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21° SIMULADO PCDF - Agente -Pós-edital - Com Gabarito 14-03-21

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FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!
INSTRUÇÕES GERAIS
● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. 
● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a 
antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas UMA 
resposta válida e de acordo com o gabarito. 
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o cartão-
resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de PREENCHER 
GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. Você deve fazer o 
cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se preocupe: o cadastro é grátis e 
muito simples de ser realizado.
– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): 
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado 
com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada 
questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta 
errada anula uma resposta certa. 
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no 
estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de 
respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: 
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso 
responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas 
em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um e-mail 
com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura Ilimitada, você 
receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva para assinantes, 
com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno.
Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail:
treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. 
Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação.
Desejamos uma excelente prova!
PCDF – AGENTE DE POLÍCIA
POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE
• Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas 
marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova.
• Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os 
dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
• Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode-
rão ser utilizados para rascunhos.
� Baseado no formato de prova
� aplicado pela banca Cebraspe
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
VÂNIA ARAÚJO
 � É comum, em famílias com estrutura geradora de pa-
tologias, que o fenômeno de filhos que se drogam não seja 
percebido com facilidade. É necessário, muitas vezes, que o 
quadro se agrave para que os outros participantes do grupo 
familiar se deem conta de sua inclusão na problemática. Em 
muitos grupos, e na grande maioria no de adolescentes, ex-
perimentam-se drogas, sem, entretanto, evoluírem para uma 
toxicomania. Até porque, nessa etapa da vida, as pressões 
do grupo e a necessidade de contestação sistemática como 
uma prática de liberdade levam rapazes e moças a experi-
mentarem drogas. Isto não quer dizer que todos se tornarão 
dependentes, ou que venham de famílias que tenham alguma 
predisposição. 
 � Na origem de qualquer dependência, estão a falta de 
amor e o abandono – a verdadeira origem dessa grave patolo-
gia. A utilização da droga, seja de qual espécie for, é sempre 
um sintoma que denuncia um grave comprometimento com 
a possibilidade de se lidar com a frustração. O acúmulo de 
frustrações, as quais desde a mais tenra infância atormentam 
uma pessoa, a leva a uma total intolerância com o seu viver, 
com o seu dia a dia. Essa vida insuportável é aliviada através 
da utilização de uma droga, possivelmente como vê ou via 
seus pais fazerem, muitas vezes de forma socialmente bem 
aceita, através de um Lexotan, um Rohipnol, um Whisky para 
relaxar. Ou seja, o efeito psicológico desejado é sempre o de 
um anestésico para a angústia, mesmo que o efeito físico-
-químico seja diverso. 
 � É comum que anúncios de bebidas e cigarros venham 
sempre associados a sucesso, dinheiro, felicidade no amor, 
através de belos homens ou mulheres. É a vida de sucesso, 
de felicidade plena, ou seja: sem frustrações – o ideal maní-
aco da felicidade eterna e ininterrupta! Contudo essa não é a 
forma como o ser humano vive: a angústia irrompe e com ela 
temos que nos haver. Mas nem todos suportam isso, daí os 
anestésicos sob a forma do uso continuado de drogas, as mais 
diferentes. O adolescente é presa fácil desse tipo de apelo: ele 
também quer ter sucesso, aparecer como importante e cresci-
do. São, contudo, as drogas ditas oficiais as que, na verdade, 
mais trazem problemas de internações no âmbito da saúde 
pública: o cigarro, na área de pneumologia, e a bebida, na 
saúde mental. Normalmente o adolescente começa bebendo, 
e os pais achando graça do porre do filho – já é homem, pode 
beber! Contudo, se fumar maconha, escandaliza a todos. 
 � Em muitas casas, em vez de biblioteca na sala, 
encontramos o bar, ou o bar como altar, onde se fomenta uma 
cultura do álcool – uma idolatria muitas vezes de funestas 
consequências. É extremamente corriqueiro e até de bom tom 
oferecer-se uma bebida, quase sempre alcoólica, para a visita 
que chega. A pergunta é feita, de preferência no diminutivo 
– quer uma cervejinha, um whiskyzinho, uma batidinha? –, 
forma que se usa para negar o conteúdo perigoso do álcool. 
Apesar de sabermos que comer e beber em conjunto sempre 
foi uma forma que os seres humanos utilizaram para reforçar 
os laços sociais e religiosos, é necessário também lembrar 
que, em certas condições, isso pode se tornar uma prática de 
finalidade oposta, ou seja, não de reforçar, mas de cortar os laços.
Luiz Alberto Pinheiro de Freitas. Adolescência, Família e 
Drogas. Pág. 42-44 (com adaptações).
Julgue os itens a seguir no que tange às ideias e às estruturas lin-
guísticas do texto precedente.
1 Trata-se de texto expositivo cujo foco é informar sobre os 
perigos do álcool e das drogas ilícitas.
2 É correto substituir a locução “através de”, no trecho “ve-
nham sempre associados a sucesso, dinheiro, felicidade no 
amor, através de belos homens ou mulheres.” (l. 28-30) pela 
expressão por intermédio de.
3 De acordo com a argumentação do texto, a ideia expressa 
pelo verbo “haver”, no trecho “a angústia irrompe e com ela 
temos que nos haver” (l. 33-34) corresponde a enfrentar, li-
dar, por isso sua substituição por este último verbo preserva-
ria a coerência e a correção gramatical do texto.
4 A oração “Essa vida insuportável é aliviada através da utili-
zação de uma droga...”, (l. 21-22) exprime o motivo, a causa 
pela qual uma pessoa é levada a uma total intolerância com o 
seu viver, com o seu dia a dia.
5 Infere-se da argumentação do segundo parágrafo que o acú-
mulo de frustrações que atormentam uma pessoa a levam a 
uma total intolerância com o seu viver e esse estado de insa-
tisfação é aliviado por meio da utilização de drogas, muitas 
vezes, socialmente aceitas.
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PCDF – AGENTE DE POLÍCIA
6 A supressão da vírgula empregada logo após o vocábulo 
“droga” (l. 16) alteraria os sentidos originais do texto, mas 
manteria sua correção gramatical.
7 O vocábulo “funestas” (l. 46) pode ser substituído pelo vocá-
bulo prejudiciais sem que isso prejudique o sentido do tre-
cho em que se insere.
8 Segundo o autor, os diminutivos utilizadosnos termos da 
pergunta “quer uma cervejinha, um whiskyzinho, uma batidi-
nha?” (l. 50) constituem um eufemismo que tem a intenção 
de camuflar os males que o álcool acarreta ao organismo de 
quem consome as bebidas mencionadas.
9 As relações de sentido do trecho em que se insere permitem 
a substituição da locução “Apesar de”, na linha 52, pela locu-
ção A despeito de.
10 Segundo as informações do último parágrafo do texto, “co-
mer e beber em conjunto” (l. 52) são atitudes que sempre 
carregam uma finalidade oposta, já que tanto podem reforçar 
laços sociais e religiosos como podem rompê-los.
Lugar das almas
 � Li este texto outro dia, quando especulava um interes-
sante site da Internet:
 � “Meu pai, que gosta de se considerar um sujeito objetivo 
e pragmático, usa o termo poeta como uma espécie de xinga-
mento,. “Fulano é um poeta”, ele diz, querendo dizer “fulano 
é um irresponsável, um incompetente, vive fora da realida-
de”. A verdade é que, como já disse o grande escritor argen-
tino Jorge Luis Borges, em tom de blague, a gente é obrigado 
a se relacionar com poetas – ou até mesmo com gente pior.
 � E no entanto meu pai tem, sim, e muito mal disfarçada, 
uma veia poética que sangra regularmente. Ele lê furiosa-
mente, curte palavras charmosas e inteiramente fora de moda, 
faz questão de escolher expressões evocativas e nostálgicas 
para se referir aos objetos mais comuns. “Bacia das almas” é 
o nome que ele deu a uma bacia de alumínio do seu galpão de 
ferramentas, à qual remete todas as porcas, arruelas e parafu-
sos para os quais não vê aplicação imediata. É na “Bacia das 
almas” que vão repousar, talvez para sempre, os objetos re-
jeitados, tortos, gastos, empenados, os que não se encaixam; 
é lá que viverão eles na improvável esperança de se tornarem 
úteis novamente, ou, quem sabe, pela primeira vez.”
 � Lembrei-me, enquanto lia esse texto tão sugestivo, de 
que o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu há muito 
tempo um livro chamado Brejo das Almas – nome que ele 
tomou emprestado de uma cidadezinha mineira. É um livro 
melancólico, e o título espelha bem o estado de ânimo em que 
se encontrava ele quando escreveu aqueles poemas.
 � Como se vê, assim como acontece com parafusos tortos 
e outras tranqueiras inúteis, também conosco parece às vezes 
não haver outro remédio senão irmos parar numa bacia de 
alumínio, onde jogamos nossas almas, ou num brejo, onde 
elas podem atolar. 
Extraído de uma coletânea de Belisário de Lima Tenório. 
2006 (com adaptações).
Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto 
precedente, julgue os itens subsequentes.
11 A substituição das vírgulas presentes nas linhas 3 e 4 por tra-
vessões ou parênteses ainda preservaria a correção gramati-
cal e a relação de sentido do trecho.
12 Infere-se das ideias do texto que ao filho não pareceu coeren-
te que um nome tão sugestivo fosse criado exatamente por 
quem não demonstrava ter muito respeito pelos poetas.
13 Considerando-se o contexto, a expressão “em tom de blague” 
(l. 8) pode ser entendida como de forma jocosa.
14 A expressão “E no entanto” (l. 10) é utilizada para anunciar 
uma contradição que o filho detecta no pai, a qual se mani-
festa nos trechos “usa o termo poeta como uma espécie de 
xingamento” (l. 4-5) e “faz questão de escolher expressões 
evocativas e nostálgicas para se referir aos objetos mais co-
muns.” (l. 13-14).
15 A partir das informações do texto, é possível inferir que o 
pai do autor criou a expressão “Bacia das almas” (l. 14) ins-
pirado pelo título que Drummond deu ao seu livro Brejo das 
Almas (l. 24).
16 Mantém-se a correção gramatical e as relações de sentido 
do texto com a reescrita do trecho “é lá que viverão eles na 
improvável esperança de se tornarem úteis novamente, ou, 
quem sabe, pela primeira vez.” (l. 20-21) como: é lá que eles 
viverão na remota expectativa de se tornarem úteis novamen-
te, ou, talvez, ganharem utilidade pela primeira vez.
17 A substituição do verbo sublinhado no trecho “à qual remete 
todas as porcas, arruelas e parafusos para os quais não vê 
aplicação imediata.” (l. 16-17) pelo verbo joga mantém a 
correção gramatical e a relação de sentido do texto.
18 No trecho “Lembrei-me, enquanto lia esse texto tão sugesti-
vo, de que o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu 
há muito tempo um livro chamado Brejo das Almas...” (l. 22-
24), a substituição de “de que” por aonde não prejudicaria a 
correção gramatical do texto.
19 Para o autor, Drummond escolheu intencionalmente o nome 
“Brejo das Almas” para o seu livro, pois queria transmitir o 
estado de ânimo em que se encontrava ao escrever os poemas.
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PCDF – AGENTE DE POLÍCIA
20 Trata-se de uma prosa poética, por meio da qual o autor faz 
uma reflexão, a partir de um texto que ele lera na internet, 
sobre a destinação que se acaba dando às coisas que deixaram 
de ter valor ou que nunca tiveram valia. 
LÍNGUA INGLESA
ALEXANDRE HARTMANN
How the Media Can Define Terrorism
Two scholars argue that the language used to describe violent 
events influences whether people see it as terrorism—with 
real-world consequences.
 � Among the debates that continue to swirl around the 
events of January 6 is a question of definitions: Does the 
storming of the U.S. Capitol count as an act of terrorism?
 � Although the events of January 6 are recent, the debate 
is an old one. “Whenever a major violent action takes place 
in the United States, a public debate erupts as to whether it 
should be classified as terrorism or not,” note Connor Huff 
and Joshua D. Kertzer. The scholars were writing in 2018, 
a few years removed from the mass shooting in Charleston, 
South Carolina; the mass shooting in the Orlando Pulse 
nightclub; and the Boston Marathon bombings, among other 
highly publicized acts of violence.
 � As Huff and Kertzer’s work suggests, the media 
narratives Americans consume may shape their opinions 
about whether the events of January 6 constitute terrorism, 
to a startling degree.
 � In an experiment with 1,400 adults, the researchers 
manipulated key facts about hypothetical acts of violence, 
such as the tactic (a protest, a shooting, or a bombing, for 
example), the target (such as a Christian community center 
or a mosque), and the location (with options such as “in 
the United States” or “in a foreign dictatorship”). Huff and 
Kertzer found that many subjective qualities, such as the 
perceived political agenda of the attackers, have a significant 
impact on the likelihood that an event will be classified as 
terrorism.
 � Acts carried out by collectives, particularly groups 
from foreign countries, were around 15 percent more likely 
to be labeled as terrorism. On the other hand, individual 
perpetrators with histories of mental illness are significantly 
less likely to be considered terrorists.
 � The public also exposed its biases: Participants were 
significantly more likely to describe a Muslim actor as a 
terrorist and less likely to attribute the same term to an actor 
described as Christian. Additionally, attacks in which the 
political motivations for the violence are unclear are more 
likely to be understood as terrorism: “when in doubt, our 
respondents are more likely to assume an incident is political 
rather than personal,” the authors write.
 � Huff and Kertzer then took their collected data and 
modeled how real-world events might have been perceived 
differently by the public, assuming different narrative 
constructions about the same set of facts. For instance, 
their models showed that narrative constructions about the 
San Bernardino attackers could sway Americans’ likelihood 
of labeling the events “terrorism” by wide margins. If the 
perpetrators were labeled as having ties to foreign powers 
and a goal of changing policy, participants were 82 percent 
likely to label the attackers as terrorists. On the other hand, 
if a media outlet did not mention the attackers’ religion 
(Islam) but did raise the specterof mental illness (one 
of the perpetrators, Syed Rizwan Farook, had an abusive 
father), the probability that the public might define the 
attacks as terrorism dropped to 31 percent.
 � All told, the authors showed empirically how the 
definition of terrorism can be socially constructed. In choosing 
how to frame and relate acts of violence to the public, the 
media wields “considerable power” in this process, Huff and 
Kertzer write.
 � Crucially, they add, reporters’ decisions about narrative 
construction will have real and immediate consequences. 
Defining a violent act as terrorism to the public will influence 
how perpetrators are prosecuted, how the country responds, 
how Americans cast their votes in upcoming elections, and 
more.
Source: https://daily.jstor.org/how-the-media-can-
define-terrorism/
Judge the following items according to the text.
21 Two intellectuals believe the attack on the U.S. Capitol was 
an act of terrorism.
22 An event only counts as terrorism unless aims, locations, and 
intended actions are taken into account.
23 A mentally ill criminal is as much a terrorist as a group from 
an overseas country which performs crimes.
24 The 1,400 participants tended to define attacks as terrorism 
based on personal opinions rather than the facts themselves.
25 In the eighth paragraph, one can find the argument that 
supports the title of the text — How the Media Can Define 
Terrorism.
PCDF – AGENTE DE POLÍCIA
RIDE
REBECCA GUIMARÃES
26 Antes da transferência da capital para o Planalto Central, 
Brazlândia era um povoado que integrava a área rural do mu-
nicípio goiano de Luziânia. A origem do nome da cidade está 
associada à localização do povoado, próximo à fazenda da fa-
mília Braz, às margens da antiga rodovia Goiânia-Planaltina.
27 No DF há presença de rochas cristalinas resistentes aos 
processos erosivos; rios que fazem parte de importantes ba-
cias hidrográficas brasileiras, como o rio São Bartolomeu 
(bacia do Tocantins); vegetação de cerrado com presença 
de matas galerias e ciliares e clima tropical úmido com 4 a 
6 meses de seca provocada pelo predomínio da massa de ar 
Tropical Continental.
28 Há predomínio da vegetação de cerrado no DF como também 
a presença de rios pertencentes a importantes bacias hidro-
gráficas brasileiras, como o rio Descoberto (bacia do Para-
ná), clima tropical com chuvas concentradas no verão e forte 
atuação de anticiclones responsáveis por baixa umidade do ar 
nos meses de inverno.
29 Pelo índice de Gini, padrão internacional de análise da renda, 
quanto mais próximo de 1, menor é a desigualdade, por con-
seguinte, quanto mais próximo de 0, maior é a desigualdade. 
Logo, o DF concentra um alto índice de Gini.
30 Com a criação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital 
(NOVACAP), o governo assegurou a distribuição de mora-
dia aos servidores públicos, vindos do Rio de Janeiro em sua 
maioria, de acordo com a posição de cada um deles na buro-
cracia civil e com o seu nível de renda.
LEGISLAÇÃO PC/DF
RAFAEL DE OLIVEIRA
Com base no Decreto-Lei n. 2.266/1985 (criação da carreira PC/
DF, cargos, valores e vencimentos), julgue o item que se segue.
31 Considerado o interesse da Administração em priorizar a eco-
nomia e celeridade administrativa, o Governador do Distrito 
Federal poderá proibir, negando todos os direitos e vantagens, 
inclusive o tempo de serviço, o afastamento de funcionários 
para cursos de pós-graduação, especialização e extensão, no 
País ou no exterior.
32 De acordo com o Decreto n. 30.490/2009 (Regimento Inter-
no da PC/DF), assessorar o Diretor-Geral mediante a execu-
ção das atividades de consultoria e assessoramento técnico 
é competência do Chefe da Assessoria da Direção-Geral da 
Polícia Civil.
Tendo como base a Lei n. 9.264/1996 (Dispõe sobre o desmem-
bramento e a reorganização da Carreira Policial Civil do Distrito 
Federal), julgue o item.
33 Wagner deseja ser Perito Criminal da PC/DF e tem formação 
em Direito. De acordo com a legislação pertinente, é possível 
sê-lo, visto ser exigido para o cargo qualquer curso superior, 
desde que seja de bacharelado.
34 De acordo com a Lei n. 4.878/1965, que dispõe sobre o regi-
me jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União 
e do Distrito Federal, a função policial, fundada na hierarquia 
e na disciplina, é compatível com qualquer outra atividade, 
desde que haja compatibilidade de horário.
35 De acordo com a Lei n. 4.878/1965 (que dispõe sobre o regi-
me jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União 
e do Distrito Federal), a precedência entre os integrantes das 
classes e séries de classes do Serviço de Polícia Federal e do 
Serviço Policial Metropolitano se estabelece básica e primor-
dialmente pela subordinação funcional.
LEI N. 13.869/2019
WALLACE FRANÇA
Considerando as disposições da Lei n. 13.869/2019, julgue o 
item subsecutivo.
36 Situação hipotética: Mauro, policial federal, realizou bus-
ca e apreensão, autorizada judicialmente, durante o repouso 
noturno. Assertiva: Mauro, indubitavelmente, praticou crime 
de abuso de autoridade.
A seguir será dada uma situação hipotética e uma assertiva a ser 
julgada à luz da Lei n. 13.869/2019.
37 Situação hipotética: Bernardo, primário, comete cri-
me tipificado na Lei de Abuso de Autoridade – Lei n. 
13.869/2019. Assertiva: deverá ser aplicada a Bernardo a 
perda do cargo público como efeito da condenação do cri-
me de abuso de autoridade.
Julgue o item a seguir à luz da Lei n. 13.869/2019.
38 Para que o agente incorra em crime de abuso de autoridade, é 
necessário dolo específico, logo não haverá punição na mo-
dalidade culposa dos delitos tratados na referida lei.
PCDF – AGENTE DE POLÍCIA
LEI 8.112/1990
RAPHAEL SPYERE
39 Segundo a Lei n. 8.112/1990, a remoção é deslocamento do 
cargo público efetivo de ofício, embasado em motivos de 
interesse público, como o gerenciamento das demandas de 
serviço entre os diversos órgãos de um mesmo Poder Estatal, 
ao passo que a redistribuição é deslocamento do servidor pú-
blico, que poderá ocorrer a pedido, independente do interesse 
da Administração.
LEI N. 8.429/1992
RAPHAEL SPYERE
Em conformidade com a Lei Geral de Improbidade Administrativa 
– Lei n. 8.429/1992, julgue o item a seguir.
40 Quando se tratar de ato de improbidade administrativa que 
importe em enriquecimento ilícito, a aplicação das sanções 
previstas na Lei n. 8.429/1992 dependerá da rejeição das con-
tas pelo órgão de controle interno ou pelo tribunal ou conse-
lho de contas.
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO
MARCELO LEITE
41 A negação da expressão “O delegado acredita que o suspeito 
será julgado em tempo recorde” é equivalente a “O delegado 
acredita que o suspeito não será julgado em tempo recorde”.
42 A expressão (A ^ B) → (B v A) representa uma tautologia.
43 Considere que as afirmações a seguir são verdadeiras:
- Qualquer indivíduo que foi aprovado por meio de certame 
é graduado.
- Todo Policial Civil foi aprovado por meio de certame.
É correto afirmar que “Algum Policial Civil não é graduado”.
44 Considere que Ana e Paulo são policiais civis e que nesta 
semana deverão entregar dez mandados (M1, M2, M3, ..., 
M10) emitidos pelo Delegado-Chefe, e que a policial Ana já 
escolheu o dia e o turno dos mandados sob a sua responsabi-
lidade, conforme é mostrado no quadro a seguir: 
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
M
atutino
Ana (M2) Paulo Ana (M4) Paulo Ana (M5)
Vespertino
Paulo Ana (M6) Ana (M10) Ana (M1) Paulo 
Perceba que os mandados sob a responsabilidade da policial 
Ana já foram estabelecidos, enquanto resta ao policial Paulo 
a entrega dos mandados (M3, M7, M8, M9), de modo que ele 
irá entregar apenas um mandado por dia, porém ele ainda não 
escolheu a ordem que eles serão distribuídos. A quantidade 
de maneiras distintas que o policial Paulo poderá organizar 
a distribuição dos mandados sob a sua responsabilidade será 
superior a 25.
45 No centro de treinamento da Polícia Civil do Distrito Federal, 
o policial Carlos pratica umasérie de dez tiros, e pelo seu his-
tórico de tiros disparados ele possui acerto ao alvo, em cada 
tiro, de 60%, independente dos tiros anteriores. Considerando 
que 0,68 = 0,017, então a chance de que Carlos acerte exata-
mente oito tiros é igual a 12,24%.
46 Considere que aos setecentos novos Policiais Civis do Dis-
trito Federal foram oferecidos três cursos de formação, de 
modo que cada policial citado deverá fazer pelo menos um 
curso, a saber: Crime Digital (CD), Crime Financeiro (CF) 
e Crime Tributário (CT). Após todos realizarem a inscrição, 
constatou que:
- CD: 400 policiais;
- CF: 500 policiais;
- CT: 500 policiais;
- CD e CF: 260 policiais;
- CF e CT: 360 policiais;
- CD e CT: 240 policiais.
A partir dessas informações, é correto concluir que a quanti-
dade de policiais que se inscreveram nos três cursos ofereci-
dos é superior a 155.
47 De acordo com os dados da Secretaria de Segurança Pública 
do Distrito Federal, tem-se que 40% dos boletins de ocor-
rência se referem a roubo e que em 60% desses roubos foi 
utilizada arma de fogo. A porcentagem, em relação ao total 
de ocorrências registradas, de boletins de ocorrências que 
ocorreu tanto roubo quanto a utilização de arma de fogo é 
superior a 26%.
48 A função definida por F(x) = -x2 + 12x – 56 possui valor 
mínimo igual a 6.
49 Considerando que a sequência (a1, a2, a3, ..., an) representa 
uma progressão aritmética, de modo que a1 = 120 e razão 
igual a -6, então a21 é igual a zero.
50 A sequência a seguir (a1, a2, a3, ..., an) possui a seguinte parti-
cularidade: a partir do 2º termo, cada termo será sempre 20% 
maior que o termo anterior. Considerando que a1 = 1.000 e 
que 1,210 é igual a 6,19, então a11 é superior a 6.189.
PCDF – AGENTE DE POLÍCIA
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
DIREITO ADMINISTRATIVO
RAPHAEL SPYERE
Acerca do Regime Jurídico Administrativo a que se submete a 
Administração Pública, julgue as afirmativas subsequentes.
51 Com fundamento no princípio da moralidade e da impesso-
alidade, o STF entende que, independentemente de previsão 
em lei formal, constitui violação à Constituição Federal a no-
meação de sobrinho da autoridade nomeante para o exercício 
de cargo em comissão, ainda que para cargo político, como o 
de secretário estadual.
52 A prescritibilidade das ações de ressarcimento ao erário pelos 
danos causados por agentes públicos, reconhecida pelo Su-
premo Tribunal Federal nos últimos anos, encontra exceção 
nos atos dolosos de improbidade administrativa.
Julgue as afirmativas subsecutivas quanto ao Controle da Admi-
nistração Pública.
53 Uma das características da relação jurídica de controle exer-
cido pela Administração Direta sobre a Administração indire-
ta é a inexistência de hierarquia.
54 O ato administrativo submete‐se ao controle promovido pela 
própria Administração Pública, bem como pelos Poderes Ju-
diciário e Legislativo, em face, respectivamente, do princípio 
da autotutela e dos freios e contrapesos.
Sobre a Classificação dos Atos Administrativos e suas Espécies, 
analise os itens adiante atribuindo o valor de CERTO ou ERRADO.
55 Uma autorização concedida a uma sociedade empresária para 
fins de exploração de jazida, quanto aos efeitos, deve ser en-
quadrada como ato declaratório.
56 Ao conceder a determinado particular licença para cons-
truir, a Administração estará praticando um ato administra-
tivo negocial.
No tocante à Lei Geral de Licitações Públicas, julgue.
57 As licitações deverão ser realizadas no local onde se situar a 
sede do órgão ou entidade promotora do evento, ressalvado 
motivo de interesse público devidamente justificado e, em 
qualquer caso, sem impedir a habilitação de interessados re-
sidentes ou sediados em outros locais.
58 Sob pena de nulidade do ato, uma compra promovida pela 
Administração será feita com a adequada caracterização de 
seu objeto e a indicação dos recursos orçamentários para 
seu pagamento.
DIREITO CONSTITUCIONAL
RICARDO BLANCO
Julgue os itens segundo entendimento do STF.
59 Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com 
trânsito em julgado.
60 A jurisprudência da Segunda Turma do Supremo Tribunal 
Federal consolidou-se no sentido de possibilitar a impetração 
de habeas corpus coletivo, notadamente nos casos em que 
se busca a tutela jurisdicional coletiva de direitos individuais 
homogêneos, sendo irrelevante, para esse efeito, a circuns-
tância de inexistir previsão constitucional a respeito.
A respeito do que preceitua a Constituição Federal, julgue os 
itens a seguir.
61 A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processu-
ais quando a defesa da intimidade ou o interesse social 
o exigirem.
62 São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adqui-
ram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de 
países de língua portuguesa apenas residência por um ano 
ininterrupto e idoneidade moral.
63 A inelegibilidade relativa afirma que não podem alistar-se 
como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço 
militar obrigatório, os conscritos.
64 Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, 
os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefei-
tos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses 
antes do pleito.
Julgue os itens segundo o entendimento do STF.
65 O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou que 
todos os integrantes de guardas municipais do país tenham 
direito ao porte de armas de fogo, independentemente do ta-
manho da população do município. 
66 É constitucional a atribuição às guardas municipais do exer-
cício de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição 
de sanções administrativas legalmente previstas.
PCDF – AGENTE DE POLÍCIA
DIREITO PENAL
(GERAL E ESPECIAL)
ÉRICO PALAZZO
67 A novatio legis in mellius sempre retroage, ainda que a con-
duta tenha sido praticada durante a vigência de lei temporária 
ou excepcional.
68 De acordo com o princípio da nacionalidade ativa, a lei penal 
brasileira aplica-se a crime de furto praticado por brasileiro, 
em solo francês, contra cidadão espanhol, se cumpridos de-
terminados requisitos legais.
69 O princípio da individualização da pena deve ser observado 
sob os aspectos judicial, legislativo e administrativo.
70 Joana Pereira, dirigente de uma autarquia federal, comete 
crime de prevaricação. É correto afirmar que Joana terá sua 
pena aumentada em virtude da função de direção que ocupa.
71 Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ain-
da que não realize o agente a subtração de bens da vítima.
72 A majorante do emprego de arma branca no crime de roubo 
não é aplicável ao agente que utiliza arma imprópria, a exem-
plo de uma chave de fenda, para roubar.
73 Ao roubo cometido antes da entrada em vigor da Lei n. 
13.964/2019 (Pacote Anticrime) com emprego de arma de 
fogo de uso restrito, deve a pena ser aumentada em dois 
terços (2/3).
74 Com relação aos crimes contra a honra, a retratação somente 
é cabível na calúnia e difamação, e, para extinguir a punibili-
dade do sujeito ativo, deve ocorrer antes da sentença.
DIREITO PROCESSUAL PENAL
DEUSDEDY SOLANO
Em relação às prisões e liberdade provisórias, analise a seguinte 
situação hipotética e julgue as três assertivas sequenciais, nos 
termos do Código de Processo Penal.
Carlos, Karolina e Lúcio são réus em processo criminal acusados 
pela suposta prática dos crimes de tráfico de drogas em associação 
criminosa e homicídio qualificado. Os três acusados foram presos 
preventivamente após decisão judicial nesse sentido. Carlos tem 
um filho de 12 anos e meio de idade, Lúcio tem uma mãe com 
deficiência física e cuidava dela juntamente com a irmã com quem 
dividia a reponsabilidade, Karolina está grávida de três meses. O 
Código de Processo Penal prevê a possibilidade de substituir a 
prisão preventiva pela prisão domiciliar. 
75 É possível, nos termos da lei, converter a prisão preventiva de 
Carlos em domiciliar, desde que fique demonstrado que ele é 
o único responsável pelos cuidadosdo filho.
76 É possível, nos termos da lei, converter a prisão preventiva 
de Karolina em prisão domiciliar pelo fato de estar grávida, 
pois atualmente não é mais necessário estar com sete meses 
de gravidez para fazer jus à prisão domiciliar.
77 É possível, nos termos da lei, converter a prisão preventiva 
de Lúcio em domiciliar, por ele compartilhar os cuidados da 
mãe deficiente com outra pessoa, mesmo não sendo ele im-
prescindível aos cuidados especiais.
Em relação à investigação criminal, analise a seguinte situação 
hipotética e julgue a assertiva. 
Se policiais civis lotados na PC/DF durante o atendimento a uma 
ocorrência policial se envolverem em situação em que usem da 
força letal no exercício profissional, é correto afirmar que:
78 Neste caso os policiais investigados deverão ser citados da 
instauração do procedimento investigatório, podendo cons-
tituir defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a 
contar do recebimento da citação.
À luz da jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o 
item a seguir.
79 Há nulidade da audiência de custódia por violação de súmu-
la vinculante do STF quando o preso for conduzido com al-
gemas, ainda quando justificada a necessidade do uso desta 
pelo segregado, pois isto violaria o princípio da presunção de 
inocência e o princípio da humanidade.
80 Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do 
prazo estabelecido no Código de Processo Penal para au-
diência de custódia, a não realização desta sem motivação 
idônea ensejará também a ilegalidade da prisão, a ser re-
laxada pela autoridade competente e impossibilidade de 
imediata decretação de prisão preventiva, o que não veda 
a possibilidade de decretação posterior da prisão cautelar, 
quando se fizer necessário.
Em relação ao juiz das garantias, nos termos da lei, julgue o 
item a seguir.
81 Ele é o responsável pelo controle da legalidade da investi-
gação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais 
cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do 
Poder Judiciário, sendo de sua competência decidir sobre a 
homologação de acordo de não persecução penal ou os de 
colaboração premiada, quando iniciados na investigação e 
formalizados na ação penal.
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PCDF – AGENTE DE POLÍCIA
82 Conforme dispõe o Código de Processo Penal, se necessário 
à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico 
de pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado 
de polícia poderão requisitar, mediante autorização judicial, 
às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/
ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios 
técnicos adequados – como sinais, informações e outros – 
que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do 
delito em curso. Nesta hipótese, a diligência pode ser iniciada 
com o boletim de ocorrência, ou seja, mesmo antes do início 
do inquérito policial, o qual deverá ser instaurado no prazo 
máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da 
respectiva ocorrência policial.
DIREITOS HUMANOS
LUCIANO FAVARO
Quanto às características, à classificação e ao histórico dos direitos 
humanos, julgue os itens:
83 Malgrado a característica da historicidade, não se admite que 
os direitos humanos possam variar em decorrência de trans-
formações das necessidades humanas, uma vez que os direi-
tos humanos são também caracterizados como universais.
84 Em que pese o sistema global de proteção dos direitos hu-
manos ter surgido após a constituição da Organização das 
Nações Unidas, os sistemas regionais de proteção desses 
direitos surgem no início do Século XX, quando países de 
determinadas regiões começam a verificar a necessidade de 
proteger as pessoas de violações de direitos humanos perpe-
tradas por outros Estados.
85 Situação hipotética: Kelly não é adepta de nenhuma religião 
e, por esse motivo, pretende elaborar um documento no qual 
renuncia ao seu direito à liberdade de religião. Assertiva: 
nesse caso, conquanto Kelly não exerça o direito à liberdade 
de religião, ela não poderá renunciá-lo, haja vista que os di-
reitos humanos se caracterizam pela irrenunciabilidade.
86 O direito ao sufrágio universal pelo voto direto e secreto, com 
igual valor para todos, classifica-se como um direito humano 
de primeira geração.
87 O Brasil participa de organizações internacionais de âmbito 
global e regional dedicadas à proteção dos direitos humanos.
Acerca do entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal 
em relação aos direitos humanos, julgue os itens.
88 Situação hipotética: em razão de sentença penal condenató-
ria transitada em julgado, Arthur foi encaminhado a um es-
tabelecimento penal que impunha a ele um regime prisional 
mais gravoso. Assertiva: nesse caso, a manutenção de Arthur 
em regime prisional mais gravoso não é autorizada, conforme 
entendimento sumulado do STF, exceto se o Estado funda-
mentar sua decisão no fato de não possuir um estabelecimen-
to penal adequado.
89 Situação hipotética: Pedro vendeu, sem autorização do pro-
prietário, um veículo do qual era fiel depositário. Assertiva: 
nesse caso, conquanto o Pacto de San José da Costa Rica não 
admita a prisão de Pedro, o entendimento do STF é de que 
a prisão é admissível se se tratar de depósito convencional.
Em 1996, o Brasil deu um importante passo na proteção dos direi-
tos humanos ao instituir uma Política Nacional de Direitos Huma-
nos. Sobre essa Política, julgue o item.
90 A instituição de uma Política Nacional de Direitos Humanos 
pelo Brasil decorreu de recomendação da Assembleia Geral 
das Nações Unidas na Conferência Internacional que procla-
mou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948.
CONTABILIDADE
CLAUDIO ZORZO
Considerando os conceitos básicos da contabilidade como ciência, 
o seu objeto e campo de aplicação, julgue os itens subsequentes:
91 Os usuários externos das informações contábeis apresentadas 
pela entidade têm sua necessidade informacional totalmente 
satisfeita pelos dados incluídos nos relatórios contábeis de 
propósito geral, não podendo buscar informações sobre a en-
tidade em outros meios.
92 Por patrimônio, entende-se o conjunto de bens, direitos e 
obrigações de uma entidade; segundo a escola contábil atu-
al, o patrimônio é representado no Balanço Patrimonial pelas 
origens e aplicações patrimoniais.
O lançamento contábil representa a ferramenta prática que a 
empresa possui para registrar todos os seus fatos contábeis. Sobre 
lançamentos, fórmulas e correções, julgue as seguintes questões:
93 O pagamento de uma despesa incorrida, com apropriação a 
pagar de parte dela, será registrado em lançamento de 3ª fór-
mula e é um fato diminutivo.
PCDF – AGENTE DE POLÍCIA
Sobre os regimes de escrituração, julgue a assertiva:
94 A compra de mercadoria à vista e a venda dessa mercadoria, 
no mesmo mês, com lucro e à vista, afetarão o resultado da 
empresa pelo regime de competência e pelo regime de caixa.
Relativamente à natureza e ao propósito dos ativos e passivos nas 
entidades, julgue o item que se segue.
95 Um ativo com vida útil indeterminada, como é o caso de um 
terreno, não sofrerá depreciação, mesmo estando em uso.
96 Um edifício em construção, que quando pronto será alugado 
para a Administração Pública Federal, será apresentado no 
imobilizado da empresa como obras em andamento.
Sobre a apuração do resultado e a estrutura da DRE, julgue os 
itens seguintes:
97 Considerando a determinação da Lei n. 6.404/1976, a DRE 
deve começar pela conta Receita Bruta de Vendas, de onde 
serão excluídas as deduções das vendas, como é o caso do 
Imposto de Renda sobre as vendas brutas.98 As contas descontos comerciais concedidos e descontos fi-
nanceiros concedidos são despesas operacionais; não afetam 
a apuração do lucro bruto da empresa.
Sobre a escrituração, lançamentos e fatos contábeis, julgue as 
assertivas:
99 O desconto de 100 mil reais de duplicatas, com vencimento 
para 90 dias, com encargos financeiros de 10 mil reais, será 
registrado somente com contas patrimoniais, sendo os encar-
gos registrados como despesa financeira conforme transcor-
rer os 90 dias.
100 A escrituração contábil começa pelo registro dos fatos no 
livro diário, no qual os registros são efetuados mediante 
documentos que comprovem as ocorrências dos fatos; 
posteriormente, os saldos lançados serão registrados no livro 
razão, que servirá de base para a elaboração do balancete e, 
por consequência, das demonstrações contábeis, que serão 
transcritas no livro razão para fins de encerramento do 
exercício contábil.
INFORMÁTICA
TIAGO PÁDUA/MAURÍCIO FRANCESCHINI
Com relação à programação Python, julgue o item que segue.
101 Uma tupla em Python é uma estrutura de dados utilizada para 
armazenar valores, assim como a lista e o dicionário. Uma 
tupla é uma coleção de dados ordenada e mutável.
Considere os seguintes comandos na programação em Python.
frutas = ['laranja', 'maçã', 'pera', 'banana', 
'maçã', 'banana']
print(frutas.index('banana'))
102 Este comando está correto e ao ser executado irá imprimir a 
saída seguinte:
3
Com relação à linguagem R, julgue o item que segue.
103 R é uma linguagem de programação popular usada para com-
putação estatística e representação de gráficos. Seu uso mais 
comum é analisar e visualizar dados. Uma das características 
da linguagem R é de ser "case insensitive", deste modo, duas 
variáveis que tenham o mesmo nome, mas com diferentes 
capitalizações, serão consideradas como a mesma variável:
a <- 10
print(A)
Este comando irá imprimir:
[1] 10
104 Por se tratar de diferentes de linguagens de programação, não 
é possível acionar APIs criadas em Python a partir de um pro-
grama em R.
Julgue o item a seguir, a respeito de metadados de arquivos.
105 Os termos de licença de uso são um exemplo de metadados de 
preservação, uma vez que tem por objetivo preservar a pro-
priedade intelectual dos arquivos aos quais estão relacionados.
106 No sistema operacional Linux, o uso do comando sudo, no 
terminal de comandos, permite alternar o privilégio de acesso 
de um usuário comum para superusuário, oferecendo-lhe per-
missão para executar comandos administrativos.
107 No terminal de comandos Linux, é possível abrir um arquivo 
e editá-lo diretamente nesse ambiente por meio do comando 
vi, ou apenas exibir o seu conteúdo sem edição, por meio do 
comando more.
PCDF – AGENTE DE POLÍCIA
108 A operação do cubo dimensional conhecida como slice ou 
fatiamento, reduz o universo dos dados analisados sem, con-
tudo, reduzir a quantidade de dimensões do cubo.
109 O uso do protocolo HTTPS é suficiente para a implementa-
ção de uma rede VPN, por meio da qual será possível acessar 
uma intranet remotamente com toda a segurança da cripto-
grafia e certificação digital. 
110 Para acessar os dados da célula A5 da planilha Plantão da 
pasta de trabalho 22DPC.xlsx, que se encontra no mesmo 
diretório de outro arquivo do MS Excel, no qual o agente 
Carlos está trabalhando no momento, é suficiente usar a refe-
rência [22DPC.xlsx]Plantão!A5. 
ESTATÍSTICA
THIAGO CARDOSO
Em um aeroporto hipotético, o fluxo de passageiros (em milhões ao 
ano) ao longo desde 2007 a 2020 foi registrado no gráfico a seguir.
Com base nessa situação, julgue os itens a seguir.
111 O gráfico mostra uma série temporal.
112 O fluxo médio anual de passageiros de 2015 a 2020 foi infe-
rior a 15 milhões.
Um fabricante de cigarros alegou que o teor de nicotina em seus 
cigarros é inferior a 1% com desvio padrão igual a 0,2%. Porém, em 
uma amostra de 16 cigarros, encontrou-se um teor médio de 1,1%.
Dados: P (Z < 1,64) = 95%
Com base nessa situação, julgue os itens a seguir.
113 Considerando um nível de significância de 95%, a hipótese 
nula foi rejeitada.
114 O teste em questão é unilateral à direita.
115 A potência de um teste é igual à probabilidade de rejeitar a 
hipótese nula, dado que ela é falsa.
Com base nos conceitos de probabilidade, julgue os seguintes itens.
116 Considere dois eventos A e B, de modo que P(A|B) = 0,50, 
P(A) = 0,70 e P(B) = 0,40, então P (A Ս B) = 0,60.
117 Quando dois eventos são independentes, A e B são indepen-
dentes: P(A) = P(A|B).
Para determinar a satisfação dos alunos da rede pública de ensino, 
foram selecionadas aleatoriamente algumas escolas e todos os 
alunos dessas escolas responderam a um questionário.
Com base nessa situação e nos seus conhecimentos sobre os méto-
dos de amostragem, julgue os seguintes itens:
118 O método de amostragem utilizado é a amostragem 
sistemática.
119 O método de amostragem utilizado é não probabilístico, por-
que os alunos das escolas selecionadas têm uma probabili-
dade de participar da amostragem diferente dos alunos das 
escolas que não foram selecionadas.
120 A amostragem aleatória estratificada é mais custosa, porque 
envolve a necessidade de formação de estratos mais homogê-
neos que a população original, porém é mais eficiente que a 
técnica ilustrada nesse exemplo.
PCDF – AGENTE DE POLÍCIA
PROVA DISCURSIVA
FERNANDO MOURA
• Nesta prova, faça o que se pede, usando, caso deseje, o espaço para rascunho indicado no presente caderno. Em seguida, transcreva 
o texto para a FOLHA DE TEXTO DEFINITIVO DA PROVA DISCURSIVA, no local apropriado, pois não será avaliado frag-
mento de texto escrito em local indevido. 
• Qualquer fragmento de texto além da extensão máxima de linhas disponibilizadas será desconsiderado. 
• Na Folha de Texto Definitivo, a presença de qualquer marca identificadora no espaço destinado à transcrição do texto definitivo 
acarretará a anulação da sua prova discursiva. 
• Ao domínio do conteúdo serão atribuídos até 30,00 pontos, dos quais até 1,00 ponto será atribuído ao quesito apresentação (legibi-
lidade, respeito às margens e indicação de parágrafos) e estrutura textual (organização das ideias em texto estruturado).
Leia o texto a seguir.
 A tecnologia da informação é hoje parte fundamental da sociedade. Não é mais possível tomar uma ação sem que haja integra-
ção com a TI. Portanto, a polícia deve se tornar cada vez mais aparelhada e especializada para aproveitar a tecnologia no comba-
te ao crime.
 Na era digital, as leis do País e as regras de convívio social devem ser transportadas para a internet, afinal, ela é a continuidade 
da vida de todos os cidadãos. Os crimes que não são permitidos no mundo real também não podem ocorrer no mundo virtual.
 A evolução tecnológica tem sido aproveitada por criminosos para fraudes ao sistema, formações de quadrilhas e exposição de 
crimes. Para combater esses episódios de violência, os principais mecanismos são as bases policiais já existentes, tanto a Polícia 
Militar, para fazer operações de campo e prender pessoas de fato, quanto as Polícias Civil e Federal, que têm habilidades técnicas 
para investigações, descobrir quem são os alvos e aqueles que praticam os crimes. Em um segundo momento, é necessário gerar as 
provas para que a Justiça possa prender essas pessoas. Essas ações se tornarão mais efetivas a partir da entrega de ferramentas que 
potencializam a capacidade de investigação.
Folha de São Paulo, 23/8/2020 (com adaptações)
Considerando que o fragmento de texto anterior tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do se-
guinte tema.
ERA DIGITAL E SEGURANÇA PÚBLICA.
Ao elaborar seu texto, trate, necessariamente, dos seguintes aspectos:
 – Importância da tecnologia no combate ao crime; [valor: 10,00 pontos]
 – Necessidade de aplicação de metodologias e capacitação de policiais na era digital; [valor: 10,00 pontos]
 – Papel dos setores de inteligência policial. [valor: 9,00 pontos]
http://suntech.com.br/artigos/tecnologia-grande-aliada-gestao-prisionalhttp://suntech.com.br/artigos/tecnologia-grande-aliada-gestao-prisional
http://suntech.com.br/artigos/dica-leitura-investigacao-digital-fontes-abertas
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO
POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
AGENTE DE POLÍCIA
GABARITO
Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Gabarito E C E E C E C C C E C C C C E C E E E C
Item 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Gabarito E E E C C C E C E C E C E E C E E C E E
Item 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Gabarito E C E E C C E E C C E C C C E C C C C C
Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
Gabarito C C E C C C E C C E C E C C E E E C E E
Item 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Gabarito E C E E C C C E E E E C E E C E E E C E
Item 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
Gabarito E C E E E C C E E C C C C C C E C E E C
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PCDF – AGENTE DE POLÍCIA
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
VÂNIA ARAÚJO
 � É comum, em famílias com estrutura geradora de pa-
tologias, que o fenômeno de filhos que se drogam não seja 
percebido com facilidade. É necessário, muitas vezes, que o 
quadro se agrave para que os outros participantes do grupo 
familiar se deem conta de sua inclusão na problemática. Em 
muitos grupos, e na grande maioria no de adolescentes, ex-
perimentam-se drogas, sem, entretanto, evoluírem para uma 
toxicomania. Até porque, nessa etapa da vida, as pressões 
do grupo e a necessidade de contestação sistemática como 
uma prática de liberdade levam rapazes e moças a experi-
mentarem drogas. Isto não quer dizer que todos se tornarão 
dependentes, ou que venham de famílias que tenham alguma 
predisposição. 
 � Na origem de qualquer dependência, estão a falta de 
amor e o abandono – a verdadeira origem dessa grave patolo-
gia. A utilização da droga, seja de qual espécie for, é sempre 
um sintoma que denuncia um grave comprometimento com 
a possibilidade de se lidar com a frustração. O acúmulo de 
frustrações, as quais desde a mais tenra infância atormentam 
uma pessoa, a leva a uma total intolerância com o seu viver, 
com o seu dia a dia. Essa vida insuportável é aliviada através 
da utilização de uma droga, possivelmente como vê ou via 
seus pais fazerem, muitas vezes de forma socialmente bem 
aceita, através de um Lexotan, um Rohipnol, um Whisky para 
relaxar. Ou seja, o efeito psicológico desejado é sempre o de 
um anestésico para a angústia, mesmo que o efeito físico-
-químico seja diverso. 
 � É comum que anúncios de bebidas e cigarros venham 
sempre associados a sucesso, dinheiro, felicidade no amor, 
através de belos homens ou mulheres. É a vida de sucesso, 
de felicidade plena, ou seja: sem frustrações – o ideal maní-
aco da felicidade eterna e ininterrupta! Contudo essa não é a 
forma como o ser humano vive: a angústia irrompe e com ela 
temos que nos haver. Mas nem todos suportam isso, daí os 
anestésicos sob a forma do uso continuado de drogas, as mais 
diferentes. O adolescente é presa fácil desse tipo de apelo: ele 
também quer ter sucesso, aparecer como importante e cresci-
do. São, contudo, as drogas ditas oficiais as que, na verdade, 
mais trazem problemas de internações no âmbito da saúde 
pública: o cigarro, na área de pneumologia, e a bebida, na 
saúde mental. Normalmente o adolescente começa bebendo, 
e os pais achando graça do porre do filho – já é homem, pode 
beber! Contudo, se fumar maconha, escandaliza a todos. 
 � Em muitas casas, em vez de biblioteca na sala, 
encontramos o bar, ou o bar como altar, onde se fomenta uma 
cultura do álcool – uma idolatria muitas vezes de funestas 
consequências. É extremamente corriqueiro e até de bom tom 
oferecer-se uma bebida, quase sempre alcoólica, para a visita 
que chega. A pergunta é feita, de preferência no diminutivo 
– quer uma cervejinha, um whiskyzinho, uma batidinha? –, 
forma que se usa para negar o conteúdo perigoso do álcool. 
Apesar de sabermos que comer e beber em conjunto sempre 
foi uma forma que os seres humanos utilizaram para reforçar 
os laços sociais e religiosos, é necessário também lembrar 
que, em certas condições, isso pode se tornar uma prática de 
finalidade oposta, ou seja, não de reforçar, mas de cortar os laços.
Luiz Alberto Pinheiro de Freitas. Adolescência, Família e 
Drogas. Pág. 42-44 (com adaptações).
Julgue os itens a seguir no que tange às ideias e às estruturas lin-
guísticas do texto precedente.
1 Trata-se de texto expositivo cujo foco é informar sobre os 
perigos do álcool e das drogas ilícitas.
Errado.
Trata-se de texto argumentativo cujo foco é discutir o fato de 
que nem sempre o fenômeno dos jovens que se drogam é perce-
bido com facilidade na família ou na sociedade de modo geral.
2 É correto substituir a locução “através de”, no trecho “ve-
nham sempre associados a sucesso, dinheiro, felicidade no 
amor, através de belos homens ou mulheres.” (l. 28-30) pela 
expressão por intermédio de.
Certo.
A locução através de pertence à família do verbo atravessar. 
Deve, portanto, ser empregada no sentido de “passar de um 
lado a outro” ou “passar ao longo de” – que não é o caso do 
trecho em análise. Já, a locução por intermédio de é emprega-
da para atribuir ideia de “mediação”, e constitui, neste caso, o 
emprego mais acertado.
3 De acordo com a argumentação do texto, a ideia expressa 
pelo verbo “haver”, no trecho “a angústia irrompe e com ela 
temos que nos haver” (l. 33-34) corresponde a enfrentar, li-
dar, por isso sua substituição por este último verbo preserva-
ria a coerência e a correção gramatical do texto.
Errado.
Embora no trecho “a angústia irrompe e com ela temos que 
nos haver” (l. 33-34) a ideia expressa pelo verbo “haver” cor-
responda mesmo a enfrentar, lidar, e o verbo lidar requeira a 
preposição “com”, o prejuízo gramatical ficaria por conta do 
pronome “nos” que é admitido somente com o verbo haver (O 
verbo “haver”, no sentido de lidar, enfrentar, é pronominal). 
Portanto, este item somente seria correto se o examinador pro-
pusesse a substituição de “nos haver” por “lidar”.
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4 A oração “Essa vida insuportável é aliviada através da utili-
zação de uma droga...”, (l. 21-22) exprime o motivo, a causa 
pela qual uma pessoa é levada a uma total intolerância com o 
seu viver, com o seu dia a dia.
Errado.
A oração “Essa vida insuportável é aliviada através da utiliza-
ção de uma droga...” exprime fato consecutivo ao fato de uma 
pessoa ser levada a uma total intolerância com o seu viver, com 
o seu dia a dia; por isso, não há como atribuir a essa oração uma 
noção de causa/motivo.
5 Infere-se da argumentação do segundo parágrafo que o acú-
mulo de frustrações que atormentam uma pessoa a levam a 
uma total intolerância com o seu viver e esse estado de insa-
tisfação é aliviado por meio da utilização de drogas, muitas 
vezes, socialmente aceitas.
Certo.
Essa inferência pode ser corroborada pelo trecho das linhas 18 
a 25: “O acúmulo de frustrações, as quais desde a mais tenra 
infância atormentam uma pessoa, a leva a uma total intolerân-
cia com o seu viver, com o seu dia a dia. Essa vida insuportável 
é aliviada através da utilização de uma droga, possivelmente 
como vê ou via seus pais fazerem, muitas vezes de forma so-
cialmente bem aceita, através de um Lexotan, um Rohipnol, um 
Whisky para relaxar.”.
6 A supressão da vírgula empregada logo após o vocábulo 
“droga” (l. 16) alteraria os sentidos originais do texto, mas 
manteria sua correção gramatical.
Errado.
O trecho ficaria gramaticalmente incorreto com a supressão da 
vírgula presente após “droga” (l. 16), porque isso implicaria a 
interposição de uma vírgula (empregada após “for”, na linha 
16) entre sujeito e predicado.
7 O vocábulo “funestas” (l. 46) pode ser substituídopelo vocá-
bulo prejudiciais sem que isso prejudique o sentido do tre-
cho em que se insere.
Certo.
Contextualmente, a substituição do vocábulo “funestas” por 
prejudiciais, na linha 46, não provocaria mudança no sentido 
do trecho, já que o sentido continuaria a ser “(...) onde se fo-
menta uma cultura do álcool – uma idolatria muitas vezes de 
prejudiciais consequências.”.
8 Segundo o autor, os diminutivos utilizados nos termos da 
pergunta “quer uma cervejinha, um whiskyzinho, uma batidi-
nha?” (l. 50) constituem um eufemismo que tem a intenção 
de camuflar os males que o álcool acarreta ao organismo de 
quem consome as bebidas mencionadas.
Certo.
Esta é uma questão de cobrança da compreensão das ideias do 
texto (daquilo que está escrito) e, efetivamente, o texto traz essa 
informação de que os diminutivos constituem um eufemismo 
cuja intenção é de camuflar os males que o álcool acarreta ao 
organismo de quem consome as bebidas mencionadas – con-
forme se constata no trecho das linhas 49 a 51: “A pergunta é 
feita, de preferência no diminutivo – quer uma cervejinha, um 
whiskyzinho, uma batidinha? –, forma que se usa para negar o 
conteúdo perigoso do álcool.”. 
9 As relações de sentido do trecho em que se insere permitem 
a substituição da locução “Apesar de”, na linha 52, pela locu-
ção A despeito de.
Certo.
As locuções “Apesar de” e “A despeito de” são concessivas 
(empregadas para introduzirem orações que exprimem um fato 
que se admite em oposição a outro) e, por isso, a substituição de 
uma pela outra, além de preservar o sentido do trecho, preserva 
também a correção gramatical. 
10 Segundo as informações do último parágrafo do texto, “co-
mer e beber em conjunto” (l. 52) são atitudes que sempre 
carregam uma finalidade oposta, já que tanto podem reforçar 
laços sociais e religiosos como podem rompê-los.
Errado.
A informação que se depreende do texto é a de que “comer e be-
ber em conjunto” são atitudes que carregam, em determinadas 
circunstâncias, uma finalidade oposta, já que tanto podem re-
forçar laços sociais e religiosos como podem rompê-los. Então, 
não se pode afirmar que tais atitudes sempre acontecem. 
Lugar das almas
 � Li este texto outro dia, quando especulava um interes-
sante site da Internet:
 � “Meu pai, que gosta de se considerar um sujeito objetivo 
e pragmático, usa o termo poeta como uma espécie de xinga-
mento,. “Fulano é um poeta”, ele diz, querendo dizer “fulano 
é um irresponsável, um incompetente, vive fora da realida-
de”. A verdade é que, como já disse o grande escritor argen-
tino Jorge Luis Borges, em tom de blague, a gente é obrigado 
a se relacionar com poetas – ou até mesmo com gente pior.
 � E no entanto meu pai tem, sim, e muito mal disfarçada, 
uma veia poética que sangra regularmente. Ele lê furiosa-
mente, curte palavras charmosas e inteiramente fora de moda, 
faz questão de escolher expressões evocativas e nostálgicas 
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para se referir aos objetos mais comuns. “Bacia das almas” é 
o nome que ele deu a uma bacia de alumínio do seu galpão de 
ferramentas, à qual remete todas as porcas, arruelas e parafu-
sos para os quais não vê aplicação imediata. É na “Bacia das 
almas” que vão repousar, talvez para sempre, os objetos re-
jeitados, tortos, gastos, empenados, os que não se encaixam; 
é lá que viverão eles na improvável esperança de se tornarem 
úteis novamente, ou, quem sabe, pela primeira vez.”
 � Lembrei-me, enquanto lia esse texto tão sugestivo, de 
que o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu há muito 
tempo um livro chamado Brejo das Almas – nome que ele 
tomou emprestado de uma cidadezinha mineira. É um livro 
melancólico, e o título espelha bem o estado de ânimo em que 
se encontrava ele quando escreveu aqueles poemas.
 � Como se vê, assim como acontece com parafusos tortos 
e outras tranqueiras inúteis, também conosco parece às vezes 
não haver outro remédio senão irmos parar numa bacia de 
alumínio, onde jogamos nossas almas, ou num brejo, onde 
elas podem atolar. 
Extraído de uma coletânea de Belisário de Lima Tenório. 
2006 (com adaptações).
Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto 
precedente, julgue os itens subsequentes.
11 A substituição das vírgulas presentes nas linhas 3 e 4 por tra-
vessões ou parênteses ainda preservaria a correção gramati-
cal e a relação de sentido do trecho.
Certo.
Como as vírgulas destacam uma explicação, elas podem ser 
substituídas, de maneira adequada, por travessões ou parênteses.
12 Infere-se das ideias do texto que ao filho não pareceu coeren-
te que um nome tão sugestivo fosse criado exatamente por 
quem não demonstrava ter muito respeito pelos poetas.
Certo.
Essa inferência é corroborada pelos trechos “Meu pai, que gos-
ta de se considerar um sujeito objetivo e pragmático, usa o ter-
mo poeta como uma espécie de xingamento” (l. 3-5) e “E no 
entanto meu pai tem, sim, e muito mal disfarçada, uma veia 
poética que sangra regularmente. Ele lê furiosamente, curte pa-
lavras charmosas e inteiramente fora de moda, faz questão de 
escolher expressões evocativas e nostálgicas para se referir aos 
objetos mais comuns.” (l. 10-14).
13 Considerando-se o contexto, a expressão “em tom de blague” 
(l. 8) pode ser entendida como de forma jocosa.
Certo.
O vocábulo “blague” é oriundo do francês e significa “piada”, 
“história engraçada” e, por isso, essa expressão pode ser inter-
pretada corretamente como de forma jocosa.
14 A expressão “E no entanto” (l. 10) é utilizada para anunciar 
uma contradição que o filho detecta no pai, a qual se mani-
festa nos trechos “usa o termo poeta como uma espécie de 
xingamento” (l. 4-5) e “faz questão de escolher expressões 
evocativas e nostálgicas para se referir aos objetos mais co-
muns.” (l. 13-14).
Certo.
A expressão “E no entanto”, composta pela aditiva retórica “E” 
e pela locução adversativa “no entanto”, é usada para eviden-
ciar essa contradição do pai, constatada pelo filho, conforme 
corroboram os trechos “usa o termo poeta como uma espécie de 
xingamento” e “faz questão de escolher expressões evocativas 
e nostálgicas para se referir aos objetos mais comuns.” 
15 A partir das informações do texto, é possível inferir que o 
pai do autor criou a expressão “Bacia das almas” (l. 14) ins-
pirado pelo título que Drummond deu ao seu livro Brejo das 
Almas (l. 24).
Errado.
A partir da leitura do texto da internet – em que o pai do autor 
criou a expressão “Bacia das almas” – o autor do texto em análi-
se lembrou-se do título do livro de Drummond, Brejo da Almas, 
já que, para ele, ambas as expressões eram bastante sugestivas.
16 Mantém-se a correção gramatical e as relações de sentido 
do texto com a reescrita do trecho “é lá que viverão eles na 
improvável esperança de se tornarem úteis novamente, ou, 
quem sabe, pela primeira vez.” (l. 20-21) como: é lá que eles 
viverão na remota expectativa de se tornarem úteis novamen-
te, ou, talvez, ganharem utilidade pela primeira vez.
Certo.
A reescrita proposta preserva tanto a correção gramatical quan-
to as relações de sentido do texto: “é lá que viverão eles na im-
provável esperança de se tornarem úteis novamente, ou, quem 
sabe, pela primeira vez.” é equivalente a “é lá que eles viverão 
na remota expectativa de se tornarem úteis novamente, ou, tal-
vez, ganharem utilidade pela primeira vez.”.
17 A substituição do verbo sublinhado no trecho “à qual remete 
todas as porcas, arruelas e parafusos para os quais não vê 
aplicação imediata.” (l. 16-17) pelo verbo joga mantém a 
correção gramatical e a relação de sentido do texto.
Errado.
Embora os dois verbos tenham sentidos semelhantes, a substi-
tuição do verbo remete pelo verbo joga acarreta prejuízo gra-
matical, tendo em vista que a regência do primeiro verbo requer 
a preposição “a” e a do segundo requer a preposição “em”, o 
que necessariamente implicaria a substituição da expressão “à 
qual” por “na qual”. 
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18 No trecho “Lembrei-me, enquantolia esse texto tão sugesti-
vo, de que o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu 
há muito tempo um livro chamado Brejo das Almas...” (l. 22-
24), a substituição de “de que” por aonde não prejudicaria a 
correção gramatical do texto.
Errado.
A substituição da expressão “de que” por “aonde” provoca-
ria erro de regência verbal, já que a preposição “de” é reque-
rida pelo verbo pronominal “lembrei-me”. Ademais, o termo 
“aonde” atribui ideia de movimento, que não existe no trecho 
demarcado. 
19 Para o autor, Drummond escolheu intencionalmente o nome 
“Brejo das Almas” para o seu livro, pois queria transmitir o 
estado de ânimo em que se encontrava ao escrever os poemas.
Errado.
O autor não afirma que Drummond escolheu intencionalmente 
o nome do livro para expressar o seu estado de ânimo ao escre-
ver os poemas. Isso seria uma extrapolação das ideias do texto! 
O que o autor afirma, apenas, é que se lembrou de um livro 
escrito por Drummond chamado Brejo das Almas, o qual era 
melancólico e cujo título espelhava bem o estado de ânimo em 
que se encontrava ele quando escreveu aqueles poemas.
20 Trata-se de uma prosa poética, por meio da qual o autor faz 
uma reflexão, a partir de um texto que ele lera na internet, 
sobre a destinação que se acaba dando às coisas que deixaram 
de ter valor ou que nunca tiveram valia. 
Certo.
Trata-se de uma crônica reflexiva, texto de tipologia predomi-
nantemente narrativa e, portanto, uma prosa poética, por meio 
da qual o autor reflete sobre a destinação que damos às coisas 
que não têm mais valor ou que nunca tiveram. E toda essa refle-
xão é motivada por um texto que ele lera na internet.
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