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Relatório de treinamento ETAE (Março, Abril 2021 )

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7
1 RELATÓRIO DE TREINAMENTO 
ETAE (MARÇO / ABRIL 2021)
O relatório a seguir tem por objetivo descrever as principais atividades exercidas no setor ETA / ETE (ETAE), e trazer conhecimento básico sobre os princípios operacionais e teóricos de cada etapa do processo do ETA, ETE relativo ao mês de março e Abril de 2021 num total de 100 horas.
1.1 Integração e treinamento de procedimentos de analises físico-químicos. 
Nos dias 01 e 02 de Março de 2021, foi feito a integração e treinamento teórico de 21 procedimentos de análises físico-químicas do processo de fabricação do papel e ETAE, sendo algumas de caráter prático, no setor de fabricação, sob orientação da analista Sr. Mariane, e sob responsabilidade do supervisor Sr. Tiago.
Foi apresentado o setor de fabricação de um modo geral, através de todo o processo de fabricação do papel, desde o Hidrapulper até a rebobinadeira da máquina de papel (MP03, MP04, MP08 e MP12), passando por vários equipamentos tais como depuradores, refinadores, clarificadores, silos, caixa de nível, tanques de refugo, tanques de celulose, tanques de mistura, vácuo, skid, caixa de entrada, telas, feltro, cilindro Yankee etc., uma visão geral de uma máquina de papel.
Como mencionado no primeiro parágrafo, o treinamento das análises físico-químicos foram 21, estabelecidas nessa ordem.
1) Determinação de pH e Calibração do pHmetro.
2) Determinação de Cloretos.
3) Eficiência de Clarificação.
4) Sólidos sedimentáveis.
5) DPU da Celulose.
6) Classificação de Fibras.
7) Condutividade e Calibração do Condutivímetro.
8) Determinação de Dureza.
9) Oxigênio Dissolvido.
10) Rotinas de Calibragem (Indicadores de Consistência).
11) Demanda Iônica.
12) Calibração do Turbidímetro.
13) Medição da Turbidez.
14) Determinação de Consistência.
15) Umidade e Teor Seco.
16) Determinação do Teor de Cinzas.
17) Determinação do Grau de Refino.
18) Jar Test.
19) Retenção de Tela.
20) Medição de DBO e DQO.
21) Teor de Sólidos em Resinas e Soluções com Base em Sólidos. 
 Foram feitas algumas análises físico-químicas dentre essas 21, tomando como exemplo a MP08. Para realização dessas análises foi mostrado os pontos de coleta, conforme a cada análise mostrado na tabela a seguir:
	Análises - Laboratório
	MP nº
	08
	Análise nº
	1º
	pH TQ celulose
	5,8
	pH Cx de entrada
	6,9
	DI Cx de entrada (mEq/L)
	- 44
	Sólidos entrada CLF (ppm)
	261
	Sólidos saída CLF (ppm)
	86
	pH saída CLF
	7,00
	Turbidez saída CFL (NTU)
	12,4
	DI saída CLF (mEq/L) 
	- 8
	Cons. Cx de entrada (%)
	0,11
	Cons. Silo (%)
	0,03
	REF 01 - entrada (°SR)
	23
	REF 01 - saída (°SR)
	27
	REF 02 - entrada (°SR)
	-
	REF 02 - saída (°SR)
	-
	Concentração Amido (%)
	1,8
1.1.1 Integração na ETAE 
No dia 05/03/2021 no horário das 0:00 – 8:00 foi apresentado o ETA e a ETE de um modo geral pelo operador da ETAE, Sr. DIOGO.
Foi mostrado o sistema de captação de água no rio Jaguari, as bombas de captação, a bomba de escorva e o tanque de escorva.
Também foi apresentado a CFA (Centro de Floculação de Água), as piscinas de água fresca 1 e 2, o flotador Vulcano (Terciário), os Kroftas 1 (Primário),2 e 3, os filtros 1 e 2 de água de reuso, os dispersores dos dois polímeros, Bulab 5292 e Bulab 5842, o tanque pulmão, as três peneiras, superior central e inferior, as duas centrifugas e o depósito de lodo (seco) .
A lagoa de aeração (sistema aeróbico, Secundário), os aeradores, os pontos de coleta para analise, entrada, meio e saída, o nível da lagoa e o final da lagoa, onde a água é estabilizada para ir para a próxima etapa, o terciário.
Mostrado também as pastas de qualidade, instruções de trabalho, FISPQs, dos produtos químicos etc., os computadores de visualização da ETAE, o laboratório e os equipamentos de análise.
Foram apresentados os pontos de coleta do ETA e ETE, coletado as amostras para as análises físico-químico, os tipos e procedimentos de análise, concluídas as análises foram lançadas na planilha do CEP e no diário de turno.
1.2 ETA (Estação de tratamento de água) Fases
Captação: A água sem tratamento é imprópria ao consumo humano, é retirada de mananciais, reservatórios hídricos, utilizados para o abastecimento de água, nessa primeira etapa a água passa por um gradeamento (sistema de grades), que impede a entrada de elementos sólidos contidos na água, como folhas, galhos e troncos.
Adução: Transporte de água do manancial ao tratamento ou da água tratada ao sistema de distribuição, normalmente é feito por meio de bombas que levam a água captada até a ETA.
Coagulação: Nessas águas que serão tratadas existem impurezas cujas partículas são pequenas, elas não se sedimentam (não se depositam no fundo do recipiente) sob a ação da gravidade, por isso é necessário acrescentar á água coagulantes químicos, geralmente aqui no Brasil é utilizado o sulfato de Alumínio (Al2(SO4)3). Esse produto favorece a união das partículas e impurezas da água, facilitando a remoção na decantação. Esses coagulantes são insolúveis na água e geram íons positivos (cátions) que atraem as impurezas carregadas negativamente nas águas.
Floculação: A água é agitada fortemente por cerca de 30 segundos por um agitador mecânico, com a finalidade de aumentar a dispersão do coagulante, depois o sistema é agitado lentamente, permitindo o contato entre as partículas, formando flocos maiores e mais pesados que a água.
Decantação: Decantação é basicamente o ato de separar, por meio da gravidade os sólidos sedimentáveis que estão contidos em uma solução líquida, os sólidos sedimentam no fundo do decantador (Colmeias) de onde acabam sendo removidos como lodo, enquanto a água passará por meio filtrante.
Filtração: A água decantada é encaminhada às unidades filtrantes onde é efetuado o processo de filtração, que consiste em passar a água através de filtros formados por camadas de areia grossa, areia fina, cascalho, pedregulho e carvão, capazes de reter os flocos ou outras impurezas que não decantaram.
Desinfecção: É feita uma última adição de cloro na água antes de sua saída da estação de tratamento, garantindo que a água fornecida chegue isenta de bactérias e vírus até a casa do consumidor, a água recebe adição de cloro, flúor e controle do pH.
Armazenação: A água é armazenada em reservatórios, com duas finalidades: manter a regularidade do abastecimento e atender às demandas excessivas, como as que ocorrem nos períodos de calor intenso ou quando, durante o dia, usa-se muita água ao mesmo tempo, podem ser armazenadas em tanques ou piscinas.
1.2 SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA (ETA)
 O sistema de captação é composto por três bombas tipo centrífuga, bombas BBA2001, BBA2002 e BBA2003, uma bomba de escorva BBA 2004 e um tanque de escorva, localizadas na estação próxima ao rio.
 Para o início do processo de captação quando a bomba está parada, é necessário realizar um procedimento conhecido como escorva a sucção inicial da água do rio, até encher a voluta de uma das bombas BBA2001, BBA2002 e BBA2003, para iniciar o bombeamento da água Bruta.
1.2.1 Procedimento de Escorva
Nota: Antes de começar o procedimento de escorva, verificar se o tanque de escorva está cheio de água, através da válvula que está acima da bomba BBA2001.
1. Abrir a válvula de escorva da bomba a ser ligada.
2. Ligar a bomba de escorva.
3. Aguardar a saída de água pelo ladrão do tanque de escorva.
4. Esperar 10 minutos.
5. Ligar a bomba de captação e rapidamente abrir a sua válvula em 50%.
6. Ir verificar no medidor de vazão se a vazão da água está aumentando.
7. Caso não estiver aumentando desligar a bomba de captação e fecha a sua válvula, desligar a bomba de escorva (a válvula de escorva sempre fica aberta até finalizar o processo), espera parar a bomba de captação e realizar o processo novamente até começar a aumentar a vazão da água.
8. Estando aumentando a vazão, desligar a bomba de escorva e fechar a válvula de escorva na bomba de captação.
9. Aumentar para 100% a válvula de captação de água da bomba.
10. Ao sair do local das bombas de captação, verificar se está estávela vazão de água das bombas (normalmente range de 240m³/h – 243m³/h).
11. Ajustar a vazão através da válvula (volante) na entrada da CFA.
1.3 Refluxo das bombas de captação
Quando for necessário fazer refluxo em alguma bomba de captação (quando nota-se que a vazão de entrada do rio diminui), analisar qual bomba está entupida, da seguinte maneira.
1. Marca a vazão que as duas bombas estão mandando juntas, em seguida fechar a válvula de uma das bombas em 30%, verificar novamente a vazão e anotar o valor encontrado, volta-se a válvula em 100% e faz o mesmo procedimento na outra bomba, sendo assim vai conseguir determinar qual bomba está com menos vazão.
2. Após descoberto, fazer o refluxo da bomba que está com menos vazão. 
1.3.1 Procedimento de refluxo das bombas de captação
1. Desligar a bomba de captação e esperar ± 10 segundos, sendo assim a rotação da bomba girará no sentido contrário, fazendo com que a sujeira saia da tubulação de captação.
2. Após os 10 segundos ligar a bomba novamente. 
Nota: Caso a bomba pegue ar, fazer o procedimento de escorva.
Obs.: A bomba BBA2003 é a melhor para fazer o refluxo.
1.4 Nível do rio Jaguari
O objetivo de monitorar o nível do rio Jaguari se deve como medida preventiva para tomada de ação para defesa contra as situações de emergência de caráter natural ou operacional (enchente).
A medição do nível do rio é realizada através da medição do nível da régua instalada na plataforma da captação do rio Jaguari na área da ETAE, e a medida do nível deve ser lançada no CEP da ETAE.
1.4.1 Legislação
Para qualquer tipo de utilização dos recursos hídricos, dentre eles bacias hidrográficas, lençóis freáticos etc., existe uma permissão concedida pelos órgãos competentes (ANA) onde é necessário que os usuários desses recursos peçam um documento (OUTORGA) ao órgão para permissão da captação e lançamento de efluentes na bacia, no caso da Santher o recurso é o rio Jaguari, uma das bacias do sistema Cantareira. 
A Santher hoje tem a permissão de captação de no máximo 300m³/h. O rio Jaguari é um rio do tipo de classificação 2 (nível de poluição), que são águas que podem ser destinadas:
a. Ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional.
b. À proteção das comunidades aquáticas.
c. À recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho.
d. À irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto.
e. À aquicultura e a atividade de pesca.
Observações: 
A qualidade do efluente no lançamento do corpo de água, não pode alterar a Classe do rio e a elevação da temperatura do corpo receptor não deve exceder 3ºC. 
1.5 Lançamentos no site DAEE
Pela legislação vigente há a necessidade de fazer o lançamento totalizador de captação de água do rio Jaguari uma vez por dia ás 8:00 da manhã, da seguinte maneira:
1. Lançar o valor acumulado do PLC na planilha Consumo de água do rio na célula H4 que está em amarelo.
2. O valor total acumulado aparecerá automaticamente na célula F21 que ficará verde o valor.
3. Lançar esse valor na célula do dia em questão.
4. Clicar em salvar.
5. Acessar o site: http://sidecc.daee.sp.gov.br/bmt/.
6. Efetuar login, senha e clicar em entrar.
7. Ir para a página de Sistema para Declaração das Condições de Uso de Captações e clicar em selecionar.
8. Na aba Ato Vigente – Medidores, clicar em selecionar.
9. Clicar em Leitura de Rotina.
10. Na Declaração de Leitura do Medidor inserir a data, hora, valor da captação (valor obtido na planilha Consumo de água do rio) e clicar em cadastrar.
11. Confirmar Declaração clicar em Sim, confirmando a declaração.
12. Checar histórico dos valores lançados, na pagina inicial clicar em Selecionar.
13. Clicar em Dados Declarados.
14. Visualizar Dados declarados.
1.5 CFA (Centro de floculação de água)
 Coagulação – Nesta fase, é adicionado o químico Bulab 569 (PAC) na tubulação de entrada, seguido de uma agitação violenta da água passando pelo filtro para remoção de resíduos captados no rio, assim, as partículas de sujeira ficam eletricamente desestabilizadas e mais fáceis de agregar.
Floculação – Após a coagulação, há uma mistura lenta da água em dois tanques, que serve para provocar a formação de flocos com as partículas.
Decantação – Neste processo, a água passa por dois tanques (Colmeias) para separar os flocos de sujeira formados na etapa anterior, onde o aceite é transbordado em calhas no meio das colmeias para os filtros, a sujeira é decantada e automaticamente drenada através de quatro válvulas (laranja) para a canaleta 25 A. 
Filtração – Logo depois, a água passa por quatro filtros, formado por pedras, areia e carvão antracito, que são responsáveis por reter a sujeira que restou da fase de decantação, seguindo daí para o armazenamento, as piscinas 1 e 2. 
1.5.1 Armazenamento 
São duas piscinas onde a água é armazenada, formando um pulmão para o abastecimento da fábrica onde cada piscina tem aproximadamente 500m3.
O sistema de bombeamento para a saída das máquinas conta com três bombas, BBA2005, BBA2006 e BBA2029 sendo uma reserva, uma bomba BBA2028 para reabastecimento do reservatório do sistema hidrantes para combate a incêndio, duas bombas BBA2517, BBA2519 sendo uma reserva para abastecimento da caldeira.
1.5.1 Pontos de coleta de amostra para análise ETA
Os pontos de coleta do ETA são:
1. Rio: coleta-se meio litro da amostra na captação da bomba BBA2001 ou na BBA2003.
2. CFA: coleta-se meio litro de amostra direto do tanque de floculação.
3. Tubulão: coleta-se meio litro de amostra na tubulação (tubulão) de chegada de água na piscina 1 ao lado da bomba que manda água para a lagoa para os peixes.
4. Água Fresca: coleta-se meio litro de amostra na entrada da ETAE na tubulação verde de engate de mangueira.
1.5.1 Procedimento de Retrolavagem dos filtros CFA
1. Fechar a comporta do filtro a ser retrolavado.
2. Abrir a válvula de saída (tubulação de saída, tubulação com ø maior).
3. Fechar as outras duas válvulas menores.
4. Ligar a bomba de retrolavagem.
5. Esperar começar a sair água turva (suja) e aguardar 10 minutos.
6. Desligar a bomba de retrolavagem.
7. Fechar a válvula de saída (tubulação ø maior).
8. Abrir as outras duas válvulas menores.
9. Abrir a comporta do filtro.
Nota: Sempre fazer o procedimento de abertura e fechamento das válvulas antes de ligar a bomba e sempre desligar a bomba antes de fechar e abrir as válvulas. Fazer a retrolavagem sempre que necessário, ou duas horas antes de fechar o turno.
1.5.1 Limpeza das colmeias do CFA
1. Abrir 100% as quatro válvulas HCV (válvulas laranja) da CFA manualmente.
2. Abaixar a vazão de captação para 180m/³.
3. Fechar 100% a comporta da colmeia que irá lavar e abrir um pouco a comporta da outra colmeia.
4. Abrir a válvula de saída, do tanque de floculação que está sendo lavado (preta do lado da escada).
5. Drenar a colmeia e o tanque de floculação que estão sendo lavados, abrindo as duas válvulas HCV e HCV, no computador de visão geral, menu sistema de água CFA.
6. Depois de drenado fazer a limpeza com a mangueira de água de pressão na colmeia e no tanque de floculação.
7. Após a limpeza abrir a comporta na posição inicial e fechar a válvula de saída (preta do lado da escada)
8. Fechar as duas válvulas HCV e HCV no computador de visão geral.
9. Drenar a outra colmeia abrindo as válvulas HCV e HCV no computador de visão geral.
10. Abrir a outra válvula de saída (preta do lado da escada).
11. Fechar 100% a comporta da colmeia que está drenando.
12. Depois de drenado fazer a limpeza com a mangueira de água de pressão na colmeia e no tanque de floculação.
13. Após a limpeza abrir a comporta na posição inicial e fechar a válvula de saída (preta do lado da escada)
14. Voltar (fechar) as quatro válvulas (laranja) manualmente de drenagem na posição padrão (dois dentes).
15. Voltar a vazão de captação para o volume que estava.
16. Fechar as duas válvulas HCV e HCV no computador de visão geral.
17. Acompanhara CFA até estabilizar o nível de água nas colmeias.
1.5.1 Procedimento para mandar água para a lagoa dos peixes
1. Parar a aplicação do químico Oxamine 6152 na CFA (está de frente para a piscina 1, é o primeiro medidor de consumo da esquerda para a direita, marcado na parte superior) .
2. Esperar ± duas horas e coletar uma amostra de água no tubulão.
3. Fazer a análise de cloro.
4. Observação: Não pode conter nenhum residual de cloro na amostra, caso conter, esperar mais tempo e realizar outra análise, não contendo nenhum residual, dar seguimento no procedimento.
5. Colocar a bomba em Manual Station (o painel fica ao lado da válvula [volante] de água de retorno da fabrica).
6. Selecionar o canal 4 e segurar apertado por alguns segundos.
7. Apertar o play.
8. Após completar o nível da lagoa, desligar a bomba voltando em OFF (vermelho).
9. Voltar a dosagem de Oxamine 6152 na CFA.
1.5.1 Procedimento para lavagem das piscinas (1)
1. Abrir a válvula tubulão (preta) para a piscina 2.
2. Abrir a válvula (volante) da canaleta de água de reuso para a piscina 2, observar depois de aberta se o fluxo de água esta indo para a piscina 2.
3. Fechar a válvula do tubulão da piscina 1 o máximo que puder.
4. Fechar a válvula (volante) da água de retorno da fábrica (fica na parte coberta da piscina).
5. Ligar a bomba Sapo.
6. Abrir a válvula (volante) da tubulação verde que dá saída para o rio (importante verificar se a válvula que está encostada na parede está aberta). 
7. Fechar a válvula (volante grandão), que serve como comporta entre as duas piscinas.
8. Colocar a escada para acesso à piscina e deixar a mangueira preparada.
9. Esperar drenar quase 100% a água, depois de drenado desligar a bomba Sapo.
10. Descer na piscina com a mangueira e fazer a limpeza.
11. Observar se há larvas (tipo uma minhoquinha vermelha bem pequena), vivas ou mortas para saber se a dosagem do biocida está atuando corretamente.
12. Após a limpeza, fechar a válvula de saída para o rio (a segunda, NÂO a primeira que está encostada na parede).
13. Abrir a válvula de água de retorno da fábrica.
14. Abrir bem pouco a válvula (volante grandão [comporta]), para que a água da piscina 2 vá para a piscina 1.
15. Ir monitorando o volume das duas piscinas, abrindo a válvula da comporta (volante grandão), aos poucos até que as piscinas estejam cheias.
16. Após estarem cheias as piscinas, fechar a válvula (preta) do tubulão para a piscina 2.
17. Fechar a válvula (volante) da canaleta de água de reuso (observar o fluxo da água).
18. Abrir a válvula tubulão para a piscina 1.
Nota: Quando estiver realizando esse procedimento, prestar muita atenção no nível da piscina que está com água para não parar a fábrica.
Caso estiver abaixando muito durante ou após a limpeza, aumentar a vazão de água de reuso, de 45m³/h para 50m³/h e ir monitorando o nível da piscina, normalizando voltar a vazão padrão.
Em um caso de muita urgência, fechar as comportas das canaletas dos filtros 4,3 e 1 e deixar aberta a comporta do filtro 2, que tem uma válvula (volante peta) de saída para o tubulão, fazendo isso a água das colmeias irão passar no filtro 2 sem filtrar 100%, aumentando a vazão do tubulão. Só fazer esse procedimento em casos extremos. 
1.5.1 Ajustes químicos ETA
Basicamente os ajustes químicos no ETA são: 
1. Bulab 569 (PAC) para coagulação: é armazenado em um tanque na planta química, e por gravidade é abastecido em um tanque menor no Skid de polímeros, é feito ajuste através de dosagem em duas bombas, sendo uma reserva, localizadas no Skid de polímero, sendo dosado na tubulação da entrada da CFA.
2. Bulab 9558 (Soda) para controle de pH: é feito ajuste através de dosagem em duas bombas sendo uma reserva, localizada na entrada da piscina 1, sendo dosado na tubulação da entrada da CFA, também é usado para limpeza das MPs.
3. Busan 1125 SC (Hipoclorito de sódio) como agente microbiocida: é armazenado em um tanque na planta química, e por bombeamento é abastecido em um tanque menor na entrada da piscina 1, é misturado junto com a Oxamine 6152 num reator na entrada da piscina 1, sendo dosado nessa fusão com a Oxamine 6152 no início da tubulação de captação de água, também pode ser dosado na linha da Oxamine 6152 por desligamento da bomba da Oxamine e deixar ligado somente a bomba do Busan 1125 SC, também é usado para limpeza das MPs e assepsia contra Covid 19.
4. Oxamine 6152 como agente de limpeza: é feito ajuste através de dosagem em uma bomba localizada na entrada da piscina 1 em uma proveta para a CFA e a outra para as piscinas, sendo dosado na tubulação de captação após a dosagem de Busan 1125 SC.
5. Bulab 6010 como biocida na água de reuso que cai na canaleta e deságua nas piscinas 1 e 2 de água fresca: é feito ajuste através de dosagem em duas bombas, sendo uma reserva, localizadas na entrada da piscina 1.
1.5.1 Cloro livre alto ou baixo na saída da piscina 
Alto.
Ajuste: Diminuir a dosagem de Oxamine 6152 na água de reuso, na entrada do filtro ou na piscina, ver como está as dosagens para escolher em qual ponto é melhor diminuir.
Baixo.
Ajuste: Aumentar a dosagem de Oxamine 6152 na água de reuso, na entrada do filtro ou na piscina, ver como está as dosagens para escolher em qual ponto é melhor diminuir.
 
1.5.1 Cloro total alto ou baixo na saída da piscina 
Alto.
Ajuste: Diminuir a dosagem de Oxamine 6152 na CFA, água de reuso, na entrada do filtro ou na piscina, ver como está as dosagens para escolher em qual ponto é melhor diminuir.
Baixo.
Ajuste: Aumentar a dosagem de Oxamine 6152 na CFA, na água de reuso, na entrada do filtro ou na piscina, ver como está as dosagens para escolher em qual ponto é melhor diminuir.
1.5.1 Cloro livre alto ou baixo na água da torneira
Procedimento: Avisar o coordenador do turno para que ele peça pra algum analista ou até mesmo o operador do ETAE fazer o ajuste necessário na caixa d´água localizada perto do CD. 
O ajuste é feito de acordo com a medição de cloro livre da torneira do laboratório do ETA, se estiver alto diminui a dosagem, e se necessário dilui mais a solução de hipoclorito de sódio Busan 1125 SC. Se estiver baixo aumenta a dosagem e verifica se não está faltando solução de hipoclorito de sódio Busan 1125 SC.
Diluição: Num galão de 40 litros, colocar 2,5 litros de hipoclorito de sódio Busan 1125 SC e completar com água.
1.5.1 Floculando nas Colmeias CFA
Isso pode ocorrer por várias motivos, vazão acima do que suporta a CFA (240m³/h), soda em excesso (pH alto), falta de soda (pH baixo), eficiência baixa do PAC Bulab 569 etc.
Ajustes: 
1. pH alto, diminuir o consumo de soda Bulab 9558.
2. pH baixo, aumentar o consumo de soda Bulab 9558.
3. PAC, aumentar o consumo de um em um litro, ou diminuir da mesma forma. Exemplo: aumentar de 6 litros – 7 litros – 8 litros.
4. Vazão acima do padrão: Diminuir a vazão.
Nota: Esperar ± uma hora e meia pra ver se o ajuste está fazendo efeito.
1.5.1 Procedimento em caso de dias chuvosos
Verificando que a correnteza do rio Jaguari mudou de sentido, onde a direção correta é lagoa de areação, devido a grande vazão de resíduos orgânicos provenientes dos desaguamentos de esgotos coletados pelo rio Lavapés em seu percurso, ou que está chovendo deve ser de imediato.
1. Aumentar a dosagem momentânea na CFA de Oxamine 6152 para 350 L/h e manter até o retorno normal do fluxo do rio.
2. Controlar o residual de cloro livre e total pelos outros pontos de aplicação.
3. Informar imediatamente o coordenador de turno (técnico de processos) e a operação das MPs.
4. Em casos mais críticos, quando for notado que a água continua com odor desagradável (característico de esgoto), aplicar Busan 1125 SC (hipoclorito de sódio) na entrada de água na CFA, parando a dosagem de Oxamine 6152 e substituir pelo hipoclorito pela linha de hipoclorito da Buckman.
5. Após os ajustes coletar amostras da saída da CFA (tubulão), e realizar as análises de turbidez, sólidos suspensos, residual de cloro livre e total a cada hora, e guardar as amostras devidamente fechadas e identificadasnos potes de coleta.
6. Caso as ações tomadas não consigam inibir o odor desagradável da água, comunicar a equipe de apoio na seguinte ordem: Equipe Buckman – Analista de processos – Supervisão.
7. Parando a chuva volumosa e voltando normal o curso do rio Jaguari, voltar a dosagem padrão dos químicos da CFA.
8. Avisar o coordenador de turno e a operação das MPs a normalização da ETA.
9. Registrar as ocorrências no relatório de turno.
 1.5.1 Efluente Bruto (ETE) Tratamento Preliminar
Constituído unicamente por processos físicos. Nesta etapa, é feita a remoção dos materiais em suspensão, através da utilização de grelhas e de crivos grossos (gradeamento), e a separação da água residual das areias a partir da utilização de canais de areia (desarenação).
Nesta etapa ocorre a remoção de sólidos grosseiros, onde o material de dimensões maiores do que o diâmetro dos furos é retido. As principais finalidades do gradeamento são: proteção dos dispositivos de transporte dos efluentes (bombas e tubulações); proteção das unidades de tratamento subsequentes e proteção dos corpos receptores.
O efluente bruto da fábrica em geral, chega através de canaletas, depositando se no tanque 25 A, onde a bomba BBA2024 manda para a peneira superior, central e inferior, após passar pelas peneiras é desaguado no tanque 25 B, onde é bombeado através das bombas BBA2021 (Krofta 1), BBA2022 (Krofta 2) e BBA2023 (Krofta 3) para o tratamento primário.
1.5.1 Procedimento para lavagem das peneiras ETE
As peneiras vibratórias, com o acúmulo de resíduos, começam a transbordar água, isso se dá devido o entupimento dos furos, então se faz necessário fazer a remoção desses resíduos, tais como folhas de arvores, pedaços de plásticos, massa, metais, pedras, madeiras etc..
1. Sobe se na plataforma da peneira.
2. Liga a mangueira de água.
3. Faz a desobstrução dos furos através do jato de água da mangueira.
4. Limpa se o resíduo que irá cair na saída da peneira inferior, arrastando com o auxilio da enxada para o carrinho de rejeito.
1.5.1 Procedimento para lavagem do tanque pulmão
O tanque pulmão é um tanque que serve como armazenamento em caso de um aumento de efluente bruto, em que o tratamento primário (Kroftas) não de conta de tratar, devido a diversas condições como limpezas de tanques das MPs, Bailout etc., também é usado em caso em que o tratamento primário ou terciário não esteja conforme a especificação de qualidade, daí o tratamento fica recirculando até ser ajustado.
A drenagem se faz automaticamente através da Bomba BBA2024, o efluente é bombeado para as peneiras. Toda vez que ocorre essa drenagem, deve ser feita a lavagem do tanque:
1. Engatar a mangueira de água na saída mais próxima.
2. Descer com cuidado no tanque.
3. Fazer a limpeza com o jato de água da mangueira.
 
1.5.1 Tratamento Primário 
O tratamento primário é constituído unicamente por processos físico-químicos. Nesta etapa procede-se a equalização e neutralização da carga do efluente a partir de um tanque de equalização (Kroftas) e adição de produtos químicos. Seguidamente, ocorre a separação de partículas líquidas das sólidas através de processos de coagulação, floculação e flotação, utilizando flotadores (Kroftas).
O processo de coagulação consiste na adição de produtos químicos (Bulab 5033 mais conhecido como PAC) que promovem a aglutinação das partículas sólidas, em seguida ocorre o agrupamento dessas partículas através da adição do polímero catiônico (+) Bulab 5292. Essas partículas ficam em suspensão (Processo de Flotação) através de insuflação de ar pelas ADT, e sendo retiradas pelo coletor de fibras, que é ajustado manualmente através da válvula (volante) no intuito de coletar mais fibra do que água para melhor desempenho da Gratt, desaguando num compartimento no meio do tanque que é bombeado para o tanque 30 (lodo).
O lodo é bombeado para a centrifuga Gratt, onde é separado o restante da água do sólido, o lodo já seco cai numa esteira e é levado para ser armazenado no barracão, sempre que se faz necessário a retirada desse lodo seco, é carregado em um caminhão e levado para o destino apropriado conforme legislação vigente. Já a parte líquida do lodo (efluente) volta para a canaleta desaguando no tanque 25 A, fazendo todo o processo novamente.
O aceite é bombeado para a lagoa de aeração, que é a próxima etapa do tratamento de efluente, o tratamento secundário.
1.5.1Tratamento Secundário
Etapa na qual ocorre a remoção da matéria orgânica, por meio de reações bioquímicas. Os processos podem ser Aeróbicos ou Anaeróbicos, no caso da Santher é o processo aeróbico.
 Os processos Aeróbios simulam o processo natural de decomposição, com eficiência no tratamento de partículas finas em suspensão. O oxigênio é obtido por aeração mecânica (agitação por aeradores) ou por insuflação de ar.
1.5.1Lagoa de aeração
Basicamente é composta de sete aeradores, painel dos aeradores, duas bombas de captação BBA2012 e BBA2013, uma caixa de saída para as bombas de captação, três plataformas de acesso para o meio da lagoa, varias tubulações ladrão em volta da lagoa, e uma caixa de saída para o rio Jaguari no final da lagoa, a qual deve permanecer sempre fechada. A remoção da matéria orgânica é efetuada por reações bioquímicas, realizadas por microrganismos aeróbios (bactérias, protozoários, fungos etc.).
 A base de todo o processo biológico é o contato efetivo entre esses organismos e o material orgânico contido nos efluentes, de tal forma que esse possa ser utilizado como alimento pelos microrganismos, também são alimentados com nutrientes (Bulab 9073). Os microrganismos convertem a matéria orgânica em gás carbônico, água e material celular (crescimento e reprodução dos microrganismos).
Após esse processo, a água é levada por gravidade para o final da lagoa, onde ela é estabilizada ocorrendo o polimento da água.
Após esse processo de tratamento secundário, a água é bombeada para a próxima etapa, o tratamento terciário, geralmente executado pelo equipamento chamado Vulcano, e em algumas ocasiões o Krofta 1.
1.5.1Controle do nível da lagoa
Basicamente o controle do nível da lagoa é feito visualmente através do tubulão de chegada do primário, quando o efluente está encostando-se ao tubulão é porque está alto o nível, quando está muito cheia o efluente começa a sair pelo ladrão, e quando está muito abaixo do tubulão é porque está baixo o nível.
Para controlar o nível quando está alto, se faz necessário diminuir a vazão de entrada da lagoa, através da diminuição de abertura da válvula na tubulação que vai para a lagoa ou mais abertura na válvula de saída das BBAs dos Kroftas, e se possível aumentar a vazão de saída da lagoa através da abertura de válvula nas BBA2012 e BBA2013, aumentando assim vazão do tratamento terciário.
Quando o nível está baixo se faz necessário primeiro fazer uma avaliação criteriosa de o quanto baixo está o nível, se estiver baixo diminuir a vazão das BBA2012 e BBA2013 ou desligar uma das bombas, mas se estiver muito baixo o nível, parar o tratamento terciário, mas para isso deve se analisar criteriosamente com muito cuidado o consumo de água de saída para as MPs, pois parando o tratamento terciário parará a entrada de água de reuso nas piscinas, então deve se tomar muito cuidado na avaliação quando o nível da lagoa estiver muito baixo.
1.5.1Pontos de coleta da lagoa
Há três pontos de coleta de amostra para análise, entrada, meio e saída.
1. Entrada: Coleta-se na no fim da primeira plataforma da lagoa, coletando um litro da amostra em um recipiente para fazer análise de sólidos sedimentáveis, e mais meio litro para as demais análises.
2. Meio: Coleta-se na no fim da segunda plataforma da lagoa, coletando um litro da amostra em um recipiente para fazer análise de sólidos sedimentáveis, e mais meio litro para as demais análises.
3. Saída: Coleta-se na tubulação da saída da lagoa, coletando um litro da amostra em um recipiente para fazer análise de sólidos sedimentáveis, e mais meio litro para as demais análises.1.5.1 Tratamento Terciário (Vulcano)
O tratamento terciário pode ser empregado com a finalidade de se conseguir remoções adicionais de poluentes em águas residuárias, antes de sua descarga no corpo receptor e/ ou para recirculação em sistema fechado, essa operação também é chamada de polimento.
A água captada da lagoa chega até o tanque Vulcano, onde é retirada por meio de flotação os resíduos que ainda ficaram no secundário, através de processo físico-químicos, pela adição de químicos como, Bulab 569 (PAC) e polímero catiônico (+) Bulab 5292, esses químicos fazem a coagulação e a aglutinação dos resíduos, sendo o rejeito levado ao tanque de lodo (tanque 30) através de tubulação.
O aceite é bombeado através da bomba BBA2089 para o rio por tubulação, onde há um entroncamento para os filtros 1 e 2, onde parte é filtrada e adicionada à água Oxamine 6152, que é chamada água de reuso, que vai para as piscinas 1 e 2,e a outra parte da água continua para o leito receptor (rio Jaguari).
1.5.1 Flotador Vulcano
O Vulcano é uma unidade de flotação por ar dissolvido (DAF), o qual é um processo físico-químico de separação de sólidos em líquidos usando ar, com lamelas de alta eficiência, com tanque clarificador vertical tipo torre e equipado com estrutura lamelar inclinada, a área efetiva de flotação é proveniente da soma das projeções horizontais das áreas das lamelas inclinadas. O Vulcano realiza de maneira eficiente os dois estágios do processo, floculação e DAF, em apenas um estágio.
O efluente ou a água a ser tratada é alimentado pela parte inferior do tanque de flotação, que também funciona como um reator de floculação com um tempo específico a cada processo, a adição de agentes coagulantes e /ou floculantes irá ajudar na formação de flocos para a separação dos sólidos e sua posterior flotação.
 A mistura saturada de ar e água produzida sob pressão resulta na formação das microbolhas de ar (ar saturado em liquido) a serem adicionadas ao efluente ou água bruta a ser tratada, as microbolhas irão envolver os flocos de sólidos e transpor talos para a superfície de flotação, flocos grandes irão para a superfície imediatamente após a entrada no tanque de flotação. As partículas pequenas seguirão o fluxo da água clarificada e sofrerão a desaceleração causada pelas lamelas, e serão separadas da água clarificada devido a este efeito, isto significa que mesmo as partículas leves e pequenas serão adicionadas a área de flotação do Vulcano.
O residual flotado no topo do tanque será retirado através de um dispositivo de raspagem e conduzido até uma caixa coletora de lodo flotado. A água clarificada é coletada por uma câmara localizada atrás das lamelas e irá fluir para fora do equipamento através do bocal de saída de água clarificada. Uma válvula de controle localizada externamente ao tanque em conjunto com um sensor de nível (tipo diferencial de pressão) controlará o nível de operação do equipamento.
Partículas pesadas que sedimentarem no fundo do tanque serão removidas periodicamente através de uma válvula descarga de fundo temporizada, as partículas pesadas que sedimentarem na câmara de lamelas também serão removidas periodicamente através de uma válvula descarga temporizada.
 
 
 
 
1.5.1 Filtros de reuso
A Santher dispõe de dois filtros para água de reuso da marca Giro Sand, sendo um módulo de filtro de areia dotado de filtragem direcionada para cima e de limpeza continua da areia do filtro por meio de uma célula de flotação. Uma vez que o filtro não possui nenhuma parte móvel, o mesmo não requer manutenção e apresenta disponibilidade muito elevada, apresentando as seguintes características marcantes.
1. Filtro de areia continuamente auto-limpante.
2. Elevada eficiência, bom desempenho de limpeza, necessidade de pouco espaço, baixo consumo de energia.
3. Célula de flotação para limpeza de água de retrolavagem.
4. Construção modular com tamanho padrão, possibilidade de montagem imediata.
5. Aço de alta qualidade, sem partes móveis, livres de manutenção.
A camada filtrante localiza-se em um recipiente de aço de alta qualidade, cuja porção inferior é cônica. O efluente a ser purificado é alimentado na parte inferior do filtro de areia, é então uniformemente distribuído por meio de um dispositivo de distribuição no nível inferior do leito de areia, e flui para cima de tal camada. A água clara é coletada acima do leito de areia e então flui para fora por meio de um canal de descarga disposto tangencialmente, enquanto os sólidos são retidos no leito de areia.
A areia e os sólidos, flocos etc., que tinham sido retidos na filtragem são reunidos no piso do filtro cônico, no qual está localizado o tubo curvo que, por sua vez, desemboca em um tubo vertical. Aqui a areia é continuamente extraída e transportada por meio de dispositivo pneumático de levantamento (bomba mamute) até a célula de enxague localizada acima do leito de areia, aqui a areia é retrolavada em contracorrente com o auxilio de flotação. 
 
1.5.1 Retrolavagem dos filtros e flotador
A quantidade de retrolavagem depende do volume de ar soprado para dentro, este pode ser ajustado com uma válvula tipo agulha, e a quantidade de ar podem der lida por meio de um medidor de fluxo. Todas as peças do dispositivo de retrolavagem não requerem manutenção e tal dispositivo de retrolavagem pode ser fechado por meio de um registro de esfera. A alimentação de ar é comandada por uma válvula magnética.
A célula de flotação localiza-se centralizada na parte superior do filtro, na zona de água clara, a célula é alimentada a partir de cima com a areia que foi transportada para cima via sistema de retrolavagem. Na seção inferior é possível introduzir-se uma mistura ar/água através de um distribuidor circular que, então retira impurezas, flocos etc., por meio de lavagem da areia em contracorrente.
Dependendo da aplicação, há dois processos de flotação possíveis, com bolhas grossas e finas:
1. Se ao anel de distribuição é alimentado com uma dispersão de ar de bolhas finas, é necessário equipamento adicional para o tratamento da dispersão ar/água.
2. No caso de flotação com ar de bolhas grossas, a alimentação de ar pode ser ajustada por meio de uma válvula de agulha, e a quantidade de ar é medida usando-se um medidor de fluxo.
A areia limpa então cai novamente sobre o leito de areia, a água de lavagem é drenada para fora separadamente da sujeira lavada, o concentrado proveniente da retrolavagem é drenado via uma face de descarga ajustável. Uma inspeção visual da condição do filtro é possível por meio do nível de água no cilindro Perpex fixo na bomba de alimentação, e mostra a pressão inicial do filtro.
O filtro Giro Sand é normalmente dotado de um sistema de controle do filtro, que protege o filtro contra entupimento no caso de uma carga hidráulica muito elevada ou quando a água que está sendo alimentada está muito suja, o sistema de controle de filtro funciona da seguinte maneira:
Se a pressão hidrostática no fluxo de entrada aumentar muito severamente, e exceder um valor limite critico, a válvula de fluxo de entrada será fechada pelo sistema automático e, ao mesmo tempo, ema válvula de água industrial ou de água fresca será aberta, o filtro será então alimentado com água durante um certo período de tempo e poderá assim se recuperar, um monitor de alarme deverá exibir a condição critica do filtro.
Assim que a pressão hidrostática do fluxo de entrada cair pouco abaixo do valor limite, as válvulas se comutarão e o filtro será novamente alimentado com água não tratada, o alarme permanecerá acionado até que seja reconhecido.
O controle de vazão dos filtros 1 e 2 se faz através da válvula (volante) da saída pro rio ao lado direito da CFA, e também através de uma válvula (volante menor) acima do medidor de vazão dos filtros na plataforma de acesso para a parte superior dos filtros, da seguinte maneira:
1. Para aumentar a vazão dos filtros, basta fechar a válvula de saída para o rio, sendo assim irá menos água para o rio e mais para o filtro por pressão de vazão, ou abrira válvula acima do medidor de vazão.
2. Para diminuir a vazão dos filtros, basta abrir a válvula de saída para o rio, sendo assim irá mais água para o rio e menos para o filtro, através da pressão de vazão, ou fechar a válvula acima do medidor de vazão.
Nota: É importante que os filtros trabalhem sempre com a mesma vazão, esse ajuste é feito na válvula acima do medidor de vazão, na plataforma de acesso para a parte superior dos filtros.
 
 
1.5.1 Adensamento do lodo ( Gratt )
Etapa em que acontece a redução do volume do lodo, como o lodo contém uma quantidade muito grande de água, deve-se realizar a redução do seu volume. O adensamento é o processo para aumentar o teor de sólidos do lodo e, consequentemente, reduzir o seu volume. Dentre os métodos mais comuns temos o adensamento por flotação e gravidade.
O adensador de lodo (tanque 30), através de agitação mecânica e adição do polímero aniônico (-) Bulab 5842 torna o lodo adensado e com características para processamento posterior no decanter. O lodo flocula e segue até a superfície interna do cesto filtrante, eliminando a água livremente através da rotação do tambor, fazendo a passar pelo cesto que retém os sólidos na superfície interna do mesmo, desidratando o lodo. O descarregamento do lodo adensado acontece na extremidade oposta à entrada, o controle de velocidade é ajustável através do inversor de frequência.
Fabricado totalmente em aço inox, com elemento filtrante também constituído em aço inox, garante uma vida útil totalmente alta. Possui ajuste de rotação tanto da agitação da câmara de floculação, quanto do cesto filtrante, o que possibilita encontrar o ponto ideal para a formação de floco com menor consumo de polímero e o melhor deságue do lodo.
Possui sistema de injeção de água de alta pressão para a higienização automática da tela, o que dispensa operador integralmente, dispõe também de floculador integrado ao sistema de adensamento já interligado à entrada do adensador através do mangote.
1.5.1 Pontos de coleta de amostra para análise ETE
Os pontos de coletas do ETE são:
1. Efluente Bruto: coleta-se um litro de amostra do tanque 25 B para análises de sólidos sedimentáveis mais meio litro para as demais análises.
2. Tratamento Primário: coleta-se meio litro de amostra em um dos Kroftas que estiver em linha, na parte superior na saída de água limpa.
3. Adensamento de lodo: coleta-se meio litro da amostra na tubulação de saída do tanque 30.
4. Gratt: coleta-se 50g de lodo já seco na abertura de saída da Gratt que cai na esteira que transporta para o armazenamento e meio litro de efluente na parte inferior na tubulação de saída ao lado da esteira.
5. Tratamento Secundário: lagoa de aeração coleta-se um litro para sólidos sedimentáveis e meio litro para demais análises, conforme descrito em pontos de coleta da lagoa.
6. Tratamento Terciário: coleta-se meio litro de amostra geralmente no Vulcano ao lado da bomba ADT BBA2037 e quando o Krofta 1está em linha, na parte superior na saída de água limpa.
7. Filtros Reuso: coleta-se meio litro da amostra na parte inferior do filtro.
1.5.1 Concentração entrada e saída da centrifuga pH e vazão de entrada 
A concentração ou consistência da entrada da centrifuga e o pH são feitos através da coleta do lodo, que fica na saída do tanque 30, na qual a amostra será analisada através do procedimento de determinação de consistência e de pH.
 A consistência do lodo se dá muito através do coletor de fibra do Krofta, se estiver coletando pouca massa e mais água, a consistência sairá baixa, e se o coletor estiver coletando mais massa e menos água, a consistência sairá mais alta, é importante que o coletor sempre esteja coletando só massa, para melhor desempenho da centrifuga Gratt. Já o pH está relacionado com o efluente bruto, então sempre estar atento com o pH do tanque 25 B (efluente bruto). 
A consistência da saída da centrifuga, é feita através da coleta do lodo que deságua na canaleta, ao lado da esteira que transporta o lodo seco para o barracão de armazenamento, na qual a amostra será analisada através do procedimento de determinação de consistência, o resultado determinará o desempenho da centrifuga.
A vazão de entrada da centrifuga Gratt está localizada no painel eletrônico, na plataforma inferior, num botão branco, funcionando como um relógio, sentido anti-horário diminui e horário aumenta a vazão. 
1.5.1 Ajustes químicos ETE
 
Basicamente os ajustes químicos da ETE são:
1. Bulab 5033 (PAC do tratamento primário) para coagulação: é feito ajuste através de dosagem em cinco bombas localizadas no Skid de polímero, sendo dosado nas tubulações para os Kroftas 1,2 e 3 e para o Vulcano quando em tratamento primário.
2. Bulab 569 (PAC do tratamento terciário) para coagulação: é armazenado em um tanque na planta química, e por gravidade é abastecido em um tanque menor no Skid de polímeros, é feito ajuste através de dosagem em duas bombas, sendo uma reserva localizadas no Skid de polímero, é 3dosado na tubulação do secundário antes de chegar nos Kroftas 1,2,3 e no Vulcano, sendo assim não há necessidade de mudança de ajuste de ByPass, é usado quando em tratamento terciário.
3. Bulab 5292 (+) polímero catiônico, floculação: é feito ajuste através de dosagem em quatro bombas sendo uma reserva e mudança de ByPass no seu dispersor, é dosado nos Kroftas 1,2,3 e Vulcano quando em terciário e na centrifuga Gratt quando há a mudança de carga negativa para positiva.
4. Bulab 5842 (-) polímero aniônico, floculação: é feito ajuste através de dosagem em duas bombas sendo uma reserva e mudança de ByPass no seu dispersor, é dosado somente na centrifuga Gratt.
5. Bulab 9073 nutriente para as bactérias aeróbicas da lagoa: é feito ajuste através de dosagem em duas bombas sendo uma reserva e mudança de ByPass no Skid de polímero.
6. BLX 16205 antiespumante: é feito ajuste através de dosagem em uma bomba localizada ao lado do tanque 25 B, é dosado nos Kroftas 1,2,3, saída pro rio e Vulcano.
7. Busperse 2861 ácido: é feito ajuste através de dosagem em uma bomba localizada no Skid de polímero, é dosado no tanque 25 B e 25 A quando o efluente bruto está com o pH alcalino.
8. Bulab 9558 (Soda) para controle de pH: é feito ajuste através de dosagem em duas bombas sendo uma reserva, localizada na entrada da piscina 1, sendo dosado na canaleta 25 A quando o efluente Bruto está com o pH ácido.
 
1.5.1 Procedimento de desligar e ligar a centrifuga Gratt
Desligar.
1. Desligar a bomba do polímero Bulab 5842 (painel do dispersor).
2. Desligar a bomba de água (painel do dispersor).
3. Fechar a válvula da proveta (à esquerda do painel do dispersor).
4. Desligar a bomba de lodo.
5. Ligar a selenóide.
6. Apertar a tecla Home para entrar na tela de desligar.
7. Apertar F1 para desligar.
8. Desligar o alarme (botão à direita do painel).
9. Apertar a tecla F6 para visualizar se está desligando, através da diminuição da rpm, é normal ela demorar um pouco para começar a diminuir.
10. Aguardar chegar em 400 rpm.
11. Desligar a selenóide.
Ligar.
12. Ligar a bomba do polímero Bulab 5842 (painel do dispersor).
13. Ligar a bomba de água (painel do dispersor).
14. Abrir a válvula da proveta (à esquerda do painel do dispersor).
15. Apertar a tecla Home para entrar na tela de ligar.
16. Apertar F1 para ligar.
17. Apertar a tecla F6 para visualizar se está ligando, através do aumento da RPM e pela visualização da correia, é normal ela demorar um pouco para começar a aumentar.
18. Aguardar chegar em 400 rpm e ligar a selenóide.
19. Aguardar chegar em 1800 rpm.
20. Desligar a selenóide.
21. Ligar a bomba de lodo.
22. Aumentar a vazão para 30m/³ ou o quanto for necessário.
1.5.1 Procedimento de limpeza da centrifuga Gratt.
Nota: Fazer esse procedimento de acordo com o volume de lodo.
1. Desligar a bomba do polímero Bulab 5842 (painel do dispersor).
2. Desligar a bomba de lodo.
3. Ligar a selenóide.
4. Deixar recirculando por ± 1 hora.
5. Ligar a bomba do polímero Bulab 5842 (painel do dispersor).
6.Desligar a selenóide.
7. Ligar a bomba de lodo.
8. Aumentar a vazão para 30m/³ ou o quanto for necessário.
1.5.1 Ajustes químicos ETE
 
1.5.1 Ajuste de turbidez e sólidos suspensos no Vulcano (terciário) (ETE)
Ajuste: Aumentar a dosagem do polímero Bulab 5292 (+) de 10 em 10 litros, esperar ± 30 minutos tirar uma amostra e analisar, caso não estiver dando muita eficácia depois de aumentar uns 20 litros de polímero, aumentar de 1 em 1 litro de PAC (Bulab 569) até conseguir um bom resultado.
Exemplo de ajuste:
A primeira amostra deu 17,50 NTU de turbidez, foi aumentado o polímero (+) Bulab 5292 de 100 para 110 e para 120.
 100 110 120 
pH= 6,60 pH= 6,55 pH= 6,56
Turb.= 17,50 Turb.= 16,64 Turb.= 15,70
S. S. = 18 
Depois foi aumentado o PAC (Bulab 569) de 3 para 4, de 4 para 5, de 5 para 6 e de 6 para 7 litros / h.
 3	4 5 6 7 
pH= 6,56 pH= 6,56 pH= 6,45 pH= 6,43 pH= 6,40
Turb.= 15,70 Turb.= 15,64 Turb.= 14,03 Turb.= 12,80 Turb.= 9,32
Nota: O ajuste ficou excelente. Sempre fazer o ajuste aos poucos, para que chegue na dosagem correta dos químicos, não usando mais do que necessário.
1.5.1 Quando os ajustes de polímero e PAC não estão sendo suficientes para corrigir a turbidez e os sólidos suspensos no Vulcano (Terciário) (ETE)
Isso pode ocorrer devido haver um acúmulo de resíduos no Vulcano, deve se então dar uma descarga no Vulcano, ou uma drenagem e fazer a limpeza interna do equipamento, feito esse procedimento com certeza vai melhorar o desempenho.
Nota: Depois de dado a descarga ou drenado, abaixar o consumo de polímero Bulab 5292 (na casa dos 90 – 100) e o PAC (Bulab 569) para ± 6 L/h, e ir ajustando novamente até chegar nos parâmetros ideais.
1.5.1 Alta turbidez e sólidos suspensos no primário (tratamento primário sem eficiência)
Nota: Isso ocorre quando o pH está mais alcalino ou ácido, geralmente se trabalha 6,50 – 7,20.
1. Tirar uma amostra para medir o pH.
2. Abrir 100% a válvula de retorno (a água irá para a canaleta 25 A, assim não mandará para o secundário, ficará recirculando no primário).
3. Coletar uma amostra do efluente bruto (tanque 25 B) e medir o pH.
4. Coletar uma amostra das canaletas de chegada das MPs e medir o pH.
5. Se a amostra do efluente bruto (tanque 25 B) estiver na casa do pH 7,00, e a amostra do primário estiver com pH ± 8,50, deixar recirculando o sistema até o pH estabilizar em 7,00, daí o tratamento voltará ao normal, e fecha-se a válvula de retorno, e se for necessário aumentar um pouco o polímero (+) Bulab 5292.
6. Se a amostra do efluente bruto estiver com o pH muito alcalino acima dos 9,00, entrar com o ácido Busperse 2861 nos tanques 25 A e 25 B, e se estiver muito ácido entrar com a soda Bulab 9558 diluindo com água na canaleta 25 A, aguardar estabilizar o pH em 6,50 – 7,20 no tanque 25 B e primário, se necessário aumentar um pouco o polímero (+) Bulab 5292, estabilizado o sistema desligar o ácido ou a soda e fechar a válvula de retorno.Nota: Se estiver em falta ácido ou soda, fechar a saída do tanque pulmão e deixar o efluente bruto acumulando no tanque pulmão, até que o sistema seja restabelecido.
7. É muito importante verificar o pH das amostras das canaletas de chegada das MPs, pois se estiver com um fluxo contínuo de pH muito alcalino ou ácido, irá demorar para estabilizar o sistema, então entrar em contato com o coordenador do turno para verificar o porquê da geração do efluente com o pH muito alcalino ou ácido, se a chegada das MPs estiver com o pH entre 6,50 – 7,20 a própria recirculação estabilizará o sistema.
1.5.1 Alta turbidez e sólidos suspensos no tratamento primário devido aumento considerável de massa
Isso acontece quando se faz o transbordo dos tanques de celulose, refugo e mistura, quando isso acontece a água do tratamento primário irá turvar e aumentar muito os sólidos suspensos saturando o sistema.
Quando isso acontece deve-se aumentar a dosagem de polímero Bulab 5292, abrir a válvula 100% de retorno e dar uma descarga de uns vinte segundos para poder ir limpando novamente o sistema, após reestabelecido o sistema fechar novamente 100% a válvula de retorno e acompanhar nas canaletas de chegada de efluente das MPs se parou de vir massa em excesso, caso tenha parado, voltar aos poucos a dosagem de polímero até a dosagem que estava antes do excesso de massa.
 
 
1.5.1 Transbordando o tanque 25 A (ETE)
Isso pode ocorrer devido a vazão de captação para o Krofta (Primário) estiver baixa, ou a bomba BBA2024 pegar ar. Se estiver com baixa vazão abrir mais um pouco a válvula (volante) da bomba de captação do Krofta e ajustar o nível do coletor de massa.
1.5.1 Entrando efluente bruto no tq. Pulmão por baixo do tanque 25 A
Nota: O correto de começar a entrar efluente bruto no tanque pulmão é pelo transbordo do tanque 25 A.
Foi verificado que o tanque 25 B estava com o nível muito baixo, não estava saindo água na tubulação de saída de água da peneira superior que deságua no tanque 25 B, isso ocorreu porque a bomba BBA2024 (Bomba que manda efluente bruto para as peneiras) parou de funcionar (pegou ar na bomba).
Foi desligado e ligado novamente a bomba BBA2024, esse procedimento foi feito no computador de visão geral.
1. Menu.
2. Sistema de Água.
3. Bomba BBA2024 (desligar e ligar novamente).
1.5.1 Atenção na cor do efluente bruto correção de pH
Quando notar que o efluente bruto estiver mais escuro que o normal, tipo a cor de um refrigerante guaraná, fazer uma medição de pH, pois deve estar alcalino acima dos 9 e 10, então entrar com a dosagem ácida Busperse 2861 no tanque 25 A e 25 B, corrigindo o pH para 7,00. Isso geralmente ocorre quando se faz Bailout (limpeza nos sistemas de tubulação, tanques etc.)
Nota: Não pode mandar efluente bruto para o tratamento primário com o pH alcalino, posteriormente irá para o tratamento secundário e terciário, trazendo assim complicações nesses tratamentos, no descarte para o rio e no reuso.
1.5.1 Derramamento de pigmento nas canaletas de efluente das MPs
Quando isso acontece deve-se imediatamente informar o coordenador de turno e colocar hipoclorito Busan 1125 SC na canaleta que estiver vindo antes de chegar na ETE, matando assim um pouco o pigmento e logo em seguida abrir 100% a válvula de retorno do tratamento primário para não ir efluente contaminado para a lagoa. Após estabilizar o sistema fechar 100% a válvula de retorno do tratamento primário e relatar o acontecimento no diário de turno.
Nota: Não pode jogar muito hipoclorito no efluente senão pode matar as bactérias aeróbicas da lagoa, prejudicando assim os tratamentos secundário e terciário.
1.5.1 Procedimento de mudança do Krofta 1 (terciário) para o Vulcano (terciário)
1. Desligar as bombas BBA2012 e BBA2013 da saída da lagoa (painel do computador de visão geral).
2. Desligar a ADT do Krofta 1 BBA2025 (painel do computador de visão geral).
3. Desligar a bomba BBA2089 que manda água do terciário para o rio (painel do computador de visão geral).
4. Abrir a válvula (volante) da tubulação do secundário (água da saída lagoa) que vai para o Vulcano (essa válvula fica em frente ao Skid de polímeros).
5. Fechar a válvula (volante) da tubulação do secundário que vai para o Krofta 1 (essa válvula fica em frente ao Skid de polímeros).
6. Desligar a bomba 2 (ou a que estiver em linha) do polímero Bulab 5292 (+) do Krofta1.
7. Ligar a Bomba 1 (Vulcano) do dispersor do polímero Bulab 5292 (+) em automático e ajustar para 100 L/h a dosagem.
8. Conferir e ajustar o ByPass do polímero Bulab 5292 (+) para o Vulcano.
9. Fechar a válvula (volante) do aceite do Krofta 1 (terciário).
10. Abrir a válvula (volante) do aceite do Vulcano (terciário).
11. No computador de visão geral ir ao menu Vulcano.
12. Fechar as duas válvulas de drenagem HV 2003B e HV 2003A.
13. Ligar as bombas BBA2012e BBA2013 da saída da lagoa.
14. Ligar o coletor do Vulcano.
15. Esperar encher o Vulcano e ligar a bomba ADT BBA2037.
16. Ligar a bomba BBA2089.
17. Coletar uma amostra e analisar.
18. Drenar e limpar o Krofta 1. 
Nota: O PAC Bulab 569 é dosado na tubulação do secundário antes de chegar nos Kroftas e no Vulcano, sendo assim não há necessidade de mudança de bomba ou ajuste de ByPass.
1.5.1 Mudança de sistema terciário para primário Krofta 1
1. Colocar o Vulcano em terciário conforme procedimento acima.
2. Abrir a válvula (volante vermelha acima das entradas de lodo dos Kroftas) da tubulação de aceite do Krofta 1 que vai para o tanque 59.
3. Abrir 100% a válvula de retorno (volante também vermelha acima das entradas de lodo dos Kroftas, abaixo da válvula de aceite). 
4. Abrir a válvula (azul) de saída do tanque 59.
5. Verificar se a válvula (volante) de retorno do Krofta 2 está fechada.
6. Abrir a válvula (volante) de aceite do tanque 59 para a lagoa (geralmente sempre fica aberta).
7. Ligar a bomba 1 do Bulab5033 (PAC do primário) para o Krofta 1.
8. Ligar a bomba 2 ou 3 do polímero Bulab 5292 (+) e ajustar o ByPass para o Krofta1.
9. Ligar a bomba de captação de efluente bruto do Krofta 1 BBA2021 (painel do computador de visão geral, sistema água) .
10. Esperar encher o Krofta 1 até começar a sair aceite na tubulação da ADT BBA2025.
11. Ligar a bomba ADT BBA2025 do Krofta1 (painel do computador de visão geral, sistema água) e ajustar para 5 Kgf. no relógio da própria ADT.
12. Ligar o coletor de fibras.
13. Abrir a válvula de saída de antiespumante BLX 16205.
14. Aguardar sair aceite límpido.
15. Fechar 100% a válvula de retorno (volante também vermelha acima das entradas de lodo dos Kroftas, abaixo da válvula de aceite).
16. Fechar a válvula (azul) de saída do tanque 59.
17. Ajustar o coletor de fibras.
18. Coletar uma amostra para análise.
1.5.1 Químicos da ETAE e suas aplicações
1. Busperse 2861: Acidificante de uso industrial.
2. Busan 1125 SC: Microbicida, Hipoclorito de sódio, líquido amarelo descorado a claro límpido, pH 12,7.
3. BLX 16205: Antiespumante a base de água para uso industrial, emulsão branca, pH 8.
4. Bulab 569 (PAC): Coagulante inorgânico usado na clarificação de efluentes como auxiliar de filtração e quebrador de emulsão reversa (óleo e água). Liquido viscoso amarelo a âmbar, pH 4,00 (1% aquoso).
5. Bulab 5033: Agente floculante modificador de carga, líquido límpido palha claro, pH 2,00 – 3,00.
6. Bulab 5292: Agente floculante, sólido granular branco, polímero catiônico, pH 6 (solução aquosa 5 g/L). 
7. Bulab 5757: Inibidor de odor.
8. Bulab 5842: Floculante de uso industrial, sólido granular branco, polímero aniônico, pH 2,5 – 4,5 (solução aquosa 5 g/L).
9. Bulab 6010: Biocida, líquido límpido amarelo âmbar, pH 5,5.
10. Bulab 9073: Nutriente, Inibidor de corrosão, liquido incolor límpido, pH 1,5 (solução aquosa 0,1 N) 
11. Bulab 9558 (Soda): Alcalinizante de uso industrial, Hidróxido de sódio, líquido alcalino incolor.
12.Oxamine 6152: Agente de limpeza multipropósito,líquido incolor a amarelo claro, pH 9,10.
1.5.1 Parâmetros monitorados e controlados
Para o controle da qualidade da água fresca e do efluente gerado pela fábrica, se faz necessário fazer o controle desses parâmetros, através da ferramenta da qualidade o CEP (Controle Estatístico de Processo), na qual os valores serão lançados e gravados nesse sistema, permitindo assim um controle mais amplo por todos envolvidos no processo, além de poder ter sempre uma melhoria continua. Os parâmetros, as frequências e as especificações estão distribuídos na tabela a seguir.
	
	MEDIÇÂO
	FREQ
	ESPECIFICADO
	RIO
	
	
	
	Nível do rio Jaguari
	
	1x
	
	pH do rio
	
	1x
	5,5 – 8,0
	Turbidez do rio [NTU]
	
	1x
	0 - 50
	
	CENTRAL DE FLOCULAÇÃO DE ÁGUA - CFA
	pH da CFA
	
	2x
	6,5 – 7,5
	pH da água fresca
	
	1x
	6,5 – 7,5
	Turbidez do tubulão
	
	1x
	0 – 5
	Vazão de captação da água [m³/h]
	
	2x
	100 - 250
	Consumo de água fresca [m³/h]
	
	4x
	380 – 420
	Pressão da linha de água fresca [Kgf./cm²]
	
	4x
	4,0
	PISCINA
	Condutividade (uS/cm)
	
	1x
	150 – 300
	Residual de cloro livre [ppm]
	
	2x
	0,1 -0,2
	Residual de cloro total [ppm]
	
	2x
	0,65 – 0,85
	Cloreto [ppm]
	
	1x
	
	EFLUENTE BRUTO
	pH
	
	2x
	6 – 8
	Sólidos sedimentáveis [ppm]
	
	2x
	0 – 450
	Sólidos suspensos [ppm]
	
	1x
	0 - 4500
	Vazão de entrada [m³/h]
	
	2x
	
	KROFTA 1
	pH
	
	2x
	6 - 8
	Sólidos suspensos [ppm]
	
	1x
	0 – 30 
	Turbidez [NTU]
	
	2x
	0 – 30
	Demanda iônica saída [µeq/l]
	
	1x
	
	KROFTA 2
	pH
	
	2x
	6 - 8
	Sólidos suspensos [ppm]
	
	1x
	0 – 30 
	Turbidez [NTU]
	
	2x
	0 – 30
	Demanda iônica saída [µeq/l]
	
	1x
	
	KROFTA 3
	pH
	
	2x
	6 - 8
	Sólidos suspensos [ppm]
	
	1x
	0 – 30 
	Turbidez [NTU]
	
	2x
	0 – 30
	Demanda iônica saída [µeq/l]
	
	1x
	
	GRATT
	Cloretos saída [ppm]
	
	1x
	Pedir para analista da planta realisar a análise
	Demanda iônica tq 30 [µeq/l]
	
	1x
	
	Demanda iônica saída [µeq/l]
	
	1x
	
	GRATT
	Cons. Entrada Gratt [%]
	
	1x
	1,5 – 5,0
	Cons. Saída Gratt [%]
	
	1x
	30 - 60
	Vazão de entrada Gratt
	
	1x
	
	pH do lodo
	
	1x
	
	INÍCIO DA LAGOA
	pH
	
	1x
	6,5 – 7,6
	Sólidos sedimentáveis [ppm]
	
	1x
	0 – 7
	Sólidos suspensos [ppm]
	
	1x
	0 – 100
	Turbidez [NTU]
	
	1x
	0 - 100
	Temperatura [C°]
	
	1x
	25 – 40
	Vazão de entrada da lagoa [m³/h]
	
	2x
	
	MEIO DA LAGOA
	pH
	
	1x
	6,5 – 7,8 
	Sólidos sedimentáveis [ppm]
	
	1x
	0 – 7
	Sólidos suspensos [ppm]
	
	1x
	0 - 120
	Turbidez [NTU]
	
	1x
	0 - 100
	SAÍDA DA LAGOA
	pH
	
	1x
	6,5 – 7,6
	Sólidos sedimentáveis [ppm]
	
	1x
	0 – 2
	Sólidos suspensos [ppm]
	
	1x
	0 – 80
	Turbidez [NTU]
	
	1x
	0 – 80
	Temperatura [C°]
	
	1x
	25 - 40
	VULCANO
	pH
	
	2x
	6,5 – 7,5
	Sólidos suspensos [ppm]
	
	1x
	0 – 20 
	Turbidez [NTU]
	
	2x
	5 – 10 
	Temperatura [C°]
	
	1x
	25 - 40
	Vazão de saída do terciário [m³/h]
	
	2x
	
	Demanda iônica saída [µeq/l]
	
	1x
	
	FILTRO REUSO
	Sólidos suspensos filtro 01 [ppm]
	
	1x
	0 - 30
	Sólidos suspensos filtro 02 [ppm]
	
	1x
	0 - 30
	Vazão filtro reuso 01 [m³/h]
	
	2x
	0 - 45
	Vazão filtro reuso 02 [m³/h]
	
	2x
	0 - 45
	TORNEIRA DO LABORATÓRIO
	Residual de cloro livre [ppm]
	
	1x
	2.0
	QUÍMICOS ETA
	DESCRIÇÃO
	DOSAGEM
	CONSUMO ESPECÍFICO
[MG/L] ou ppm
	FREQ
	ESPECIFICADO
	PAC CFA [mL/min]
	
	
	1x
	59,49 – 66,89 [ppm]
	Hidróxido de sódio [mL/min]
	
	
	1x
	22 – 25,5 [ppm]
	Oxamine CFA [L/h]
	
	
	1x
	800 – 1375 [ppm]
	Oxamine na piscina [L/h]
	
	
	1x
	115 -146 [ppm]
	Vazão de água do cleaner [L/h] 
	
	
	1x
	
	Vazão Oxamine no cleaner [L/h]
	
	
	1x
	0,33 – 0,43 [%]
	Vazão Busan 1125 no cleaner [L/h]
	
	
	1x
	1,05 – 1,15 [%]
	
	 PRIMÁRIO QUÍMICOS ETE
	DESCRIÇÃO
	DOSAGEM
	FREQ.
	ESPECIFICADO
	Floculante K1 [L/h]
	
	1x
	70 – 100
	Bulab 5033 K1 [mL/min]
	
	1x
	5 – 10 
	Conc. Floculante K1 [%]
	
	1x
	0,5
	Floculante K2 [L/h]
	
	1x
	70 – 100
	Bulab 5033 K2 [mL/min]
	
	1x
	5 – 10 
	Conc. Floculante K2 [%]
	
	1x
	0,5
	Floculante K3 [L/h]
	
	1x
	70 – 100
	Bulab 5033 K3 [mL/min]
	
	1x
	5 – 10 
	Conc. Floculante K3 [%]
	
	1x
	0,5
	
	DESIDRATAÇÃO DO LODO QUÍMICOS ETE
	DESCRIÇÃO
	DOSAGEM
	CONS.
ESPEC.
	FREQ
	ESPECIFICADO
	Floculante Pieralise [L/min] 
	
	
	1x
	46 – 64,7 [ppm]
	Conc. Floculante Pieralise [%]
	
	
	1x
	0,48 – 0,52 [%]
	Floculante Gratt [L/min]
	
	
	1x
	46 – 64,7 [ppm]
	Conc. Floculante Gratt [%]
	
	
	1x
	0,48 – 0,52 [%]
	
	TRATAMENTO SECUNDÁRIO QUIMICOS ETE 
	DESCRIÇÃO
	DOSAGEM
	CONS.
ESPEC.
	FREQ
	ESPECIFICADO
	Antiespumante [mL/min]
	
	
	1x
	1,1 – 2,2 [ppm]
	Nutriente [mL/min]
	
	
	1x
	0,8 – 2,2 [ppm]
	
	TRATAMENTO TERCIÁRIO QUIMICOS ETE
	DESCRIÇÃO
	DOSAGEM
	CONS.
ESPEC.
	FREQ
	ESPECIFICADO
	Antiespumante Vulcano [L/h]
	
	
	1x
	1,8 – 2,2 [ppm]
	PAC Vulcano [mL/min]
	
	
	1x
	26 – 61,3 [ppm]
	Floculante Vulcano [L/h]
	
	
	1x
	1,3 – 2,2 [ppm]
	Conc. Floculante Vulcano [%]
	
	
	1x
	0,48 – 0,52 [%]
	Oxamine entrada filtro reuso [L/h]
	
	
	1x
	500 -630[ppm]
	Bulab 6010 FDR [mL/min]
	
	
	1x
	3,4 – 3,8 [ppm]
	Oxamine saída filtro reuso [L/h]
	
	
	1x
	287 – 630 [ppm]
1.5.1 Análises laboratoriais
As análises físico-químicas da ETAE, que se fazem necessário para o controle e o monitoramento (CEP) da água fresca, e o efluente gerado pela fábrica, são determinados pelos procedimentos de análises (esses procedimentos estão disponíveis na rede) a seguir:
1. Determinação de pH e calibração do pHmetro.
2. Medição da turbidez.
3. Calibração do turbidímetro.
4. Condutividade e calibração do condutivímetro.
5. Medição de residual de cloro livre e total.
6. Determinação de cloretos.
7. Sólidos sedimentáveis.
8. Sólidos suspensos.
9. Demanda iônica.
10. Determinação de consistência.
11. Medição de temperatura.
12. Determinação de concentração de floculante.
13. Determinação de dosagem em L/h e ml/min.
Também há outras análises que fazem parte do tratamento de água e efluente, mas não são lançadas no CEP da ETAE, tais como.
1. Determinação de dureza.
2. Oxigênio dissolvido.
3. Medição de DBO e DQO.
4. Jar teste.
5. Eficiência de clarificação.

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