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A história do Direito do Trabalho e a evolução do Direito do Trabalho no Brasil

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jusbrasil.com.br
10 de Agosto de 2021
A história do Direito do Trabalho e a evolução do Direito do
Trabalho no Brasil
História Geral do Direito Do trabalho[1] NASCIMENTO, Amauri
Mascado. Iniciação ao Direito do Trabalho. 2013. As informações gerais
sobre a História Geral do Direito do Trabalho foram retiradas do livro
citado, e se encontram nas páginas 43 a 50.
Sociedade pré-industrial.
A história da sociedade pré-industrial é marcada pela falta de legislação
trabalhista.
O trabalho escravo, predominante nessa época, é marcado pela
“coisificação” do escravo. Ou seja, este era tratado como uma mercadoria
não sendo sequer sujeito de direito - apenas obrigações -, e
consequentemente, não possuindo direitos trabalhista.
Assim como o escravo, o servo era um trabalhador preso a terra,
dependente do seu senhor e obrigado a pagar tributos. Logo, seus únicos
direitos eram suas casas e porção de terra que podia cultivar em dias
determinados. Porém, a sua dívida com o senhor feudal não o possibilitava
de se desvencilhar da terra.
As corporações de ofício da Idade Média davam mais liberdade ao
trabalhador e tinham um estatuto com as normas disciplinando as relações
de trabalho.
Dividiam as categorias entre os mestres (algo como os empregadores dos
dias de hoje), os companheiros (homens livres, como os empregados) e
aprendizes (menores que recebiam ensinamentos).
Assim, apesar de possuir um caráter autoritário e se preocupar mais com
seus próprios interesses do que com os dos trabalhadores, as corporações
apresentaram um avanço às questões trabalhistas.
Outra forma de relação trabalhista da sociedade pré-industrial era a
locação, ou seja, a prestação de serviço ou da construção de uma obra
mediante remuneração. Algo similar com o prestador de serviço autônomo
dos dias de hoje. Esse trabalhador não possuía direitos trabalhistas.
Sociedade Industrial e trabalho assalariado.
O Direito do Trabalho, como conhecemos hoje, surgiu com a Revolução
Industrial na Inglaterra. Esta por sua vez foi financiada pelos burgueses no
Século XVIII.
Ou seja, com a figura do proletariado assalariado (empregado, com vínculo
empregatício de subordinação) e a sociedade industrial. Por razões
econômicas, políticas e jurídicas.
A razão econômica dessa mudança é a Revolução Industrial do século
XVIII, ocorrida na Inglaterra. Graças ao uso do vapor como fonte de
energia surgiram as primeiras máquinas e indústrias, e para operá-las
foram contratos trabalhadores assalariados: os proletariados.
No plano político o que nos levou ao surgimento do Direito do Trabalho foi
a mudança do Estado Liberal para o Neoliberalismo. O primeiro pregava
uma ordem econômica auto-reguladora, na qual o capitalista podia impor
livremente suas obrigações sem a interferência estatal, quando uma “mão-
invisível” controlaria a economia e a sociedade. Em contrapartida, o
segundo prega a interferência do Estado nas questões econômico-sociais,
porém com certas limitações.
Logo, com o Neoliberalismo vão surgir uma onda de normas para
disciplinar as relações do empregador-empregado, impondo certos limites
àqueles e privilégios a estes. Visando equilibrar as diferenças.
No âmbito jurídico surgem as primeiras pressões em busca da união dos
trabalhadores, culminando no sindicalismo. Porém, no inicio essas
reivindicações organizadas eram mal vistas pelo Estado, uma fez que eram
consideradas como crime.
Igualdade Jurídica
A idéia de igualdade jurídica -pregada pelos burgueses da Revolução
Francesa - leva ao direito de contratos e convenções com força de lei. Uma
vez que, se os homens são iguais por natureza podem estabelecer contratos
de acordo com as suas vontades, e estes serão impostos e protegidos tal
qual uma lei é.
Porém, como a história havia mostrado, há um desequilibro gritante nas
relações de poder entre o empregador e empregado; ou seja a igualdade
jurídica não encontra seu reflexo na prática.
Essa realidade leva a necessidade da elaboração de leis que nivelem as
desigualdades, protegendo os empregados e limitando os poderes
arbitrários dos empregadores.
A ideia de justiça social, também, teve participação importante para as
modificações legais, incluindo as trabalhistas. Pois a defesa da justiça social
motivou o Estado a fazer os retoques jurídicos necessários para equilibrar
as relações sociais do trabalho, e acabar com situações desumanas de
emprego.
Primeiras leis trabalhistas.
Formalmente falando, as primeiras leis trabalhistas legisladas foram de
caráter ordinárias.
Uma lei importante que se aplicava na Inglaterra e em suas proximidades,
era a Lei Chapelier. Essa limitava o trabalho infantil a apenas 12 horas por
dia.
Outro marco importante é o Código de Napoleão, que distingui o Direito
Civil e o Direito do Trabalho.
Porém, após o Estado perceber a importância dessas na nova sociedade que
vinha se firmando, ocorreu o “constitucionalismo social”. Este foi um
movimento que visava incluir as leis trabalhistas em certas constituições,
uma vez que notava que as leis sociais deveriam se posicionar em um alto
grau na hierarquia judiciária.
Logo, como conseqüência desse movimento e da demanda da época, as leis
trabalhistas foram incluídas nas Constituições - leis máximas de um país.
“As primeiras leis trabalhistas, na Europa, foram motivadas pela
necessidade de coibir os abusos perpetrados contra o proletariado e, mais
diretamente, a exploração do trabalho dos menos e das mulheres”
(Nascimento, 2013). Sendo assim, as primeiras leis trabalhistas eram
baseadas nos direitos sociais e buscavam defender aqueles que estavam em
desvantagem nas relações de trabalho: os proletariados.
Em uma perspectiva geral, proibiam os menores de trabalhar, delimitavam
a jornada de trabalho, assim como, começaram a escrever o rascunho do
que viria a ser a seguridade e a previdência social.
Algumas Constituições representam um marco na discussão dos direitos
humanos, sociais e trabalhistas. Essas constituições são: A Constituição
Política dos Estados Unidos Mexicanos, A Constituição de Weimar
(Alemanha), e a Carta Del Lavoro (Itália).
A “Constituição Política dos Estados Unidos Mexicanos”, de 1917, inova ao
legislar sobre direitos humanos e trabalhistas. É uma constituição de cunho
social e marca o que seriam chamados os direitos humanos de Segunda
Geração.
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Em seu artigo 123 disciplina a jornada de trabalho, o descanso semanais, a
proteção à maternidade, o salário mínimo, a igualdade salarial, a proteção
contra os acidentes no trabalho, direito a sindicalização, assim como o de
greve, de conciliação e arbitragem dos conflitos, indenização e proibi o
trabalho de menores de 12 anos.
Na Europa o marco inicial das leis trabalhistas, que possuiu grande
repercussão, foi “A Constituição Alemã de Weimar”, baseada nas
democracias sociais. Essa Constituição, tinha como objetivo a busca em
manter um equilíbrio entre a economia capitalista do país e os direitos
sociais, balanceando a necessidade de ambos, porém, sem comprometer a
supremacia burguesa.
Para atingir seus objetos a Constituição de Weimar “disciplina a
participação dos trabalhadores nas empresas, a criação de um direito
unitário do trabalho, a liberdade colisão dos trabalhadores para a defesa e
melhoria das suas condições de trabalho, o direito de um sistema de
seguros sociais, direito de colaboração dos trabalhadores com os
empregados na fixação dos salários e demais condições de trabalho e
representação dos trabalhadores na empresa.” (Nascimento, 2013)
Surge, então, na Itália facista governadapor Benito Mussolini A Carta del
Lavoro, em 1927. Ela foi a base dos sistemas políticos corporativistas;
inspirando a Espanha franquista, Portugal de Salazar e o Brasil de Getúlio
Vargas.
Para entende-la devemos analisar o fasimso: regime político totalitarista,
nacionalista, idealista e militar, apoiado na figura de um grande líder que
intervem em todos os ambitos do Estado. Uma vez que, são essas
características que fizeram com que a Carta del Lavoro fosse apoiada na
ideia de intervenção do Estado na ordem econômica e política.
Controlando, assim, o direito coletivo do trabalho e dando, limitadas,
concessões legais aos trabalhadores.
Seu lema era “tudo dentro do Estado nada fora do Estado, nada contra o
Estado”.Sendo assim, apesar de ser de cunho paternalista e de possuir
inúmeras leis trabalhistas, A Carta del Lavoro impossibilitava a organização
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
sindical, fazendo com que os direitos coletivos fossem apenas regidos pelo
próprio Estado, de acordo com o seus interesses - restringindo o direito de
ação dos particulares.
História Contemporânea.
As leis trabalhistas regulam relações que são universais, uma vez que
derivam das relações econômicas de produção de bens e prestação de
serviço. Sendo assim, na atualidade, em todos os Estados,
independentemente da suar organização social, política, econômica e
governamental estão presentes as leis trabalhistas. Podendo ser observadas
em países totalitários, socialistas ou em países liberais e capitalistas.
Porém, a sua função restrita de tutelar o trabalhador foi com o tempo se
ampliando cada vez mais.
O dinamismo do mundo contemporâneo, assim como as crises sucessivas
criadas por eles, fizeram com que as leis trabalhistas adquirissem, também,
a função de coordenar os interesses entre capital e trabalho, de toda a
sociedade. Sendo assim, começaram a surgir leis que lidavam com a figura
do desempregado, do empregador e etc.
A sociedade pós-industrial.
“O nome sociedade pós-industrial aparece no livro de Alain Touraine, Le
Societé Post-Industrial (1969), é usado por Domenico de Mais, em A
Sociedade Pós-Industrial (1999), e tem por finalidade assinalar o
deslocamento do processo de produção da indústria para outros setores.”
(Nascimento, 2013)
No mundo contemporâneo o trabalho braçal, e até mesmo a propriedade,
estão perdendo força para uma nova arma economica: o conhecimento e a
informação.
A informatização e o desenvolvimento científico, assim como a
globalização, estão fazendo com que as relações de trabalho se transformem
e a sociedade necessite de pouca mão-de-obra para produzir. Assim, como
faz com que os países percam as suas fronteiras e que os trabalhadores
circulem com maior liberdade, ou que, pelo menos, o seu serviço o faça (um
trabalhador brasileiro pode ter seu serviço circulado por todo o globo,
quando conectado à internet).
Muitas vezes o trabalho humano é substituído pelo trabalho de um
software, acarretando uma onda de desemprego e de subemprego em
escala mundial. Sendo assim, o Estado, em destaque o de bem-estar social,
e as leis trabalhistas necessitam se modificar na mesma velocidade que
acontecem as modificações econômicas, em busca de comportar as crises e
as exigências sociais.
O direito do trabalho do século XXI.
“O direito do trabalho, na fase atual, é uma obra inacabada” (Nascimento,
2013).
Atualmente o Direito do Trabalho enfrenta inúmeros problemas devido a
ampla diversidade de relações trabalhistas existentes. Não bastando para o
Direito do Trabalho ser apenas mais uma série de regras que protejam o
empregado subordinado de seu empregador.
Hoje em dia há uma vasta categorização de trabalhadores, entre os
subordinados, parassubordinados e coordenados. Assim como há um
número grande de diferentes empresas, de pequeno porte,
responsabilidade limitada, as multinacionais e etc. Que merecem
tratamento distinto perante a lei.
Sendo assim, no mundo todo o que se tem visto é uma contínua discussão
sobre qual o caminho que o direito do trabalho deve seguir, e como se dará
a sua transformação.
Entretanto, é importante ressaltar, que os direitos dos trabalhadores estão
cada vez sendo mais protegidos. Desde os seus direitos econômicos, como
os físicos e psicológicos.
Denominação
No inicio o Direito do Trabalho tinha como seu principal preocupação
regular a atividade industrial, logo era denominado Legislação Industrial
ou Direito Industrial.
No Século XX, os países que seguiam a legislação de Mussolini, utilizavam a
expressão Direito Corporativista, uma vez que essa era a idéia defendida.
Nos países nos quais não existia tal influência, a denominação utilizada era
a de Direitos Sociais.
A partir de 1950 começasse a perceber que o Direito Social é mais amplo do
que as normas que regulam as relações de emprego - como por exemplo,
contêm os direito previdenciário. Logo, a denominação passar a ser mais
específica: Direito do Trabalho.
História do Direito do Trabalho no Brasil.[2] NASCIMENTO,
Amauri Mascado. Iniciação ao Direito do Trabalho. 2013. As informações
gerais sobre a Evolução do Direito do Trabalho no Brasil foram retiradas do
livro citados, e se encontram nas paginas. 50 a 59.
Fatores Influentes.
As transformações que ocorriam em toda a Europa levaram os países a
elaborar leis que protegessem os seus trabalhadores, trazendo importância
influência na constituição legislativa do Brasil.
Outra influência decisiva para a elaboração de uma legislação trabalhista
foi o compromisso que o país firmou ao ingressar na Organização
Internacional do Trabalho (OIT), criada pelo Tratado de Versailles em 1919.
Além de influências externas, internamente o Brasil passava por uma série
de mudanças graças ao avanço industrial causado pela Grande Guerra
Mundial. Uma vez que o surto industrial causou uma elevação nos números
de trabalhadores nas fábricas brasileiras.
Leis Principais.
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
“Todas as Constituições brasileiras desde a de 1934 passaram a ter normas
de direito do trabalho. Essas constituições foram aprovadas em 1937, 1946,
1967, com a Emenda constitucional de 1969 e 1988.” (Nascimento, 2013)
A grande diferença da Constituição de 1934 foi o pluralismo sindical. Pois,
enquanto as demais constituições adotaram o sindicato único na mesma
base territorial, essa constituição permitia uma pluralidade de sindicatos na
mesma base.
Fruto de um Estado facista, o Estado Novo, a constituição de 1937
apresenta grande influencia da Carta Del Lavoro. Ou seja, ela impunha uma
série de restrições ao movimento sindicalista, deixando-o ao encargo do
Estado. Porém, apresentava inúmeras leis de cunho parternalistas - ou seja,
leis que protegiam os trabalhadores. Essa é a consistuição instaurada por
Getúlio Vargas.
Getúlio Vargas a assumir o poder cria, imediadamente, o Ministério do
Trabalho, mostrando seu cunho parternalista. Ele regulamente e reconhece
os sindicatos; criando para esses uma autorização para funcionamento,
denominada Carta Sindical. De acordo com esta, o sindicato que se
opusesse à política de argas teria sua carta cassada.
Outra estratégia foi criar o imposto sindical. Getúlio
A constituição de 1946 “acolheu princípios liberais na ordem política”
(Nascimento, 2013). E inovou ao transformar a Justiça do Trabalho em um
órgão Judiciário.
A Constituição de 1967 e 1969 são constituições advindas de uma ditadura
militar, logo exprimiu os seus objetivos. Um exemplo da intervençãoditadorial no direito do trabalho foi o fechamento dos sindicatos -
começando pelo dos advogados.
A Constituição de 1988, Constituição Cidadã, é a que se encontra vigente no
país. Ela “valorizou o direito coletivo com a proibição da interferência do
Poder Público na organização sindical.” (Nascimento, 2013) Ela enumerou
uma série de direitos individuais dos trabalhadores e inibe o pluralismo
sindical - da mesma categoria, na mesma base.
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/92083/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-dos-estados-unidos-do-brasil-34
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/92067/constitui%C3%A7%C3%A3o-dos-estados-unidos-do-brasil-37
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/92058/constitui%C3%A7%C3%A3o-dos-estados-unidos-do-brasil-46
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1036036/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-1967-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1967
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Anteriormente às Constituições, surgiram no Brasil, entre 1800 e 1900 uma
série de leis esparsas trabalhistas. Como as que tratavam do trabalho de
menores (1981) e o salário mínimo (1936).
Consolidação das Leis do Trabalho(CLT).
“A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT (1943) é a sistematização das
leis esparsas existentes na época, acrescidas de novos institutos criados
pelos juristas que a elaboraram.” (Nascimento, 2013)
Não pode ser considerado como um Código pois não cria leis novas, mas
sim reuni as leis existentes que tratam sobre os assuntos do empregado
(importante notar que considera o trabalhador que apresenta vínculo de
subordinação).
A impossibilidade de criação de um Código do Trabalho se dá pelo
dinamismo que há na matéria. Tal dinamismo é o que possibilita a criação
de Convenções e Acordos Coletivos.
Esse alto dinamismo presente no Direito do Trabalho fez com que a CLT se
tornasse obsoleta, pois ela não conseguiu acompanhar a demanda crescente
que há na realidade trabalhista.
Leis Posteriores.
“O direito positivo é dinâmico e se altera na medida em que novas
necessidades de regulamentação das relações entre os grupos sociais e as
pessoas se renovam” (Nascimento, 2013). Isso fez com que, após a
consolidação das leis trabalhistas fossem promulgadas diversas leis -
algumas que já foram, inclusive, alteradas.
São exemplos as leis do décimo terceiro salário (Lei. 4.090/62) e a Lei da
Greve de 1964 (essa já alterada).
Constituição de 1988.
Para a elaboração da Constituição Cidadã de 1988 - uma constituição
inovadora - foi eleito um Poder Constituinte exclusivo.
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111145/lei-do-d%C3%A9cimo-terceiro-sal%C3%A1rio-lei-4090-62
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
E “os temas trabalhistas foram confiados à Subcomissão dos Direitos dos
Trabalhadores e Servidores Públicos, que elaborou um projeto que, apesar
de pecar pela inobservância de um critério técnico-jurídico, foi amplo em
direitos sociais, incluindo: a jornada de 40 horas, a estabilidade (..)”.
As diretrizes dessa constituição são as seguintes:
Modelo prescritivo, não omissivos com inclusão de direitos sociais;
Texto analítico, com inúmeros incisos que contém direitos
trabalhistas;
Inclusão de novos direitos trabalhistas, até então não legislados, ou
elevação de direitos ordinários para o nível constitucional.
Ou seja, a Constituição de 1988 inclui o Direito do Trabalho como um dos
direitos sociais e fundamentais, conforme o art. 6.
Algumas regras gerais dessa constituição podem ser aplicadas no direito
trabalhista. Tais como:
“A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
julgada”(art. 5, XXXVI). Essa regra geral do Direito sofre modificações e
pode ser reconhecida no Princípio da Condição Mais Benéfica.
“Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania,
e à cidadania”(art. 5, LXXI).
“As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm
aplicação imediata”(art. 5, LXXVII, parágrafo primeiro).
Entretanto, além de normas gerais a constituição apresenta normas
específicas. Tais como:
Redução da Jornada de trabalho para 44 horas;
Adicional de horas extras de 50%;
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641309/artigo-6-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Isonomia salarial entre avulsos e empregados;
ü Fixação da contribuição pela assembléia do sindicato,
independentemente da contribuição sindical. Entre muitas outras.
“Porém, a regulamentação da Constituição de 1988 foi incompleta.
Diversos dispositivos importantes não foram seguidos de leis
complementares e infraconstitucionais”. Ou seja, algumas leis progmáticas
ou de eficácia limitadas não obtiveram leis integradoras que permitissem
seu fiel exercício.
Efeitos do Desemprego.
As causas que motivaram o desemprego e o subemprego em escala
mundial, tal como avanço da tecnologia e a globalização, afetaram,
também, o Brasil.
Isso fez com que as empresas procurassem reduzir os gastos, motivando
inovações com o vinculo empregatício - uma exemplo são os contratos com
prazos determinados. Assim como, atingiu os sindicatos que foram
enfraquecidos, diante dele, da descentralização das empresas e da queda da
inflação.
O três grupos de leis.
“A legislação trabalhista está fundada em três diferentes grupos de leis,
cada qual com seu sentido diferente.” (Nascimento, 2013)
1. A CLT(1943): apresenta traços corporativistas e intervencionistas.
2. A Constituição Federal de 1988: rompe com as limitações
governamentais, assegurando maior autonomia aos particulares, ou
seja, aos sindicatos, e dando “respaldo constitucional aos principais
direitos individuais dos trabalhadores.” (Nascimento, 2013)
3. A legislação esparsa de flexibilização aprovada depois de 1988: torna
as leis menos rígidas.
Logo, há duas diretrizes: a protecionista e a flexibilizadora.
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Os princípios trabalhistas.
“O direito proteto, fim para qual nasceu o direito do trabalho, expressa-se
na permanência necessária das suas bases fundantes que encontram
suporte na proteção do mais fraco para compensar a sua posição debitória.”
(Nascimento, 2013)
Logo, o Direito do Trabalho estebeleu uma série de princípios que devem
ser utilizados ao elaborar, interpretar e aplicar suas leis. Tais princípios
possuem como base a ideia de que o Direito do Trabalho deve equilibrar as
desigualdades fáticas da realidade social do trabalho. Por conseguinte, são
direitos que tutelam os empregados, parte mais fraca da relação.
As reformas do governo Lula.
“Em 2003, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, se
empenha em fazer reformas”, entre outras tais como previdenciárias e
tributárias, se encontra a reforma no Direito do Trabalho, sobretudo no que
diz respeito aos direitos sindicais.
Algumas dessas alterações foram: o retorno do pagamento do salário-
materninada pela empresa, o Estatuto do Idoso, o Programa Nacional de
Estímulo ao Primeiro Emprego para Jovens, entre outros.
Foi aprovada a Lei das Centrais Sindicais (Lei n.11.648, de 2008) e a CLT
não foi atualizada.
Apesar de pequenas avanços o governo de Lula ficou aquém do desejado,
uma vez que se tratava de um presidente com um histórico de lutas
sindicais e revolucionistas.
Importante acontecimento em 2013.
Em 2013, o Direito do Trabalho foi marcado por um importante
acontecimento: a imposição de igualdade entre direitos dos trabalhadores
com o direito dos (as) empregados (as) domésticos (as). O Projeto de
Emenda Constitucional 478/2010, alterou o artigo 7º da Constituição da
República, assegurando novos direitos aos empregados domésticos, entre
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028080/estatuto-do-idoso-lei-10741-03
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/680461/lei-11648-08
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641213/artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
eles: o direito a uma hora de descanso e o recolhimento do FGTS. Assim
como determinou deveres tais como o de trabalhar 40 horas semanais. [3]
http://www.mte.gov.br/trab_domestico/trab_domestico_direitos.asp,
visualizado em 24 de abril de 2013.
Bibliografia
Instituições de Direito do Trabalho – Arnaud Sussekind - Ed. LTR;
Curso de Direito do Trabalho – Mauricio Godinho Delgado – Ed. LTR;
Direito do Trabalho – Jouberto Cavalcante – Ed. Lumen Juris.
Iniciação do Direito do Trabalho - Amauri Mascaro Nascimento - Ed. LTR;
Consolidação das Leis Trabalhistas e Constituição Federal.
http://www.mte.gov.br/trab_domestico/trab_domestico_direitos.asp,
visualizado em 24 de abril de 2013.
Disponível em: https://mabernardini.jusbrasil.com.br/artigos/402263779/a-historia-do-direito-do-
trabalho-e-a-evolucao-do-direito-do-trabalho-no-brasil
http://www.mte.gov.br/trab_domestico/trab_domestico_direitos.asp
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.mte.gov.br/trab_domestico/trab_domestico_direitos.asp

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