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Doutrinas, Escolas e Novas Razões de Entendimentos na Ciência Contábil

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Doutrinas, Escolas e Novas Razões de 
Entendimentos na Ciência Contábil 
APRESENTAÇÃO
O desenvolvimento racional do conhecimento contábil resultou em uma consideração mais 
intensa, fundamental e lógica, originando a ciência da Contabilidade. Com a evolução contábil, 
percebeu-se que não era suficiente realizar registros e houve uma compreensão da importância 
quanto ao entendimento do que fazer com as informações adquiridas. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar os motivos do entendimento da ciência 
contábil, as doutrinas científicas da Contabilidade e, de forma sucinta, as escolas contábeis.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Explicar a evolução da Filosofia da Contabilidade.•
Descrever as doutrinas científicas da Contabilidade.•
Desenvolver uma síntese sobre as escolas contábeis.•
DESAFIO
Você trabalha na área contábil de uma empresa e sua função é realizar lançamentos contábeis. 
No fechamento mensal, você deve realizar a conciliação das contas, a fim de apurar todas as 
informações necessárias para elaborar as demonstrações contábeis e apresentá-los para os 
gestores da empresa. A informação que os gestores da empresa buscam está relacionada 
basicamente ao desempenho da empresa, que por sua vez está ligado ao lucro.
Você como profissional da área deve conhecer como e quando a contabilidade iniciou como 
ciência, para entender a origem da contabilidade, você entende melhor como funcionam as 
técnicas contábeis. Como contador, você deve saber que a contabilidade tem como finalidade o 
estudo das variações quantitativas e qualitativas, resultantes de fatos que refletem no patrimônio 
da empresa. A partir da situação apresentada, você deverá responder:
a) Qual é o foco do estudo da Contabilidade desde as escolas doutrinárias?
b) Qual escola do pensamento contábil foi a primeira a reconhecer o patrimônio como objeto de 
estudo da Contabilidade?
c) Quem foi o principal pensador dessa escola?
d) Qual o reflexo dessa escola do pensamento contábil na contabilidade atual?
INFOGRÁFICO
É incontestável que algumas escolas de pensamento contábil apareceram almejando à visão 
científica. Sabe-se que o estudo científico ocupou-se com o esclarecimento do que ocorre com o 
patrimônio em suas diversas mutações.
No infográfico, você vai saber quem foram os principais pensadores das doutrinas científicas da 
Contabilidade.
CONTEÚDO DO LIVRO
Há algumas razões pelas quais a Contabilidade foi reconhecida como ciência, no entanto, para 
isso, é preciso ter conhecimento sobre as exigências que levam a essa classificação.
Para entender melhor o conteúdo, faça a leitura do capítulo Doutrinas, escolas e novas razões de 
entendimentos na ciência contábil, do livro Teoria da contabilidade, que é a base desta Unidade 
de Aprendizagem.
Boa leitura.
TEORIA DA 
CONTABILIDADE
Aline Alves
Revisão técnica:
Lilian Martins
Cientista contábil
Especialista em Controladoria e Planejamento Tributário
Professora de Curso de Graduação em Ciências Contábeis
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB -10/2147
A474t Alves, Aline.
Teoria da contabilidade [recurso eletrônico] / Aline 
Alves; [revisão técnica: Lilian Martins.]. – Porto Alegre:
SAGAH, 2017. 
Editado também como livro impresso em 2017.
ISBN 978-85-9502-280-5
1. Contabilidade. I.Título. 
CDU 657
Doutrinas, escolas e novas 
razões de entendimentos 
na ciência contábil
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Explicar a evolução da filosofia da contabilidade.
 � Descrever as doutrinas científicas da contabilidade.
 � Desenvolver uma síntese sobre as escolas contábeis.
Introdução
A contabilidade passou a diferenciar-se da escrituração contábil e tornou-
-se uma ferramenta primordial de esclarecimento para o domínio das
riquezas, visando auxiliar as entidades na tomada de decisões e esclarecer
as modificações que ocorrem no seu patrimônio.
Neste capítulo, você vai aprender sobre as doutrinas científicas da 
contabilidade, a filosofia da contabilidade e, por fim, as escolas contábeis.
Filosofia da contabilidade
O conhecimento contábil é entendido como científico desde o início do sé-
culo XIX. Nesse período, as pesquisas justificavam a essência científica da 
contabilidade. O desenvolvimento, vindo com as escolas, teorias e doutrinas 
contábeis, resultou no reconhecimento da contabilidade como ciência, já que 
ela cumpria todas as solicitações necessárias para tal qualificação — possuía 
objeto próprio, critério definido, finalidade determinada, teoremas, teorias, 
hipóteses, tradição, entre outros. Nesse início do século XIX, já era de co-
nhecimento entre os teóricos que o registro contábil representava somente 
uma expressão relativa à análise dos fatos patrimoniais, não o próprio fato.
A palavra “ciência” deriva do latim, scientia, e significa “conhecimento” 
ou “saber” (SIGNIFICADO, 2017). O conhecimento pode ser adquirido por 
meio de estudos, mas também com a prática. Podemos afirmar que a prática 
de uma ciência acontece com o uso de métodos científicos. A experiência 
é um conhecimento que se adquire pela observação dos fatos ocorridos. 
Então, o que significa ciência? Em síntese, ciência corresponde a todo 
conhecimento obtido mediante pesquisa ou prática, com base em princípios 
que os amparam.
Depois de alcançar o status de ciência, a busca passou a ser por enquadramen-
tos dentro da lógica e da filosofia das ciências, a fim de firmar a sua essência de 
conhecimento superior. Enquadrar a contabilidade na visão filosófica provocou 
as seguintes definições:
 � o método de identificar os acontecimentos;
 � a natureza do elemento que se estuda;
 � o objetivo do conhecimento contábil;
 � as formas de raciocinar adotadas pela contabilidade;
 � o que ocorre para que o elemento patrimonial consiga ser constituído
e o que intervém nisso;
 � como renomear os elementos da riqueza individual e como raciocinar
para descobrir um nome apropriado;
 � como utilizar conceitos a fim de apresentar realidades sobre o compor-
tamento patrimonial particular ou aziendal;
 � as bases do modelo teórico;
 � o campo científico no qual melhor se encaixa a contabilidade;
 � a ordenação dos elementos e a análise sistemática;
 � como definir o uso de conhecimentos das demais disciplinas, garantindo
a independência científica da contabilidade.
Sabemos que pesquisadores estudaram a contabilidade por meio da visão filosófica 
em diversos países, focados em refletir sobre o motivo das coisas serem como são, 
ou seja, sobre o conhecimento do conhecimento contábil.
Doutrinas, escolas e novas razões de entendimentos na ciência contábil2
A filosofia está associada ao conhecimento e à reflexão, e a contabilidade 
necessitava de uma filosofia própria para direcionar as pessoas inseridas no grupo 
social de profissionais liberais. A filosofia corresponde a uma visão interpretativa 
da natureza da sabedoria do profissional, uma visão crítica de suas controvérsias, 
de seus significados, de suas proposições, teorias e de seus pressupostos. Enquanto 
ciência, a contabilidade tem uma filosofia própria que procura apresentar o porquê 
da sua existência. A filosofia, assim, agregou valor ao profissional de 
contabilidade e representou uma união de conhecimentos que elabora o 
pensamento contábil.Dentre muitas escolas do pensamento contábil, foi com a 
escola patrimonialista, iniciada pelo italiano Vicenso Masi em 1926, que a 
contabilidade foi conhecida como ciência. A seguir, estudaremos cada escola do 
pensamento contábil, desde a sua origem.
Doutrinas científicas do pensamento contábil
A classificação da contabilidade como ciência ocorreu porque ela cumpre 
todas as exigências previstas e precisas para essa classificação, isto é, possui 
objeto próprio, processo específico, metas definidas, entre outros. 
3Doutrinas, escolas e novas razões de entendimentos na ciência contábil� Para que uma ciência seja classificada como tal, ela necessita atender a convenções 
e possuir exigências especiais.
� Um conhecimento, para ser classificado como científico, precisa fundamentar-se
em motivos competentes.
� Doutrinadores italianos, franceses, alemães e portugueses foram responsáveis pela 
capacitação de doutrinários, que constituíram as escolas do pensamento contábil, 
resultando nas correntes científicas.
Depois de algum tempo e muito esforço, teóricos observaram que a essência 
científica contábil deveria possuir (SÁ, 2005):
� um objeto próprio, que é o patrimônio aziendal;
� uma finalidade própria, que é o aspecto de observação específico, ou
seja, o da eficácia como satisfação da necessidade aziendal;
� um método próprio de observação e condução do raciocínio para de-
senvolvimento e pesquisa, que se fundamenta no indutivo axiomático
e no fenomenológico;
� uma tradição como conhecimento, milenar;
Doutrinas, escolas e novas razões de entendimentos na ciência contábil4
� uma utilidade, como fonte de conhecimento do comportamento da
riqueza aziendal, aplicável a um sem número de utilidades (crédito,
investimentos, controle, etc.);
� teorias próprias, como a das aziendas, do crédito, do valor, das funções
sistemáticas do patrimônio aziendal, etc., e também uma teoria geral
do conhecimento;
� doutrinas cientificas próprias e que estabelecem correntes de pensa-
mentos, como o patrimonialismo, neopatrimonialismo, aziendalismo,
personalismo, etc.;
� uma correlação com outras ciências, como Direito, administração,
economia, matemática, sociologia, etc.;
� enunciados de verdades universais e perenes sobre os fenômenos de
que trata o seu objeto;
� capacidade de previsões, por meio dos modelos que permitem os
orçamentos;
� meios de levantamento de hipóteses, como as derivadas das doutrinas
das contingências;
� um caráter analítico, ensejando estudos de natureza nuclear funcional
da riqueza aziendal, etc.
A contabilidade sempre foi privilegiada com ricas fontes de informações registradas, 
decorrentes de análises sob os elementos que normalmente correspondiam a preo-
cupações contínuas de registros contábeis, propiciando, assim, a sua função científica.
Com o intuito de determinar os métodos de indagação sobre os elementos 
escriturados, os teóricos estavam preocupados, inicialmente, com o real objeto 
de uma ciência que decorresse da pesquisa dos registros contábeis. Vamos 
analisar, a seguir, o relato de cada uma das escolas e o que elas evidenciaram 
na evolução contábil.
Escolas contábeis
A primeira escola do pensamento contábil foi a contista, surgida no século XV. 
Com o aumento da população, houve a necessidade de segregar o patrimônio da 
empresa da riqueza do proprietário. Essa escola afirmava que a contabilidade 
representava a ciência das contas e da escrituração, e teve como destaque a 
obra de Luca Pacioli.
A escola administrativa teve a sua origem em 1840, apresentando como 
ideia essencial que as contas deveriam ser abertas para os valores, não para 
relações pessoais, aceitando a escrita contábil como método sistêmico. A escola 
favoreceu o desenvolvimento científico da contabilidade, evidenciando-a não 
somente como escrituração, mas como instrumento de informação gerencial 
capaz de influenciar a tomada de decisões empresariais.
A personalista, que surgiu no século XIX, apresentou como ideia principal 
dar originalidade às contas, que deveriam ser criadas direcionadas às pessoas 
físicas e jurídicas.
Já a escola controlista, criada em meados de 1880, na Itália, definiu como 
objeto da contabilidade o controle patrimonial, diferenciando também as 
etapas de gestão econômica e de direção e controle.
Em 1887, surgiu a escola norte-americana, facultando clareza e responsa-
bilidade aos profissionais e enfatizando a contabilidade gerencial. Ela buscou 
qualificar a informação contábil, proporcionando o método de contabilidade 
financeira, de relatórios e a publicação da contabilidade gerencial.
A escola matemática trouxe a ideia de que a contabilidade representava 
uma ciência aplicada, e não social, já que não objetivava apresentar a gestão 
ou os elementos patrimoniais. 
Sabemos que, para a escola neocontista, o objeto da contabilidade era 
definido mediante o patrimônio, na defesa de que a contabilidade 
correspondia à ciência do controle econômico.
O neocontismo (1914) trouxe grande avanço para o estudo da análise 
patrimonial e dos fenômenos decorrentes da gestão empresarial, dessa 
forma, foi um movimento contrário a escola personalista, defendendo o 
valor às contas desvinculandas das pessoas. Foi o início da “ciência das 
contas e escrituração”, como era conhecida, que deu originem a separação 
da entidade e do proprietário.
A moderna escola italiana definiu que o controle aplicado pela contabilidade 
correspondia a um instrumento. já a escola controlista afirmou o seguinte:
5Doutrinas, escolas e novas razões de entendimentos na ciência contábil
o controle econômico pode ser considerado como uma das finalidades dos
sistemas de escrituração, não abrangendo, contudo, em sua totalidade, o
objeto da contabilidade. Aspectos relativos à formação dos custos, realização 
de receita, equilíbrio financeiro e outros que provam variações patrimoniais
são objeto de operações de controle, porém, a contabilidade não se limita a 
esses aspectos. O controle é apenas um instrumento de apoio, e não um fim 
ou o objeto da contabilidade (DONATO, 2014).
Doutrinas, escolas e novas razões de entendimentos na ciência contábil6
A escola predominante no Brasil é a patrimonialista, que iniciou como 
uma corrente científica da contabilidade em 1926, com o professor italiano 
Vicenzo Mais. A escola patrimonialista defendeu que o patrimônio era 
mutável, conforme a evolução das ações econômicas. A escola 
patrimonialista entendeu que o desenvolvimento das atividades econômicas 
deve ser conhecido para que se possa analisar e registrar adequadamente os 
motivos das variações dos fatos administrativos ocorridos, sendo 
demonstrado a partir do conhecimento do patrimônio, com relação a um 
período de tempo específico.
Observamos, na história das escolas do pensamento contábil, que o neo-
patrimonialismo representa a aceitação de que tudo pode ser transformado no 
patrimônio, tudo se relaciona e é estruturado. O patrimônio se modifica 
por intermédio da sua força motora, que está sempre em desenvolvimento. 
Assim, o patrimônio é compreendido pelo neopatrimonialismo como um 
conjunto que deve ser verificado a partir de diferentes aspectos.
O neopatronalismo foi um era de aceitação de que tudo pode ser 
transformado no patrimônio, ou seja, que o patrimônio é mutável e precisa ser 
verificado periodicamente de forma estruturada. 
Desde então a ciência contábil passou por inúmeras atualizações em sua 
forma de pensar e também quanto as técnicas utilizadas na escrituração 
contábil. Em 1976 teve uma importante regulamentação com a Lei das 
sociedades anônimas (Lei 6.404,76). Essa Lei passou por atualizações pela 
Lei 11.638 de 2007 e hoje, com todos os avanços apresentados, a 
contabilidade é tida como a mais importante ferramenta gerencial e 
estratégica no processo decisório das empresas. A evolução contábil 
recentemente passou pelo processo de uniformização dos parâmetros e 
entendimentos quanto a processos e técnicas contábeis utilizados. A partir de 
2004, o Brasil passou a seguir as normas de contabilidade internacionalmente 
aceitos.
DONATO, S. V. Teoria da contabilidade. Prof. Sócrates Vieira Donato, Petrolina, 2014. 
Disponível em:<http://www.socrates.cnt.br/Teoriadacontabilidade.pdf>. Acesso 
em: 06 nov. 2017.
SÁ, A. L. Doutrinas, escolas e novas razões de entendimento na ciência contábil. Revista 
Catarinense da Ciência Contábil, Florianópolis, v. 4, n. 10, 2005. Disponível em: <http://
revista.crcsc.org.br/index.php/CRCSC/article/view/1135/1064>. Acesso em: 21 out. 2017.
SIGNIFICADO de ciência. Significados, 2017. Disponível em:<https://www.significados.com.br/ciencia/>. Acesso em: 06 nov. 2017.
Leituras recomendadas
LUZ, E. E. Teoria da contabilidade. Curitiba: InterSaberes, 2015.
NIYAMA, J. K.; SILVA, C. A. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.
SÁ, A. L. A contabilidade com ciência. Prof. Antonio Lopes de Sá, Belo Horizonte, 2017. 
Disponível em: <http://www2.masterdirect.com.br/448892/index.asp?opcao=7&cli
ente=448892&avulsa=4947>. Acesso em: 06 nov. 2017.
SÁ, A. L. Teoria da contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SÁNTOS, J. L. D. Teoria da contabilidade. São Paulo: Pearson, 2009.
7Doutrinas, escolas e novas razões de entendimentos na ciência contábil
Resumindo, primeiramente, surgiu o movimento denominado contismo, que tinha por 
objeto científico as contas, surgindo a teoria das contas. Em seguida, veio a doutrina 
personalista, que evidenciou as relações de domínio da entidade sobre as pessoas. Ela 
estabeleceu o patrimônio como conjunto de direitos e obrigações. Depois, Vincenzo 
Masi lançou um desafio: a independência científica da contabilidade com base em 
sugestões rígidas. A visão dele foi a que prevaleceu, tornando o patrimônio empre-
sarial o objeto da contabilidade e dando origem, assim, à mais relevante corrente de 
pensamento doutrinário — o patrimonialismo.
A concordância sobre as novas ideias por uma significativa quantidade de pesquisado-
res ocasionou uma nova corrente científica, denominada neopatrimonialismo. Essa 
corrente surgiu no século XX e estava preocupada em definir um processo lógico 
para o entendimento do que ocorre com a riqueza patrimonial das organizações e 
das instituições de fins ideais.
Conteúdo:
 
DICA DO PROFESSOR
A ciência da Contabilidade objetiva estudar as riquezas do patrimônio das entidades e suas 
mutações. No vídeo, você vai saber mais sobre como e por que ela foi entendida como uma 
ciência.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) A função de enquadrar ou identificar a contabilidade dentro de uma ótica filosófica 
resultou na definição de algumas questões. A partir das alternativas, analise e indique 
a correta:
A) Resultou no critério de não reconhecer os fatos.
B) Resultou nos métodos de raciocínio desconsiderados pela contabilidade.
C) Acarretou na essência do componente que não se estuda.
D) Resultou nas bases de modelo teórico.
E) Resultou na falta de organização dos componentes e verificação sistemática.
2) Com relação às evidências das escolas e aos fatos ocorridos nelas, indique a opção 
correta:
A) Vicenzo Masi lançou o desafio da dependência científica contábil.
B) A doutrina personalista evidenciou a relação de liderança sobre as entidades.
C) O contismo tinha por objeto científico o resultado.
D) A doutrina aziendalista ocasionou efeitos na história da contabilidade, mediante o refrão 
weberiano.
E) A percepção de Vicenzo Masi predominou, definindo como objeto da contabilidade o 
patrimônio das entidades.
3) Com relação à reflexão da Contabilidade como ciência, analise e indique a questão 
correta:
A) A evolução contábil foi decorrente de uma única doutrina.
B) O conhecimento contábil é visto como científico a partir do século XIX.
C) Um conhecimento pode ser adquirido somente com base em estudos.
D) A execução de uma ciência acontece por meio da falta de uso de um procedimento 
científico.
E) Sabe-se que o empirismo é o conhecimento adquirido mediante a leitura.
4) Quanto às doutrinas científicas do pensamento contábil, leia com atenção as 
alternativas apresentadas e aponte a única que considerar correta:
A) A classificação da Contabilidade como ciência ocorreu pelo fato de que ela não tinha os 
requisitos solicitados.
B) Para ser considerada uma ciência, a Contabilidade não necessita ter procedimentos 
definidos, nem processos específicos.
C) Sabe-se que foram apenas os doutrinadores italianos que capacitaram os doutrinários que 
formaram escolas do pensamento contábil.
D) As escolas do pensamento contábil jamais resultaram nas correntes científicas.
E) Para que um conhecimento seja visto e entendido como científico, ele deve ter por base 
razões competentes.
5) Considerando a existência das escolas contábeis dentro da sua evolução, avalie a 
indique a resposta correta:
A) A escola personalista tinha por finalidade dar personalidade às contas.
B) A escola controlista afastou a ideia de existir controle sobre o patrimônio.
C) A escola administrativa não contribuiu com o desenvolvimento científico contábil.
D) A primeira escola do pensamento contábil foi a norte-americana.
E) A escola norte-americana defendeu que os profissionais da contabilidade não eram 
transparentes e responsáveis quanto às informações.
NA PRÁTICA
Andreia é auxiliar contábil na empresa Contabilizando Express Ltda. e tem por função a 
conciliação das contas contábeis e o controle das contas da empresa. Tudo é feito com base nas 
demonstrações de resultados, balanço patrimonial, entre outros.
Andreia atua diretamente no controle econômico e patrimonial da organização. Por meio dos 
registro das informações contábeis, ela consegue observar a movimentação das contas nos 
relatórios impressos mensalmente.
A partir da atuação de Andreia na área contábil, é possível analisar que o controle financeiro é 
realizado por meio da comparação de relatórios mensais. O controle das contas voltado a ação 
de administrar já é realizado desde meados de 1880, tendo início na escola controlista, que tinha 
por finalidade o controle econômico e patrimonial da empresa. 
 
Na escola controlista, a missão da contabilidade foi proferida como sendo encarregada de 
estabelecer um ponto de partida para que seja possível analisar os resultados da gestão e 
acompanhar a gestão, pondo em evidência os fatos ocorridos nas entidades que facilitem o 
julgamento do trabalho da gestão.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
O avanço da contabilidade
Assista ao vídeo O avanço da contabilidade, que trata das constantes mudanças na área, 
motivadas pelo crescimento econômico e pela globalização.
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Mudança de Paradigma na Contabilidade Brasileira
Leia o artigo que faz um estudo da formação do pensamento contábil, desde as escolas italianas 
de meados do século passado até quando a influência do pensamento contábil americano passou 
a predominar.
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Filosofia da Contabilidade
Leia o artigo Filosofia da contabilidade, que aborda a importância da Filosofia para os 
contadores.
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