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Resumir o Capítulo IV de Neack (2018)

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Resumir o Capítulo IV de Neack (2018)
As inúmeras questões por trás de quais seriam os interesses nacionais e internacionais do Irã, em relação ao programa nuclear e intimidação associada a conflitos de países vizinhos e dentro do próprio território, por conta de divergências ideológicas, bem como ações cooperativas de outros países para manutenção da paz na localidade, movimentam as indagações dos estudiosos e analistas de políticas externas, a busca pela compreensão das tomadas de decisão e o código operacional que rege a conduta política Iraniana. 
	O processo de tomada de decisão de grupo único, definido no texto como “Conjunto de indivíduos, todos os quais são membros de um único corpo, que coletivamente selecionam um curso de ação na interação face a face.”(p. 59), possui suma importância no entendimento de processos decisórios coletivos, levando em consideração que uma sociedade como a iraniana rodeada por conflitos internos, encontram-se grupos de pessoas que participam dos incentivos ideológicos e consensos sobre as condutas de seguidores, ou ainda, como vão proceder diante de razões conflitivas, com caráter de associação política própria e definida exclusivamente pelo grupo e de forma coesa.
	Na constituição Iraniana, existem eleitos e não-eleitos que compõem às instituições de governo, ambos vão ter poder representativo dentro e fora do país, porém, há uma maior comoção por parte das forças políticas associadas ao grupo de instituições não-eleitas, por conta do Líder Supremo, eleito pela Assembleia de Especialistas, composta por oitenta e seis oficiais religiosos, também no sentido de possuírem maior dominio de distribuição governamental, partindo de uma retórica nacionalista e conservadora, ligada também à um ideal religioso. As instituições não-eleitas são compostas por, um líder supremo, as forças armadas, o judiciário, o Conselho de Conveniência e o Conselho Tutelar, já as instituições eleitas são, o presidente, o gabinete e o parlamento.
	Apesar das instituições partilharem de uma mesma retórica ideológica, ainda assim há difusores políticos e conflitos de interesses, que acabam por gerar uma dualidade nas ações no tocante aos assuntos sobre o uso de energia nuclear pelo Irã. 
A interferência dos Estados Unidos, da União Europeia, China e outros países, com posicionamentos em conjunto com organizações autônomas como a Agência Nacional de Energia Atômica, ligada às Nações Unidas, e o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, proporciona tomadas de decisão de evasão por parte dos poderes constituintes da nação do Irã, necessitando de ações que possam estabelecer o uso favorável de energia nuclear pelo país, com uma intenção de uso para fornecimento de energia para a população por exemplo, ao mesmo tempo que não pode negar a resposta para o controle desse uso, indicando instabilidade e constante intimidação para o resto do mundo. 
A partir das questões feitas através do quadro de decisões criado por Hermann, Stein, Sundelius e Walker, usado para guiar os questionamentos feitos pelos estudiosos e analistas, interpretam situações possíveis para resolução de assuntos de caráter dinâmico dentro de um modelo de governança com base nos grupos constituintes, indicando “quatro tipos de decisão possíveis: a adoção da solução dominante, uma solução em impasse, uma solução integrativa ou uma solução de subconjunto.”(p. 61). Cada uma dessas soluções atravessa os ideais dos líderes mundiais e contextos específicos podem ser avaliados com um olhar mais cauteloso acerca dos fatores que proporcionaram as tomadas de decisões de um ou mais grupos.

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