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Substancias de controle de infecção na odontologia - biossegurança

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Biossegurança I 
Escola Bahiana De Medicina E Saúde Pública (EBMSP) 
Discente: Maria Clara Pereira Dos Santos 
 Produtos químicos para esterilização, desinfecção e 
antissepsia: Desinfetantes de superfícies, de imersão e 
degermantes. 
Fatores que afetam a atividade dos produtos químicos 
 Número e localização dos microrganismos. 
 Resistência dos microrganismos. 
 Concentração e potência. 
 Fatores físicos e químicos. 
 Presença de matéria orgânica. 
 Duração de exposição. 
Desinfetantes de superfícies, de imersão e 
degermantes. 
 
 
Propriedades de um produto químico ideal 
 Deverá ter a possibilidade de esterilizar e não 
somente desinfetar. 
 Deverá ter largo espectro de ação e rápida 
atuação contra esporos,vírus e fungos. 
 Não deve ser inativos por sabões, detergentes e 
fluidos orgânicos. 
 Não deve sofrer alteração por fatores físicos. 
 Fácil de usar, boa durabilidade, ser inodoro e 
econômico. 
 Não deve corroer ou danificar objetos. 
 Deve ter efeito residual. 
Princípios gerais para uso dos produtos químicos 
 Manter a concentração original do produto, 
reservatório fechado. 
 Evitar a alteração do pH. 
 Temperatura elevada pode acelerar a ação, mas 
excesso pode inativá-lo. 
 O instrumental deve ser totalmente imerso no produto. 
 O CD deve seguir as instruções do fabricante. 
Desinfetantes 
Desinfetantes de alto nível 
 Inativar esporos bacterianos resistentes e todas as 
formas de microrganismos. 
 Esterilizantes químicos. 
 Necessidade de tempo de imersão. 
 Ex: Glutaraldeído por 10 horas. 
Desinfetantes de nível intermediário 
 Tuberculicida, mas não agem contra todos os 
esporos. 
 Não é capaz de inativar todos os tipos de vírus. 
 Ex: Formaldeído, PVP-I e álcool. 
Desinfetantes de baixo nível 
 Atua contra microrganismos vegetativos, não 
tuberculicida, não agem contra esporos. 
 Podem ser usados como agentes de superfícies. 
 Ex: Fenóis simples. 
Equipamentos e superfícies 
 
 
Antissépticos 
 
 
Clorexidina 0,12% ou 0,2% 
(antissépticos, desinfetantes de imersão e 
degermantes) 
 Age na membrana celular e parede celular. 
 Bactericida e fungicida. 
 Não esporicida. 
 Contra HIV, CMV,HHV 1 e 2. 
 Efeitos colaterais – gosto metálico, coloração de 
dentes e perda do paladar, descamação da 
mucosa. 
 Pré operatório – Reduz o n de Bactérias. 
 Podem manchar roupas. 
PVP-I = Polivinilpirrolidona-iodo a 10% 
(Antissépticos, desinfetantes de imersão e 
degermantes) 
 Age na parede celular. 
 Contra Bactérias, fungos, esporos e maioria dos vírus. 
 Provoca irritação, alergias, mancha a pele e tecidos 
e corrói metais. 
 Agente sulfactantes – EFEITO RESIDUAL. 
 Armazenado em recipientes opacos e protegidos da 
luz – INATIVAÇÃO. 
 Contraindicados em recém-nascidos – supressão da 
tireóide. 
Álcool etílico – 70% 
(desinfetantes de superfícies, desinfetantes de 
imersão e degermantes) 
 Não é aprovado pela ADA como desinfetante de 
superfície ou imersão –EVAPORAÇÃO. 
 
 
Biossegurança I 
Escola Bahiana De Medicina E Saúde Pública (EBMSP) 
Discente: Maria Clara Pereira Dos Santos 
 Não indicado para desinfecção de material cirúrgico 
– má atividade/inatividade para penetrar em 
materiais ricos em proteínas. 
 Bactericida - desnaturação de proteínas e remoção 
de lipídios. 
 Atividade contra os vírus – Hepatites. 
 Não é tuberculicida, é barato e facilmente acessível. 
 Baixíssima toxicidade, rápido efeito microbicida e 
fácil aplicação. 
 Clorexidina e PVP-I – aumenta o efeito residual. 
 Melhor Custo-benefício 
 
Hipoclorito de sódio a 1% - água sanitária 
 Barato, amplo espectro de atividade e usado em 
curto tempo de atuação. 
 Desnaturação de proteínas e inativação de ácidos 
nucléicos. 
 Inativa a maioria dos vírus, bactérias, é tuberculicida 
e age contra HIV. 
 Ação desinfetante – cloro ativo 2 a 4 % (ppm). 
 Armazenado em recipientes opacos e protegidos da 
luz – INATIVAÇÃO. 
 Esporicida em altas concentrações. 
 Ação diminuída com alteração do pH e com 
presença de material orgânico. 
 Não pode ser utilizado como antisséptico – GRANDE 
TOXICIDADE 
Glutaraldeído a 2% 
 Bactericida, fungicida e víruscida. 
 Em pH de 7,5 a 8,5, a solução é ativada. 
 Ativada, sofre polimerização gradual - por 30 dias. 
 Perde atividade em meio orgânico. 
 Tem efeito desinfetante (45 minutos a 250C) e 
esterilizante (10 horas). 
 Necessita de ativador específico. 
 Não são indicados para desinfecção de superfície 
– evapora rápido. 
 Altera o corte, descolora instrumentos. 
 Toxicidade 
 
ANVISA 
 
 
Material de embalagem para a esterilização 
 Grau cirúrgico 
 Papel craft 
 Tecido SMS 
Armazenamento 
Objetivo das embalagens 
 Proteger o material durante o transporte e manuseio. 
 Possibilitar a identificação destes materiais. 
 Possibilita a abertura asséptica. 
 Funciona como barreira microbiológica esterilidade 
até o uso. 
 Atóxico. 
 Permitir que o agente esterilizador entre em contato 
com os materiais. 
Cuidados de armazenagem de instrumentais 
esterilizados 
 Limpo, fechado e livre de pó; 
 Seco, com umidade entre 30 e 60%; 
 Temperatura entre 18ºC e 25ºC; 
 O local deve ser limpo com desinfectante – 1 vez por 
semana. 
 O material deve ser etiquetado com data da 
esterilização e prazo de validade; 
 A validade conforme método de esterilização e tipo 
de embalagem. 
 A área de armazenamento próxima às pias, água ou 
tubos de drenagem é proibido. 
Tempo de armazenagem 
 Depende da efetividade da embalagem, tipo de 
embalagem e o local de armazenagem. 
 Enrolado por pano: 3 semanas 
 
 
Biossegurança I 
Escola Bahiana De Medicina E Saúde Pública (EBMSP) 
Discente: Maria Clara Pereira Dos Santos 
 Enrolado por papel: 3 dias 
 Enrolados por plástico: 5 semanas 
 Segundo o ADAB (Ambulatório docente de 
assistência da bahiana) o instrumental permanece 
estéril por 3 meses em papel grau cirúrgico.

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