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Thales Veloso - Instalações Hidráulicas INSTALAÇÃO HIDRÁULICA – ÁGUA FRIA DEFINIÇÕES Alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de uso doméstico. Normalmente começa no hidrômetro. Ramal predial: Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento até o alimentador predial. O limite onde termina o ramal predial é definido pela concessionária Barrilete: Origina-se no reservatório e da qual derivam-se as colunas de distribuição quando o tipo de abastecimento é indireto. Quando o abastecimento for direto, pode-se considerar como a tubulação que liga ao ramal predial ou à fonte de abastecimento particular. Coluna de distribuição: tubulação que deriva-se do barrilete Conexão cruzada: Ligação física que conecte duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra de qualidade desconhecida ou não potável. Evitar essa conexão no abastecimento de água fria PROJETO Todo projeto de água fria deve ser feito por um profissional de nível superior, legalmente habilitado e qualificado com registro no CREA. Quando for previsto a utilização de poços, o órgão referente ao abastecimento de água deve ser consultado previamente. (O órgão na maioria das vezes não é a concessionária). A instalação de água fria deve ser totalmente independente, ou seja, deve-se evitar a conexão cruzada. O volume d’água do reservatório de uso doméstico deve ser de, no mínimo, o necessário para 24h de consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para combate a incêndio. Registro de derivação: Peça destinada a interrupção do fluxo d'Água. Registro de passeio Válvula de pé e crivo Registro de bóia: Registro gaveta Válvula de retenção Rede predial de distribuição Recomenda-se, onde for possível, que as tubulações horizontais sejam instaladas com uma leve declividade para evitar a formação de bolhas de ar. Thales Veloso - Instalações Hidráulicas Requisitos máximos e mínimos > Pressão dinâmica nos pontos de utilização não deve ser inferior a 10 kPa, Exceção → Ponto da caixa de descarga mínimo de 5 kPa > Velocidade máxima da água: 3 m/s > Pressão estática máxima em qualquer ponto de utilização: 400 Kpa > Sobrepressão: 200 Kpa > Ensaio de estanqueidade: 100 Kpa Exigências ● Preservar a potabilidade da água. ● Garantir o funcionamento adequado. ● Promover economia de água e energia. ● Possibilitar manutenção fácil e econômica. ● Evitar níveis de ruídos. ● Proporcionar conforto e comodidade aos usuários. TIPO DE ESCOAMENTO Escoamento laminar: O fluido percorre trajetórias paralelas. Também pode ser chamado de trajetória lamelar ou tranquilo, é quase impossível de se encontrar na natureza. Escoamento turbulento: As trajetórias são curvilíneas e irregulares. Elas se entrecruzam, formando uma série de minúsculos redemoinhos. O escoamento turbulento é também conhecido como “turbilhonário” ou “hidráulico”. Na prática, o escoamento dos fluidos quase sempre é turbulento. È o regime encontrado nas obras e instalações de engenharia, tais como adutoras, vertedores de barragens, fontes ornamentais etc Conduto Forçado Raio hidráulico: Área molhada sobre perímetro molhado Sistema de rede de abastecimento Existem 2 tipos de abastecimento, são elas malhadas ou ramificadas; Rede ramificada: ➔ Possui uma tubulação tronco alimentada por um reservatório ou estação elevatória; ➔ A distribuição da água é diretamente para os condutos secundários; ➔ É conhecido o sentido da vazão em qualquer trecho; ➔ Único sentido de circulação da água; ➔ Comum em pequenas localidades; ➔ Um acidente que interrompa o escoamento em uma tubulação compromete todo o abastecimento nas tubulações situadas a jusante; ➔ É recomendada somente em casos em que a topografia e os pontos a serem abastecidos não permitam o traçado como rede malhada; ➔ Os nós são pontos de derivação de vazão e/ou mudanças de diâmetro; ➔ Pode ser em espinha de peixe ou em grelha. Thales Veloso - Instalações Hidráulicas Rede malhada: ➢ Constituídas por tubulações principais que formam anéis ou blocos; ➢ Permite abastecer qualquer ponto do sistema por mais de um caminho; ➢ Flexibilidade em satisfazer a demanda e manutenção na rede com o mínimo de interrupção no fornecimento de água ➢ Pode ser em bloco ou anéis; ➢ Controle mais rigoroso de perda; ➢ Controle mais preciso da pressão; ➢ Minimização da área desabastecida (acidente ou manutenção); ➢ Melhoria da eficiência na manutenção da rede. ➢ O sentido de circulação em cada trecho depende da diferença de pressões em seus nós extremos; ➢ Os condutos formam verdadeiras malhas, nas quais a água pode se deslocar num ou noutro sentido, dependendo da solicitação do consumo; ➢ Adotado em quase todos os centros urbanos. Rede mista: Parte da rede malhada e parte da rede ramificada ACESSÓRIOS Válvulas de descarga: São colocadas nos pontos baixos das adutoras, em derivação, em direção à linha, para permitir a saída de água sempre que for necessário Ventosas: São dispositivos colocados nos pontos elevados de tubulações e destinam-se a permitir a expulsão de ar durante o enchimento da linha ou ar que normalmente se acumula nesses pontos. Por outro lado, as ventosas deixam penetrar o ar na tubulação quando ela está sendo descarregada Válvulas redutoras de pressão: São dispositivos intercalados na rede para permitir uma diminuição permanente de pressão interna na linha, a partir do ponto de colocação. Desempenham função semelhante às caixas de quebra de pressão com a diferença de que a água não entra em contato com atmosfera e, portanto não há perda total de pressão. Registro de parada: Destinam-se a interromper o fluxo da água. Uma delas geralmente é colocada a montante, no início da adutora. Outras são colocadas ao longo da linha, distribuídas em pontos convenientes para permitir o isolamento e esgotamento de trechos, por ocasião de reparos, sem necessidade de esgotar toda a adutora. Válvulas de retenção: São instaladas no início das adutoras por recalque, quase sempre no trecho da saída de cada bomba. Destinam-se a impedir o retorno brusco da água contra as bombas na sua paralisação por falta de energia elétrica ou por outra causa qualquer. Vertedouro: São instrumentos hidráulicos para medir a vazão em cursos d'Água naturais e em canais construídos. Sua forma geométrica pode ser: ● Simples: Retangulares, trapezoidais, triangulares Thales Veloso - Instalações Hidráulicas ● Composta: Combinação de 2 ou mais formas geométricas Quanto ao tipo de soleira os vertedores podem ser: > Delgada: Chapa metálica ou madeira chanfrada > Espessa: Alvenaria de pedras ou tijolos de concreto Vertedor de Cipelletti: Para compensar a redução da vazão Cipelletti propôs um vertedor trapezoidal. Caixa sifonada: A função da caixa sifonada na instalação sanitária é a de desconectar o esgoto secundário do esgoto primário, por meio de uma camada de água que se chama fecho hídrico. TUBOS FÓRMULAS Fórmula de Bresse: Usado para o dimensionamento econômico do diâmetro das tubulações de recalque. Recomenda-se para uso intermitente ou não contínuo D = K√Q D = O diâmetro da tubulaçãoem metros Q = Vazão em m³/s K = coeficiente econômico Obs: Quando o diâmetro calculado pela fórmula de Bresse ou da ABNT não coincidir com o diâmetro comercial, é procedimento usual admitir o diâmetro comercial imediatamente superior ao calculado para a sucção e o imediatamente inferior para o recalque. PERDA DE CARGA A perda de carga: Diferença entre as cotas piezométricas na entrada e na saída do sistema, a perda de carga é a mesma em todos os trechos e a vazão de entrada é igual à soma das vazões nos trechos. Definição: Dissipação da energia através do atrito da água com a parede do tubo resultando num abaixamento da pressão do fluido. Perda de carga distribuída: A pressão total vai diminuindo gradativamente ao longo do comprimento do tubo. Perda de carga localizada: O escoamento sofre perturbações bruscas e pontos da instalação como: Válvulas, curvas, reduções e etc Sistemas em série: Para o conduto percorrido pela mesma vazão a perda de carga total entre as extremidades é a soma das perdas de carga. Sistema em paralelo: A vazão se distribui pelos trechos inversamente proporcional às resistências hidráulicas. RELAÇÕES E FÓRMULAS DA PERDA DE CARGA Fórmula de Moody-Rouse: p . h = f ( LD ) . v g( ²2 ) hp é a perda de carga L é o comprimento da tubulação D é o diâmetro da tubulação V é a velocidade g é a aceleração da gravidade Fórmula de Hazen-Williams Desenvolvida pelo Engenheiro Civil e Sanitarista Allen Hazen e pelo Professor de Hidráulica Garden Williams, entre 1902 e 1905, é, sem dúvida, a fórmula prática mais empregada pelos calculistas para condutos sob pressão, desde 1920. Com resultados bastante Thales Veloso - Instalações Hidráulicas razoáveis para diâmetros de 50mm a 3000mm e velocidades de escoamento inferiores a 3,0 m/s. L Hf = C .D1,85 4,87 10,67.Q1,85 hp é a perda de carga L é o comprimento da tubulação D é o diâmetro da tubulação Q = vazão m³/s C = Coeficiente de rugosidade A perda de carga ao longo das canalizações é: > Diretamente proporcional ao comprimento do conduto; > Diretamente proporcional à rugosidade do tubo. (L/D) > Proporcional a uma potência da velocidade; > Inversamente proporcional a uma potência do diâmetro; > Função da natureza das paredes, no caso de regime turbulento; > Independente da pressão sob a qual o líquido escoa; e > Independente da posição da tubulação e do sentido de escoamento. FENÔMENOS GOLPE DE ARÍETE Conceito: Variação brusca da pressão decorrente de registros e equipamentos que regulam a vazão, ocorrem em condutos fechados. Prejuízos: Ao sistema de instalação assim como tubos, equipamentos de bomba Como evitar: Fechamento lento das válvulas dos registros, Limitar a velocidade da água, Empregar equipamentos especiais como válvula de alívio, Fazendo construções chaminé de equilíbrio, Câmara de ar comprimido. Ressalto hidráulico Quando o regime de escoamento passa do supercrítico para o subcrítico. PLANO DE APROVEITAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS PROJETO DE MÚLTIPLO USO Projetos de múltiplos usos são planos de aproveitamento de recursos hídricos projetados e operados para atender duas ou mais finalidades, ou seja, trata-se de uma alternativa para melhor aproveitamento dos recursos hídricos. O uso conjunto dos sistemas de recursos hídricos é referido como um compartilhamento do sistema, havendo essa mesma partilha para as estruturas. Outra vantagem nos usos múltiplos está nas economias de escala dos custos captadas na implantação do projeto comum. Isso faz com que seja mais proveitoso construir um projeto que atenda a vários usos em vez de vários projetos isolados que atendam a usos singulares. INSTALAÇÕES E TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO Instalações de Esgoto Sanitário Definições Caixa coletora: Caixa em que se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica. Caixa de gordura: Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoam livremente pela rede, obstruindo a mesma. Thales Veloso - Instalações Hidráulicas Para 1 cozinha: Usa-se caixa de gordura simples Para 2 cozinhas: Usa-se caixa de gordura simples ou dupla De 3 a 12 cozinhas: Usa-se caixa de gordura dupla Para mais de 12: no caso de escolas, 1 prédios, cozinha de restaurante, hospitais, deve ser prevista caixa de gordura especial Caixa de inspeção: Destinada a permitir inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudança de declividade e/ou direção da tubulação. Profundidade máxima de 1 m. Caixa de passagem: Permite a junção de tubulações do subsistema do esgoto sanitário. Deve ser provida de tampa cega quando prevista em esgoto primário. Ter altura mínima de 0,10 m. Quando cilíndrica, ter DN mínimo de 0,15 m e quando prismática de base poligonal, permitir na base a inscrição de um círculo de D. min de 0,15 m Instalação primária de esgoto: Contém gases do coletor público ou proveniente do tratamento de esgoto. Instalação secundária: Conjunto de tubulações que não tem acesso aos gases do coletor público ou proveniente do tratamento de esgoto. Fecho hídrico: Camada líquida constante em um desconector para vedar a passagem de gases. Desconector: Dispositivo provido de fecho hídrico destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto. 1 Para a coleta de mais de 12 cozinhas, ou para restaurantes, escolas, hospitais, quartéis, etc., devem ser previstas caixas de gordura especiais, com distância mínima entre o septo e a saída de 0,20 m; volume da câmara de retenção, em Litros, de no mínimo 2 vezes o número de pessoas servidas pelas cozinhas (no turno de maior afluxo), mais 20 pessoas (V = 2N + 20); altura molhada de 0,60 m, parte submersa do septo com 0,40 m e diâmetro nominal mínimo DN 100 na tubulação de saída. (FCC) Todos os aparelhos sanitários devem ser providos de desconector. Barrilete de ventilação: Tubulação horizontal com saída para atmosfera em um ponto, destinada a receber dois ou mais tubos ventiladores. Sifão: Evitar com que os gases passem para a rede secundária, oriundas da rede primária através do fecho hídrico Ralo sifonado: Recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro. Projeto de esgotamento sanitário Requisitos gerais O sistema predial de esgoto sanitário não deve conter qualquer ligação com as águas pluviais. Deve ser evitadas tubulações de esgoto em paredes, forros rebaixamento, etc, por tempo prolongado. Se não tiver jeito, minimizar ao máximo o ruído. A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) Thales Veloso - Instalações Hidráulicas unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. Tubulação enterrada no solo Toda tubulação enterrada, tanto de esgoto, água de pia de cozinha, como de água pluvial deverá ter caixa de inspeção(esgoto), caixa de areia (águas pluviais) caixa de gordura para pia de cozinha, quando houver as seguintes condições: ● Junção ou ligação de ramais; ● Mudança de direção; ● Mudança de inclinação; ● A cada 20 m de trecho (NBR 10844). Cobrimento mínimo de tubulações enterradas no solo: ● 0,30 m em local sem tráfego de veículo ● 0,50 m em local com tráfego leve ● 0,70 m em local com tráfego pesado Ramais de descarga Todos os trechos horizontais previstos no sistema devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidades, devendo ter uma declividade constante. Declividades mínimas: 2% para tubulação DN 75 1% para tubulação DN 100 Declividade máxima: 5% Mudanças de direção: ➢ Trechos horizontais devem ser usado peças com ângulo menor ou igual a 45º. ➢ Mudança de trecho horizontal para vertical usar peças com ângulo central menor ou igual a 90º Águas pluviais Calhas: ● As inclinações de calhas de beiral e platibanda devem ser uniformes com o valor mínimo de 0,5%(vunesp 2014) ● Devem ser previstas, nas tubulações enterradas, caixas de areia sempre que houver conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção, e, ainda, a cada trecho de 20 m nos percursos retilíneos. ● Dimensionamento deve ser feito para escoamento com lâmina de água com altura igual a 2/3 do diâmetro interno do tubo. ● Diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular é 70 mm (vunesp 2014) Instalação de Recalque Tubulação de recalque: Tubulação compreendida entre o orifício de saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório de distribuição. Devem ser considerados os seguintes aspectos: Bomba ◦ A capacidade adequada ◦ Intervalo entre duas partidas consecutivas no motor ◦ Instalado dois grupos de motor-bomba para funcionamento alternado Recebimento de efluentes ◦ Caixa coletora ▪ Profundidade mínima de 0,90 m ▪ Volume útil V= Q*t/4 ▪ Deve ser inclinado ▪ Capacidade calculada ▪ Tempo de detenção do esgoto na caixa ▪ Caso não receba efluentes da bacia sanitária Profundidade mínima igual a 0,60 m Diâmetro mínimo da tubulação DN 40. Tubulação de sucção Thales Veloso - Instalações Hidráulicas ◦ Uma para cada bomba ◦ DN uniforme e nunca inferior aos da tubulação de recalque Tubulação de recalque ◦ DN 75 ◦ Atingir um nível superior ao logradouro ◦ Provido de dispositivo para impedir o refluxo do esgoto. TUBULAÇÕES Diâmetro mínimo de tubulações: ● Bacia sanitária ○ DN100 ● Mictórios ○ DN75 ● Máquinas ou pias ○ DN50 ● DN40 para todo o resto Tubos para separação atmosférica quando o diâmetro interno é de 14mm é de 20 mm Tratamento de esgoto sanitário Fases do Tratamento de esgoto ➔ Gradeamento: Ficam retidos resíduos grandes e finos através de grades para prevenir a abrasão dos materiais grandes nas tubulações. ➔ Desarenação: A areia em suspensão vai para o fundo do tanque e os materiais orgânicos vão para cima. A remoção mínima é de 95% em massa. Tem pelo menos duas unidades mínimas instaladas. ➔ Decantador primário: O material orgânico sólido é misturado e sedimentado no fundo, forma-se o lodo. ➔ Peneira rotativa: A centrifugação separa a parte sólida em uma peneira permitindo que o líquido seja armazenado no tanque. ➔ Digestão anaeróbia: Estabilização da mistura por processo químico que atuam no lodo remanescente. Neutraliza as bactérias e gases nocivos. ➔ Tanque de aeração: Os resíduos são transformados em gás carbônico que servem de alimentos para os microrganismos e esses ajudam na decomposição de resíduos. ◆ Espuma marrom: Plantas operando com baixa carga, capazes de nitrificar, indica alta idade do lodo. ◆ Espuma preta: Baixo oxigênio dissolvido, condições anaeróbia, corantes provenientes de fontes industriais. ◆ Espuma branca: Novas plantas, características de início de processo, baixa idade do lodo, lodo de sobrecarga. ➔ Decantador secundário: A matéria sólida no lodo é reduzida. ➔ Condicionamento químico do lodo: O lodo é coagulado e desidratado, deixa-se a parte sólida para trás ➔ Filtro prensa de placas: O restante do líquido é retirado por compressão mecânica. ➔ Secador térmico: Alta temperatura, evaporação de qualquer resquício de líquido Fase do Tratamento de Água Pré-cloração: O cloro é adicionado na água assim que ela chega à estação de tratamento. Facilita a retirada de impurezas. Thales Veloso - Instalações Hidráulicas Pré-alcalinização: é adicionado cal ou soda cáustica para controlar o PH da água. Coagulação: Nessa fase há uma agitação violenta e é adicionado algum tipo de coagulante. Floculação: Agitação lenta para a formação de flóculos com as partículas. Decantação: Separação dos flóculos formados na etapa anterior Filtração: A água passa por um tanque com carvão, areia e pedras. Responsável para reter a sujeira da decantação. Pós alcalinização: Nessa fase há um novo ajuste do PH. Desinfecção: Última adição de cloro para que a água saia da ET. Garante que a água estava ausente de vírus ou bactéria. Fluoretação: Adiciona-se flúor, substância que ajuda na prevenção das cáries. Organismos Biológicos Existem alguns fatores que afetam a cultura de organismos biológicos como: A) Temperatura B) Disponibilidade de nutrientes C) Fornecimento de oxigênio: A decomposição do oxigênio se dá pelas bactérias aeróbias D) PH E) Insolação F) Presença de elementos tóxico Lagoas de Estabilização Lagoa Aerada: Suprimir a maior parte de oxigênio, pode ser feito por aeração mecânica ou ar difuso. Lagoa Aeróbia: Estabiliza a matéria orgânica no equilíbrio entre a oxidação e a fotossíntese, Garante condições aeróbias em todo o meio. Lagoa Anaeróbia: Estabiliza a matéria orgânica, predominantemente fermentação anaeróbia. Acontece abaixo da superfície e não há oxigênio dissolvido Lagoa de maturação: Refinamento do tratamento prévio de lagoas anteriores. Necessita de grandes áreas para aumentar a superfície de contato para radiação ultravioleta. Lagoa facultativa: A estabilização da matéria orgânica ocorrem em duas camadas: Superior: Aeróbia Inferior: Anaeróbia Lagoa mista: É o conjunto de lagoas aeróbia e anaeróbia. Tipos de desinfecção Cloração Ozonização Radiação ultravioleta BOMBAS HIDRÁULICAS Questão: Um edifício residencial com 18 andares e com 6 apartamentos por andar foi projetado para o consumo de água previsto para a ocupação de 4 pessoas por apartamento com consumo diário de 200 litros por pessoa. O sistema elevatório de água deve recalcar água por apenas 6 horas de funcionamento por dia. Como a altura manométrica é de 75 m, a potência necessária para uma bomba com 80% de rendimento é, em CV: Resolução 4x6x18= 432 pessoas 432x200= 86400 l/dia 6 [horas] x 60 [min] x 60 [s]= 21600 segundos Thales Veloso - Instalações Hidráulicas Q= 86400/21600 = 4 l/s Pot= (QxHman)/ 75xn Pot = (4x75)/(75x0,8) Pot = 5 cv CLASSIFICAÇÃO DAS BOMBAS HIDRÁULICAS Bombas volumétricas: O órgão fornece energia ao fluido em forma de pressão. São as bombas de êmbolo ou pistão e as bombas diafragma. O intercâmbio de energia é estático e o movimento é alternativo. Turbobombas ou bombas hidrodinâmicas: fornece energia ao fluido em forma de energia cinética. O rotor se move sempre em forma deenergia rotativa Principais componentes das turbo bombas Rotor: Órgão móvel que fornece energia ao fluido. Responsável pela depressão no centro para aspirar o fluido e sobrepressão na periferia para recalcá-lo Difusor: canal de seção crescente que recebe o fluido vindo do rotor e o encaminha à tubulação de recalque Classificação das turbo bombas Quanto a Trajetória do Fluido Dentro do Rotor Bombas radiais ou centrífugas: O fluido entra no rotor na direção axial e sai na direção radial. Caracterizam-se pelo recalque de pequenas vazões em grandes alturas. A força predominante é a centrífuga. Bombas Axiais: O fluido entra e sai na direção axial. Caracterizam-se pelo recalque de grandes vazões em pequenas alturas. A força predominante é a sustentação. Quanto ao número de entradas para aspiração e sucção Bombas de sucção simples: A entrada do líquido se faz apenas uma única boca de sucção. Bombas de dupla sucção: A entrada do líquido se faz por 2 bocas de sucção paralelamente ao eixo de sucção. Equivale a dois rotores simples colocado em paralelo. Possui vantagens de proporcionar o equilíbrio dos empuxos axiais, por isso, melhoria de rendimento da bomba eliminando a necessidade de rolamento de grande dimensão para o suporte axial sobre o eixo. Quanto ao Número de Rotores Dentro da Carcaça Bombas simples estágios ou unicelular: Possuem um único rotor dentro da carcaça Bombas de múltiplo estágio: Possuem 2 ou mais rotores dentro da carcaça. Resultado de associações em séries Thales Veloso - Instalações Hidráulicas Quanto ao posicionamento do eixo Bomba de eixo horizontal Bomba de eixo vertical Quanto ao tipo do rotor Rotor aberto: Usadas para pequenas dimensões, pequena resistência estrutural, Baixo rendimento. Dificulta o entupimento, bombeia líquidos sujos. Rotor semiaberto ou semifechado: Possui apenas 1 disco onde são fixados as paletas. Rotor fechado: Bombeia líquidos limpos, evita retornos a boca de sucção. Quanto a posição do eixo da bomba em relação ao nível d’água Bomba de sucção positiva: Acima do nível d'Água do reservatório de sucção. Bomba de sucção negativa ou afogada: situa-se abaixo do nível d’água do reservatório de sucção. CURVAS CARACTERÍSTICAS DE BOMBAS Constituem-se numa relação entre a vazão recalcada com a altura manométrica, com a potência absorvida, com o rendimento e às vezes com a altura máxima de sucção. Pode-se dizer que as curvas características constituem-se no retrato de funcionamento das bombas nas mais diversas situações. Estas curvas são obtidas nas bancadas de ensaio dos fabricantes. As mais comuns são: Hm = f (Q); Pot = f (Q); η = f (Q). Potência da bomba P BHP = 75η Q.Amt PBHP = Potência requerida pela bomba em Cavalo vapor (CV) Q = Vazão em Litros por segundo l/s Amt = Altura manométrica total = (Hg + Hf) η = Rendimento da bomba em porcentagem. O aspecto destas curvas depende do tipo de rotor Thales Veloso - Instalações Hidráulicas CONCLUSÕES SOBRE AS CURVAS > O aspecto achatado das curvas de rendimento das bombas centrífugas, mostra que tal tipo de bomba é mais adequado onde há necessidade de variar a vazão. A vazão pode ser variada sem comprometer o rendimento da bomba. > As bombas axiais devem ser ligadas com a válvula de gaveta fechada, pois a potência para acionar é mínima > Para bombas radiais, o crescimento da altura manométrica não causa sobrecarga no motor; especial atenção deve ser dada quando a altura manométrica diminui. Quando Hm diminui, aumenta a vazão, o que poderá causar sobrecarga no motor.
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