Buscar

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Thales Veloso - Instalações Hidráulicas 
INSTALAÇÃO HIDRÁULICA – ÁGUA FRIA 
DEFINIÇÕES 
Alimentador predial: Tubulação que liga a 
fonte de abastecimento a um reservatório de 
uso doméstico. Normalmente começa no 
hidrômetro. 
Ramal predial: ​Tubulação compreendida entre 
a rede pública de abastecimento até o 
alimentador predial. O limite onde termina o 
ramal predial é definido pela concessionária 
Barrilete​: Origina-se no reservatório e da qual 
derivam-se as colunas de distribuição quando o 
tipo de abastecimento é indireto. Quando o 
abastecimento for direto, pode-se considerar 
como a tubulação que liga ao ramal predial ou à 
fonte de abastecimento particular. 
Coluna de distribuição​: tubulação que 
deriva-se do barrilete 
 
Conexão cruzada​: Ligação física que conecte 
duas tubulações das quais uma conduz água 
potável e a outra de qualidade desconhecida ou 
não potável. ​Evitar essa conexão no 
abastecimento de água fria 
PROJETO 
Todo projeto de água fria deve ser feito por um 
profissional de nível superior, legalmente 
habilitado e qualificado com registro no CREA. 
Quando for previsto a utilização de poços, o 
órgão referente ao abastecimento de água deve 
ser consultado previamente. (O órgão na 
maioria das vezes não é a concessionária). 
A instalação de água fria deve ser totalmente 
independente, ou seja, deve-se evitar a 
conexão cruzada. 
O volume d’água do reservatório de uso 
doméstico deve ser de, no mínimo, o 
necessário para 24h de consumo normal no 
edifício, sem considerar o volume de água para 
combate a incêndio. 
 
Registro de derivação​: Peça destinada a 
interrupção do fluxo d'Água. 
Registro de passeio 
Válvula de pé e crivo 
Registro de bóia​: 
Registro gaveta 
Válvula de retenção 
Rede predial de distribuição 
Recomenda-se, onde for possível, que as 
tubulações horizontais sejam instaladas com 
uma leve declividade para evitar a formação de 
bolhas de ar. 
Thales Veloso - Instalações Hidráulicas 
 
Requisitos máximos e mínimos 
> Pressão dinâmica nos pontos de 
utilização não deve ser inferior a ​10 kPa​, 
Exceção → Ponto da caixa de descarga 
mínimo de 5 kPa 
> Velocidade máxima da água​:​ 3 m/s 
> Pressão estática máxima em 
qualquer ponto de utilização:​ 400 Kpa 
> Sobrepressão:​ 200 Kpa 
> Ensaio de estanqueidade:​ 100 Kpa 
Exigências 
● Preservar a potabilidade da água. 
● Garantir o funcionamento adequado. 
● Promover economia de água e energia. 
● Possibilitar manutenção fácil e 
econômica. 
● Evitar níveis de ruídos. 
● Proporcionar conforto e comodidade aos 
usuários. 
 
TIPO DE ESCOAMENTO 
Escoamento laminar: O fluido percorre 
trajetórias paralelas. Também pode ser 
chamado de trajetória lamelar ou tranquilo, é 
quase impossível de se encontrar na natureza. 
Escoamento turbulento​: As trajetórias são 
curvilíneas e irregulares. Elas se entrecruzam, 
formando uma série de minúsculos 
redemoinhos. O escoamento turbulento é 
também conhecido como “turbilhonário” ou 
“hidráulico”. Na prática, o escoamento dos 
fluidos quase sempre é turbulento. È o regime 
encontrado nas obras e instalações de 
engenharia, tais como adutoras, vertedores de 
barragens, fontes ornamentais etc 
Conduto Forçado 
Raio hidráulico​: Área molhada sobre perímetro 
molhado 
 
Sistema de rede de abastecimento 
Existem 2 tipos de abastecimento, são elas 
malhadas ou ramificadas; 
Rede ramificada: 
➔ Possui uma tubulação tronco alimentada 
por um reservatório ou estação 
elevatória; 
➔ A distribuição da água é diretamente 
para os condutos secundários; 
➔ É conhecido o sentido da vazão em 
qualquer trecho; 
➔ Único sentido de circulação da água; 
➔ Comum em pequenas localidades; 
➔ Um acidente que interrompa o 
escoamento em uma tubulação 
compromete todo o abastecimento nas 
tubulações situadas a jusante; 
➔ É recomendada somente em casos em 
que a topografia e os pontos a serem 
abastecidos não permitam o traçado 
como rede malhada; 
➔ Os nós são pontos de derivação de 
vazão e/ou mudanças de diâmetro; 
➔ Pode ser em espinha de peixe ou em 
grelha. 
Thales Veloso - Instalações Hidráulicas 
 
Rede malhada: 
➢ Constituídas por tubulações principais 
que formam anéis ou blocos; 
➢ Permite abastecer qualquer ponto do 
sistema por mais de um caminho; 
➢ Flexibilidade em satisfazer a demanda e 
manutenção na rede com o mínimo de 
interrupção no fornecimento de água 
➢ Pode ser em bloco ou anéis; 
➢ Controle mais rigoroso de perda; 
➢ Controle mais preciso da pressão; 
➢ Minimização da área desabastecida 
(acidente ou manutenção); 
➢ Melhoria da eficiência na manutenção da 
rede. 
➢ O sentido de circulação em cada trecho 
depende da diferença de pressões em 
seus nós extremos; 
➢ Os condutos formam verdadeiras 
malhas, nas quais a água pode se 
deslocar num ou noutro sentido, 
dependendo da solicitação do consumo; 
➢ Adotado em quase todos os centros 
urbanos. 
 
Rede mista: Parte da rede malhada e parte da 
rede ramificada 
ACESSÓRIOS 
Válvulas de descarga: São colocadas nos 
pontos baixos das adutoras, em derivação, em 
direção à linha, para permitir a saída de água 
sempre que for necessário 
Ventosas: São dispositivos colocados nos 
pontos elevados de tubulações e destinam-se a 
permitir a expulsão de ar durante o enchimento 
da linha ou ar que normalmente se acumula 
nesses pontos. Por outro lado, as ventosas 
deixam penetrar o ar na tubulação quando ela 
está sendo descarregada 
Válvulas redutoras de pressão​: São 
dispositivos intercalados na rede para permitir 
uma diminuição permanente de pressão interna 
na linha, a partir do ponto de colocação. 
Desempenham função semelhante às caixas de 
quebra de pressão com a diferença de que a 
água não entra em contato com atmosfera e, 
portanto não há perda total de pressão. 
Registro de parada: Destinam-se a 
interromper o fluxo da água. Uma delas 
geralmente é colocada a montante, no início da 
adutora. Outras são colocadas ao longo da 
linha, distribuídas em pontos convenientes para 
permitir o isolamento e esgotamento de trechos, 
por ocasião de reparos, sem necessidade de 
esgotar toda a adutora. 
Válvulas de retenção: ​São ​instaladas no início 
das adutoras por recalque, ​quase sempre no 
trecho da saída de cada bomba​. Destinam-se a 
impedir o retorno brusco da água contra as 
bombas na sua paralisação por falta de energia 
elétrica ou por outra causa qualquer. 
Vertedouro: ​São instrumentos hidráulicos para 
medir a vazão em cursos d'Água naturais e em 
canais construídos. Sua forma geométrica pode 
ser: 
● Simples: Retangulares, trapezoidais, 
triangulares 
Thales Veloso - Instalações Hidráulicas 
● Composta: Combinação de 2 ou mais 
formas geométricas 
Quanto ao tipo de soleira os vertedores podem 
ser: 
> Delgada: Chapa metálica ou madeira 
chanfrada 
> Espessa: Alvenaria de pedras ou tijolos de 
concreto 
Vertedor de Cipelletti: Para compensar a 
redução da vazão Cipelletti propôs um vertedor 
trapezoidal. 
 
Caixa sifonada: ​A função da caixa sifonada na 
instalação sanitária é a de desconectar o esgoto 
secundário do esgoto primário, por meio de 
uma camada de água que se chama fecho 
hídrico​. 
TUBOS 
FÓRMULAS 
Fórmula de Bresse: Usado para o 
dimensionamento econômico do diâmetro das 
tubulações de recalque. Recomenda-se para 
uso intermitente ou não contínuo 
 D = K√Q 
D = O diâmetro da tubulaçãoem metros 
Q = Vazão em m³/s 
K = coeficiente econômico 
Obs: Quando o diâmetro calculado pela fórmula 
de Bresse ou da ABNT não coincidir com o 
diâmetro comercial, é procedimento usual 
admitir o diâmetro comercial imediatamente 
superior ao calculado para a sucção e o 
imediatamente inferior para o recalque. 
PERDA DE CARGA 
A perda de carga: Diferença entre as cotas 
piezométricas na entrada e na saída do 
sistema, a perda de carga é a mesma em 
todos os trechos e a vazão de entrada é 
igual à soma das vazões nos trechos​. 
Definição: Dissipação da energia através do 
atrito da água com a parede do tubo resultando 
num abaixamento da pressão do fluido. 
Perda de carga distribuída: A pressão total vai 
diminuindo gradativamente ao longo do 
comprimento do tubo. 
Perda de carga localizada: O escoamento 
sofre perturbações bruscas e pontos da 
instalação como: Válvulas, curvas, reduções e 
etc 
Sistemas em série: Para o conduto percorrido 
pela mesma vazão a perda de carga total entre 
as extremidades é a soma das perdas de carga. 
Sistema em paralelo​: A vazão se distribui 
pelos trechos inversamente proporcional às 
resistências hidráulicas. 
RELAÇÕES E FÓRMULAS DA PERDA DE 
CARGA 
Fórmula de Moody-Rouse: 
p . h = f ( LD ) . v g( ²2 ) 
hp é a perda de carga 
L é o comprimento da tubulação 
D é o diâmetro da tubulação 
V é a velocidade 
g é a aceleração da gravidade 
Fórmula de Hazen-Williams 
Desenvolvida pelo Engenheiro Civil e 
Sanitarista Allen Hazen e pelo Professor de 
Hidráulica Garden Williams, entre 1902 e 1905, 
é, sem dúvida, a fórmula prática mais 
empregada pelos calculistas para condutos sob 
pressão, desde 1920. Com resultados bastante 
Thales Veloso - Instalações Hidráulicas 
razoáveis para diâmetros de 50mm a 
3000mm e velocidades de escoamento 
inferiores a 3,0 m/s​. 
L
Hf = C .D1,85 4,87
10,67.Q1,85 
hp é a perda de carga 
L é o comprimento da tubulação 
D é o diâmetro da tubulação 
Q = vazão m³/s 
C = Coeficiente de rugosidade 
A perda de carga ao longo das canalizações 
é: 
> Diretamente proporcional ao comprimento do 
conduto; 
> Diretamente proporcional à rugosidade do 
tubo. (L/D) 
> Proporcional a uma potência da velocidade; 
> Inversamente proporcional a uma potência do 
diâmetro; 
> Função da natureza das paredes, no caso de 
regime turbulento; 
> Independente da pressão sob a qual o líquido 
escoa; e 
> Independente da posição da tubulação e do 
sentido de escoamento. 
 
FENÔMENOS 
GOLPE DE ARÍETE 
Conceito: Variação brusca da pressão 
decorrente de registros e equipamentos que 
regulam a vazão, ​ocorrem em condutos 
fechados. 
Prejuízos: Ao sistema de instalação assim 
como tubos, equipamentos de bomba 
Como evitar: 
Fechamento lento das válvulas dos 
registros, 
Limitar a velocidade da água, 
Empregar equipamentos especiais como 
válvula de alívio, 
Fazendo construções chaminé de 
equilíbrio, 
Câmara de ar comprimido. 
Ressalto hidráulico 
Quando o regime de escoamento passa do 
supercrítico para o subcrítico. 
PLANO DE APROVEITAMENTO DE 
RECURSOS HÍDRICOS 
PROJETO DE MÚLTIPLO USO 
Projetos de múltiplos usos são planos de 
aproveitamento de recursos hídricos projetados 
e operados para atender duas ou mais 
finalidades, ou seja, trata-se de uma alternativa 
para melhor aproveitamento dos recursos 
hídricos. O uso conjunto dos sistemas de 
recursos hídricos é referido como um 
compartilhamento do sistema, havendo essa 
mesma partilha para as estruturas. Outra 
vantagem nos usos múltiplos está ​nas 
economias de escala dos custos captadas na 
implantação do projeto comum. Isso faz com 
que seja mais proveitoso construir um projeto 
que atenda a vários usos em vez de vários 
projetos isolados que atendam a usos 
singulares. 
INSTALAÇÕES E TRATAMENTO DE 
ESGOTO SANITÁRIO 
Instalações de Esgoto Sanitário 
Definições 
Caixa coletora: ​Caixa em que se reúnem os 
efluentes líquidos, cuja disposição exija 
elevação mecânica. 
Caixa de gordura: ​Caixa destinada a reter, na 
sua parte superior​, ​as gorduras, graxas e óleos 
contidos no esgoto​, formando camadas que 
devem ser removidas periodicamente, evitando 
que estes componentes escoam livremente pela 
rede, obstruindo a mesma. 
Thales Veloso - Instalações Hidráulicas 
Para 1 cozinha: Usa-se caixa de 
gordura simples 
Para 2 cozinhas: Usa-se caixa de 
gordura simples ou dupla 
De 3 a 12 cozinhas: Usa-se caixa de 
gordura dupla 
Para mais de 12: no caso de escolas, 1
prédios, cozinha de restaurante, 
hospitais, deve ser prevista ​caixa de 
gordura especial 
Caixa de inspeção: ​Destinada a permitir 
inspeção, limpeza, desobstrução, junção, 
mudança de declividade e/ou direção da 
tubulação. ​Profundidade máxima de 1 m. 
Caixa de passagem: ​Permite a junção de 
tubulações ​do subsistema do esgoto sanitário. 
Deve ser provida de tampa cega quando 
prevista em esgoto primário. Ter altura mínima 
de 0,10 m. 
Quando cilíndrica, ter DN mínimo de 0,15 
m e ​quando prismática de base 
poligonal, ​permitir na base a inscrição de 
um círculo de D. min de 0,15 m 
Instalação primária de esgoto​: Contém gases 
do coletor público ou proveniente do tratamento 
de esgoto. 
Instalação secundária: Conjunto de 
tubulações que não tem acesso aos gases do 
coletor público ou proveniente do tratamento de 
esgoto. 
Fecho hídrico: ​Camada líquida constante em 
um desconector para vedar a passagem de 
gases. 
Desconector: Dispositivo provido de fecho 
hídrico destinado a vedar a passagem de gases 
no sentido oposto ao deslocamento do esgoto. 
1 ​Para a coleta de mais de 12 cozinhas, ou para restaurantes, escolas, 
hospitais, quartéis, etc., devem ser previstas caixas de gordura especiais, com 
distância mínima entre o septo e a saída de 0,20 m; volume da câmara de 
retenção, em Litros, de no mínimo 2 vezes o número de pessoas servidas pelas 
cozinhas (no turno de maior afluxo), mais 20 pessoas (V = 2N + 20); altura 
molhada de 0,60 m, parte submersa do septo com 0,40 m e diâmetro nominal 
mínimo DN 100 na tubulação de saída. (FCC) 
Todos os aparelhos sanitários devem ser 
providos de desconector. 
 
Barrilete de ventilação​: Tubulação horizontal 
com saída para atmosfera em um ponto, 
destinada a receber dois ou mais tubos 
ventiladores. 
Sifão: Evitar com que os gases passem para a 
rede secundária, oriundas da rede primária 
através do fecho hídrico 
 
Ralo sifonado: Recipiente dotado de 
desconector, com grelha na parte superior, 
destinado a receber águas de lavagem de pisos 
ou de chuveiro. 
Projeto de esgotamento sanitário 
Requisitos gerais 
O sistema predial de esgoto sanitário ​não deve 
conter qualquer ligação com as águas pluviais​. 
Deve ser evitadas tubulações de esgoto em 
paredes, forros rebaixamento, etc, por tempo 
prolongado. Se não tiver jeito, minimizar ao 
máximo o ruído. 
A instalação sanitária deve ser constituída de 
lavatório, vaso sanitário e mictório, na 
proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo 
de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem 
como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) 
Thales Veloso - Instalações Hidráulicas 
unidade para cada grupo de 10 (dez) 
trabalhadores ou fração. 
Tubulação enterrada no solo 
Toda tubulação enterrada, tanto de esgoto, 
água de pia de cozinha, como de água pluvial 
deverá ter caixa de inspeção(esgoto), caixa de 
areia (águas pluviais) caixa de gordura para pia 
de cozinha, quando houver as seguintes 
condições: 
● Junção ou ligação de ramais; 
● Mudança de direção; 
● Mudança de inclinação; 
● A cada 20 m de trecho (NBR 10844). 
Cobrimento mínimo de tubulações enterradas 
no solo: 
● 0,30 m em local sem tráfego de veículo 
● 0,50 m em local com tráfego leve 
● 0,70 m em local com tráfego pesado 
 
Ramais de descarga 
Todos os trechos horizontais previstos no 
sistema devem possibilitar o escoamento dos 
efluentes por gravidades, devendo ter uma 
declividade constante. 
Declividades mínimas: 
2% para tubulação DN 75 
1% para tubulação DN 100 
Declividade máxima: 
5% 
Mudanças de direção: 
➢ Trechos horizontais devem ser usado 
peças com ângulo menor ou igual a 45º. 
➢ Mudança de trecho horizontal para 
vertical usar peças com ângulo central 
menor ou igual a 90º 
Águas pluviais 
Calhas: 
● As inclinações de ​calhas de beiral e 
platibanda devem ser ​uniformes com o 
valor mínimo de 0,5%(vunesp 2014) 
● Devem ser previstas, nas tubulações 
enterradas, caixas de areia sempre que 
houver conexões com outra tubulação, 
mudança de declividade, ​mudança de 
direção, e, ainda, a cada trecho de 20 
m nos percursos retilíneos. 
● Dimensionamento deve ser feito para 
escoamento com lâmina de água com 
altura igual a 2/3 do diâmetro interno do 
tubo. 
● Diâmetro interno mínimo dos 
condutores verticais de seção circular 
é 70 mm (vunesp 2014) 
Instalação de Recalque 
Tubulação de recalque​: ​Tubulação 
compreendida entre o orifício de saída da 
bomba e o ponto de descarga no reservatório 
de distribuição​. 
 
Devem ser considerados os seguintes 
aspectos: 
Bomba 
◦ A capacidade adequada 
◦ Intervalo entre duas partidas 
consecutivas no motor 
◦ Instalado dois grupos de 
motor-bomba para funcionamento 
alternado 
Recebimento de efluentes 
◦ Caixa coletora 
▪ Profundidade mínima de 0,90 m 
▪ Volume útil ​V= Q*t/4 
▪ Deve ser inclinado 
▪ Capacidade calculada 
▪ Tempo de detenção do esgoto na 
caixa 
▪ Caso não receba efluentes da 
bacia sanitária 
Profundidade mínima igual a 
0,60 m 
Diâmetro mínimo da tubulação 
DN 40. 
Tubulação de sucção 
Thales Veloso - Instalações Hidráulicas 
◦ Uma para cada bomba 
◦ DN uniforme e nunca 
inferior aos da tubulação de 
recalque 
Tubulação de recalque 
◦ DN 75 
◦ Atingir um nível superior ao 
logradouro 
◦ Provido de dispositivo para impedir o 
refluxo do esgoto. 
 
TUBULAÇÕES 
Diâmetro mínimo de tubulações: 
● Bacia sanitária 
○ DN100 
● Mictórios 
○ DN75 
● Máquinas ou pias 
○ DN50 
● DN40 para todo o resto 
Tubos para separação atmosférica quando o 
diâmetro interno é de 14mm é de 20 mm 
 
Tratamento de esgoto sanitário 
Fases do Tratamento de esgoto 
➔ Gradeamento: ​Ficam retidos resíduos 
grandes e finos através de grades para 
prevenir a abrasão dos materiais grandes 
nas tubulações. 
➔ Desarenação: A areia em suspensão vai 
para o fundo do tanque e os materiais 
orgânicos vão para cima. A remoção 
mínima é de 95% em massa. Tem pelo 
menos duas unidades mínimas 
instaladas. 
➔ Decantador primário: O material 
orgânico sólido é misturado e 
sedimentado no fundo, forma-se o lodo. 
➔ Peneira rotativa: A centrifugação separa 
a parte sólida em uma peneira permitindo 
que o líquido seja armazenado no 
tanque. 
➔ Digestão anaeróbia: Estabilização da 
mistura por processo químico que atuam 
no lodo remanescente. Neutraliza as 
bactérias e gases nocivos. 
➔ Tanque de aeração: Os resíduos são 
transformados em gás carbônico que 
servem de alimentos para os 
microrganismos e esses ajudam na 
decomposição de resíduos. 
◆ Espuma marrom​: Plantas operando 
com baixa carga, capazes de 
nitrificar, indica alta idade do lodo. 
◆ Espuma preta​: Baixo oxigênio 
dissolvido, condições anaeróbia, 
corantes provenientes de fontes 
industriais. 
◆ Espuma branca: Novas plantas, 
características de início de processo, 
baixa idade do lodo, lodo de 
sobrecarga. 
➔ Decantador secundário​: A matéria 
sólida no lodo é reduzida. 
➔ Condicionamento químico do lodo: O 
lodo é coagulado e desidratado, deixa-se 
a parte sólida para trás 
➔ Filtro prensa de placas: O restante do 
líquido é retirado por compressão 
mecânica. 
➔ Secador térmico: Alta temperatura, 
evaporação de qualquer resquício de 
líquido 
Fase do Tratamento de Água 
Pré-cloração: O cloro é adicionado na 
água assim que ela chega à estação de 
tratamento. Facilita a retirada de 
impurezas. 
Thales Veloso - Instalações Hidráulicas 
Pré-alcalinização: é adicionado cal ou 
soda cáustica para controlar o PH da 
água. 
Coagulação​: Nessa fase há uma 
agitação violenta e é adicionado algum 
tipo de coagulante. 
Floculação: Agitação lenta para a 
formação de flóculos com as partículas. 
Decantação: Separação dos flóculos 
formados na etapa anterior 
Filtração: A água passa por um tanque 
com carvão, areia e pedras. Responsável 
para reter a sujeira da decantação. 
Pós alcalinização: Nessa fase há um novo 
ajuste do PH. 
Desinfecção​: Última adição de cloro para 
que a água saia da ET. Garante que a água 
estava ausente de vírus ou bactéria. 
Fluoretação​: Adiciona-se flúor, substância 
que ajuda na prevenção das cáries. 
Organismos Biológicos 
Existem alguns fatores que afetam a cultura de 
organismos biológicos como: 
A) Temperatura 
B) Disponibilidade de nutrientes 
C) Fornecimento de oxigênio​: A 
decomposição do oxigênio se dá pelas 
bactérias aeróbias 
D) PH 
E) Insolação 
F) Presença de elementos tóxico 
Lagoas de Estabilização 
Lagoa Aerada​: Suprimir a maior parte de 
oxigênio, pode ser feito por aeração mecânica 
ou ar difuso. 
Lagoa Aeróbia: Estabiliza a matéria orgânica 
no equilíbrio entre a oxidação e a fotossíntese, 
Garante condições aeróbias em todo o meio. 
Lagoa Anaeróbia: Estabiliza a matéria 
orgânica, predominantemente fermentação 
anaeróbia. Acontece abaixo da superfície e não 
há oxigênio dissolvido 
Lagoa de maturação​: Refinamento do 
tratamento prévio de lagoas anteriores. 
Necessita de grandes áreas para aumentar a 
superfície de contato para radiação ultravioleta. 
Lagoa facultativa​: A estabilização da matéria 
orgânica ocorrem em duas camadas: 
Superior: Aeróbia 
Inferior: Anaeróbia 
Lagoa mista: ​É o conjunto de lagoas aeróbia e 
anaeróbia. 
Tipos de desinfecção 
Cloração 
Ozonização 
Radiação ultravioleta 
BOMBAS HIDRÁULICAS 
 
Questão: Um edifício residencial com 18 
andares e com 6 apartamentos por andar foi 
projetado para o consumo de água previsto 
para a ocupação de 4 pessoas por apartamento 
com consumo diário de 200 litros por pessoa. O 
sistema elevatório de água deve recalcar água 
por apenas 6 horas de funcionamento por dia. 
Como a altura manométrica é de 75 m, a 
potência necessária para uma bomba com 80% 
de rendimento é, em CV: 
Resolução 
4x6x18= 432 pessoas 
432x200= 86400 l/dia 
6 [horas] x 60 [min] x 60 [s]= 21600 segundos 
Thales Veloso - Instalações Hidráulicas 
Q= 86400/21600 = 4 l/s 
Pot= (QxHman)/ 75xn 
Pot = (4x75)/(75x0,8) 
Pot = 5 cv 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS BOMBAS 
HIDRÁULICAS 
Bombas volumétricas: O órgão fornece energia 
ao fluido em forma de pressão. São as bombas 
de êmbolo ou pistão e as bombas diafragma. O 
intercâmbio de energia é estático e o 
movimento é alternativo. 
Turbobombas ou bombas hidrodinâmicas: 
fornece energia ao fluido em forma de energia 
cinética. O rotor se move sempre em forma deenergia rotativa 
Principais componentes das turbo bombas 
Rotor: Órgão móvel que fornece energia ao 
fluido. Responsável pela depressão no centro 
para aspirar o fluido e sobrepressão na periferia 
para recalcá-lo 
Difusor: canal de seção crescente que recebe o 
fluido vindo do rotor e o encaminha à tubulação 
de recalque 
 
Classificação das turbo bombas 
Quanto a Trajetória do Fluido Dentro do 
Rotor 
Bombas radiais ou centrífugas: O fluido entra no 
rotor na direção axial e sai na direção radial. 
Caracterizam-se pelo recalque de pequenas 
vazões em grandes alturas. A força 
predominante é a centrífuga. 
Bombas Axiais: O fluido entra e sai na direção 
axial. Caracterizam-se pelo recalque de 
grandes vazões em pequenas alturas. A força 
predominante é a sustentação. 
Quanto ao número de entradas para 
aspiração e sucção 
Bombas de sucção simples: A entrada do 
líquido se faz apenas uma única boca de 
sucção. 
Bombas de dupla sucção: A entrada do líquido 
se faz por 2 bocas de sucção paralelamente ao 
eixo de sucção. Equivale a dois rotores simples 
colocado em paralelo. Possui vantagens de 
proporcionar o equilíbrio dos empuxos axiais, 
por isso, melhoria de rendimento da bomba 
eliminando a necessidade de rolamento de 
grande dimensão para o suporte axial sobre o 
eixo. 
Quanto ao Número de Rotores Dentro da 
Carcaça 
Bombas simples estágios ou unicelular: 
Possuem um único rotor dentro da carcaça 
 
Bombas de múltiplo estágio: Possuem 2 ou 
mais rotores dentro da carcaça. Resultado de 
associações em séries 
Thales Veloso - Instalações Hidráulicas 
 
Quanto ao posicionamento do eixo 
Bomba de eixo horizontal 
 
Bomba de eixo vertical 
 
Quanto ao tipo do rotor 
Rotor aberto: Usadas para pequenas 
dimensões, pequena resistência estrutural, 
Baixo rendimento. Dificulta o entupimento, 
bombeia líquidos sujos. 
Rotor semiaberto ou semifechado: Possui 
apenas 1 disco onde são fixados as paletas. 
Rotor fechado: Bombeia líquidos limpos, evita 
retornos a boca de sucção. 
Quanto a posição do eixo da bomba em 
relação ao nível d’água 
Bomba de sucção positiva: Acima do nível 
d'Água do reservatório de sucção. 
Bomba de sucção negativa ou afogada: situa-se 
abaixo do nível d’água do reservatório de 
sucção. 
CURVAS CARACTERÍSTICAS DE BOMBAS 
Constituem-se numa relação entre a vazão 
recalcada com a altura manométrica, com a 
potência absorvida, com o rendimento e às 
vezes com a altura máxima de sucção. 
Pode-se dizer que as curvas características 
constituem-se no retrato de funcionamento das 
bombas nas mais diversas situações. Estas 
curvas são obtidas nas bancadas de ensaio dos 
fabricantes. As mais comuns são: 
Hm = f (Q); Pot = f (Q); η = f (Q). 
Potência da bomba 
P BHP = 75η
Q.Amt 
P​BHP = Potência requerida pela bomba em 
Cavalo vapor (CV) 
Q = Vazão em Litros por segundo l/s 
Amt = Altura manométrica total = (Hg + Hf) 
η = Rendimento da bomba em porcentagem. 
O aspecto destas curvas depende do tipo de 
rotor 
Thales Veloso - Instalações Hidráulicas 
 
CONCLUSÕES SOBRE AS CURVAS 
> O aspecto achatado das curvas de 
rendimento das bombas centrífugas, mostra 
que tal tipo de bomba é mais adequado onde há 
necessidade de variar a vazão. A vazão pode 
ser variada sem comprometer o rendimento da 
bomba. 
> As bombas axiais devem ser ligadas com a 
válvula de gaveta fechada, pois a potência para 
acionar é mínima 
> Para bombas radiais, o crescimento da altura 
manométrica não causa sobrecarga no motor; 
especial atenção deve ser dada quando a altura 
manométrica diminui. Quando Hm diminui, 
aumenta a vazão, o que poderá causar 
sobrecarga no motor.

Outros materiais