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Mecanismos de diluição e concentração da urina

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1 
Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS 
Fisiologia – Sistema renal 
Mecanismos de diluição e concentração da urina 
INTRODUÇÃO 
• Os rins excretam o excesso de agua pela 
produção de urina diluída 
• A osmolaridade do LEC é determinada, 
principalmente, pelas quantidades 
extracelulares de NaCl 
• e água, que são estabelecidas pelo 
equilíbrio entre a ingestão e a excreção 
dessas substâncias. 
• Osmolaridade dos líquidos corporais: 300 
mOsm/L àOSMORREGULAÇÃO 
• Os rins controlam a excreção de água e 
NaCl 
• Hiperosmótica (concentrada) 
• Hipo-osmótica (diluída) 
ADH 
 
• Pequeno volume de urina é excretado. 
• Urina fica concentrada. 
 
 
• Grande volume de urina é excretado. 
• Urina diluída. 
 
AÇÕES DO ADH NOS RINS 
• Aumenta a permeabilidade do ducto 
coletor à água – inserção de canais de 
água - aquaporina 2 (AQP2) mecanismo 
rápido 
• Aumenta a permeabilidade da porção 
medular do ducto coletor à ureia 
• Estimula a reabsorção de NaCl pelo ramo 
ascendente espesso da alça de Henle, 
pelo túbulo distal e ducto coletor 
 
 
 
• Diurese de agua após ingerir 1litro de 
agua. 
• Observe que apos ingestão, o volume 
urinário aumenta e a osmolaridade 
plasmática diminui, provocando a 
excreção de grande quantidade de urina 
diluída; entretanto a quantidade de 
solutos excretada pelos rins permanece 
relativamente constante. 
 
 
 
 
 
 
2 
Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS 
Fisiologia – Sistema renal 
MECANISMOS RENAIS PARA EXCREÇÃO DE 
URINA DILUÍDA 
 
• Formação de urina diluída quando as 
concentrações de ADH são muito baixas. 
• Observe que o ramo ascendente da alça 
de Henle fica muito diluído. 
• Nos túbulos distais e nos coletores, o 
liquido tubular é ainda mais diluído pela 
reabsorção do NaCl e pela reabsorção 
de agua quando os níveis de ADH estão 
muito baixos. 
• Essa “falha” na reabsorção de agua e na 
reabsorção continuada de solutos levam 
a produção de grande volume de urina 
diluída. 
MECANISMO DE CONTRACORRENTE GERA O 
INTERSTÍCIO MEDULAR RENAL 
HIPEROSMÓTICO 
• Principais fatores que contribuem para o 
aumento da concentração de solutos na 
medula renal: 
1. Transporte ativo primário de íons sódio e 
cotransporte de potássio, cloreto e outros 
íons; 
2. Transporte ativo de íons dos ductos 
coletores para o interstício medular; 
3. Difusão facilitada de grande quantidade 
de ureia, dos ductos coletores para o 
interstício; 
4. Difusão de apenas pequena quantidade 
de água dos túbulos medulares para o 
interstício medular em proporção a de 
solutos. 
 
 
ETAPAS PARA GERAÇÃO DO INTERSTÍCIO 
MEDULAR RENAL HIPEROSMÓTICO 
 
• Alças de Henle: leva o NaCl para as 
regiões mais profundas do rim 
PAPEL DO TÚBULO DISTAL E DOS DUCTOS 
COLETORES NA EXCREÇÃO DE URINA 
CONCENTRADA 
 
• A uréia contribui para um interstício 
medular Hiperosmótico (40 a 50%) e para 
a formação da urina concentrada 
 
 
 
3 
Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS 
Fisiologia – Sistema renal 
• Recirculação da ureia absorvida pelo 
ducto coletor medular para o liquido 
intersticial. 
• A recirculação da ureia auxilia na 
retenção de ureia, no interstício medular, 
e contribui para a hiperosmolaridade da 
medula renal. 
A TROCA POR CONTRACORRENTE NOS 
VASA RECTA 
 
• A reabsorção de água no ramo 
descendente fino se dá pela diferença de 
osmolaridade do vaso que fica do lado. A 
mesma coisa no ramo ascendente com a 
reabsorção de solutos. 
• O vaso vem com o sangue em sentido 
contrário ao sentido do que o líquido do 
túbulo tá indo. 
• O Plasma que flui no ramo ascendente 
dos vasos retos ficam mais 
Hiperosmóticos, em decorrência da 
difusão da agua para fora do sangue e 
da difusão do soluto do liquido intersticial 
renal para o sangue. No ramo 
ascendente dos vasos retos, os solutos se 
difundem de volta ao liquido intersticial, e 
a água retorna aos vasos retos também 
por difusão. 
• A multiplicação por contracorrente 
estabelece o gradiente osmótico 
corticopapilar. 
• A troca por contracorrente nos vasos retos 
ajuda a manter esse gradiente. 
 
 
• Privação de água - aumento da 
osmolaridade: concentrando mais soluto 
em um volume menor de plasma. Isso 
estimula a neuro hipófise a produzir ADH, 
que vai desempenhar seus efeitos no 
néfron. 
• Ingestão de água – baixa da 
osmolaridade: urina com baixa 
concentração de soluto. Inibe os 
osmorreceptores do hipotálamo 
diminuindo a secreção de ADH na 
hipófise e ocorre diminuição das 
aquaporinas lá no TD e ducto coletor 
gerando uma urina mais diluída. 
OUTROS ESTÍMULOS PARA SECREÇÃO DE 
ADH 
 
RECICLAGEM DA UREIA 
 
 
4 
Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS 
Fisiologia – Sistema renal 
MECANISMO DA SEDE 
• A ingestão de líquidos é regulada pelo 
mecanismo da sede, que, junto com o 
sistema osmorreceptores-ADH, mantém 
um controle rigoroso da osmolaridade e 
da concentração de sódio do LEC 
 
ANGIOTENSINA II E ALDOSTERONA 
• • Aumentam a reabsorção de sódio e 
água pelos túbulos renais, o que causa 
um aumento do volume do LEC e da 
quantidade de sódio, mas provoca 
pouca alteração na concentração do 
sódio. 
• Contanto que os mecanismos do ADH e 
da sede estejam ativos, qualquer 
tendência de elevação da concentração 
plasmática de sódio é compensada pelo 
aumento da ingestão de água ou da 
secreção de ADH, o que tende a diluir o 
LEC até valores normais. 
EDEMA E USO DE DIURÉTICO 
• É um achado de exame físico que reflete 
aumento do volume intersticial ou 
transcelular. 
 
• Expansão do volume extracelular: reflete 
o equilíbrio entre a ingestão e a excreção 
de sódio. ( 135-145mEq/L ) 
• Translocação de líquido do 
compartimento vascular para o 
intersticial; É regido pelas forças de 
Starling. ( Pressão hidrostática e oncótica ) 
 
 
AGENTES DIURÉTICOS 
• Inibidores da Anidrase Carbônica; 
• Diuréticos de Alça; 
• Diuréticos Tiazídicos; 
• Diuréticos poupadores de Potássio 
 
• Inibidores da anidrase carbônica: atua na 
reabsorção de sódio e secreção de H+ 
então o ácido carbônico que é formado 
nesse processo demora para ser 
dissociado e a célula precisa gerar uma 
eliminação do soluto produzido. 
 
 
• Furosemida (de alça): age no ramo 
ascendente da alça de henle. Se liga na 
região bloqueando a ação do 
cotransportador sódio, potássio e 2 
cloretos. Impede a reabsorção desses 
solutos que serão eliminados na urina. 
Ocorre vasodilatação. 
 
 
5 
Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS 
Fisiologia – Sistema renal 
 
• Espironolactona: antagonista que se liga 
ao receptor da aldosterona (que lá no 
TCD estimula a reabsorção de sódio e 
secreção de potássio), inibindo essa 
função da aldosterona. Todo sódio que 
seria reabsorvido é eliminado na urina. 
• Tiazidas: inibem o transportador do canal 
de sódio no TCD, fazendo o sódio que 
seria reabsorvido sair na urina. 
• Amilorida e triantereno: atuam inibindo 
também o cotratransporte de sódio e 
potássio e bloqueia a ação da 
aldosterona.

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