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1. Quais os passos a serem considerados na formação folhetos embrionários ? R- Na fase de Gastrulação, as células da blástula começam a se diferenciar, formando os folhetos embrionários: ectoderma, mesoderma e endoderma. No estagio da Ectoderme são definidos os principais eixos do corpo do embrião, incluindo a extremidade cranial e a extremidade caudal, bem como lados esquerdo e direito do embrião. Além disso, a linha primitiva se expande para criar um nó conhecido com poço primitivo. Também é originado os primeiros tecidos de revestimento do sistema digestório, respiratório e ás células de glândulas como o fígado e o pâncreas. Algumas das células epiblásticas invaginadas permanecem no espaço entre o epiblasto e o endoderma recém formado, que forma uma camada germinativa conhecida como Mesoderme. Nela se forma o notocórdio, que é a base para o esqueleto axial. Com os dois processos concluídos as células epiblásticas não migram mais para a linha primitiva, nesse ponto as células restantes do epiblasto são chamadas de Ectoderme. O Ectoderma se forma da extremidade cranial à caudal do embrião. 2. Como ocorre a fusão entre espermatozóide e ovócito e quais partes do espermatozóide entram no ovócito? Quais são as principais fatores da infertilidade masculina? R- Os espermatozóides que estão capacitados passam livremente pela corona radiata, que possui duas ou três camadas de células foliculares. Após passar pela corona radiata eles tentam penetrar na zona pelúcida que é formada por glicoproteínas que circundam o ovócito. Ao atingir essa camada, inicia a reação acrossômica, que é a liberação de enzimas e proteínas que ficam na vesícula acrossômica. Essas enzimas permitem que o espermatozoide entre em contato com a membrana plasmática do ovócito. Quando a cabeça do espermatozóide entra em contato com o ovócito, os grânulos corticais liberam seu conteúdo. Isso faz com que a zona pelúcida altere-se e ocorra o bloqueio da entrada de um novo espermatozóide. A cabeça e a cauda do espermatozóide penetram no citoplasma do ovócito, mas a membrana plasmática fica retida na superfície. Existem muitos fatores que podem ser responsáveis para infertilidade masculina. Pode acontecer, por exemplo, de os testículos não descerem corretamente da cavidade abdominal para a região escrotal, situação que leva o nome de criptorquidia. O homem também pode ter perturbações endócrinas, como a síndrome de Kallman e a síndrome de Prader-Willi. Além disso, outras possíveis causas da infertilidade masculina são inflamações nos testículos, torção testicular, quimioterapia, radioterapia, pós-operatório de cirurgia inguinal, varicocele, problemas sexuais e algumas DSTs. 3. Qual é a diferença entre fertilização in vitro e clonagem somática? A fertilização in vitro é basicamente uma técnica de reprodução assistida que consiste em fecundar o óvulo e o espermatozóide em ambiente laboratorial. Onde a produção ovariana da mulher é estimulada para que haja mais óvulos em comparação à produção natural. Em seguida, os óvulos são captados através de uma punção guiada por um ultrassom transvaginal e fertilizados pelos espermatozóides em laboratório. Já a clonagem somática é um método artificial de reprodução que utiliza células somáticas em substituição ás células sexuais femininas e masculinas. 4. O que você entende por crista neural? Qual é a sua origem embrionária e o que acontece com ela na fusão das pregas do tubo neural? Lista 10 tipos celulares derivados da crista neural. http://www.procriar.com.br/blog/?p=61 R- A crista neural é uma estrutura constituída por um conjunto de células com grandes capacidades pluripotenciais, formada na região dorsal do tubo neural. Ela se origina da interação da placa neural com o tecido ectodérmico não neural durante a gastrulação. Durante a neurulação há o levantamento das pregas neurais e fechamento do tubo neural, nesse processo acontece a delaminação das células da crista neural, essas permanecem próximas a região dorsal do tubo neural. 1. Melanócitos 2. Células de Golgi 3. Célula C 4. Angioblastos 5. Mesenquima cardíaco 6. Odontoblastos 7. Fibroblastos 8. Células Mesenquinais 9. Neurônios sensioriais 10. Células Cromafins 5. 2º semana de desenvolvimento - Descreva a transformação do mesoderma extraembrionário em pedúnculo placentar e côrio, e defina o termo celoma extraembrionário. Com a progressão da implantação do blastocisto, ocorrem mudanças no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar, o disco embrionário, formado por duas camadas (epiblasto hipoblasto). Com esses processos, aparece um pequeno espaço no embrioblasto, a cavidade amniótica. O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e o hipoblasto o teto da cavidade exocelômica. Células do hipoblasto migram para formar a membrana exocelômica que reveste a superfície interna do citotrofoblasto. Logo se modifica para formar o saco vitelino primitivo. As células do endoderma do saco vitelínico formam o mesoderma extra- embrionário, que circunda o âmnio e o saco vitelino. Assim, há formação do âmnio, disco bilaminar e saco vitelínico. Grandes cavidades começam a aparecer no mesoderma extraembrionáro, estes se fundem para formar uma única cavidade chamada de celoma extraembrionário. O celoma extra-embrionário divide a estrutura do mesoderma em duas camadas distintas: Mesoderma somático extra-embrionário: este mesoderma reveste o trofoblasto e cobre o âmnio. Mesoderma esplâncnico extra-embrionário: este mesoderma envolve o saco vitelino. 6. Com relação à primeira semana do desenvolvimento, a mórula fica 2 dias mergulhada nas secreções uterinas dando origem ao BLASTOCISTO. Essa estrutura fixa-se superficialmente na parede uterina e o trofoblasto diferencia-se em 2 partes distintas, Quais são essas duas estruturas originadas do trofoblasto e quais são as suas funções? R- Citotrofoblastos: Camada interna da célula mononucleada, mitóticamente ativas, invade o tecido conjuntivo do endométrio. Sinciciontrofoblastos: massa multinuclear onde são vistos os limites teciduais. Produz enzimas que permitem a erosão do tecido materno e assim a implantação do embrião. Fornece nutrição embrionária e produção do hormônio HCG.
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