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Prévia do material em texto

1
 APRESENTAÇÃO
Modelo de Gestão
Os arquivos em formato PDF trazem o mesmo conteúdo do módulo disponibilizado 
no AVA. Os links de alguns recursos, como vídeos, podcasts, animações e jogos, estão 
indicados para que possam ser facilmente acessados on-line.
Abertura do curso
Mesmo que você ainda não integre a equipe de uma unidade escolar que participa 
do programa, se sinta acolhido por nós! Reforçamos que este curso também é para 
você! A expansão do PEI está a todo vapor e quem sabe você possa, algum dia, vir a 
fazer parte desta equipe.
Os objetivos de aprendizagem do curso são:
Compreender os fundamentos e as atualizações do modelo de gestão.
Aplicar os instrumentos de gestão nas ações do PEI.
Compreender as boas práticas e experiências de gestão desenvolvidas na rede.
Analisar os papéis e atribuições de cada gestor e suas relações para o alinhamento 
das ações.
Compreender os protocolos de acompanhamento do PEI.
Analisar o papel e as implicações da avaliação 360° com base nos fundamentos do 
programa para o crescimento contínuo.
2
Para atingir esses objetivos, utilizaremos o alicerce teórico dos documentos orienta-
dores elaborados pela Coordenadoria Pedagógica (COPED), bem como atividades de 
análise e reflexão, vídeos e podcasts com gestores que atuam em unidades escolares 
do PEI replicando suas experiências e práticas exitosas com a rede de profissionais da 
educação da SEDUC-SP, estudos de casos, indicações de textos e vídeos para apro-
fundamento nos conceitos-chave, recursos pedagógicos interativos como árvores de 
decisão e cenários de decisão e quizzes. Além disso, no AVA, ao final de cada módulo 
há um bloco de questões objetivas. 
Gostaríamos de convidá-lo a produzir um diário de bordo. Essa é uma prática que per-
mitirá a você, cursista, organizar de forma concisa suas ideias sobre as informações aqui 
tratadas. Anote nesse diário informações, dados, algo que chamou sua atenção, soluções 
e dicas que você analisará, adequará ou replicará ao lado de sua equipe, conforme a rea- 
lidade da escola em que atua. Você pode utilizar um caderno, um bloco de anotações, 
uma agenda ou, se preferir, fazer um diário de bordo on-line, utilizando computador ou 
smartphone.
Agora é com você! Anote em seu diário de bordo as ideias que forem surgindo durante 
o percurso dos módulos e não economize na criatividade!
Prezados cursistas, este curso traz como metodologias de aprendizagem a utilização de 
diferentes estratégias e recursos didáticos como situações-problema, cenários interati-
vos, estudos de caso, árvores de decisão, com foco na rotina de trabalho das escolas. O 
objetivo é possibilitar que você possa reconhecer possíveis situações adversas com as 
quais tenha se deparado ou ouvido falar em conversas com outros profissionais da edu-
cação e subsidiá-lo nas ações que precisa desempenhar no dia a dia. A SEDUC/EFAPE 
ressalta que as personagens assim como os casos relatados são fictícios, cujo propósito 
é proporcionar a reflexão e apoiar os profissionais na tomada de decisão.
Atenção
Importante
3
Regulamento
Antes de iniciar seus estudos, leia o regulamento do curso para conhecer as regras de 
frequência, aproveitamento e certificação: https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/plugin 
file.php/786125/mod_resource/content/6/Regulamento_Modelo-de-Gestao_1ed_2021_
vfinal.pdf.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo Fale Conosco: http://escoladeformacao.sp.
gov.br/portais/Default.aspx?tabid=8913.
As dúvidas serão encaminhadas por meio do Portal de Atendimento, que é o canal de 
comunicação da Secretaria de Estado da Educação.
Nesse canal é possível visualizar perguntas e respostas mais frequentes, tutoriais, abrir 
ocorrências para esclarecer problemas, solicitar dados e outros.
Importante
Importante
Fale Conosco
https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/786125/mod_resource/content/6/Regulamento_Modelo-de-Gestao_1ed_2021_vfinal.pdf
https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/786125/mod_resource/content/6/Regulamento_Modelo-de-Gestao_1ed_2021_vfinal.pdf
https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/786125/mod_resource/content/6/Regulamento_Modelo-de-Gestao_1ed_2021_vfinal.pdf
http://escoladeformacao.sp.gov.br/portais/Default.aspx?tabid=8913
http://escoladeformacao.sp.gov.br/portais/Default.aspx?tabid=8913
4
Abertura do módulo
Desenvolvemos este curso para os veteranos do Programa Ensino Integral que pre-
cisam se atualizar em relação aos documentos orientadores do programa, para 
aqueles que estão ingressando agora no Programa e também para os profissionais 
que ainda não integram equipes de unidades escolares do PEI, mas têm interesse 
e curiosidade em conhecer os princípios pedagógicos, as premissas de gestão e a 
base metodológica que compõe o PEI e como ocorre a articulação entre os funda-
mentos conceituais e a prática.
Temos como objetivos deste primeiro módulo:
 MÓDULO 1
 FUNDAMENTOS DOS MODELOS PEDAGÓGICO E DE GESTÃO
Modelo de Gestão
Reconhecer os fundamentos dos modelos pedagógico e de gestão.
Explorar os instrumentos de gestão.
Estruturar ações de gestão de acordo com a realidade da unidade escolar.
Novamente expressamos nossa alegria por você dedicar seu tempo e ter compromis-
so com seu desenvolvimento profissional. Esperamos contribuir significativamente 
para que enriqueça sua vivência e aperfeiçoe sua prática com os conhecimentos que 
nossa equipe de conteudistas e especialistas formulou com tanto empenho.
5
Unidade 1 
Modelo Pedagógico e Modelo de Gestão
Caro cursista, os princípios e as premissas são os fundamentos do Programa Ensino 
Integral que auxiliam a equipe escolar a formar estudantes autônomos, solidários e 
competentes, ou seja, jovens protagonistas da própria aprendizagem e aptos a supe-
rar os possíveis desafios da sociedade contemporânea.
Autônomo: capaz de agir pessoal e coletivamente com responsabilidade, criticidade e 
criatividade, de forma reflexiva a partir de princípios éticos, democráticos, inclusivos, sus-
tentáveis e solidários.
Solidário: capaz de se desenvolver como parte da solução, e não do problema. 
Competente: capaz de enfrentar os desafios do mundo contemporâneo nas suas várias 
dimensões e de reconhecer a necessidade de aquisição de habilidades específicas re-
queridas para o projeto de vida.
6
Os princípios correspondem ao modelo pedagógico e as premissas, ao modelo de 
gestão. Contudo, é preciso enfatizar que esses modelos não são estanques, ou seja, 
eles caminham juntos e dialogam entre si. Essa compreensão por parte da equipe 
escolar é fundamental para atingir o cumprimento das metas e garantir a aprendiza-
gem dos estudantes.
Os Princípios do Modelo Pedagógico
O PEI apresenta quatro importantes princípios. Eles são ideais formativos que orien-
tam e subsidiam as ações pedagógicas nas unidades escolares. Vejamos a seguir maio-
res informações sobre como cada um deles ocorre na prática, conhecendo exemplos 
reais vivenciados na escola:
Protagonismo juvenil
O primeiro ponto importante a se destacar é que o protagonismo juvenil é ao mesmo 
tempo uma premissa, um princípio e uma metodologia. Parece complicado? Vamos 
ver como isso se dá na prática escolar.
O protagonismo como premissa
A Escola não possuía uma horta, apesar de haver espaço físico disponível. Os estudan-
tes Gabriela, Kauã e Fabiano, do 8o ano, discutiram com a turma e propuseram o Clube 
Horta Comunitária. 
Vários colegas da turma toparam participar e formou-se o clube, que logo iniciou o 
projeto com entusiasmo, mas, no decorrer dele, surgiu um obstáculo: como regar a 
horta diariamente, principalmente nos fins de semana e feriados. 
Foram conversar com o professor de Ciências, que deu a ideia de a turma construir 
um sistema inteligente para a irrigação. O professor apresentou sugestões e os estu-
dantes escolheram um sistema analógico, baseado na diferença de pressão causada 
por variações de temperatura. 
Quando a temperatura ambiente aumentava, o sistema era ligado;caso contrário, era 
desligado. Essa escolha foi feita após a análise que os estudantes fizeram sobre o cus-
to-benefício do projeto. 
Na culminância, a horta e o seu sistema de irrigação foram apresentados pelo grupo 
para toda a comunidade escolar e foi um sucesso! 
Para a próxima Eletiva, a turma está pensando em construir um sistema digital com 
sensores de temperatura para controlar o tempo de irrigação.
7
O protagonismo como princípio
O horário das refeições da Escola era um dos pontos de atenção levantados nas reu-
niões de alinhamento do Grêmio Estudantil. O presidente Fabiano informou a todos 
que a fila para se servirem estava desorganizada e que muitos estudantes se aprovei-
tavam da situação para entrar na frente dos colegas. 
A equipe gestora ouviu atentamente aquele relato e instigou os próprios estudantes a 
conversarem com os demais e levantarem possíveis soluções para a situação.
Os estudantes, então, reuniram-se com os demais, fizeram um brainstorming sobre 
possibilidades de solução e elencaram as três ações que acharam mais pertinentes 
para levar à equipe gestora.
Na reunião seguinte de alinhamento, os jovens apresentaram suas ideias e, juntamen-
te com a equipe gestora, perceberam que o melhor caminho seria a divisão dos es-
tudantes em duas filas, por gênero, e decidiram que o grêmio se dividiria durante a 
semana para organizar e acompanhar o processo.
Após a validação na reunião, o presidente e o vice-presidente do Grêmio, com o apoio 
dos líderes de turma, passaram em todas as salas e explicaram como seria a organiza-
ção dos intervalos durante os próximos dias.
Os estudantes do grêmio realizaram a ação: para organizar as filas por gênero, coloca-
ram placas verdes (para a fila dos meninos) e lilás (para a fila das meninas). Os líderes 
de turma, o presidente e o vice do Grêmio revezaram-se para acompanhar toda a or-
ganização do intervalo.
Passados quinze dias, o vice-diretor realizou a reunião de alinhamento com o Grêmio 
Estudantil e os líderes de turma, cuja pauta foi a discussão sobre essa ação. O presi-
dente Fabiano expôs que a proposta foi certeira, pois nos primeiros dias já se vira uma 
melhora no comportamento de todos, e que a ideia agora era esperar mais quinze 
dias e, caso continuasse dessa maneira, os estudantes que monitoravam as filas se-
riam retirados, pois todos haviam compreendido a importância da ação.
Cursista, perceba que o protagonismo se torna uma premissa quando todos os ambien-
tes de aprendizagem são intencionalmente planejados nos diferentes componentes 
curriculares e pressupõem um trabalho para que os jovens ampliem seus conhecimen-
tos e desenvolvam habilidades para que construam sua autonomia por meio da resolu-
ção de problemas reais.
Dica
8
O protagonismo como metodologia
Cursista, você percebeu pelos exemplos acima mencionados que para garantir que o 
Protagonismo Juvenil aconteça na prática, o desafio principal para a equipe escolar é 
criar estratégias que coloquem o estudante no centro de todas as ações desenvolvi-
das pela unidade escolar de modo que seja estimulado por todos os profissionais a se 
tornar um cidadão autônomo, solidário e competente, promovendo o desenvolvimen-
to de suas potencialidades em prol de seu projeto de vida.
Assim, é dever da escola proporcionar momentos de reflexão com os jovens sobre 
os problemas reais de sua vida cotidiana, a fim de possibilitar ao estudante a busca 
por possíveis soluções. Ao refletir sobre essas situações, os estudantes vão se aperfei- 
çoando e desenvolvendo mais autonomia e responsabilidades na análise e tomada 
de decisões.
Lembre-se de que os educadores são mediadores do conhecimento e da apren-
dizagem e devem proporcionar momentos e atividades de cunho democrático e 
participativo, dando voz e ouvidos aos estudantes, fazendo que se sintam seguros 
e encorajados a testar suas hipóteses e tomar decisões. 
Sabemos que ninguém nasce protagonista, nem os estudantes, nem nós, profissio-
nais da educação! Aprendemos ao longo da vida, nos desafios diários. Então, haverá 
momentos de deslizes, erros e acertos, e isso faz parte do processo de aprendizagem.
Cursista, perceba que o protagonismo se torna um princípio quando toda a ação (plane-
jamento, ação, execução e reflexão) parte dos estudantes. A equipe escolar pode auxiliar, 
mas deve ter muito cuidado para não exercer controle em demasia e mascarar o ama-
durecimento desse princípio. Isso significa que a base de tudo que é desenvolvido na 
escola é voltada para que o jovem desenvolva a sua autonomia.
Cursista, perceba que o protagonismo se torna uma metodologia quando os jovens são 
incentivados a atuarem na escola, por meio de vivências e experiências que contribuem 
com a melhoria de vida das pessoas na própria escola, na comunidade e em família.
Dica
Dica
9
Pedagogia da presença
O princípio da pedagogia da presença permeia as relações entre estudantes e equipe 
em uma escola do PEI. Ao contrário do que muitos pensam e acreditam, a pedagogia 
da presença não está relacionada somente à proximidade física entre o professor e o 
estudante, nem apenas ao estreitamento dessa relação. Esse princípio é entendido 
como uma proximidade educativa, deliberada e intencional, sempre de maneira aco-
lhedora e alegre. Os educadores devem servir de exemplo positivo para os estudantes.
O acolhimento e a presença do profissional da educação com o jovem são de extrema 
importância, pois o estudante começa a perceber a receptividade e passa a olhar os 
professores e gestores da escola sob uma nova perspectiva: a de parceiro e colabora-
dor para a sua formação integral.
Assim como no princípio do protagonismo juvenil, a equipe escolar deve estar presen-
te e estimular os jovens a agirem com responsabilidade e liberdade, possibilitando o 
desenvolvimento de maior autonomia.
Vamos ver um exemplo de como a pedagogia da presença se concretiza no cotidiano 
da escola.
A recepção diária aos estudantes
A diretora Lúcia costuma recepcionar todos os estudantes no portão da escola, an-
tes do início das aulas. Certo dia, notou que a aluna Gabriela do 7o ano C estava meio 
cabisbaixa e com uma expressão triste. Lúcia estranhou, pois a estudante é sempre 
alegre e esbanja bom humor. 
Assim, Lúcia informou à vice-diretora e ao PCG. Eles também notaram esse compor-
tamento diferente, e a vice-diretora prontamente informou à Virginia, professora de 
Língua Portuguesa e também tutora da estudante, o ocorrido.
No decorrer da aula, a professora percebeu que Gabriela continuava com o aspecto 
triste e, então, no horário do intervalo, resolveu fazer uma sessão de tutoria. 
Foi durante essa conversa que Gabriela contou à tutora que estava com problemas 
para organizar sua rotina de estudos, que havia ficado muito tempo no dia anterior es-
tudando, e que ela não estava triste e sim com sono. Virginia perguntou se podia auxili-
á-la nessa prática, mas para isso, precisaria contar com a ajuda da professora de Orien-
tação de Estudo. A estudante concordou e, juntas, elas criaram uma agenda estudantil, 
que mostrou a Gabriela uma melhor organização de suas práticas acadêmicas.
Virginia relatou o ocorrido para a vice-diretora, que compartilhou a solução com a 
diretora Lúcia.
10
Educação interdimensional
A educação interdimensional aborda a integração entre as quatro dimensões constitu-
tivas do indivíduo (racionalidade, afetividade, impulsividade/corporalidade e transcen-
dência/transcendentalidade) durante o processo formativo. As dimensões integradas 
auxiliam o desenvolvimento pleno do estudante, valorizando o processo de formação 
e o aperfeiçoamento das práticas cognitivas, interpessoais, produtivas e pessoais.
Acesse o link: https://alfredoreisviegas.files.wordpress.com/2017/07/educacao-interdimen 
sional.pdf e conheça um pouco mais sobre a educação interdimensional.
Essa aprendizagem refere-se às práticas cognitivas em que o estudante aprenderá não 
somente a conhecer os saberes codificados, mas será estimulado a adquirir ashabilida-
des metacognitivas (autodidatismo, didatismo e construtivismo), o que possibilitará que 
continue aprendendo ao longo da vida.
Saiba mais
Aprender a conhecer
Os 4 pilares da educação para o século XXI
“O ensino deve se voltar às práticas sociais, produtivas e cognitivas, com-
preendidas na perspectiva da totalidade, que conferem sentido ao conhe-
cimento. Portanto, os estudantes podem e devem desenvolver práticas 
sociais, produtivas e cognitivas, interagindo, compreendendo e atribuindo 
significados aos conteúdos.” (DELORS, 2010)
Refletindo sobre a ideia do autor, os quatro pilares se apresentam de forma dialógica, 
possibilitando a conexão entre teoria e prática. Os estudantes serão inseridos em prá-
ticas educativas que favoreçam a transposição dos conhecimentos teóricos e científi-
cos para a realidade que os cerca, de uma maneira prazerosa e criativa.
Oportunizando a aprendizagem dessa maneira, conseguimos que o estudante con-
solide suas habilidades e, então, se posicione de maneira mais eficaz e se sinta enco-
rajado na busca de soluções para os problemas do cotidiano.
Delors fundamenta a educação em quatro pilares. Vamos compreendê-los melhor?
https://alfredoreisviegas.files.wordpress.com/2017/07/educacao-interdimensional.pdf
https://alfredoreisviegas.files.wordpress.com/2017/07/educacao-interdimensional.pdf
11
Na prática
Arthur, estudante do 9o ano, estava com dificuldades em Matemática, essencialmente 
em algumas habilidades de anos anteriores ao qual cursava e que serviam de base 
para a compreensão das situações que agora estava estudando. Em uma conversa 
com seu tutor, na hora do café, o estudante expôs a situação e solicitou ajuda.
O tutor procurou o PCA de CN+M para alinharem uma ação para socorrer o estudante. 
Juntamente com os professores dos componentes curriculares Matemática e Orien-
tação de Estudos, a equipe idealizou um Plano de Ação de Nivelamento (PAN) que 
contemplava as habilidades essenciais para que Arthur superasse suas dificuldades e 
os docentes elaboraram alguns exercícios e situações-problema.
O tutor procurou Arthur e entregou a lista de exercícios, orientando o estudante para 
que recorresse também aos livros didáticos em caso de dúvidas. O tutor combinou 
com o estudante um momento na biblioteca para guiá-lo no procedimento de pes-
quisa. Sugeriu que o estudante anotasse os pontos que considerava importantes para 
a resolução dos exercícios e problemas, mostrou que livros de diferentes autores po-
dem indicar estratégias distintas e que caberia ao estudante identificar qual método 
lhe seria mais adequado.
Passados alguns dias, Arthur procurou o tutor novamente, mostrou os exercícios re-
solvidos e seu caderno com anotações sobre o que achou importante e inclusive sina-
lizou que estava compreendendo melhor as situações-problema que o professor de 
Matemática estava utilizando em sala.
É importante observar que a postura dos docentes não é de detentores do conhecimen-
to, mas, sim, de instrutores que mostram as possibilidades e os caminhos que os estu-
dantes devem percorrer para atingir seus objetivos.
Atenção
12
Na prática
Assista ao vídeo 4 pilares da educação: aprender a conhecer em: https://youtu.be/ON 
RuI-jaESA. 
Essa aprendizagem está associada às práticas produtivas em que os estudantes terão 
conhecimentos para colocar em prática as teorias adquiridas por meio de levantamento 
de hipóteses, experimentação e “mão na massa”, gerando assim, uma aprendizagem 
criativa e significativa. 
Saiba mais
Aprender a fazer
Nayara, aluna da 2a série do Ensino Médio, em uma aula de Língua Portuguesa, teve 
a proposta de fazer parte da escrita de um pequeno livro em que os escritores das 
crônicas dessa produção seriam os estudantes da escola, e o título seria Minha escola, 
minha vida. A estudante disse que, quando soube o título, deu risada, achando que 
não conseguiria, mas optou por elaborar o texto.
Ao final da atividade, sentiu-se desmotivada por achar que não estava bom. Nayara 
relata: “Passei o dia imaginando o que escrever, não vinha nada. Encontrei minha tu-
tora no intervalo, e ela perguntou o que estava acontecendo, pois meu semblante 
https://youtu.be/ONRuI-jaESA
https://youtu.be/ONRuI-jaESA
13
demonstrava preocupação. Então, resolvi contar que estava tentando escrever uma 
crônica, mas não conseguia, portanto pedi ajuda”.
Sua tutora procurou a PCA de Linguagem, e elas alinharam uma ação para auxiliar a 
estudante. A PCA prontamente procurou sua equipe e o professor de Orientação de 
Estudos para ajudar a estudante a rever as características de uma crônica. O professor 
de Orientação de Estudos deu algumas dicas e sugestões de livros para favorecer a 
compreensão de como montar uma crônica.
A tutora procurou Nayara, passou as dicas do professor de Orientação de Estudos e as 
sugestões dos livros e marcou com ela um horário para que fossem juntas à biblioteca 
para que a tutora pudesse ajudar na pesquisa. Solicitou que a estudante fizesse a lei-
tura das dicas e dos livros, colocasse em prática os saberes e, se aparecessem dificul-
dades, anotasse-as para tirar as dúvidas nas aulas de Orientação de Estudos.
Nayara fez as leituras e começou a relembrar as aulas de Língua Portuguesa em que 
a professora havia explicado todo o passo a passo e solicitado que lembrasse alguns 
momentos que marcaram o coração.
Então, veio a inspiração! Nayara relembrou as aulas de Projeto de Vida que tinham 
como tema “Superação” e abordavam escolhas equivocadas e certas que foram feitas. 
Essa inspiração fez a estudante escrever a crônica e finalmente se sentir uma verda-
deira escritora, pois sua crônica faria parte de um livro! 
Depois de alguns dias, Nayara procurou a tutora, mostrando seu caderno com as ano-
tações e as dicas sugeridas e contou sua inspiração com as aulas de Projeto de Vida. 
Assim, mostrou à tutora a evolução em seu conhecimento produtivo e sua produção 
finalizada como parte integrante do livro Minha escola, minha vida.
Assista ao vídeo 4 pilares da educação: aprender a fazer em: https://youtu.be/M_
N9j48flq4.
Essa aprendizagem está relacionada às práticas pessoais em que o autoconhecimento 
ficará muito evidente. O estudante terá condições para construir um projeto de vida, 
baseado em suas qualidades, forças, gostos e habilidades. Ele será capaz de desenvolver 
pensamentos autônomos e críticos, de modo a saber tomar decisões nos diferentes con-
textos desafiadores do cotidiano.
Saiba mais
Aprender a ser
https://youtu.be/M_N9j48flq4
https://youtu.be/M_N9j48flq4
14
Na prática
Adriana é uma estudante do 8o ano do Ensino Fundamental e estava com dificulda-
des em saber qual profissão gostaria de seguir durante sua vida, pois ainda não havia 
definido seu projeto de vida. Ao conversar com sua tutora, relatou sua dúvida em rela-
ção à escolha de uma profissão e pediu que ela ajudasse.
A tutora procurou o PCG para relatar a solicitação da estudante, que prontamente 
procurou a vice-diretora para relatar a dúvida da estudante Adriana. A vice e o PCG, 
aproveitando uma reunião da ATPCG, conversaram com os professores de Projeto de 
Vida para que, juntos, planejassem uma estratégia para auxiliar a estudante.
A tutora procurou Adriana e pediu que ela comentasse com o professor de Projeto de 
Vida, pois ele poderia ajudá-la a decidir sobre uma profissão, ou seja, seu projeto de 
vida, sabendo que este pode ser mudado à medida que muda seu propósito de vida.
Então assim fez a estudante na aula de Projeto de Vida, contou ao professor sua angús-
tia por não saber qual profissão escolher. O docente disse "vamos fazer uma atividade 
que vai auxiliar em sua decisão, primeiro faremos uma tabela onde vocês responderão 
o que gostam de fazer em uma coluna e na outra coluna o que não gostam de fazer".
Na sequência farão uma pesquisa para saber dessas atividades quais profissões estão 
relacionadas e a importância que elas têm, e, por fim, qual caminho pode ser seguido 
em cada uma delas. Adriana refletiu muitosobre a atividade proposta, percebeu que 
gostava demais de viajar e conhecer pessoas, que seu conhecimento em Geografia 
era muito bom e que gostaria de falar inglês fluentemente – e isso lhe permitiu desco-
brir um interesse grande pela profissão de aeromoça.
Na semana seguinte, Adriana procurou a tutora, já com outro semblante, e mostrou 
toda a atividade e as pesquisas que ela havia feito, com suas anotações e o mais im-
portante: ela agora tinha um Projeto de Vida!
15
Na prática 
Assista ao vídeo 4 pilares da educação: aprender a ser em: https://youtu.be/_6iXY_5u_HQ. 
Essa aprendizagem está diretamente ligada às práticas interpessoais em que a relação 
com o outro e a solidariedade ficarão muito evidentes. O estudante será capaz de socia-
lizar e engajar-se com os outros, sempre respeitando as múltiplas diferenças individuais 
na perspectiva do bem-estar coletivo e da valorização do trato com o outro e prezando 
a cultura de paz. 
Saiba mais
Aprender a conviver
No início do ano letivo, os professores do 6o ano A explicaram o que seria um líder de 
turma e quais atribuições esse aluno teria. Após ouvir as explicações, os estudantes 
ficaram muito entusiasmados e alguns nomes começaram a surgir.
Stéfani, uma aluna quieta e até tímida em alguns momentos, tinha amizade com to-
dos os estudantes da sala, o que fez seu nome surgir como possível líder. 
A princípio ela não gostou da ideia e pediu para retirarem seu nome, mas, conforme 
os estudantes conversavam com ela, foi despertando uma vontade que a fez se can-
didatar e, consequentemente, assumir esse papel.
https://youtu.be/_6iXY_5u_HQ
16
Eram várias as atividades que ela precisaria desempenhar, e isso ficava cada vez mais 
evidente nas reuniões com a diretora Lúcia, que explicava passo a passo sobre cada 
uma delas, motivando-a e dando-lhe segurança. A diretora fazia questão de dar auto-
nomia para seus líderes agirem frente aos desafios do dia a dia, sempre reforçando a 
responsabilidade e a seriedade da função.
Stéfani foi aprendendo a ser líder e tomou consciência de que passou a ser uma refe-
rência para os colegas, que perceberam mudanças positivas no comportamento da 
colega. A aluna quieta e tímida deu lugar a uma pessoa segura, proativa e admirada.
Certo dia, Stéfani estranhou o comportamento de Cíntia e Tábata, que estavam sen-
tadas distantes e resolveu conversar com Cíntia para entender mais sobre o motivo. 
Cíntia relatou que, na noite anterior, tentou telefonar para a amiga Tábata, mas per-
cebeu que tinha sido bloqueada. Contou ainda que naquela manhã percebeu que 
tinha sido excluída das redes sociais da colega. Sem saber o motivo e magoada, Cíntia 
resolveu se afastar.
Stéfani ouviu atentamente o relato de Cíntia e, em seguida, resolveu procurar Tábata 
para ouvir sua versão. Tábata, a princípio muito irritada, falou que não queria falar sobre 
Cíntia, pois para ela a amizade tinha um fim. Após muitas tentativas de Stéfani, Tábata 
relatou que, no final da tarde anterior, postou uma foto com Cíntia em sua rede social, 
mas a amiga fez pouco caso e não curtiu a foto. Então, por ela não dar valor a sua ami-
zade, Tábata decidiu removê-la de suas redes sociais e bloquear a antiga amiga.
Stéfani, com sua postura de liderança, chamou-as de canto e pediu para Cíntia expor 
à Tábata o que estava sentindo. Cíntia falou que estava muito triste por não saber o 
motivo do bloqueio. Stéfani, então, solicitou que Tábata explicasse. Quando Tábata 
terminou o relato, Cíntia explicou que no dia anterior havia ficado sem luz em casa, 
e portanto sem internet, e não havia visto a foto da amiga, mas que Tábata era sua 
melhor amiga e não saberia viver sem ela. Ambas se emocionaram e começaram a 
chorar, o que gerou pedidos de desculpas e um retorno na amizade.
Stéfani ficou feliz pois havia resolvido o problema das amigas, restaurando a convivên-
cia. Em seguida, a líder procurou a vice-diretora Margarida e relatou todo o ocorrido, 
mostrando de que maneira haviam solucionado o conflito.
Assista ao vídeo 4 pilares da educação: aprender a conviver em: https://youtu.be/5We 
-imqGLcM.
Saiba mais
https://youtu.be/5We-imqGLcM
https://youtu.be/5We-imqGLcM
17
Vamos relembrar
Neste tópico do curso nos aprofundamos nos princípios do modelo pedagógico do 
PEI. Percebemos como toda ação da escola deve girar em torno do protagonismo 
juvenil, que a pedagogia da presença vai muito além do que estar presente na vida 
do estudante, que existe mais de uma dimensão constitutiva do indivíduo durante 
o processo formativo e que elas são integradas na educação interdimensional e que 
existem quatro pilares da educação para o século XXI. 
1. Relacione cada um dos pilares abaixo com as práticas correspondentes.
1 – Aprender a conhecer
2 – Aprender a conviver
3 – Aprender a fazer
4 – Aprender a ser
( ) Interpessoais
( ) Pessoais
( ) Cognitivas
( ) Produtivas
As Premissas do Modelo de Gestão
As premissas são a base para a concretização do modelo de gestão do PEI e articu-
lam-se entre si. Conforme mencionado anteriormente, você observará que essa ar-
ticulação também ocorre com os quatro princípios do PEI, o que reforça a estreita 
relação entre o modelo pedagógico e o modelo de gestão do programa.
Que tal conhecer ou relembrar quais são as cinco premissas? 
Vejamos como cada uma delas funciona na prática.
Protagonismo
Desdobra-se em dois pontos de vista: do estudante (protagonismo juvenil), que se res-
ponsabiliza pelos seus atos na escola e pela autoria do seu projeto de vida, e do edu-
cador (protagonismo sênior), responsável pelos trabalhos pedagógicos desenvolvidos 
no ambiente escolar e pelo sucesso na implantação e consolidação do programa na 
unidade escolar.
18
Formação continuada
Espera-se que todos os profissionais que fazem parte da equipe escolar busquem 
continuamente o seu aprimoramento. No PEI, a atuação desses profissionais é acom-
panhada pelo gestor imediato, que utiliza, entre outras ferramentas para esse fim, o 
Plano Individual de Aprimoramento e Formação (PIAF).
No exemplo prático do protagonismo como premissa, destacamos o fato de os estu-
dantes terem elaborado o projeto de uma horta para contribuir com uma alimentação 
saudável na escola, bem como o fato de o professor ter ajudado a sofisticar a horta com 
a utilização de sensores para controlar e automatizar a manutenção dos canteiros.
Recordando
Vamos conhecer como a premissa protagonismo é desenvolvida na Escola Estadual Papa 
Paulo VI da D.E.R. Santo André, no depoimento da Vice-Diretora Luciana Desenzi: https://
midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/017_LUCIANA_PROTAGONISMO_PODCAST.mp3.
Vamos conhecer como a premissa formação continuada é desenvolvida na Escola Es-
tadual Professor Aníbal do Prado e Silva da D.E.R. Taquaritinga no depoimento da PCG 
Claudia Aparecida Desiderá Bertoni Basso: https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/
pei/014_CLAUDIA_APARECIDA_FORM_CONTINUADA_M1_PODCAST.mp3.
Podcast
Podcast
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/014_CLAUDIA_APARECIDA_FORM_CONTINUADA_M1_PODCAST.mp3
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/014_CLAUDIA_APARECIDA_FORM_CONTINUADA_M1_PODCAST.mp3
19
O professor Rodrigo, de Física, entrou recentemente no PEI para completar a equipe 
docente nesse ano. É a primeira vez que ele trabalha em uma escola do Programa En-
sino Integral e como foi alocado já no meio do primeiro bimestre, perdeu as reuniões 
de planejamento. Mesmo assim, foi bem acolhido pelas equipes gestora e docente, 
que o colocaram a par do andamento do bimestre.
Durante a reunião de ATPCA, o PCA Marcos começou a orientar a equipe sobre o desen-
volvimento das competências essenciais que devem ser trabalhadas com os estudantes 
por conta do afastamento causado pela pandemia. Após a reunião, o professor Rodrigo 
pediu auxílio ao PCA Marcos para preencher seu PIAF, pois nunca havia feito esse docu-
mento antes. O PCA orientou que ele precisava pensar que, nas escolas do programa, 
tudo gira em torno dosprincípios e das premissas e quanto ao PIAF, o foco é nas premis-
sas que precisa aprimorar. Rodrigo verificou que sua maior dificuldade naquele momen-
to era unir o Currículo Paulista às premissas do PEI e aplicá-las em suas aulas. 
O PCA orientou que Rodrigo colocasse esse ponto de atenção a ser trabalhado no se-
mestre e, nesse sentido, sugeriu a leitura de alguns materiais que ficam disponíveis 
no blog da unidade escolar, para auxiliá-lo a entender melhor cada premissa e como 
ela pode ser trabalhada em seu componente curricular. O PCG Daniel e o PCA Marcos 
se organizaram para dar formação ao professor Rodrigo no seu horário de estudos.
A formação continuada deve ser compreendida por todos os profissionais da educação 
como um direito, um processo e uma oportunidade de aperfeiçoamento profissional, de 
formação de sujeitos de aprendizagem e de formação mediada pela reflexão.
Atenção
Na prática 
20
Corresponsabilidade
Essa premissa preconiza que toda a comunidade escolar deve ser responsável pela 
aprendizagem dos estudantes. O envolvimento e o comprometimento de todos na 
busca dos objetivos estabelecidos no Plano de Ação, sempre orientados pelos prin-
cípios e premissas do programa, são fundamentais para atingir as metas e garantir a 
aprendizagem. 
A corresponsabilidade pode contribuir para sanar dificuldades, debater alternativas, 
buscar novos caminhos e propor soluções durante as reuniões de planejamento e repla-
nejamento, os encontros com os pais e responsáveis e muitas situações que porventura 
ocorram na escola (por exemplo: solução de conflitos, organização da turma nos horários 
de lanche e refeição e Clubes Juvenis). 
Esse movimento pode ter como resultado a melhoria dos indicadores da escola, uma vez 
que toda a comunidade escolar estará imbuída no objetivo de atingir as metas estabe-
lecidas no Plano de Ação.
Vamos conhecer como a premissa corresponsabilidade é desenvolvida na Escola Esta-
dual Rodolfo José Costa e Silva da D.E.R. Taboão da Serra, no depoimento da professora 
de Língua Portuguesa Luciana Frederico Durães: https://midiasefape.educacao.sp.gov.
br/ava/pei/016_LUCIANA_FEDRERICO_CORRESPONSABILIDADE_PODCAST.mp3.
Podcast
Na prática
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/016_LUCIANA_FEDRERICO_CORRESPONSABILIDADE_PODCAST.mp3
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/016_LUCIANA_FEDRERICO_CORRESPONSABILIDADE_PODCAST.mp3
21
O estudante Arthur veio transferido de uma escola estadual que não fazia parte do 
Programa Ensino Integral. Chegou com várias dúvidas e meio deslocado. A escola já 
contava com uma equipe de estudantes acolhedores, bem estruturada, que havia re-
cebido formação do trio gestor e dos docentes.
O trio gestor convidou os estudantes acolhedores para apresentar a escola a Arthur 
e acompanhá-lo nos primeiros dias de aula, o que foi prontamente aceito. Arthur se 
identificou muito com as aulas de Práticas Experimentais, desenvolvendo as ativida-
des com muito empenho e dedicação, o que o levou a procurar um professor para 
orientá-lo num projeto de iniciação científica.
Vamos conhecer como a premissa excelência em gestão é desenvolvida na Escola Estadual 
Buenos Aires da D.E.R. Centro, no depoimento da diretora Claudia Bertelli dos Reis: https://
midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/015_CLAUDIA_EXCELENCIA_EM_GESTAO_M1_
PODCAST.mp3.
Podcast
Na prática
Nesse exemplo, podemos verificar que o trio gestor e os estudantes acolhedores foram cor-
responsáveis pelo acolhimento do novo estudante, o que o auxiliou em sua adaptação ao PEI.
Excelência em gestão
Como em qualquer organização, a equipe gestora da escola deve direcionar suas 
ações para alcançar as metas estabelecidas no Plano de Ação, no caso das PEI, ou no 
projeto pedagógico, nas escolas de tempo parcial.
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/015_CLAUDIA_EXCELENCIA_EM_GESTAO_M1_PODCAST.mp3
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/015_CLAUDIA_EXCELENCIA_EM_GESTAO_M1_PODCAST.mp3
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/015_CLAUDIA_EXCELENCIA_EM_GESTAO_M1_PODCAST.mp3
22
A diretora do PEI, professora Lúcia está se organizando para o primeiro Clube Juvenil 
dos estudantes. Nas reuniões com os líderes e vice-líderes de turma ela não abre mão 
de que seja elaborada uma ata. Vejamos um excerto da ata de uma dessas reuniões:
“Aos DD dias do mês MM de AAAA, reuniram-se, na sala 4, a senhora diretora e os líde-
res e vice-líderes das classes para tomarem ciência da formação dos Clubes Juvenis, 
conforme preconizado na Agenda da escola, tendo em vista o fortalecimento do pro-
tagonismo juvenil. Retomaram-se os princípios e as premissas do PEI e reforçou-se a 
necessidade da colaboração de todos. A direção socializou o cronograma de forma-
ção com a formulação dos Planos de Ação de cada Clube, bem como os temas, os 
quais já haviam sido construídos com a turma em encontros anteriores. 
A princípio serão divulgados para toda a comunidade escolar os temas a serem se-
lecionados. Após a seleção, os Clubes serão montados, e a escolha por um deles será 
feita por meio de cédulas, conforme sugestão dos estudantes. Os líderes e vice-líde-
res dos Clubes serão escolhidos por votação entre seus pares. Ficou acordado que a 
divulgação dos resultados será no dia DD/MM/AAAA e que as atividades dos Clubes 
terão início em DD/MM/AAAA. 
A senhora diretora apresentou alguns exemplos de Clubes, disponibilizados por ou-
tras escolas, para formar os líderes e vice-líderes de turma sobre a forma de conversar 
com a turma temas como regras de funcionamento e convivência nos Clubes, a 
questão dos materiais necessários e as responsabilidades de cada integrante. [...] A 
reunião teve como objetivo os esclarecimentos para pôr em ação os Clubes Juvenis 
da escola neste semestre. Não tendo mais nada a declarar, encerro esta ata, redigi-
da e assinada por mim, diretora Lúcia, e pelos líderes e vice-líderes das turmas.”
Replicabilidade
Essa premissa pressupõe trocas de experiências bem-sucedidas, não somente entre 
as escolas do PEI, como também entre as outras escolas da Rede de Ensino do Estado 
de São Paulo, visando a melhoria da qualidade do ensino em toda a sua extensão. 
Vamos conhecer como a premissa replicabilidade é desenvolvida na D.E.R. de Itapecerica 
da Serra no depoimento da supervisora Perla Paulo Pires: https://midiasefape.educacao.
sp.gov.br/ava/pei/018_PERLA_REPLICABILIDADE_M1_PODCAST.mp3.
Podcast
Vamos ver um exemplo de cenário onde evidenciamos a premissa excelência em ges-
tão, lembrando que também pode ser observada a articulação entre o protagonismo 
juvenil e a corresponsabilidade que existe entre os estudantes quando participam na 
tomada de decisões, se transformando em parte da solução.
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/018_PERLA_REPLICABILIDADE_M1_PODCAST.mp3
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/018_PERLA_REPLICABILIDADE_M1_PODCAST.mp3
23
Espera-se que a replicabilidade também seja fomentada a partir do compartilhamento de 
boas práticas entre os membros da equipe escolar e entre eles e os estudantes, bem como 
entre os próprios estudantes.
Na prática
A premissa da replicabilidade nada mais é do que fazer uso daquilo que deu certo em 
uma dada situação, adaptando-o para a sua realidade.
Nesse sentido, o grupo de professores do PEI ajudou o professor Rodrigo a interiorizar 
os princípios e as premissas do PEI quando, em reuniões de ATPCG e ATPCA, compar-
tilharam com ele suas experiências – como o professor Rodolfo, que nas aulas de Ma-
temática organizou duplas produtivas em algumas salas, melhorando o desempenho 
na AAP do primeiro bimestre, e a professora Kátia, que nas aulas de Biologia trabalhou 
gráficos estatísticos de populações de insetos do jardim da unidade escolar, também 
colaborando na AAP de Matemática.
Podemos verificar no cenário descrito que a premissa da replicabilidade está relaciona-
da como um desdobramento da premissa formação continuada do professor Rodrigo. 
Salientamos que todasas premissas estão interligadas.
Dica
Nesse exemplo, podemos verificar a replicabilidade e também a corresponsabilidade 
dos docentes na aprendizagem dos estudantes.
24
Vamos relembrar
Caro cursista, até o momento você pôde conhecer um pouco mais sobre as cinco 
premissas do PEI e como elas se relacionam para a formação de jovens autônomos, 
solidários e competentes. Que tal checar seus conhecimentos e relacionar cada ação 
à premissa correspondente?
2. Relacione cada premissa abaixo com a sua ação correspondente.
1 – Excelência em gestão 
2 – Replicabilidade 
3 – Corresponsabilidade 
4 – Formação continuada 
5 – Protagonismo
( ) Um professor compartilhou em um grupo da Diretoria de Ensino suas boas prá-
ticas na Eletiva do primeiro semestre.
( ) O diretor identificou um ponto de atenção na sala de leitura e, então, organizou 
uma reunião de alinhamento para que todos pensassem em soluções possíveis. 
Essas práticas foram colocadas em ação e o problema foi resolvido.
( ) Um professor, ao perceber a dificuldade de um colega em computação, se colo-
cou à disposição para auxiliá-lo a superá-la.
( ) A Professora Coordenadora Geral percebeu sua fragilidade em trabalhar com 
metodologias ativas e, então, fez um curso de aperfeiçoamento sobre o tema.
( ) Um professor de História, ao perceber a dificuldade do seu colega, professor de 
Geografia, na execução de uma parte do projeto que a escola estava desenvol-
vendo com os estudantes, se dispôs a auxiliá-lo, pois tem consciência de que 
todos são responsáveis pelo sucesso da aprendizagem.
25
Unidade 2
Instrumentos de Gestão
Para que servem os instrumentos de gestão?
A importância da gestão escolar está relacionada ao fato de ela se destinar, em gran-
de parte, ao planejamento, à organização, à mediação, à coordenação, à liderança, ao 
acompanhamento, ao monitoramento e à avaliação das ações que visam à promoção 
das aprendizagens dos estudantes.
Nessa importante tarefa, a equipe gestora conta com o trabalho colaborativo de vários 
atores: docentes, funcionários da escola, estudantes, pais ou responsáveis, supervisor 
de ensino e PCNPs, parceiros fundamentais na construção de uma rede de apoio em 
prol do sucesso escolar. 
Para realizar uma boa gestão escolar é necessário mobilizar uma série de competências 
e habilidades para gerir processos, procedimentos e entregas. 
Também é necessário refletir sobre alguns pressupostos:
• Qual é o significado da educação? Qual é o propósito da escola? E do ensino? 
• Quais são as responsabilidades de cada um dos profissionais da equipe? 
• Como monitorar a dinâmica escolar? 
• Quais instrumentos são relevantes para o acompanhamento da equipe? 
• Como realizar as devolutivas sobre o desempenho de cada membro da equipe? 
26
Realizar uma gestão escolar assertiva implica, entre outros fatores, conhecer diversos 
instrumentos e ferramentas que apoiem a execução dos trabalhos e, sobretudo, com-
preender que esses instrumentos possuem o propósito de auxiliar e facilitar o dia a dia 
dos profissionais. Quando essa compreensão não está evidente, isso pode resultar em: 
Acompanhamento: Os instrumentos de gestão têm a função de contribuir para o apri-
moramento da atuação do profissional e, em nenhuma circunstância, devem ser enten-
didos como instrumentos de controle ou punição.
Agora, que tal conhecer ou relembrar quais são os instrumentos de gestão trazidos 
pelo Programa e como eles efetivamente nos apoiam na prática? Vamos lá!
Os instrumentos de gestão 
O PEI aponta cinco instrumentos de gestão. 
Vamos conhecer ou relembrar como esses instrumentos podem apoiar você no seu 
dia a dia?
Plano de Ação
É um documento de planejamento e monitoramento das ações desenvolvidas na esco-
la, elaborado anualmente de forma democrática e participativa com toda comunidade 
escolar, sob a coordenação do diretor e com a cooperação do supervisor de ensino. 
Essa ferramenta tem como objetivo viabilizar a eficácia do trabalho pedagógico para 
garantir a melhoria da qualidade do ensino oferecido nas escolas do Programa de 
Ensino Integral. 
Somente quando utilizamos corretamente esses instrumentos e quando entendemos de 
fato o propósito deles é que passamos a enxergá-los não como dificultadores, mas como 
importantes facilitadores e aliados na otimização do tempo, na organização e no acompa-
nhamento dos trabalhos e, assim, evitamos os famosos e desgastantes retrabalhos.
valorizar mais o processo do que o resultado ou o contrário: dar mais importân-
cia ao resultado do que ao processo;
acreditar que os instrumentos são meros procedimentos burocráticos, um mon-
te de papelada a ser preenchida, que toma nosso precioso tempo em vão.
27
Lembramos que as escolas que integram o PEI devem partir das premissas do programa 
para a elaboração dos seus Planos de Ação. Dessa forma, é desejável que as ações pla-
nejadas estejam atreladas ao desenvolvimento das premissas do programa (protagonis-
mo, formação continuada, corresponsabilidade, excelência em gestão e replicabilidade).
Vamos ouvir o podcast com Roberta Fernandes dos Santos, da equipe PEI/COPED, sobre 
a importância do Plano de Ação e sua articulação com o MMR para possibilitar a melhoria 
dos resultados da aprendizagem dos estudantes e o alcance das metas da escola: https://
midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/020_ROBERTA_PLANO_DE_ACAO_MMR_
ETAPA_1_PODCAST.mp3.
Dica
Podcast
Atualmente, a SEDUC-SP disponibiliza na Secretaria Escolar Digital (SED) a ferramenta do 
Método de Melhoria de Resultado (MMR), já utilizada em toda a rede, para auxiliar tam-
bém na elaboração do Plano de Ação. Por meio dessa ferramenta, a unidade escolar iden-
tifica a causa raiz dos pontos de atenção que devem ser relacionados no Plano de Ação. 
Na prática
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/020_ROBERTA_PLANO_DE_ACAO_MMR_ETAPA_1_PODCAST.mp3
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/020_ROBERTA_PLANO_DE_ACAO_MMR_ETAPA_1_PODCAST.mp3
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/020_ROBERTA_PLANO_DE_ACAO_MMR_ETAPA_1_PODCAST.mp3
28
A diretora do PEI organizou, em uma sala nas dependências da unidade escolar, uma 
reunião com toda a comunidade, no início do ano letivo, para que pudesse explanar o 
instrumento Plano de Ação – o que é e qual sua finalidade perante os rumos das ações 
da escola. 
No momento em que começou a esclarecer o documento, a merendeira solicitou a 
palavra e fez o seguinte questionamento: “Preciso mesmo participar desta reunião? 
Estão falando de documentos da escola, não tem a ver com a cozinha. Posso ir fazer 
o café?”.
Então, neste momento, a diretora parou a explicação e disse: “Você é parte desta es-
cola. O fato de estar na cozinha, preparar o alimento para os estudantes e estar em 
contato com eles faz que você também participe na aprendizagem deles, e sua opi-
nião conta, pois a escola é composta dos ambientes e dos profissionais que compõem 
sua estrutura. Para que ela funcione bem, precisamos da participação de todos, afinal 
somos todos responsáveis”.
Dando continuidade às orientações, a diretora perguntou a todos qual era o maior 
ponto de atenção que a escola apresentou no ano anterior, e logo começaram as co-
locações. Entre vários questionamentos, os que prevaleceram foram: atraso dos estu-
dantes para a primeira aula; faltas dos estudantes; faltas dos pais e responsáveis nas 
reuniões; muitas notas vermelhas em Matemática; correria no pátio durante os inter-
valos; estudantes que deixam copos jogados por toda parte pela escola.
Depois de várias discussões, optou-se por priorizar as notas vermelhas em Matemáti-
ca, as faltas dos estudantes e as faltas dos pais nas reuniões. Essas seriam as priorida-
des, e os outros itens poderiam ser resolvidos com a colaboração de todos, usando o 
método PDCA (Plan, Do, Check, Act – Planejar, Fazer, Checar, Agir).
Todos ficaram cientes de que no Plano de Ação deveriam elucidar as premissas do PEI 
para garantir o desenvolvimento pleno da escola.Mas os pontos de atenção levantados ficaram na cabeça da merendeira, principal-
mente, o item que foi citado que os estudantes deixavam os copos jogados por toda 
escola, e ela então pediu a palavra, e solicitou que colocassem esse item no plano de 
ação, e que ela seria a responsável por auxiliar nessa ação, pois na escola dela copo 
não iria ficar espalhado.
Ela ficou muito tempo pensando que tipo de ação poderia desenvolver para que os 
copos não ficassem espalhados. Então contou o problema a alguns estudantes que 
sempre iam à cozinha conversar. Logo vieram várias ideias plausíveis de soluções, e 
juntos resolveram propor à direção da escola a seguinte ideia: que ela iria passar de 
sala em sala, juntamente com alguns estudantes e falar do ponto de atenção sobre os 
copos espalhados. Para melhorar essa situação, ela deixaria um balde ao lado da cozi-
nha para que pudessem ser colocados, e que caso todos os copos fossem depositados 
ali, no dia da culminância das eletivas, eles poderiam passar na cozinha que ela faria 
pipoca para todos.
29
O Plano de Ação está diretamente associado às premissas e é o subsídio para a elabora-
ção do Método de Melhoria de Resultados (MMR) da unidade escolar. Desse modo, no 
Plano de Ação das escolas do PEI, a partir das premissas, são elencadas as prioridades, as 
metas, os indicadores, os prazos e as estratégias que a escola vai adotar, com vistas a pro-
mover a educação integral dos estudantes e garantir a qualidade do ensino. Utilizando o 
MMR é possível elaborar as intervenções que serão feitas de forma pontual, intencional, 
objetiva, organizada e pautada em evidências. Por isso, é preciso definir os responsáveis 
pela ação, prever o início e o fim de cada uma, registrar as alterações que possam surgir 
(por exemplo, de datas e prazos) durante o desenvolvimento da ação, além de prever o 
impacto que se espera de cada atividade desenvolvida.
Agora vamos ouvir o que a Roberta Fernandes dos Santos, da equipe PEI/COPED, tem 
a nos dizer sobre como articular as ações descritas no Plano de Ação e as Premissas 
do programa: https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/019_ROBERTA_EXEMPLO_
ETAPA_2_PODCAST.mp3.
É de extrema importância que todos os membros da comunidade escolar participem 
da reunião sobre o Plano de Ação, pois não se sabe que tipos de ponto de atenção po-
derão ser levantados e, mesmo que nem todas as ações sejam elencadas como prin-
cipais no documento, todas podem ser trabalhadas pelos profissionais durante o ano 
letivo. O Plano de Ação pode e deve ser revisto sempre que necessário.
A página Gestão em Foco (MMR) – https://www.educacao.sp.gov.br/gestaoemfoco – 
apresenta os oito passos do Método de Melhoria de Resultados e explicações mais deta-
lhadas sobre cada um deles.
Podcast
Atenção
Dica
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/019_ROBERTA_EXEMPLO_ETAPA_2_PODCAST.mp3
https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/019_ROBERTA_EXEMPLO_ETAPA_2_PODCAST.mp3
https://www.educacao.sp.gov.br/gestaoemfoco
30
O Programa de Ação (http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/52_14.HTM? 
Time=08/01/2021%2014:31:13) pode ser revisto sempre que necessário e deve conter as 
seguintes observações:
principais atribuições da função de acordo com as determinações estabelecidas na Lei 
Complementar nº 1.164/2012;
competências gerais necessárias para desempenhar suas atribuições, de acordo com 
as necessidades apontadas no Plano de Ação e com o Mapa de Competências do Pro-
grama Ensino Integral;
prioridades, causas, resultados esperados e descrição da(s) ação(ões) segundo a fun-
ção, tendo como parâmetro o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de 
São Paulo (Idesp) do ano anterior;
descrição das ações pedagógicas correspondentes às premissas do PEI (protagonismo, 
formação continuada, corresponsabilidade, excelência em gestão e replicabilidade).
Programa de Ação 
É um documento que deve ser elaborado anualmente por toda a equipe escolar, com 
exceção dos funcionários com funções exclusivamente administrativas que elaboram 
rotinas de trabalho sob orientação do diretor.
O objetivo dessa ferramenta é colaborar para que as ações apontadas no Plano de 
Ação sejam desenvolvidas com sucesso, a fim de melhorar a qualidade do ensino ofe-
recido aos estudantes. 
Nesse documento ficam registradas as responsabilidades de cada profissional de acor-
do com sua função e atribuições, bem como a corresponsabilidade de cada um para 
cumprir os objetivos e metas definidos no Plano de Ação e nos alinhamentos vertical e 
horizontal, itens que serão mais bem explicados nos próximos módulos de acordo com 
cada função.
Lei Complementar nº 1.164/2012: SÃO PAULO (ESTADO). Lei complementar no 1.164, de 
4 de janeiro de 2012. (Atualizada até a Lei Complementar no 1.191, de 28 de dezembro 
de 2012.). Institui o Regime de Dedicação Plena e Integral – RDPI e a Gratificação de De-
dicação Plena e Integral – GDPI aos integrantes do quadro do magistério em exercício 
nas escolas estaduais de Ensino Médio de período integral, e dá providências correlatas. 
Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.
complementar-1164-04.01.2012.html. Acesso em: 11 fev. 2021.
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/52_14.HTM?Time=08/01/2021%2014:31:13
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/52_14.HTM?Time=08/01/2021%2014:31:13
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.complementar-1164-04.01.2012.html
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.complementar-1164-04.01.2012.html
31
Na prática
Para auxiliar você disponibilizamos um exemplo de Programa de Ação preenchido e um 
template para ser preenchido.
Veja no Anexo 1 o Programa de Ação preenchido.
Veja no Anexo 2 o template para ser preenchido.
Dica
Todo início de ano letivo, a diretora do PEI reúne-se com a PCG e a vice-diretora para mi-
nistrarem formação, tanto para os professores novos quanto para os professores antigos 
da unidade escolar, sobre a elaboração dos Programas de Ação de cada profissional. 
Ela tem notado, ao longo da sua experiência na direção, as dificuldades que os profis-
sionais enfrentam para a elaboração desse importante documento do PEI. Primeiro, 
percebeu que a melhor estratégia para essa formação é iniciá-la com uma atividade 
de sensibilização, a fim de que o grupo compreenda a importância desse que é um 
instrumento de gestão, e não um instrumento de controle, como muitos profissionais 
o concebem.
Outro ponto de atenção diz respeito às associações, muitas vezes equivocadas, que fa-
zem entre as ações a serem realizadas e as premissas correspondentes, por exemplo, 
se a ação se relaciona com a formação continuada, se é de protagonismo.
No caso do protagonismo, confundem o sênior com o juvenil, sendo que o primeiro 
é que deve ser referenciado no Programa de Ação. Ainda dentro desta linha de racio-
cínio, alguns profissionais têm dificuldades de falar sobre a sua formação, dos cursos 
que pretendem fazer, dos materiais bibliográficos que pretendem utilizar.
32
Agenda Escolar e Agenda Individual
No Programa Ensino Integral existem dois tipos de agendas que organizam as ativi-
dades e compromissos relevantes, além de se apresentarem como um canal de co-
municação entre a comunidade escolar. 
É de responsabilidade do diretor da escola elaborar a Agenda Escolar. Já a Agenda In-
dividual deve ser feita pela equipe gestora, pelos docentes e pelos estudantes. Tanto 
a Agenda Escolar quanto a Agenda Individual devem ser divulgadas para a comuni-
dade escolar.
Cursista, disponibilizamos alguns modelos de agenda utilizados por profissionais da 
rede. Destacamos que esses exemplos são apenas sugestões e podem ser adaptados 
conforme a realidade da sua escola. 
Veja no Anexo 3 um modelo preenchido de Agenda Escolar.
Veja no Anexo 4 um modelo preenchido de Agenda Individual – Professor.
Veja no Anexo 5 um modelo preenchido de Agenda Individual– PCA.
Veja no Anexo 6 um modelo preenchido de Agenda Individual – Vice-Diretor.
Veja no Anexo 7 um modelo preenchido de Agenda Individual Semanal – Vice-Diretor.
Veja no Anexo 8 um modelo de agenda individual a ser preenchido.
Agenda Escolar
Organizada pelo diretor da escola, por ser ele o profissional responsável pela dinâmica escolar. 
A Agenda Escolar deve estar em consonância com o calendário oficial da COPED/SEDUC-SP 
e também com as programações da Diretoria de Ensino, de maneira clara, simples e organi-
zada, a fim de garantir sua divulgação para a comunidade e sua compreensão.
Ao elaborar a agenda, o diretor precisa levar em consideração as necessidades e os interes-
ses dos estudantes, professores, funcionários, pais e/ou responsáveis e indicar as ações da 
escola, como as reuniões internas e externas, o acolhimento, as culminâncias, os projetos, as 
expedições culturais, as atividades externas, as festividades, os eventos, as palestras/visitas e 
as formações da equipe escolar.
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A diretora estava insatisfeita com a forma pela qual alguns profissionais da escola es-
tavam utilizando suas agendas, o que estava ocasionando problemas no funciona-
mento da unidade escolar.
Alguns problemas constatados por ela estavam relacionados aos prazos de entrega, 
bem como ao correto preenchimento do documento. Ela resolveu, juntamente com a 
vice e o PCG, preparar uma formação para toda equipe. Elaborou uma apresentação 
contendo os objetivos das agendas e como eles se relacionavam com as premissas 
e os princípios do PEI, além de ilustrar a apresentação com os modelos de agendas, 
inclusive o modelo da sua própria, objetivando contextualizar a ação. 
Ela estava percebendo que a equipe havia construído uma concepção equivocada 
deste instrumento associando-o a instrumentos de controle, e não de gestão. Pior, 
ela percebeu que essa concepção parecia estar se disseminando entre os estudantes, 
percepção esta que surgiu das reuniões com a Vice-Diretora e com o PCG.
Na prática 
Agenda Individual
Organizada pelos profissionais da unidade escolar (diretor, vice-diretor, Professor Coorde-
nador Geral, Professor Coordenador de Área e demais professores).
Deve ser elaborada individualmente e atualizada mensalmente, de forma clara e concisa. 
Além disso, cada estudante também deve elaborar sua Agenda Individual.
O instrumento possibilita a organização das ações pedagógicas, além de ser um canal de 
comunicação com os pares, por meio do qual ocorre a divulgação de datas, horários das 
aulas e estudos e todas as demais atividades desenvolvidas em sua rotina pedagógica, bem 
como alinhamentos e formações continuadas.
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Com a intervenção, ela esperava que toda a equipe se conscientizasse da importância 
dos instrumentos de gestão para o sucesso da escola e que essa atitude fosse replica-
da para os estudantes. 
A partir daí começou a observar que, durante as validações das agendas, os profis-
sionais não demonstravam mais um sentimento de fiscalização, pois não atrasaram 
mais as entregas e passaram a se corresponsabilizar pelo bom fluxo das informações 
na unidade escolar.
Podemos observar que na elaboração das agendas é importante a validação e o alinha-
mento de todos os profissionais.
Dica
Guia de Aprendizagem
O guia de aprendizagem é um instrumento de gestão que visa apresentar com cla-
reza “o quê” e “como” os objetos de conhecimento, habilidades, competências e os 
temas serão desenvolvidos ao longo do bimestre em cada componente curricular. 
Sua principal finalidade é promover a autorregulação da aprendizagem dos estu-
dantes, a organização das atividades que serão abordadas e a visibilidade do que se 
pretende desenvolver.
Esse instrumento é imprescindível para desenvolver o protagonismo dos estudan-
tes, pois:
norteia e orienta o processo de ensino e aprendizagem nos componentes curriculares;
possibilita o acesso ao que será abordado no bimestre;
organiza as atividades previamente;
indica as atividades que ocorrerão de maneira individual e coletiva;
sugere atividades complementares e de aprofundamento para os estudantes;
aborda os temas transversais requeridos pelo Currículo Paulista;
indica fontes e referências de projetos e pesquisas;
organiza os diferentes componentes curriculares, tanto da parte específica quanto da 
diversificada.
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Os docentes são responsáveis pela atualização dos Guias de Aprendizagem. Os PCAs e 
PCGs são os responsáveis pela validação desse instrumento. Os estudantes, os PCNPs, 
os pais e responsáveis realizam o acompanhamento e o monitoramento dos guias de 
aprendizagem.
É imprescindível que eles sejam divulgados para toda a comunidade escolar e fixados 
em local de ampla visibilidade para os estudantes, para que estes consigam acompa-
nhar seu processo de aprendizagem ao longo do bimestre, bem como as habilidades 
trabalhadas, desenvolvendo assim a corresponsabilidade, a replicabilidade e o prota-
gonismo juvenil.
Os Guias de Aprendizagem devem enquadrar os seguintes tópicos: 
justificativa sobre o percurso de aprendizagem do bimestre;
objetivos;
objetos de conhecimento do componente curricular;
competências socioemocionais;
habilidades a serem desenvolvidas;
estratégias didáticas;
propostas de atividades autodidáticas (pesquisas individuais, resolução de atividades, 
entre outras);
atividades didático-cooperativas (leitura compartilhada, atividades em grupo, painel 
colaborativo, roda de conversa, entre outras);
atividades complementares e de aprofundamento (realização de experimentos, reto-
mada de conceitos, ampliação dos temas por meio de pesquisa, entre outras);
temas transversais que serão desenvolvidos no bimestre;
critérios de avaliação;
referências de fontes e pesquisas.
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Na prática
Sebastião é um estudante que sempre mudou muito de escola devido ao emprego de 
sua mãe e dessa vez não foi diferente: foi transferido no segundo semestre enquanto 
frequentava o 8o ano. Já no início, ficou empolgado com as especificidades que uma 
escola do PEI proporciona aos jovens e também pela maneira como ele foi tratado – 
nunca tinha sido recebido de maneira tão acalorada e logo conseguiu fazer amizades 
com alguns estudantes, que se denominavam “acolhedores”.
Nas aulas não foi diferente. Os professores demonstravam que estavam realmente no-
tando a presença de Sebastião: não faziam só perguntas vazias de início de aula para 
saber de onde ele era, mas mostravam real interesse em conhecê-lo.
Mas na vida de Sebastião nem tudo são flores, e logo ele começou a sentir dificulda-
des nos componentes curriculares. Primeiro porque eram muitos, e ele nunca tivera 
uma aula de Práticas Experimentais. Segundo porque, como mudava muito de escola, 
seus estudos estavam atrasados. O estudante ficou triste e preocupado.
Júlia, a líder de turma do 8o ano A, ficou observando o Sebastião no decorrer dos dias 
e, como já havia passado por uma transferência escolar, resolveu conversar com ele, 
perguntar como estava se sentindo na escola, o que tinha achado. 
Durante essa conversa Sebastião falou da dificuldade em alinhar seus estudos e dos 
inúmeros componentes novos. Júlia então explicou que o melhor a fazer era se apoiar 
nos Guias de Aprendizagem.
A líder de turma levou Sebastião até o mural da sala, pegou um documento que es-
tava lá e explicou que aquele era o Guia de Aprendizagem, no qual era colocado tudo 
o que aprenderam no bimestre, com as datas, e lá continha itens muito importantes, 
como as habilidades que eles aprenderam e/ou iam aprender e as atividades de apro-
fundamento (sites, filmes, vídeos) que os professores indicam para os estudantes que 
faltaram aprender aquele conteúdo, ou assistir antes das aulas. Julia disse que esses 
itens ajudariam o novo colega a colocar os estudos em dia.
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Durante uma aula de Orientação de Estudos, Júlia contou à professora a dificuldade 
de Sebastião, que o chamou para conversar e entender mais a situação. 
A professora explicou como poderia organizar sua agenda e sua rotinade estudos 
e inseriu o jovem em um grupo produtivo em que ele poderia sanar suas dúvidas e 
aprender mais com colegas.
Mesmo com o grupo de apoio e as dicas, Sebastião permanecia com dúvidas em de-
terminada habilidade do componente curricular Língua Portuguesa, e durante a tu-
toria, comentou com seu tutor tudo que aconteceu e que não havia compreendido 
uma habilidade, mesmo com seus colegas explicando durante a aula de Orientação 
de Estudo.
A tutora quis saber mais sobre aquela habilidade. Quando Sebastião indicou qual era, 
ela percebeu que não saberia explicá-la ao estudante, mas se comprometeu a falar 
com a professora da turma dele e, na primeira oportunidade, retomar esse ponto com 
ele individualmente ou, caso achasse pertinente, durante a aula.
E assim foi feito. Durante a aula de Língua Portuguesa, a professora fez uma revisão 
sobre as habilidades trabalhadas ao longo do mês e explicou-as novamente. Sebastião 
conseguiu então entender a habilidade e percebeu que finalmente tinha encontrado 
a escola dos seus sonhos.
Nesse exemplo, percebemos inúmeros pontos importantes, porém dois itens devem ser 
destacados. O primeiro é o instrumento Guia de Aprendizagem, que apoia os estudan-
tes em seus estudos e os deixa cada vez mais engajados e comprometidos com sua vida 
acadêmica e seu projeto de vida. O segundo é a importância do princípio da pedagogia 
da presença, que esteve presente durante todo o relato, desde o primeiro dia, quando os 
estudantes acolhedores recepcionaram Sebastião, até o momento final, quando a pro-
fessora de Língua Portuguesa retomou a habilidade durante a aula, para que Sebastião 
pudesse aprender.
Dica
Procedimento Passo a Passo
O instrumento de gestão Procedimento Passo a Passo (PPP) é utilizado pelos profis-
sionais da educação do PEI como apoio para o cumprimento das etapas essenciais 
para a execução do Plano de Ação.
Os PPPs foram agrupados em caderno próprio e estruturados de acordo com o méto-
do PDCA, para elaboração, desenvolvimento e acompanhamento das ações do Plano 
de Ação.
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O PPP possibilita que os integrantes da equipe escolar acompanhem de forma co-
letiva as ações desenvolvidas em determinado período e identifiquem os pontos de 
atenção que serão analisados nos alinhamentos, bem como as necessidades de for-
mações continuadas.
Todos esses mecanismos são complexos e necessitam de uma reflexão sobre as ações, 
as decisões e os resultados obtidos pela escola em determinado período. 
Após a análise feita por meio da aplicação do PDCA, é possível identificar os resultados 
obtidos e realizar intervenções pedagógicas. As intervenções devem direcionar para o 
planejamento de novas estratégias que favoreçam a verificação dos pontos de atenção 
e seus alinhamentos com as ações corretivas propostas. Dessa forma, pretende-se de-
senvolver com qualidade e eficácia a aprendizagem dos estudantes nas escolas do PEI e 
contribuir para a obtenção de melhores resultados educacionais. 
Na prática
O trio gestor atua há alguns anos no PEI e tem experiência e bom conhecimento dos 
fundamentos, princípios e premissas do programa. Eles perceberam que o trabalho 
de gestão da unidade escolar se tornava mais produtivo à medida que proporciona-
vam para a equipe formação na utilização do instrumento de gestão Procedimento 
Passo a Passo (PPP). 
Haviam constatado que boa parte dos professores que iniciavam suas atividades na 
unidade escolar ainda tinha dificuldades de entender suas funções, manifestava re-
ceio com o que entendiam ser uma burocracia excessiva para o desempenho de suas 
atribuições e ficava receosa de não ter sucesso no programa, isso por conta de ter 
uma percepção equivocada, fruto do senso comum, de que havia muitos documen-
tos a serem preenchidos como parte das suas atividades.
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Nas formações, o Trio Gestor tinha como objetivo mostrar para os professores a impor-
tância de uma gestão na qual ficassem bem definidas as atribuições de cada membro 
da equipe na dinâmica de funcionamento da escola, os objetivos a serem alcançados, 
as ações a serem desenvolvidas, os responsáveis, os prazos, as correções de rumo e as 
estratégias utilizadas. 
Sobretudo, que esse tipo de gestão evita desperdício de tempo e de recursos e, uma 
vez assimilado pelo grupo, pode tornar as rotinas da escola mais interessantes e pra-
zerosas, na medida em que se pode perceber claramente a evolução de toda comuni-
dade escolar na busca dos objetivos elencados no Plano de Ação da escola.
Vejamos, a seguir, a descrição de trechos do PPP apresentado pela Diretora, em forma 
de PDCA, para a formação da equipe na metodologia pedagógica do acolhimento.
PPP Acolhimento
PDCA: Planejar
Passos/atividades: 1 – Reunião para informar e orientar a equipe escolar sobre o con-
ceito e a importância do acolhimento.
Subatividades:
1.1. Vice-diretor: estudar os materiais formativos sobre a ação do acolhimento e orien-
tar a equipe gestora.
1.2. Vice-diretor: orientar os integrantes da equipe escolar acerca do significado, da im-
portância e dos desdobramentos do acolhimento no PEI – Programa Ensino Integral.
1.3. Diretor: mobilizar a equipe gestora para o estudo do protagonismo juvenil e suas 
práticas e instigar a reflexão sobre suas relações com os valores, os princípios e as pre-
missas do PEI.
1.4. Vice-diretor: com apoio do diretor e do PCG, orientar a equipe da secretaria escolar 
(responsável pelas matrículas) para conscientizar os pais ou responsáveis sobre a im-
portância da participação dos estudantes nas atividades de acolhimento e apresentar 
o cronograma dessa ação.
Após descrever o planejamento com as respectivas atividades, a diretora passou a 
descrever as ações.
PDCA: Executar
Passos/atividades: 6 – Os Jovens Acolhedores realizam o acolhimento com estudan-
tes ingressantes e com os que ingressam no decorrer do ano letivo.
Subatividades:
6.1. Dar formação inicial para os estudantes da escola, sobre protagonismo juvenil e 
suas práticas nas ações de acolhimento, ministrada pelos Jovens Acolhedores.
6.2. Equipe escolar: participar da culminância dos trabalhos realizados na ação de 
acolhimento.
6.3. Jovens acolhedores: promover as ações de acolhimento aos estudantes que in-
gressam na escola no decorrer do ano letivo.
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6.4. Jovens acolhedores: com apoio do vice-diretor, avaliar a ação de acolhimento 
apontando os pontos positivos e os de atenção.
Após especificar todas as ações do plano que foram executadas, a diretora passou a 
checar os resultados.
PDCA: Checar
Passos/atividades: 8 – Atividade: vice-diretor avalia junto com os estudantes o que 
deu certo e os pontos que precisam ser corrigidos.
Subatividades:
8.1. Vice-diretor: junto com os estudantes, discute e reflete sobre os pontos positivos e 
os pontos de atenção a serem corrigidos acerca da ação de acolhimento.
8.2. Vice-diretor: junto com os estudantes, avaliar os pontos de atenção a serem corri-
gidos na ação de acolhimento.
8.3. Vice-diretor: junto com os estudantes, decide quais são as ações corretivas para os 
pontos de atenção.
8.4. Vice-diretor: socializar com a equipe docente as decisões.
Após checar todas as atividades realizadas em conformidade com o que foi acorda-
do com a comunidade escolar, a diretora passou às ações.
PDCA: Agir
Passos/atividades: 9 – Atividade: A equipe gestora compartilha com a escola os pon-
tos de atenção e as boas práticas a serem replicadas e definem os próximos passos 
após o acolhimento.
Subatividades:
9.1. Equipe gestora: compartilha com a escola os pontos de atenção e os pontos a 
serem replicados.
9.2. Vice-diretor: com apoio da equipe gestora, define os próximos passos após o 
acolhimento.
Vamos relembrar
3. Relacione cada instrumento de gestão com a sua descrição correspondente.
1 – Plano de Ação
2 – Programa de Ação
3 – Agenda Individual e Agenda Escolar
4 – Guias de Aprendizagem
5 – Procedimento Passo a Passo (PPP)
( ) São instrumentos atualizados mensalmente e que têm como objetivo descrever, 
datar e socializar as ações pedagógicasda escola, dos profissionais da educação 
e dos estudantes, bem como auxiliar no processo educacional.
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Alinhamento das Ferramentas de Gestão: PDCA, Análise SWOT e Diagrama 
de Ishikawa
Para auxiliar na melhoria das ações das unidades escolares do PEI, os profissionais 
utilizam algumas ferramentas que servem como norteadoras para identificar desa-
fios a serem superados, planejar e executar ações, monitorar resultados e corrigir as 
estratégias empregadas. 
As ferramentas foram concebidas no mundo empresarial, porém adaptadas para a 
utilização sob o viés educacional, com o intuito de apoiar e facilitar a gestão dos tra-
balhos desenvolvidos realizados pelos profissionais da educação. Vamos conhecê-las?
PDCA
No modelo de gestão aplica-se a estrutura do método PDCA (Plan, Do, Check, Act – 
Planejar, Fazer, Checar, Agir). A utilização desse método nos permite planejar, desen-
volver, monitorar, avaliar os resultados das ações e corrigir os rumos. E, para alcançar 
os resultados esperados, todos da comunidade escolar deverão participar e serem res-
ponsáveis pelo acompanhamento do trabalho pedagógico da escola, atingindo uma 
eficácia maior no cumprimento das metas estabelecidas. 
( ) São instrumentos de gestão que visam apresentar com clareza “o quê” e “como” 
os objetos de conhecimento, habilidades, competências e os temas serão desen-
volvidos ao longo do bimestre em cada componente curricular.
( ) A partir das premissas, são elencadas as prioridades, as metas, indicadores, os pra-
zos e as estratégias, podendo contar com o auxílio do MMR para sua elaboração.
( ) São instrumentos utilizados pelos profissionais da educação do Programa Ensino 
Integral como apoio para o cumprimento das etapas essenciais para a execução 
do Plano de Ação.
( ) Instrumento individual que registra e evidencia as ações colaborativas alinhadas 
com o Plano de Ação que cada profissional executou de acordo com suas fun-
ções e atribuições.
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1 – Etapa: Plan/Planejar
É um momento de realizar um diagnóstico da escola e definir os objetivos e metas a 
serem tomadas. 
Nessa hora é muito importante que toda a comunidade escolar tenha oportunidade 
de fazer uma reflexão acerca das prioridades da escola, determinando seus principais 
objetivos e estratégias, devendo também determinar resultados e metas a serem al-
cançadas, apontando os indicadores que serão utilizados para monitorar as ações de-
senvolvidas, dando início à elaboração do Plano de Ação da escola e culminando na 
próxima etapa, o fazer.
2 – Etapa: Do/Fazer
Agora a discussão com a comunidade escolar resulta em colocar em prática o que foi 
planejado, e esta etapa depende dessa primeira discussão. Ao planejar com o devido 
cuidado e atenção, as ações têm mais possibilidades de serem eficazes. 
Lembrando que as ações pedagógicas desenvolvidas nas escolas devem estar em con-
sonância com o Plano de Ação, para a conquista das metas e dos resultados esperados. 
Faz-se necessário um constante alinhamento entre os profissionais da Diretoria de 
Ensino, da unidade escolar e de toda a comunidade escolar, garantindo assim que 
as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola resultem sempre na aprendizagem 
dos estudantes.
Devemos frisar que essas ações planejadas podem e devem ser revisadas e os rumos 
corrigidos sempre que se sentir necessidade.
As etapas da aplicação do método PDCA nas escolas do Programa Ensino Integral são:
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3 – Etapa: Check/Checar
Nessa etapa, vamos fazer o monitoramento dos resultados iniciais ou finais das ações 
pedagógicas, que devem ser olhadas constantemente, tendo como referência os in-
dicadores de processo apontados no Plano de Ação. 
É importante salientar que essa checagem permite verificar o caminho percorrido e 
assim fazer uma análise das estratégias adotadas. 
A checagem também possibilita identificar a necessidade de outras ações comple-
mentares, sem perder de vista o cumprimento dos objetivos do programa e das me-
tas estabelecidas pela escola.
Caso as estratégias não estejam de acordo ou dificultem o alcance dos resultados es-
perados, é necessário que se faça adequações para a correção dos rumos. 
4 – Etapa: Act/Agir
Ao finalizar a etapa de monitoramento avaliando os resultados, chegou a hora de 
ajustar o que for necessário para aprimorar continuamente as ações para se alcançar 
o sucesso ao final. 
Neste momento também são colocadas as ações complementares ou corretivas que 
foram estabelecidas anteriormente. Quando temos uma ação bem-sucedida, essa ga-
rante que a escola e o Programa Ensino Integral tenham seus objetivos alcançados. 
O ciclo não se encerra na quarta etapa. Após o cumprimento das metas e dos resultados, 
novos objetivos devem ser estabelecidos e deve-se começar novamente.
Retome o exemplo de aplicação do PDCA e veja como o método deve ser estruturado. 
Para isso, veja o Anexo 9.
Atenção
Dica
Análise SWOT
Cursista, vamos recapitular nossa jornada até aqui. Iniciamos nosso módulo de 
fundamentos do Modelo de Gestão retomando os conceitos estruturais do Programa 
Ensino Integral, que são os princípios e as premissas que norteiam o programa. 
Conhecemos também as competências associadas à gestão e sua importância dentro 
da macro e da microestrutura do programa. Para auxiliar os gestores, o PEI conta com 
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instrumentos específicos para coordenar ações coletivas e individuais como o Plano 
de Ação, o Programa de Ação, as Agendas Escolares e Individuais, os Guias de Aprendi-
zagem e os Procedimentos Passo a Passo. No âmbito da gestão de resultados os gestores 
da unidade escolar que integra o programa dispõem da Avaliação 360° e do PIAF. 
Aqui nos deparamos com a prerrogativa essencial de um gestor, que é obter resultados 
mediante a colaboração de pessoas, no caso específico em debate, de profissionais da 
educação. Mas como definir quais os rumos a serem seguidos? É imprescindível emba-
sar as decisões de forma racional e criteriosa, maximizar os benefícios e minimizar as 
fragilidades.
Para apoiar deliberações impactantes, trazemos mais uma ferramenta como possibi-
lidade para apoiar a gestão das ações: a análise SWOT, ou carinhosamente chamada 
de FOFA em português.
O acrônimo SWOT significa:
Em inglês
S – Strength (força)
W – Weakness (fraqueza)
O – Opportunities (oportunidades)
T – Threats (ameaças)
Em português
F – Força
O – Oportunidades
F – Fraqueza
A – Ameaças
Embora a ferramenta aparente ser relativamente simples, ela pode desencadear aná-
lises profundas e encorajar providências positivas no contexto em que for utilizada. 
Dada sua simplicidade, a análise permite a sua adaptação para diferentes circunstân-
cias, como por exemplo:
analisar o contexto geral em que a unidade escolar está inserida e assim conhecer me-
lhor a comunidade que ela atende; 
obter maior assertividade na tomada de providências;
estabelecer correções de ações.
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Se aplicada na sistematização de observações de aulas, auxilia os integrantes da equipe a 
identificarem suas potencialidades e fragilidades, bem como decidir novas intervenções.
A aplicação da proposta da ferramenta SWOT na perspectiva dos profissionais é esti-
mular o autoconhecimento. 
Momento de reflexão
Cursista, pedimos que você calce os sapatos de um gestor de uma unidade escolar 
que integra o PEI. Você interiorizou sua prerrogativa de obter resultados com a cola-
boração da equipe e considera que os profissionais estão engajados. Avalie o impacto 
positivo que o autoconhecimento possibilita nas premissas do programa. 
A Análise SWOT é conduzida em um formato-padrão, conforme abaixo:
Assim como as ferramentas PDCA e o Diagrama de Ishikawa, a Análise SWOT tem sua 
origem no mundo empresarial. Mas nosso foco, como profissionais da educação, é o 
desenvolvimento integral dos estudantes.
Para que você possa utilizar a análise SWOT, é preciso compreender como os qua-
drantes se relacionam. 
Primeiramente, perceba que temos dois conjuntos de abas localizados na parte ex-
trínseca dos quadrantes.
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