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Estudo de Caso Controle

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FMC 
DPC 
LIS ABREU BARCELOS 2026.2 
X 
 
De forma a definir resumidamente, o Estudo de Caso 
Controle é um estudo observacional com N Amostral 
pequeno e Desfechos Infrequentes. 
Nesse estudo já temos uma noção acerca do desfecho, 
contudo, estamos cegos frente a diversas dúvidas e 
questionamentos quanto ao inicio do mesmo. 
 
→ Começamos o estudo selecionando os participantes a 
partir do DESFECHO, olhando retrospectivamente o 
histórico do paciente e os fatores que influenciaram o 
desfecho. 
 Isso nos induz a pensar que NÃO escolhemos as 
pessoas de forma aleatória. 
 
→ 99,99999% são retrospectivos, pois separamos o caso 
a partir do desfecho, e aí sim verificamos a exposição. 
 
→ O Estudo deve ser realizado de tempos em tempos 
para atualizar as informações acerca do desfecho. 
 
→ É rápido pois escolhe o paciente pelo desfecho. 
 
→ A Imprensa usa e abusa dos Estudos de Caso 
Controle, e, principalmente, o utilizam para coletar 
informações acerca da vacina, por exemplo, pois: 
 São produzidos em momentos de incerteza; 
 Trazem dados que podem ser convertidos em 
percentuais. 
 
O Caso Controle é um estudo: 
→ Observacional 
→ Retrospectivo 
→ N amostral baixo 
→ Rápido 
→ Baixo custo 
 
ESSE ESTUDO APRESENTA DOIS GRANDES 
GRUPOS: 
→ CASO 
Indivíduos com o DESFECHO (específico), é um grupo com 
vários participantes que temos certeza que apresentam o 
Desfecho. 
 
→ CONTROLE 
Indivíduos sem o DESFECHO. É, aparentemente, um 
grupo normal, mas pareado às características do Grupo 
Caso, ou seja, que frequente o mesmo ambiente a 
apresente rotina parecida, a escolha não é feita de forma 
aleatória. 
 De preferência do MESMO sexo e idade dos 
indivíduos do Grupo Caso. 
 Características do Grupo Controle: 
− Pareamento de Sexo e Idade; em casos que 
não são encontrados as características de 
gênero e idade iguais, pode-se fazer uma 
 
 
 
média, assim estaremos – pareando por 
frequência. 
O Grupo Controle seguirá as delimitações do 
Grupo Caso, se os pacientes do Grupo Caso 
forem escolhidos de forma aleatoriamente, 
os do Grupo Controle também serão. Essa 
relação será respeitada em qualquer 
circunstância. 
− Compatibilidade é mais importante que 
Representatividade. 
− Ter mais que 1 controle é importante e 
aumenta o poder do estudo, mas podemos 
usar até 4 controle, mais que isso é encher 
linguiça. 
− Grupo de Caso grande: utilizar a proporção 
1:1 
− Grupo de Caso pequeno: aumentamos o 
controle um pouco – 1:2; quanto mais caso, 
melhor a análise, mas NÃO se deve 
ultrapassar a proporção de 4:1 (4 casos para 
apenas 1 controle). 
 
QUANDO PENSAR EM REALIZAR UM ESTUDO DE 
CASO CONTROLE 
→ Compreensão da Etiologia de Doenças Raras 
→ Importante para compreender Novas Doenças 
→ Auxilia na Investigação de Surtos Epidemiológicos 
→ Baixo Custo e Rápido 
 
COMO IDENDIFICAR UM CASO CONTROLE: 
→ Título (caso controle) 
→ Materiais e Métodos, com a identificação do estudo 
em questão e a explicação acerca de ambos os 
grupos. 
 
CASO CONTROLE SUGERIDO PARA A LEITURA 
CASO: Pacientes com Câncer 
CONTROLE: Pacientes que deram entrada ao Hospital, 
mas não tinham o Diagnóstico de Câncer. 
ACHADOS: Os pacientes sem câncer usavam mais 
Metforminas. 
→ A Utilização de outros medicamentos pode interferir 
no resultado da pesquisa. 
→ Alguns casos foram excluídos do caso e do controle, 
alguns participantes recusaram, relação 1:1 mantida 
→ Região de Influência, pois em GS as pessoas tem mais 
chances de apresentarem câncer em decorrência do 
uso do Chimarrão 
→ Menos diabéticos no grupo de câncer 
 
COMO FAZER O MATCH 
A origem do grupo controle precisa ser a mesma origem 
do grupo caso. 
→ Match Individual X Frequência 
→ Match Variável X Critério 
 
FMC 
DPC 
LIS ABREU BARCELOS 2026.2 
→ Match apenas em fatores que influenciam a doença – 
utilizar mais que 1 controle por caso 
→ Match mais de um tipo de controle (quando não 
encontra as características iguais. 
→ Os controles podem ser pareados de forma Individual 
ou por Frequência. 
 
ANALISE DE DADOS 
Utilizamos a estatística para analisar os valores das 
tabelas, a fim de proporcionar uma interpretação ÚNICA 
acerca dos dados dispostos. 
→ Avaliamos o Valor da Probabilidade e as Medidas de 
Associação 
→ 5% é a nota de corte quanto a probabilidade 
→ P-value: abaixo de 5%, considera-se valores 
diferentes 
→ OR: NÃO pode cruzar o 1, se cruzar falamos que os 
grupos são iguais, quando o intervalo de confiança 
não toca no 1, podemos afirmar que os grupos são 
diferentes. 
 
CASO CONTROLE NESTED 
Casos e Controles provenientes de um Estudo de Coorte, 
casos separados a partir do estudo já realizado. 
 
 CASOS INCIDENTES 
São casos novos da doença que podem ser diagnosticados 
ao longo do tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTOS POSITIVOS DO CASO CONTROLE 
→ Rápido e Baixo Custo; 
→ Utilizado para situações raras/novas; 
→ Utilizado para compreensão da doença 
→ Utilizado para planejamento em Saúde Pública; 
Ex.: Utilização de vacinas AstraZeneca em indivíduos que 
apresentam histórico de Trombose, pois o controle de 
caso mostrou que havia uma relação entre a vacina e as 
pessoas com Trombose. 
 
PONTOS NEGATIVOS DO CASO CONTROLE 
→ Suscetível para viés, se não corretamente pareado – 
o mal pareamento pode estar associado a perda de 
LICENÇA MEÉDICA E CLÍNICA; 
→ Suscetível por erros de Identificação da Exposição 
(ausência de dados no prontuário, ou não inclui no 
questionário perguntas chaves); 
→ Restrito a um ÚNICO desfecho, apresentando várias 
exposições para um único desfecho. O COORTE ao 
contrário, permite a articulação entre vários 
desfechos; 
→ Não Calcula a Taxa de Incidência, nem Prevalência 
(quando falam que determinado grupo foi mais 
prevalente que outro, estão dizendo que 
determinado fator esteve mais presente naquele 
grupo, não que ele tenha feito um estudo de 
prevalência. 
→ Ajuda no questionamento, a chegarmos a uma 
resposta, mas NÃO pode ser um ponto final no caso.

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