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DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORG JUDC E POLICIAL

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Disc.: DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORG. JUDC. E POLICIAL 
Aluno(a): 
Acertos: 9,0 de 10,0 12/09/2021 
 
 
 
1a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(Prova: FCC - 2018 - DPE-AP: Defensor Público) 
O sistema acusatório: 
 
 
Privilegia a acusação, sendo próprio dos regimes autoritários. 
 Caracteriza-se por separar as funções de acusar e julgar e por deixar a 
iniciativa probatória com as partes. 
 
Tem sua raiz na motivação das decisões judiciais. 
 
Verifica-se quando a Constituição prevê garantias ao acusado. 
 
Vigora em sua plenitude no Direito brasileiro. 
Respondido em 12/09/2021 20:16:37 
 
Explicação: 
Caracteriza-se por separar as funções de acusar e julgar e por deixar a iniciativa probatória 
com as partes. 
No sistema acusatório, adotado no Brasil, existe separação entre os órgãos incumbidos de 
realizar a acusação e o julgamento, o que garante a imparcialidade do julgador e, por 
conseguinte, assegura a plenitude de defesa e o tratamento igualitário das partes. 
 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(CESPE - 2018 - PC-MA - Médico Legista adaptada) 
Ao tomar conhecimento da prática de uma infração penal, caberá à autoridade policial: 
I- Dirigir-se ao local, onde deve providenciar para que não se alterem o estado e a 
conservação das coisas até a chegada dos peritos criminais. 
II- Informar o fato de pronto ao Ministério Público, ao qual compete fiscalizar o trabalho 
policial. 
III- Proceder a diligências, no sentido de apurar as circunstâncias do fato criminoso e 
identificar a autoria provável. 
IV- Encerrar a investigação quando não for possível identificar um suspeito dentro de 
prazo razoável. 
Estão certos apenas os itens: 
 
 
I, III e IV 
 
III e IV 
 I e III 
 II, III e IV 
 
I e II 
Respondido em 12/09/2021 20:17:02 
 
Explicação: 
Afirmativa I e III estão corretas. 
A afirmativa I encontra previsão no inciso I do Art. 6º do CPP. Já a afirmativa III fala que a 
autoridade policial deve proceder a diligências como: apurar as circunstâncias do fato 
criminoso e identificar a autoria provável que são, indiretamente, as diligências que devem 
ser executadas pela autoridade policial. (Art. 6º, caput) 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto, adapatada) 
Em relação aos Juizados Especiais Criminais, é correto afirmar que: 
 
 
Contra decisão emitida por órgão de segundo grau dos Juizados Especiais cabe 
recurso especial. 
 
A competência será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração 
penal ou pelo domicílio da vítima, a critério desta. 
 
Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno e em 
qualquer dia da semana; é incabível, porém, a prática em outras comarcas. 
 
É cabível a interposição de recurso em sentido estrito, no prazo de cinco dias, 
contra a decisão de rejeição da denúncia ou queixa, com abertura de vista para 
apresentação das razões em oito dias. 
 Não cabe recurso especial contra decisão proferida por turma recursal, 
competindo a esta, porém, processar e julgar mandado de segurança contra ato 
de juizado especial. 
Respondido em 12/09/2021 20:21:36 
 
Explicação: 
Não cabe recurso especial contra decisão proferida por turma recursal, competindo a esta, 
porém, processar e julgar mandado de segurança contra ato de juizado especial. 
Segundo a Súmula 376 do STJ: ¿Compete à turma recursal processar e julgar o mandado de 
segurança contra ato de juizado especial¿ e a Súmula 203 do STJ: ¿Não cabe recurso especial 
contra decisão proferida por órgão de segundo grau dos Juizados Especiais¿. 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
(Concurso Oficial de JustiçaTJ/PE 2017 adaptada) A ação penal necessita de condições e 
requisitos para a sua subsistência. Tais elementos estão dispostos em lei e sua ausência 
no caso concreto gera a extinção da demanda. Neste contexto, são condições da ação 
penal: 
 
 Possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e justa causa. 
 
Legitimidade de parte, qualificação do acusado e prazo. 
 
Prazo, forma e acusação. 
 
Prazo, forma, indivisibilidade da acusação. 
 Que o fato narrado constitua crime, que a parte seja legítima e que esteja 
presente condição de procedibilidade. 
Respondido em 12/09/2021 20:34:32 
 
Explicação: 
Possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e justa causa. 
A possibilidade jurídica do pedido diz respeito à causa de pedir da ação, esta deve estar 
prevista como crime para que o pedido seja procedente. O interesse de agir está 
relacionado à necessidade, à utilidade e à adequação: Ser indispensável a via processual 
para que haja o devido processo legal; deve haver motivo para a atividade jurisdicional e 
deve haver harmonização entre o pedido de sanção penal e a condenação aplicada. A justa 
causa é entendida por alguns doutrinadores como condição específica da ação penal. 
 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(FMP Concursos ¿ 2017 ¿ MPE-RO ¿ adaptada) No que diz respeito ao instituto da 
audiência de custódia, é CORRETO afirmar: 
 
 
Se, por qualquer motivo, não houver juiz na comarca até o final do prazo de 24 
horas da comunicação do flagrante, a pessoa presa será levada imediatamente 
ao estabelecimento prisional mais próximo, onde aguardará a chegada do juiz 
competente para a realização daquele ato. 
 
Durante a audiência de custódia, é vedada a presença dos agentes policiais, civis 
ou militares, independentemente de haverem sido responsáveis pela prisão ou 
pela investigação, como forma de proporcionar proteção integral à pessoa presa 
para que informe a ocorrência, ou não, de alguma violência física ou psíquica no 
ato de sua prisão. 
 No caso de prisão em flagrante delito da competência originária de Tribunal, a 
apresentação do preso para a audiência de custódia poderá ser feita ao juiz que 
o Presidente do Tribunal ou o Relator designar para esse fim. 
 
A apresentação à autoridade judicial no prazo de 24 horas compreenderá 
somente as pessoas presas em flagrante, em razão de as privações de liberdade 
decorrentes de mandado de prisão cautelar ou de prisão definitiva possuírem 
regramento específico junto ao Código de Processo Penal e Lei de Execuções 
Penais. 
 
Estando a pessoa presa acometida de grave enfermidade, ou havendo 
circunstância comprovadamente excepcional que a impossibilite de ser 
apresentada ao juiz no prazo de 24 horas da comunicação do flagrante, deverá, 
prioritariamente, ser providenciada sua condução para a audiência de custódia 
logo depois de restabelecida sua condição de saúde ou de apresentação. 
Respondido em 12/09/2021 20:26:00 
 
Explicação: 
No art. 1º, §3º da Resolução 213/2015 do CNJ, no caso de prisão em flagrante delito da 
competência originária de Tribunal, a apresentação do preso poderá ser feita ao juiz que o 
Presidente do Tribunal ou Relator designar para esse fim. 
 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(Vunesp - 2020 - EBSERH - advogado) No que concerne ao regramento legal do habeas 
corpus previsto no CPP, é correto afirmar: 
 
 Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar necessário, e estiver preso 
o paciente, mandará que este lhe seja imediatamente apresentado em dia e hora 
que designar. 
 
Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de 
sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, inclusive nos casos 
de punição disciplinar. 
 
Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será 
definitivamente arquivado. 
 
Não cabe habeas corpus quando negada a liberdade sob fiança, mesmo que a lei 
autorize a liberdade no caso concreto. 
 
A lei processual penal não prevê a possibilidade de os juízes e os tribunais 
expedirem de ofício ordem de habeas corpus. 
Respondido em 12/09/2021 20:27:38 
 
Explicação: 
Segundo art. 656 do CPP, ao receber a petição de habeas corpus e estandoo paciente 
preso, o juiz, se julgar necessário, mandará que lhe seja apresentado imediatamente em 
dia e hora que designar. 
 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Considere as afirmativas a seguir referentes aos auxiliares da Justiça 
I. O Oficial de Justiça tem várias atribuições, dentre elas realizar citações e intimações. 
II. Não poderão ser peritos os que tiverem opinado antes sobre o objeto da perícia. 
III. O intérprete é pessoa idônea que traduzirá o texto, documento, figura ou outro meio passível 
de interpretação que está redigido em língua estrangeira. 
Estão corretas 
 
 
apenas I e II. 
 
apenas I e III. 
 
nenhuma das alternativas. 
 I, II e III. 
 
apenas a II. 
Respondido em 12/09/2021 20:28:26 
 
Explicação: 
As afirmativas I, II e III estão corretas segundo a lei e o entendimento doutrinário. O art. 
143 do CPC traz a incumbência do oficial de justiça, como apresentado na afirmativa I; o 
art. 279, inciso II do CPP traz esse impedimento aos peritos e a afirmativa III está de 
acordo com o entendimento de Mirabette (2008, p. 710), que entende ser o intérprete a 
pessoa que traduz para outrem ¿ no caso autoridade policial ou judiciária e partes ¿ o 
conteúdo de um escrito redigido em língua estrangeira. 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto - Adaptada) Sobre o inquérito policial, 
controle externo da atividade policial e poder investigatório do Ministério Público, 
analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa incorreta: 
 
 
No exercício do controle externo da atividade policial, o membro do ¿Parquet¿, 
pode requisitar informações, a serem prestadas pela autoridade, acerca de 
inquérito policial não concluído no prazo legal, bem como requisitar sua imediata 
remessa ao Ministério Público ou Poder Judiciário, no estado em que se encontre. 
 
O inquérito policial pode ser instaurado de ofício, por requisição do Ministério 
Público e a requerimento do ofendido em casos de crime de ação penal pública 
incondicionada. 
 O membro do "Parquet", com atuação na área de investigação criminal, pode 
avocar a presidência do inquérito policial, em sede de controle difuso da 
atividade policial. 
 O membro do Ministério Público jamais poderá encaminhar peças de 
informação em seu poder diretamente ao Juizado Especial Criminal, caso a 
infração seja de menor potencial ofensivo. 
 O membro do Ministério Público pode encaminhar peças de informação em 
seu poder diretamente ao Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de 
menor potencial ofensivo. 
Respondido em 12/09/2021 20:29:10 
 
Explicação: 
A única autoridade apta a instaurar e presidir o inquérito policial é a 
autoridade policial, ou seja, o delegado de polícia (CPP, Art. 4º). Promotor 
não instaura, preside ou avoca inquérito policial. Quando realiza investigação 
criminal, o MP instaura um ¿procedimento investigatório criminal¿ (PIC), cujas 
diretrizes são fixadas na Resolução 181/2017 do CNMP. Lembrar: 
investigação criminal (gênero) não é atividade privativa da autoridade policial, 
mas o IP (espécie) sim. 
 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(IBADE - 2019 - CÂMARA DE JARU/RO - Contador - adaptada) 
Dentre os poderes da Administração Pública, destaca-se o de polícia, o qual pode incidir 
em duas esferas de atuação estatal: na administrativa e na judiciária. 
 
Nesse sentido, é correto afirmar que a: 
 
 
Polícia administrativa é privativa de corporações especializadas (Polícias Civil e 
Militar). 
 
Polícia judiciária se rege pelo Direito Processual Civil, incidindo sobre bens, 
direitos ou atividades. 
 
Polícia administrativa atua quando o ilícito penal é praticado. 
 Polícia administrativa se reparte em diversos órgãos de fiscalização, aos quais a 
lei atribui a tarefa de fiscalizar. 
 
Polícia judiciária atua na área do ilícito puramente administrativo. 
Respondido em 12/09/2021 20:30:40 
 
Explicação: 
A polícia administrativa se reparte em diversos órgãos da Administração, entre os quais 
órgãos de fiscalização. Tem o caráter eminentemente preventivo. 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
De acordo com a Lei 13.869/2019, que define os crimes de abuso de autoridade 
cometidos por agente público (servidor ou não) no exercício de suas funções (ou a 
pretexto de exercê-las), é correto afirmar que: 
 
 
nenhuma das alternativas. 
 É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, 
servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de 
Território. 
 Não são efeitos da condenação a perda do cargo. Somente a perda do mandato ou da 
função pública. 
 
Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, de 
maneira remunerada, por eleição, nomeação, designação, contratação ou 
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou 
função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo. 
 
Entre as penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade 
previstas na Lei 13.869/2019, está a suspensão do exercício do cargo, da função 
ou do mandato, pelo prazo de 2 (dois) a 8 (oito) meses, com a perda dos 
vencimentos e das vantagens; 
Respondido em 12/09/2021 20:33:18 
 
Explicação: 
Conforme art.2º, inciso I da Lei.13.869/2019, é considerado sujeito ativo do crime de 
abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, 
indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a 
servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

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