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AV1 - distribuição 2020

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________________________________________________________________________________
	FACULDADE ESTÁCIO DE CURITIBA
	
	Curso:
	Engenharia Elétrica
	Turma:
	
	Disciplina:
	Distribuição
	Professor(a):
	Ellen
	Data:
	14/05/2020
	Avaliação:
	AV1
	
	Aluno:
	
	Matrícula:
	
	
	Nota:
	
	INSTRUÇÕES PARA A AVALIAÇÃO:
	
	
	a) Para as respostas, utilize caneta azul ou preta;
Bom trabalho!
1) Os Procedimentos de Distribuição, PRODIST, são documentos elaborados pela ANEEL e normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica. Quais os principais objetivos do PRODIST: 
a) (V) garantir que os sistemas de distribuição operem com segurança, eficiência, qualidade e confiabilidade; 
b) (F) propiciar o acesso aos sistemas de distribuição, assegurando tratamento discriminatório entre agentes;
c) (V) disciplinar os procedimentos técnicos para as atividades relacionadas ao planejamento da expansão, à operação dos sistemas de distribuição, à medição e à qualidade da energia elétrica; 
d) (F) estabelecer requisitos para o impedir o intercâmbio de informações entre os agentes setoriais;
e) (V) assegurar o fluxo de informações adequadas à ANEEL; 
f) (V) disciplinar os requisitos técnicos na interface com a Rede Básica, complementando de forma harmônica os Procedimentos de Rede. 
2) Explique o termo “conformidade de tensão elétrica” e como pode ser classificado.
O termo está relacionado em comparar o valor de tensão obtido por medição apropriada, no ponto de conexão, em relação aos níveis de tensão especificados como adequados, precários e críticos.
3) Fale sobre as perdas técnicas e não técnicas nos sistemas elétricos, e mostre como elas são distribuídas desde a geração até os centros de carga.
Perdas de Energia
O sistema elétrico é composto por geração, transmissão e distribuição. As perdas referem-se à energia elétrica gerada que passa pelas linhas de transmissão (Rede Básica) e redes da distribuição, mas que não chega a ser comercializada, seja por motivos técnicos ou comerciais.
O transporte da energia, seja na Rede Básica ou na distribuição, resulta inevitavelmente em perdas técnicas relacionadas à transformação de energia elétrica em energia térmica nos condutores (efeito joule), perdas nos núcleos dos transformadores, perdas dielétricas etc. As perdas não técnicas ou comerciais decorrem principalmente de furto (ligação clandestina, desvio direto da rede) ou fraude de energia (adulterações no medidor), popularmente conhecidos como “gatos”, erros de medição e de faturamento.
Perdas técnicas na Rede Básica
As perdas na Rede Básica são calculadas pela diferença da energia gerada e entregue nas redes de distribuição. Essas perdas são apuradas mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o seu custo, que é definido anualmente nos processos tarifários, é rateado em 50% para geração e 50% para os consumidores.
Perdas na Rede de Distribuição
A ANEEL define os percentuais regulatórios das perdas técnicas e não técnicas das concessionárias na Revisão Tarifária Periódica, que ocorre a cada 4 ou 5 anos.
Perdas técnicas na Distribuição
As perdas técnicas são calculadas conforme as regras definidas no Módulo 7 do PRODIST. De forma resumida, o sistema de distribuição é dividido de acordo com os segmentos de rede (alta, média e baixa tensão), transformadores, ramais de ligação e medidores. Aplicam-se então modelos específicos para cada um desses segmentos, utilizando-se informações simplificadas das redes e equipamentos existentes, como por exemplo, comprimento e bitola dos condutores, potência dos transformadores e energia fornecida às unidades consumidoras. Com base nessas informações, estima-se o percentual de perdas técnicas eficientes relativas à energia injetada na rede.
Os custos das perdas técnicas devem ser considerados na tarifa de energia elétrica?
Sim, as perdas técnicas são inevitáveis em qualquer rede de distribuição no mundo, representando um custo para o setor elétrico. Os valores regulatórios das perdas técnicas das distribuidoras são calculados pela ANEEL, que observa os níveis eficientes dessas perdas conforme as características da rede elétrica de cada concessionária.
Perdas não técnicas
As perdas não técnicas são apuradas pela diferença entre as perdas totais e as perdas técnicas.
Os limites regulatórios de perdas não técnicas são calculados conforme as regras definidas no Submódulo 2.6 do PRORET. Resumidamente, os valores regulatórios das perdas não técnicas são calculados pela ANEEL por uma metodologia de comparação de desempenho das distribuidoras, observando critérios de eficiência e as características socioeconômicas das áreas de concessão.
O consumidor regular paga a conta de quem frauda ou furta energia?
Sim, o consumidor regular arca pela fraude ou furto de energia na sua tarifa. Entretanto, os valores regulatórios das perdas não técnicas, obtidos por critérios de eficiência, são normalmente inferiores aos valores praticados pelas concessionárias de distribuição. A regulação por incentivos adotada pela ANEEL, quando observada ineficiência da gestão da concessionária, limita o repasse das perdas não técnicas para a conta de energia.
Quem frauda ou furta energia elétrica prejudica os outros consumidores?
Sem dúvida. As fraudes e furtos de energia elétrica impactam o valor regulatório considerado na tarifa do consumidor regular, apesar de o repasse de níveis menores serem estabelecidos por critérios de eficiência. A redução das perdas não técnicas pelas distribuidoras traz benefícios que vão além da redução desse item na tarifa, tais como a incorporação desses consumidores no rateio de todos os custos, a redução do consumo inconsciente ou perdulário e melhorias na qualidade do fornecimento.
A figura abaixo demonstra as perdas no setor elétrico:
4) Seja o alimentador da figura abaixo que supre uma quantidade de consumidores. 
O tronco do alimentador 0-1-2-3 conta com 800 consumidores. Em um ano de observação foram registradas 3 interrupções com durações de 5, 10 e 12 minutos. O primeiro ramal, 1-4-5-6, que conta com 50 consumidores, sofreu 3 interrupções, devido as contingencias internas, de 10,15 e 35 minutos. O segundo ramal, trechos 2-7, conta com 80 consumidores, sofreu 3 interrupções, devido a contingencias internas, de 25, 45 e 15 minutos. Com isso, encontre o FIC e o DIC do tronco 0-1-2-3 e dos conjuntos A e B.
TRONCO 0-1-2-3 DIC: 27min 
	 FIC: 3
CONJUNTO A DIC: 60 min
	 FIC: 3
CONJUNTO B DIC: 85 min
	 FIC: 3
5) Determinar o fator de potência, na demanda máxima prevista, de uma instalação industrial, cuja carga é composta de:
– 5 motores trifásicos de 3 cv/380 V/IV polos, com fator de potência 0,78;
– 10 motores trifásicos de 30 cv/380 V/IV polos, com fator de potência 0,89;
– 50 Lâmpadas fluorescentes de 40 W, com reator a baixo fator de potência, ou seja, 0,5 em atraso, com perda de 15 W. A iluminação é ligada em 220 V.
6) De acordo com a Resolução Normativa Nº 414, de 9 de setembro de 2010, como é verificado o Fator de Potência de uma unidade consumidora segundo as horas do dia? Considerando a figura abaixo para a energia reativa consumida por uma indústria, e que a concessionária estabeleceu a monitoração das 00h às 06h para a verificação do FP capacitivo e das 06h às 24h para o FP indutivo, como pode ser avaliado o comportamento desta indústria?
A avaliação do fator de potência poderá ser feita de duas formas distintas: Avaliação horaria
O fator de potência será calculado pelos valores de energia ativa e reativa
medidos a cada intervalo de uma hora, durante o ciclo de faturamento.
Avaliação mensal
Neste caso, o fator de potência será calculado pelos valores de energia ativa e reativa medidos durante o ciclo de faturamento. Neste caso, será medida apenas a energia reativa indutiva, durante o período de 30 dias.
Para os consumidores pertencentes ao sistema tarifário convencional, a avaliaçãodo fator de potência, em geral, é feita pelo sistema de avaliação mensal.
Faturamento da energia reativa excedente
De conformidade com o que se explanou anteriormente, o faturamento da unidade consumidora deve ser feito de acordo com os procedimentos a seguir.
Avaliação horária do fator de potência
O faturamento da demanda e do consumo de energia reativa excedente será determinado, respectivamente, pelas Equações (4.4) e (4.5).
Fdrp- faturamento da demanda de potência reativa excedente por posto tarifário, em R$;
Ferp - faturamento de consumo de energia reativa excedente por posto tarifário, em R$;
Dat - demanda de potência ativa medida em cada intervalo de 1 hora, em kW;
Dfp - demanda de potência ativa faturada em cada posto horário, em kW;
Tdap - tarifa de demanda de potência ativa, por posto tarifário em R$/kW;
Cat - consumo de energia ativa medido em cada intervalo de 1 hora, em kWh;
Teap - tarifa de energia ativa, por posto tarifário em R$/kWh;
máx - função que indica o maior valor da expressão entre parênteses, calculada a cada intervalo de 1 hora;
t - cada intervalo de 1 hora;
n - número de intervalos de 1 hora por posto horário no período de faturamento;
p - posto tarifário, isto é, ponta e fora de ponta para as tarifas horossazonais, e únicas para a tarifa convencional. O fator de potência horário será calculado em base na Equação (4.6).
Erh - energia reativa indutiva ou capacitiva medida a cada intervalo de 1 hora;
Eah - energia ativa medida a cada intervalo de 1 hora.
Os valores negativos do faturamento de energia reativa excedente Ferp e de demanda de potência reativa excedente, Fdrp, não devem ser considerados.

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