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E-BOOK DOENÇA DE ADDISON

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DOENÇA 
DE 
ADDISON
E-BOOK COMPLETO
Abordagem voltada para o conhecimEnto de
cirurigiões-dentistas
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................3
SINAIS E SINTOMAS.........4
DIAGNÓSTICO.....................6
TRATAMENTO.....................7 
ASPECTOS RELACIONADOS
 À ODONTOLOGIA...................8 
CONCLUSÃO.........................10
REFERÊNCIAS......................11
INTRODUÇÃO
 doença de Addison, ou também, insuficiência adrenal
primária é caracterizada por ser uma endocrinopatia
potencialmente fatal resultante da ausência ou menor produção
do hormônios pela glândula adrenal (Sarkat et al., 2012). Foi
descrita pela primeira vez pelo anatomista, Thomas Addison, há
mais de 150 anos, que associou como característica da doença a
hiperpigmentação e a perda de sal com a hipofunção adrenal
(Rigo et al., 2018). O hormônio cortisol é responsável pelo
controle do estresse, pressão arterial e pelos mecanismos de
controle das infecções, sendo assim, a ausência e/ou redução
pode levar a diversos efeitos sistêmicos aos pacientes
(Rostirolla; De Almeida, 2013).
De forma geral, desenvolve-se quando mais de 90% do córtex-
adrenal é destruído (Sarkat et al., 2012), e não possui distinção
entre os sexos e faixa etária, no entanto, observa-se uma ligeira
prevalência entre 30 e 40 anos (Rostirolla; De Almeida, 2013). A
maioria dos casos, correspondendo em torno de 80% dos casos,
a agressão é uma condição autoimune, no entanto, pode-se
observar a associação de infecções fúngicas como a
histoplasmose e paracoccidioidomicose, além de infecções
bacterianas, a exemplo na sífilis e tuberculose, bem como
infecções virais tal como AIDS ou citomegalovirose. A
metástase também pode ser considerada um fator etiológico.
Sabe-se que no Brasil, grande parcela dos casos de doença de
Addison associadas a infecções foram decorrentes de
tuberculose e paracoccidioidomicose (Sarkat et al., 2012).
sinais e sintomas
 hipofunção da glândula adrenal e, consequentemente, as
mudanças que decorrem no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal
provocam um quadro clínico caracterizado por diversas
alterações que vão surgindo conforme a taxa hormonal regride.
Dentre as principais características estão: cansaço, fraqueza,
avidez por sal, irritabilidade, depressão, tonturas, perda de
peso, dores musculares,articulares e abdominal, diarréia,
hipotensão arterial, hipoglicemia em jejum.Vale lembrar, que
nos estágios iniciais da doença as manifestações da doença são
discretas e, por isso, podem ser facilmente confundidas com
viroses, síndrome da fadiga crônica, entre outros doenças
(Sarkat et al., 2012). 
 Soma-se ainda, que as manifestações clínicas também podem
incluir : hiperpigmentação oral e cutânea, a qual é observada
nas áreas expostas ao sol, nos pontos de pressão, dobras
cutâneas, palmas das mãos, genitália, cicatrizes recentes e
mucosa oral. Quando associada a mucosa bucal, a
hiperpigmentação afeta principalmente língua, lábio inferior,
gengiva e palato duro. Na maioria dos casos a hiperpigmentação
cutânea precede o aparecimento de outras manifestações
clínicas (Rigo et al., 2018).
 A doença de Addison pode apresentar uma complicada
manifestação sistêmica que é conhecida como crise
addisoniana. Isso decorre da resposta que o organismo tem à
mínimas situações de estresse. Deve-se enfatizar que existe
risco durante esses episódios que podem ser fatais se não
detectada e tratada rapidamente (Sarkat et al., 2012). 
 
Outra alteração bastante evidente, é a diminuição da
concentração de aldosterona que causa a hiponatremia, sendo o
resultado da queda na reabsorção de íons de sódio, associada à
manutenção do volume e osmolaridade do líquido extracelular.
Por conseguinte, como não há troca entre íons sódio e íons
potássio e hidrogênio, o paciente addisoniano irá reter esses
íons, culminado num quadro de hipercalemia e acidose. No
entanto, nem sempre essas alterações são perceptíveis (Rigo et
al., 2018).
Hiperpigmentação do palato
(Sarkat et al., 2012)
(Sarkat et al., 2012)
Hiperpigmentação e 
despapilação
da Língua 
 diagnóstico da doença de Addison será elaborado mediante
a presença de pelo menos duas das seguintes características:
hiperpigmentação muco-cutânea, candidose mucocutânea
crônica, hipoparatireoidismo, distrofia do ectoderma,
hipogonadismo - hipergonadotrófico, vitiligo e anemia
perniciosa. Somado a isso, os exame complementares
laboratoriais são muito importantes, como é o caso do exame
laboratorial para dosagem de cortisol, que nesse caso encontra-
se níveis reduzidos e o exame de dosagem de ACTH que
apresentará como resultado nível elevado. Além desses, o exame
radiográfico auxilia na visualização das glândulas, que quando
alteradas encontram-se aumentadas e com a presença de
calcificações em seu interior (Rigo et al., 2018).
Alguns outros exames complementares que tem sido estudado
como um meio de confirmação de diagnóstico como o caso da
tomografia computadorizada axial abdominal, o
radioimunoensaio, o qual irá detectar a presença do
autoanticorpo P450c21 e outros exames bioquímicos de urina
para determinar a presença de 17-cetosteróide. No entanto, esses
testes são considerados menos precisos, sendo necessário testes
rápidos e lentos com ACTH para o diagnóstico correto
(Rostirolla; De Almeida, 2013).
DIAGNÓSTICO
 tratamento objetiva suprir a deficiência hormonal por
meio de medicamentos, afim de se obter o controle dos
sintomas. Dentre os medicamentos usados estão incluídos:
Cortisol ou hidrocortisona, Fludrocortisona, Prednisona, e
Dexametasona.Todo o tratamento deve ser realizado de acordo
com a recomendação do endocrinologista e ser inserido por
toda a vida do paciente, já que a doença não tem cura. Além do
uso de medicamentos, uma dieta rica em sódio, cálcio e
vitamina D deve ser indicada por um nutricionista, que atuará
no combate aos sintomas (Sarkat et al., 2012).
VOCÊ SABIA? No caso do teste rápido com ACTH, 
tem que ser realizado no hospital. Injeta-se o ACTH no
paciente, o que provocará a estimulação da glândula
adrenal, sendo a resposta desse estímulo medida em
intervalos de tempo curtos . Nesse período o nível de
cortisol sérico deverá ser maior que 20 Pg/dl. Esse
aumento do nível de cortisol circulante, indica uma
hipofunção adrenal, que conclui o diagnóstico de doença
de Addison (Sarkat et al., 2012).
O diagnóstico preciso e rápido da doença de Addison
é fundamental na prevenção da crise addisoniana
que pode manifestar-se em períodos de estresse.
tratamento
 rimeiramente, o cirurgião-dentista pode atuar no
diagnóstico precoce da doença de Addison, visto que umas das
característica de maior ocorrência é a hiperpigmentação da
mucosa oral. Nesse sentido, o profissional deve ficar atento ao
quadro clínico do paciente que tem como queixa o cansaço,
fraqueza, anemia, dentre outras características já mencionadas
e a associação com o aumento da pigmentação. Dessa forma, o
sinal clínico de hiperpigmentação gengival fornece as pistas
para o diagnóstico correto e pode ser considerado um sinal
patognomônico para a doença. Além disso, a terapia de
reposição hormonal adequada normalmente resulta na
resolução da pigmentação cutânea, embora a pigmentação oral
possa persistir indefinidamente.
Quando se estuda a doença de Addison no contexto da
odontologia, é pertinente a preocupação com relação ao
desencadeamento da crise addisoniana por um paciente, visto
que os procedimentos odontológicos podem atuar como fator
de estresse. Por isso, o cirurgião-dentista deve estar atento.
Nesse sentido, uma conversa elucidativa, designar devida
atenção ao paciente pode determinar o sucesso da sessão
odontológica.
Dessa maneira, alguns cuidados devem ser tomados, casos em
que se note que o paciente apresenta um quadro de lipotímia
ou sudorese intensa, por exemplo, deve-se interromper o
procedimento imediatamente, até a recuperação do paciente. 
Interface: Odontologia 
Outro cuidado, é a administração prévia da medicação de uso
diário em dose dupla,sob orientação do endocrinologista
responsável. Além disso, de forma a minimizar o estresse,
pode-se optar pela associação de ansiolíticos e sedativos. O
ideal é que o agendamento ocorra na parte da manhã. E, por
fim, indica-se o uso da antibioticoterapia em decorrência dos
efeitos colaterais sobre o sistema imune e os fenômenos de
reparo tecidual, decorrentes da corticoterapia (Sarkat et al.,
2012). 
 CONCLUSÃO 
De forma geral, o diagnóstico preciso e rápido da doença de
Addison é fundamental na prevenção da crise addisoniana que
aparece geralmente em períodos de estresse como: traumas,
cirurgias, ou infecções generalizadas, por exemplo. Além de
todas as sintomatologias vistas, deve-se lembrar que a doença
pode ser fatal e que a doença pode ter uma progressão muito
rápida, o que implica em uma necessidade de diagnóstico
precoce.
De fato, a doença de Addison é uma doença rara, poucos estudos
nessa área são encontrados, no entanto os pacientes com o
diagnóstico dessa doença não podem ser negligenciados. Por
isso, conhecer as características individuais da doença são
essenciais para que haja melhores condições em quaisquer
procedimentos. 
 Referências Bibliográficas 
BRANT FILHO, Adalberto Caldeira et al. Doença de Addison:
diagnóstico, patogenia e implicações odontológicas. Relato de três
casos clínicos. Revista de Pós-Graduação, v. 12, n. 2, p. 270-275, 2005.
NEVILLE, Brad et al. Patologia oral e maxilofacial. Elsevier Brasil,
2016.
RIGO, Thais Regina et al. Síndromes em Odontologia-revisão de
literatura. Rev. Salusvita (Online), p. 93-117, 2018.
ROSTIROLLA, Maria Júlia Almeida; DE ALMEIDA, Sérgio Lerias.
Doença de Addison: diagnóstico e tratamento. Acta méd.(Porto
Alegre), p. [5]-[5], 2013.
SARKAR, Soumya Brata et al. Addison's disease. Contemporary
clinical dentistry, v. 3, n. 4, p. 484, 2012.
Elaborado pelas DISCENTES:
Francisca Paula Azevedo
Lana Aparecida Jorge
Marcela Carvalho Paula
Maria Tereza de Moraes Longhi
Marina Vinagre da Cunha 
Taliane Gomes Aranha
Sob orientação da DOCENTE:
Marina Lara de Carli Dias

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