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Aula 06-JUNTAS DILATAÇÃO

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15/08/2021
Prof. Mário Bittencourt – 2021.2 1
Juntas de Expansão
Docente: Mário Bittencourt
Sumário
1. Introdução
2. Movimentos das Juntas de Expansão
3. Fabricação e Materiais
3.1 Junta de Expansão Metálica
3.2 Junta de Expansão de Borracha
3.3 Junta Elástica Tipo Dresser
4. Bibliografia
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1. Introdução
 As juntas de expansão são peças não-rígidas que 
se intercalam nas tubulações com a finalidade de 
absorver total ou parcialmente as dilatações 
provenientes das variações de temperatura e 
também de impedir a propagação de vibrações 
ou de esforços mecânicos.
1. Introdução
 Na prática as juntas de expansão são peças pouco 
empregadas.
 Na grande maioria dos casos é preferível fazer-se o 
controle das dilatações térmicas simplesmente por 
um traçado conveniente dado à tubulação, com 
diversas mudanças de direção, de maneira que a 
tubulação tenha flexibilidade própria suficiente.
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1. Introdução
 Casos em que se justifica o emprego de juntas de 
expansão:
1- Quando o espaço disponível for insuficiente para se ter 
um traçado da tubulação com flexibilidade.
2- Em serviços de baixa responsabilidade (condensado, 
vapor de baixa pressão, água quente etc.), quando a junta 
representar uma alternativa mais econômica, em relação 
ao traçado não retilíneo da tubulação.
1. Introdução
 Casos em que se justifica o emprego de juntas de 
expansão:
3- Em tubulações de diâmetro grande (acima de 20”) ou
de material caro, onde haja interesse econômico de
se ter um trajeto mais curto.
4- Em tubulações que por exigência de serviço precisam
ter trajetos retilíneos.
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1. Introdução
 Casos em que se justifica o emprego de juntas de 
expansão:
5- Em tubulações sujeitas a vibrações de grande
amplitude, ou ligadas a equipamentos que não
possam sofrer esforços transmitidos pela tubulação.
2. Movimentos das Juntas de 
Expansão
 As juntas de expansão podem ter três tipos básicos 
de movimento: axial, angular e lateral.
 O movimento axial (compressão, distensão ou 
ambos), é o tipo mais comum.
 É proveniente da dilatação de trechos de tubulações 
ligados à junta de expansão.
 Ocorre por exemplo em linhas retilíneas providas de 
juntas de expansão.
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Movimento Axial
Movimento Angular
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Movimento Lateral
2. Movimentos das Juntas de 
Expansão
 Os movimentos angulares e laterais são 
característicos de juntas de expansão situadas em 
tubulações curtas entre dois vasos ou 
equipamentos.
 As juntas de expansão podem ter não só esses três 
tipos de movimentos básicos, mas também 
combinações dos mesmos.
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http://youtube.com/watch?v=FwpQBbKIar4
3. Fabricação e Materiais
 São fabricadas em vários tipos e materiais, sendo 
necessário conhecer as características dos 
principais elementos para se fazer a seleção 
adequada.
- Junta de Expansão Metálica
- Junta de Expansão de Borracha
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3.1 Junta de Expansão Metálica
 São juntas metálicas, fabricadas em Aço Inox ou 
Aço Carbono, destinadas a absorver possíveis 
movimentos em tubulações, originados pela 
dilatação térmica linear, movimentação dinâmica de 
equipamentos rotativos ou motores à combustão 
interna.
 Paralelo a isso, ainda reduzem ruídos mecânicos e 
compensam determinados desalinhamentos.
3.1 Junta de Expansão Metálica
 Fabricada com apenas um fole, a junta de expansão 
pode ter terminais fixos flangeados, flanges soltos e 
ponta para solda.
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3.1 Junta de Expansão Metálica
 Ideal para absorver especialmente movimentos 
axiais do eixo da tubulação (compressão e/ou 
extensão). 
 Também pode ser aplicada para absorver 
movimentos laterais de pequena amplitude (uma 
das ancoragens deverá permitir o movimento 
lateral, suportando a força de pressão).
3.1 Junta de Expansão Metálica
Flangeada - componentes
 Fole: tem a função de absorver a movimentação. 
 É o componente principal da junta axial, geralmente 
fabricado em aço AISI 304 ou AISI 321.
 Tubo guia: tem a função de reduzir os efeitos da 
velocidade do fluido no fole (turbulência, vibrações 
e erosão). Deve ser fabricado com o mesmo 
composto do fole.
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3.1 Junta de Expansão Metálica
Flangeada - componentes
 Terminal: pode ser flange fixo ou flange móvel 
(tipo Van Stone). Geralmente o terminal é fabricado 
em aço inox ou aço carbono, mas pode-se utilizar 
outros produtos em casos específicos.
3.1 Junta de Expansão Metálica
Ponta para Solda - componentes
 Fole: tem a função de absorver a movimentação. 
 É o componente principal da junta axial, geralmente 
fabricado em aço AISI 304 ou AISI 321.
 Tubo guia: tem a função de reduzir os efeitos da 
velocidade do fluido no fole (turbulência, vibrações e 
erosão). Deve ser fabricado com o mesmo composto 
do fole.
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3.1 Junta de Expansão Metálica
Ponta para Solda - componentes
 Terminal: o terminal é fabricado em aço inox série 300 
ou aço carbono.
3.1 Junta de Expansão Metálica
Ponta para Solda - componentes
FILME
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3.2 Junta de Expansão de Borracha
 Junta de expansão composta de corpo em borracha e 
terminais flangeados em aço carbono. 
 Utilizada para absorver vibração e dilatação em 
bombas, equipamentos, caldeiras, compressores, etc.
 Pode ser fabricada em diversos compostos de 
borracha, atendendo a diversas aplicações na área 
industrial.
3.2 Junta de Expansão de Borracha
 Apresenta alta resistência mecânica, ótima resistência 
química e absorve com perfeição movimentos 
axiais, laterais e angulares. 
 A junta de borracha é projetada para trabalhar com 
pressão elevada (150 psi) e temperatura de até 
120°C. 
 Fabricada em diversos diâmetros, variando de 1" à 18".
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3.2 Junta de Expansão de Borracha
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3.3 Junta Elástica Tipo Dresser
 As juntas elásticas Tipo Dresser se destinam 
principalmente a emenda de tubos de ponta lisa, 
sem solda, sem rosca e sem flanges, obedecendo as 
dimensões da norma para tubulações em geral.
 Garantem junções estanques com baixo custo tanto de 
instalação quanto de manutenção.
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3.3 Junta Elástica Tipo Dresser
 É importante destacar que as juntas Tipo Dresser 
NÃO são juntas de expansão (não possuem fole) e 
sim fechamentos herméticos.
 Absorvem vibrações, pequenos movimentos axiais 
e angulares de até 4º , podendo desta forma serem 
utilizados em redes de água e esgoto, gás, água 
salgada, óleo, ar condicionado e fluidos diversos.
3.3 Junta Elástica Tipo Dresser
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3.3 Junta Elástica Tipo Dresser
https://www.dinatecnica.com.br/artigos/acoplamento-tipo-dresser
4. Bibliografia
 SILVA TELLES, Pedro Carlos. “Tubulações Industriais”. 10 ed., São 
Paulo, SP, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 2010.
 PETROBRAS, “Fabricação e Montagem de Tubulações Metálicas”. 
N-115 REV.F, Rio de Janeiro, BR, 2011.
 PETROBRAS, “Suporte, Apoio e Restrição para Tubulação”. N-1758 
REV.D, Rio de Janeiro, BR, 07/2010.
 CLÉLIO RIBEIRO, A. “Curso de Tubulações Industriais”. Lorena: 
Faculdade de Engenharia Química de Lorena. Disponível em: 
ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM141/aula01.pdf. Acesso em: 10 
ago. 2012.
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4.Bibliografia
 DINATECNICA. “Acoplamento tipo Dresser”. Embu das 
Artes, SP. Disponível em 
https://www.dinatecnica.com.br/artigos/acoplamento-tipo-dresser. 
Acesso em: 28 set. 2020.
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