Buscar

RESUMO DA M1 DE BIOÉTICA

Prévia do material em texto

RESUMO DA M1 DE BIOÉTICA /Prof Marcos Elaborado por Eliana Silva /Medicina Nilton Lins 
 
 
 
 
 
 
 
Van Potter Americano, Pesquisador do McArdle 
Laboratory for Cancer Research ele criou a expressão 
Bioética 
Bio - vida 
Ética - valores morais, princípios ideais do comportamento 
humano 
 
Nós temos uma grande necessidade de uma ética da terra, 
uma ética para a vida selvagem, uma ética de populações, 
uma ética do consumo, uma ética urbana, uma ética 
internacional e assim por diante… Todas elas envolvem a 
BIOÉTICA” 
 
NÃO É UMA DISCIPLINA ISOLADA 
Funciona com muito bem com outras ciências, em conjunto com as demais , ou seja 
Multidisciplinaridade . 
A Bioética médica remete ao estudo do comportamento 
moral dos médicos enquanto profissionais, suas decisões e 
a relação com os pacientes. 
Busca resolver os conflitos éticos e morais das práticas no 
campo das Ciências da Vida e da Saúde. decisões e a 
relação com os pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Partindo do princípio de Hipócrates, devemos aliviar 
a dor sempre. Agora curar nem sempre. 
A cura depende de muitos fatores, e nem sempre na 
ciência tem cura para determinadas doenças. Mas 
devemos sempre aliviar a dor (sintomas) do paciente 
Pratique duas coisas ao lidar com as doenças: 
1. Auxilie 
2. Não prejudique 
 
O DEVER DO SER HUMANO PARA COM OUTRO SER 
HUMANO. 
Não prejudique, não faça mal as pessoas. 
Por esses motivos surgiram a judicialização na 
medicina, que agora respondem aos seus erros. Não 
esqueça 
 
 
Código de Hamurabi 
Forma de criar um limite na medicina 
Não podemos fazer que quiser na medicina, ou 
seja , como médico. 
Estabeleceu penas nos atos médicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Estudo da Sífilis Não Tratada de Tuskegee foi um 
estudo médico realizado pelo Serviço Público de Saúde 
dos Estados Unidos (SPS) em Tuskegee, Alabama, entre 
1932 e 1972. Pela sua crueldade, é exemplo de má 
conduta científica. ... Com a repercussão deste caso, 
vários institutos de ética médica e humana foram 
criados. 
400 negros sofreram até a morte para estudo de 
sífilis.Não foi dito aos participantes do estudo de 
Tuskegee que eles tinham sífilis, nem dos efeitos desta 
patologia. O diagnóstico dado era de “sangue ruim” . 
 
O modelo de análise bioética comumente utilizado e 
de grande aplicação na prática clínica na maioria dos 
países é o "principalista", introduzido por Beauchamp 
e Childress, em 1989. 
 Esses autores propõem quatro princípios bioéticos 
fundamentais: autonomia, beneficência, não-
maleficência e justiça. 
 
Relatório de Belmont foi promulgado em 1978, numa 
reação institucional aos escândalos causados pelos 
experimentos da medicina desde o início da 2ª. Guerra 
Mundial. Em particular, três casos foram de notável 
relevância para sua criação: 1) em 1963, no Hospital 
Israelita de doenças crônicas de Nova York, foram 
injetadas células cancerosas vivas em idosos doentes; 2) 
entre 1950 e 1970, no hospital estatal de Willowbrook 
(NY), injetaram hepatite viral em crianças retardadas 
mentais; 3) desde os anos 40, mas descoberto apenas em 
1972, no caso de Tuskegee study no Estado de Alabama, 
foram deixados sem tratamento quatrocentos negros 
sifilíticos para pesquisar a história natural da doença.T 
Pelos fatos acima descritos, o Governo e o Congresso 
norte-americano constituíram, em 1974, a National 
Comission for the Protection of Human Subjects of 
Biomedical and Behavioral Research. Foi estabelecido, 
como objetivo principal da Comissão, identificar os 
princípios éticos “básicos” que deveriam conduzir a 
experimentação em seres humanos, o que ficou 
conhecido como Belmont Report. 
 
 
 
CONCEITOS DOS SLIDES DO PROFESSOR 
 
1.Princípio da autonomia: decidir livremente sobre si mesmo, seu corpo, sua mente. (john 
stuart mill, 1806-1883) 
Respeito a pessoa autônoma :crenças valores convicções; considerar opiniões escolhas; evitar 
obstruir suas ações e Proteção às pessoas com autonomia diminuída: patologia psiquiátrica; 
prisioneiros 
 
2.Princípio da beneficência :Obrigação moral de agir em benefício do outro querendo ou não . 
 
3.Princípio da não maleficência: Não causar dano intencional, não prejudicar. 
 
4.Princípio da justiça 
Distribuição de benefícios: 
1. Justa 
2. Apropriada na sociedade 
3. De acordo com as normas 
4. Situações particulares 
 
PRINCÍPIOS RELACIONADOS ENTRE SI 
1. Autonomia (paciente) 
2. Beneficência (médico-paciente) 
3. Não maleficência (médico) 
4. Justiça (sociedade) 
Os princípios de Beauchamp e Childress. 
Assim, foram apresentados os chamados Quatro 
Princípios da Bioética:(respeito à) Autonomia; 
Não-Maleficência; Beneficência; e Justiça. 
Adicionado aos princípios contidos no Relatório 
Belmont, a Não-Maleficência é compreendida 
pelos autores como tão relevante quanto a 
Beneficência – e não apenas seu oposto. Para eles, 
os quatro princípios são prima facie, ou seja, têm 
a mesma importância hierárquica entre si. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No Brasil, o primeiro decreto sobre a profissão foi elaborado em 1851, pela Academia Imperial de 
Medicina, ainda sem os traços de um código dos médicos. E só em 1867, com a tradução do código de ética 
de Tomas Percival, é que começou de fato a ser questionada a ética médica. Com a criação do Sindicato 
Médico Brasileiro, em 1927, é que começou novamente a discussão sobre as questões éticas, até que foi 
publicada uma tradução do código de ética criado no VI Congresso Médico Latino-Americano de Havana, 
em 1929, que serviu de base para os criados posteriormente. 
O primeiro Código de Ética Médica 
Moderna foi publicado em 1803 por 
Tomas Percival, que era médico, 
filósofo e escritor. Nele, Percival 
organizou um manual de condutas 
profissionais médicas e hospitalares. 
A importância deste manual foi 
confirmada quando a Associação 
Médica Americana o tornou o 
primeiro código de ética do país e de 
uma associação profissional, em 
1847. O médico escritor publicou 
vários livros sobre condutas e éticas 
médicas, sempre baseadas nos 
debates entre médicos, cirurgiões, 
boticas e físicos, sobre suas 
obrigações com os pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
Eutanásia passiva: esse é um tipo de eutanásia em que o médico deixa o paciente morrer. 
Eutanásia ativa: esse é um tipo de eutanásia em que, ao invés de simplesmente deixar morrer, 
o médico faz alguma coisa para matar, abreviar a vida do paciente. 
Eutanásia voluntária: quando a morte é provocada atendendo a uma vontade do paciente. 
Eutanásia involuntária: quando a morte é provocada contra a vontade do paciente. 
Eutanásia não voluntária: quando a morte é provocada sem que o paciente tivesse manifestado 
sua posição em relação a ela. 
Consta do juramento de 
Hipócrates, raiz 
deontológico-moral da prática 
médica no 
mundo ocidental moderno, que 
“eu não darei 
qualquer droga fatal a uma 
pessoa, se me for 
solicitado, nem sugerirei o uso 
de qualquer 
uma deste tipo”1. 
 
 
 
 
 
 
 
No Brasil, o aborto só não é qualificado como crime 
quando ocorre naturalmente ou quando praticado 
por médico capacitado em três situações: em caso de 
risco de vida para a mulher causado pela gravidez, 
quando a gestação é resultante de um estupro ou se 
o feto for anencefálico.

Continue navegando