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B-TOPICO2-CONTEUDO

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BIOSSEGURANÇA
CADEIA DE 
PROLIFERAÇÃO E 
SOBREVIVÊNCIA DOS 
MICROORGANISMOS
É notório que a colonização de 
microrganismos, após o nascimento 
humano, se desenvolva no trato 
respiratório superior, no sistema 
geniturinário inferior e o trato digestório. 
Somente após o parto é que a microbiota 
bacteriana é adquirida e desenvolvida. 
Diversos microrganismos estão 
presentes no canal vaginal feminino, 
caminho a ser percorrido naturalmente 
pelo recém-nascido. 
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MICRO-ORGANISMOS:
São organismos microscópicos que não 
podemos ver a olho nu, como por exemplos 
vírus, bactérias, fungos entre tantos.
BARREIRAS FÍSICAS TIPO B
Calor
Filtração
Radiação
MEIOS QUÍMICOS
Álcool 70%
Fenóis
Cloro
Iodo
Aldeídos
Metais pesados
Iodóforo
Existem dois grandes meios de controle destes micro-organismos:
I. Autoclavação (age desnaturando as proteínas);
II. Filtração (Esterilização – Retenção dos micro-organismos através de filtros);
III. Água fervente (Age na desinfecção caseira e preparo de alimentos);
IV. Alcool 70° (Age na desnaturação das proteínas e solubilização de lipídios);
V. Flambagem (Age oxidando o material);
VI. Detergentes também podem ser considerados controladores destes 
organismos não visíveis. 
Como agentes controladores possuímos:
Aqui, os detergentes podem ser subdivididos em três classes:
Desinfetante: Age destruindo ou inibindo o crescimento de 
micro-organismos patogênicos localizados em meios inanimados;
Antisséptico: Age degradando ou inibindo a proliferação de 
micro-organismos presentes na superfície da pele e mucosas;
Degermantes: Age na redução parcial dos micro-organismos da pele e de 
outros tecidos;
O controle é realizado principalmente em 
hospitais, laboratórios, indústrias, 
residências, nas questões alimentares, 
dentre outras tantas e é relevante 
socialmente para a prevenção de 
doenças, para a conservação de alimentos 
ou para procedimentos de 
descontaminação, os quais destroem os 
contaminantes por meios dos agentes 
químicos e físicos supraestudados.
Sim! Destruir, remover, 
inibir o crescimento 
e prevenir transmissões.
Existem objetivos 
específicos para 
controlar a 
evolutiva destes 
seres?
Bactérias, esporos e 
hifas de fungos, vírus 
envelopados, leveduras 
e protozoários.
Cistos de protozoários, zigósporos de fungos e 
vírus. Em geral os vírus não-encapsulados são os 
mais resistentes que os encapsulados. Bactérias 
mais resistentes: Mycobacterium tuberculosis,
Staphylococcus auresus e Pseudomonas sp.
Alta 
resistência
Moderada 
resistência
Endósporos 
bacterianos.
Menor
resistência
A principal caracterização de uma contaminação se deve 
pela população composta por diferentes microrganismos, em 
diferentes fases cíclicas evolutivas. 
Os diferentes microrganismos podem demonstrar 
(grau de resistência/grau de infectividade):
PROLIFERAÇÃO E 
REPRODUTIVIDADE
Salas de cirurgia
Consultórios odontológicos
Consultórios médicos
Enfermarias
Faringite
Pneumonia
Otite
Turberculose
Nos jalecos dos mais 
diversos profissionais 
da saúde
São carregadas para 
lugares públicos e 
retornam das ruas para
Podem causar 
doenças como:
BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES
Staphylococcus aureus e é capaz 
de sobreviver dias ou até 
semanas nas superfícies de 
ambientes de serviços de saúde. 
Podemos verificar que a evidência de 
sujidades, matérias orgânicas por exemplo, 
servem como matéria para favorecimento de 
proliferação microrgânica e inclusive a 
facilitação de transporte destes comissários.
Imagem: Food Safety Brasil
“Os profissionais da área de saúde estão expostos às 
contaminações e/ou transmissões de doenças em decorrência 
de contatos manuais inadequados diretos ou indiretos de 
aerossóis, gotículas e perdigotos, os quais são gerados 
durante o exercício da profissão. Tem-se um grande 
problema sistematizado quanto ao desconhecimento ou 
negligência, com o uso inadequado dos Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI) nos seus ambientes de trabalho 
(PICCININ et al 2013)”
Netto e Dantas (2016) afirmam 
que a microbiota humana é 
constituinte de um dos mecanismos 
de defesa contra a patogênese 
bacteriana. 
Ainda que a maioria dos 
componentes da microbiota normal 
seja inofensiva a indivíduos sadios, 
esta pode constituir um reservatório 
de bactérias potencialmente 
patogênicas. Muitas bactérias da 
microbiota normalmente podem agir 
como oportunistas.
Considerando situações ideais, o 
tempo de geração bacteriana 
pode ter média de 20 minutos.
 Mesmo que a contaminação 
inicial seja mínima, altas 
avaliações podem ser alcançadas 
em breve período temporal. 
A temperatura ideal para 
a evolutiva patogenosa é 
de 35° célsius. 
Embora seja possível seu 
desenvolvimento visto 
condições de -8° a 90° célsius. 
O que consta, é que a 
temperatura influencia a 
velocidade multiplicativa, as 
composições químicas e 
velocidade de multiplicação.
Destaca-se que a velocidade 
não é constante mas sim 
variável, o que depende 
diretamente das características 
ambientais. 
Imagem: Yahoo Canada
Replicação do 
cromossomo
Reprodução celular (aqui falamos de 
bactérias) ocorre por divisão celular):
Extensão da parede 
celular
A formação do septo
Vejamos sua ocorrência nas próximas figuras:
Fonte: OLIVEIRA (2020)
RELAÇÃO MULTIPLICAÇÃO X TEMPO DE REPRODUÇÃO
Crescimento bacteriano a intervalos de 15 minutos
Os pontos vermelhos indicam as formas bacterianas originais e as 
outras cores indicam as formas mutadas
Fonte: FILHO (2014)
CRESCIMENTO BACTERIANO
Referências:
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da Biologia Celular-4. Artmed Editora, 2006.
DOS SANTOS, T. W. P. Proliferação de micro-organismos provenientes de área laboratorial em região acadêmica: uso 
incorreto do jaleco. Faculdades Integradas Promove. Brasília, 2015.
FILHO, P. Morfologia, metabolismo, genética e crescimento bacteriano. 2014. Disponível em 
<https://pt.slideshare.net/pedrofilho91/morfologia-metabolismo-gentica-e-crescimento-bacteriano> Acesso em 25 jun 
2020.
KARP, Gerald. Biologia celular e molecular. Editora Manole Ltda, 2005.
NETTO, A. U.; DANTAS, R. T. B. Mecanismos de agressão e defesa. Disponível em <www.medresumos.com.br> Acesso 
em 04 jul 2020.
LODISH, Harvey et al. Biologia celular e molecular. Artmed Editora, 2014.
OLIVEIRA, C. Fases do crescimento microbiano. 2020. Disponível em 
<https://sites.google.com/site/caseoliveiraambientalista/microbiologia/microbiologia/fases-do-crescimento-bacteriano> 
Acesso em 24 jun 2020.
PICCININ, Thaís Mara Giroto et al. Estudo do nível de contaminação na clínica odontológica do unicesumar. VIII EPCC - 
Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar, Editora Cesumar, 2013
Produzido por:
Professor Autor Adriano Fontoura Garcia
Revisão Simone Machado Kuhn de Oliveira
Designer Instrucional Fernanda Machado de Miranda
Design
Bárbara Obinger
Vanessa de Almeida Weber
Ilustrações 
Freepik
Rawpixel

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