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BIOSSEGURANÇA CADEIA DE PROLIFERAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA DOS MICROORGANISMOS É notório que a colonização de microrganismos, após o nascimento humano, se desenvolva no trato respiratório superior, no sistema geniturinário inferior e o trato digestório. Somente após o parto é que a microbiota bacteriana é adquirida e desenvolvida. Diversos microrganismos estão presentes no canal vaginal feminino, caminho a ser percorrido naturalmente pelo recém-nascido. https://br.freepik.com/v etores-gratis/multidao-protest ando-contra-o-coronavirus_82 70984.htm#page=1&query=b act%C3%A9rias&position=49 https://br.freepik.com/vetores-gratis/multidao-protestando-contra-o-coronavirus_8270984.htm#page=1&query=bact%C3%A9rias&position=49 https://br.freepik.com/vetores-gratis/multidao-protestando-contra-o-coronavirus_8270984.htm#page=1&query=bact%C3%A9rias&position=49 https://br.freepik.com/vetores-gratis/multidao-protestando-contra-o-coronavirus_8270984.htm#page=1&query=bact%C3%A9rias&position=49 https://br.freepik.com/vetores-gratis/multidao-protestando-contra-o-coronavirus_8270984.htm#page=1&query=bact%C3%A9rias&position=49 https://br.freepik.com/vetores-gratis/multidao-protestando-contra-o-coronavirus_8270984.htm#page=1&query=bact%C3%A9rias&position=49 MICRO-ORGANISMOS: São organismos microscópicos que não podemos ver a olho nu, como por exemplos vírus, bactérias, fungos entre tantos. BARREIRAS FÍSICAS TIPO B Calor Filtração Radiação MEIOS QUÍMICOS Álcool 70% Fenóis Cloro Iodo Aldeídos Metais pesados Iodóforo Existem dois grandes meios de controle destes micro-organismos: I. Autoclavação (age desnaturando as proteínas); II. Filtração (Esterilização – Retenção dos micro-organismos através de filtros); III. Água fervente (Age na desinfecção caseira e preparo de alimentos); IV. Alcool 70° (Age na desnaturação das proteínas e solubilização de lipídios); V. Flambagem (Age oxidando o material); VI. Detergentes também podem ser considerados controladores destes organismos não visíveis. Como agentes controladores possuímos: Aqui, os detergentes podem ser subdivididos em três classes: Desinfetante: Age destruindo ou inibindo o crescimento de micro-organismos patogênicos localizados em meios inanimados; Antisséptico: Age degradando ou inibindo a proliferação de micro-organismos presentes na superfície da pele e mucosas; Degermantes: Age na redução parcial dos micro-organismos da pele e de outros tecidos; O controle é realizado principalmente em hospitais, laboratórios, indústrias, residências, nas questões alimentares, dentre outras tantas e é relevante socialmente para a prevenção de doenças, para a conservação de alimentos ou para procedimentos de descontaminação, os quais destroem os contaminantes por meios dos agentes químicos e físicos supraestudados. Sim! Destruir, remover, inibir o crescimento e prevenir transmissões. Existem objetivos específicos para controlar a evolutiva destes seres? Bactérias, esporos e hifas de fungos, vírus envelopados, leveduras e protozoários. Cistos de protozoários, zigósporos de fungos e vírus. Em geral os vírus não-encapsulados são os mais resistentes que os encapsulados. Bactérias mais resistentes: Mycobacterium tuberculosis, Staphylococcus auresus e Pseudomonas sp. Alta resistência Moderada resistência Endósporos bacterianos. Menor resistência A principal caracterização de uma contaminação se deve pela população composta por diferentes microrganismos, em diferentes fases cíclicas evolutivas. Os diferentes microrganismos podem demonstrar (grau de resistência/grau de infectividade): PROLIFERAÇÃO E REPRODUTIVIDADE Salas de cirurgia Consultórios odontológicos Consultórios médicos Enfermarias Faringite Pneumonia Otite Turberculose Nos jalecos dos mais diversos profissionais da saúde São carregadas para lugares públicos e retornam das ruas para Podem causar doenças como: BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES Staphylococcus aureus e é capaz de sobreviver dias ou até semanas nas superfícies de ambientes de serviços de saúde. Podemos verificar que a evidência de sujidades, matérias orgânicas por exemplo, servem como matéria para favorecimento de proliferação microrgânica e inclusive a facilitação de transporte destes comissários. Imagem: Food Safety Brasil “Os profissionais da área de saúde estão expostos às contaminações e/ou transmissões de doenças em decorrência de contatos manuais inadequados diretos ou indiretos de aerossóis, gotículas e perdigotos, os quais são gerados durante o exercício da profissão. Tem-se um grande problema sistematizado quanto ao desconhecimento ou negligência, com o uso inadequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) nos seus ambientes de trabalho (PICCININ et al 2013)” Netto e Dantas (2016) afirmam que a microbiota humana é constituinte de um dos mecanismos de defesa contra a patogênese bacteriana. Ainda que a maioria dos componentes da microbiota normal seja inofensiva a indivíduos sadios, esta pode constituir um reservatório de bactérias potencialmente patogênicas. Muitas bactérias da microbiota normalmente podem agir como oportunistas. Considerando situações ideais, o tempo de geração bacteriana pode ter média de 20 minutos. Mesmo que a contaminação inicial seja mínima, altas avaliações podem ser alcançadas em breve período temporal. A temperatura ideal para a evolutiva patogenosa é de 35° célsius. Embora seja possível seu desenvolvimento visto condições de -8° a 90° célsius. O que consta, é que a temperatura influencia a velocidade multiplicativa, as composições químicas e velocidade de multiplicação. Destaca-se que a velocidade não é constante mas sim variável, o que depende diretamente das características ambientais. Imagem: Yahoo Canada Replicação do cromossomo Reprodução celular (aqui falamos de bactérias) ocorre por divisão celular): Extensão da parede celular A formação do septo Vejamos sua ocorrência nas próximas figuras: Fonte: OLIVEIRA (2020) RELAÇÃO MULTIPLICAÇÃO X TEMPO DE REPRODUÇÃO Crescimento bacteriano a intervalos de 15 minutos Os pontos vermelhos indicam as formas bacterianas originais e as outras cores indicam as formas mutadas Fonte: FILHO (2014) CRESCIMENTO BACTERIANO Referências: ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da Biologia Celular-4. Artmed Editora, 2006. DOS SANTOS, T. W. P. Proliferação de micro-organismos provenientes de área laboratorial em região acadêmica: uso incorreto do jaleco. Faculdades Integradas Promove. Brasília, 2015. FILHO, P. Morfologia, metabolismo, genética e crescimento bacteriano. 2014. Disponível em <https://pt.slideshare.net/pedrofilho91/morfologia-metabolismo-gentica-e-crescimento-bacteriano> Acesso em 25 jun 2020. KARP, Gerald. Biologia celular e molecular. Editora Manole Ltda, 2005. NETTO, A. U.; DANTAS, R. T. B. Mecanismos de agressão e defesa. Disponível em <www.medresumos.com.br> Acesso em 04 jul 2020. LODISH, Harvey et al. Biologia celular e molecular. Artmed Editora, 2014. OLIVEIRA, C. Fases do crescimento microbiano. 2020. Disponível em <https://sites.google.com/site/caseoliveiraambientalista/microbiologia/microbiologia/fases-do-crescimento-bacteriano> Acesso em 24 jun 2020. PICCININ, Thaís Mara Giroto et al. Estudo do nível de contaminação na clínica odontológica do unicesumar. VIII EPCC - Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar, Editora Cesumar, 2013 Produzido por: Professor Autor Adriano Fontoura Garcia Revisão Simone Machado Kuhn de Oliveira Designer Instrucional Fernanda Machado de Miranda Design Bárbara Obinger Vanessa de Almeida Weber Ilustrações Freepik Rawpixel
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