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Memorex PP MG – Rodada 02 1 Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 2 Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua aprovação. Você está tendo acesso agora à Rodada 02. As outras 04 rodadas serão disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: Material Data Rodada 01 Disponível Imediatamente Rodada 02 Disponível Imediatamente Rodada 03 15/09 Rodada 04 20/09 Rodada 05 22/09 Rodada 06 27/09 Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no resultado final. Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada uma das dicas. Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas para: atendimento@pensarconcursos.com Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 3 ÍNDICE LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 INFORMÁTICA .................................................................................................................... 15 DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 18 DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 23 DIREITO PENAL ................................................................................................................. 30 LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 34 RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 54 Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 4 LÍNGUA PORTUGUESA DICA 01 COESÃO TEXTUAL A coesão textual é a articulação entre palavras, períodos e parágrafos dentro de um texto, a fim de que a mensagem seja transmitida de forma clara. Coesão Referencial: quando há expressões que antecipam ou retomam as ideias, a fim de evitar repetições. Ex.: Lorena chorou. Ela estava muito triste. → “Lorena” é o termo referente na oração. Para evitar repetição, sempre que for necessário retomar essa palavra, será possível utilizar sinônimos, como “ela”, “a menina”, entre outros que façam sentido. Coesão Sequencial: são usadas expressões e conectivos para darem sequência aos assuntos, estabelecendo uma relação com uma ideia que foi anteriormente afirmada. Ex.: A previsão do tempo é de chuva forte. Logo, ficaremos em casa esta noite. → “Logo” é uma conjunção conclusiva que possui relação com a ideia anteriormente apresentada, dando sequência ao assunto e trazendo coesão ao texto. Coesão Lexical: ocorre por meio do emprego de sinônimos, pronomes, hipônimos ou heterônimos. Aqui, há a manutenção do tema sem repetições vocabulares. Ex.: A catapora é manifestada com maior frequência em crianças. A doença é altamente contagiosa. DICA 02 HIPERÔNIMO E HIPÔNIMO Hiperônimo é a palavra com sentido mais amplo. Hipônimo é a palavra com sentido mais restrito. Ex.: ESPORTE é hiperônimo de VÔLEI. MOSCA é hipônimo de INSETO. DICA 03 COESÃO POR ELIPSE Há a omissão de elementos antes citados e isso não compromete a clareza de ideias da oração. Ex.: Meu pai está em uma palestra. Foi buscar mais conhecimento profissional. Note que houve a omissão do termo “meu pai” na segunda oração. Bastou colocar “foi” e deu para entender que é o “meu pai” que “foi buscar mais conhecimento profissional”. DICA 04 COERÊNCIA A coerência traz uma relação lógica entre as ideias, já que elas devem se complementar. Então, é o resultado da não contradição entre as partes do texto. O texto pode estar perfeitamente coeso, mas incoerente. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 5 Princípio da não contradição: não pode haver no texto uma contradição. Ideias que fiquem estranhas no texto. Princípio de relevância: relevância entre as partes do texto. As partes do texto devem se relacionar entre si. Então, na apresentação de ideias num texto, a coesão vai ligar as partes e a coerência vai garantir que o conteúdo faça sentido no raciocínio lógico. TIPOS DE COERÊNCIA Coerência sintática: tem o condão de evitar a ambiguidade e garantir o uso adequado dos conectivos. Os elementos da oração precisam estar na ordem correta para entender a frase. Coerência semântica: é o desenvolvimento lógico das ideias com a construção de argumentos harmônicos e sem contradições. Coerência temática: é a relação de concordância entre o enunciado e o texto. Coerência pragmática: trabalha a sequência de fatos e relações de um texto, o qual deve obedecer à coerência pragmática. Por exemplo, se você faz uma pergunta, a sequência de fala esperada é uma resposta. Caso isso não ocorra, haverá uma incoerência pragmática. Coerência estilística: diz respeito à variedade linguística adequada e que deve ser mantida no decorrer do texto. Por exemplo, você inicia uma redação com linguagem culta e termina o texto com uma linguagem informal. Isso demonstra que sua redação possui uma incoerência estilística. Coerência genérica: adequação ao gênero textual. Quando a intenção é contar uma história, o conto ou a crônica são opções cabíveis. DICA 05 SUJEITO Sujeito: toda e qualquer sentença/expressão que se refira diretamente ao verbo. Ex.: O barco quebrou na praia. “Barco” é sujeito. Ex.: A menina machucou o pé. “Menina” é sujeito. DICA 06 SUJEITO SIMPLES E COMPOSTO Simples: só tem 1 núcleo de sujeito. Núcleo é a palavra mais importante do sujeito. Núcleo do sujeito NUNCA começa por preposição. Ex.: As vacas malhadas pastavam na fazenda. Composto: 2 ou mais núcleos. Ex.: As vacas malhadas e os bois pretos pastavam na fazenda. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 6 DICA 07 SUJEITO OCULTO E INEXISTENTE X SUJEITO INDETERMINADO Oculto: Não está expresso na oração. Está subtendido na conjugação verbal. Ex.: Estamos tristes com a reprovação de todos. (NÓS) OBS.: O verbo tem que estar na 1ª ou 2ª pessoa do singular ou plural. Inexistente/sem sujeito: não tem sujeito possível. Verbos indicando fenômeno da natureza: Ex.: Choveu muito em São Paulo. Verbo haver, sentido “existir”: Ex.: Houve muitos tiros lá fora. Verbo “fazer” indicando tempo ou clima: Ex.: Faz anos que não o vejo. SUJEITO INDETERMINADO Indeterminado: Não se quer ou não se pode determinar. Ex.: Compraram pão e queijo. O verbo está na 3ª pessoa do singular ou plural. OBS.: Se tiver como determinar a 3ª pessoa num contexto, será sujeito oculto. Quando tiver o uso do pronome “SE”. Ex.: Precisa-se de mochilas usadas. (alguém precisa de mochilas usadas). sempre que houver verbo + pronome “se” + preposição = o “de” mostra que “mochilas usadas” não poderá ser sujeito, pois sujeito não tem preposição. DICA 08 PREDICADO Predicado é tudo o que não é o sujeito, inclusive com o verbo. Então, é a declaração que se faz sobre o sujeito, sendo a informação em si. O predicado é o único termo indispensável em uma oração. Poderá existir frase sem sujeito, mas NUNCA frase sem predicado. Então, para encontrar o predicado, a pergunta que deverá ser feita é: Qual é o sujeito? Depois que for encontrado o sujeito, o restante é o predicado. Ex.: Crianças e adultos pediam comida. Nesse caso, o predicado é “pediam comida”, pois “crianças e adultos” é o sujeito. Ex.: Jorge e Márcio foram ao cinema. Nesse caso, o predicado é “foram ao cinema”, pois “Jorge e Márcio” é o sujeito. Ex.: Eu fiz um bolo de cenoura delicioso. Nesse caso, o predicado é “fiz um bolo de cenoura delicioso”, pois “eu” é o sujeito. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 7 DICA 09 PREDICADO NOMINAL X PREDICADO VERBAL Esse predicado é formado por um verbo de ligação + um predicativo do sujeito. O predicativo do sujeito dá uma informação a respeito do sujeito por meio do verbo de ligação. Em suma, o predicado nominal é o predicado que usa um verbo de ligação. Ex.: Larissa é alta. PREDICADO VERBAL É o predicado que usa verbo significativo. O predicado se organiza em torno desse verbo. Ex.: Aquelas garotas brincavam de pega-pega. ESTRUTURA DO PREDICADO VERBAL Sujeito + Verbo intransitivo Ex.: As borboletas voam no céu azul. Sujeito + Verbo transitivo direto + objeto direto Ex.: Todas as alunas comem doce. Sujeito + Verbo transitivo indireto + objeto indireto Ex.: Minha mãe confia em mim. Sujeito + Verbo transitivo direto e indireto + objeto direto + objeto indireto Ex.: Mel deu um brinquedo ao meu primo João. Oração sem sujeito com verbo intransitivo ou transitivo Ex.: Faz dias quentes em São Paulo. Ex.: Haverá diversas comemorações pelo aniversário do Prefeito. DICA 10 PREDICADO VERBO-NOMINAL É o predicado que usa um verbo de ação + uma característica do sujeito/objeto. Ex.: Fátima pulou feliz na cama-elástica. ESTRUTURA DO VERBO-NOMINAL Sujeito + verbo intransitivo + predicativo do sujeito Ex.: Os colegas chegaram adiantados. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 8 ESTRUTURA DO VERBO-NOMINAL Sujeito + verbo transitivo direto + objeto direto +predicativo do sujeito Ex.: Lorena e Kátia comeram a torta contentes. Sujeito + verbo transitivo indireto + objeto indireto + predicativo do sujeito Ex.: Os filhos obedeciam aos pais exigentes. Sujeito + verbo transitivo direto + objeto direto + predicativo do objeto Ex.: A lembrança deixou as adolescentes felizes. DICA 11 ADJUNTO ADNOMINAL O adjunto adnominal acompanha o substantivo concreto ou abstrato e pode ser com preposição ou sem preposição. Ex.: A bolsa chegou. -> “A” é adj. adn., pois está ligado à “bolsa”. Comprou uma torta saborosa. -> “uma” e “saborosa” são adj. adn., ligados à “torta”. DICA 12 COMPLEMENTO NOMINAL O complemento nominal é termo preposicionado, que completa ADJETIVO, ADVÉRBIO e SUBSTANTIVO ABSTRATO. Ex.: Joana é leal a seus avós. -> “a seus avós” é CN, pois se refere à “leal” que é adjetivo. Ex.: Helena mora longe de todos. -> “de todos” é CN, pois se refere à “longe” que é advérbio. Ex.: Jonas tem capacidade de aprender. -> “de aprender” é CN, pois está se referindo à “capacidade” = subst. abstrato. DICA 13 ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL ATENÇÃO! CUIDADO! Pois se o termo está ligado a um SUBSTATIVO ABSTRATO poderá ser COMPLEMENTO NOMINAL ou ADJUNTO ADNOMINAL. Nesse caso, devemos analisar se o termo possui valor PACIENTE (sofre a ação) ou valor AGENTE (pratica a ação). Valor paciente: COMPLEMENTO NOMINAL. Sofre a ação. Ex.: O desabafo à aluna. → CN, pois ela recebe o desabafo. Valor paciente. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 9 Valor agente: ADJUNTO ADNOMINAL. Pratica a ação. Ex.: O desabafo da aluna. → é adjunto adnominal, pois a aluna desabafa, ela pratica a ação de desabafar. OBS.: Quando o termo tiver sentido de POSSE, será adj. adn. Ex.: A bolsa de Bianca. DICA 14 VERBOS PRONOMINAIS Os verbos pronominais se conjugam com os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos, se) na mesma pessoa do sujeito que a executa, reforçando a ideia já implícita no próprio sentido do verbo. Exemplos de alguns verbos pronominais: arrepender-se, zangar-se, suicidar-se, enganar-se, lavar-se, debater-se. DICA 15 VERBOS IMPORTANTES ATENÇÃO! Há verbos que são importantes e você precisa ficar atento em suas conjugações: eu VALHO (valer); eu MEÇO (medir); eu CAIBO (caber); eu RIO (rir); eu PULO (polir/pular); eu COMPITO (competir); eu SUO (suar); eu SOO (soar); eu ADIRO (aderir); eu INTERMEDEIO (intermediar). DICA 16 MODOS VERBAIS - IMPERATIVO Indica um pedido ou uma ordem. Ex.: Vá para o seu quarto!; Estude mais! Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 10 IMPERATIVO NEGATIVO Com os verbos “amar”, “comer” e “partir” não ames tu não ame você não amemos nós não ameis vós não amem vocês não comas tu não coma você não comamos nós não comais vós não comam vocês não partas tu não parta você não partamos nós não partais vós não partam vocês IMPERATIVO AFIRMATIVO Com os mesmos verbos acima citados: não ama tu não ame você não amemos nós não amai vós não amem vocês IMPERATIVO AFIRMATIVO Com os mesmos verbos acima citados: não come tu não coma você não comamos nós não comei vós não comam vocês não parte tu não parta você não partamos nós não parti vós não partam vocês Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 11 DICA 17 MODOS VERBAIS - SUBJUNTIVO Indica uma possibilidade ou uma dúvida. Ex.: Talvez Jacira durma esta noite. Se eu morasse em Nova Iorque, eu seria feliz. Exemplo de tabela da conjugação do verbo “amar” no modo subjuntivo simples: PRESENTE IMPERFEITO FUTURO que eu ame que tu ames que ele ame que nós amemos que vós ameis que eles amem se eu amasse se tu amasses se ele amasse se nós amássemos se vós amásseis se eles amassem quando eu amar quando tu amares quando ele amar quando nós amarmos quando vós amardes quando eles amarem DICA 18 MODOS VERBAIS - INDICATIVO O modo indicativo expressa uma certeza ou uma realidade. Ex.: Laura sempre estuda na cozinha. Eu moro em Nova Iorque. DICA 19 INFINITIVO, GERÚNDIO E PARTICÍPIO Infinitivo: dormir, correr, amar (ações potenciais). O infinitivo pode ser pessoal ou impessoal: INFINITIVO PESSOAL INFINITIVO IMPESSOAL O infinitivo pessoal é flexionado, varia em número e pessoa. Ex.: Elas comeram muito churrasco. Ouvi eles cochicharem baixinho. O infinitivo impessoal não se refere a nenhuma pessoa, apenas manifesta a ação e, por vezes, pode ter valor de substantivo. Ex.: Dormir é a melhor coisa da Vida. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 12 Gerúndio: dormindo, correndo, amando (ações em curso). Particípio: dormido, corrido, amado (ações passadas). O particípio pode ser regular ou irregular: PARTICÍPIO REGULAR PARTICÍPIO IRREGULAR Caracteriza-se pela terminação “ado” e “ido”. Ex.: João havia jantado no restaurante. Mari tinha sido batizada. Pode exercer o papel de adjetivo. Ex.: Mari adora polentas fritas. Todo o presente é aceito com muito amor. DICA 20 TEMPOS VERBAIS – TEMPOS DO INDICATIVO Presente: indica um fato atual ou que acontece muito. Ex.: Mel almoça naquele restaurante todos os dias. Pretérito Imperfeito: uma ação contínua que acontecia no passado, mas parou de ocorrer. Ex.: Ele corria no parque todos os dias. Pretérito Perfeito: fato no passado que já foi concluído. Ex.: Ele correu no parque ontem. Pretérito-Mais-Que-Perfeito: fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Ex.: Mauro falara de seus avós. Futuro do Presente: uma ação que acontece num tempo após o momento atual. Ex.: Marina estudará Geografia amanhã. Futuro do Pretérito: fato futuro subordinado a um acontecimento anterior. Ex.: Se eu tivesse dinheiro, pediria uma pizza. DICA 21 TEMPOS VERBAIS – TEMPOS DO SUBJUNTIVO Presente do Subjuntivo: Indica um fato hipotético no presente. Ex.: Meu pai quer que eu seja advogada. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: Fato hipotético no passado. Ex.: Seria melhor se eu esperasse menos de você. Futuro do Subjuntivo: Fato que pode acontecer num momento futuro em relação ao atual. Ex.: Quando ele vier à padaria, levará os bolos. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 13 DICA 22 VOZES VERBAIS – VOZ ATIVA É quando o sujeito faz a ação na oração. Ex.: Roberta comeu torta de morango. “Roberta” é o sujeito que pratica a ação de “comer”. VOZES VERBAIS – VOZ PASSIVA É quando o sujeito sofre a ação na oração. Ex.: A torta foi comida pela Roberta. “Pela Roberta” é agente da passiva. A voz passiva pode ser analítica ou sintética VOZ PASSIVA ANALÍTICA VOZ PASSIVA SINTÉTICA Sujeito paciente + verbo auxiliar (ser, estar, ficar) + verbo principal da ação conjugado no particípio + agente da passiva. Ex.: A maçã foi comida pelo cão Verbo conjugado na 3.ª pessoa (no singular ou no plural) + pronome apassivador "se" + sujeito paciente. Ex.: Comeu-se a maçã. DICA 23 VOZES VERBAIS - VOZ REFLEXIVA É quando o sujeito sofre e faz a ação ao mesmo tempo. Ex.: Roberta machucou-se. DICA 24 PREPOSIÇÕES É a palavra que possui uma relação entre dois ou mais termos da oração. AS PRINCIPAIS PREPOSIÇÕES SÃO: A, ANTE, ATÉ, APÓS, EM, ENTRE, TRÁS, COM, CONTRA, PARA, PER, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE. DE, DESDE, CIRCUNSTÂNCIAS DAS PREPOSIÇÕES As preposições podem indicar diversas circunstâncias, como: LUGAR: Morei em Porto Alegre. ORIGEM: Essas maçãs vieram de São Joaquim. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 14 CAUSA: Mari se machucou por andar de bicicleta sem rodinhas. MEIO: Fui de carro para o trabalho. POSSE: O óculos é de Lucas. OPOSIÇÃO: Grêmio contra Internacional. FINALIDADE: O filme foi feito para assustar. COMPANHIA: Sairemos com amigos. MODO: Votarei em branco nas eleições para Prefeito e Vereador. DICA 25 LOCUÇÃO PREPOSITIVA Duas ou mais palavras que possuem o valor de uma preposição. Ligam dois termos, estabelecendo entre eles uma relação de subordinação. Ex.: acerca de, a fim de, além de, a par de, ao invés de, diante de, em vez de, junto a, junto com, junto de, à custa de, através de, de encontro a, em frente de, em frente a, sob pena de, a respeito de, ao encontro de. ATENÇÃO! Veja que a última palavra dessas locuções é sempre uma preposição! Ex.: Joana está a par de toda a situação. Ex.: Lara chegou antes de Pietro. Ex.: Karla se salvou graças ao policial militar. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 15 INFORMÁTICA DICA 26 COMPUTAÇÃO EM NUVEM A Computação em nuvem (cloud computing) é um modelo que permite um acesso, via rede, a recursos de computação configuráveis (exemplos: redes, servidores, armazenamento de dados, aplicações e serviços em geral). Este acesso tem a característica de ser onipresente, conveniente e sob demanda. Tais recursos podem ser rapidamente providos e liberados com mínimo esforço de gerenciamento e mínima interação com o provedor de serviço. A Computação em nuvem se aplica a utilização de memórias de computadores servidores compartilhados e interligados por meio da rede (Internet), permitindo que aplicações sejam acessadas remotamente, de forma online, sem a necessidade de instalação de programas no computador do usuário. Além disso, é muito utilizada para armazenamento de dados em drivers virtuais. DICA 27 COMPUTAÇÃO EM NUVEM A maioria dos serviços de computação em nuvem se divide em três amplas categorias: IaaS (infraestrutura como serviço), PaaS (plataforma como serviço) e SaaS (software como serviço). Às vezes, eles são denominados pilha de computação em nuvem, pois são compilados um sobre o outro. IaaS (Infraestrutura como serviço): categoria mais básica de serviços de computação em nuvem. Com IaaS, você aluga infraestrutura de TI, servidores e VMs (máquinas virtuais), armazenamento, redes e sistemas operacionais, de um provedor de nuvem em uma base pré-paga. PaaS (plataforma como serviço): serviços de computação em nuvem que fornecem um ambiente sob demanda para desenvolvimento, teste, fornecimento e gerenciamento de aplicativos de software. SaaS (software como serviço): método para fornecer aplicativos de software pela Internet, sob demanda e, normalmente, em uma base de assinaturas. DICA 28 PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO Protocolo é o conjunto de regras sobre o modo como se dará a comunicação entre as partes envolvidas e não um programa especializado. Por exemplo, temos o protocolo HTTP, FTP, POP e IMAP. Um protocolo não é específico para um sistema operacional. DICA 29 PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO O switch é o equipamento que deve ser utilizado para distribuir o sinal de internet para todos os computadores da rede. Ele opera também na camada 2 do OSI. Pense em cada porta do switch como uma bridge multiporta extremamente rápida (comutação em hardware). Ele pode filtrar/encaminhar/inundar quadros baseados no endereço de destino de cada frame e pode rodar em modo full duplex. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 16 DICA 30 MICROSOFT OUTLOOK 2010 No Outlook, sob a função Regras na guia Início, existem duas ferramentas podem ajudá-lo a mover as mensagens de um mesmo remetente para a pasta Itens Excluídos. Mas depois de excluir as mensagens, você deve desligar ou excluir a regra que você criou, se você não desligar a regra, quando receber as mensagens desse remetente na próxima vez, os e-mails serão movidos automaticamente para a pasta Itens Excluídos. DICA 31 MICROSOFT OUTLOOK 2013 Bloquear um remetente: Na lista de mensagens, selecione uma mensagem do remetente que deseja bloquear. Na barra de menu do Outlook, selecione mensagem > lixo eletrônico > Bloquear remetente. O Outlook adiciona o endereço de email do remetente à lista de remetentes bloqueados. DICA 32 MICROSOFT OUTLOOK 2013 Remover mensagens redundantes: Na guia Página Inicial, no grupo Excluir, clique em Limpar. Clique em um destes procedimentos: Limpar Conversa - A Conversa atual é analisada e as mensagens redundantes são excluídas. Limpar Pasta - Todas as Conversas na pasta selecionada são analisadas e as mensagens redundantes são excluídas. Limpar Pasta e Subpastas - Todas as Conversas da pasta selecionada e de qualquer pasta nela contida são analisadas e as mensagens redundantes são excluídas. DICA 33 MICROSOFT OUTLOOK 2013 No Microsoft Outlook 2013, em português, a tecla de atalho para se criar uma mensagem de e-mail é Ctrl+Shift+M. DICA 34 MICROSOFT OUTLOOK 2013 Configurar uma mensagem de resposta automática aos e-mails. Considerando os recursos disponíveis no Outlook, o usuário terá que clicar nas opções Arquivo e Respostas Automáticas. Na janela que se abre, deverá marcar as opções Enviar respostas automáticas e Só enviar durante este intervalo de tempo, definir o intervalo de tempo, escrever a mensagem e clicar no botão OK. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 17 DICA 35 UTILIZAÇÃO CARACTERES Caracteres que não podem ter no nome dos arquivos: Mnemônico: B A S I A D OO B Barras /\ A Aspas "" S Setas <> I Interrogação ? A Asterisco * DO Dois pontos : Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 18 DIREITOS HUMANOS DICA 36 REGRAS MÍNIMAS DA ONU PARA TRATAMENTO DE RECLUSOS ASPECTO HISTÓRICO Criadas em 1955 no 1º Congresso sobre Prevenção do Crime e Tratamento do Delinquente, realizado em Genebra pela ONU. De 2012 a 2015 foram realizados encontros da Comissão de Prevenção ao Crime e Justiça Criminal para atualização do documento. Então em maio de 2015, passou a ser conhecido como Regras de Nelson Mandela. DICA 37 PRINCIPAIS ATUALIZAÇÕES Nenhuma mulher pode ser algemada no parto ou pós-parto. Proibição de revista vexatória, principalmente em crianças. Impôs a necessidade de monitoramento do sistema prisional por órgãos independentes com intuito de aprimorar investigações sobre mortes de presos dentro do estabelecimento. Rigor de apuração de torturas. Limite máximo de isolamento solitário de 15 dias. DICA 38 OBSERVAÇÕES PRELIMINARES Busca estabelecer bons princípios e boas práticas no tratamento de reclusos e gestão de estabelecimentos prisionais, e não definir um modelo prisional. Pela variedade de locais, não há como aplicar todas as regras em todos os lugares, porém se busca uma adequação às regras consideradas mínimas. Possível aplicar outras práticas e experiências, desde que sejam compatíveis com os princípios. Primeira parte de regras relativas à administração de estabelecimentos. Segunda parte refere-se às categorias de reclusos. As regras não têm a finalidade de regular estabelecimentos para jovens infratores, e como regra geral, estes não devem ser condenados a penas de prisão. DICA 39 REGRAS DE APLICAÇÃO GERAL - PRINCÍPIOS BÁSICOS As regras aqui visam estabelecer bons princípios na tratativa dos reclusos em estabelecimentos prisionais. 1. Todos os reclusos devem ser tratados com dignidade e deve ser assegurada a segurança de todos que estiverem dentro do estabelecimento prisional. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 19 2. Devem ser aplicadas a todos com imparcialidade e promover direitos dos reclusos portadores de necessidades especiais. 3. O sistema prisional não deve agravar o sofrimento inerente ao isolamento. 4. Para atingir o objetivo da reclusão, deve-se assegurar a reintegração destas pessoas à sociedade, por educação, trabalho, e outras atividades. 5. Busca na redução de diferenças entre a vida reclusa e a de liberdade e realizar ajustes para acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência. DICA 40 REGISTROS 6. Sistema padronizado de registro dos reclusos que permita auditoria. 7. Não deve admitir-se pessoa em estabelecimento prisional sem ordem válida, e seu registro deve conter identidade, gênero conforme autoidentificação, autoridade que a prendeu, local, horário, data, ferimentos, inventário de bens, contato de emergência e identificação de familiares e filhos. 8. Informação relativa ao processo judicial, datas de audiências, comportamento e disciplina, pedidos e reclamações, imposição de sanções disciplinares, sobre as circunstâncias de ferimentos e, em caso de falecimento, o destino do corpo. 9. As regras de registros da pessoa em estabelecimento prisional e suas informações relativas ao processo judicial, datas de audiências, comportamento, sanções disciplinares, circunstâncias de ferimentos, em caso de falecimento, o destino do corpo, serão confidenciais, permitindo acesso apenas à profissionais quando necessário. Reclusos têm direito a cópia destes quando libertos. 10. Os dados sobre reclusos devem ser usados em estatísticas para diagnóstico do sistema prisional e fundamentar tomada de decisões. DICA 41 SEPARAÇÃO DE CATEGORIAS E ALOJAMENTO 11. Diferentes categorias de reclusos devem ser separadas por sexo, idade, razão da detenção – civil ou criminal – e de antecedentes. 12. Celas de repouso noturno com mínimo possível de reclusos e compatíveis com as condições. 13. Todos os locais, mas principalmente os dormitórios, devem satisfazer exigências mínimas de higiene. 14. Necessário haver janelas amplas e luminosidade natural, e a luminosidade artificial deve ser suficiente para leitura ou trabalho. 15. Instalações sanitárias adequadas. 16. Instalações suficientes para banhos. 17. Áreas utilizadas pelos reclusos devem ser limpas. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 20 DICA 42 HIGIENE PESSOAL, VESTUÁRIO E ROUPAS DE CAMA 18. Deve exigir-se dos reclusos higiene e fornecê-los água e artigos de higiene necessários para isso, inclusive os homens têm direito a barbear-se. 19. Direito a vestuário de acordo com o clima, limpo e que não seja vexatório. 20. Quando puderem usar vestuário próprio, deve-se garantir que esteja limpo. 21. Deve ser fornecido a todos leito próprio e limpo. DICA 43 ALIMENTAÇÃO, EXERCÍCIO E DESPORTO 22. Deve-se fornecer alimentação de boa qualidade nutritiva e água potável. 23. Mínimo de 1 hora diária de exercícios e fornecimento de equipamentos e instalações para educação física. DICA 44 SERVIÇOS MÉDICOS 24. Prestação de serviços médicos a reclusos é responsabilidade do Estado e deve ser no mesmo padrão do resto da comunidade, garantindo continuidade de tratamentos de doenças e toxicodependência. 25. Todos os estabelecimentos prisionais devem possuir serviço de saúde composta por equipe interdisciplinar competente. 26. Serviço de saúde deve ter registro médico dos reclusos que os devem acompanhar quando transferidos. 27. Presídios devem assegurar atendimento médico urgente, o critério da equipe de saúde não pode ser modificado por funcionários não médicos. DICA 45 SERVIÇOS MÉDICOS 28. Estabelecimentos para mulheres devem possuir uma ala médica para grávidas, puérperas e convalescentes, e sempre que possível, o parto deve ser num hospital civil. 29. A decisão que permite uma criança ficar em estabelecimento prisional acompanhando seu pai ou sua mãe é exclusiva dos pais. 30. O médico e sua equipe no estabelecimento prisional devem avaliar os reclusos e identificar necessidades de tratamento, danos físicos ou psicológicos, doenças infecciosas e capacidade para trabalho. 31. Médicos ou outros profissionais de saúde devem atender diariamente os reclusos doentes. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 21 DICA 46 SERVIÇOS MÉDICOS 32. Relação entre profissionais de saúde e reclusos devem seguir as mesmas regras éticas e profissionais. 33. Médico deve avisar diretor do estabelecimento se avaliar o prejuízo de saúde física ou mental pela detenção. 34. Se forem identificados sinais de tortura, deve levar à autoridade competente. 35. O médico deve inspecionar alimentação, higiene e outras garantias, e aconselhar o diretor sobre estas. O diretor deve tomar em consideração os relatórios apresentados. DICA 47 RESTRIÇÕES, DISCIPLINA E SANÇÕES 36. Deve-se manter a ordem e a disciplina, sem agravo das restrições já existentes. 37. Lei ou regulamento deve determinar o que constitua infração disciplinar, o tipo e a duração das sanções, autoridade competente para aplica-las, qualquer forma de separação involuntária da população prisional, como o confinamento solitário, o isolamento. 38. Dar preferência a outros modos de resolução de conflitos que não as sanções disciplinares. 39. Ninguém deve ser punido se não houver o previsto na regra 37, e deve ser proporcional à infração. DICA 48 RESTRIÇÕES, DISCIPLINA E SANÇÕES 40. Não se admite sanção disciplinar em forma de trabalho dentro do estabelecimento. 41. À notícia de infração disciplinar, deve ser investigado e avisado ao recluso, dando- lhe possibilidade de defesa e recurso contra uma eventual sanção. 42. As condições gerais de vida expressas nestas regras se aplicam a TODOS OS RECLUSOS. DICA 49 RESTRIÇÕES, DISCIPLINA E SANÇÕES 43. Em nenhuma hipótese as sanções disciplinares serão tortura ou outro tratamento cruel, assim como instrumentos de imobilização. 44. Confinamento solitário entende-se como mais de 22 horas por dia, sem contato humano e longo, como mais de 15 dias. 45. Confinamento solitário deve ser usado apenas em casos excepcionais e é vedado a pessoas com deficiência mental ou física. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 22 46. Os profissionais de saúde devem visitar os reclusos solitários sempre que necessário. DICA 50 INSTRUMENTOS DE COAÇÃO 47. Deve ser vedado o uso de imobilizadores de ferro ou outros degradantes e imobilização só pode ser aplicada em forma prevista em lei. 48. Instrumentos imobilizadores só devem ser usados se for a única forma de conter o recluso, deve ser o menos invasivo possível e retirado logo que não seja mais necessário. 49. A administração prisional deve promover técnicas de controle com reduzido grau de intrusão. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 23 DIREITO CONSTITUCIONAL DICA 51 PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, contudo, pode a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. ATENÇÃO! Algumas questões trocam "decretação do perdimento de bens" por "multa" e a CF não cita multa, apenas DANO e a DECRETAÇÃO DO PERDIMENTO DE BENS. DICA 52 PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA Crimes inafiançáveis e imprescritíveis, segundo a CF: Racismo; Ação de grupos armados, civis ou militares contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; Mnemônico: Imprescritível só a RAÇÃO. R Racismo Ação Ação de grupos armados ATENÇÃO! Lembrar que a CF/88 também prevê que o crime de racismo será punido com pena de RECLUSÃO. DICA 53 PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA Crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia: Terrorismo; Tráfico; Tortura; Hediondos. Mnemônico: "3TH não tem graça" Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 24 ATENÇÃO! Lembrar que todos esses crimes não admitem fiança: RAÇÃO + 3TH. DICA 54 DIREITOS SOCIAIS São direitos sociais: a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados. Mnemônico: DILMAS SEM PTT D Desamparados I Infância L Lazer M Moradia A Alimentação S Segurança S Saúde E Educação M Maternidade PT Previdência Trabalho T Transporte ATENÇÃO! O esporte NÃO é um direito social. DICA 55 SALÁRIO-MÍNIMO Deve ser fixado em LEI; NACIONALMENTE unificado; Reajustado periodicamente; Vedada sua vinculação. Capaz de atender necessidades básicas com: Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 25 Moradia Saúde Higiene Alimentação Lazer Transporte Educação Vestuário Previdência social DICA 56 DIREITOS DO TRABALHADOR A CF/88 prevê vários direitos aos trabalhadores, sejam eles urbanos ou rurais. Vamos destacar os que se relacionam à remuneração: Irredutibilidade do salário salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo (CUIDADO com questões que digam que em nenhuma hipótese o salário pode ser reduzido; contudo, essa redução não pode ser inferior ao salário-mínimo); Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; Trabalho noturno superior ao diurno; Hora EXTRA 50% a mais da hora normal; ATENÇÃO! O trabalho realizado aos domingos ou feriados que não extrapolem a carga horária NÃO serão remunerados com hora extra. DICA 57 JORNADA DE TRABALHO A jornada de trabalho será: Oito horas diária, limitadas a 44 horas semanais; Pode haver a compensação de horárias mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; A jornada pode apenas ser reduzida por acordo ou convenção coletiva; O trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento deverá ter jornada de seis horas, salvo negociação coletiva (ou seja, admite exceção); O trabalhador tem direito ao repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos (não é obrigatório). DICA 58 ESTABILIDADE SINDICAL É livre a associação profissional ou sindical; O empregado sindicalizado tem proteção especial contra demissão sem falta grave; Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 26 Protegido desde o registro da candidatura até a eleição; se eleito, a proteção continua até um ano após o fim do mandato; A proteção abrange o suplente; A candidatura ou eleição deve ser a cargo de direção ou representação sindical. DICA 59 RESUMO DOS DIREITOS SOCIAIS Despedida arbitrária: compensação indenizatória. Desemprego involuntário: Seguro-desemprego. Salário variável: nunca inferior ao salário mínimo. Décimo terceiro salário: remuneração integral ou valor da aposentadoria. Trabalho noturno: remuneração superior ao diurno. Repouso semanal: preferencialmente aos domingos. Serviço extraordinário: no mínimo em 50% à do normal. Gozo de férias anuais: 1/3 a mais do salário normal. Licença gestante: 120 dias. Aviso prévio (proporcional ao tempo de serviço): 30 dias no mínimo. Assistência gratuita aos filhos: do nascimento até 5 anos de idade, creches ou pré- escolas. Proibição de trabalho perigoso: menor de 18 anos. Proibição de qualquer trabalho: menor de 16. Permitida condição de aprendiz: a partir de 14 anos. DICA 60 DIREITOS DE NACIONALIDADE A nacionalidade pode ser primária ou originária e secundária ou derivada; A nacionalidade primária adota dois critérios: Jus solis: expressão latina que significa "direito de solo" e indica um princípio pelo qual uma nacionalidade pode ser atribuída a um indivíduo de acordo com seu lugar de nascimento. Jus sanguinis: expressão latina que significa "direito de sangue" e indica um princípio pelo qual uma cidadania pode ser atribuída a um indivíduo de acordo com sua ascendência. DICA 61 NACIONALIDADE ORIGINÁRIA A nacionalidade originária estabelece quem será considerado BRASILEIRO NATO; O BRASIL adota predominantemente o JUS SOLIS, mas há casos de JUS SANGUINIS; Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 27 Isso significa que o brasileiro NATO nem sempre NASCE no BRASIL, podendo nascer no estrangeiro de pais (ou um deles) brasileiros em algumas hipóteses. DICA 62 JUS SOLIS Critério que define os brasileiros NATOS pelo local do nascimento: Os nascidos na República Federativa do Brasil; Ainda que de pais estrangeiros; Desde que estes não estejam a serviço de seu país. DICA 63 JUS SANGUINIS Basta um dos genitores ser brasileiro; Os nascidos no estrangeiro que tiverem pai OU mãe brasileiro(a): a SERVIÇO do Brasil (diplomata, por exemplo); E for registrado em repartição brasileira competente (critérios cumulativos) OU Venha morar no Brasil e depois da maioridade, a qualquer tempo, optem pela nacionalidade brasileira; DICA 64 NACIONALIDADE SECUNDÁRIA Pode ser ordinária ou extraordinária; Serão os brasileiros naturalizados; Lembre-se que os brasileiros naturalizados poderão ser extraditados em duas hipóteses: Prática de crime comum antes da naturalização; Prática de tráfico de drogas a qualquer tempo. DICA 65 NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA Espécie de naturalização que depende do preenchimento de requisitos listados em lei específica; São duas as hipóteses: Aqueles de qualquer país que atenderem os requisitos da lei; OU Originários de países de língua portuguesa que residam no Brasil por UM ano ininterrupto e tenham idoneidade moral; Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 28 DICA 66 NATURALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA É hipótese prevista diretamente na Constituição Federal que não necessita do preenchimento de outros requisitos; Qualquer nacionalidade que morem no Brasil há mais de 15 anos ininterruptos; E Sem condenação penal; Mediante requisição. DICA 67 QUASE NACIONALIDADE Os portugueses recebem uma categoria especial: Portugueses poderão ter os mesmos direitos de brasileiro; Salvo exceções constitucionais (ou seja, há exceções); Sem que se exijam requisitos; Desde que haja reciprocidade, ou seja, os brasileiros tenham o mesmo tratamento em Portugal. DICA 68 CARGOS DE BRASILEIRO NATO Mnemônico: MP3.COM M MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL P3 PRESIDENTE E VICE PRESIDENTE DA CÂMARA PRESIDENTE DO SENADO C CARREIRA DIPLOMÁTICA O OFICIAL FORÇAS ARMADAS M MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA DICA 69 PERDA DA NACIONALIDADE SECUNDÁRIA O brasileiro naturalizado pode perder a nacionalidade caso a sua naturalização seja cancelada por decisão judicial, em caso de atividade nociva ao interesse nacional; A nacionalidade pode ser readquirida somente por meio de ação rescisória (ou seja, se a decisão judicial seja anulada); Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 29 Nova nacionalidade não poderá ser adquirida por meio do procedimento comum (preenchimento dos requisitos legais). DICA 70 PERDA DA NACIONALIDADE ORIGINÁRIA O brasileiro nato também pode perder a nacionalidade em uma hipótese: Quando adquirir outra nacionalidade fora das duas hipóteses abaixo: Reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; Imposição de naturalização, pela norma estrangeira como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; A nacionalidade nata pode ser recuperada. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 30 DIREITO PENAL DICA 71 TEORIA GERAL DO CRIME CONCEITO TRIPARTIDO DE CRIME O conceito de crime adotado no Brasil é dividido em três elementos: Fato típico; Ilicitude ou antijuridicidade; Culpabilidade; A teoria adotada é a finalista, pois a conduta do agente deve ser dirigida a um fim (DOLO ou CULPA). ATENÇÃO! A punibilidade não integra o conceito de crime, pois é apenas pressuposto para aplicação da pena. DICA 72 FATO TÍPICO O fato típico é composto por: Conduta: ação ou omissão (dolosa ou culposa) Resultado: jurídico ou naturalístico Nexo de causalidade: relação de causa + consequência entre ação/omissão e resultado; Tipicidade (adequação formal e material à lei) C CONDUTA R RESULTADO E N NEXO CAUSAL T TIPICIDADE I Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 31 DICA 73 EXCLUDENTES DO FATO TÍPICO Caso fortuito; Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade); Estado de inconsciência; Erro de tipo inevitável (escusável ou descupável); Movimentos reflexos; Princípio da Insignificância. DICA 74 ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE A ilicitude é a contrariedade à lei, sendo as suas causas excludentes: Legítima defesa: uso moderado dos meios necessários + INJUSTA agressão + ATUAL ou IMINENTE Estado de necessidade: perigo ATUAL + não provocado pelo agente + sacrifício inexigível Estrito cumprimento do dever legal: dever LEGAL + atuação nos LIMITES da lei + em regra por agente público; Exercício regular de direito: existência de um direito + atuação FACULTATIVA + dentro dos LIMITES. L LEGÍTIMA DEFESA E ESTADO DE NECESSIDADE E ESTRITO CUMPRIMENTO DE UM DEVER LEGAL E EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO DICA 75 CULPABILIDADE A culpabilidade é o juízo de reprovabilidade sobre a conduta do agente, composta por: Imputabilidade: capacidade mental do agente de entender o caráter ilícito da conduta; Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 32 Potencial consciência da ilicitude: possibilidade do agente conhecer a hipótese criminosa; Exigibilidade de conduta diversa: possibilidade que o agente tinha de agir de outra forma e não praticar o fato. DICA 76 São excludentes da culpabilidade: Menoridade (imputabilidade): menos de 18 anos; Embriaguez completa e acidental (imputabilidade); Doença Mental (imputabilidade); Erro de Proibição Inevitável (potencial consciência da ilicitude) Coação Moral Irresistível (exigibilidade da conduta diversa) Obediência Hierárquica (exigibilidade de conduta diversa) DICA 77 PEGADINHA DE PROVA Muita atenção aos detalhes, pois o seu examinador vai se utilizar de mudanças sutis para te induzir ao erro: A coação física exclui a conduta e, portanto, o fato típico, mas a coação MORAL irresistível afasta a culpabilidade; O erro de tipo inevitável exclui a tipicidade, pois faz com o que o agente se confunda quanto à situação de FATO, mas o erro de PROIBIÇÃO inevitável afasta a culpabilidade; O erro de proibição evitável ou inescusável não exclui a culpabilidade, mas pode reduzir a pena de 1/6 a 1/3; Na Legítima Defesa o perigo pode ser atual ou iminente, mas no Estado de Necessidade deve ser somente atual; A emoção e a paixão não afastam a responsabilidade penal. DICA 78 TENTATIVA A tentativa ocorre quando o agente não atinge o resultado por motivos alheios à sua vontade; Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 33 A tentativa é também chamada de “conatus”; A tentativa é uma causa de diminuição de pena, de 1/3 a 2/3 da pena; DICA 79 CRIMES QUE NÃO ADMITEM A TENTATIVA Alguns crimes não admitem a forma tentada, são eles: C CONTRAVENÇÕES C CULPOSOS H HABITUAIS O OMISSIVOS PRÓPRIOS U UNISSUBSISTENTES P PRETERDOLOSOS P PERMANENTES Mas cuidado: as contravenções penais na verdade admitem a tentativa, contudo, por opção do legislador não são puníveis. DICA 80 DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA A desistência voluntária quando o agente, depois de iniciar a execução do crime, DESISTE e impede que o resultado se consuma; A grande diferença entre a tentativa e a desistência voluntária é que a primeira acontece por motivos ALHEIOS à vontade do agente e a segunda por sua decisão voluntária; Na tentativa eu QUERO continuar mas não POSSO; Na desistência voluntária, eu POSSO continuar, mas não QUERO. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 34 LEGISLAÇÃO ESPECIAL DICA 81 LEI Nº 8.429/1992 (IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Previsão Constitucional: art. 37, § 4º, da CF/88 Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. DICA 82 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Para que o ato de improbidade administrativo se configure e, por conseguinte, venham ser aplicadas as sanções de suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade de bens e ressarcimento ao erário (art. 37, § 4ª, da CF/88), devem estar presentes os seguintes requisitos: Sujeito passivo: pessoa jurídica vítima do ato de improbidade; Sujeito ativo: agente público ou terceiro, que induza, concorra ou se beneficie; Conduta improba: enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário, concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário (relacionado ao imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISS); ou violação de princípios da Administração Pública; Elemento subjetivo: dolo ou culpa (este último apenas ocorre no prejuízo ao erário). DICA 83 SUJEITO PASSIVO Trata-se da pessoa jurídica que é vítima do ato de improbidade. Se enquadram como sujeito passivo da lei de improbidade: Administração direta (União, Estados, Municípios e Distrito Federal); Administração indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista) de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território; Empresa incorporada ao patrimônio público; Entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual; Atos de improbidade administrativa importarão - Suspensão dos direitos políticos - Perda da função pública - Indisponibilidade de bens - Ressarcimento ao erário Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 35 Entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, limitando-se nesse caso a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos; e Entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se nesse caso a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. DICA 84 SUJEITO ATIVO É aquele que pratica o ato de improbidade administrativa, concorre para sua prática ou aufere alguma vantagem indevida em decorrência do ato. A lei de improbidade administrativa prevê duas espécies de sujeito ativo: agentes públicos; terceiros (ou particulares). Quem seriam os agentes públicos para fins da lei de improbidade administrativa? Reputa-se agente público, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades que podem ser sujeito passivo do ato de improbidade administrativa. Quem seriam os terceiros? São aqueles que, embora não se revista da condição de agente público, induzem, concorrem, ou se beneficiem de forma direta ou indireta do ato de improbidade. Fique atento! O terceiro NÃO pode praticar isoladamente o ato de improbidade. DICA 85 CONDUTA ÍMPROBA As condutas ímprobas previstas na lei de improbidade administrativa são: 1) atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito; 2) atos de improbidade que causam prejuízo ao erário; 3) atos de improbidade decorrentes da concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário (relacionado ao imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS); 4) atos de improbidade que atentam contra os princípios da Administração Pública. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 36 DICA 86 CONDUTA ÍMPROBA No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. A indisponibilidade de bens recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. Fique atento! O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades que podem ser sujeito passivo do ato de improbidade administrativa. DICA O proveito é para mim? (Vai me favorecer de alguma forma) = enriquecimento ilícito. O proveito é para terceiros? = prejuízo ao erário Não é nem para mim nem para terceiros = Atenta contra os princípios. DICA 87 CONDUTA ÍMPROBA Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou CULPOSA, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades que podem ser sujeito passivo do ato de improbidade administrativa. Fique atento! Apenas no ato de improbidade administrativa que cause prejuízo ao erário é possível a punição do agente mediante a prática de uma conduta dolosa ou culposa. Em todos os demais atos de improbidade (enriquecimento ilícito; concessão ou aplicação indevida de benefício tributário - ISS -; e princípios da Administração Pública), apenas será possível a punição do sujeito ativo se a sua conduta for dolosa. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 37 DICA 88 CONDUTA ÍMPROBA Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições. Fique atento! Prejuízo (dano) ao erário – art. 10 Princípios – art. 11 Frustrar ilicitude de licitação Frustrar ilicitude de concurso DICA 89 SANÇÕES IMPOSTAS À PRÁTICA DO ATO ÍMPROBO Enriquecimento ilícito (art. 9º) Prejuízo ao erário (art. 10º) Benefício ISS indevido (art. 10º-A) Lesão a princípios (art. 11) Ressarcimento ao erário Sim Sim Não Sim Perda da função pública Sim Sim Sim Sim Suspensão dos direitos políticos De 8 a 10 anos De 5 a 8 anos De 5 a 8 anos De 3 a 5 anos Perda dos bens acrescidos ilicitamente Deve ser aplicada Pode ser aplicada Não Não Multa civil Até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial Até 2 vezes o valor do dano Até 3 vezes o valor do benefício Até 100 vezes o valor da remuneração - Enriquecimento ilícito; - Concessão ou aplicação indevida de benefício tributário - ISS - Princípios da Administração Pública Prejuízo ao erário Dolo Dolo e Culpa Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 38 Proibição de contratar ou receber benefícios fiscais 10 anos 5 anos Não 3 anos Fique atento! A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. DICA 90 DECLARAÇÃO DE BENS A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico. A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função. Fique atento! Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa. O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações. DICA 91 PRESCRIÇÃO As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na lei de improbidade administrativa podem ser propostas: Até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança; Posse e o exercício do agente público Condicionado Apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 39 Dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego. Até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando- se nesse caso a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. DICA 92 LEI Nº 10.826/2003 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO) DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. Ao Sistema Nacional de Armas compete: Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro; Cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País; Cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal; Cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores; Identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo; Integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; Cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais; Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade; Cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; Cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante; Informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta. Fique atento! Estas disposições NÃO alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 40 DICA 93 DO REGISTRO É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamento da lei 10.826/2003. Requisitos para adquirir arma de fogo de uso permitido Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: Comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; Apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; Comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento da lei 10.826/2003. Memorize! DICA 94 DO REGISTRO O Sistema Nacional de Armas (Sinarm) expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos para adquirir arma de fogo de uso permitido, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização. A expedição dessa autorização será concedida, ou recusada com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento do interessado. Requisitos para adquirir arma de fogo de uso permitido 1) declarar efetiva necessidade 2) comprovar idoneidade 3) ocupação lícita e residência certa 4) capacidade técnica e aptidão psicológica Armas de fogo de USO RESTRITO Registradas no Comando do Exército Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 41 A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento da lei 10.826/2003. A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a comunicar a venda à autoridade competente, como também a manter banco de dados com todas as características da arma e cópia dos documentos. A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto não forem vendidas. Fique atento! A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm. DICA 95 DO REGISTRO O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm. A comprovação de idoneidade, ocupação lícita, residência certa, capacidade técnica e aptidão psicológica deverão ser comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 anos, na conformidade do estabelecido no regulamento da lei 10.826/2003, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo. Fique atento! Aos residentes em área rural, considera-se residência ou domicílio toda a extensão do respectivo imóvel rural. DICA 96 DOS CRIMES E PENAS Posse irregular de arma de fogo de uso permitido Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa. Certificado de registro de arma de fogo Polícia Federal Autorização de compra da arma de fogo Sistema Nacional de Armas (Sinarm) Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 42 Pena: detenção, de 1 a 3 anos, e multa. Omissão de cautela Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade, Pena: detenção, de 1 a 2 anos, e multa. Fique atento! Único crime culposo do Estatuto do desarmamento - Figura equiparada a omissão de cautela Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato. QUESTÃO IBFC, 2018. Assinale a alternativa correta quanto ao comportamento visto como crime de conduta omissiva presente no Estatuto do Desarmamento: a) vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente. b) disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime. c) portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado. d) deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade. e) produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. Gabarito: letra D. DICA 97 DOS CRIMES E PENAS Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena: reclusão, de 2 a 4 anos, e multa. Disparo de arma de fogo Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 43 Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime. Pena: reclusão, de 2 a 4 anos, e multa. DICA 98 DOS CRIMES E PENAS Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena: reclusão, de 3 a 6 anos, e multa. - Figuras equiparadas Nas mesmas penas incorre quem: Suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato; Modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso PROIBIDO ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; Possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; Portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; Vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e Produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. Fique atento! Se as condutas de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e suas figuras equiparadas envolverem arma de fogo de uso PROIBIDO, a pena é de reclusão, de 4 a 12 anos. DICA 99 DOS CRIMES E PENAS Comércio ilegal de arma de fogo Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena: reclusão, de 6 a 12 anos, e multa. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 44 Fique atento! Equipara-se à atividade comercial ou industrial, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência. (Redação dada pelo Pacote Anticrime) - Figura equiparada Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. (Importante – incluído pelo Pacote Anticrime) Tráfico internacional de arma de fogo Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente. Pena: reclusão, de 8 a 16 anos, e multa. - Figura equiparada Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, em operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. (Importante – incluído pelo Pacote Anticrime) DICA 100 DOS CRIMES E PENAS Nos crimes de comércio ilegal de arma de fogo e tráfico internacional de arma de fogo, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso PROIBIDO ou restrito. Nos crimes: Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Disparo de arma de fogo Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito Comércio ilegal de arma de fogo Tráfico internacional de arma de fogo A pena é aumentada da metade se: Nos crimes de: - Comércio ilegal de arma de fogo - Tráfico internacional de arma de fogo Pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 45 1) forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º do Estatuto do Desarmamento (Forças armadas, órgãos de segurança pública, Força Nacional de Segurança Pública, guardas municipais, empresas de segurança privada e de transporte de valores, dentre outros); ou 2) o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza. DICA 101 DOS CRIMES E PENAS A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das armas de fogo e demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de valor histórico serão disciplinadas em ato do chefe do Poder Executivo Federal, mediante proposta do Comando do Exército. Todas as munições comercializadas no País deverão estar acondicionadas em embalagens com sistema de código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a identificação do fabricante e do adquirente, entre outras informações definidas pelo regulamento do Estatuto do Desarmamento. As instituições de ensino policial e as guardas municipais poderão adquirir insumos e máquinas de recarga de munição para o fim exclusivo de suprimento de suas atividades, mediante autorização concedida nos termos definidos em regulamento. DICA 102 DOS CRIMES E PENAS Excetuadas as atribuições do Sinarm, compete ao Comando do Exército autorizar e fiscalizar a produção, exportação, importação, desembaraço alfandegário e o comércio de armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o registro e o porte de trânsito de arma de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo de até 48 horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento do Estatuto do Desarmamento. As armas de fogo encaminhadas ao Comando do Exército que receberem parecer favorável à doação, obedecidos o padrão e a dotação de cada Força Armada ou órgão de segurança pública, atendidos os critérios de prioridade estabelecidos pelo Ministério da Justiça e ouvido o Comando do Exército, serão arroladas em relatório reservado trimestral a ser encaminhado àquelas instituições, abrindo-se-lhes prazo para manifestação de interesse. As armas de fogo e munições apreendidas em decorrência do tráfico de drogas de abuso, ou de qualquer forma utilizadas em atividades ilícitas de produção ou comercialização de drogas abusivas, ou, ainda, que tenham sido adquiridas com recursos provenientes do tráfico de drogas de abuso, perdidas em favor da União e encaminhadas para o Comando do Exército, devem ser, após perícia ou vistoria que atestem seu bom estado, destinadas com prioridade para os órgãos de segurança pública e do sistema penitenciário da unidade da federação responsável pela apreensão. O Comando do Exército encaminhará a relação das armas a serem doadas ao juiz competente, que determinará o seu perdimento em favor da instituição beneficiada. Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 46 O transporte das armas de fogo doadas será de responsabilidade da instituição beneficiada, que procederá ao seu cadastramento no Sinarm ou no Sigma. O Poder Judiciário instituirá instrumentos para o encaminhamento ao Sinarm ou ao Sigma, conforme se trate de arma de uso permitido ou de uso restrito, semestralmente, da relação de armas acauteladas em juízo, mencionando suas características e o local onde se encontram. DICA 103 DOS CRIMES E PENAS São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir. Excetuam-se da proibição as réplicas e os simulacros destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército. Fique atento! Caberá ao Comando do Exército autorizar, excepcionalmente, a aquisição de armas de fogo de uso restrito. Esse regramento não se aplica às aquisições dos Comandos Militares. QUESTÃO IBFC, 2018. Conforme dispõe o Estatuto do Desarmamento, relativamente às armas de fogo, assinale a alternativa correta: a) a classificação técnica, bem como a definição das armas de fogo deve ser disciplinada em ato do Comando do Exército, mediante proposta do Chefe do Poder Executivo. b) são vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir. c) todas as armas de fogo comercializadas no exterior devem estar acondicionadas em embalagens com sistema de código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a identificação do alienante. d) cabe ao Comando da Polícia Militar autorizar, excepcionalmente, nos estados, a aquisição de armas de fogo de uso restrito. e) armas de fogo apreendidas devem ser, após elaboração do laudo, encaminhadas pelo juiz, quando não mais interessarem à persecução penal, à Superintendência da Polícia Federal, para destruição, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas. Gabarito: Letra B. DICA 104 LEI Nº 11.343/2006 (LEI DE DROGAS) FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL Art. 5º (...) XLIII da CF/88: a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 47 afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem. Atendendo ao mandado de criminalização explícito previsto no art. 5º, XLIII, da CF/88, foi promulgada a Lei 11.343/2006, que além de revogar expressamente suas antecessoras (art. 75), instituiu: O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad (arts. 3º a 17); Prescreveu medidas para prevenção do uso indevido (arts. 18 e 19), atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas (arts. 20 a 26); Estabeleceu normas para a repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito (arts. 31 e 32); Definiu diversos crimes (arts. 28 e 33 a 39); Dispôs sobre o “procedimento penal” (arts. 48 a 59); Disciplinou meios especiais de investigação (arts. 41 e 53); Tratou da apreensão, arrecadação e destinação de bens do investigado ou réu (arts. 60 a 64); e Previu a cooperação internacional (art. 65). DICA 105 DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad) tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com: A prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas; A repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas. O que se entende por Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad)? Entende-se por Sisnad o conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos materiais e humanos que envolvem as políticas, planos, programas, ações e projetos sobre drogas, incluindo-se nele, por adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios. Fique atento! O Sisnad atuará em articulação com o Sistema Único de Saúde - SUS, e com o Sistema Único de Assistência Social - SUAS. O Sisnad tem a finalidade de coordenar as atividades relacionadas com Prevenção ao uso indevido de drogas - Repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas Licensed to Daniel Xavier Souza - danielxavier.2309@gmail.com Memorex PP MG – Rodada 02 48 DICA 106 DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS Requisitos para que uma substância seja considerada droga 1) a substância deve ter capacidade de causar dependência física ou química. Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. 2) estar previsto na Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998 O rol das substâncias que são consideradas como "droga", para fins penais vem previsto na Portaria SVS/MS nº
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