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FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS: APLICAÇÕES UTILIZANDO O GEOGEBRA. EVALDO JR DE AZEVEDO1 ABRAÃO GOMES2 RESUMO: Este estudo apresenta um breve histórico da trigonometria geométrica da antiguidade até os dias atuais, decorrente do desenvolvimento da álgebra no Séc. XVIII, definindo em seguida, as funções trigonométricas seno, cosseno e tangente, atrelada a uma extensão das mesmas, isto é, funções trigonométricas hiperbólicas com exponenciais. Utilizou-se o programa Geogebra para visualizar as principais características dessas funções, evidenciando que o conhecimento de trigonometria adquirido no ensino básico não se limita às funções trigonométricas usuais, mas se estende ao ensino superior, com aplicabilidades em áreas do conhecimento científico, por exemplo, medicina, física e engenharia. Palavras – Chave: Trigonometria. Funções hiperbólicas. Geogebra. 1 Especializando em Matemática do Ensino Médio na Universidade Federal do Pará (UFPA – Campus Universitário do Baixo Tocantins). E-mail: elydaelias21@hotmail.com 2 Especializando em Matemática do Ensino Médio na Universidade Federal do Pará (UFPA – Campus Universitário do Baixo Tocantins). E-mail: abraaomatematica16@gmail.com mailto:elydaelias21@hotmail.com mailto:elydaelias21@hotmail.com ABSTRACT: This study presents a brief history of the geometric trigonometry of antiquity up to the presents day, due to development of algebra in the 18th century, defining then the trigonometric sine, cosine and tangent functions, linked to their extension, that is, to the functions hyperbolic trigonometric as exponential. The Geogebra program was used to visualize the main characteristics of these functions, evidencing that the knowledge of trigonometric acquired in basic education, with applicability in areas of scientific knowledge, for exemple, medicine, physics and engineering. Word – key: Trigonometry. Functions hiperbólicas. Geogebra. Introdução A trigonometria é considerada como uma das mais antigas áreas da matemática, mesmo que sua forma atual, apresentada no ensino médio, tenha sido desenvolvida no Séc. XVIII com o surgimento da álgebra. Sua aplicabilidade perpassa pelas diversas áreas do conhecimento, indo além do ensino básico. No que se refere às práticas docentes, é abordada de forma tradicional e a maioria dos alunos frequentemente fazem as também tradicionais perguntas: “Pra que serve isso?” ou “Onde na minha vida eu vou usar isso?” e que também ficam sem serem respondidas por muitos professores. Mostrar-se-á que possuir conhecimentos à cerca da sua história pode de forma significativa tornar a prática docente mais atrativa ao aluno. A utilização de programas geométricos em um ambiente computacional, em particular, o Geogebra, justifica-se pela busca de novas metodologias que potencializem o ensino-aprendizagem. De acordo com os PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais) em relação ao uso de computadores e tecnologias nas aulas de matemática: [...] - evidencia para os alunos a importância do papel da linguagem gráfica e de novas formas de representação, permitindo novas estratégias de abordagem de variados problemas; [...] - permite que os alunos construam uma visão mais completa da verdadeira natureza das atividades matemática e desenvolvam atitudes positivas diante de seu estudo. (BRASIL, 1998) No que se refere ao contexto histórico, busca-se mostrar que a história da matemática é extremamente importante nesse processo, pois destaca que o conhecimento exposto foi criado essencialmente para atender alguma necessidade humana em determinada época, além de mostrar ao aluno que o que foi criado na linguagem matemática tem uma aplicabilidade mínima, não sendo um mero enfeite como alguns acreditam. Além de contextualizar o conhecimento matemático, possibilita que o aluno visualize-o de uma forma mais completa e global. “Desvincular a matemática das outras atividades humanas é um dos maiores erros que se pratica particularmente na educação da matemática. Em toda a evolução da humanidade, as ideias matemáticas vêm definindo estratégia de ação para lidar com o ambiente, criando e desenhando instrumento para esse fim e buscando explicações sobre os fatos e fenômenos da natureza e para própria existência” (D’AMBRÓSIO, 1999). Como exposto por D’AMBRÓSIO (1999), pode-se evidenciar que a história da matemática ainda tem a capacidade de destacar a questão da interdisciplinaridade tão discutida atualmente. Pode-se afirmar assim que a utilização tanto da história da matemática quanto do uso de novas tecnologias para se ensinar conteúdos matemáticos consiste em “desviar-se” minimamente que seja, do tradicionalismo tão imperioso nos dias de hoje. É fazendo uso desses ditos aqui “desvios” que se trabalhará a trigonometria das funções trigonométricas com aplicações. 1. HISTÓRIA DA TRIGONOMETRIA NO OCIDENTE De acordo com BOYER (2010), os primeiros indícios do surgimento da trigonometria no ocidente, tem origem no Egito e na Babilônia, onde esses povos já desenvolviam alguns cálculos entre razões de números e medidas de triângulos semelhantes, alguns deles podem ser encontrados no Papiro de Rhind3, conforme pode-se ver no fragmento da Figura 1. No Egito a trigonometria era usada para manter a inclinação na construção das faces de pirâmides e também foi onde começou a se 3 Papiro de Rhind – Considerado um dos mais antigos documentos matemáticos, datado de 1650 a.C, onde encontrasse em escrita hierática cerca de 85 problemas matemáticos escritos pelo escriba egípcio Ahmes. Está depositado no museu Britânico, Londres. usar a ideia de associar sombras projetadas no solo por varas verticais, relacionando assim seu comprimento com as “horas” do dia. Já os Babilônios utilizaram a trigonometria para desenvolver a astronomia, produzindo através dela calendários e tábuas de eclipses que chegam até os dias atuais. Figura 1 – Fragmento do Papiro Rhind Fonte – www.matematica.br Na Grécia a trigonometria fortaleceu-se ainda mais com a contribuição de vários estudiosos, como Hipsícles, Eratóstenes de Cirene, Arquimedes, Aristarco e Hiparco de Nicéia, entre outros. Segundo BOYER (2010), o fato de dividir-se qualquer circunferência em 360 partes iguais, a qual cada parte chamou-se de arco de 1 grau, deve-se em grande parte a Hiparco, que posteriormente dividiu cada arco deste em 60 partes iguais, dando origem ao arco de 1 minuto. Hiparco também construiu a primeira tabela trigonométrica e associou cordas a arcos ou ângulos, contribuindo enormemente para o avanço da astronomia através da trigonometria, o que lhe garantiu o título de “Pai da Trigonometria”. Até então a trigonometria desenvolvida tinha característica predominantemente geométrica. De acordo com GELSON IEZZI (2004), o ponto alto da trigonometria, foi o início da sua abordagem analítica, com François Viète, estabelecendo relações importantes como as fórmulas para 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜃) e 𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜃)4 em função de 𝑠𝑒𝑛 𝜃 e 𝑐𝑜𝑠 𝜃. Com Newton, no Séc. XVII, ao expressar as funções circulares como séries inteiras, como por exemplo: 4 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜃) e cos (𝑛𝜃): Seno e Cosseno de arcos múltiplos, onde n é um número inteiro positivo, podendo ser obtidos a partir das fórmulas da soma de arcos 𝑠𝑒𝑛 (𝑎 ± 𝑏) = 𝑠𝑒𝑛(𝑎). cos(𝑏) ± 𝑠𝑒𝑛(𝑏). cos (𝑎) e cos(𝑎 ± 𝑏) = cos(𝑎) . cos(𝑏) ∓ 𝑠𝑒𝑛(𝑎). 𝑠𝑒𝑛(𝑏). 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑥 − 𝑥3 3! + 𝑥5 5! − ⋯ (1) E principalmente com Euler, considerado o verdadeiro fundador da trigonometriamoderna, pois além de contribuir com inúmeras notações matemáticas, ligou a trigonometria à função exponencial através da famosa identidade de Euler: 𝑒𝑖𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 𝑥 + 𝑖 𝑠𝑒𝑛 𝑥 (2) Segundo GARBI (2010), da fórmula (2) decorre a equação (3) 𝑒𝑖𝜋 + 1 = 0 (3) Que une os números 𝑒, 𝑖, 𝜋, 1 e 0 considerados como os cinco maiores números de toda matemática. De acordo com BOYER (2010), Euler desenvolveu uma função onde o seno deixou de ser uma grandeza, um simples segmento de reta e passou a ser um número obtido pela ordenada de um ponto de um círculo de raio unitário, além de definir, nas fórmulas (4) e (5) as funções seno e cosseno como: 𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 𝑒𝑖𝑥−𝑒−𝑖𝑥 2𝑖 (4) e 𝑐𝑜𝑠(𝑥) = 𝑒𝑖𝑥+𝑒−𝑖𝑥 2 (5) Onde 𝑖 = √−1. Percebe-se nas fórmulas (4) e (5) a extensão das funções trigonométricas ao campo dos números Complexos. Pode-se perceber então que a trigonometria percorreu um longo caminho e contou com a contribuição não só dos estudiosos aqui mencionados, mas de inúmeros outros que a trouxeram de auxiliar da agrimensura e astronomia até a forma atual que possui características geométricas e algébricas mais equilibradas. 2. O GEOGEBRA O Geogebra é um programa matemático de distribuição gratuita, criado por Markus Hohenwarter, em 2001. Foi criado com o objetivo de facilitar o ensino e a aprendizagem da matemática nos diversos níveis de ensino. É um programa dinâmico que possibilita a construção de objetos geométricos, indicando a álgebra relacionadas a eles no mesmo ambiente de visualização. Na Figura 2, apresenta- se o Geogebra e suas principais partes: janela de visualização, destacada com borda preta; janela de álgebra, destacada com borda vermelha e caixa de entrada destacada com borda verde. Figura 2 – Geogebra A janela de álgebra que indica a álgebra de cada construção geométrica realizada na janela de visualização pode ser ocultada caso seja de interesse do usuário. Ao final deste trabalho, em Anexo, pode-se verificar através de um tutorial como construiu-se a Figura 5 do sub - tópico 3.1. 3. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS: SENO, COSSENO, TANGENTE. As funções trigonométricas também são conhecidas como funções circulares, pois seus comportamentos decorrem do que ocorre no ciclo trigonométrico, cujos elementos e características principais encontram-se esquematizados de acordo com GELSON IEZZI (2004), através da Figura 3, constatando-se que trata-se de um círculo de raio unitário, onde cada volta completa representa um período de 2𝜋 radianos5, contados no sentido anti-horário que por convenção é tomado como sentido positivo. A ele associam-se três eixos: dos senos, dos cossenos e das tangentes, de forma que os dois primeiros eixos o dividem em quatro quadrantes. Figura 3 – Ciclo Trigonométrico 3.1. Função Seno No ciclo trigonométrico, a função seno é medida no eixo vertical, (ver, Figura 4), que passa pelo centro do círculo. Pode-se observar que como o ciclo trigonométrico tem raio unitário, o valor máximo que o 𝑠𝑒𝑛𝛼 pode atingir será 1, quando 𝛼 = 𝜋 2 𝑟𝑎𝑑 e valor mínimo −1, quando 𝛼 = 3𝜋 2 𝑟𝑎𝑑 , (ver, Figura 3), caracterizando que o seno varia nesse intervalo. 5 Radianos: É uma unidade de medida para arcos de um círculo, onde 1rad corresponde ao arco que possui a mesma medida do raio do círculo. Figura 4 - Seno de um Arco 𝛼 Com base em YOUSSEF (2009), a função seno é definida por 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥), seu domínio são todos os números reais, 𝐷 = ℝ, sendo limitada, apresentando conjunto imagem no intervalo 𝐼𝑚 = [−1, 1]. Sua representação geométrica é uma curva denominada senóide. De acordo com a Figura 5, a curva senóide, em azul claro, representa a imagem geométrica (gráfico) da função seno. Observando o comportamento da mesma na primeira volta no ciclo trigonométrico, destacada pela curva em azul escuro. Ainda como observação, destaca-se uma importante propriedade da função seno, no que concerne seu crescimento e decrescimento, ou seja, a referida função cresce no I e IV quadrantes e decresce no II e III quadrantes. A referida função apresenta uma característica periódica de período 2𝜋 radianos, sendo representado pelo distância, entre as retas verticais em cor laranja e seu conjunto imagem, determinado pelas retas horizontais em cor vermelha (ver, Figura 5). Figura 5 - Senóide tendo como referência a 1ª volta do ciclo trigonométrico 3.2. Função Cosseno No ciclo trigonométrico, de raio unitário, a função medida no eixo horizontal que passa pelo centro do círculo (ver, Figura 3), define-se como função cosseno. Pode-se observar na Figura 6, que como o ciclo trigonométrico tem raio unitário, o valor máximo que o 𝑐𝑜𝑠𝛼 pode assumir é 1, quando 𝛼 = 0 𝑟𝑎𝑑 e valor mínimo −1, quando 𝛼 = 𝜋 𝑟𝑎𝑑 . Figura 6 - Cosseno de um arco 𝛼 Segundo YOUSSEF (2009), a função cosseno é definida como 𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠(𝑥), cujo domínio são todos os números reais, 𝐷 = ℝ e conjunto imagem limitado pelo intervalo 𝐼𝑚 = [−1, 1]. A imagem geométrica da função cosseno é uma curva denominada de cossenóide. De acordo com a Figura 7, a curva cossenóide, em azul claro, representa o gráfico da função cosseno. Observa-se ainda, o comportamento da função em questão na primeira volta no ciclo trigonométrico, destacada pela curva em azul escuro, assim como, seu crescimento no III e IV quadrantes e decrescimento no I e II quadrantes. O fato da periodicidade de período 2𝜋 radianos é representada pela distância entre as retas verticais em cor laranja e seu conjunto imagem determinado pelas retas horizontais em cor vermelha (ver, Figura 7). Figura 7 - Cossenóide tendo como referência a 1ª volta do ciclo trigonométrico 3.3. Função Tangente A função tangente no ciclo trigonométrico (ver, Figura 3), de raio unitário, é a função medida no eixo que tangencia o círculo. Na Figura 8, pode-se observar que diferente das funções seno e cosseno, a função tangente não está limitada no intervalo [−1, 1], seu conjunto imagem são todos os reais (ℝ). Figura 8 - Tangente de um arco 𝛼 De acordo com YOUSSEF (2009), a função tangente é definida como 𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔(𝑥), cujo domínio é o conjunto 𝐷 = {𝑥 ∈ 𝑅; 𝑥 ≠ 𝜋 2 + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ 𝑍}, sendo o conjunto imagem 𝐼𝑚 = ℝ. A forma geométrica da função tangente é uma curva denominada de tangentóide. De acordo com a Figura 8, a curva tangentóide, em azul claro, representa o gráfico da função tangente. De forma análoga as funções seno e cosseno, observou-se o comportamento da função tangente também na primeira volta no ciclo trigonométrico, representada pelas curvas em azul escuro (ver, Figura 9), com crescimento nos quatro quadrantes. A característica periódica da função tangente de período 𝜋 radianos, está representada pelo “espaço” entre as retas verticais em cor laranja e seu conjunto imagem todos os reais, apresentando restrições em seu domínio, destacadas por assíntotas6 em laranja (ver, Figura 9). 6 Assíntotas: Reta que é tangente de uma curva no infinito, ou seja, que, prolongada indefinidamente, aproxima-se cada vez mais do ponto de tangencia de uma curva, mas sem jamais encontrá-lo. Figura 9 - Tangentóide tendo como referência a 1ª volta do ciclo trigonométrico Como constatação, observa-se que as funções trigonométricas principais, seno, cosseno e tangente são todas periódicas de período 2𝜋, 2𝜋 e 𝜋, nestaordem. Sendo as demais funções trigonométricas, funções secundárias ou advindas de alterações algébricas das mesmas. 4. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS HIPERBÓLICAS COMO FUNÇÕES EXPONENCIAIS 4.1. Função exponencial De acordo com GELSON IEZZI (2013), define-se função exponencial qualquer função 𝑓: ℝ ⟶ ℝ+ ∗ , dada por uma lei da forma 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 , em que 𝑎 é um número real dado, 𝑎 > 0 e 𝑎 ≠ 1. 4.2. Gráfico de uma função exponencial Representa-se o gráfico de uma função exponencial, fazendo uma análise ao valor de 𝑎. Nas Figuras 10 e 11, quando se tem 𝑎 > 1 a função é crescente, isto é, dados 𝑥1 e 𝑥2 reais temos 𝑥1 < 𝑥2 ⇒ 𝑎 𝑥1 < 𝑎𝑥2 e se 0 < 𝑎 < 1 a função é decrescente e para qualquer 𝑥1 e 𝑥2 reais tem-se 𝑥1 < 𝑥2 ⇒ 𝑎 𝑥1 > 𝑎𝑥2. . Figura 10 – Função exponencial crescente Figura 11 – Função exponencial decrescente Nas funções exponenciais das Figuras 10 e 11, o eixo das abscissas (horinzontal) funciona como uma assíntota , ver nota de rodapé 5, subtópico 3.3. 4.3. Função exponencial de base (𝒆) O número 𝑒 é conhecido como constante de Euler, mas também chamado de número de Napier7 , é um número irracional que serve como base dos logaritmos 7 John Napier: Matemático, físico, astrônomo, astrólogo e teólogo escocês que se consagrou profissionalmente por ter popularizado o ponto decimal e principalmente pelo estudo dos logaritmos naturais, suas ideias deram base para a criação do número 𝑒. naturais, seu valor numérico com as dez primeiras casas decimais é 2,7182818284. As fórmulas (6) e (7) apresentam duas funções exponenciais com base 𝑒. 𝑦 = 1 2 𝑒𝑥 (6) e 𝑦1 = 1 2 𝑒−𝑥 (7) Caracterizando, respectivamente, funções exponenciais crescente e decrescente, a Figura 12 traz suas representações gráficas. Figura 12 - Gráfico das funções exponenciais de base 𝑒 Como essas funções estão definidas em ℝ usa-se as operações usuais de adição e subtração. Assim, subtraindo-se (7) de (6) e somando-se (6) e (7) tem-se duas novas funções, isto é, seno hiperbólico, representada por (8) e cosseno hiperbólico, por (9), conforme LEITHOLD (1994): 𝑠𝑒𝑛ℎ (𝑥) = 1 2 𝑒𝑥 − 1 2 𝑒−𝑥 (8) e 𝑐𝑜𝑠 (𝑥) = 1 2 𝑒𝑥 + 1 2 𝑒−𝑥 (9) 4.4. Gráfico da função seno hiperbólico Na Figura 13, tem-se a representação geométrica da função 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) = 1 2 𝑒𝑥 − 1 2 𝑒−𝑥. Analisando a Figura 12, fazendo 𝑥 → +∞ obtem-se 1 2 𝑒𝑥 → +∞ e − 1 2 𝑒−𝑥 → 0, portanto 1 2 𝑒𝑥 − 1 2 𝑒−𝑥 → +∞ de forma análoga quando 𝑥 → −∞ obtem- se 1 2 𝑒𝑥 → 0 e − 1 2 𝑒−𝑥 → −∞, logo 1 2 𝑒𝑥 − 1 2 𝑒−𝑥 → −∞. Por outro lado, 𝑠𝑒𝑛ℎ (𝑥) é uma função ímpar, pois 𝑓(−𝑥) = −𝑓(𝑥) ∀ 𝑥 pertencente ao seu domínio. , Portanto, simétrico em relação a origem (ver, Figura 13). Figura 13 – Gráfico da função 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) = 1 2 𝑒𝑥 − 1 2 𝑒−𝑥 4.5. Gráfico da função cosseno hiperbólico Na Figura 14, tem-se a representação geométrica da função 𝑐𝑜𝑠ℎ(𝑥) = 1 2 𝑒𝑥 + 1 2 𝑒−𝑥. De maneira similar à função seno hiperbólico, fazendo 𝑥 → +∞ tem-se 1 2 𝑒𝑥 → +∞ e 1 2 𝑒−𝑥 → 0, portanto 1 2 𝑒𝑥 + 1 2 𝑒−𝑥 → +∞, analogamente quando 𝑥 → −∞, 1 2 𝑒𝑥 → 0 e 1 2 𝑒−𝑥 → +∞, logo 1 2 𝑒𝑥 + 1 2 𝑒−𝑥 → +∞. Contudo, a função cosseno hiperbólico caracteriza-se como uma função par, ou seja, 𝑓(−𝑥) = 𝑓(𝑥) ∀ 𝑥 pertencente ao seu domínio, assim a mesma é simétrica em relação ao eixo 𝑌 (ver, Figura 14). Figura 14 – Gráfico do 𝑐𝑜𝑠ℎ (𝑥) É valido salientar, que a imagem geométrica representada na Figura 14, na cor vermelha chama-se caternária, apresentando aplicações em áreas do conhecimento científico, por exemplo, na engenharia (ver, subtópico 5.3). 4.6. Análise do comportamento gráfico das funções seno hiperbólico e cosseno hiperbólico utilizando o programa Geogebra Na função 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) = 𝑎 2 (𝑒𝑥 − 𝑒−𝑥), quando 𝑎 = 0 tem-se 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) = 0, na Figura 15, pode–se verificar o que acontece ao aumentar-se o valor de 𝑎 . Figura 15 – 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) para diferentes valores de 𝑎 E na Figura 16, percebe-se que o gráfico aproxima-se do eixo das ordenadas à medida que o valor de 𝑎 aumenta e representa variações da função 𝑆𝑒𝑛ℎ(𝑥) para qualquer valor real 𝑎 no intervalo 0 ≤ 𝑎 ≤ 5. Figura 16 - 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) e variações de 𝑎 no intervalo [0, 5] Considere a função 𝑐𝑜𝑠ℎ(𝑥) = 𝑎 2 (𝑒𝑥 + 𝑒−𝑥), onde 𝑎 é uma constante real. Neste sentido, para analisar o comportamento da imagem geométrica da referida função, aumentar-se-á o valor de 𝑎, tal procedimento é visualizado na Figura 17. Percebe-se que o gráfico em questão desloca-se para cima, apresentando uma abertura convergente para o eixo das ordenadas. Figura 17 – Imagem geométrica da função 𝐶𝑜𝑠ℎ(𝑥) = 𝑎 2 (𝑒𝑥 + 𝑒−𝑥) para diferentes valores de 𝑎 Já o gráfico da Figura 18 mostra a representação para qualquer valor de 0 ≤ 𝑎 ≤ 5 pertencente ao conjunto dos números reais. Figura 18 – 𝑐𝑜𝑠ℎ(𝑥) e variações de 𝑎 no intervalo [0, 5] 5. APLICAÇÕES 5.1. Função trigonométrica na Medicina Na medicina a trigonometria é apresentada no monitoramento da frequência cardíaca, ou seja, no número de batimentos cardíacos em um período de tempo, usualmente designado por bpm (batimentos cardíacos por minuto). A partir do monitoramento, é possível medir a pressão sanguínea ou arterial de uma pessoa. Essa medida da pressão sanguínea é dada por dois valores: a pressão sistólica, que é o valor máximo atingido quando o coração se contrai e bombeia o sangue, e a pressão diastólica, que é o valor mínimo atingido quando o coração está em repouso, ambas em um intervalo de tempo de um batimento cardíaco. Normalmente, a pressão é representada da seguinte maneira: 120/80 mm Hg (milímetros de mercúrio), onde o primeiro valor é a pressão sistólica e o segundo valor é a pressão diastólica. A variação da pressão sanguínea (em mm Hg) de uma pessoa, em função do tempo (𝑡) em segundos (𝑠), é uma função trigonométrica (cíclica ou periódica), que depende do 𝑐𝑜𝑠𝑥, com 𝑥 = 𝑡 (ver, subtópico 3.2), cuja lei é dada por: 𝑃(𝑡) = 100 − 20 cos ( 8𝜋 3 𝑡), onde o valor do argumento ( 8𝜋 3 𝑡) é dado em radianos. Fonte: REIS, Fabiana dos (2016). Utilizando o programa Geogebra plota-se o gráfico da função 𝑃(𝑡) na escala de eixos 1:20 (ver, Figura 19). Figura 19 - Gráfico da função 𝑃(𝑡) = 100 − 20 cos ( 8𝜋 3 𝑡) Ainda como visualização, o gráfico da Figura 20 representa a mesma função 𝑃(𝑡), com zoom de 400% com uma escala de eixos 1:200 plotada no programa Geogebra. Observa-se que o intervalo de tempo de um batimento cardíaco dessa pessoa é 0,75 s, que corresponde a um ciclo completo, ou seja, o período dessa função é 3 4 𝑟𝑎𝑑. Esta pessoa possui a frequência cardíaca igual a 80 bpm (60 s: 0,75 s). Figura 20 – Gráfico da função 𝑃(𝑡) = 100 − 20 cos ( 8𝜋 3 𝑡) com zoom de 400% Assim, mostra-se que a pressão na parede dos vasos sanguíneos é medida a partir de relações trigonométricas, evidenciando que a matemática está diretamente vinculada a situações rotineiras que indicam a saúde ou enfermidade de uma determinada pessoa. 5.2. Função Trigonométrica na Física A gravitação é ramo importante da Física, a qual apresenta inúmeras aplicabilidades, entre elas pode-se citar a gravitação de satélites de telecomunicações. A aplicação a seguir, retirada de HOFFMANN (1999), apresenta uma situação de cálculo da posição de um satélite orbitando a Terra, como segue. Descrição doproblema Um satélite de telecomunicações está localizado na posição 𝑟(𝑡) dada pela fórmula (10) que depende do 𝑐𝑜𝑠𝑥, com 𝑥 = 𝑡 (ver, subtópico 3.2). 𝑟(𝑡) = 4,831 1+0,15 𝐶𝑜𝑠(0,06𝑡) (10) milhas8 acima do centro da Terra, 𝑡 minutos após atingir a órbita. a) Esboce um gráfico de 𝑟(𝑡); b) Quais são os pontos máximo e mínimo da órbita do satélite? (Estes pontos são chamados de apogeu e perigeu). Utilizando-se o Geogebra, faz-se o esboço solicitado no item (a) da aplicação em questão, com eixo das ordenadas (distância em milhas) na escala 5:1 e eixo das abscissas (tempo em minutos), nos primeiros 200 minutos (ver, Figura 21). Ainda extraindo informações da Figura 20, pode-se responder o solicitado no item (b), isto é, os pontos máximo e mínimo atingidos pelo satélite estão representados pelos pontos 𝐴(52,36 ; 5684), que indica a posição de apogeu à 5684 milhas de altitude, o que ocorre aproximadamente após 52 minutos e 𝑃(104,72; 4201), indicando a posição de perigeu à 4201 milhas de altitude, o que ocorre aproximadamente após 104 minutos. Figura 21 – Esboço da função 𝑟(𝑡). 8 Milhas: unidade de medida de comprimento que equivale a aproximadamente 1609,3 metros. Matematicamente, esses valores 𝑟𝐴 e 𝑟𝑃 são determinados tomando-se 𝑐𝑜𝑠 (0,06𝑡) = 1 e 𝑐𝑜𝑠 (0,06𝑡) = −1, respectivamente, onde 𝑟𝐴. é o raio do apogeu e 𝑟𝑃 é o raio do perigeu. 5.3. A catenária Segundo STEWART (2013), a catenária descreve uma família de curvas planas semelhantes às que seriam geradas por uma corda ou corrente suspensa pelas suas extremidades e sujeitas a ação da gravidade. A equação da catenária é dada pela função hiperbólica da fórmula (11), onde 𝑎 é uma constante real. Sua representação geométrica encontra-se na Figura 14. (ver, subtópico 4.5) 𝑓(𝑥) = 𝑎. cosh ( 𝑥 𝑎 ) = 𝑎 2 (𝑒 𝑥 𝑎 + 𝑒− 𝑥 𝑎 ) (11) Uma de suas aplicações encontra-se na engenharia em construções de pontes pênsil9, (ver, Figura 22), bem como nos cabos esticados entre torres de transmissão de energia (ver, Figura 23). Figura 22 – Ponte Pênsil de Aizhai na China Fonte – https://noticias.uol.com.br/album/2012/04/04/ponte-na-china.htm 9 Pontes pênsil: São pontes onde o peso da plataforma é transformado em tensão nos cabos principais. https://noticias.uol.com.br/album/2012/04/04/ponte-na-china.htm Galileu conjecturou que essa curva formada pelos cabos de uma ponte pênsil era uma parábola, mas em 1646 o matemático holandês Christiaan Huygens, constatou que essa afirmação era falsa, apesar da semelhança com a referida curva (parábola). Etimologicamente, o termo catenária decorre da palavra latina “catena” que significa corrente. A Figura 23 destaca os cabos de energia das torres gigantes, com 305 metros de altura, na selva Amazônica, num trajeto de 1.750 quilômetros, levando energia da hidrelétrica de Tucuruí para as capitais de Manaus-AM e Macapá-PA Figura 23 – Torres gigantes Fonte –http://amazonia.org.br/2014/04/linha-de-transmiss%C3%A3o-chega-a- macap%C3%A1-mas-sem-energia/ Conclusão A trigonometria é uma das áreas mais importantes da matemática, onde o uso de ferramentas tecnológicas pode facilitar a aprendizagem de conceitos e propriedades referentes às funções circulares, assim com sua introdução através da história da matemática pode-se transformar seu ensino, tornando-o mais dinâmico e atraente, principalmente nos ensinos fundamental e médio. Suas inúmeras aplicações evidenciam que mesmo em outros níveis de ensino como o superior, pode ser aprofundada com um entendimento claro e consistente. http://amazonia.org.br/2014/04/linha-de-transmiss%C3%A3o-chega-a-macap%C3%A1-mas-sem-energia/ http://amazonia.org.br/2014/04/linha-de-transmiss%C3%A3o-chega-a-macap%C3%A1-mas-sem-energia/ Sua evolução do âmbito geométrico ao analítico conta com a contribuição de vários estudiosos, que desde a antiguidade até a modernidade dedicaram parte de suas vidas para que tivéssemos o conhecimento e a aplicabilidade nos dias de hoje. No que se refere ao programa, deixa-se claro que deve ser usado como ferramenta de auxílio do processo, não podendo este ser utilizado como única forma de resolver problemas e aplicações de qualquer ramo da matemática. Portanto, como a matemática, que está em constante evolução, espera-se com este trabalho, ter-se contribuído para que o uso da história e da informática no ensino de matemática possa ser uma atraente alternativa de ensino de aprendizagem de uma forma geral. Referências bibliográficas BOYER, Carl B.; História da Matemática, prefácio de Isaac Asimov; revista por Uta C. Merzbach; tradução de Elza F. Gomide; 3ª ed. – São Paulo: Ed. Blucher,2010. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução. Brasília: MEC/SEF, 1998. D´AMBROSIO, Ubiratam; A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na Educação Matemática. In: BICUDO, M. A. V.(org.). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. GARBI, Gilberto G.; O Romance das Equações Algébricas; 4ª ed. ver. e amp. – São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2010. HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L.; Cálculo um curso moderno e suas aplicações; 6ª ed. – Rio de Janeiro: Ed. LTC, 1999. IEZZI, Gelson; Fundamentos de matemática Elementar 3: trigonometria; 8ª ed. – São Paulo: Ed. Atual, 2004. IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; DEGENSZAJN, David; PÉRIGO, Roberto; ALMEIDA, Nilze de; Matemática ciência e aplicações, vol.1; 7ª ed. – São Paulo: Ed. Saraiva, 2013. LEITHOLD, Louis; O Cálculo com geometria analítica, vol.1; 3ª ed. - : Ed. Harbra Ltda Linha de Transmissão chega a Macapá, mas sem energia; Murillo Camarotto, 2014. Disponível em:< http://amazonia.org.br/2014/04/linha-de-transmiss%C3%A3o-chega- a-macap%C3%A1-mas-sem-energia/>; Acessado em: 12/12/2016 Papiro Rhind; Valéria Ostete Jannis Luchetta, 2008. Disponível em: < http://www.matematica.br/historia/prhind.html>; Acessado em: 05/05/2016. Ponte suspensa é aberta para veículos na China, Uol noticias,2012. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/album/2012/04/04/ponte-na-china.htm>; Acessado em: 06/12/2016. REIS, Fabiana dos; Uma visão geral da Trigonometria: história, conceitos e aplicações/Fabiana dos reis; Ponta Grossa, 2016. 82f. Dissertação (Mestrado http://amazonia.org.br/2014/04/linha-de-transmiss%C3%A3o-chega-a-macap%C3%A1-mas-sem-energia/ http://amazonia.org.br/2014/04/linha-de-transmiss%C3%A3o-chega-a-macap%C3%A1-mas-sem-energia/ http://www.matematica.br/historia/prhind.html https://noticias.uol.com.br/album/2012/04/04/ponte-na-china.htm Profissional) em matemática em rede nacional – área de concentração: Matemática Universidade estadual de ponta Grossa. STEWART, James; Cálculo, vol. I / James Stewart; [tradução EZZ Translate]; São Paulo: Ed. Cengage Learning, 2013. YOUSSEF, Antônio Nicolau; SOARES, Elizabeth; FERNANDEZ, Vicente Paz. MATEMÁTICA Ensino Médio Volume Único; 1ª ed. – São Paulo: Ed. Scipione, 2009. ANEXO 1. Tutorial O tutorial a seguir, mostrará a construção da Figura 5 do subtópico 3.1 conforme mencionado no tópico 2. Digitando-se “sin(x)” na caixa de entrada, imediatamente aparecerá a curva chamada de senóide que representa o gráfico da função seno. Ao teclar-se “Enter”, a função 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) aparecerá na janela de álgebra, com mesma cor do gráfico da janela de visualização. Para dar-se ênfase à função em sua primeira volta nocírculo trigonométrico clica- se no pontode interrogação que aparece no canto inferior direito, ao final da caixa de entrada, abrindo-se assim uma janela de ajuda. Seleciona-se o commando “Função” em “Funções e Cálculo”, aprecerá várias opções na parte inferior da janela de ajuda. Clica-se em “Colar” e segue-se o indicado na segunda opção: Função[<Função>,<Valor de x Inicial>, <Valor de x Final>], que aparecerá na caixa de entrada Função[ ], para escrever-se: Função[f, 0, 2pi] As retas horizontais que caracterizam o conjunto imagem da função são construídas digitando-se "𝑦 = 1" e "𝑦 = −1" na caixa de entrada. De forma análoga, constrói-se as assíntotas verticais, digitando-se "𝑥 = 𝑝𝑖/2", "𝑥 = 𝑝𝑖", "𝑥 = 3𝑝𝑖/2" e "𝑥 = 2𝑝𝑖". Para diferenciá-las por cor e por estilo de traço, seleciona-se a construção e com o botão direito e seleciona-se a opção “Propriedades” Em seguida, aparecerá uma janela para selecionar-se a cor e o estilo desejados. Para obter-se retas tracejadas, procede-se de forma análoga, selecionando se o ícone “Estilo”. Para efeito de padronização do trabalho, os eixos cartesianos foraam substituídos por vetores, mas pode-se mantê-los e modificá-los para apresentar medidas em radianos. Clica-se com o botão direito sobre um dos eixos e seleciona-se a opção “janela de visualização”. Em seguida, clica-se sobre o ícone “Eixo x”, ativa-se a caixa “Distância” e escolhe-se a unidade desejada. Para as indicações dos quadrantes, usou-se a ferramenta “texto”. O texto aparecerá na janela de visualização e poderá ser modificada sua fonte e tamanho, clicando-se com o botão direito e selecionando-se a opção “Propriedades”. Assim chega-se ao resultado desejado. As construções feitas neste mini tutorial são feitas e podem ser modificadas de forma muito dinâmica. Ao longo do trabalho algumas figuras não apresentam as características das apresentadas aqui no anexo. Isso deve-se ao fato de terem sido exportadas através de um recorte possibilitado pelo programa. Para tal deve-se seguir os passos indicados adiante: Ativar o ícone “Copiar Estilo Visual” Selecionar a parte que gostaria de ser exportada. Clicar em “Arquivo”, selecionar “Exportar” e em seguida “Janela de Visualização como Imagem” Clicar no ícone “Área de Transferência e depois “Colar” no documento desejado. Observe que a figura a seguir foi exportada para este tutorial após ter sido recortada da tela do programa para ser colada aqui. Esta é só uma amostra de como o programa pode ser muito útil na elaboração de trabalhos acadêmicos, produção de materiais como apostilas, entre outros, pois a grande maioria das ferramentas disponibilizadas nele não foram utilizadas aqui. Na internet também podem ser encontrados inúmeros tutoriais como o “Ensinando Geometria com auxilio do software Geogebra” e vídeos ensinando a utilização do programa em relação a assuntos específicos, como o vídeo “Funções Trigonométricas”. Agora é só aprender cada vez mais sobre o Geogebra e contribuir para a melhoria da ciência fascinante que é a matemática.
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