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TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO

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FRATURAS
Se um osso é fraturado, sua imobilização pode diminuir a dor. A energia transmitida no momento da lesão para causar uma fratu ra causa mais 
danos e ferimentos do que qualquer coisa que um prestador de cuidados pré -hospitalar pode fazer para realinhar um membro e imobilizá-lo com 
uma tala ou por tração. 
Em geral, as fraturas são classificadas como fechadas ou abertas. Em uma fratura fechada, a pele não perde sua continuidade a través do osso, 
enquanto na fratura aberta o osso é funcionalmente exposto ou mesmo manifestado pela ruptura da pele. Ortopedistas podem clas sificar as 
fraturas por seus padrões (ex. galho verde, cominutiva), não tem como diferenciar sem radiografia, e o conhecimento do padrão não altera o 
tratamento no campo.
FRATURAS FECHADAS
Fraturas fechadas são fraturas em que um osso é fraturado, mas o paciente não tem perda de integridade da pele relacionada. O s sinais de uma 
fratura fechada incluem dor, hipersensibilidade, deformidade, hematomas, edema e estalo. Em alguns pacientes, no entanto, dor e 
hipersensibilidade podem ser as únicas manifestações. 
Pulsos, cor da pele e função sensorial distal e motora devem ser avaliados no local da suspeita de fratura. Nem sempre é váli do que um membro 
não seja fraturado porque o paciente pode movê-lo voluntariamente, e no caso de um membro inferior, mesmo caminhando com ele; a adrenalina 
de um evento traumático pode motivar os pacientes a resistir à dor que normalmente não tolerariam. Além disso, alguns têm uma tolerância à dor 
visivelmente alta.
LARISSA RODRIGUES SANTOSTRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO
sexta-feira, 22 de outubro de 2021 07:46
 Página 1 de ALTS 
visivelmente alta.
FRATURAS EXPOSTAS
Geralmente ocorrem quando a extremidade cortante de um osso penetra a pele de dentro para fora, ou, menos frequentemente, qua ndo um 
trauma ou um objeto lacera a pele ou o músculo em um local de fratura (de fora para dentro).
Quando uma fratura está aberta ao ambiente externo, as extremidades do osso afetado são contaminadas com bactérias da pele ad jacente ou por 
contaminação ambiental, o que pode levar a uma séria complicação da infecção óssea (osteomielite) e pode interferir na consol idação da fratura.
Embora a pele da ferida relacionada a uma fratura exposta muitas vezes não tenha ligação com sangramento significativo, sangr amento 
persistente no ducto ósseo, ou descompressão de uma contusão profundamente localizada nos tecidos, pode ocorrer. Os sinais e sintomas 
presentes na fratura aberta são: fácil identificação (às vezes), dor intensa, deformidade local, incapacidade funcional, hemo rragia visível, 
crepitação óssea.
Estruturas nobres: vasos, artérias, nervos.
Músculos: pode ficar exposto!
IIIB: o que sobrou, não se consegue ter uma cobertura adequada de osso e estruturas nobres, mas não se precisa de reparo vasc ular.
IIIC: lesão vascular que necessita de reparo.
 Página 2 de ALTS 
A fratura cominutiva é caracterizada pela quebra do osso em mais de dois fragmentos, o que acontece principalmente devido a situações de alto 
impacto, como acidentes de carro, com arma de fogo ou quedas graves.
Qualquer ferimento perto de uma fratura requer ser considerado uma fratura aberta e tratado como tal. Em geral, um osso que s e projeta ou um 
de seus fins não deve ser intencionalmente reduzido; no entanto, os ossos às vezes retornam a uma posição quase normal quando realinhados 
para a imobilização de talas.
Fraturas abertas podem nem sempre ser fáceis de identificar em um paciente com trauma. Embora o osso que se projeta de uma fe rida seja óbvio, 
lesões de tecido mole próximas a uma fratura/ deformidade podem ser resultantes de uma extremidade óssea que passou para o ex terior através 
da superfície da pele, apenas para então recuar dentro dos tecidos.
 Página 3 de ALTS 
Fraturas expostas e lesões articulares: As fraturas expostas representam uma comunicação entre o ambiente externo e o osso. P ara que isso 
ocorra, o músculo e a pele devem estar lesados. O grau de lesão de partes moles é proporcional à energia aplicada. Essa lesão , juntamente com a 
contaminação bacteriana, torna as fraturas expostas propensas a desenvolver infecções e problemas de cicatrização e de função . 
O diagnóstico é realizado pela história do trauma e pelo exame físico da extremidade que apresenta um ferimento aberto no mes mo segmento do 
membro com ou sem lesão muscular significativa, contaminação e fratura associada. As decisões terapêuticas devem ser baseadas em uma 
história completa do trauma e na avaliação cuidadosa da lesão. Todos os doentes com fraturas expostas devem ser tratados com antibióticos 
intravenosos o mais brevemente possível.
Tratamento: Em centro cirúrgico, com limpeza, desbridamento, estabilização normalmente com fixador externo.
- Usar curativo úmido
Sangramento de fêmur: 1,5L
 Página 4 de ALTS 
Sangramento de fêmur: 1,5L
Perna: 750ml
IMOBILIZAÇÃO
A menos que estejam associadas a lesões que ponham em risco a vida do doente, as lesões de extremidades podem ser imobilizada s durante a 
avaliação secundária. Devem ser sempre imobilizadas, entretanto, antes que o doente seja transportado. É obrigatório que se a valie o estado 
neurovascular do membro após a utilização de talas ou o realinhamento de fraturas. Tipos específicos de dispositivos de imobi lização podem ser 
utilizados para atender as necessidades específicas de cada fratura. 
Sempre que houver lesões instáveis de coluna, suspeitas ou confirmadas, uma prancha longa costuma permitir a imobilização tot al do corpo da 
vítima. Entretanto, sua superfície, dura e não acolchoada, pode causar lesões por pressão na região da protuberância occipita l e no nível das 
escápulas, do sacro e dos calcanhares do doente. Portanto, tão logo seja possível, o doente deve ser removido cuidadosamente da prancha para 
uma superfície acolchoada que ofereça suporte semelhante. Para facilitar a transferência, pode -se usar uma padiola articulada ou a manobra de 
rolamento lateral do doente, em bloco. Durante essa transferência, a ser realizada por profissionais devidamente treinados e em número 
suficiente, o doente deve estar totalmente imobilizado.
- Clindamicina como primeira opção
- III: soma grau I e II
- IV: Antibiótico de amplo espectro
SÍNDROME COMPARTIMENTAL AGUDA
Aumento da pressão em um espaço confinado, reduzindo criticamente a irrigação sanguínea para os tecidos. Ela se desenvolve qu ando a pressão 
no compartimento osteofacial do músculo é suficiente para produzir isquemia e necrose subsequente. A isquemia pode ser causad a pelo aumento 
do tamanho do conteúdo do compartimento ou pela diminuição das dimensões do compartimento. 
 Página 5 de ALTS 
As atividades consideradas de maior risco:
- Fraturas de tíbia e antebraço
- Lesões imobilizadas com curativos apertados ou gesso
- Lesão por esmagamento grave
- Pressão prolongada e localizada sobre a extremidade
- Aumento da permeabilidade capilar secundária à revascularização da musculatura
- Queimaduras
- Atividade física excessiva
Fx diáfise tibial ---------------- 36%
Lesão partes moles ---------- 23,2%
Fratura de rádio distal ------- 9,8%
Esmagamento ----------------- 7,9%
Fx de antebraço --------------- 7,9%
Fx diáfise do fêmur ----------- 3,0%
Fx platô tibial ------------------- 3,0%
A síndrome compartimental por ocorrer em qualquer região onde o músculo esteja contido dentro de um espaço fechado delimitado pela fáscia. 
Lembre-se que, em determinadas circunstâncias, a pele também pode funcionar como uma membrana inelástica. As regiões nas quais ela o corre 
são: perna, antebraço, pés, mãos, região glútea e coxa. 
A demora no tratamento pode resultar em déficit neurológico, necrose muscular, contratura isquêmica, infecção, demora na cica trização de 
fraturas e possível amputação.
 Página 6 de ALTS 
- Dor
- Parestesia
- Paralisia
- Palidez
- Ausência de pulso
Manifestação clínica: Na clínica, a dor desproporcional aos achados clínicos e a dor no movimentopassivo do membro são os mais confiáveis no 
diagnóstico. Diante desse quadro, deve-se iniciar o diagnóstico e tratamento, antes que de evoluir para isquemia e necrose, com dano aos tecidos. 
A ocorrência de achados tardios, como palidez, ausência de pulso, parestesia e paralisia não devem ser esperados, porque estã o associados com 
danos irreversíveis.
1) Diminuição pressão transmural
2) Diminuição gradiente arteriovenoso
3) Oclusão microvascular
CLÍNICA
Dor – 1° sintoma
–Grave e desproporcional
–Pode estar ausente se lesão neurológica
–Pctes inconscientes e cças
–Sensibilidade 19% e especificidade 97%
Dor após alongamento passivo
Parestesia/hipoestesia
- Sens13%-Esp 98%(tardio)
Palidez
- Sinal tardio – baixa recuperação
Ausência pulsos palpáveis
- Grande lesão arterial ou estágio avançados (FAZER ARTERIOGRAFIA)
Dx – combinação de sinais
- 3 sinais – probabilidade de 90%
Diagnóstico: Deve-se suspeitar que a síndrome está presente se ocorrer edema agudo na região após algum trauma, principalmente com fraturas 
de ossos longos (mas também em traumas menores). A medida da pressão do compartimento é um complemento para o diagnóstico, ma s não é 
necessária, principalmente em locais onde não é possível realizá -la. No entanto, tem valor importante para o diagnóstico em casos de pacientes 
inconscientes ou não comunicativos. Algumas técnicas podem ser usadas, como um manômetro de agulha que mede a resistência do tecido ao 
injetar uma quantidade de solução salina. A medida seriada dos níveis de CPK e mioglobinúria são úteis para o diagnóstico e a companhamento da 
condição do paciente. A pressão necessária para a realização da fasciotomia é bastante controversa na literatura; na prática, se a pressão do 
membro acometido estiver >30mmHg de diferença em relação ao membro contralateral, a fasciotomia é recomendada.
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membro acometido estiver >30mmHg de diferença em relação ao membro contralateral, a fasciotomia é recomendada.
Tratamento: Os danos musculares se iniciam com 4 horas de isquemia, e em 6 horas as lesões se tornam irreversíveis; além disso, lesão de nervos 
podem dificultar ainda mais uma possível reconstrução. sendo fundamental uma rápida identificação e um adequado manejo. O tra tamento deve 
incluir analgesia, correção de hipotensão sistêmica e oxigenação suplementar, se necessária. O tratamento definitivo é a fasciotomia, com 
liberação de todos os compartimentos afetados.
FASCIOTOMIA
- Abertura todo compartimento
- Pele e TCSC
- Debridamento de mm necrosada
- Second look – 48h
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- Second look – 48h
- Fechar se pele
- Medial perna é passível de fechamento primário, lateral difícil.
MENSURAÇÃO DA PRESSÃO
- Várias técnicas – todas subestimam a P
- Técnicas de mensuração da saturação O2 sobre os tecidos periféricos
COXA
Pode ser por único acesso lateral – liberar septo intermuscular lateral.
Adutor é raro.
PERNA
Principalmente no comp. Anterior.
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Duplo Acesso preferível ( visualização ).
Incisão a 2 cm da borda medial da tibia – comp. Posteriores.
PÉ
 Página 10 de ALTS 
Fasciotomia:
- Acesso dorsal sob 2° e 4° MTT- comp interosseos e central
- Superficie profundo do 1° e 5° MTT – comp medial e lateral respectivamente.
BRAÇO
- Fasciotomia em incisão posterior e anterior
- Raramente necessita descomprimir o musc. Deltoide.
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ANTEBRAÇO
- Abrir até o túnel do carpo
- Normalmente o acesso volar é suficiente
- Senão acesso dorsal
MÃO
FRATURAS
- Necessário a fixação
COMPLICAÇÕES
- Relacionado ao atraso da fasciotomia >6h
- Contratura de Volkmann: A contratura Isquêmica de Volkmann é uma contratura permanente de flexão da mão sobre o punho resultando 
em uma deformidade em forma de garra da mão e dos dedos.
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