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Cryptosporidium spp.

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Cryptosporidium spp. 1
Cryptosporidium spp.
Introdução
Hoje está presente em mais de 90 países e 6 continentes
É uma doença oportunista
Parasito intracelular obrigatório → reprodução sexuada e assexuada
diarreia secretória → esbranquiçada
produz oocistos → pequenos → podem passar pela filtração
autolimitada ou crônica
Grupos de risco
Crianças saudáveis de 0-5 anos → prevalência de creches é grande
Idosos, diabéticos, desnutridos, pacientes hospitalizados ou que fazem hemodiálise 
e expostos ao fator de risco (contato com animais, etc)
Imunocomprometidos (HIV, transplantados, leucemia, tratamento quimioterápico ou 
com corticosteroide) → importância dos níveis de células CD4 ou linfócitos T 
auxiliadores do sistema imune
Transmissão e Ciclo Biológico
Via fecal-oral
Antroponótico: humano - humano
Zoonótico: animal - humano
Transmissão secundária → sexual (contato anal oral)
Cryptosporidium spp. 2
oocisto resistente ao cloro
oocisto → 4 esporozoítos (apresentam complexo apical) → penetram membrana 
complexo apical: se ligam na célula hospedeira, fusão de membranas, penetração 
e proliferação do parasita, vacúolo parasitóforo → entre membrana e citoplasma do 
hospedeiro
CICLO: formação de trofozoíto → meronte (vários merozoitos - resultados de 
reprodução assexuada) - alguns tem capacidade de infectar outras células produzindo 
Cryptosporidium spp. 3
merontes do tipo II - produz merozoitos que se dividem em microgametas 
(masculinos) e macrogametas (feminino) 
macro se rompe liberando macrogametas que se junta com micro e resulta em um 
zigoto → oocisto de parede espessa ou oocisto de parede delgada que se rompe logo 
no intestino
inalação → pulmão → pneumonia (muito raro)
Patogenia
Mecanismo que conduz a diarreia é multifatorial
Atrofia nas vilosidades, hiperplasia e achatamento das criptas
Induz apoptose do enterócito → rompimento do citoesqueleto e proteínas das 
junções epiteliais
Aumento da permeabilidade do epitélio intestinal
Inflamação da lâmina própria - diarreia secretória
Produção do neuropeptídeo P gastrointestinal e citocinas inflamatórias - sintomas 
extra intestinais
Sintomas e Sinais Clínicos 
Período de incubação: 6 dias (2-10 dias)
Diarreia aguda de curta duração (5-10 dias) em adultos ou crianças com resposta 
imunológica normal (9 dias)
Diarreia profusa, aquosa, de longa duração em indivíduos imunodeficientes; 
severidade proporcional ao grau de imunossupressão
Criptosporidiose fulminante: CDC 17-20 litros de fezes aquosa/dia (alta 
mortalidade)
Localização extra-intestinal: fígado, vesícula biliar, pâncreas e árvore 
respiratória
Alerta: paciente com criptosporidiose pode acarretar problemas em enfermarias
Cryptosporidium spp. 4
Diagnóstico Laboratorial
Exame parasitológico de fezes com pesquisa de oocistos
Método de Zielh Neelsen
Oocistos (4-6um) álcool-ácido resistentes
OBS: esse protozoário não aparece no exame parasitológico de fezes de rotina
Método imunoenzimático - ELISA para pesquisa de antígenos em fezes
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) - identificação de espécies
38 espécies válidas → 17 spp. infecciosas para humanos (antroponóticas e 
zoonóticas)
C. parvum, C. hominis → mais comuns
Tratamento e Prevenção
Tratamento sintomático → diarreia e desidratação
Autolimitada em indivíduos imunocompetentes
Nitazoxanida - 500mg duas vezes ao dia de 3 a 14 dias

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