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APRENDIZAGEM EM FOCO

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WBA0147_v2.0
LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO 
SUPERIOR E POLÍTICAS 
DE INCLUSÃO 
APRENDIZAGEM EM FOCO
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Carlos Eduardo Candido Pereira
Leitura crítica: Aline Oliveira Gomes da Silva
Sejam bem-vindos à disciplina de Legislação da educação superior 
e políticas de inclusão. O objetivo da disciplina será o de levar você, 
caro aluno, a conhecer as políticas e as legislações da educação 
superior, bem como a efetivação da inclusão das várias minorias 
da sociedade brasileira. O conteúdo da disciplina está dividido em 
quatro temas. 
O primeiro tema é o de “Introdução aos princípios da legislação 
e da legislação da educação no Brasil”. Nele, você terá a 
oportunidade de conhecer ou relembrar o atual contexto da 
educação superior no Brasil, diferenciar os conceitos entre 
educação e ensino, tal como verificar como se dá a formação da 
ordenação legislativa no Brasil.
O segundo tema versa sobre a “Legislação do ensino superior e 
políticas de inclusão”. Neste tema, será possível compreender a 
importância da universidade para a sociedade, compreender a 
relação entre ensino, pesquisa e extensão, e também conhecer as 
principais agências de fomento para pesquisa no Brasil.
O terceiro tema trata exclusivamente da “Legislação nacional 
para a educação superior”, no qual se poderá reconhecer a 
atual estrutura de organização acadêmica da educação superior 
no Brasil, verificar a atual legislação que trata as funções de 
regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação 
superior e interpretar o Decreto Federal nº 9.235 de 2017, 
referente a educação superior.
3
O último tema aborda a “Legislação da educação superior e as 
políticas de inclusão”, em que se verificarão as ações afirmativas 
enquanto contribuições e encaminhamentos de políticas 
educacionais e de inclusão, conhecer as políticas inclusivas gerais 
da educação superior, bem como analisar as políticas inclusivas 
específicas da educação superior.
A disciplina e o seu conteúdo foram construídos com foco em 
auxiliá-los a perceber e a sentir a importância de boas reflexões 
para a construção de propostas pedagógicas e curriculares, 
mas não se esgota em si mesma, pois os desafios da prática 
profissional tornam o debate político e inclusivo uma ação de 
constante debate, reflexão e diálogo. Receba o convite para usar 
este material para consultas sempre que a prática estudantil e 
profissional lhe exigir. 
Bons estudos!!!
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
TEMA 1
Introdução aos princípios da 
legislação e da legislação da 
educação no Brasil
______________________________________________________________
Autoria: Carlos Eduardo Candido Pereira 
Leitura crítica: Aline Oliveira Gomes da Silva
5
DIRETO AO PONTO
Na sociedade globalizada e capitalista, a educação é vista como 
sinônimo de ascensão social, uma vez que, para a economia, um país 
se torna competitivo em razão de mão de obra qualificada.
A educação superior tem duas tarefas básicas: formar e produzir 
conhecimento. Tais ações são etapas essenciais para inserção de 
qualquer país no processo competitivo ao mundo globalizado. Neste 
cenário, as universidades têm cada vez mais passado por processos 
de internacionalização, fazendo intercâmbios entre seus estudantes 
para a troca de experiências acadêmicas.
O docente é o profissional da educação que guiará os discentes na 
compreensão de fenômenos sociais e naturais, assim como será o 
responsável por motivar a solução das mais variadas necessidades 
à sociedade. Por isso necessita, para além da formação inicial, 
continuar se capacitando e reinterpretando a própria prática 
pedagógica num mundo de constantes e aceleradas mudanças.
Desde o final dos anos 1990, houve, no Brasil, uma grande expansão 
da educação superior em virtude da lei (Constituição Federal de 
1988 e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996), 
investimento público e investimento da iniciativa privada, que 
investiu na criação de instituições universitárias e até mesmo na 
expansão da oferta de cursos e vagas nas instituições já existentes. 
Os conceitos: educação significa um conjunto de hábitos, valores, 
regras, e ensino se refere à transmissão de conhecimento. A 
educação superior, então, é um corpo de conhecimento dado por 
meio de teorias, regras, valores e leis construídas historicamente. 
O ensino superior se traduz na transmissão de conhecimentos da 
educação por meio de técnicas, metodologias e as mais diversas 
manifestações de didática e ensino. Assim, a instituição que ensina 
6
em nível superior pode ser denominada de IES – instituição de ensino 
superior, recebendo, para isso, outras denominações previstas em 
lei, como faculdade, centro universitário e universidade.
Com relação à legislação, existe uma estrutura ordenatória de 
hierarquia (TOLEDO, 2016). No Brasil, a principal legislação é a 
Constituição Federal. Assim, as demais legislações submetem-se à 
anterior na hierarquia. A mesma lógica se aplica para outras esferas 
administrativas, como estados e municípios.
A atual Constituição do Brasil é considerada por muitos como sendo 
constituição cidadã, por ter sido objeto de construção democrática 
após duas décadas de regime militar no país.
A educação, na Constituição de 1988, está descrita no capítulo III, “Da 
educação, da cultura e do desporto, Seção I, educação”. Neste tópico, 
constam dez artigos (205º a 214º) tratando o tema. Destacam-se 
alguns na figura a seguir:
Figura 1 – Destaques sobre educação na 
Constituição Federal de 1988
Fonte: elaborada pelo autor.
7
Há também outras legislações subsequentes importantes à 
educação, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), 
o Plano Nacional de Educação – PNE, que tem a finalidade de 
cumprir 20 metas por meio de dez diretrizes até 2024, e a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), que dedica, no 
capítulo IV, 14 artigos referentes à educação superior.
Referências bibliográficas
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República 
Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicaocompilado.htm. Acesso em: 18. abr. 2020.
TOLEDO, M. Direito educacional: São Paulo: Cengage, 2016.
PARA SABER MAIS
Cabe destacar que, ao se procurar conhecer uma legislação, 
é sempre importante, em primeiro lugar, buscar verificar se 
houve alguma alteração nela, pois pode acontecer de ela ter 
sido completamente revogada ou mesmo alterada.
Você pode fazer um teste, digite no Google o termo 
“Constituição do Brasil 1988” e verifique se não há a existência 
de várias alterações, por vezes apresentadas em destaque pela 
cor azul. Essas alterações seguem a lógica da ordenação da 
hierarquia das leis. Por isso vamos conhecer resumidamente 
um pouco mais a Pirâmide de Kelsen.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
8
Figura 2 – Modelo da Pirâmide de Kelsen
 
Constituição
Normas gerais (leis, 
costumes, decretos, 
jurisprudência)
Normas individualizadoras (decisões 
judiciais, negócios)
Fonte: elaborada pelo autor.
Para Ramiro e Herrera (2015), Kelsen considerou o Direito como 
um especial sistema de normas cujo fundamento de validade 
não estava em outros sistemas normativos, como a religião ou 
a moral; mas também não estava na ordem dos fatos, como 
numa política. Ou seja, uma norma jurídica não teria vigência 
por ser moral ou útil, mas apenas porque é norma jurídica. 
Dado o exposto, conhecer o ordenamento jurídico torna 
importante a ação docente na educação, pois, às vezes, alguma 
regra ou norma não é compreendida por falta de conhecimentodo ordenamento jurídico nacional. Assim, a Constituição do 
país é a regra maior, uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
é uma norma geral e algumas ações na sala de aula podem 
ocorrer por normas individuais, como um plano de aula.
9
Referências bibliográficas
RAMIRO, C. H. L.; HERRERA, L. H. M. Hans Kelsen: Filosofia jurídica 
e democracia. Revista de informação legislativa, Brasília v. 52, n. 
205, p. 235-260, jan./mar. 2015.
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: você iniciou seu trabalho 
como docente em uma universidade e iniciou ações de ensino, 
pesquisa e extensão. Numa situação de ensino em sala de 
aula, você deu exercício aos alunos para diferenciar educação 
e ensino. Sua aula, naquela altura, foi muito proveitosa aos 
alunos do 1º ano. Como os alunos interagem entre eles nos 
corredores da universidade, alguns alunos do 3º ano (turma 
para a qual você ainda não lecionou) o procuram para ajudar 
na divulgação do curso na Feira de Profissões e lhe mostram 
alguns materiais confeccionados. Você observa, então, que 
esses alunos tratam o ensino superior como se fizessem 
referência à universidade. O que isso lhe indica como docente? 
Como abordar essa questão aos alunos e como propor 
uma revisão conceitual para que os alunos compreendam a 
diferenciação conceitual e, assim, corrijam o que está contido 
no material?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
10
Lorem ipsum dolor sit amet
Autoria: Nome do autor da disciplina
Leitura crítica: Nome do autor da disciplina
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
A legislação educacional brasileira remete, em parte, à própria 
história do país, pois, em cada período da História, a educação 
teve uma perspectiva. O atual contexto de democracia e cidadania 
é relativamente recente, uma vez que a Constituição Federal de 
1988 possibilita até os dias atuais o debate sobre a melhor forma 
de fazer educação e ensino. Sugere-se a leitura dos dois primeiros 
capítulos da obra apresentada a seguir. Para realizar a leitura, 
acesse a plataforma Biblioteca Virtual 3.0/Pearson, disponível na 
Biblioteca Virtual da Kroton.
PINTO, R. O.; PIZZIRANI, F. Legislação educacional. Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Indicação 2
O Plano Nacional de Educação – PNE que está em vigência traz, 
para além das próprias diretrizes, as 20 metas para levar a 
educação brasileira a condições de melhor oferta.
Lançado em 2013, o Observatório do PNE é um projeto de 
monitoramento do Plano Nacional de Educação (PNE) que tem por 
objetivo contribuir para que ele se mantenha vivo e cumpra seu 
papel como agenda norteadora das políticas educacionais no país. 
Assim sendo, tem por objetivo trazer à sociedade os indicadores 
de monitoramento das metas e estratégias do plano, além de 
análises, acervo de estudos, pesquisas e informações sobre 
Indicações de leitura
11
políticas públicas educacionais por meio de um site. A ideia 
dos idealizadores foi fazer uma ferramenta de controle social 
– para que qualquer cidadão brasileiro possa acompanhar o 
cumprimento das metas estabelecidas, tal como apoiar gestores 
públicos, educadores e pesquisadores.
Para acompanhar como está o desenvolvimento de cada uma 
das metas, bem como para realizar outras leituras e observações, 
pesquise pela página “observatoriodopne.org.br” 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. Está em vigência no Brasil a sua oitava constituição da história. 
A Constituição da República Federativa do Brasil, aprovada 
e promulgada em 1988, é considerada por alguns teóricos 
como sendo a mais cidadã de todas. Assinale a alternativa que 
defende este argumento corretamente. 
a. Ela é fruto de uma democracia conquistada por meio de uma 
guerra civil interna ocorrida durante a ditadura militar com 
apoio da classe docente que defendia os ideais comunistas 
https://www.observatoriodopne.org.br/
12
do início do século 20 na União das Repúblicas Socialistas 
Soviéticas.
b. Quando surgiu o neoliberalismo, este instituiu a 
obrigatoriedade dos países em alterar a constituição caso 
quisessem fazer parte do capitalismo. Sem muita opção, o 
Brasil acabou cedendo às pressões internacionais.
c. Seguindo uma histórica tradição de dependência norte-
americana, o Brasil só alterou a sua constituição após a 
ascensão do partido democrata nos Estados Unidos, que 
culminou com a eleição do presidente George W. Bush na 
década de 1980.
d. Ela foi fruto do debate e da construção social da democracia na 
época da ditadura militar que aconteceu no país por cerca de 
duas décadas e meia.
e. Ela foi produzida por alguns militares que visualizaram na 
democracia uma oportunidade de levar o Brasil à globalização 
já existente desde o século 19. 
2. Assinale a alternativa que completa as lacunas da frase 
com os termos corretos: 
____________ significa um conjunto de hábitos, valores, 
regras, e __________ se refere à transmissão de 
conhecimento. 
a. Educação; universidade.
b. Educação superior; ensino superior.
c. Educação; ensino.
d. Ensino superior; universidade.
e. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Plano 
Nacional de Educação.
13
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: A atual Constituição do Brasil é considerada por 
muitos como sendo constituição cidadã por ter sido objeto de 
construção democrática após duas décadas de regime militar 
no país.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: Educação significa um conjunto de hábitos, 
valores, regras, e ensino se refere à transmissão de 
conhecimento.
TEMA 2
Universidade: ensino, 
pesquisa e extensão
______________________________________________________________
Autoria: Carlos Eduardo Candido Pereira
Leitura crítica: Aline Oliveira Gomes da Silva
15
DIRETO AO PONTO
Na atualidade, existem várias universidades no Brasil, sejam 
elas de oferta de cursos presencial ou a distância, de graduação 
ou pós-graduação. No passado e, em alguns casos, até os 
dias atuais, as pessoas de classe desfavorecida enfrentavam 
problema de ingresso, permanência e conclusão dos cursos. 
Isso mostra as facetas das desigualdades sociais que permeia a 
sociedade como um todo. 
Com isso, a universidade, aos poucos, percebeu que, para 
intensificar a sua função social, não bastava zelar pela 
excelência do atendimento de sua comunidade interna, mas 
também atuar com ações à comunidade externa, intensificando 
seu papel de agente inclusivo. 
A universidade, assim, ao exercer funções sociais, acaba por 
preencher lacunas em que o governo e outros órgãos públicos 
falham. Desta maneira, em ação com a sociedade, promove 
ensino, realiza pesquisa e atua em ação de extensão que, se 
bem dirigida, se pauta pela qualidade do atendimento e não no 
assistencialismo que, por si apenas, não atende aos conflitos 
sociais e também não promove a universidade e a ciência.
Em razão da tríade ensino, pesquisa e extensão - a 
universidade, por meio de seus docentes, pesquisadores ou 
grupos de pesquisa, identificam desafios sociais ou naturais, 
aprofundam estudos e buscam dar respostas à sociedade. Essa 
indissociabilidade é parte fundamental para articulação das 
atividades fins no Ensino Superior.
16
Figura1 - Estrutura de uma IDE
 
Universidade
Ensino Pesquisa Extensão
Fonte: elaborada pelo autor.
Segundo Rays (2003, p. 72), o termo ensino faz referência ao 
modo de “ensino sistematizado”. Para o autor: “necessitam-se 
organizar e selecionar procedimentos didáticos que promovam 
o aprendizado crítico de conteúdo,habilidades, hábitos e 
valores”. Assim sendo, é possível compreender que, no ensino, 
os procedimentos didáticos e as formas de avaliação envolvam 
as formas de se chegar a um conhecimento desejado para que o 
educando desenvolva a autocrítica pessoal e coletiva, e também 
construa os seus valores pessoais.
A pesquisa, para Rays (2003), indica que o olhar do pesquisador 
para um objeto de investigação requer constante reflexão. O 
objeto investigado deve possibilitar o conhecimento sobre ele, 
melhorando-o, ou então elevá-lo, alçando um olhar pautado na 
inovação. Somado a isso, Fonseca (2002) aponta que a pesquisa 
científica é o resultado de um inquérito ou exame minucioso, 
realizado com o objetivo de resolver um problema, recorrendo a 
procedimentos científicos. Investiga-se uma pessoa ou um grupo 
capacitado (sujeito da investigação), abordando um aspecto da 
realidade (objeto da investigação), no sentido de comprovar 
experimentalmente hipóteses (investigação experimental), ou 
17
para descrevê-la (investigação descritiva), ou para explorá-la 
(investigação exploratória). No ensino superior, para realizar 
pesquisa, o interessado deve buscar um professor orientador. 
Com ele, é possível construir os devidos procedimentos de 
pesquisa. Daí, então, elabora-se um projeto de pesquisa, 
que deve conter a fundamentação teórica e o método para 
se checar uma hipótese ou teoria de estudo. No método, 
deve estar previsto se a proposta do projeto será pautada em 
análises quantitativa, qualitativa ou usando ambas. Esta análise 
necessita confrontar aquilo que coletou com a teoria estudada, 
o pesquisador dará a sua argumentação de pesquisador sobre o 
objeto estudado.
Com um projeto definido, os proponentes podem fazer busca 
por editais das agências de fomento, que são entidades 
financeiras sem caráter bancário regulamentadas pelo Banco 
Central do Brasil. Tais agências investem na pesquisa em ensino 
médio, ensino superior e em pesquisas realizadas por empresas. 
Podem pertencer ao governo federal e aos estados.
Por último, entende-se por extensão a etapa de ensino-
aprendizagem de acadêmicos com a sociedade (RAYS, 2003). É na 
extensão que se entra em contato com a sociedade e discutem-
se seus problemas para a busca de soluções em comum. Tal 
contato pode ocorrer com ou sem o uso de um projeto.
Referências bibliográficas
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: 
UEC, 2002.
RAYS, O. A. Ensino-pesquisa-extensão: notas para pensar a 
indissociabilidade. Revista Educação Especial, Santa Maria. 
18
vol.1, nº1., p. 71-85, mar. 2012. ISSN 1984-686X. Disponível em: 
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/5034. 
Acesso em: 24 abr. 2020
PARA SABER MAIS
Um texto clássico, mas ainda atual, para tratar a função social da 
universidade é o artigo de Elvídio Marcolino Cardoso no periódico 
Educação em revista (1981). Nele, o autor trata a função social da 
universidade em três momentos.
Figura 2 – Função social do ensino superior
 
ENSINO 
SUPERIOR
Privilégio 
da minoria
Examinada 
por dentro
Examinada 
por fora
Fonte: elaborada pelo autor.
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/5034
19
O primeiro apontando o ingresso e acesso ao ensino superior 
como sendo o privilégio de uma minoria. Neste ponto, ele retrata 
as desigualdades sociais e os dilemas das classes desfavorecidas 
no ingresso, acesso e permanência nesta instituição. Numa visão 
contextual, podemos apontar, para além da questão das minorias, 
cidadãos indígenas, negros e pessoas com deficiência. Outro aspecto 
tratado é o que aponta a universidade como a sede do saber, sendo 
este saber nem sempre à disposição da sociedade.
A segunda etapa traz uma reflexão da universidade como sendo 
examinada internamente com perspectiva de autoavaliar. Por sua 
vez, a última etapa ressalta a importância de a universidade ser 
examinada externamente, com base na opinião popular sobre a 
instituição. 
Tais pontos fazem perceber qual a importância e a necessidade de a 
universidade ser flexível para cumprir sua função e seu papel social.
Referências bibliográficas
CARDOSO, E. M. Função social da universidade. Educar em 
Revista. Curitiba, n. 1, p. 109-130, dez. 1981. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
40601981000100007&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 29. abr. 2020. 
https://doi.org/10.1590/0104-4060.022.
TEORIA EM PRÁTICA
O trabalho coletivo é uma habilidade desejável à maioria das 
empresas no século 21. Para além disso, o trabalho direcionado 
às pessoas permeia um dos pilares da extensão universitária. 
Reflita sobre a extensão, suas possibilidades e seus limites e 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601981000100007&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601981000100007&lng=en&nrm=iso
https://doi.org/10.1590/0104-4060.022
20
aponte como você responderia à solicitação de um coordenador 
de curso de graduação sobre um tema em uma das disciplinas 
que você leciona para atender a um projeto de extensão a 
comunidades carentes na periferia de uma cidade. Se você 
não tiver nenhuma experiência docente, elabore uma situação 
hipotética. Aponte qual seria esta disciplina que você leciona. 
Qual alternativa poderia ser oferecida por você ao curso de 
graduação? O que desejaria possibilitar à sociedade? Qual seria 
a aprendizagem desejada a seus alunos? 
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Para elaborar um projeto de ensino e extensão, é importante 
que o seu olhar se volte para pensar sobre as ações práticas 
do cotidiano profissional. Assim, caso tenha curiosidade em 
desvelar os conhecimentos tendo uma atitude colaborativa e 
de iniciativa para realizar a pesquisa, sugere-se fazer a leitura 
apontada a seguir, que é pautada em pesquisa social. Para 
realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual 3.0/
Pearson, disponível na Biblioteca Virtual da Kroton.
GENEROSO, C. Oficina de formação: pesquisa social. Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2017.
Indicações de leitura
21
Indicação 2
Com relação às agências de fomento, algumas delas são 
chanceladas pelo Governo Federal, por meio do Ministério 
da Educação, como a Capes, e do Ministério da Ciência e 
Tecnologia, caso do CNPq. Existem, no âmbito dos estados, as 
Fundações de Amparo à Pesquisa. Você pode conhecer cada 
uma delas na internet, buscando-as em sites institucionais 
como apontados a seguir: 
Região Centro-Oeste
DF: Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal – FAP.
GO: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás – Fapeg.
MS: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e 
Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul – Fundect.
MT: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso – 
Fapemat.
Região Nordeste
AL: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas – 
Fapeal.
BA: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – 
Fapesb.
CE: Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico 
e Tecnológico – Funcap.
MA: Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico do Maranhão – Fapema.
22
PB: Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba – Fapesq.
PE: Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de 
Pernambuco – Facepe.
PI: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí – Fapepi.
RN: Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura – Funpec.
SE: Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do 
Estado de Sergipe – Fapitec.
Região Norte
AC: Fundação de Tecnologia do Estado do Acre – Funtac.
AM: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – 
Fapeam.
PA: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará – 
Fapespa.
RO: Fundação de Apoio a Pesquisa Científica, Educacional e 
Tecnológica de Rondônia – Ipro.
TO: Fundação de Amparo à Pesquisado Estado do Tocantins – 
Fapt.
Região Sudeste
ES: Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Espírito Santo – 
Fapes.
MG: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – 
Fapemig.
23
RJ: Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado 
do Rio de Janeiro – Faperj.
SP: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – 
Fapesp.
Região Sul
PR: Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico do Paraná - Fundação Araucária.
RS: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do 
Sul – Fapergs.
SC: Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de 
Santa Catarina – Fapesc.
 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. Observe as seguintes alternativas e assinale aquela que 
aponta corretamente a importância do ensino oferecido 
pela universidade: 
24
a. O ensino, parte integrante da universidade, objeto de lei, 
só pode ser ministrado por profissionais que possuem 
graduação na área do curso, bem como registro em 
conselho profissional no órgão competente da área da 
docência.
b. O ensino é apenas um dos aspectos relevantes à 
universidade, todavia, ele só ocorre com uso de materiais 
de apoio, tal como lousas digitais e projetores multimídia.
c. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (1996), a orientação para o ensino na 
universidade deve ocorrer após ações de pesquisa e 
extensão terem sido contemplados à sociedade em geral 
por meio de projetos dos cursos de graduação.
d. O ensino na universidade é uma ferramenta utilizada de 
maneira estruturada, pois, de modo geral, ele deve prever 
os processos didáticos e de avaliação que direciona os 
alunos à aprendizagem e percepção crítica da sociedade 
onde atuará como profissional.
e. O ensino na universidade ocorre em paralelo com o uso 
de informações retiradas de outros contextos, como em 
sites na internet. É por essa razão que surgiram no país, 
inclusive, vários cursos na modalidade à distância.
2. Dentre as agências de fomento para a pesquisa, assinale 
a alternativa que aponta uma agência ligada ao Ministério 
da Educação e outra ligada ao Ministério da Ciência, 
Tecnologia, Inovações e Comunicações. 
a. Capes e Fapesp.
b. CNPq e Fapesp.
c. Faperj e Fundação Araucária.
d. Capes, Fapesp e CNPq.
e. Capes e CNPq.
25
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: Não existe no país nenhuma legislação ou 
política que aponte como ou de que maneira se deve 
ensinar (apesar de existir algumas diretrizes e bases de 
conteúdo comuns). Por mais que existam outras maneiras 
e espaços para a aprendizagem, como na internet, 
importante é diferenciar o que é informação daquilo que 
é ensino. Este se realiza em ocasião de que o tema a ser 
lecionado esteja direcionado com a previsão das regras 
básicas e organização de conteúdo. Com isso, os processos 
didáticos são direcionados à aprendizagem e as maneiras 
de avaliação possibilitam ao educando: refletir, perceber, 
construir e abstrair a realidade que o envolve para além de 
uma informação curta. 
Questão 2 - Resposta E
Resolução: A Capes está ligada ao Ministério da Educação 
e o CNPq está ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, 
Inovações e Comunicações. Todas as outras são Fundações 
de Amparo à Pesquisa nos estados.
TEMA 3
A legislação nacional para 
a educação superior
______________________________________________________________
Autoria: Carlos Eduardo Candido Pereira
Leitura crítica: Aline Oliveira Gomes da Silva
27
DIRETO AO PONTO
O Decreto Federal nº 9.235 de 2017 trata a regulação, a supervisão e 
a avaliação à educação superior. Está ordenado em cinco capítulos e 
com 108 artigos no total. Considera-se como organização acadêmica: 
I – faculdades; II – centros universitários; e III – universidades. Toda 
instituição de origem particular ou privada inicia as suas funções 
como faculdades. Para esta mesma instituição pleitear outras 
formas de organização acadêmica (centros universitários e depois 
universidades), deve solicitar recredenciamento, obedecendo ao que 
a lei prevê (porcentagem de mestres e doutores contratados, oferta 
de cursos de graduação e pós-graduação, atividades de ensino, 
pesquisa e extensão, dentre outros).
No que tange à regulação para funcionar como uma instituição de 
ensino superior (IES), é necessário formalizar pedido à Secretaria 
de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da 
Educação e receber resposta por meio de dois atos autorizativos: 
a) Ato Autorizativo de Credenciamento e/ou Recredenciamento; 
b) Ato Autorizativo de Reconhecimento ou Renovação dos Cursos 
Superiores. Em resumo, um dos atos é para permitir a autorização do 
funcionamento da IES e o outro para autorizar a oferta de cursos de 
graduação e pós-graduação. O credenciamento/recredenciamento 
de uma IES depende de a mantenedora custear taxas e demonstrar 
espaço físico para a oferta do atendimento educacional, valorizando, 
inclusive, as exigências legais de segurança predial e acessibilidade. 
Os documentos que comprovem a organização interna, como 
regimentos, e, principalmente, o PDI – Plano de Desenvolvimento 
Institucional, são essenciais no processo de credenciamento. No caso 
dos cursos de graduação, podem ter autorização de funcionamento 
antes mesmo de estarem registrados. De maneira diferente ao 
credenciamento da IES que, dentre a documentação, se prevê a 
construção do PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional para 
28
cursos de graduação, para além de outras documentações, deve ser 
apresentado o PPP – Projeto Político Pedagógico do curso. 
Sobre a supervisão, a lei determina que a finalidade é acompanhar 
a IES por meio de ações preventivas ou corretivas, com perspectivas 
de averiguar se estão se cumprindo as normas gerais da educação 
superior, bem como a regularidade e a qualidade da oferta dos 
cursos de graduação e de pós-graduação lato sensu. A supervisão 
é realizada por um órgão de governo na esfera federal, estadual ou 
municipal, ou mesmo na parceria entre um ou mais deles. Em linhas 
gerais, quando a IES passa pelo processo de supervisão, isso pode 
acarretar a identificação de irregularidades, seja pelos processos 
de avaliação nas visitas in loco dos agentes do governo, por 
denúncia, dentre outras situações. Assim sendo, a IES, se encontrada 
irregularidade, pode passar por até três tipos de procedimentos de 
reajuste. O primeiro deles é o procedimento preparatório, que 
aponta a necessidade de a IES readequar-se para um ou mais pontos. 
É preparatório porque vai indicar instauração de procedimento 
saneador, sancionador. O procedimento saneador é aplicado nos 
casos de identificação de deficiências ou de irregularidades passíveis 
de saneamento, determinando à IES providências saneadoras, em 
prazo não superior a 12 meses. O procedimento sancionador 
ocorrerá a partir do procedimento preparatório, ou então, nos casos 
do procedimento saneador não ter sido cumprido, fato que causa 
possíveis punições, sendo desde as mais simples, como a restrição 
da abertura de vagas nos cursos de graduação, até mesmo as mais 
grave, a perda do credenciamento institucional.
Os processos de avaliação são apontados como tendo a principal 
ferramenta o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o 
Sinaes. A lei aponta que esta avaliação tem caráter formativo e que 
se constitui como referencial básico para os processos de regulação 
e de supervisão da educação superior, com a finalidade de promover 
a melhoria da qualidade dos cursos nas instituições. Além de visitas 
29
in loco, avaliações internas às IES,avaliação dos cursos de graduação, 
o Sinaes conta com o Enade, que avaliará o desempenho dos 
estudantes da graduação. Os resultados permitem ao MEC atribuir 
nota ou conceito ao curso de graduação e à IES sendo uma escala de 
0 a 5. Ainda no decreto, são apresentados alguns atores adicionais 
que irão atuar junto às instituições de ensino superior, exibidos a 
seguir:
Figura 1 – Decreto Federal nº 9.235/2017 – Órgãos e devidas 
competências junto às IES
Fonte: elaborada pelo autor.
Referências bibliográficas
BRASIL. Decreto Federal nº 9.235, de 17 de dezembro de 2017. 
Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e 
avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores 
de graduação e de pós-graduação no sistema federal de ensino. 
30
Brasília: Secretaria-geral da Presidência da República, 2017. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/
D9235.htm. Acesso em: 30 abr. 2020.
PARA SABER MAIS
O Sinaes – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior 
surgiu em 2004 e com ele o Plano de Desenvolvimento Institucional 
(PDI) passou a ser um dos principais eixos de referência no que 
tange às avaliações na educação superior. Para Segenreich (2002), o 
Plano de Desenvolvimento Institucional de uma IES tem por objetivo 
não apenas atender ao sistema de ensino superior como também 
aperfeiçoar à própria IES seu próprio modelo de Plano Diretor/Plano 
Estratégico, por meio da adoção de uma metodologia participativa 
de elaboração, e a implantação de um processo sistemático de 
acompanhamento e avaliação. O Decreto Federal nº 9.235 de 
2017, em seu artigo 21, aponta que o PDI deve conter os seguintes 
elementos:
Figura 2 – Decreto Federal nº 9.235/2017 – 
Elementos de um PDI
 
I. Missão, objetivos e metas
II. Projeto pedagógico
III. 
Cronograma
IV. 
Organização 
didático-
pedagógica
V. Oferta de 
cursos
VI. Perfil do corpo 
docente e tutores
VII. 
Organização 
administrati
va
VIII. Projeto 
de acervo 
digital
IX. 
Instraestrutu
ra e 
instalações
Fonte: elaborada pelo autor.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9235.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9235.htm
31
Referências bibliográficas
BRASIL. Decreto Federal nº 9.235, de 17 de dezembro de 2017. 
Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão 
e avaliação das instituições de educação superior e dos cursos 
superiores de graduação e de pós-graduação no sistema federal de 
ensino. Brasília: Secretaria-geral da Presidência da República, 2017. 
SEGENREICH, S. C. D. O PDI como referente para avaliação de 
instituições de educação superior: lições de uma experiência. Ensaio: 
avaliação e políticas públicas em educação, Rio de Janeiro, v. 13, n. 
47, p. 149-168, jan. 2005. 
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: você ensinou, em uma de 
suas aulas num curso de graduação, qual é a legislação que 
aponta a regulação, supervisão e avaliação nas instituições de 
ensino superior no Brasil. Na aula seguinte, seus alunos vêm 
até você questionar como saber, na prática, se o curso deles era 
regular. Como você responderia a este questionamento? Como 
demonstraria isso aos alunos?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
32
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
A regularidade dos cursos e instituições depende da validade dos 
respectivos atos autorizativos e da tempestividade de protocolo 
dos processos regulatórios de manutenção da autorização para o 
funcionamento da instituição e oferta dos cursos. Para isso, existe 
uma ferramenta de conferência dessas informações de maneira 
pública a todo e a qualquer cidadão, trata-se do e-MEC, que é 
uma base de dados oficial dos cursos e instituições de educação 
superior – IES, independentemente de sistema de ensino. Os 
dados do cadastro e-MEC devem guardar conformidade com 
os atos autorizativos dos cursos e das IES, editados pelo Poder 
Público ou órgão competente das instituições nos limites do 
exercício de sua autonomia. As informações são inseridas 
pelas IES dos sistemas estaduais, reguladas e supervisionadas 
pelo respectivo Conselho Estadual de Educação, ou pelas IES 
do sistema federal, no âmbito da autonomia universitária, são 
declaratórias e a veracidade é de responsabilidade da respectiva 
instituição, nos termos da legislação. Para realizar buscas, verificar 
curso ou se a IES está credenciada e regular junto ao Ministérios 
da Educação, acesse o site do e-MEC na internet, fazendo a 
busca pela expressão e-MEC no buscador de sua preferência ou 
acessando o site emec.mec.gov.br.
Indicação 2
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento construído 
dentro da perspectiva da gestão educacional em escolas, 
Indicações de leitura
http://emec.mec.gov.br.
33
universidades ou em qualquer outro espaço que atue na educação 
formal e escolar. Assim sendo, trata-se de um documento 
importante na formação de professores, ainda mais para exercer 
a coordenação pedagógica. As principais ideias que procuram 
explicar o Projeto Político Pedagógico, bem como os fatores de 
gestão escolar (e aqui este termo se refere a qualquer espaço de 
educação formal escolarizada), são focos da Unidade 4, seção 4.3 
da obra Projeto político pedagógico. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual 3.0/
Pearson, disponível na Biblioteca Virtual da Kroton.
AMARAL, R. B. S.; BUECKE, J. E. O.; OCTAVIANI, M. I. C.; BASSI, 
R. A.; RODRIGUES, T. F. Fundamentos da gestão educacional e 
coordenação pedagógica. In: AMARAL, R. B. S.; BUECKE, J. E. O.; 
OCTAVIANI, M. I. C.; BASSI, R. A.; RODRIGUES, T. F. Projeto político 
pedagógico. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 
2017. p. 171-182.
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
34
1. O Decreto Federal nº 9.235 de 15 de dezembro de 2017 
trata temas da educação superior. Assinale a alternativa que 
responde corretamente a quais os assuntos tratados por este 
ordenamento legal: 
a. O exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação 
das instituições universitárias e não universitárias, bem como 
faculdades isoladas, CETs, CEFETs e centros universitários em 
todo o território nacional.
b. O exercício das funções da educação a distância na 
operacionalização de avaliações nas instituições de ensino 
superior.
c. O exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação 
das instituições de educação superior e dos cursos superiores 
de graduação e de pós-graduação.
d. O exercício das funções de gestão autoritária e democrática às 
instituições de educação superior e aos cursos superiores de 
graduação e de pós-graduação.
e. O exercício das funções credenciamento e descredenciamento 
dos alunos que estiverem mal desempenhados no Enade e 
que, por consequência, rebaixaram o nível do curso e da IES no 
Ministério da Educação.
2. No processo de supervisão das instituições de ensino 
superior, de acordo com o Decreto Federal nº 9.235 de 15 
de dezembro de 2017, existem três tipos de procedimentos 
em que as IES poderão sofrer questionamentos dos órgãos 
competentes. Assinale a alternativa que apresenta estes 
procedimentos. 
a. Procedimento estético, procedimento arquitetônico, 
procedimento de segurança e acessibilidade.
35
b. Procedimento regulamentar, procedimento supervisionador, 
procedimento avaliador.
c. Procedimento didático, procedimento extensivo, 
procedimento acadêmico.
d. Procedimento de análise, procedimento deadequação, 
procedimento de cancelamento de adequação.
e. Procedimento preparatório, procedimento saneador, 
procedimento sancionador.
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: O Decreto Federal nº 9.235 de 15 de dezembro 
de 2017 dispõe sobre o exercício das funções de regulação, 
supervisão e avaliação das instituições de educação superior 
e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação.
Questão 2 - Resposta E
Resolução: O procedimento preparatório dado pelo 
ministro da Educação e instaurado pela Secretaria de 
Regulação e Supervisão do MEC aponta à IES que ela 
necessitará readequar-se para um ou mais pontos. É 
preparatório porque vai indicar instauração de procedimento 
saneador, sancionador ou mesmo o arquivamento de 
processo (no caso de ter já ter sido readequados os 
apontamentos antes apresentados). O procedimento 
saneador é aplicado nos casos de identificação de 
deficiências ou de irregularidades passíveis
de saneamento, determinar providências saneadoras, 
em prazo não superior a 12 meses. O procedimento 
sancionador ocorrerá a partir do procedimento preparatório, 
36
ou então, nos casos em que não se tendo cumprido 
as providências determinadas para o saneamento das 
deficiências pela instituição e das demais situações previstas 
na legislação educacional.
TEMA 4
Ações afirmativas, políticas 
e legislação de inclusão
______________________________________________________________
Autoria: Carlos Eduardo Candido Pereira
Leitura crítica: Aline Oliveira Gomes da Silva
38
DIRETO AO PONTO
Nas últimas décadas, o mundo tem passado por um processo 
múltiplo de políticas ideológicas com a reivindicação 
de proteção, direitos e legislações específicas para o 
reconhecimento da liberdade dos mais variados grupos sociais, 
etnias e raças. Neste contexto, para Santos (2005), surge o 
conceito de ações afirmativas, que são medidas tomadas ou 
determinadas pelo Estado, espontânea ou compulsoriamente, 
na forma de lei, com o objetivo de eliminar desigualdades 
historicamente acumuladas. Assim, garantem-se a igualdade 
de oportunidades e tratamento, bem como a compensação dos 
prejuízos incitados por ações de discriminação e marginalização 
racial, étnica, religiosa, de gênero, dentre outros. 
Dentre todas as instituições de ensino numa sociedade, as 
de educação superior são as que mais analisam as ações 
afirmativas e também as que mais abrangem políticas 
compensatórias de concessão de bolsas vinculadas à 
participação em programas e projetos que promovem uma 
reflexão sobre a diversidade.
Para Moehleck (2004), as políticas compensatórias 
aconteceram para evitar a evasão dos estudantes no ensino 
superior, sobretudo os de classes sociais desfavorecidas, bem 
como se formam mais professores e profissionais no debate da 
diversidade, ou seja, amplia-se, na universidade, o debate sobre 
este tema para reduzir as desigualdades em vários setores 
profissionais. Com isso, surgem no país algumas políticas 
compensatórias e legislações de ações afirmativas na educação 
superior.
39
O Enem – Exame Nacional de Ensino Médio (1998) contribuiu 
para o Inep realizar diagnósticos para se pensarem outras 
alternativas de política da educação. Ao longo dos anos, 
permitiu criar políticas de acesso e permanência à educação 
superior por meio de auxílios financeiros e bolsas de estudo, 
a exemplo do Fies em 2001, o Prouni em 2004 e o Sistema de 
Seleção Unificada – Sisu (2010). 
O Fies – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino 
Superior – surgiu originalmente com a Lei Federal nº 10.260 de 
2001 – financia e concede bolsas de estudo a estudantes de 
cursos superiores não gratuitos em instituições particulares que 
tenham boa avaliação de desempenho. O Fies prevê atuação 
em cursos de formação técnica voltada à educação superior, 
graduação e pós-graduação.
O Prouni – Programa Universidade para Todos foi 
institucionalizado pela Lei Federal nº 11.096 de 13 de janeiro de 
2005 e tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo 
integrais e bolsas de estudo parciais de 50% (cinquenta por 
cento) ou de 25% (vinte e cinco por cento) para estudantes de 
cursos de graduação e sequenciais de formação específica, 
em instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins 
lucrativos.
O Sisu – Sistema de Seleção Unificada – foi promulgado pela 
Portaria Normativa nº 21 de 5 de novembro de 2012, por 
meio do qual são selecionados estudantes a vagas em cursos 
de graduação disponibilizadas pelas instituições públicas e 
gratuitas de ensino superior. Vale ressaltar que a nota obtida no 
Enem é um dos critérios de pontuação.
A Lei Federal nº 13.146 de 6 de julho de 2015, ou Estatuto 
da Pessoa com Deficiência, define a deficiência como um 
40
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, 
intelectual ou sensorial, a qual, em interação com uma ou mais 
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na 
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas, 
sendo a avaliação da deficiência realizada na perspectiva 
biológica, psicológica e social em que se observam vários tipos 
de impedimentos e limitações.
O Reuni, também conhecido como Programa de Apoio a Planos 
de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, foi 
criado pelo Decreto nº 6.096 de 24 de abril de 2007 e tratou 
a melhoria das estruturas físicas e dos recursos humanos 
na universidade. Isso permitiu agir em prol das pessoas com 
deficiência por meio do Incluir – programa de acessibilidade 
na educação superior que tem por principal objetivo fomentar 
a criação e a consolidação de núcleos de acessibilidade nas 
instituições de ensino superior. Tais núcleos, de acordo com 
o documento orientador, visam eliminar barreiras físicas, de 
comunicação e de informação que restringem a participação 
e o desenvolvimento acadêmico e social de estudantes com 
deficiência. 
A Lei Federal nº 12.711 de 29 de agosto de 2012 trata o sistema 
de cotas para estudantes da escola pública, em situação racial 
e aos indígenas. A lei define a reserva de metade das vagas 
para estudantes de escolas públicas com renda familiar bruta 
igual ou inferior a um salário mínimo; e a outra metade para 
estudantes de escolas públicas com renda familiar superior a 
um salário mínimo e a soma de pretos, pardos e indígenas. 
41
Figura 1 – Sistema de cotas na educação superior
 
Curso A
(100 vagas)
Escola pública
(50 vagas)
Renda ≤ 1,5 salário 
mínimo
(25 vagas - 13 pretos, 
pardos e indígenas - 12 
demais vagas)
Renda ≥ 1,5 salário 
mínimo
(25 vagas - 13 pretos, 
pardos e indígenas - 12 
demais vagas)
Classificação geral
(50 vagas)
Fonte: elaborada pelo autor.
Referências bibliográficas
MOEHLECK, S. Ações afirmativas no ensino superior: entre a excelência 
e a justiça racial. Educação e Sociedade, Campinas, v. 25, n. 88, 
especial, out. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v25n88/
a06v2588.pdf. Acesso em: 4 mai. 2020.
SANTOS, S. A. Ações afirmativas e combate ao racismo nas 
Américas. Brasília: Ministério da Educação: Unesco, 2005.
http://www.scielo.br/pdf/es/v25n88/a06v2588.pdf
http://www.scielo.br/pdf/es/v25n88/a06v2588.pdf
42
PARA SABER MAIS
No atendimento às pessoas com deficiência, devemos tratá-las da 
melhor maneira possível cuidando para incluí-las e não excluí-las 
do convívio social. Portanto, termos como “mongol”, “ceguinho”, 
“mudinho”, “doido” são extremamente pejorativos. Nesta direção, 
algumas dicas de atendimento são muito relevantes, como as do 
quadro a seguir:
Quadro 1 – Dicas de atitudes possíveis no atendimento de 
pessoas com deficiência
Fonte: elaborada pelo autor.
43
Referências bibliográficas
GIL, M. O que as empresas podem fazer pela inclusão 
das pessoas com deficiência. São Paulo: Instituto Ethos, 
2002. Disponível em: https://www.ethos.org.br/wp-content/
uploads/2012/12/25.pdf. Acesso em: 10 mai. 2020. 
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: você, como docente da educação 
superior, recebe um aluno com deficiência visual.Ele é bem 
autônomo no que compete à aprendizagem. Aos poucos, você 
nota que esse aluno começa a se sentir mais desinteressado nas 
suas aulas, retirando-se da aula mais cedo e começando a faltar. 
Com os outros docentes que lecionam para o mesmo estudante, 
você averigua que eles não estão tendo dificuldades e, com isso, 
a hipótese deste problema é que, na sua disciplina, agregam-
se alunos de vários cursos de graduação e, por isso, pode estar 
causando algum estranhamento entre turmas. Na sequência, ao 
conversar com a turma para a qual leciona, em um dia que você 
notou a falta do aluno com deficiência, descobre-se que há um 
grupo isolado agredindo moralmente este aluno com deficiência. 
O que esta situação lhe sugere? Como abordar a questão e 
elaborar uma ação de reingresso deste aluno em suas aulas sem 
piorar a relação entre os alunos?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
https://www.ethos.org.br/wp-content/uploads/2012/12/25.pdf. 
https://www.ethos.org.br/wp-content/uploads/2012/12/25.pdf. 
44
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Este livro reúne uma coletânea de textos relacionados à 
prática educacional e pedagógica dos Projetos Inovadores de 
Curso (PICs), executados no âmbito do Programa Diversidade 
na Universidade, com o objetivo de divulgar informações 
que possam auxiliar na formulação de políticas educacionais 
antirracistas. Trata-se de projetos integrantes de ações 
realizadas pelo Ministério da Educação – por intermédio 
da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e 
Diversidade (Secad), com perspectiva de ampliar o acesso de 
afrodescendentes à universidade e sua permanência nela. 
Em razão disso, no livro, serão identificados temas como a 
valorização da história e cultura da população negra brasileira, 
possibilitando aos alunos e professores uma identidade coletiva 
crítica e consciente, com proposições nítidas de uma cidadania 
ativa no combate ao racismo, sexismo e outras formas de 
exclusão existentes na sociedade brasileira. Para realizar a 
leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e 
busque pelo título da obra.
BRAGA, M. L. S.; SILVEIRA, M. H. V. (Org.). O Programa 
Diversidade na Universidade e a construção de uma política 
educacional anti-racista. Brasília: Secretaria de Educação 
Continuada, Alfabetização e Diversidade, Unesco, 2007.
Indicações de leitura
45
Indicação 2
Com relação ao acesso das pessoas com deficiências no ensino 
superior, o Projeto Acessibilidade no Ensino Superior proposto 
pela Unesp (SP) em parceria com outras várias universidades 
do Brasil e do exterior, tem como pretensão investigar as 
normativas e as políticas educacionais no que orientam o 
acesso, a circulação e permanência de pessoas com deficiência 
e/ou mobilidade reduzida no ensino superior, bem como avaliar 
o impacto dessas políticas na formação inicial de professores. 
No site do projeto encontram-se inúmeras publicações de 
pesquisadores das mais variadas áreas. Para conhecer mais, 
acesse o site www.acessibilidadeinclusao.com.br.
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. O Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei Federal nº 13.146 
de 6 de julho de 2015, considera pessoa com deficiência 
aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza 
física, mental, intelectual ou sensorial. Para isso, a avaliação 
http://www.acessibilidadeinclusao.com.br
46
dessa pessoa deve estar de acordo com qual das alternativas a 
seguir? 
a. Teste de QI aplicado por psicólogos em qualquer unidade 
básica de saúde.
b. Laudo médico apontando a CID por médico especialista.
c. Biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e 
interdisciplinar.
d. Perícia realizada no Instituto Nacional do Seguro Social 
por agente responsável por setor de inclusão. 
e. Teste de QI aplicado por professores da educação 
especial em instituições como a Apae ou AACD. 
2. De acordo com a Lei Federal nº 12.711 de 2012, também 
conhecida como Lei de Cotas às Pessoas Pretas, Pardas e 
Indígenas, estão previstas nos cursos das universidades 
a reserva de uma porcentagem de vagas. Assinale a 
alternativa que indique qual a quantidade correta. 
a. 25%.
b. 50%.
c. 75%.
d. 80%.
e. 85%.
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: De acordo com o artigo 2º, §1º, a avaliação da 
deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada 
47
por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará: 
“I - Os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; 
II - Os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; III - A 
limitação no desempenho de atividades; e IV - A restrição de 
participação”. 
Questão 2 - Resposta B
Resolução: A Lei Federal nº 12.711/2012 define que as vagas 
reservadas às cotas são 50% do total de vagas por curso e 
período nas instituições de ensino superior públicas.
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 3
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
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