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Trabalho Argumentação-A2

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 Nome: João Victor O. Motta
 Data: 15/06/2021
 Turma: 1JUR14A1
 Argumentação Jurídica-A2
 Resumo do capítulo 5 do livro Lições de Argumentação Jurídica, de Alda Valverde, Néli Fetzner e Nelson Junior.
A argumentação jurídica é uma das mais importantes ferramentas de trabalho do advogado. É por meio de argumentos convincentes que ele defende seu posicionamento durante todo o caminho do processo judicial: apresenta o caso ao judiciário (em uma petição inicial), convence os magistrados em relação ao direito do seu cliente e mostra aos jurados as evidências que tornam uma pessoa culpada ou inocente, por exemplo.
Depois, dessa breve apresentação, vamos ao resumo do livro de Lições de Argumentação Jurídica. 
A produção de texto argumentativa não pode ser fruto de improvisação e do amadorismo e sim uma seleção e organização as ideias a serem desenvolvidas para um bom resultado final aconselhando planejar cuidadosamente a produção textual que cera redigida. O planejamento deve ser livre, a fim de que o argumentador não fique limitado em palavras ou trechos onde apresenta uma demanda especifica: a necessidade de que a argumentação seja persuasiva e eficiente.
Tudo começa pelo planejamento textual com enfoque na argumentação jurídica. Por certo que a produção do texto jurídico não pode ser fruto da improvisação e do amadorismo. Aquele que conta com o famoso método denominado incorre numa série de riscos que o leva invariavelmente a uma produção truncada, incoerente e pouco persuasiva. 
No livro, os argumentos são recursos linguísticos concebidos para persuadir. Tais argumentos jurídicos podem se qualificar como: pró-tese, autoridade, oposição, analogia e causa e efeito, senso comum, por fuga, ad hominem, por absurdo, sabendo desses todos irei exemplificar cada um, conforme os autores.
-Argumento de oposição, Já essa terceira ferramenta de argumentação jurídica apresenta argumentos em primeiro momento que sejam contrários aos pontos de vista defendidos por ele.
-Analogia, essa ferramenta de argumentação jurídica dispõe que a justiça deve tratar as mesmas situações de forma isonômica, isto é, prevendo a segurança jurídica.
-Causa e efeito, tal argumentação jurídica tem o objetivo de evidenciar as consequências diretas da realização de ações específicas praticadas pelas partes. 
-Autoridade, esse argumento trata de prestígio dos atos ou dos juízos de uma pessoa ou grupo de pessoas. Constituindo-se em alguns casos, inclusive, como fontes legais.
-Pró-tese, uma dessas ferramentas da argumentação jurídica é o argumento pró-tese, do qual suas características são extraídas dos fatos reais averiguados.
-Senso Comum, é o argumento que é genérico que não possui lastro científico aprofundado, mas que está amplamente difundido no seio da sociedade. 
-Por Absurdo, Argumento simplesmente que, entre dois ou mais argumentos concorrentes, aquele que é absurdo deve ser abandonado.
-De Fuga, É o argumento que se desvia das questões principais que devem ser defendidas para buscar sensibilização por meio de temas mais subjetivos. Seu uso deve ser comedido, pois se tem forte tendência a confundir o relatório.
-Ad Hominem, Um argumento muito comum em discussões que é de fugir do assunto em questão e atacar a pessoa que está falando. 
Após essa exemplificação, irei finalizar falando do uso da dedução e produção dos argumentos.
A dedução parte de uma lei ou teoria geral para deduzir conclusões relativas a questões particulares. A partir de premissas validadas pela ciência e tidas como verdadeiras, o cientista elabora verdades particulares. Assim, a conclusão só pode ser considerada correta se todas as premissas forem verdadeiras. A dedução é aquela que se organiza do geral para o particular, ou seja, parte de uma verdade universal, geral, para chegar a afirmações e conclusões mais individuais. Tal ideia geral é conhecida como premissa inicial, ou premissa maior. Após isso, com uma ou mais premissas menores é possível chegar a uma conclusão, de caráter particular.
Na indução, ou método indutivo, o trajeto rumo ao conhecimento começa na observação. Partindo do que se é observado, ou seja, do particular, elabora-se uma regra geral. A indução se baseia, portanto, na generalização e na probabilidade.
Ao se basear em um salto para a generalização, o método indutivo, portanto, só pode garantir a verdade até certo grau. Ou seja, a sua conclusão tem apenas um grau de probabilidade de ser verdadeira.
No desenvolvimento da argumentação, o autor enumera razões específicas, facilmente constatadas no cotidiano, para sustentar sua opinião, anunciada no título, de que todos nós seríamos ainda escravocratas.
O que está em discussão, portanto, não é a diferença entre eles, mas como eles deveriam ser observados no caso em análise. Em outras palavras, está em discussão quais procedimentos deveria ter adotado para a produção de argumentos, que no caso são ideias lógicas relacionadas entre si e com o propósito de esclarecer e resolver determinada situação ou dúvida, para que o direito à informação fosse adequado e claro.
Bem, Irei falar um pouco sobre o tráfico no Brasil e influência que existe e o que realmente acontece. Com isso irei desenvolver um texto argumentativo baseado no meu tema, que é:
A favor de leis mais duras aos usuários de drogas e pequenos traficantes.
Como sabemos, e não é novidade, no nosso país sofre de vários problemas, de diferentes modalidades e realidades. Sendo uma delas o tráfico de drogas.
O tráfico de drogas no Brasil esta muito presente na sociedade, nas ruas, 
nas favelas ,em casa, em todos os lugares.Uma tristeza para nosso país , para os pais que tem filhos nesse mundo , para filhos que tem pais ou parentes nesse mundo, pois uma vez dentro , você até sai, mas é muito difícil.
O Brasil é o 2º consumidor mundial de cocaína e derivados, sabendo disso e com os problemas que nosso país já tem, vemos na rua um grande problema da guerra contra o tráfico são as fatalidades de inocentes. A maioria absoluta dos moradores de periferia, onde normalmente estão situados os traficantes, é humilde, honesta e trabalhadora, e vive em meio a trocas de tiros entre criminosos e policiais, aumentando ainda mais os estragos da violência.
Mesmo consideradas ilícitas, as drogas são consumidas por cada vez mais jovens. No Brasil, a atual abordagem de segurança pública e combate às drogas não demonstra eficácia, sendo que o país continua como o segundo maior mercado de drogas das Américas, de acordo com a ONU.
Imagina você ver seu filho nesse meio, envolvido com o uso das drogas, ou até fazendo parte do tráfico, vendendo e transportando, independe se você mora na favela, ou na rua, você como pai/mãe tem o dever de educar seus filhos, mostra o certo e o errado.
Porém muitas das vezes isso não é o suficiente, pois muitos jovens querem dinheiro fácil, não querem estudar e sabem que as leis são mais ‘’frágeis em virtude de serem menores de idade’’, Os adolescentes que trabalham no mercado varejista de drogas são considerados pela Justiça jovens em conflito com a lei e agentes de ato infracional, análogo ao crime de tráfico de drogas. Eles são sentenciados a cumprir medidas socioeducativas, em muitos casos de internação, e não recebem medidas protetivas, como é o caso de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. 
Como todo país, Brasil não é diferente e tem suas leis contra drogas. A Lei 10.409/2002 evoluiu para tratar o usuário como não criminoso. Com a atual Lei de drogas (11.343/2006) a situação ficou confusa: aboliu-se a pena de prisão para o usuário, mas é muito frágil, a distinção entre o traficante e o usuário. Daí os abusos constantes com a superlotação carcerária, muito acima do crescimento populacional do País.
Com isso, tivemos um projeto que via aumentar a pena para pessoas usuárias de drogas até hoje não tivemos uma certeza do quevai mudar ou não.
Mas uma coisa é certa, mesmo aumenta a pena não diminuem o uso de drogas, pois a aplicação das leis de drogas duras não significa necessariamente reduzir os níveis de consumo de drogas. Descriminalizar a posse de drogas não aumenta os níveis de uso.
Em 2006, entrou em vigor uma nova lei que tinha como objetivo punir os grandes traficantes e acabar com a pena de prisão para usuários. Pela legislação atual, quem é flagrado com drogas para uso pessoal pode ser advertido, ter de prestar serviços comunitários ou cumprir medida sócio-educativa.
Não tem estudo que mostre que prender o usuário que vende para arcar com o vício, que é o pequeno traficante, reduza o consumo. O traficante que tem relação com o crime, esse deve ser enfrentado, mas não estamos falando só desses.
Mas ao mesmo tempo, temos que olhar o dia a dia da, quanto pessoas inocentes morrem por estar no local e não ter nada ver, exemplo uma abordagem de um policial com um jovem usuário ou pego vendendo, ele não é dos melhores para o próprio jovem, enxergar que não esta fazendo o certo e procurar melhorar e parar com essa vida. 
Com isso, concluo , analisando de forma que temos que ter mais exemplos dentro de casa, iniciativa do Governo Federal com ações sócio educativas, que temos que ter isso em escolas mostrando que essa vida não é uma vida que a pessoa queira a ter, incentivando os esportes, os estudos, o trabalho honesto, ilustrando a vida que os jovens e pequenos traficantes podem ter, vendo vídeos, fotos, e ouvindo relato do dia a dia, de pessoas que estão nesse meio ou até dos próprios ex-traficantes ou jovens usuários.
Algumas referências:
https://www.nexojornal.com.br/explicado/2017/01/14/Lei-de-Drogas-a-distin%C3%A7%C3%A3o-entre-usu%C3%A1rio-e-traficante-o-impacto-nas-pris%C3%B5es-e-o-debate-no-pa%C3%ADs
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/artigos-discursos-e-entrevistas/artigos/2013/controversias-a-respeito-da-eficacia-da-lei-antidrogas-norberto-coutinho-junior

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