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1 ATIVIDADE 1 - TIPOS DE MATERIAIS DE ACABAMENTO Aluna: Ana Luiza dos Santos Padovam 1. REVESTIMENTO: TIPOS Há três tipos de revestimentos existentes: revestimento de paredes, revestimento de pisos e revestimento de tetos ou forros, e são classificados de acordo com o material utilizado, podendo ser revestimentos argamassados e não argamassados. Os revestimentos argamassados são os procedimentos tradicionais da aplicação de argamassas sobre as alvenarias e estruturas. Eles atuam como camada de proteção contra a infiltração de águas de chuvas ou simplesmente como acabamento e dividem-se em três camadas, sendo eles: chapisco, é a camada aplicada sobre os tijolos e tem como função gerar aspereza e capacidade de suporte da argamassa, os materiais utilizados são cimento, areia média e água; emboço, é a parte de regularização da superfície antes de receber o reboco, os materiais são cimento, areia, cal e água e reboco, é feito depois de ter passado o tempo de cura do emboço, onde é feito um melhor acabamento. Já os revestimentos não argamassados são revestimentos de parede, constituídos por elementos naturais ou artificiais, assentados sobre emboço de regularização, com argamassa colante ou estruturas especiais de fixação. Esses produtos têm procedimentos de assentamento ou fixação específicos, segundo as características de seus elementos. Entre os mais utilizados estão: revestimento cerâmico; revestimento de pastilhas de porcelana; revestimento de pedras naturais; revestimento de mármores e granitos polidos; revestimento de madeira. Existem várias opções de revestimentos na construção civil, alguns deles: ➢ Pedras, são rochas preparadas para a construção civil, sendo muito utilizadas no revestimento de calçadas e paredes; ➢ Pedras de mármore ou granito, são algumas das pedras mais conhecidas e utilizadas como piso, revestimentos de parede, soleiras, pingadeiras, tampos de pias (cozinha, banheiro, lavanderia), entre outros; 2 ➢ Pedras artificiais, existem no mercado algumas pedras com misturas de outros materiais, como o marmoglass (pó de mármore e vidro), o nanoglass (pó de mármore e vidro, porém com nanotecnologia) e o silestone (pó de quartzo com aditivos); ➢ Argamassa de revestimento, muito usada como massa corrida, a fim de nivelar superfícies; ➢ Pisos laminados e vinílicos; ➢ Vidros; ➢ Gesso, pode ser aplicado em divisórias, ornamentos, forros, paredes, detalhes construtivos, entre outros; ➢ Papel de parede; ➢ Tintas; ➢ Madeiras, possuem diversas aplicabilidades, sendo consideradas um material nobre; ➢ Laminado plástico, aplicado em móveis, paredes, detalhes, divisórias, portas de sanitários, entre outros; ➢ Refratários cerâmicos, existem várias variações, de acordo com queima, composição, compactação, tipo de esmalte, acabamento e tipo de junta. Um dos tipos de revestimento mais utilizado é o cerâmico pois tem uma durabilidade maior; possui alta resistência a ação de agentes ambientais (chuva, vento, calor); facilidade de limpeza e higienização; impermeabilidade, devido à sua baixa porosidade; manutenção da aparência do material mesmo após muito tempo de uso; conforto térmico e acústico; segurança contra o fogo; valorização econômica. Entre as principais classificações de revestimentos cerâmicos encontramos: ➢ Pisos: podem ser usados na área interna e externa, para sua escolha tem que ser levado em conta o local a ser instalado, para poder determinar o tipo a ser usado. ➢ Azulejos: compreendem o fornecimento e o assentamento de azulejos, cerâmicas, ladrilhos, pastilhas de porcelana e plaquetas de laminados cerâmicos para compor os revestimentos de paredes. Podem ser utilizados tanto internamente como externamente. ➢ Porcelanato: caracterizados pelo seu modo de produção, podem ser usados tanto interna quanto externamente. Alguns são adequados para áreas de alto tráfego, enquanto outros são usados em lojas, escritórios e residências. Seu uso é versátil, podendo revestir bancadas de banheiros e cozinhas, por exemplo. Suas características principais são: uniformidade de coloração, alta resistência à abrasão física e química e massa homogênea. Podem ser classificados como polido (ou porcelanato técnico), acetinado e esmaltado. Porcelanato polido: é o tipo mais comum desse revestimento. Esse modelo de revestimento é caracterizado por seu brilho intenso. Porcelanato acetinado: possui acabamento com menos brilho, sendo menos cansativo à vista, deixando o ambiente aconchegante. É ideal para salas e quartos. Porcelanato esmaltado: tipo de porcelanato que recebe uma camada de esmalte (tinta) por cima do revestimento. Apresenta textura lisa, brilhante ou mate. Toda cerâmica é classificada segundo uma escala de resistência à abrasão. Essa escala define a resistência que a cerâmica oferece ao desgaste provocado pelo tráfego de pessoas e foi feita pelo PEI (Porcelain Enamel Institute), instituto que regulamenta as normas para a classificação da resistência à abrasão da superfície. 3 A ABNT NBR 13818:1997 classifica ainda os revestimentos cerâmicos de acordo com suas classes de uso. Ela recomenda o local de uso de cada produto levando em consideração não só a resistência à abrasão, como também a resistência química e física do esmalte. 2. MATERIAIS, REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS PARA PISOS FRIOS Os pisos cerâmicos são denominados de placas cerâmicas e possuem inúmeras categorizações. A norma classifica as placas de acordo com os processos de fabricação, o acabamento da superfície, as características físicas dos produtos e químicas de sua composição. Conforme os processos de produção, as placas cerâmicas são classificadas em: tipo A — extrudadas, ocorre quando o material, ainda no estado plástico, é compactado na máquina extrusora a vácuo, que reduz o ar entre as partículas, para, em seguida, ser cortado nas dimensões necessárias ; tipo B — prensadas, a mistura fina do material é prensada formando uma placa cerâmica de menor espessura e com suas dimensões condicionadas às dimensões dos moldes de fábrica; tipo C — outras formas de produção pouco convencionais e inexpressivas no Brasil. Os revestimentos cerâmicos são conhecidos pela sua durabilidade e praticidade. Sua superfície é esmaltada e pode ser lisa, acetinada ou brilhante, com relevo e rústica, oferecendo diversas possibilidades de uso em diferentes áreas. A impressão HD valoriza ainda mais suas cores e design, oferecendo várias alternativas para decoração superficial da peça. Uma das propriedades mais importantes dos revestimentos cerâmicos é o grau de absorção de água, que classifica as diferentes apresentações. Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato Porcelanato é feito de porcelana e outros materiais mais nobres e sua temperatura de queima pode chegar a 1.200 ºC, o que lhe confere maior resistência e menor porosidade, ou seja, nível de absorção de água muito baixo. Existe o porcelanato natural, também conhecido como porcelanato técnico, é a categoria com menos etapas produtivas. Bastante resistente a produtos químicos e ao desgaste, não possui brilho e pode ser aplicado em locais com grande circulação de pessoas, como espaços públicos, comerciais e residenciais. 4 Porcelanato esmaltado, como o próprio nome sugere, possui acabamento superficial em esmalte. Sua superfície pode ser lisa, acetinada e brilhante, com relevo e rústica, oferecendo diversas possibilidades de uso em diferentes áreas. Outra vantagem desse material é sua facilidade de manutenção. Esse tipo de porcelanato também pode ser encontrado com impressão em qualidade HD, uma versão que valoriza ainda mais o ambiente no qual é aplicado. Porcelanato polido, é a versão mais famosa quando o assunto é porcelanato. Possui um brilho único, resultado do polimento e camada protetora que recebe durante sua fabricação.Molhado, ele pode se tornar escorregadio, por isso, seu uso é recomendado apenas para áreas secas da casa, como corredores, salas e quartos. Porcelanato HD Polido, a versão HD do porcelanato polido recebe acabamento por meio das tecnologias mais avançadas em polimento, o que garante brilho intenso e alta reflexividade. Sua aplicação agrega muita classe e beleza aos ambientes, além de possibilitar 5 infinitas possibilidades de reprodução de pedras naturais e madeiras, devido à sua tecnologia de impressão em alta definição. Pisos em pedra São comumente empregados em pisos externos. Já nos internos, como os demais pisos frios, em geral, são utilizados nas áreas molháveis, por exemplo, cozinhas, banheiros, sacadas e terraços, com um uso menos expressivo nos ambientes secos. Os tipos de pedras mais empregados como revestimento de piso nas áreas internas das edificações são o granito; o mármore e a ardósia, que resultam em distintos revestimentos conforme o preparo que recebem em suas faces, portanto, os pisos originados deles podem apresentar a superfície com aspecto polido e liso; o bruto (não polido), com aspecto natural ou recebendo outros tratamentos para que fique antiderrapante. Embora os depósitos rochosos sejam abundantes em quase todas as regiões geográficas, nem todos têm as facilidades de acesso, características e propriedades desejadas para serem utilizados como revestimentos de pisos. Para serem utilizados devem apresentar: resistência às intempéries; resistência aos esforços mecânicos; dureza superficial; aparência atraente das jazidas. Assim, mesmo que determinada jazida tenha as características adequadas às condições de utilização para revestimento, se estiver distante dos centros consumidores, gerará altos custos de transporte, os quais são acrescidos aos custos de corte e polimento, que costumam ser elevados para revestimentos de pedra devido ao maior desgaste dos equipamentos e ferramentas, uma consequência das características de resistência das pedras de melhor qualidade. As placas de piso em pedra podem apresentar dimensões variáveis conforme o projeto, no entanto, recomenda que elas não sejam superiores a 40 x 60 cm, pois isso torna as 6 peças mais pesadas, e seu manuseio e transporte mais difíceis. As pedras são chamadas de aparelhadas, se as faces forem serradas (trabalhadas), e de brutas ou naturais, quando não possuírem as faces trabalhadas. Os mármores, granitos e as ardósias podem ser usados na forma natural ou aparelhada, recebendo um tratamento superficial. Piso monolítico Os pisos monolíticos possuem aparência uniforme e lisa, sem rejuntes, oferecendo um acabamento estético bonito com o nivelamento total da superfície. Bastante usado em aplicações comerciais e industriais como piso monolítico de concreto e epóxi, atualmente eles se difundem também em aplicações residenciais, sendo conhecidos em geral por porcelanato líquido. Em ambientes mais industriais, ou com o acabamento mais rústico que remeta ao estilo industrial, é comum especificar o acabamento em concreto aparente. Contudo, o concreto convencional utilizado nas estruturas de piso necessita de um acabamento para proteger o aço e atender ao desempenho esperado quanto à dureza superficial e à facilidade de limpeza, bem como tenha a aparência final agradável. Em geral, os métodos executivos empregados no acabamento do concreto não são suficientes, logo, deve-se utilizar outras técnicas e/ou materiais complementares, como lapidação, endurecedores de superfície ou o cimento queimado, um método mais tradicional e econômico. Piso epóxi ou porcelanato líquido O piso epóxi é empregado em situações em que seja necessária uma alta resistência à abrasão e ao impacto ou ataques químicos, como os ambientes industriais. Ele pode ser usado também em locais onde se precisa evitar a proliferação de microrganismos (fungos e bactérias), por exemplo, em consultórios, clínicas, centro cirúrgicos, entre outros. 7 Granilite O granilite se trata de um tipo de revestimento argamassado moldado in loco, cujo diferencial em relação às argamassas de piso comuns é o maior apelo estético, obtido pela seleção criteriosa de seus materiais. Na sua produção, pode-se empregar o cimento comum, de coloração cinza, mas, para ter uma aparência mais natural de rocha, usa-se o cimento branco. A seleção dos agregados também é diferenciada, pois utiliza-se areias finas de mármores moídos e outros minerais, como arenito, cristal e outras pedras. Há dois tipos de revestimento granilite: o polido e o lavado (fulget), que podem ser aplicados em qualquer tipo de superfície, seja plana ou curva. O polido é mais indicado para áreas internas e secas; já o lavado, para áreas externas e molhadas. Assim como para qualquer tipo de piso monolítico, há a recomendação de se atentar aos cuidados durante a instalação, por exemplo: declividade (nas áreas molhadas); planicidade (em áreas secas); desníveis entre os ambientes; rugosidade superficial; aderência à base; resistência superficial ao impacto. 3. MADEIRAS E LAMINADOS As madeiras são produtos oriundos das árvores, seres vivos vegetais que têm características genéticas e sofrem influências ambientais. Com o passar do tempo, aperfeiçoamos nossas ferramentas e técnicas de manipulação da madeira e, atualmente, ela pode estar presente tanto nas estruturas, como nos acabamentos de uma construção. A madeira é um material natural, ou seja, sua transformação ocorre por beneficiamentos artesanais ou semi-industriais, não sendo envolvidos processos de industrialização. Seu aspecto natural faz com que exista uma variação muito grande não só entre espécies, mas também dentro da mesma espécie no que diz respeito às composições química e estrutural e às propriedades físicas e mecânicas das madeiras. A madeira pode ser considerada uma fonte ecológica de matéria-prima. Ela é um produto biodegradável e reciclável e de fonte natural. Além das vantagens ecológicas, em termos de desempenho técnico a madeira também apresenta algumas características elencadas a seguir: ➢ Propriedade isolante: a composição e densidade da madeira faz com que ela seja um bom isolante térmico e acústico. ➢ Durabilidade: a madeira é considerada um material sólido e duro e, sendo utilizada em condições adequadas, garante boa vida útil. 8 ➢ Trabalhabilidade: apesar da dureza, a composição física das fibras da madeira garante boa trabalhabilidade do material, que pode adquirir variadas formas. ➢ Aplicabilidade e manutenção: a madeira não necessita de preparação de argamassas e cimentos para o seu assentamento. Sua colocação envolve colas ou pregos. Com isso, a troca de peças danificadas ocorre com substituição por novas peças. ➢ Qualidade estética: a aparência natural da madeira é admirada e seu uso remete a sensações de conforto e calor. Por se tratar de um revestimento natural oriundo de uma árvore, as madeiras possuem certa limitação de dimensões, principalmente no sentido transversal das peças. Por conta disso, os revestimentos de madeira maciça se apresentam geralmente em peças e placas que são moduladas para cobrir grandes superfícies. Com o intuito de aumentar as possibilidades de dimensões dos revestimentos de madeira e amplificar o seu uso, a indústria passou a desenvolver novos produtos, que levam em sua composição partículas ou fibras de madeira. Com o advento tecnológico e a industrialização, as madeiras passaram a ser utilizadas como matéria-prima para a fabricação de produtos conhecidos como laminados. Esses produtos consistem em painéis fabricados com fibras, partículas, pedaços ou lâminas de madeira aglutinados com adesivo sintético e prensados em alta temperatura. Existem diversos tipos de laminados, que se diferenciam por sua composição e pressão utilizada na prensagem. Alguns tipos mais relevantesde laminados: ➢ MDF: tipo de laminado mais comum, a palavra MDF vem da sigla em inglês Medium Density Fiberboard, que significa “painel de fibra de média densidade”. O MDF é composto por camadas de fibras sobrepostas e prensadas, que são vistas discretamente na lateral do painel. ➢ HDF: tipo de laminado correlato ao MDF, o HDF, em inglês Hign Density Fiberboard, ou “painel de fibra de alta densidade”, também é produzido por camadas de fibras sobrepostas, porém prensadas em alta densidade, sendo um produto mais resistente e utilizado em pisos. ➢ MDP: também um laminado de média densidade, o MDP (Medium Density Particleboard, ou “painel de partículas de média densidade”) difere do MDF, pois os painéis são feitos com camadas de partículas de madeira, que podem ser vistas na lateral do painel. ➢ OSB: da sigla em inglês Oriented Strand Board, ou “painel de tiras orientadas”, é um painel laminado formado por tiras ou pedaços de madeira orientados perpendicularmente em múltiplas camadas. Seu aspecto é mais rústico do que os demais, pois tem aparência rugosa em todas as suas faces. ➢ Compensados: são painéis formados por lâminas de camadas ímpares de madeiras sobrepostas perpendicularmente. As múltiplas lâminas podem ser vistas nas laterais do painel. 9 4. ESQUADRIAS Esquadria é o nome dado às peças que emolduram e se ajustam em vãos, como janelas e portas, essenciais para que o seu projeto fique exatamente do jeito que você sempre sonhou. Elas podem ser instaladas nas aberturas de uma construção, tanto as que dão acesso ao exterior quanto as de passagem internas. Dentro de uma obra podem chegar a representar até 20% do valor total da construção. Devido a esse fato, é muito importante saber escolher o melhor modelo e material, sempre considerando suas qualidades técnicas, durabilidade e o custo-benefício. Além disso, as esquadrias asseguram a vedação e a proteção dos ambientes internos, além de controlarem o conforto térmico e acústico dos cômodos e, também, a iluminação da parte interna da casa. Existem diversos tipos e materiais de esquadrias no mercado. O ideal é escolhê-las pelo seu desempenho e funcionalidade. Os mecanismos de funcionamento das esquadrias, ou seja, sua abertura e seu fechamento, podem variar. Portas ou janelas, por exemplo, podem ser de abrir, pivotante, de correr, sanfonada, pantográfica, camarão, guilhotina, projetante, basculante, etc Principais materiais dos quais as esquadrias são feitas: ➢ Alumínio: as esquadrias de alumínio são as mais utilizadas pois possuem diversas vantagens. Exigem uma manutenção bem básica, pois não costumam ser afetadas com exposição constante às chuvas ou aos raios solares. Outra vantagem é poder encontrá-las prontas em lojas especializadas, com diferentes acabamentos e cores, ou ser confeccionada sob medida para o seu projeto em específico. Podem ter um bom isolamento térmico e acústico com a utilização de perfis maiores juntamente com vidros duplos ou triplos; ➢ Madeira: esquadrias de madeira, assim como quase todos os revestimentos feitos a partir desse material, são elegantes e duráveis, porém não são baratos. Elas trazem um toque rústico e sofisticado para sua casa. Como ponto de atenção, citamos o fato de que as esquadria em madeira exigem uma manutenção periódica, com a aplicação de vernizes ou impermeabilizantes, além de tratamentos contra pragas, como é o caso do cupim; ➢ PVC: as esquadrias de PVC são leves, de baixa manutenção e podem proporcionar ao ambiente um excelente isolamento acústico e térmico. ➢ Ferro: as esquadrias de ferro são as responsáveis por oferecer janelas, portas, portões, venezianas e demais aberturas com resistência e proteção. As esquadrias de ferro 10 conseguem ser muito elegantes por demandarem perfis mais finos do que as demais. Se bem tratada pode durar por muito tempo, sendo necessária manutenção apenas em casos de corrosão. 5. VIDROS Os benefícios do uso do vidro, como o aproveitamento da luminosidade, a possibilidade de maior economia e conforto e mesma a beleza do acabamento proporcionado pelo material, têm sido cada vez mais aproveitados na arquitetura e na construção civil. Comumente utilizado em fachadas, coberturas, pisos, divisórias, portas, janelas, escadas e paredes, além de ser usado como elemento de segurança em guarda-corpos, o vidro proporciona muita interação entre ambientes e garante amplitude, leveza e visibilidade. A definição do tipo de vidro a ser utilizado em cada projeto depende de dois fatores primordiais: o esforço ao qual o material será submetido e o efeito desejado pelo cliente em seu produto final. Porém, os avanços e as inovações que têm alavancado as linhas de produção tanto em quantidade como em qualidade de material têm garantido um número de possibilidades de aplicação cada vez maior ao material. Um dos grandes exemplos do avanço do vidro e da ampliação de seus usos é o Burj Khalifa, em Dubai, o prédio mais alto do planeta e uma das construções com mais tecnologia aplicada já desenvolvidas pelo homem. Mesmo sujeito ao clima adverso do deserto, o edifício conta com mais de 28 mil painéis de vidro, que dão ainda mais beleza e harmonia a uma estrutura fantástica, com 174.000 m² de vidros Guardian. Atualmente, os projetos mais complexos aproveitam-se das possibilidades oferecidas e particularidades dos vidros planos comuns, dos laminados, dos refletivos, dos temperados e também dos serigrafados, utilizando os materiais das estruturas aos itens decorativos, demonstrando a riqueza e a utilidade do produto e mostrando o porquê do crescimento contínuo do setor vidreiro.
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