, sendo que os 
fios de cor preta de cada 
um devem ficar localizados 
no meio.
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No padrão AT, com o 
espaço interno pequeno e 
com vários cabos de 
ligação interna do 
computador, existe uma 
dificuldade de circulação 
de ar, levando, em alguns 
casos, a danos na máquina.
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Gabinete AT
com
Fonte AT
Nas placas-mãe AT, 
o conector do 
teclado segue o 
padrão DIN e o 
mouse utiliza saída 
serial .
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ATX (Advanced Tecnology 
Extendend)
•Trata-se do padrão AT melhorado. 
•Um dos principais desenvolvedores do 
ATX foi a Intel. 
•Todos os computadores novos vem 
baseado neste padrão.
•Maior espaço interno.
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Com o conector de 
energia da fonte ATX, 
não é possível 
encaixar o plug de 
forma invertida. Cada 
"furo" do conector
possue um formato, 
que impede o 
encaixe errado. 
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Características do ATX
•Conectores de teclado e mouse no 
formato PS/2.
•Desligamento automático.
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Gabinete ATX
com 
Fonte ATX
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Padrões de pinagem de conectores 
das fontes ATX e AT
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Fontes de Alimentação
As fontes de alimentação são as responsáveis 
por distribuir energia elétrica a todos os 
componentes do computador.
Convertem corrente alternada (AC -
Alternate Current - a energia recebida através 
de geradores, como uma usina hidroelétrica), 
em corrente contínua (DC - Direct Current ou 
VDC - Voltage Direct Current), uma tensão 
apropriada para uso em aparelhos eletrônicos.
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Potência das fontes de alimentação
CONSUMO
Processadores topo de linha (como Pentium 4 HT e Athlon 64) 60 W - 110 W
Processadores econômicos (como Celeron e Duron) 30 W - 80 W
Placa-mãe 20 W - 100 W
HDs e drives de CD e DVD 25 W - 35 W
Placa de vídeo sem instruções em 3D 15 W - 25 W
Placa de vídeo com instruções em 3D 35 W - 110 W
Módulos de memória 2W - 10 W
Placas de expansão (placa de rede, placa de som, etc) 5 W - 10 W
Cooler 5 W - 10 W
Teclado e mouse 15 W - 25 W
No Brasil, é muito comum encontrar fontes de 300 W 
(watts), no entanto, dependendo de seu hardware, 
uma fonte mais potente pode ser necessária
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Athlon 64 FX 100 W (valor estimado)
HD (cada) 25 W + 25 W (valor estimado)
Drive de CD 25 W (valor estimado)
Drive de DVD 25 W (valor estimado)
Placa de vídeo 3D 80 W (valor estimado)
Mouse óptico 25 W (valor estimado)
Total 305 W *
Exemplo:
É importante considerar ainda que dificilmente uma fonte 
de alimentação fornece a potência máxima indicada. Por 
isso, é bom utilizar uma fonte que forneça certa "folga" 
nesse aspecto. Para a configuração citada acima, por 
exemplo, uma fonte de 500 W seria adequada.
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Conector que alimenta
drives de CD/DVD, HDs e 
alguns modelos de 
coolers.
Conector que alimenta 
o drive de disquete.
Conector ATX12V (para 
processadores Pentium 4)
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Barramentos ISA, PCI, AGP e 
proprietários
“Barramentos” são, basicamente, um 
conjunto de sinais digitais com os quais 
o processador comunica-se com o seu 
exterior, ou seja, com a memória, chips 
da placa-mãe, periféricos, etc.
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Para que os periféricos (placas em geral) 
possam usar esses barramentos, é necessário 
que cada placa (de vídeo, de som, modem, 
etc) seja compatível com um determinado tipo 
de barramento. 
“SLOT”→ conector presente na placa-mãe. 
Cada barramento, possui um forma de slot
diferente.
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Barramento ISA (Industry Standard
Architecture)
•Formado por slots que trabalham com 8 e 
16 bits por vez.
•Em placas-mãe antigas, o barramento ISA 
era usado internamente para a 
comunicação entre o processador e alguns 
chips presentes na placa-mãe.
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O ISA surgiu no computador IBM PC, na 
versão de 8 bits e posteriormente, chegou 
ao IBM PC AT, passando a usar 16 bits de 
dados por vez, trabalhando a uma 
velocidade de 8 MHz 
Cada transferência 
estava limitada a 16 
bits, o que permitia 
uma taxa de 
transferência máxima 
de 8 MB por segundo.
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PCI (Peripheral Component 
Interconnect)
•O barramento trabalha a 32 ou 64 bits.
•Altas taxas de transferência de dados
(um slot PCI de 32 bits pode transferir até
132 MB por segundo).
•Recurso Plug and Play (PnP), que 
permite que a placa instalada num slot
PCI seja reconhecida automaticamente 
pelo computador. 
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Os slots PCIs são usados por vários tipos de 
periféricos, como placas de vídeo, de som, 
de rede, modem, adaptadores USB, etc.
A velocidade do
barramento PCI equivale 
à metade do valor do
clock externo do 
processador.
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Barramento AGP (Accelerated 
Graphics Port)
Foi desenvolvido pela Intel, visando obter 
uma maior taxa de transferência entre a 
placa-mãe e as placas de vídeo 
(principalmente para uma melhor 
performance nas aplicações 3D).
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Vantagens AGP:
•Uso de uma maior quantidade de 
memória para armazenamento de 
texturas para objetos 
tridimensionais. 
•Alta velocidade no acesso a essas 
texturas para aplicação na tela. 
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Velocidades AGP:
•AGP 1X: trabalha a 133 MHz (proporciona uma 
velocidade 4 vezes maior que o PCI, além disso, 
sua taxa de transferência chega a 266 MB/seg).
•AGP 2X trabalha a 532 MB
•Hoje, é possível encontrar AGPs com 
velocidades de 4X e 8X. 
•Geralmente, só se encontra um único slot nas 
placas-mãe, visto que o AGP só interessa às 
placas de vídeo.
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Diferenças PCI e AGP
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Barramentos Proprietários
•São barramentos de, geralmente, 32 bits, que 
certos fabricantes criaram para a conexão de 
placas especiais à seus produtos. 
•O grande problema desses barramentos, que foi 
inclusive, o motivo de sua extinção, era a falta de 
padronização. Ou seja, se uma pessoa adquirisse 
uma placa de um fabricante “A” com um slot
proprietário, não poderia conectar neste slot, uma 
placa qualquer de um fabricante “B”.
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Placas-mãe
•Também conhecida como 
"motherboard" ou "mainboard“
•É, basicamente, a responsável pela 
interconexão de todas as peças que 
formam o computador. O HD, a memória, 
o teclado, o mouse, a placa de vídeo, 
enfim, praticamente todos os dispositivos, 
precisam ser conectados à placa-mãe 
para formar o computador. 
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Descrição da Placa-Mãe
A - Processador
B - Memória RAM
C - Slots de expansão (C1: PCI; C2: AGP; C3: PCI-
Express)
D - Plug de alimentação
E - Conectores IDE e drive de disquete
F - BIOS e bateria (F1: Bateria; F2: BIOS)
G - Conectores de teclado, mouse, USB, impressora e 
outros
H - Furos de encaixe
I - Chipset
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BIOS (Basic Input 
Output System)
É responsável por controlar o uso do hardware do 
computador e manter as informações relativas à
hora e data.
Através de uma interface denominada Setup, é
possível alterar configurações de hardware, como 
velocidade do processador, detecção de discos 
rígidos, desativação de portas USB, etc.
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SATA (Serial 
ATA)
Novo padrão de conexão 
de HD’s.
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Chipset
O chipset é um chip responsável pelo 
controle de uma série de itens da placa-
mãe, como acesso à memória,
barramentos e outros.
Nas placas-mãe atuais, é bastante 
comum que existam dois chips para 
esses controles: Ponte Sul (I1) e Ponte 
Norte (I2).
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Ponte Sul (South Bridge): este geralmente é
responsável pelo controle de dispositivos de 
entrada e saída, como as interfaces IDE ou SATA. 
Ponte Norte (North Bridge): este chip faz um 
trabalho "mais pesado" e, por isso, geralmente 
requer um dissipador de calor para não esquentar 
muito. Este é responsável pelo controle do FSB 
(Front Side Bus - velocidade na qual o processador 
se comunica com a memória e com componentes 
da placa-mãe), da freqüência de operação da 
memória, do barramento AGP, etc. 
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Placas-mãe onboard
"Onboard" é o termo empregado para 
distinguir placas-mãe que possuem um 
ou mais dispositivos de expansão 
integrados. Por exemplo, há modelos 
que têm placa de vídeo, placa de som, 
modem ou placa de rede na própria 
placa-mãe.
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A vantagem de se utilizar modelos onboard
é a redução de custo do computador, uma 
vez que deixa-se de comprar determinados 
dispositivos porque estes já estão incluídos 
na placa-mãe. No entanto, é necessário ter 
cuidado: quanto mais itens onboard uma 
placa-mãe tiver, mais o desempenho do 
computador será comprometido. Isso porque 
o processador acaba tendo que executar as 
tarefas dos dispositivos integrados. 
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As marcas 
mais 
conhecidas de 
Placas-mãe 
são: Asus,
Abit, Gigabyte,
Soyo, PC 
Chips, MSI, 
Intel e ECS. 
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Processadores
O processador é o principal componente 
de um computador, sendo muitas vezes 
chamado de "cérebro da máquina". Isso 
porque é o processador que executa, com 
auxílio de dispositivos como memórias e 
discos rígidos, todas as operações no 
computador. 
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•O processador é um chip responsável por 
buscar e executar instruções presentes na 
memória do computador. 
•Ele também é conhecido por CPU (Central
Processing Unit - Unidade Central de 
Processamento). 
•As instruções (processos) que ele executa 
consistem em operações matemáticas e 
lógicas, além de operações de busca, 
leitura e gravação de dados.
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Exemplos de Processadores
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Transistores nos processadores
Tipo do processador Transistores Velocidade de Clock MIPS
8088 29,000 5 MHz 0.33
80386 275,000 16 MHz 5
Pentium 3,100,000 60 MHz 100
Pentium 4 42,000,000 1.5 GHz 1,700
Nota: MIPS é quantos milhões de operações por segundo o 
processador é capaz de fazer.
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Ano Processador Tamanho do transistor (µ / nm)
1971 4004 10µ
1972 8004 10µ
1974 8080 6µ
1976 8085 3µ
1978 8086 3µ
1982 286 1,5µ
1985 386 1,5µ / 1µ
1989 486DX 1µ / 0,8µ
1994 486DX4 0,6µ
1993 Pentium 0,8µ / 0,6µ / 0,35µ
1997 Pentium II 0,35µ / 0,25µ
1999 Pentium III 0,25µ / 0,18µ
2000 Pentium 4 0,18µ
2003 Pentium 4 0,13µ
2004 Pentium 4 0,09µ (90 nm)
2005 (? Pentium 5 ?) 65 nm
2007 45 nm
2009 (? Pentium 6 ?) 32 nm * 15 a 20 GHz
2011 22 nm
2013 16 nm
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Bits internos
O número de bits é uma das principais 
características dos processadores e tem grande 
influência no desempenho. Os processadores mais 
comuns (Pentium II, III e 4, Athlon XP, Duron, etc) 
operam a 32 bits, enquanto chips antigos, como o 
286, operavam com 16 bits. 
Repare que estes valores correspondem ao 
trabalho dos circuitos do processador, por isso 
são chamados de bits internos. 
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Já existem no mercado processadores que 
trabalham a 64 bits por vez, como o Athlon 64, da 
AMD.
Quanto mais bits internos o processador 
trabalhar, mais rapidamente ele poderá fazer 
cálculos e processar dados em geral 
(conseqüentemente, ele será mais caro). 
Como exemplo, um processador de 32 bits pode 
manipular números de valor até 4.294.967.296. 
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Bits externos
O processador sozinho não é nada e precisa se 
comunicar com os dispositivos periféricos.
Como as instruções que o processador executa 
ficam armazenadas na memória, é preciso que ela 
seja acessada de forma rápida e precisa. 
Essa velocidade depende da quantidade de bits 
que o barramento de dados consegue manipular 
simultaneamente. Tais bits são chamados de bits 
externos.
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Clock interno e externo 
O clock é uma forma de indicar o número de 
instruções que podem ser executadas a cada 
segundo (ciclo). 
Sua medição é feita em Hz (sendo que KHz 
corresponde a mil ciclos, MHz corresponde a 1000 
KHz e GHz corresponde a 1000 MHz).
Obs.: Um processador Pentium II 800 MHz, indica 
que o mesmo pode realizar 800 milhões de ciclos 
por segundo.
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Clock interno: indica a freqüência na qual o 
processador trabalha. Por exemplo, num Pentium 
4 de 2,8 GHz, o "2,8 GHz" indica o clock interno.
Clock externo: também conhecido como FSB 
(Front Side Bus), é o que indica a freqüência de 
trabalho do barramento (conhecido como
barramento externo) de comunicação com a 
placa-mãe. Por exemplo, o processador AMD
Sempron 2200+ trabalha com clock externo de 
333 MHz. 
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HyperTransport (HT)
Tecnologia que usa dois barramentos para 
comunicação externa: 
•Um para acesso à memória.
•Outro para acesso ao chipset.
Ex.:Tecnologia utilizada nos processadores 
da linha Athlon 64 (Fabricante - AMD)
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Memória cache
A memória cache consiste numa pequena 
quantidade de memória SRAM, incluída no 
chip do processador. Quando este precisa ler 
dados na memória RAM, um circuito especial, 
chamado de controlador de Cache, transfere 
os dados mais requisitados da RAM para a 
memória cache. 
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Se a memória cache de um 
processador atual for 
desabilitada, o computador 
pode ter queda de 
desempenho de mais de 30%.
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Tipos de memória cache
Cache L1 (Leve 1 - Nível 1 ou cache
interno): trata-se de um tipo de cache em 
uso desde o processador 486. É chamado 
de cache interno porque se localiza dentro 
do procesador.
O tamanho deste cache pode ir de 16 KB 
(como o Pentium) a 512 KB (como o 
Pentium 4). Os processadores 486 tinham
cache de 8 KB. 
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Cache L2 (Level 2 - Nível 2 ou cache externo): o
cache L1 não era totalmente perfeito, pois tinha 
tamanho pequeno, que obrigava o processador a 
buscar os dados na memória RAM. O cache L2 é
uma memória cache fora do processador que 
necessita de um controlador, que geralmente é
embutido no chipset da placa-mãe. O tamanhos mais 
comuns são os de 256 KB e 512 KB, mas é
perfeitamente possível a existência de caches
maiores. Um fato importante a ser citado, é que 
diversos processadores trazem o cache L2 embutido 
dentro de si, fazendo com que as terminologias 
Interno e Externo perderemo sentido.
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Cache L3 (Level 3 - Nível 3): trata-se de 
um tipo incomum, usado pelo processador 
AMD K6-III. Este possui o cache L2 
embutido em si, de forma que o cache L2 
existente na placa-mãe pudesse ser usado 
como uma terceira cache. Daí o nome L3. 
Tal fato fez do K6-III um processador muito 
rápido em sua época.
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Co-processador aritmético
Dois dos primeiros processadores existentes, o 
8086 e 8088, poderiam trabalhar em conjunto com 
um processador especial, chamado 8087. A função 
deste processador era a de realizar cálculos 
matemáticos complexos. O processador, quando 
muito, passaria então a executar cálculos mais 
simples e a se preocupar com outras instruções. O 
8087 é o que conhecemos hoje como "Co-
processador aritmético" ou "Co-processador 
matemático".
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Co-processador aritmético
Esse recurso, hoje em dia, é
embutido no processador, e seu 
uso é considerado indispensável.
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Número de processadores: a 
nova nomenclatura da Intel
Esquema de 
numeração dos 
processadores Intel, 
que é composto pelo 
nome da linha do 
processador mais uma 
seqüência de 3 dígitos.
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Processador Dígito
Pentium Extreme
Edition 8xx
Pentium M 7xx
Celeron M 3xx
Processador Clock interno
Clock 
externo Cache
Pentium 4 HT 660 3.6 GHz 800 MHz 2 MB
Pentium 4 HT 650 3.4 GHz 800 MHz 2 MB
Pentium 4 HT 640 3.2 GHz 800 MHz 2 MB
Usar apenas o clock
interno como indicativo 
de desempenho é, de 
fato, dar uma idéia 
muito vaga do 
processador. 
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Processador Clockinterno
Clock
externo Cache
Pentium M 770 2.13GHz 533 MHz 2 MB
Pentium M 765 2.1 GHz 400 MHz 2 MB
Pentium M 735 1.7 GHz 400 MHz 2 MB
Pentium M 730 1.6 GHz 533 MHz 2 MB
Pentium M 718 1.3 GHz 400 MHz 1 MB
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Memória EDO
EDO é a sigla para (Extended Data Out). Trata-
se de um tipo de memória que chegou ao 
mercado no início de 1997.
Permite ao processador acessar um endereço da 
memória ao mesmo tempo em que esta ainda 
esta fornecendo dados de uma solicitação 
anterior. 
Esse método permite um aumento considerável 
no desempenho da memória RAM.
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Esse tipo de memória precisa ser usado com 
pentes em pares. 
Memórias EDO usam o encapsulamento SIMM-
72.
SIMM (Single In Line Memory Module): é um tipo 
de encapsulamento de memória, com capacidade 
de armazenamento de 1 MB a 16 MB. 
Memória 
SIMM
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DIMM (Double In Line Memory Module) - esse é
o padrão de encapsulamento que surgiu após o 
tipo SIMM. Muito utilizado em placas-mãe de 
processadores Pentium II, Pentium III e em 
alguns modelos de Pentium 4 (e processadores 
equivalentes de empresas concorrentes), o 
padrão DIMM é composto por módulos de 168 
pinos, com capacidades mais altas que o padrão 
anterior: de 16 a 512 MB.
Memória 
DIMM
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Memórias DDR (Double Data Rate)
•A memória DDR (Double Data Rating) é a 
tecnologia que substituiu as tradicionais 
memórias DIMM de 168 pinos, especialmente 
nos computadores pessoais. Trata-se de um 
tipo de memória baseado na tão difundida 
tecnologia SDRAM (memórias rápidas).
•Possuem 184 terminais .
•A voltagem das DDR é 2.5 V, contra 3.3 V das 
DIMM SDRAM.
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As memórias DDR nasceram com a 
necessidade do aumento da FSB (as 
memórias DIMM não mais 
acompanhavam a velocidade do FSB, que 
era de 133 MHz)
Memória 
DDR
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As memórias DDR 
realizam o dobro 
de operações por 
ciclo de clock.
Assim, uma 
memória DDR de 
266 MHz trabalha, 
na verdade, com 
133 MHz. 
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Memória Velocidade
SDRAM PC-100 800 MB/s
SDRAM PC-133 1.064 MB/s
DDR-200 ou PC-1600 1.600 MB/s
DDR-266 ou PC-2100 2.100 MB/s
DDR-333 ou PC-2700 2.700 MB/s
DDR-400 ou PC-3200 3.200 MB/s
Dual DDR-226 4.200 MB/s
Dual DDR-333 5.400 MB/s
Dual DDR-400 6.400 MB/s
Dual DDR
Usam duas controladoras 
simultaneamente, o 
acesso passa a ser de 
128 bits.
É recomendável usar 
dois pentes de memória 
idênticos no computador.
É necessário que a 
placa-mãe tenha esse 
recurso.
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Exemplo Dual DDR
Você possui dois pentes de 256 MB de memória 
RAM DDR-333 em seu computador. O computador 
trabalhará com elas como sendo um conjunto de 
512 MB com barramento de 64 bits (ou seja, 2.700 
MB por segundo). Essa configuração funcionando 
no esquema Dual DDR fará com que o barramento
passe a ser de 128 bits, aumentando a velocidade 
para 5.400 MB por segundo!
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Memória DDR2 (Double Data Rate 2)
•É uma evolução da tão utilizada memória DDR.
•Menor consumo de energia elétrica. 
•Menor custo de produção. 
•Maior largura de banda de dados. 
•Velocidades mais rápidas.
•A memória DDR2 não é compatível com 
placas-mãe que trabalham com memória DDR. 
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O tipo DDR tem 184 terminais e o DDR2 conta 
com 240 terminais.
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•A DDR2 tem um menor consumo de energia 
elétrica. 
•Enquanto o tipo DDR trabalha à 2,5 V, a 
tecnologia DDR2 requer 1,8 V.
•O padrão DDR2 trabalha com as freqüências 
de 400 MHz, 533 MHz, 667 MHz e 800 MHz 
(esses valores correspondem à metade, pois 
realizam duas operações por ciclo)
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Freqüência Nomenclatura
400 MHz DDR2-400 ou PC2-3200
533 MHz DDR2-533 ou PC2-4300
677 MHz DDR2-677 ou PC2-5300
800 MHz DDR2-800 ou PC2-6400
A denominação "PC2-3200“, o número 3200 indica 
a quantidade de MB por segundo que a memória é
capaz de trabalhar. Isso quer dizer que, no caso da 
memória de 400 MHz, sua velocidade é de 3.200 
MB ou 3.2 GB por segundo. 
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Hierarquia de memórias
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Hierarquia de memórias
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Terminamos!!!
Alguma Dúvida ???
Final da 2ª 
Parte de 
Arquitetura 
de 
Computadores

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