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Unidade 1 - METODOLOGIA CIENTÍFICA

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···························································· Metodologia Científica – Unidade 1 
 
1 
 
 
Unidade 1 - Técnicas de estudo, artigo científico, 
gêneros acadêmicos e apresentação gráfica 
 
Nesta unidade você verá: 
 
// técnicas de estudo 
// leitura científica e redação científica 
// textos científicos: leitura, compreensão de contextos e 
compreensão de intertextos 
// trabalhos científicos 
// gêneros acadêmicos 
// ensaio científico 
// normas metodológicas e elementos da estrutura do artigo científico 
 
Apresentação 
 
 
 
 
Esta disciplina tem como principal objetivo prepará-la(o) para a 
elaboração e a apresentação de trabalhos científicos, colocando em 
evidência as principais características dos gêneros acadêmicos, os 
quais carregam especificidades e a necessidade de cuidados, de 
observação de critérios e rigores, já que há normas estabelecidas que 
devem ser compreendidas e seguidas por todos os que pretendem 
elaborá-los em qualquer etapa de sua formação acadêmica. 
As normas aqui mencionadas referem-se não só àquelas que 
compreendem as estruturas textuais, a linguagem predominante, a 
formatação exigida, mas também aos aspectos que fazem parte da 
comunicação científica como um todo. 
Desde orientações sobre leitura científica, técnicas de estudo e 
pesquisa, os gêneros textuais relacionados, a organização, até a 
 ···························································· Metodologia Científica – Unidade 1 
 
2 
 
apresentação de cada um deles, espera-se que os métodos expostos 
tragam a segurança de que poderá oferecer aos seus avaliadores 
trabalhos carregados de qualidade e correção. 
 
 
Objetivos 
 
UNIDADE 1. Técnicas de estudo, artigo científico, gêneros 
acadêmicos e apresentação gráfica 
 
Elisabete Ana da Silva e Wheslley Rimar Bezerra 
 
 
OBJETIVOS DA UNIDADE 
 
• Conhecer os diversos tipos de trabalhos científicos; 
• Compreender as características dos gêneros acadêmicos; 
• Conhecer os elementos que compõem a comunicação 
científica; 
• Compreender os elementos que fazem parte da apresentação 
gráfica de um artigo científico; 
• Entender a organização dos elementos pré-textuais, textuais e 
pós-textuais. 
 
 
 
 ···························································· Metodologia Científica – Unidade 1 
 
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A partir da escolha do objeto de estudo, da questão da pesquisa de 
seu interesse, você deve organizar um plano de atividades, pois faz-se 
necessária a máxima organização para que tenha sucesso ao final de 
todo seu empenho. 
Gilberto Andrade Martins, no livro Manual para elaboração 
de monografias e dissertações, de 2002, propõe um roteiro inicial de 
pesquisa, visto que a organização dos passos a serem dados é de 
extrema importância, e, levando-se em conta as características 
individuais de cada trabalho, podemos observar a síntese dos itens 
desse roteiro como um procedimento de abertura: 
 
 
 
 
No entanto, outras preocupações devem ficar em evidência, entre 
elas, temos as técnicas de estudo e você pode lembrar-se de ações 
como grifar trechos lidos, fazer releituras, fazer uso de mnemônicos, 
elaborar resumos etc.; entretanto, não se trata disso neste momento. 
 
 ···························································· Metodologia Científica – Unidade 1 
 
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Obviamente, as formas mencionadas são bastante usadas pelos 
estudantes em geral, porém, é preciso evidenciar que existem 
diferentes formas de pesquisa que geram diferentes tipologias de 
estudos, pois estamos tratando da elaboração de um texto técnico-
científico e, de acordo com o seu objeto de interesse, podem ser 
combinadas duas ou mais modalidades, não recaindo sobre um 
único indicativo. 
Temos quatro gêneros de técnicas de estudo, intercomunicados, são 
eles: 
 
 
 
 
 
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Assim, levando em consideração que você deverá observar o objeto 
de estudo de seu trabalho, a seguir, serão evidenciadas algumas 
modalidades de pesquisa geradas a partir dos gêneros mencionados, 
para que seja possível decidir quais os procedimentos mais 
adequados a esse estudo: 
 
 
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Outros procedimentos ainda poderiam ser elencados, tais como 
correlacional, desenvolvimentista, projetivo, psicodrama, sociodrama, 
história de vida, história oral, etnográfico, estudo de mercado, 
exploratório etc.; entretanto, a enumeração feita engloba a maioria 
utilizada. 
 
Assim, as modalidades de estudo podem ocorrer de forma simultânea 
durante a realização de suas pesquisas, sua escolha quanto às 
técnicas adequadas dependerá do objeto de estudo e dos objetivos 
que desejará alcançar. 
 
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Leitura científica e redação científica 
 
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Marshall McLuhan, na obra Os meios de comunicação com extensão 
do homem, de 1964, classificou como de informação fria ou de 
informação quente ao referir-se aos meios de comunicação, mas 
conseguimos transpor essa classificação para quaisquer tipos de 
textos escritos, pois as noções de quente e frio relacionam-se à 
concentração de informações, respectivamente, com baixo grau de 
tensão e complexidade e com alto grau. 
 
Evidentemente, essas concentrações exigem menos ou mais do leitor 
e de seu repertório. Estando nessa situação, procure realizar uma 
leitura global que lhe permita uma ideia geral do texto e de como 
está estruturado. 
 
Em seguida, preocupe-se em destacar ideias, fazendo anotações, 
tentando observá-las de forma mais crítica, verificando, de modo 
mais reflexivo, como aparecem os argumentos que dão base às 
mesmas, ou seja, como o autor defende os seus pontos de vista. Assim, 
evite fazer anotações logo de início, seja paciente e permita-se a 
releitura para maior assimilação do que é apresentado. 
 
 
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A redação científica deve ter elaboração que se caracterize pela 
objetividade, visto que aquilo que se pretende destacar é o conteúdo 
das afirmações que são feitas, ou seja, o que é enunciado deve ter 
destaque e não o enunciador; isso quer dizer que a subjetividade 
deve ser deixada de lado, neutralizando a presença desse 
enunciador. 
 
O texto de caráter científico deve apresentar um discurso de 
persuasão e, nesse caso, torna-se mais convincente quando 
elaborado de modo a criar efeitos de sentido de objetividade,sem a 
presença de verbos e pronomes que indiquem a primeira pessoa do 
singular, explorando verbos que indicam a certeza e o valor 
conotativo das palavras, além de fazer uso da língua padrão na sua 
expressão formal. 
 
ESTILO DA REDAÇÃO TÉCNICO-
CIENTÍFICA 
 
 
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O texto técnico-científico caracteriza-se por abordar temática 
referente à ciência, na qual se usa o instrumental teórico com o 
propósito de possibilitar a discussão científica na área para qual o 
texto se remete. 
 
É importante notar que o estilo de redação usado em artigos 
científicos não segue as mesmas características dos artigos 
jornalísticos ou até mesmo dos textos literários e publicitários. 
 
A linguagem da discussão científica tem suas próprias características 
por empregar a linguagem técnica em seu nível padrão, respeitando 
as regras gramaticais e com estilo próprio, de acordo com a 
especificidade de cada área. 
 
Sobre o estilo de redação na comunicação científica: 
 
[...] um artigo científico exige que o autor expresse o 
que sabe sobre o tema, utilize a língua vernácula de 
maneira precisa e exponha as ideias de maneira 
simples e com palavras que não sejam rebuscadas. 
Deve-se usar linguagem padrão (por exemplo: 
homem) e não a expressão coloquial (por exemplo: 
camarada) e nunca gíria (por exemplo: cara, careta). 
Atenção especial ao uso, ou não, do jargão (termos 
técnicos), pois influencia a compreensão do leitor do 
periódico em que irá publicar (SECAF, 2004, p. 47). 
 
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17 
 
Alguns aspectos devem ser observados na redação técnico-
científica, como ensina Israel Azevedo, no livro O prazer da produção 
científica (1998), seu texto terá de perseguir os princípios básicos de 
qualquer comunicação, como clareza, concisão, correção, 
encadeamento, consistência, contundência, precisão, originalidade 
e fidelidade, entre outros compromissos. 
 
Após essas definições teóricas, é importante priorizar algumas 
características na hora de produzir o seu artigo: 
 
 
 
 
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PARÁGRAFO NO TEXTO TÉCNICO-
CIENTÍFICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escrever na linguagem exigida pela comunidade científica não é 
nenhum bicho de sete cabeças. Mesmo assim, é comum isso gerar 
desconfortos. 
 
 
 
// Como devo iniciar a escrita? Como se deve iniciar um 
parágrafo? 
 
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De acordo com Victoria Secaf, no livro Artigo cientifico: do desafio à 
conquista, publicado em 2004: o parágrafo tem por finalidade 
expressar etapas do raciocínio e, portanto, conter uma única ideia; 
não se trata de divisões estáticas e sim que o parágrafo seguinte 
tenha uma relação com anterior. 
 
Cada parágrafo tem um objetivo a ser cumprido e cada qual com 
etapas de raciocínio. E cada raciocínio existente no parágrafo deve 
ter sequência lógica. Ou seja, não pode ser disposto de qualquer 
maneira, pois se isso ocorrer, pode levar o leitor a não compreender 
seu raciocínio ou, até mesmo, levá-lo a se perder no raciocínio 
exposto. 
 
O parágrafo é uma parte do texto que tem por finalidade expressar 
as etapas do raciocínio. Por isso, a sequência dos parágrafos, seu 
tamanho e sua complexidade dependem da própria natureza do 
raciocínio. 
 
Enfim, pode-se dizer que o parágrafo tem estrutura semelhante à de 
um texto composto por vários parágrafos. Ou seja, é composto por 
introdução, desenvolvimento e conclusão. Cada parágrafo contém 
uma argumentação completa, levando a uma conclusão. Após 
concluir esse argumento, mude de parágrafo. 
 
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EXPLICANDO 
 
O argumento é um tipo de enunciado que fundamenta o ponto de 
vista e aumenta o poder de persuasão do texto, contribui para o 
trabalho de neutralização da figura do enunciador e para o efeito de 
objetividade do texto. Os tipos de argumentos mais usados na 
redação técnico-científica são os argumentos de autoridade, aqueles 
apoiados na consensualidade, os de comprovação pela experiência 
ou pela observação e de fundamentação lógica, entre outros 
encontrados durante a realização das pesquisas (FIORIN; PLATÃO, 
2005). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Textos científicos: leitura, 
compreensão de contextos e 
compreensão de intertextos 
 
 
 
 
A leitura de um texto compreende mais do que a mera decodificação 
do código vigente, isto é, não basta que o leitor consiga identificar 
letras, palavras, frases e períodos; ler significa conseguir apreender e 
compreender o seu conteúdo, ou seja, ocorrem processos cognitivos 
que permitem que esse leitor apodere-se das ideias registradas por 
outros. 
 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, utilizados para a tomada de 
decisões sobre os caminhos da educação em nosso país, declaram 
que: 
 
[...] a leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo 
de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do 
seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe 
sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de 
escrita etc (2001, p. 53). 
 
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25 
 
Assim, precisamos entender que nenhum texto é isolado em si mesmo 
e também não representa uma manifestação da individualidade do 
seu produtor: 
 
De uma forma ou de outra, constrói-se um texto para, através dele, 
marcar uma posição ou participar de um debate de escala mais 
ampla que está sendo travado na sociedade. Até mesmo uma 
simples notícia jornalística, sob a aparência de neutralidade, tem 
sempre alguma intenção por trás (FIORIN; PLATÃO, 2005, p. 13). 
 
Isso quer dizer que uma boa leitura não pode estar baseada em 
observação de fragmentos de um texto, pois determina-se cada 
parte do mesmo pelo contexto em que se encaixa. 
 
Ainda, aquele que produz o texto tem em mente que encontrará um 
leitor capaz de entender as suas partes e relacioná-las ao todo, assim 
como relacionar esse texto à sua situação de produção, ou seja, ao 
seu contexto. 
 
 
 
Entendem-se por contexto as circunstâncias que podem ser relativas 
aos fatos, a recortes num período histórico, a conjunturas específicas 
etc.; o produtor do texto pressupõe que a leitura conseguirá atingir as 
informações que estão por trás dele. 
 
Também, em muitos momentos, o leitor tem que lidar com a 
intertextualidade, isto é, a relação entre textos, ocorrendo citações 
explícitas ou implícitas, exigindo que seu universo cultural e o conjunto 
de informações que carrega permitam-lhe o reconhecimento dessas 
relações. É, portanto, do repertório do leitor, do seu acúmulo de 
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26 
 
conhecimentos, que depende a sua percepção das relações 
intertextuais e das referências que são feitas de um texto para outro. 
 
Faz-se necessário, desse modo, que ampliemos nossa capacidade de 
leitura, buscando não só a sua prática constante, mas também a 
aquisiçãode conhecimentos diversos, para que ampliemos nossa 
compreensão dos diversos contextos e das relações intertextuais. 
 
Evidentemente, durante a realização de um trabalho de caráter 
técnico-científico, ressalta-se essa necessidade. 
 
 
 
Na vida acadêmica, o estudante depara-se com diversos tipos de 
trabalhos científicos, dentre eles: trabalhos de graduação, trabalho 
de conclusão de curso, monografia, dissertação e tese. Cada um 
deles apresenta peculiaridades, como a sistemática, a investigação 
ou a fundamentação. Contudo, mesmo que cada trabalho seja 
elaborado com finalidades específicas, é possível visualizar neles um 
padrão que compreende – de modo geral – introdução, 
desenvolvimento e conclusão. A seguir, conheceremos algumas 
características específicas dos trabalhos científicos. 
 
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30 
 
 
 
São os tipos de trabalhos de curta duração, que servem para o aluno 
desenvolver seu conhecimento sobre determinado assunto durante o 
curso e reforçar seu aprendizado. 
 
A seguir, você conhecerá as peculiaridades dos gêneros mais 
utilizados tanto durante a graduação como na pós. 
 
 
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31 
 
O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um 
texto. Seu objetivo é fornecer elementos capazes de permitir ao leitor 
decidir sobre a necessidade de consulta ao texto original e/ou 
transmitir informações de caráter complementar. 
 
É a condensação de um texto, colocando em destaque os elementos 
de maior interesse e importância. Sua finalidade é difundir as 
informações contidas em livros, artigos ou outros documentos e auxiliar 
o estudante nos seus estudos teóricos, assim como ajudar o profissional 
a relembrar o assunto e praticar da melhor forma possível. 
 
Uma modalidade específica desse tipo de trabalho é o resumo 
crítico. Ele é uma redação técnica que avalia de forma sintética a 
importância de uma obra científica ou literária. O que difere o 
resumo do resumo crítico é sua estrutura, que apresenta a crítica 
como quarta etapa, logo após introdução, desenvolvimento e 
conclusão. 
 
 
A resenha é uma descrição que faculta o exame e o julgamento de 
um trabalho (teatro, cinema, obra literária, experiência científica, 
tarefa manual etc.). A apresentação do conteúdo deve ser 
elaborada de maneira impessoal, sem demonstração satírica ou 
cômica, contendo posicionamentos de ordem técnica diante do 
 ···························································· Metodologia Científica – Unidade 1 
 
32 
 
objeto de análise, seguidos de um resumo do conteúdo e possível 
demonstração de sua importância. 
 
Em geral, a resenha crítica é elaborada por um cientista que, além 
do conhecimento sobre o assunto, tem capacidade de juízo crítico. 
Mas, naturalmente, como no caso desta disciplina, também pode 
ser realizada por estudantes, como um exercício de compreensão e 
crítica. A resenha visa apresentar uma síntese das ideias 
fundamentais da obra. 
 
 
 
 
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33 
 
 
 
Os esquemas são enunciados de palavras-chave em torno das quais 
é possível organizar grandes quantidades de conhecimento. 
Representam uma enorme economia de palavras e oferecem a 
vantagem de destacar e visualizar o essencial do assunto em análise, 
podendo ainda ser facilmente reformulados. 
 
Sua utilização nos ajuda a compreender e recordar os 
acontecimentos, a estabelecer relações entre eles ou entre diversos 
fatores e a entender a influência que esses acontecimentos ou fatores 
exercem uns sobre os outros. 
 
Há vários tipos de esquemas, entre eles: 
 
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34 
 
 
 
 
 
 
 
Para fazer um esquema, a primeira meta deve ser identificar as ideias-
chave do texto e ordená-las, escolhendo para isso o modelo mais 
 ···························································· Metodologia Científica – Unidade 1 
 
35 
 
adequado para a situação. Use setas para estabelecer relações entre 
os conceitos. 
 
Exemplo: esquema para uma história em quadrinhos. 
 
 
• Pense em alguma história e registre-a no bloco de anotações 
como se fosse um roteiro; 
 
• Crie os diálogos entres os personagens da história; 
 
• Em um papel, desenhe as cenas da história. Desenhe balões e 
escreva com o lápis dentro deles as falas de cada personagem; 
 
• Se for necessário, faça esclarecimentos sobre a cena no rodapé 
da folha; 
 
• Cole as cópias do seu rosto no espaço reservado; 
 
• Faça o acabamento com carvão preto e trabalhe os detalhes 
com nuances de cinza. 
 
 
 
 
 
 ···························································· Metodologia Científica – Unidade 1 
 
36 
 
O fichamento é um valioso recurso de estudo que os pesquisadores 
lançam mão para a realização de uma obra didática, científica ou 
de outra natureza. É um recurso de memória, imprescindível, 
sobretudo na elaboração de monografias. É usado, também, em 
seminários e em aulas expositivas. 
 
A prática contínua do fichamento contribui para que o estudante 
aprimore pontos de vista e julgamentos, percebendo que é possível 
reverter um pequeno trabalho inicial em ganho de tempo futuro, 
quando for preciso escrever sobre determinado assunto. Os 
fichamentos podem ser os seguintes: de citação, de resumo, de 
esboço e de indicação bibliográfica, entre outros. 
 
O mais utilizado nas avaliações na universidade é o fichamento de 
citação, que obedece cinco normas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ···························································· Metodologia Científica – Unidade 1 
 
37 
 
 
 
É um pequeno texto elaborado sobre um tema pré-determinado, 
resultado de estudos ou de pesquisas científicas, no qual o aluno irá 
desenvolver análises e argumentações, com objetividade e clareza, 
orientando-se em fatos ou opiniões de especialistas. O objetivo do 
paper é estimular o aluno no aprofundamento de um assunto, já 
exercitando a elaboração de trabalhos sob uma linguagem 
acadêmico-científica. Espera-se o desenvolvimento de um ponto de 
vista acerca de um tema, uma tomada de posição definida e a 
expressão dos pensamentos de forma original. Deve ser escrito em 
terceira pessoa. 
 
Os propósitos de um paper são quase sempre os de formar um 
problema, adequar hipóteses, cotejar dados, prover uma 
metodologia própria e, finalmente, concluir. 
 
// O paper é 
 
 
• uma síntese de suas descobertas sobre um tema e seu 
julgamento, avaliação, interpretação sobre essas descobertas; 
 
• um trabalho que deve apresentar originalidade quanto às ideias; 
 
• um trabalho que deve reconhecer as fontes que foram utilizadas, 
que mostra que o pesquisador é parte da comunidade 
acadêmica. 
 
 ···························································· Metodologia Científica – Unidade 1 
 
38 
 
 
// O paper não é 
 
 
• um resumo de um artigo ou livro (ou outra fonte); 
 
• ideias de outras pessoas, repetidas não criticamente; 
 
• um conjunto de citações; 
 
• opinião pessoal não evidenciada, não demonstrada; 
 
• cópia do trabalho de outra pessoa. 
 
 
 
 
 
A principal característica do artigo científico é que suas afirmações 
devem estar baseadas em evidências, sejam elas oriundas de 
pesquisa de campo ou comprovadas por argumentos quesustentem 
as conclusões expostas no artigo e que passaram pelo crivo da 
comunidade científica. O autor pode expressar seu parecer, desde 
 ···························································· Metodologia Científica – Unidade 1 
 
39 
 
 
que demonstre ao leitor qual o processo lógico que o levou a chegar 
à aquela conclusão. 
 
Algumas falhas mais comuns na investigação científica são: 
 
 
 
 
Os artigos podem se apresentar de duas formas, conforme a ABNT 
(sigla de Associação Brasileira de Normas Técnicas, um órgão 
privado e sem fins lucrativos que se destina a padronizar as técnicas 
de produção feitas no país). 
 
 
 ···························································· Metodologia Científica – Unidade 1 
 
40 
 
 
 
 
 
 
ASSISTA 
 
Para a compreensão da importância da ABNT para toda a 
sociedade, sugerimos que assista ao vídeo 7- Institucional ABNT e 
Sebrae, que expõe o processo de normatização e de elaboração de 
regras, sendo explicado por analistas que cuidam disso. 
 
Certamente, compreenderá a relevância do atendimento às regras 
para acrescentar valor ao seu trabalho técnico-científico.: 
 ···························································· Metodologia Científica – Unidade 1 
 
41 
 
https://www.youtube.com/watch?v=pUqhFwYmnuA 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=pUqhFwYmnuA
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Diante disso, você poderá pensar de que forma se deve organizar o 
artigo científico. Por isso, veremos como elaborar um artigo científico 
para sua pesquisa ou conclusão de curso, respeitando as normas de 
organização, formatação e características do texto técnico-
científico, as quais estão em consonância com a ABNT. 
 
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Para a apresentação gráfica do artigo científico, é necessário se 
atentar às seguintes indicações: 
 
• Papel: folha branca de tamanho A4 (21 cm x 29,7 cm); 
 
• Margens: esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm; 
 
• Espaçamento entrelinhas: 1,5; 
 
• Parágrafo: de 1,25 cm (geralmente 1 tab), com uma linha em 
branco entre um parágrafo e outro; 
 
• Formato do texto: justificado; 
 
• Tipo e tamanho da fonte: Times New Roman, tamanho 12. 
 
 
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A seguir, apresentaremos um exemplo da organização, formato e 
apresentação do artigo científico: 
 
 
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O modelo de apresentação do artigo científico seguirá, por razões 
de normatização, a estrutura de artigos científicos apresentada 
nesta unidade, que está em consonância com a NBR 6022 (2003), 
sendo imprescindível o uso e o cumprimento das normas 
estabelecidas a seguir. 
 
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Os elementos pré-textuais são compostos por informações essenciais, 
conforme explicação e modelo a seguir. 
 
 
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// Introdução 
 
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, a introdução é 
a parte inicial do texto, na qual devem constar a delimitação do 
assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários 
para situar o tema do trabalho. 
 
A introdução deve anunciar a ideia central do trabalho, delimitando 
o ponto de vista enfocado em relação ao assunto e à extensão. Deve 
situar o problema ou o tema abordado, no tempo e no espaço, 
enfocar a relevância do assunto e apresentar o objetivo central do 
artigo. 
 
[...] na introdução não se deve repetir ou parafrasear o resumo, nem 
antecipar conclusões e recomendações, mas é um convite para a 
leitura do texto integral. Assim, esta parte é importante para que o 
leitor penetre na problemática abordada, familiarizando-se com os 
termos e o conteúdo da pesquisa (MARTINS, 2002, p. 221). 
 
A finalidade da introdução é situar o leitor no tema, definindo 
conceitos, apresentando os objetivos do artigo e as linhas de 
pensamento relevantes para o estudo do assunto e as possíveis 
controvérsias, explicitando qual dessas linhas o autor seguirá e a 
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justificativa para sua escolha. Também é aconselhável que o autor, 
nos últimos parágrafos da introdução, apresente a estrutura do artigo. 
 
A introdução é a apresentação inicial do trabalho, a qual possibilita 
uma visão global do assunto tratado (contextualização), com 
definição clara, concisa e objetiva do tema. E a delimitação precisa 
das fronteiras do estudo em relação ao campo selecionado, ao 
problema e aos objetivos a serem estudados. 
 
// Desenvolvimento 
 
O desenvolvimento é a parte principal do texto, que contém a 
exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em 
seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema 
e do método. Não existe exatamente uma norma rígida que oriente 
esta seção do artigo. 
 
 
 
O texto, no desenvolvimento, poderá conter ideias de autores, dados 
da pesquisa (caso for pesquisa de campo, colocar gráficos e tabelas 
auxiliares) e interpretações. 
 
O desenvolvimento do assunto é a parte mais importante e extensa 
do texto em que é exigido raciocínio lógico e clareza. Seu objetivo é 
proporcionar uma exposição clara da ideia principal, 
fundamentando-as de modo racional com os resultados da 
investigação (MARTINS, 2002, p. 221). 
 
O desenvolvimento do trabalho é a parte principal, mais extensa e 
consistente. São apresentados os conceitos, teorias, citações das 
autoridades do assunto que você está abordando, principais ideias 
sobre o tema focalizado, além de aspectos metodológicos, 
resultados e interpretação do estudo. 
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// Considerações finais 
 
A conclusão é a parte final do texto, na qual se apresentam 
conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses. As 
considerações finais devem limitar-se a uma síntese da argumentação 
desenvolvida no corpo do trabalho e dos resultados obtidos. É 
importante lembrar que elas devem estar fundamentadas nos 
resultados obtidos na pesquisa: 
 
[...] deve ser breve, clara, objetiva, apresentar visão 
analítica do corpo do trabalho, inter-relacionando-o e 
levando em conta o problema inicial do estudo. É 
redigida tendo em vista os resultados obtidos. É 
decorrente dos dados obtidos ou fatos observados, 
portanto não se deve introduzir novos argumentos, 
apenas demonstrar o que foi encontrado no decorrer 
do estudo (FACHIN, 2003, p. 165). 
 
Nesta parte do trabalho, podem ser discutidas recomendações e 
sugestões para o prosseguimentono estudo do assunto. 
 
 
 
As considerações finais devem apresentar deduções lógicas 
correspondentes aos propósitos previamente estabelecidos do 
trabalho, apontando o alcance e o significado de suas 
contribuições. Também podem indicar questões dignas de novos 
estudos, além de sugestões para outros trabalhos. 
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Agora, vamos falar um pouco sobre os elementos pós-textuais do 
artigo científico: 
 
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// Referências 
 
As referências são definidas como um conjunto padronizado de 
elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua 
identificação individual. 
 
As referências fazem parte do todo, em virtude de que o corpo do 
artigo está sustentado em informações pesquisadas também nas 
autoridades do assunto em questão, os quais foram citados no corpo 
do trabalho. E, dessa forma, as referências permitirão que o leitor 
tenha acesso às obras, aos documentos e aos artigos científicos que 
foram citados no interior do trabalho. 
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// Apêndice (opcional) 
 
Texto ou documento elaborado pelo autor que visa complementar o 
trabalho. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas 
consecutivas, seguidas de travessão e respectivo título. 
 
// Anexo (opcional) 
 
Texto ou documento não elaborado pelo autor do trabalho, que 
complementa, comprova ou ilustra o seu conteúdo. Os anexos são 
identificados por letras maiúsculas consecutivas, seguidas de 
travessão e respectivo título. Por exemplo: ANEXO B – Estrutura 
organizacional da Empresa Alfa. 
 
 
 
 
 
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Ao elaborar um artigo, o estudante não fará necessariamente 
somente o uso da argumentação para um enfoque contrário ao já 
postulado sobre o assunto ou para oferecer soluções para assuntos 
controversos à sua área de estudo. Também não usará somente 
citações de autoridades do assunto para embasar o que tende a 
defender ou refutar. 
 
No decorrer do artigo, o aluno pode usar outros elementos para ilustrar 
ou, até mesmo, dar mais credibilidade às ideias que tenciona 
defender. Para isso, poderá fazer o uso de ilustrações, tabelas e até 
mesmo gráficos. Sendo assim, veja a seguir como esses itens devem 
aparecer no artigo científico. 
 
// Formato de apresentação de elementos do texto: 
 
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SINTETIZANDO 
 
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Muitas são as dificuldades mencionados pelos estudantes diante das 
exigências estabelecidas para a elaboração de textos técnico-
científicos. As normas que regem a elaboração e a apresentação 
dessas produções exigem rigor em sua observação, por isso os critérios 
precisam ser compreendidos e a obediência às normas deve 
prevalecer. 
 
Sendo assim, iniciamos esta unidade abordando as principais técnicas 
de estudo, expondo detalhes sobre como é feita a leitura e a redação 
científica para que não reste dúvidas quanto aos termos. Na 
sequência, nos voltamos para os textos científicos, com enfoque na 
leitura e compreensão dos mesmos. 
 
Nos tópicos seguintes, abordamos os gêneros de trabalho acadêmico 
– resumo, resenha, esquema, fichamento, paper e artigo científico – 
explorando detalhes sobre cada um deles, com informações 
necessárias para diferenciá-los e produzi-los. 
 
Um dos pontos principais do conteúdo desta unidade também é 
apresentação gráfica, na qual expomos os detalhes de formatação 
exigidos conforme a norma ABNT, algo primordial em qualquer 
conteúdo acadêmico. 
 
Por fim, focamos nas normas metodológicas e elementos estruturais 
de um artigo científico, algo que também denota muita atenção e 
faz parte das exigências técnicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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