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UNIPLAN TRABALHO (SBV) ATUAL

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Universidade: Universidade paulista Uniplan 
 Aluna: Larissa Silva ferreira 
 Professora: Maria do Socorro Andrade Modesto
 Disciplina: Suporte Básico de Vida
 Matricula: UL21105934
 
· Temas que serão abordados:
· Lesões da coluna cervical. 
· Causas. 
· Mecanismos. 
· Atendimento.
· Trauma e tórax. 
· Trauma abdominal.
· Trauma cranioencefálico – TCE.
· Traumatismo musculoesquelético / Fraturas/ Entorse e luxações, distensão e amputação traumática/ Imobilizações. 
· Transporte de acidentado.
· Acidentes por picadas e mordeduras.
· Intoxicacões. 
 LESÕES DA COLUNA CERVICAL
CAUSAS:
 Causam dor na coluna cervical, são: torcicolo (dor que se limita aos músculos ao redor do pescoço), estenose cervical (formação de osteófitos, mais conhecidos como “bicos de papagaio”,que ocupam espaço e acabam comprimindo áreas onde estão presentes estruturas nervosas,causando dor; ou ate mesmo um acidente que lesionou o local.
MECANISMO DE LESÃO:
 Existem 12 mecanismos básicos de lesão, e as lesões correspondem aos resultados da combinação destes mecanismos. As lesões mais freqüentemente observadas na prática clínica são: flexão-compressão, flexãodistração, compressão vertical, compressão extensão, distração-extensão e rotação.
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES:
FLEXÃO - COMPRESSÃO
A intensidade da falha da coluna anterior depende da intensidade da força de compressão. Normalmente ocorre alguma perda de altura vertebral com esta lesão, mas enquanto as colunas média e posterior estão intactas, a fratura é considerada estável.
Trauma no tórax 
O tórax é composto por um conjunto de estruturas que pode ser dividido em parede torácica, espaços pleurais, pulmões, hilos pulmonares e mediastino. Superiormente o tórax continua-se com o pescoço e inferiormente é delimitado pelo diafragma.
Tipos de trauma no tórax:
Ruptura aórtica;
Lesão cardíaca fechada;
Tamponamento cardíaco;
Tórax instável;
Hemotórax;
Pneumotórax;
Contusão pulmonar.
Sinais e Sintomas:
O sintoma depende muito do tipo de trauma sofrido pelo paciente. Mas as mais são:
Dor na região do tórax;
Desconforto respiratório;
Sangramento externo (no caso dos traumas abertos);
Falta de ar;
Entre outros.
Atendimento:
O trauma torácico pode gerar diversas lesões, muitas vezes superpostas umas às outras, e também superpostas a lesões de outras regiões, por exemplo, o abdome. Por isso, o atendimento à vítima de trauma deve ser regrado e orientado de forma a diagnosticar e tratar as lesões encontradas ordenadamente, permitindo assim melhor resultado.
Atendimento Inicial:
O atendimento a uma vítima de trauma torácico deve contemplar todos os passos do atendimento ao politraumatizado. A sistematização proposta pelo ATLS® do Colégio Americano de Cirurgiões é de fundamental importância, pois garante pronto diagnóstico e tratamento com um ganho de tempo fundamental (tabela 2).
 Tabela 2: Sistematização proposta pelo ATLS® no atendimento ao politraumatizado
	A (Airway)
	Manutenção de vias aéreas pérvias e controle cervical
	B (Breathing)
	Avaliação e manutenção da respiração e mecânica ventilatória
	C (Circulation)
	Manutenção da circulação e controle da hemorragia
	D (Disability)
	Avaliação do estado neurológico
	E (Exposure)
	Exposição do paciente (retirada das roupas) e controle do ambiente (por exemplo, evitar hipotermia)
 
Atendimento Específico às Lesões Torácicas
O atendimento das principais lesões torácicas acontece durante as avaliações primária e/ou secundária, dependendo da sua potencial gravidade.
Segundo orientação do ATLS®, dividiremos as lesões torácicas conforme o visto na tabela 3.
 Tabela 3: Lesões torácicas – Divisão segundo ATLS®
	Lesões com risco iminente de vida (devem ser diagnosticadas e prontamente tratadas no exame primário)
	Lesões com potencial risco de vida
(devem ser suspeitadas e investigadas/tratadas no exame secundário)
	Obstrução da via aérea
	Pneumotórax simples
	Pneumotórax hipertensivo
	Hemotórax
	Pneumotórax aberto
	Contusão pulmonar
	Tórax instável
	Laceração traqueobrônquica
	hemotórax maciço
	Traumatismo contuso do coração
	Tamponamento cardíaco
	Ruptura traumática de aorta
	 
	Ruptura traumática de diafragma
	 
	Ferimentos transfixantes do mediastino
O alto índice de suspeita deve ser uma das características do atendimento ao politraumatizado. Na avaliação primária do segmento torácico, todas as lesões com risco iminente de vida devem ser rapidamente identificadas e imediatamente tratadas, mesmo que parcialmente, no sentido de maximizar a probabilidade de a vítima sobreviver.
Na avaliação secundária procede-se ao exame completo da vítima em busca das lesões com potencial risco de vida. No tórax, existem oito lesões potencialmente letais que devem ser identificadas e tratadas ainda que para isso seja necessário lançar mão de exames auxiliares. Lembrando que o exame deve incluir todas as regiões anatômicas, anterior e posteriormente.
 
 Trauma Abdominal:
Trauma fechado ou penetrante pode lacerar ou romper as estruturas intra-abdominais. Lesão por trauma fechado pode alternativamente causar somente um hematoma em algum órgão sólido ou na parede de uma víscera oca.
Tipos de trauma:
Traumas abdominais também são tipicamente categorizados pelo mecanismo da lesão: Fechado e Penetrante.
Trauma fechado: pode estar relacionado com um golpe direto (p. ex., chute), impacto de algum objeto (p. ex., queda sobre o guidão da bicicleta) ou desaceleração repentina (p. ex., cair do alto, acidente de trânsito). O baço é o órgão mais comumente afetado, seguido do fígado e das vísceras ocas (tipicamente o intestino delgado).
Lesões penetrantes: podem ou não perfurar o peritônio e, se perfurarem, podem não afetar nenhum órgão. É menos provável que as lesões por arma branca danifiquem as estruturas intra-abdominais do que lesões por arma de fogo; nos dois casos, qualquer estrutura pode ser comprometida. As lesões penetrantes na parte inferior do tórax podem atravessar o diafragma e danificar estruturas abdominais.
Sinais e Sintomas:
Costuma haver dor abdominal; mas a dor geralmente é leve e, portanto, facilmente obscurecida por outras lesões mais dolorosas (p. ex., fraturas) e por um sistema sensorial alterado (p. ex., por causa de ferimentos na cabeça, abuso de substâncias, choque). A dor da lesão esplênica algumas vezes se irradia para o ombro esquerdo. A dor de uma pequena perfuração intestinal costuma ser mínima no início, mas piora de forma constante ao longo das primeiras horas. Pacientes com lesão renal podem perceber hematúria.
Ao exame, os sinais vitais podem revelar indícios de hipovolemia (taquicardia) ou choque (p. ex., urina escura, diaforese, alteração sensorial, hipotensão).
Atendimento:
A avaliação da circulação durante o atendimento primário inclui uma avaliação precoce para possíveis lesões intra-abdominais e/ou hemorragia pélvica em pacientes que tenham um trauma abdominal. Lesões penetrantes do tronco\dorso entre o mamilo e o períneo devem ser consideradas como potenciais causas de lesões intra-peritoniais.
Trauma Cranioencefálico– TCE
O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é um insulto ao cérebro, não degenerativo ou congênito, provocado por uma força física externa.
Pode produzir um estado alterado ou diminuído de consciência, dessa forma decorrendo deficiências dos desempenhos cognitivo, comportamental, emocional ou físico.
Tipos de TCE
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO FECHADO (TCEF):
 Neste o crânio permanece íntegro. Geralmente resulta de acidentes com veículos motorizados e quedas que causam rápida aceleração e desaceleração da cabeça.
O estresse da aceleração e desaceleração faz com que o cérebro seja jogado para frente e para trás e para fora das proeminências localizadas na parte inferior docérebro. Esse movimento rápido do cérebro rompe e lesa as fibras nervosas que regulam todas sensações que chegam ao cérebro e todos os sinais motores que surgem do cérebro, levando a todas as partes do corpo.
 TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO ABERTO (TCEA):
Nele o crânio é fraturado ou penetrado. O Traumatismo Cranioencefálico Aberto é uma lesão visível que frequentemente resulta de ferimento por arma de fogo e faca bem como de acidentes que causam penetração do crânio e exposição da substância cerebral.
 Tipos de Lesão Cerebral:
As lesões cerebrais podem classificadas em primarias e secundárias. As primárias são aquelas lesões que ocorrem no momento do trauma ou do acidente. As lesões secundárias são aquelas que ocorrem em momentos seguintes, tardios ao trauma. 
Classificação o TCE:
O TCE está dividido em três tipos: trauma craniano fechado, trauma com abaulamento no crânio e fratura exposta. O trauma craniano fechado se caracteriza por uma fratura sem desvio na estrutura óssea, ou por não apresentar ferimento na calota craniana.
Atendimento:
O atendimento inicial em vítimas de TCE, feita pelo enfermeiro consiste em realizar avaliação primária, de acordo com o protocolo o enfermeiro deve garantir permeabilidade das vias aéreas, estabilização da coluna cervical, oferecer oxigênio para uma ventilação adequada, monitorar circulação e avaliar precocemente a Escala de Coma de Glasgow (ECG). Em sequência realizar avaliação secundária avaliando da reação pupilar, aferição de sinais vitais, exame físico da cabeça e coluna, e repetição seriada da ECG7.
Traumatismo Musculoesquelético
Lesões musculoesqueléticas ou de extremidades são muito comuns. Pequenos acidentes domésticos, recreativos ou esportivos levam a esse tipo de lesão, na maioria das vezes, sem maiores consequências. Ocorre interrupção na continuidade do osso.
Fraturas: O principal mecanismo pelos quais essas lesões podem representar uma ameaça à vida é a perda sanguínea, que pode causar choque, dano a vasos sanguíneos e nervos. Os tipos de lesões musculoesqueléticas são as fachadas e as abertas:
Fraturas fechadas:
Fraturas fechadas são fraturas em que um osso é fraturado, mas o paciente não tem perda de integridade da pele relacionada.
Os sinais de uma fratura fechada incluem dor, hipersensibilidade, deformidade, hematomas, edema e estalo. Em alguns pacientes, no entanto, dor e hipersensibilidade podem ser as únicas manifestações.
Pulsos, cor da pele e função sensorial distal e motora devem ser avaliados no local da suspeita de fratura. Nem sempre é válido que um membro não seja fraturado porque o paciente pode movê-lo voluntariamente, e no caso de um membro inferior, mesmo caminhando com ele, visto que a adrenalina de um evento traumático pode motivar os pacientes a resistir a dor que normalmente não tolerariam. Além disso, alguns têm uma tolerância a dor visivelmente alta.
Fraturas abertas:
Geralmente ocorrem quando a extremidade cortante de um osso penetra a pele de dentro para fora, ou, menos frequentemente, quando um trauma ou um objeto lacera a pele ou o músculo em um local de fratura (de fora para dentro).
Quando uma fratura está aberta ao ambiente externo, as extremidades do osso afetado são contaminadas com bactérias da pele adjacente ou por contaminação ambiental, o que pode levar a uma séria complicação, a infecção óssea (osteomielite), que pode interferir na consolidação da fratura.
Embora a pele da ferida relacionada a uma fratura exposta muitas vezes não tenha ligação com sangramento significativo, sangramento persistente no ducto ósseo, ou descompressão de uma contusão profundamente localizada nos tecidos pode ocorrer.
Sinais e Sintomas:
O sintoma mais óbvio de uma fratura é
Dor:
A parte lesionada dói, sobretudo quando as pessoas tentam colocar peso sobre ela ou usá-la. A área ao redor da fratura fica sensível ao toque. Outros sintomas incluem
Inchaço:
Uma parte que parece distorcida, flexionada ou fora de lugar
Mancha roxa ou descoloração
Incapacidade de usar a parte lesionada normalmente
Possível perda de sensação (dormência ou sensações anormais)
As fraturas normalmente causam inchaço, mas esse inchaço pode levar horas para se desenvolver e, em alguns tipos de fraturas, ser bem discreto.
Quando os músculos ao redor da área lesionada tentam manter um osso fraturado no lugar, podem ocorrer espasmos musculares, causando mais dor.
Os hematomas surgem quando há sangramento debaixo da pele. O sangue pode originar-se de vasos sanguíneos de um osso fraturado ou de tecidos circundantes. No início, o hematoma apresenta uma cor negra violácea, tornando-se verde e amarelo à medida que o sangue é degradado e reabsorvido pelo organismo. O sangue pode se mover a uma boa distância da fratura, causando um grande hematoma ou um hematoma a certa distância da lesão. Pode levar algumas semanas para o sangue ser reabsorvido. O sangue pode causar dor e rigidez temporárias nas estruturas circundantes. Por exemplo, fraturas do ombro podem machucar o braço todo e provocar dor no cotovelo e no pulso.
A dor, bem como a fratura em si, muitas vezes impedem que a pessoa mova a parte fraturada normalmente.
Como dói muito mover a parte lesionada, algumas pessoas não querem ou não conseguem movê-la. Se as pessoas (como crianças pequenas ou pessoas idosas) não puderem falar, a recusa em mover uma parte do corpo pode ser o único sinal de uma fratura. Contudo, algumas fraturas não impedem que as pessoas movam a parte lesionada. Conseguir mover uma parte lesionada não significa que não há fratura.
Entorse e luxações, Distenção e Amputação Traumática:
Luxações
São lesões em que à extremidade de um dos ossos que compõem uma articulação é deslocada de seu lugar. O dano a tecido mole pode ser muito grave, afetando vasos sanguíneos, nervos, e a cápsula articular.
Entorses
São lesões aos ligamentos. Podem ser de grau mínimo ou grave, causando ruptura completa do ligamento. As formas graves produzem perda da estabilidade da articulação, à vezes, acompanhada por luxação.
Distensões
São lesões aos músculos ou seus tendões, geralmente são causados por hiperextensão ou por contrações violentas. Em casos graves pode haver ruptura do tendão.
Amputações traumáticas
As amputações traumáticas são lesões em que há separação de um membro ou de um uma estrutura protuberante do corpo. Podem ser causadas por objetos cortantes, esmagamentos ou tracionamento. As causas por acidentes industriais e automobilísticos são mais comuns em jovens.
Sinais e Sintomas:
Os sinais de uma fratura fechada incluem dor, hipersensibilidade, deformidade, hematomas, edema e estalo. Em alguns pacientes, no entanto, dor e hipersensibilidade podem ser as únicas manifestações. Pulsos, cor da pele e função sensorial distal e motora devem ser avaliados no local da suspeita de fratura.
Atendimento: 
 Avaliar da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa ventilação, verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem Deficits neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Imobilização adequada (se lesão óssea, imobilizar incluindo uma articulação acima e uma abaixo; e se lesão articular, imobilizar incluindo um osso em cima e um abaixo);
• Transporte para o centro de saúde de referência (realizar radiografia).
Imobilizações:
Em caso de suspeita de fratura, que é quando o osso se parte provocando dor, incapacidade de movimentos, inchaço e, algumas vezes, deformidade, é muito importante manter a calma, observar se há outros ferimentos mais graves, como sangramentos, e chamar o serviço de emergência móvel (SAMU 192).
Em seguida, é possível realizar os primeiros socorros à vítima, que devem seguir as seguintes etapas:
Manter o membro afetado em repouso, numa posição natural e confortável;
Imobilizar as articulações que ficam acima e abaixo da lesão, com o uso de talas, como mostra as imagens. Não havendo talas disponíveis, é possível improvisar com pedaços de papelão, revistas ou jornais dobrados ou pedaços de madeira, que devemser acolchoadas com panos limpos e amarrados ao redor da articulação;
Nunca tentar endireitar uma fratura ou colocar o osso no lugar;
Em caso de fratura exposta, deve-se cobrir o ferimento, de preferência com gaze esterilizada ou um pano limpo. Se houver um sangramento muito intenso, é necessário fazer compressão acima da região fraturada para tentar impedir a saída do sangue. Saiba mais detalhes dos primeiros socorros em caso de fratura exposta;
Aguardar o auxílio médico. Caso não seja possível, recomenda-se levar a vítima para o pronto-socorro mais próximo.
A fratura ocorre quando o osso se quebra devido a algum impacto maior do que o osso pode suportar. Com o envelhecimento e com determinadas doenças ósseas, como a osteoporose, o risco de fraturas aumenta, podendo surgir mesmo com movimentos ou impactos menores, sendo necessário um maior cuidado para evitar acidentes. Saiba quais são os melhores tratamentos e exercícios para fortalecer os ossos e evitar fraturas.
Como imobilizar o membro afetado:
A imobilização do membro fraturado é muito importante para tentar evitar agravamento da fratura e garantir que os tecidos continuam sendo corretamente perfundidos com sangue. Assim, para fazer a imobilização deve-se:
1. Na fratura fechada
A fratura fechada é aquela em que o osso quebrou, mas a pele está fechada, não permitindo observar o osso. Nestes casos, deve-se colocar uma tala de cada lado da fratura e passar uma ligadura desde o início até o fim das talas, como mostra a imagem. Idealmente, as talas devem passar acima e abaixo das articulações próximas ao local.
2. Na fratura exposta:
Na fratura exposta o osso está à mostra e, por isso, não se deve cobrir o local com a ligadura no momento de fazer a imobilização, já que além de poder piorar a dor também favorece a entrada de microrganismos para a ferida.
Nestes casos, deve-se passar uma tala por trás do local afetado e depois, com uma ligadura, atar acima e em baixo da fratura, deixando-a exposta.
Materiais:
Tala articulada de madeira e tala de papelão – são equipamentos indispensáveis na imobilização de fraturas e luxações. destinam-se à fixação de talas e curativos. destinam-se a prender a vítima junto a tábua de imobilização.
Quando suspeitar de fratura: Deve-se suspeitar de fratura sempre que ocorrer um impacto em algum membro, acompanhado de sintomas como:
Dor intensa;
Inchaço ou deformação;
Formação de uma área arroxeada;
Sons de crepitação ao movimentar ou incapacidade de movimentar o membro;
Encurtamento do membro afetado.
Caso a fratura seja exposta, é possível visualizar o osso para fora da pele, sendo comum haver intenso sangramento. Saiba identificar os principais sintomas de fratura.
A confirmação da fratura é feita pelo médico após a avaliação física e realização de um raio x do afetado e, em seguida, o ortopedista poderá indicar o tratamento mais recomendado, que envolve o reposicionamento do osso, imobilização com talas e gessos ou, em alguns casos, a realização de cirurgia.
Condutas nas amputações: O tratamento inicial deve ser rápido pela gravidade da lesão, que pode causar a morte por hemorragia, e pela possibilidade de reimplante do membro amputado. O controle ABC é crucial na primeira fase do tratamento. O membro amputado deve ser protegido com pano limpo e o sangramento comprimido. O uso de torniquete não é recomendado, pois reduz as chances de reimplante com sucesso.
Observar sinais de choque hipovolêmico, devido à hemorragia.
As partes amputadas devem ser enxaguadas com solução salina normal ou água limpa, colocadas em um saco plástico e mantidas frias durante o transporte para o hospital. Não devem ser colocadas em contato direto com gelo.
Transportar a vítima e o membro amputado o mais rápido possível para o hospital. Quanto mais precocemente o atendimento, mais chance tem de reconstituição.

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