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FACULDADE DOCTUM DE JUIZ DE FORA Arquitetura e Urbanismo - 9º Período Disciplina: Planejamento Urbano e Regional Marcus Saramela Medeiros 24/08/2021 Resenha: Parados na Contramão - Sérgio Avelleda. 22 fev 2021. O autor traz como ponto principal do texto a complexidade do tráfego urbano, assim como os custos gerados em diferentes proporções baseados em transporte público e privado. O planejamento e desenvolvimento das cidades, em geral, não prioriza a mobilidade urbana, colocando em primeira instância o transporte automotivo individual. Analisando esse ponto, é possível observar diariamente como o tráfego influencia negativamente o funcionamento da cidade. O autor apresenta análises que mostram a divergência entre os usuários de transportes automotivos individuais, transportes automotivos coletivos e locomoções alternativas, nas quais todos os habitantes pagam impostos para usufruir da infraestrutura urbana pública, mas nem todos possuem veículo privado para fazer esse uso. O Autor cita cidades onde existem taxas cobradas para usuários de veículos privados destinadas a manutenção e melhoramento da infraestrutura urbana, onde também são convertidos no melhoramento dos transportes públicos. Um exemplo desse retrato urbano é o tráfego na cidade de Juiz de Fora, que em determinados horários o trânsito fica complexo e atrapalha o funcionamento da cidade. Por ser um polo regional, esses horários de extremo fluxo, possuem muitos veículos privados nas ruas - que não foram planejadas para comportar essa densidade de veículos - deixando o tráfego praticamente imóvel. E analisando o transporte coletivo, as tarifas estão cada vez mais altas e o serviço não apresenta melhoras, como por exemplo a superlotação em determinadas linhas. Como o autor sugere, uma alternativa que poderia ser eficaz na solução dessa complexidade urbana, seria a implementação de uma taxa sobre os usuários de transportes automotivos individuais, que seria convertida no melhoramento e manutenção da infraestrutura urbana e o transporte coletivo, já que de acordo com as análises apresentadas o transporte individual gera mais gastos no orçamento da sociedade, sendo esse “peso” cobrado, atualmente, nas tarifas do transporte público.
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