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Crimes Hediondos - Resumo

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LEI 8072/1990 – Lei dos Crimes Hediondos
- Surge como uma resposta social, logo após o assassinato da atriz Daniella Perez.
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
Art. 5º, XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem. 
- Trata-se de um mandado de criminalização.
TTT → Equiparados aos Hediondos.
Tráfico, tortura e terrorismo.
Obs. Quando se fala em graça e anistia, já está incluso também o indulto.
São inafiançáveis.
Os crimes hediondos são prescritíveis.
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES PENAIS COMO CRIMES HEDIONDOS
a) Sistema legal: compete ao legislador num rol taxativo, anunciar quais os delitos considerados hediondos. Crítica ao respectivo sistema: esse sistema ignora a gravidade do caso concreto, trabalha apenas com a gravidade em abstrato. 
b) Sistema judicial: é o juiz quem, na apreciação do caso concreto, diante do crime e da forma como foi praticado, decide se é ou não hediondo. Crítica ao respectivo sistema: este sistema viola a taxatividade (não há segurança jurídica, pois fica a critério do juiz). 
c) Sistema misto: o legislador apresenta rol exemplificativo dos crimes hediondos, permitindo ao juiz, na análise do caso concreto, encontrar outras hipóteses (interpretação analógica).
O BR adotou o Sistema Legal. Somente aqueles elencados na Lei dos Crimes Hediondos, não abrindo possibilidade para outros crimes. Consumados ou Tentados.
ROL DOS CRIMES HEDIONDOS
Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:   (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº 7.210, de 1984)
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII);    (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
Obs. O inciso VIII foi vetado e não existe no ordenamento jurídico.
Obs. STF e STJ. É dominante o entendimento no sentido da possibilidade do homicídio qualificado-privilegiado, desde que a qualificadora seja de natureza objetiva. Porém, NÃO é considerado hediondo. 
Obs. O Homicídio Simples somente é considerado HEDIONDO quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só autor.
Penal. Habeas corpus. Art. 121, §§ 1º e 2º, incisos III e IV, do Código Penal. Progressão de regime. Crime hediondo. Por incompatibilidade axiológica e por falta de previsão legal, o homicídio qualificado privilegiado não integra o rol dos denominados crimes hediondos (Precedentes). Writ concedido. (STJ – HC n.36.317/RJ, 5ª Turma) Habeas corpus. Homicídio qualificado privilegiado. Tentativa. Crime não elencado como hediondo. Regime prisional. Adequação. Possibilidade de progressão. 
1. O homicídio qualificado privilegiado não figura no rol dos crimes hediondos. Preceden‑ tes do STJ.
2. Afastada a incidência da Lei n.8.072/1990, o  regime prisional deve ser fixado nos termos do disposto no art. 33, § 3º, c/c o art. 59, ambos do Código Penal. 
3. In casu, a pena aplicada ao réu foi de seis anos, dois meses e vinte dias de reclusão, e  as instâncias ordinárias consideraram as circunstâncias judiciais favoráveis ao réu. Logo, deve ser estabelecido o regime prisional intermediário, consoante dispõe a alínea b do § 2º do art. 33 do Código Penal. 4. Ordem concedida para, afastada a hediondez do crime em tela, fixar o regime inicial semiaberto para o cumprimento da pena infligida ao ora paciente, garantindo-se lhe a pro‑ gressão, nas condições estabelecidas em lei, a serem oportunamente aferidas pelo Juízo das Execuções Penais. (STJ – HC n.41.579/SP, 5ª Turma) Habeas corpus. Direito Penal. Homicídio qualificado privilegiado. Progressão de regime. Possibilidade. 1. O homicídio qualificado privilegiado não é crime hediondo, não se lhe aplicando norma que estabelece o regime fechado para o integral cumprimento da pena privativa de liber‑ dade (Lei n.8.072/1990, arts. 1º e 2º, § 1º). 2. Ordem concedida. (STJ – HC n.43.043/MG, 6ª Turma) 
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;                 (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
II - roubo:     (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V);     (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B);     (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);     (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º);    (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
• Com o “Pacote Anticrime”, passou a ser previsto como hediondo somente o crime de extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrendo lesão grave ou morte, com expressa e induvidosa indicação somente do artigo 158, §3º, CP, sem nenhuma referência ao artigo 158, § 2º do CP, que anteriormente constava do inciso III do artigo 1º, da Lei n. 8.072/1990. 
• Dessa maneira, a única infeliz conclusão a que se pode chegar é que a extorsão em geral não é considerada como crime hediondo, mesmo aquela qualificada pela morte ou lesão grave, não sendo acompanhada de sequestro. 
ATENÇÃO!
O artigo 158 do CP traz, no §2, a violência que pode ocorrer através de extorsão. ERA crime Hediondo, podendo ter morte e lesão corporal.
Atualmente, apenas o §3 que versa sobre a restrição da liberdade da vítima é hediondo.
IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);           (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
Ao contrário do que ocorre com os crimes de roubo e de extorsão, que são considerados hediondos apenas se qualificados pelo resultado morte, o delito de extorsão mediante sequestro é etiquetado como hediondo independentemente da modalidade.
Obs. O crime de EXTORSÃO na modalidade simples não é HEDIONDO.
cumpre ressaltar que o crime de sequestro-relâmpago tornou-se hediondo, pois o “Pacote Anticrime” o incluiu no rol taxativo do artigo 1º da Lei n. 8072/1990. 
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o);             (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Em todas as modalidades de estudo é hediondo.
O crime de estupro previsto no Código Penal Militar não é hediondo. 
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);                 (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
STF e STJ entendem que estupro de vulnerável já era hediondo.
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o).                   (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
Somente a propagação de doença humana é que configura o crime do art. 267, § 1º, do Código Penal, já que, em se tratando de enfermidade que atinja animais ou plantas, o crime será o do art. 61, Lei n. 9.605/1998, não hediondo por falta de previsão legal. 
Cuidado: O crime de epidemia com resultado lesão grave não é hediondo. 
VII-A – (VETADO)                    (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Leino 9.677, de 2 de julho de 1998).           (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
O presente inciso foi inserido em 1998, após o escândalo nacional dos contraceptivos de “farinha”, que foram colocados no mercado consumidor. Cumpre ressaltar que o estudo da letra do art. 273 do Código Penal deve ser feito de maneira integral. 
Obs.: Houve uma reinterpretação principiológica da pena deste crime! 
Conforme se depreende da leitura do informativo n.559, o STJ decidiu que é inconstitucional a pena do art. 273, § 1º-B, V, do CP (reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa). Em substituição a ela, deve-se aplicar ao condenado a pena prevista para o tráfico de drogas na modalidade privilegiada, se for o caso. (Corte especial. AI no HC 239.363-PR, Rel. Min. Se‑ bastião Reis Júnior, julgado em 26/2/2015). 
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).              (Incluído pela Lei nº 12.978, de 2014)
Pune-se a mera prática de relação sexual com adolescente submetido à prostituição – e nessa conduta não se exige reiteração, poder de mando, ou introdução da vítima na habitualidade da prostituição. STJ, 6ª Turma. 
IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A).    (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
O furto com emprego de explosivo é considerado crime hediondo. Já o roubo com emprego de explosivo (artigo 157, §2º–A, II, CP) não é considerado crime hediondo! 
Interessante que o roubo com emprego de explosivo ou roubo de substâncias explosivas ou de acessórios não foram inseridos no rol de crimes hediondos. 
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados:    (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956;       (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
O STF Afirmou que o crime de genocídio não visa proteger a vida ou a integridade física, mas sim a diversidade humana. Foi asseverado que um eventual homicídio seria mero instrumento para a execução do crime de genocídio, enfim, este NÃO é um crime doloso contra a vida, mas contra a existência de grupo racial, nacional, étnico e religioso. 
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;       (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;      (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;      (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.      (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:                (Vide Súmula Vinculante)
I - anistia, graça e indulto;
II - fiança.                  (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007) 
§ 1o  A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado.                   (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
§ 3o  Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.               (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
§ 4o  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.                       (Incluído pela Lei nº 11.464, de 2007)
Art. 3º A União manterá estabelecimentos penais, de segurança máxima, destinados ao cumprimento de penas impostas a condenados de alta periculosidade, cuja permanência em presídios estaduais ponha em risco a ordem ou incolumidade pública.
Obs.: Há algum crime hediondo fora do Código Penal? 
 Resposta: Existe, sim, e pela alteração do Pacote Anticrime, não é apenas o Genocídio: • 
I – o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei n. 2.889, de 1º de outubro de 1956; 
• II – o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16 da Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003; 
• III – o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003; 
• IV – o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no art. 18 da Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003 
• V – o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado. 
Efeitos Jurídicos da aplicação dos rigores da Lei 8072/90
Dispõe o art. 5º, inciso XLIII, da Constituição Federal: 
a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o trá‑ fico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 
O art. 2º desta Lei dispõe que os crimes hediondos e os equiparados são insuscetíveis de anistia, graça, indulto e de fiança: 
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
I – anistia, graça e indulto; 
II – fiança. (Redação dada pela Lei n. 11.464, de 2007) 
O Pacote Anticrime alterou a Lei de Execução Penal e passou a vedar a saída temporária do condenado por crime hediondo com resultado morte. Vejamos: Art. 122. (...) § 1º ......................................................................................................... §  2º Não terá direito à saída temporária a que se refere o  caput  deste artigo o condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com resultado morte. (NR) 
Após a edição do Pacote Anticrime. O condenado por crime hediondo ou equiparado deverá cumprir 40% da pena, se for primário.
Cumprirá 50% da pena, se o apenado for primário e tiver sido condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, sendo vedado o livramento condicional.
Também cumprirá 50% (cinquenta por cento) da pena, o condenado por exercer o coman‑ do, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hedion‑ do ou equiparado. 
Cumprirá 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado. 
Cumprirá 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, sendo vedado o livramento condicional. 
Livramento condicional nos Crimes Hediondos e Equiparados. 
Após o pacote anticrime. o condenado por crime hedion‑ do ou equiparado com resultado morte deverá cumprir 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for primário, vedado o livramento condicional. Se reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, o condenado cumprirá 70% (setenta por cento) da pena, sendo vedado o livramento condicional. 
Prisão temporária.
Mesmo com o advento do Pacote Anticrime não houve a inclusão de novos delitos no rol taxativo de crimes que admitem a prisão temporária (Art. 1º da Lei n. 7.960/1989). 
Crime hediondo → 30 +30 +10 = 70 dias para concluir o IP
Crime não hediondo → 5 + 5 + 10 = 20 dias para concluir o IP.

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