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Memorex PP MG – Rodada 02 
 
 
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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
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disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 15/09 
Rodada 04 20/09 
Rodada 05 22/09 
Rodada 06 27/09 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 15 
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 18 
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 23 
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 30 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 34 
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
DICA 01 
COESÃO TEXTUAL 
A coesão textual é a articulação entre palavras, períodos e parágrafos dentro de um 
texto, a fim de que a mensagem seja transmitida de forma clara. 
 Coesão Referencial: quando há expressões que antecipam ou retomam as ideias, 
a fim de evitar repetições. 
 Ex.: Lorena chorou. Ela estava muito triste. → “Lorena” é o termo referente na 
oração. Para evitar repetição, sempre que for necessário retomar essa palavra, será 
possível utilizar sinônimos, como “ela”, “a menina”, entre outros que façam sentido. 
 Coesão Sequencial: são usadas expressões e conectivos para darem sequência aos 
assuntos, estabelecendo uma relação com uma ideia que foi anteriormente afirmada. 
 Ex.: A previsão do tempo é de chuva forte. Logo, ficaremos em casa esta noite. → 
“Logo” é uma conjunção conclusiva que possui relação com a ideia anteriormente 
apresentada, dando sequência ao assunto e trazendo coesão ao texto. 
 Coesão Lexical: ocorre por meio do emprego de sinônimos, pronomes, hipônimos 
ou heterônimos. Aqui, há a manutenção do tema sem repetições vocabulares. 
 Ex.: A catapora é manifestada com maior frequência em crianças. A doença é 
altamente contagiosa. 
DICA 02 
HIPERÔNIMO E HIPÔNIMO 
 Hiperônimo é a palavra com sentido mais amplo. 
 Hipônimo é a palavra com sentido mais restrito. 
 Ex.: ESPORTE é hiperônimo de VÔLEI. 
 MOSCA é hipônimo de INSETO. 
DICA 03 
COESÃO POR ELIPSE 
Há a omissão de elementos antes citados e isso não compromete a clareza de ideias da 
oração. 
 Ex.: Meu pai está em uma palestra. Foi buscar mais conhecimento profissional. 
Note que houve a omissão do termo “meu pai” na segunda oração. Bastou colocar “foi” e 
deu para entender que é o “meu pai” que “foi buscar mais conhecimento profissional”. 
DICA 04 
COERÊNCIA 
A coerência traz uma relação lógica entre as ideias, já que elas devem se 
complementar. Então, é o resultado da não contradição entre as partes do texto. 
O texto pode estar perfeitamente coeso, mas incoerente. 
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 Princípio da não contradição: não pode haver no texto uma contradição. Ideias que 
fiquem estranhas no texto. 
 Princípio de relevância: relevância entre as partes do texto. As partes do texto 
devem se relacionar entre si. Então, na apresentação de ideias num texto, a coesão vai 
ligar as partes e a coerência vai garantir que o conteúdo faça sentido no raciocínio lógico. 
 TIPOS DE COERÊNCIA 
 Coerência sintática: tem o condão de evitar a ambiguidade e garantir o uso 
adequado dos conectivos. Os elementos da oração precisam estar na ordem correta 
para entender a frase. 
 Coerência semântica: é o desenvolvimento lógico das ideias com a construção de 
argumentos harmônicos e sem contradições. 
 Coerência temática: é a relação de concordância entre o enunciado e o texto. 
 Coerência pragmática: trabalha a sequência de fatos e relações de um texto, o qual 
deve obedecer à coerência pragmática. Por exemplo, se você faz uma pergunta, a 
sequência de fala esperada é uma resposta. Caso isso não ocorra, haverá uma 
incoerência pragmática. 
 Coerência estilística: diz respeito à variedade linguística adequada e que deve ser 
mantida no decorrer do texto. Por exemplo, você inicia uma redação com linguagem 
culta e termina o texto com uma linguagem informal. Isso demonstra que sua redação 
possui uma incoerência estilística. 
 Coerência genérica: adequação ao gênero textual. Quando a intenção é contar 
uma história, o conto ou a crônica são opções cabíveis. 
DICA 05 
SUJEITO 
 Sujeito: toda e qualquer sentença/expressão que se refira diretamente ao verbo. 
 Ex.: O barco quebrou na praia. “Barco” é sujeito. 
 Ex.: A menina machucou o pé. “Menina” é sujeito. 
DICA 06 
SUJEITO SIMPLES E COMPOSTO 
 Simples: só tem 1 núcleo de sujeito. Núcleo é a palavra mais importante do sujeito. 
Núcleo do sujeito NUNCA começa por preposição. 
 Ex.: As vacas malhadas pastavam na fazenda. 
 Composto: 2 ou mais núcleos. 
 Ex.: As vacas malhadas e os bois pretos pastavam na fazenda. 
 
 
 
 
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DICA 07 
SUJEITO OCULTO E INEXISTENTE X SUJEITO INDETERMINADO 
 Oculto: Não está expresso na oração. Está subtendido na conjugação verbal. 
 Ex.: Estamos tristes com a reprovação de todos. (NÓS) OBS.: O verbo tem que estar 
na 1ª ou 2ª pessoa do singular ou plural. 
Inexistente/sem sujeito: não tem sujeito possível. 
 Verbos indicando fenômeno da natureza: 
 Ex.: Choveu muito em São Paulo. 
 Verbo haver, sentido “existir”: 
 Ex.: Houve muitos tiros lá fora. 
 Verbo “fazer” indicando tempo ou clima: 
 Ex.: Faz anos que não o vejo. 
 SUJEITO INDETERMINADO 
 Indeterminado: Não se quer ou não se pode determinar. 
 Ex.: Compraram pão e queijo. 
 O verbo está na 3ª pessoa do singular ou plural. 
 OBS.: Se tiver como determinar a 3ª pessoa num contexto, será sujeito oculto. 
 Quando tiver o uso do pronome “SE”. 
 Ex.: Precisa-se de mochilas usadas. (alguém precisa de mochilas usadas). sempre que 
houver verbo + pronome “se” + preposição = o “de” mostra que “mochilas usadas” 
não poderá ser sujeito, pois sujeito não tem preposição. 
DICA 08 
PREDICADO 
Predicado é tudo o que não é o sujeito, inclusive com o verbo. Então, é a declaração 
que se faz
sobre o sujeito, sendo a informação em si. O predicado é o único termo 
indispensável em uma oração. Poderá existir frase sem sujeito, mas NUNCA frase sem 
predicado. 
 Então, para encontrar o predicado, a pergunta que deverá ser feita é: 
 Qual é o sujeito? Depois que for encontrado o sujeito, o restante é o predicado. 
 Ex.: Crianças e adultos pediam comida. Nesse caso, o predicado é “pediam 
comida”, pois “crianças e adultos” é o sujeito. 
 Ex.: Jorge e Márcio foram ao cinema. Nesse caso, o predicado é “foram ao 
cinema”, pois “Jorge e Márcio” é o sujeito. 
 Ex.: Eu fiz um bolo de cenoura delicioso. Nesse caso, o predicado é “fiz um bolo de 
cenoura delicioso”, pois “eu” é o sujeito. 
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DICA 09 
PREDICADO NOMINAL X PREDICADO VERBAL 
Esse predicado é formado por um verbo de ligação + um predicativo do sujeito. O 
predicativo do sujeito dá uma informação a respeito do sujeito por meio do verbo de 
ligação. 
Em suma, o predicado nominal é o predicado que usa um verbo de ligação. 
 Ex.: Larissa é alta. 
 PREDICADO VERBAL 
É o predicado que usa verbo significativo. O predicado se organiza em torno desse 
verbo. 
 Ex.: Aquelas garotas brincavam de pega-pega. 
ESTRUTURA DO PREDICADO VERBAL 
Sujeito + Verbo intransitivo 
 Ex.: As borboletas voam no céu azul. 
Sujeito + Verbo transitivo direto + objeto direto 
 Ex.: Todas as alunas comem doce. 
Sujeito + Verbo transitivo indireto + objeto indireto 
 Ex.: Minha mãe confia em mim. 
Sujeito + Verbo transitivo direto e indireto + objeto direto + objeto indireto 
 Ex.: Mel deu um brinquedo ao meu primo João. 
Oração sem sujeito com verbo intransitivo ou transitivo 
 Ex.: Faz dias quentes em São Paulo. 
 Ex.: Haverá diversas comemorações pelo aniversário do Prefeito. 
DICA 10 
PREDICADO VERBO-NOMINAL 
É o predicado que usa um verbo de ação + uma característica do sujeito/objeto. 
 Ex.: Fátima pulou feliz na cama-elástica. 
 
 ESTRUTURA DO VERBO-NOMINAL 
Sujeito + verbo intransitivo + predicativo do sujeito 
 Ex.: Os colegas chegaram adiantados. 
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ESTRUTURA DO VERBO-NOMINAL 
Sujeito + verbo transitivo direto + objeto direto +predicativo do sujeito 
 Ex.: Lorena e Kátia comeram a torta contentes. 
Sujeito + verbo transitivo indireto + objeto indireto + predicativo do sujeito 
 Ex.: Os filhos obedeciam aos pais exigentes. 
Sujeito + verbo transitivo direto + objeto direto + predicativo do objeto 
 Ex.: A lembrança deixou as adolescentes felizes. 
 
DICA 11 
ADJUNTO ADNOMINAL 
O adjunto adnominal acompanha o substantivo concreto ou abstrato e pode ser com 
preposição ou sem preposição. 
 Ex.: A bolsa chegou. -> “A” é adj. adn., pois está ligado à “bolsa”. 
Comprou uma torta saborosa. -> “uma” e “saborosa” são adj. adn., ligados à “torta”. 
DICA 12 
COMPLEMENTO NOMINAL 
O complemento nominal é termo preposicionado, que completa ADJETIVO, ADVÉRBIO 
e SUBSTANTIVO ABSTRATO. 
 Ex.: Joana é leal a seus avós. -> “a seus avós” é CN, pois se refere à “leal” que é 
adjetivo. 
 Ex.: Helena mora longe de todos. -> “de todos” é CN, pois se refere à “longe” que é 
advérbio. 
 Ex.: Jonas tem capacidade de aprender. -> “de aprender” é CN, pois está se referindo 
à “capacidade” = subst. abstrato. 
DICA 13 
ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL 
ATENÇÃO! 
 CUIDADO! Pois se o termo está ligado a um SUBSTATIVO ABSTRATO poderá ser 
COMPLEMENTO NOMINAL ou ADJUNTO ADNOMINAL. 
 Nesse caso, devemos analisar se o termo possui valor PACIENTE (sofre a ação) ou valor 
AGENTE (pratica a ação). 
 Valor paciente: COMPLEMENTO NOMINAL. Sofre a ação. 
 Ex.: O desabafo à aluna. → CN, pois ela recebe o desabafo. Valor paciente. 
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 Valor agente: ADJUNTO ADNOMINAL. Pratica a ação. 
 Ex.: O desabafo da aluna. → é adjunto adnominal, pois a aluna desabafa, ela 
pratica a ação de desabafar. 
 OBS.: Quando o termo tiver sentido de POSSE, será adj. adn. 
 Ex.: A bolsa de Bianca. 
DICA 14 
VERBOS PRONOMINAIS 
Os verbos pronominais se conjugam com os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, 
nos, vos, se) na mesma pessoa do sujeito que a executa, reforçando a ideia já 
implícita no próprio sentido do verbo. 
 Exemplos de alguns verbos pronominais: arrepender-se, zangar-se, suicidar-se, 
enganar-se, lavar-se, debater-se. 
DICA 15 
VERBOS IMPORTANTES 
 ATENÇÃO! Há verbos que são importantes e você precisa ficar atento em suas 
conjugações: 
 eu VALHO (valer); 
 eu MEÇO (medir); 
 eu CAIBO (caber); 
 eu RIO (rir); 
 eu PULO (polir/pular); 
 eu COMPITO (competir); 
 eu SUO (suar); 
 eu SOO (soar); 
 eu ADIRO (aderir); 
 eu INTERMEDEIO (intermediar). 
DICA 16 
MODOS VERBAIS - IMPERATIVO 
Indica um pedido ou uma ordem. 
 Ex.: Vá para o seu quarto!; Estude mais! 
 
 
 
 
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IMPERATIVO NEGATIVO 
Com os verbos “amar”, “comer” e “partir” 
não ames tu 
não ame você 
não amemos nós 
não ameis vós 
não amem vocês 
não comas tu 
não coma você 
não comamos nós 
não comais vós 
não comam vocês 
não partas tu 
não parta você 
não partamos nós 
não partais vós 
não partam vocês 
 
 IMPERATIVO AFIRMATIVO 
 Com os mesmos verbos acima citados: 
não ama tu 
não ame você 
não amemos nós 
não amai vós 
não amem vocês 
IMPERATIVO AFIRMATIVO 
Com os mesmos verbos acima citados: 
não come tu 
não coma você 
não comamos nós 
não comei vós 
não comam vocês 
não parte tu 
não parta você 
não partamos nós 
não parti vós 
não partam vocês 
 
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DICA 17 
MODOS VERBAIS - SUBJUNTIVO 
Indica uma possibilidade ou uma dúvida. 
 Ex.: Talvez Jacira durma esta noite. 
Se eu morasse em Nova Iorque, eu seria feliz. 
Exemplo de tabela da conjugação do verbo “amar” no modo subjuntivo simples: 
PRESENTE IMPERFEITO FUTURO 
que eu ame 
que tu ames 
que ele ame 
que nós amemos 
que vós ameis 
que eles amem 
se eu amasse 
se tu amasses 
se ele amasse 
se nós amássemos 
se vós amásseis 
se eles amassem 
quando eu amar 
quando tu amares 
quando ele amar 
quando nós amarmos 
quando vós amardes 
quando eles amarem 
 
DICA 18 
MODOS VERBAIS - INDICATIVO 
O modo indicativo expressa uma certeza ou uma realidade. 
 Ex.: Laura sempre estuda na cozinha. 
Eu moro em Nova Iorque. 
DICA 19 
INFINITIVO, GERÚNDIO E PARTICÍPIO 
 Infinitivo: dormir, correr, amar (ações potenciais). O infinitivo pode ser pessoal ou 
impessoal: 
INFINITIVO PESSOAL INFINITIVO IMPESSOAL 
 
O infinitivo pessoal é flexionado, 
varia em número e pessoa. 
 
 Ex.: Elas comeram muito churrasco. 
 Ouvi eles cochicharem baixinho. 
 
O infinitivo impessoal não se refere a 
nenhuma pessoa, apenas manifesta 
a ação e, por vezes, pode ter valor de 
substantivo. 
 Ex.: Dormir é a melhor coisa da 
Vida. 
 
 
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 Gerúndio: dormindo, correndo, amando (ações em curso). 
 Particípio: dormido, corrido, amado (ações passadas). O particípio pode ser regular ou 
irregular: 
PARTICÍPIO REGULAR PARTICÍPIO IRREGULAR 
 Caracteriza-se pela terminação “ado” e 
“ido”. 
 Ex.: João havia jantado no restaurante. 
Mari tinha sido batizada. 
 Pode exercer
o papel de adjetivo. 
 Ex.: Mari adora polentas fritas. 
Todo o presente é aceito com muito amor. 
 
DICA 20 
TEMPOS VERBAIS – TEMPOS DO INDICATIVO 
 Presente: indica um fato atual ou que acontece muito. 
 Ex.: Mel almoça naquele restaurante todos os dias. 
 Pretérito Imperfeito: uma ação contínua que acontecia no passado, mas parou de 
ocorrer. 
 Ex.: Ele corria no parque todos os dias. 
 Pretérito Perfeito: fato no passado que já foi concluído. 
 Ex.: Ele correu no parque ontem. 
 Pretérito-Mais-Que-Perfeito: fato ocorrido antes de outro fato já terminado. 
 Ex.: Mauro falara de seus avós. 
 Futuro do Presente: uma ação que acontece num tempo após o momento atual. 
 Ex.: Marina estudará Geografia amanhã. 
 Futuro do Pretérito: fato futuro subordinado a um acontecimento anterior. 
 Ex.: Se eu tivesse dinheiro, pediria uma pizza. 
DICA 21 
TEMPOS VERBAIS – TEMPOS DO SUBJUNTIVO 
 Presente do Subjuntivo: Indica um fato hipotético no presente. 
 Ex.: Meu pai quer que eu seja advogada. 
 Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: Fato hipotético no passado. 
 Ex.: Seria melhor se eu esperasse menos de você. 
 Futuro do Subjuntivo: Fato que pode acontecer num momento futuro em relação ao 
atual. 
 Ex.: Quando ele vier à padaria, levará os bolos. 
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DICA 22 
VOZES VERBAIS – VOZ ATIVA 
É quando o sujeito faz a ação na oração. 
 Ex.: Roberta comeu torta de morango. “Roberta” é o sujeito que pratica a ação 
de “comer”. 
 VOZES VERBAIS – VOZ PASSIVA 
É quando o sujeito sofre a ação na oração. 
 Ex.: A torta foi comida pela Roberta. “Pela Roberta” é agente da passiva. 
A voz passiva pode ser analítica ou sintética 
VOZ PASSIVA ANALÍTICA VOZ PASSIVA SINTÉTICA 
Sujeito paciente + verbo auxiliar 
(ser, estar, ficar) + 
verbo principal da ação 
conjugado no particípio + 
agente da passiva. 
 
 Ex.: A maçã foi comida pelo cão 
Verbo conjugado na 3.ª pessoa 
(no singular ou no plural) + 
pronome apassivador "se" + 
sujeito paciente. 
 
 Ex.: Comeu-se a maçã. 
DICA 23 
VOZES VERBAIS - VOZ REFLEXIVA 
É quando o sujeito sofre e faz a ação ao mesmo tempo. 
 Ex.: Roberta machucou-se. 
DICA 24 
PREPOSIÇÕES 
É a palavra que possui uma relação entre dois ou mais termos da oração. 
AS PRINCIPAIS PREPOSIÇÕES SÃO: 
A, ANTE, ATÉ, APÓS, EM, ENTRE, TRÁS, 
COM, CONTRA, PARA, PER, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE. 
DE, DESDE, 
 CIRCUNSTÂNCIAS DAS PREPOSIÇÕES 
 As preposições podem indicar diversas circunstâncias, como: 
 LUGAR: Morei em Porto Alegre. 
 ORIGEM: Essas maçãs vieram de São Joaquim. 
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14 
 CAUSA: Mari se machucou por andar de bicicleta sem rodinhas. 
 MEIO: Fui de carro para o trabalho. 
 POSSE: O óculos é de Lucas. 
 OPOSIÇÃO: Grêmio contra Internacional. 
 FINALIDADE: O filme foi feito para assustar. 
 COMPANHIA: Sairemos com amigos. 
 MODO: Votarei em branco nas eleições para Prefeito e Vereador. 
DICA 25 
LOCUÇÃO PREPOSITIVA 
Duas ou mais palavras que possuem o valor de uma preposição. 
Ligam dois termos, estabelecendo entre eles uma relação de subordinação. 
 Ex.: 
acerca de, a fim de, além de, a par de, 
ao invés de, diante de, em vez de, junto a, 
junto com, junto de, à custa de, através de, 
de encontro a, em frente de, em frente a, 
sob pena de, a respeito de, ao encontro de. 
 
 
ATENÇÃO! 
 Veja que a última palavra dessas locuções é sempre uma preposição! 
 Ex.: Joana está a par de toda a situação. 
 Ex.: Lara chegou antes de Pietro. 
 Ex.: Karla se salvou graças ao policial militar. 
 
 
 
 
 
 
 
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INFORMÁTICA 
DICA 26 
COMPUTAÇÃO EM NUVEM 
A Computação em nuvem (cloud computing) é um modelo que permite um 
acesso, via rede, a recursos de computação configuráveis (exemplos: redes, 
servidores, armazenamento de dados, aplicações e serviços em geral). Este acesso tem a 
característica de ser onipresente, conveniente e sob demanda. Tais recursos podem 
ser rapidamente providos e liberados com mínimo esforço de gerenciamento e mínima 
interação com o provedor de serviço. 
A Computação em nuvem se aplica a utilização de memórias de computadores 
servidores compartilhados e interligados por meio da rede (Internet), permitindo 
que aplicações sejam acessadas remotamente, de forma online, sem a necessidade de 
instalação de programas no computador do usuário. Além disso, é muito utilizada para 
armazenamento de dados em drivers virtuais. 
DICA 27 
COMPUTAÇÃO EM NUVEM 
A maioria dos serviços de computação em nuvem se divide em três amplas categorias: 
IaaS (infraestrutura como serviço), PaaS (plataforma como serviço) e SaaS 
(software como serviço). Às vezes, eles são denominados pilha de computação em 
nuvem, pois são compilados um sobre o outro. 
 IaaS (Infraestrutura como serviço): categoria mais básica de serviços de 
computação em nuvem. Com IaaS, você aluga infraestrutura de TI, servidores e VMs 
(máquinas virtuais), armazenamento, redes e sistemas operacionais, de um provedor de 
nuvem em uma base pré-paga. 
 PaaS (plataforma como serviço): serviços de computação em nuvem que fornecem 
um ambiente sob demanda para desenvolvimento, teste, fornecimento e 
gerenciamento de aplicativos de software. 
 SaaS (software como serviço): método para fornecer aplicativos de software pela 
Internet, sob demanda e, normalmente, em uma base de assinaturas. 
DICA 28 
PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO 
Protocolo é o conjunto de regras sobre o modo como se dará a comunicação entre as 
partes envolvidas e não um programa especializado. Por exemplo, temos o protocolo 
HTTP, FTP, POP e IMAP. 
Um protocolo não é específico para um sistema operacional. 
DICA 29 
PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO 
O switch é o equipamento que deve ser utilizado para distribuir o sinal de internet 
para todos os computadores da rede. Ele opera também na camada 2 do OSI. Pense 
em cada porta do switch como uma bridge multiporta extremamente rápida (comutação 
em hardware). Ele pode filtrar/encaminhar/inundar quadros baseados no endereço de 
destino de cada frame e pode rodar em modo full duplex. 
 
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DICA 30 
MICROSOFT OUTLOOK 2010 
No Outlook, sob a função Regras na guia Início, existem duas ferramentas podem ajudá-lo 
a mover as mensagens de um mesmo remetente para a pasta Itens Excluídos. Mas depois 
de excluir as mensagens, você deve desligar ou excluir a regra que você criou, se 
você não desligar a regra, quando receber as mensagens desse remetente na próxima 
vez, os e-mails serão movidos automaticamente para a pasta Itens Excluídos. 
DICA 31 
MICROSOFT OUTLOOK 2013 
 Bloquear um remetente: 
Na lista de mensagens, selecione uma mensagem do remetente que deseja bloquear. 
Na barra de menu do Outlook, selecione mensagem > lixo eletrônico > Bloquear 
remetente. 
O Outlook adiciona o endereço de email do remetente à lista de remetentes 
bloqueados. 
DICA 32 
MICROSOFT OUTLOOK 2013 
 Remover mensagens redundantes: 
Na guia Página Inicial, no grupo Excluir, clique em Limpar. 
 Clique em um destes procedimentos: 
 Limpar Conversa - A Conversa atual é analisada e as mensagens redundantes são 
excluídas. 
 Limpar Pasta - Todas as Conversas na pasta selecionada são analisadas e as 
mensagens redundantes são excluídas. 
 Limpar Pasta e Subpastas - Todas as Conversas da pasta selecionada e de qualquer 
pasta nela contida são analisadas e as mensagens redundantes são excluídas. 
DICA 33 
MICROSOFT OUTLOOK 2013 
No Microsoft Outlook 2013, em português, a tecla de atalho para se criar uma 
mensagem de e-mail é Ctrl+Shift+M. 
DICA 34 
MICROSOFT OUTLOOK 2013 
Configurar uma mensagem de resposta automática aos e-mails. 
Considerando
os recursos disponíveis no Outlook, o usuário terá que clicar nas opções 
Arquivo e Respostas Automáticas. Na janela que se abre, deverá marcar as opções 
Enviar respostas automáticas e Só enviar durante este intervalo de tempo, definir 
o intervalo de tempo, escrever a mensagem e clicar no botão OK. 
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DICA 35 
UTILIZAÇÃO CARACTERES 
 Caracteres que não podem ter no nome dos arquivos: 
 Mnemônico: B A S I A D OO 
 
 B Barras /\ 
 A Aspas "" 
 S Setas <> 
 I Interrogação ? 
 A Asterisco * 
 DO Dois pontos : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITOS HUMANOS 
DICA 36 
REGRAS MÍNIMAS DA ONU PARA TRATAMENTO DE RECLUSOS 
ASPECTO HISTÓRICO 
Criadas em 1955 no 1º Congresso sobre Prevenção do Crime e Tratamento do 
Delinquente, realizado em Genebra pela ONU. 
De 2012 a 2015 foram realizados encontros da Comissão de Prevenção ao Crime e Justiça 
Criminal para atualização do documento. 
Então em maio de 2015, passou a ser conhecido como Regras de Nelson Mandela. 
DICA 37 
PRINCIPAIS ATUALIZAÇÕES 
 Nenhuma mulher pode ser algemada no parto ou pós-parto. 
 Proibição de revista vexatória, principalmente em crianças. 
 Impôs a necessidade de monitoramento do sistema prisional por órgãos independentes 
com intuito de aprimorar investigações sobre mortes de presos dentro do 
estabelecimento. 
 Rigor de apuração de torturas. 
 Limite máximo de isolamento solitário de 15 dias. 
DICA 38 
OBSERVAÇÕES PRELIMINARES 
Busca estabelecer bons princípios e boas práticas no tratamento de reclusos e gestão de 
estabelecimentos prisionais, e não definir um modelo prisional. 
Pela variedade de locais, não há como aplicar todas as regras em todos os lugares, porém 
se busca uma adequação às regras consideradas mínimas. 
Possível aplicar outras práticas e experiências, desde que sejam compatíveis com os 
princípios. 
Primeira parte de regras relativas à administração de estabelecimentos. 
Segunda parte refere-se às categorias de reclusos. 
As regras não têm a finalidade de regular estabelecimentos para jovens infratores, e 
como regra geral, estes não devem ser condenados a penas de prisão. 
DICA 39 
REGRAS DE APLICAÇÃO GERAL - PRINCÍPIOS BÁSICOS 
As regras aqui visam estabelecer bons princípios na tratativa dos reclusos em 
estabelecimentos prisionais. 
 
1. Todos os reclusos devem ser tratados com dignidade e deve ser assegurada a 
segurança de todos que estiverem dentro do estabelecimento prisional. 
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19 
2. Devem ser aplicadas a todos com imparcialidade e promover direitos dos reclusos 
portadores de necessidades especiais. 
3. O sistema prisional não deve agravar o sofrimento inerente ao isolamento. 
4. Para atingir o objetivo da reclusão, deve-se assegurar a reintegração destas 
pessoas à sociedade, por educação, trabalho, e outras atividades. 
5. Busca na redução de diferenças entre a vida reclusa e a de liberdade e realizar 
ajustes para acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência. 
DICA 40 
REGISTROS 
6. Sistema padronizado de registro dos reclusos que permita auditoria. 
7. 
Não deve admitir-se pessoa em estabelecimento prisional sem ordem válida, e seu 
registro deve conter identidade, gênero conforme autoidentificação, 
autoridade que a prendeu, local, horário, data, ferimentos, inventário de bens, 
contato de emergência e identificação de familiares e filhos. 
8. 
Informação relativa ao processo judicial, datas de audiências, comportamento e 
disciplina, pedidos e reclamações, imposição de sanções disciplinares, sobre as 
circunstâncias de ferimentos e, em caso de falecimento, o destino do corpo. 
9. 
As regras de registros da pessoa em estabelecimento prisional e suas informações 
relativas ao processo judicial, datas de audiências, comportamento, sanções 
disciplinares, circunstâncias de ferimentos, em caso de falecimento, o destino do 
corpo, serão confidenciais, permitindo acesso apenas à profissionais quando 
necessário. Reclusos têm direito a cópia destes quando libertos. 
10. 
Os dados sobre reclusos devem ser usados em estatísticas para diagnóstico do 
sistema prisional e fundamentar tomada de decisões. 
DICA 41 
SEPARAÇÃO DE CATEGORIAS E ALOJAMENTO 
11. Diferentes categorias de reclusos devem ser separadas por sexo, idade, razão da 
detenção – civil ou criminal – e de antecedentes. 
12. Celas de repouso noturno com mínimo possível de reclusos e compatíveis com as 
condições. 
13. Todos os locais, mas principalmente os dormitórios, devem satisfazer exigências 
mínimas de higiene. 
14. Necessário haver janelas amplas e luminosidade natural, e a luminosidade artificial 
deve ser suficiente para leitura ou trabalho. 
15. Instalações sanitárias adequadas. 
16. Instalações suficientes para banhos. 
17. Áreas utilizadas pelos reclusos devem ser limpas. 
 
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20 
DICA 42 
HIGIENE PESSOAL, VESTUÁRIO E ROUPAS DE CAMA 
18. Deve exigir-se dos reclusos higiene e fornecê-los água e artigos de higiene 
necessários para isso, inclusive os homens têm direito a barbear-se. 
19. Direito a vestuário de acordo com o clima, limpo e que não seja vexatório. 
20. Quando puderem usar vestuário próprio, deve-se garantir que esteja limpo. 
21. Deve ser fornecido a todos leito próprio e limpo. 
DICA 43 
ALIMENTAÇÃO, EXERCÍCIO E DESPORTO 
22. Deve-se fornecer alimentação de boa qualidade nutritiva e água potável. 
23. 
Mínimo de 1 hora diária de exercícios e fornecimento de equipamentos e 
instalações para educação física. 
DICA 44 
SERVIÇOS MÉDICOS 
24. Prestação de serviços médicos a reclusos é responsabilidade do Estado e 
deve ser no mesmo padrão do resto da comunidade, garantindo continuidade de 
tratamentos de doenças e toxicodependência. 
25. Todos os estabelecimentos prisionais devem possuir serviço de saúde composta 
por equipe interdisciplinar competente. 
26. Serviço de saúde deve ter registro médico dos reclusos que os devem acompanhar 
quando transferidos. 
27. Presídios devem assegurar atendimento médico urgente, o critério da equipe de 
saúde não pode ser modificado por funcionários não médicos. 
DICA 45 
SERVIÇOS MÉDICOS 
28. Estabelecimentos para mulheres devem possuir uma ala médica para 
grávidas, puérperas e convalescentes, e sempre que possível, o parto deve 
ser num hospital civil. 
29. A decisão que permite uma criança ficar em estabelecimento prisional 
acompanhando seu pai ou sua mãe é exclusiva dos pais. 
30. O médico e sua equipe no estabelecimento prisional devem avaliar os reclusos e 
identificar necessidades de tratamento, danos físicos ou psicológicos, doenças 
infecciosas e capacidade para trabalho. 
31. Médicos ou outros profissionais de saúde devem atender diariamente os reclusos 
doentes. 
 
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21 
DICA 46 
SERVIÇOS MÉDICOS 
32. Relação entre profissionais de saúde e reclusos devem seguir as mesmas regras 
éticas e profissionais. 
33. Médico deve avisar diretor do estabelecimento se avaliar o prejuízo de saúde física 
ou mental pela detenção. 
34. Se forem identificados sinais de tortura, deve levar à autoridade competente. 
35. O médico deve inspecionar alimentação, higiene e outras garantias, e aconselhar o 
diretor sobre estas. O diretor deve tomar em consideração os relatórios 
apresentados. 
DICA 47 
RESTRIÇÕES, DISCIPLINA E SANÇÕES 
36. Deve-se manter a ordem e a disciplina, sem agravo das restrições já existentes. 
37. Lei ou regulamento deve determinar o que constitua infração disciplinar, o tipo e 
a duração
das sanções, autoridade competente para aplica-las, qualquer forma de 
separação involuntária da população prisional, como o confinamento solitário, o 
isolamento. 
38. Dar preferência a outros modos de resolução de conflitos que não as sanções 
disciplinares. 
39. Ninguém deve ser punido se não houver o previsto na regra 37, e deve ser 
proporcional à infração. 
DICA 48 
RESTRIÇÕES, DISCIPLINA E SANÇÕES 
40. Não se admite sanção disciplinar em forma de trabalho dentro do estabelecimento. 
41. À notícia de infração disciplinar, deve ser investigado e avisado ao recluso, dando-
lhe possibilidade de defesa e recurso contra uma eventual sanção. 
42. As condições gerais de vida expressas nestas regras se aplicam a TODOS OS 
RECLUSOS. 
DICA 49 
RESTRIÇÕES, DISCIPLINA E SANÇÕES 
43. Em nenhuma hipótese as sanções disciplinares serão tortura ou outro tratamento 
cruel, assim como instrumentos de imobilização. 
44. Confinamento solitário entende-se como mais de 22 horas por dia, sem contato 
humano e longo, como mais de 15 dias. 
45. Confinamento solitário deve ser usado apenas em casos excepcionais e é vedado 
a pessoas com deficiência mental ou física. 
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22 
46. Os profissionais de saúde devem visitar os reclusos solitários sempre que 
necessário. 
DICA 50 
INSTRUMENTOS DE COAÇÃO 
47. Deve ser vedado o uso de imobilizadores de ferro ou outros degradantes e 
imobilização só pode ser aplicada em forma prevista em lei. 
48. Instrumentos imobilizadores só devem ser usados se for a única forma de conter o 
recluso, deve ser o menos invasivo possível e retirado logo que não seja mais 
necessário. 
49. A administração prisional deve promover técnicas de controle com reduzido grau 
de intrusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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23 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 51 
PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA 
Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, contudo, pode a obrigação de reparar 
o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos 
sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio 
transferido. 
ATENÇÃO! 
 Algumas questões trocam "decretação do perdimento de bens" por "multa" e a 
CF não cita multa, apenas DANO e a DECRETAÇÃO DO PERDIMENTO DE BENS. 
DICA 52 
PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA 
 Crimes inafiançáveis e imprescritíveis, segundo a CF: 
 Racismo; 
 Ação de grupos armados, civis ou militares contra a ordem constitucional e o Estado 
Democrático; 
 Mnemônico: Imprescritível só a RAÇÃO. 
R Racismo 
Ação Ação de grupos armados 
 
ATENÇÃO! 
 Lembrar que a CF/88 também prevê que o crime de racismo será punido 
com pena de RECLUSÃO. 
DICA 53 
PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA 
 Crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia: 
 Terrorismo; 
 Tráfico; 
 Tortura; 
 Hediondos. 
 Mnemônico: "3TH não tem graça" 
 
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24 
ATENÇÃO! 
 Lembrar que todos esses crimes não admitem fiança: RAÇÃO + 3TH. 
DICA 54 
DIREITOS SOCIAIS 
 São direitos sociais: a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o 
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à 
infância e a assistência aos desamparados. 
 Mnemônico: DILMAS SEM PTT 
D Desamparados 
I Infância 
L Lazer 
M Moradia 
A Alimentação 
S Segurança 
S Saúde 
E Educação 
M Maternidade 
PT Previdência Trabalho 
T Transporte 
 
ATENÇÃO! 
 O esporte NÃO é um direito social. 
DICA 55 
SALÁRIO-MÍNIMO 
 Deve ser fixado em LEI; 
 NACIONALMENTE unificado; 
 Reajustado periodicamente; 
 Vedada sua vinculação. 
 Capaz de atender necessidades básicas com: 
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25 
Moradia Saúde Higiene 
Alimentação Lazer Transporte 
Educação Vestuário Previdência social 
DICA 56 
DIREITOS DO TRABALHADOR 
A CF/88 prevê vários direitos aos trabalhadores, sejam eles urbanos ou rurais. 
 Vamos destacar os que se relacionam à remuneração: 
 Irredutibilidade do salário salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo (CUIDADO 
com questões que digam que em nenhuma hipótese o salário pode ser reduzido; 
contudo, essa redução não pode ser inferior ao salário-mínimo); 
 Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria; 
 Trabalho noturno superior ao diurno; 
 Hora EXTRA 50% a mais da hora normal; 
ATENÇÃO! 
 O trabalho realizado aos domingos ou feriados que não extrapolem a carga 
horária NÃO serão remunerados com hora extra. 
DICA 57 
JORNADA DE TRABALHO 
 A jornada de trabalho será: 
 Oito horas diária, limitadas a 44 horas semanais; 
 Pode haver a compensação de horárias mediante acordo ou convenção coletiva 
de trabalho; 
 A jornada pode apenas ser reduzida por acordo ou convenção coletiva; 
 O trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento deverá ter jornada de 
seis horas, salvo negociação coletiva (ou seja, admite exceção); 
 O trabalhador tem direito ao repouso semanal remunerado, preferencialmente aos 
domingos (não é obrigatório). 
DICA 58 
ESTABILIDADE SINDICAL 
 É livre a associação profissional ou sindical; 
 O empregado sindicalizado tem proteção especial contra demissão sem falta 
grave; 
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26 
 Protegido desde o registro da candidatura até a eleição; se eleito, a proteção 
continua até um ano após o fim do mandato; 
 A proteção abrange o suplente; 
 A candidatura ou eleição deve ser a cargo de direção ou representação sindical. 
DICA 59 
RESUMO DOS DIREITOS SOCIAIS 
 Despedida arbitrária: compensação indenizatória. 
 Desemprego involuntário: Seguro-desemprego. 
 Salário variável: nunca inferior ao salário mínimo. 
 Décimo terceiro salário: remuneração integral ou valor da aposentadoria. 
 Trabalho noturno: remuneração superior ao diurno. 
 Repouso semanal: preferencialmente aos domingos. 
 Serviço extraordinário: no mínimo em 50% à do normal. 
 Gozo de férias anuais: 1/3 a mais do salário normal. 
 Licença gestante: 120 dias. 
 Aviso prévio (proporcional ao tempo de serviço): 30 dias no mínimo. 
 Assistência gratuita aos filhos: do nascimento até 5 anos de idade, creches ou pré-
escolas. 
 Proibição de trabalho perigoso: menor de 18 anos. 
 Proibição de qualquer trabalho: menor de 16. 
 Permitida condição de aprendiz: a partir de 14 anos. 
DICA 60 
DIREITOS DE NACIONALIDADE 
A nacionalidade pode ser primária ou originária e secundária ou derivada; 
 A nacionalidade primária adota dois critérios: 
 Jus solis: expressão latina que significa "direito de solo" e indica um princípio pelo qual 
uma nacionalidade pode ser atribuída a um indivíduo de acordo com seu lugar de 
nascimento. 
 Jus sanguinis: expressão latina que significa "direito de sangue" e indica um princípio 
pelo qual uma cidadania pode ser atribuída a um indivíduo de acordo com sua 
ascendência. 
DICA 61 
NACIONALIDADE ORIGINÁRIA 
A nacionalidade originária estabelece quem será considerado BRASILEIRO NATO; 
O BRASIL adota predominantemente o JUS SOLIS, mas há casos de JUS 
SANGUINIS; 
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27 
Isso significa que o brasileiro NATO nem sempre NASCE no BRASIL, podendo nascer no 
estrangeiro de pais (ou um deles) brasileiros em algumas hipóteses. 
DICA 62 
JUS SOLIS 
 Critério que define os brasileiros NATOS pelo local do nascimento: 
 Os nascidos na República Federativa do Brasil; 
 Ainda que de pais estrangeiros; 
 Desde que estes não estejam a serviço de seu país. 
DICA 63 
JUS SANGUINIS
Basta um dos genitores ser brasileiro; 
 Os nascidos no estrangeiro que tiverem pai OU mãe brasileiro(a): 
 a SERVIÇO do Brasil (diplomata, por exemplo); 
 E for registrado em repartição brasileira competente (critérios cumulativos) 
OU 
 Venha morar no Brasil e depois da maioridade, a qualquer tempo, optem pela 
nacionalidade brasileira; 
DICA 64 
NACIONALIDADE SECUNDÁRIA 
 Pode ser ordinária ou extraordinária; 
 Serão os brasileiros naturalizados; 
 Lembre-se que os brasileiros naturalizados poderão ser extraditados em duas 
hipóteses: 
 Prática de crime comum antes da naturalização; 
 Prática de tráfico de drogas a qualquer tempo. 
DICA 65 
NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA 
Espécie de naturalização que depende do preenchimento de requisitos listados em lei 
específica; 
 São duas as hipóteses: 
 Aqueles de qualquer país que atenderem os requisitos da lei; 
OU 
 Originários de países de língua portuguesa que residam no Brasil por UM ano 
ininterrupto e tenham idoneidade moral; 
 
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28 
 
DICA 66 
NATURALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA 
 É hipótese prevista diretamente na Constituição Federal que não necessita do 
preenchimento de outros requisitos; 
 Qualquer nacionalidade que morem no Brasil há mais de 15 anos ininterruptos; 
E 
 Sem condenação penal; 
 Mediante requisição. 
DICA 67 
QUASE NACIONALIDADE 
 Os portugueses recebem uma categoria especial: 
 Portugueses poderão ter os mesmos direitos de brasileiro; 
 Salvo exceções constitucionais (ou seja, há exceções); 
 Sem que se exijam requisitos; 
 Desde que haja reciprocidade, ou seja, os brasileiros tenham o mesmo tratamento 
em Portugal. 
 DICA 68 
CARGOS DE BRASILEIRO NATO 
 Mnemônico: MP3.COM 
M MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
P3 
PRESIDENTE E VICE 
PRESIDENTE DA CÂMARA 
PRESIDENTE DO SENADO 
C CARREIRA DIPLOMÁTICA 
O OFICIAL FORÇAS ARMADAS 
M MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA 
DICA 69 
PERDA DA NACIONALIDADE SECUNDÁRIA 
O brasileiro naturalizado pode perder a nacionalidade caso a sua naturalização seja 
cancelada por decisão judicial, em caso de atividade nociva ao interesse nacional; 
A nacionalidade pode ser readquirida somente por meio de ação rescisória (ou seja, se 
a decisão judicial seja anulada); 
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29 
Nova nacionalidade não poderá ser adquirida por meio do procedimento comum 
(preenchimento dos requisitos legais). 
DICA 70 
PERDA DA NACIONALIDADE ORIGINÁRIA 
 O brasileiro nato também pode perder a nacionalidade em uma hipótese: 
 Quando adquirir outra nacionalidade fora das duas hipóteses abaixo: 
 Reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 
 Imposição de naturalização, pela norma estrangeira como condição para 
permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 
 A nacionalidade nata pode ser recuperada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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30 
DIREITO PENAL 
DICA 71 
TEORIA GERAL DO CRIME 
CONCEITO TRIPARTIDO DE CRIME 
 O conceito de crime adotado no Brasil é dividido em três elementos: 
 Fato típico; 
 Ilicitude ou antijuridicidade; 
 Culpabilidade; 
 A teoria adotada é a finalista, pois a conduta do agente deve ser dirigida a um fim 
(DOLO ou CULPA). 
ATENÇÃO! 
 A punibilidade não integra o conceito de crime, pois é apenas pressuposto para 
aplicação da pena. 
DICA 72 
FATO TÍPICO 
 O fato típico é composto por: 
 Conduta: ação ou omissão (dolosa ou culposa) 
 Resultado: jurídico ou naturalístico 
 Nexo de causalidade: relação de causa + consequência entre ação/omissão e 
resultado; 
 Tipicidade (adequação formal e material à lei) 
C CONDUTA 
R 
RESULTADO 
E 
N NEXO CAUSAL 
T 
TIPICIDADE 
I 
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31 
DICA 73 
EXCLUDENTES DO FATO TÍPICO 
 Caso fortuito; 
 Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de 
culpabilidade); 
 Estado de inconsciência; 
 Erro de tipo inevitável (escusável ou descupável); 
 Movimentos reflexos; 
 Princípio da Insignificância. 
DICA 74 
ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE 
 A ilicitude é a contrariedade à lei, sendo as suas causas excludentes: 
 Legítima defesa: uso moderado dos meios necessários + INJUSTA agressão + ATUAL 
ou IMINENTE 
 Estado de necessidade: perigo ATUAL + não provocado pelo agente + sacrifício 
inexigível 
 Estrito cumprimento do dever legal: dever LEGAL + atuação nos LIMITES da lei + 
em regra por agente público; 
 Exercício regular de direito: existência de um direito + atuação FACULTATIVA + 
dentro dos LIMITES. 
L LEGÍTIMA DEFESA 
E ESTADO DE NECESSIDADE 
E ESTRITO CUMPRIMENTO DE UM DEVER LEGAL 
E EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO 
DICA 75 
CULPABILIDADE 
 A culpabilidade é o juízo de reprovabilidade sobre a conduta do agente, composta 
por: 
 Imputabilidade: capacidade mental do agente de entender o caráter ilícito da 
conduta; 
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32 
 Potencial consciência da ilicitude: possibilidade do agente conhecer a hipótese 
criminosa; 
 Exigibilidade de conduta diversa: possibilidade que o agente tinha de agir de outra 
forma e não praticar o fato. 
DICA 76 
 São excludentes da culpabilidade: 
Menoridade (imputabilidade): menos de 18 anos; 
Embriaguez completa e acidental (imputabilidade); 
Doença Mental (imputabilidade); 
Erro de Proibição Inevitável (potencial consciência da ilicitude) 
Coação Moral Irresistível (exigibilidade da conduta diversa) 
Obediência Hierárquica (exigibilidade de conduta diversa) 
DICA 77 
PEGADINHA DE PROVA 
 Muita atenção aos detalhes, pois o seu examinador vai se utilizar de mudanças sutis 
para te induzir ao erro: 
 A coação física exclui a conduta e, portanto, o fato típico, mas a coação MORAL 
irresistível afasta a culpabilidade; 
 O erro de tipo inevitável exclui a tipicidade, pois faz com o que o agente se 
confunda quanto à situação de FATO, mas o erro de PROIBIÇÃO inevitável afasta a 
culpabilidade; 
 O erro de proibição evitável ou inescusável não exclui a culpabilidade, mas pode 
reduzir a pena de 1/6 a 1/3; 
 Na Legítima Defesa o perigo pode ser atual ou iminente, mas no Estado de 
Necessidade deve ser somente atual; 
 A emoção e a paixão não afastam a responsabilidade penal. 
DICA 78 
TENTATIVA 
 A tentativa ocorre quando o agente não atinge o resultado por motivos alheios à 
sua vontade; 
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33 
 A tentativa é também chamada de “conatus”; 
 A tentativa é uma causa de diminuição de pena, de 1/3 a 2/3 da pena; 
DICA 79 
CRIMES QUE NÃO ADMITEM A TENTATIVA 
 Alguns crimes não admitem a forma tentada, são eles: 
C CONTRAVENÇÕES 
C CULPOSOS 
H HABITUAIS 
O OMISSIVOS PRÓPRIOS 
U UNISSUBSISTENTES 
P PRETERDOLOSOS 
P PERMANENTES 
 Mas cuidado: as contravenções penais na verdade admitem a tentativa, contudo, por 
opção do legislador não são puníveis. 
DICA 80 
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA 
 A desistência voluntária quando o agente, depois de iniciar a execução do crime, 
DESISTE e impede que o resultado se consuma; 
 A grande diferença entre a tentativa e a desistência voluntária é que a primeira 
acontece por motivos ALHEIOS à vontade do agente e a segunda por sua decisão 
voluntária; 
 Na tentativa eu QUERO continuar mas não POSSO; 
 Na desistência voluntária, eu POSSO continuar, mas não QUERO. 
 
 
 
 
 
 
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34 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
DICA 81 
LEI Nº 8.429/1992 (IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) 
FUNDAMENTO
CONSTITUCIONAL DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 Previsão Constitucional: art. 37, § 4º, da CF/88 
Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, 
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao 
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
 
 
 
 
 
 
DICA 82 
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
Para que o ato de improbidade administrativo se configure e, por conseguinte, venham ser 
aplicadas as sanções de suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, 
indisponibilidade de bens e ressarcimento ao erário (art. 37, § 4ª, da CF/88), devem estar 
presentes os seguintes requisitos: 
 Sujeito passivo: pessoa jurídica vítima do ato de improbidade; 
 Sujeito ativo: agente público ou terceiro, que induza, concorra ou se beneficie; 
 Conduta improba: enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário, concessão ou aplicação 
indevida de benefício financeiro ou tributário (relacionado ao imposto sobre serviços de 
qualquer natureza - ISS); ou violação de princípios da Administração Pública; 
 Elemento subjetivo: dolo ou culpa (este último apenas ocorre no prejuízo ao erário). 
DICA 83 
SUJEITO PASSIVO 
Trata-se da pessoa jurídica que é vítima do ato de improbidade. 
 Se enquadram como sujeito passivo da lei de improbidade: 
 Administração direta (União, Estados, Municípios e Distrito Federal); 
 Administração indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e 
sociedades de economia mista) de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Municípios, de Território; 
 Empresa incorporada ao patrimônio público; 
 Entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais 
de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual; 
Atos de improbidade 
administrativa 
importarão 
- Suspensão dos direitos políticos 
- Perda da função pública 
- Indisponibilidade de bens 
- Ressarcimento ao erário 
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35 
 Entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de 
órgão público, limitando-se nesse caso a sanção patrimonial à repercussão do ilícito 
sobre a contribuição dos cofres públicos; e 
 Entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos 
de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se nesse caso 
a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. 
DICA 84 
SUJEITO ATIVO 
É aquele que pratica o ato de improbidade administrativa, concorre para sua prática ou 
aufere alguma vantagem indevida em decorrência do ato. 
 A lei de improbidade administrativa prevê duas espécies de sujeito ativo: 
 agentes públicos; 
 terceiros (ou particulares). 
 Quem seriam os agentes públicos para fins da lei de improbidade 
administrativa? 
Reputa-se agente público, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou 
sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra 
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades que 
podem ser sujeito passivo do ato de improbidade administrativa. 
 Quem seriam os terceiros? 
São aqueles que, embora não se revista da condição de agente público, induzem, 
concorrem, ou se beneficiem de forma direta ou indireta do ato de improbidade. 
Fique atento! 
O terceiro NÃO pode praticar isoladamente o ato de improbidade. 
DICA 85 
CONDUTA ÍMPROBA 
 
As condutas ímprobas previstas na 
lei de improbidade administrativa 
são: 
1) atos de improbidade que importam 
enriquecimento ilícito; 
2) atos de improbidade que causam prejuízo 
ao erário; 
3) atos de improbidade decorrentes da 
concessão ou aplicação indevida de 
benefício financeiro ou tributário 
(relacionado ao imposto sobre serviços de 
qualquer natureza – ISS); 
4) atos de improbidade que atentam 
contra os princípios da Administração 
Pública. 
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36 
DICA 86 
CONDUTA ÍMPROBA 
No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os 
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. 
Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar 
enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito 
representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. 
A indisponibilidade de bens recairá sobre bens que assegurem o integral 
ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do 
enriquecimento ilícito. 
Fique atento! 
O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente 
está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. 
 Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito 
Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito 
auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de 
cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades que podem ser sujeito 
passivo do ato de improbidade administrativa. 
DICA 
O proveito é para mim? (Vai me favorecer de alguma forma) = enriquecimento ilícito. 
O proveito é para terceiros? = prejuízo ao erário 
Não é nem para mim nem para terceiros = Atenta contra os princípios. 
 
DICA 87 
CONDUTA ÍMPROBA 
 Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário 
Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação 
ou omissão, dolosa ou CULPOSA, que enseje perda patrimonial, desvio, 
apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades que 
podem ser sujeito passivo do ato de improbidade administrativa. 
Fique atento! 
Apenas no ato de improbidade administrativa que cause prejuízo ao erário é possível a 
punição do agente mediante a prática de uma conduta dolosa ou culposa. Em todos os 
demais atos de improbidade (enriquecimento ilícito; concessão ou aplicação indevida de 
benefício tributário - ISS -; e princípios da Administração Pública), apenas será possível a 
punição do sujeito ativo se a sua conduta for dolosa. 
 
 
 
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37 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 88 
CONDUTA ÍMPROBA 
 Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da 
Administração Pública 
Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da 
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, 
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições. 
Fique atento! 
Prejuízo (dano) ao erário – art. 10 Princípios – art. 11 
Frustrar ilicitude de licitação Frustrar ilicitude de concurso 
 
DICA 89 
SANÇÕES IMPOSTAS À PRÁTICA DO ATO ÍMPROBO 
Enriquecimento 
ilícito (art. 9º) 
Prejuízo 
ao erário 
(art. 10º) 
Benefício 
ISS 
indevido 
(art. 10º-A) 
Lesão a 
princípios 
(art. 11) 
Ressarcimento 
ao erário 
Sim Sim Não Sim 
Perda da 
função pública 
Sim Sim Sim Sim 
Suspensão dos 
direitos 
políticos 
De 8 a 10 anos 
De 5 a 8 
anos 
De 5 a 8 anos De 3 a 5 anos 
Perda dos bens 
acrescidos 
ilicitamente 
Deve ser 
aplicada 
Pode ser 
aplicada 
Não Não 
Multa civil 
Até 3 vezes o 
valor do 
acréscimo 
patrimonial 
Até 2 vezes 
o valor do 
dano 
Até 3 vezes o 
valor do 
benefício 
Até 100 vezes 
o valor da 
remuneração 
- Enriquecimento ilícito; 
- Concessão ou aplicação indevida de 
benefício tributário - ISS 
- Princípios da Administração Pública 
Prejuízo ao erário 
Dolo 
Dolo e Culpa 
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38 
Proibição de 
contratar ou 
receber 
benefícios 
fiscais 
10 anos
5 anos Não 3 anos 
 
Fique atento! 
A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o 
trânsito em julgado da sentença condenatória. 
DICA 90 
DECLARAÇÃO DE BENS 
 A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de 
declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser 
arquivada no serviço de pessoal competente. 
 
 
 
 
 
 A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e 
qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, 
e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou 
companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência 
econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico. 
 A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público 
deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função. 
Fique atento! 
Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras 
sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, 
dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa. 
O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens 
apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do 
Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias 
atualizações. 
DICA 91 
PRESCRIÇÃO 
As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na lei de improbidade 
administrativa podem ser propostas: 
 Até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou 
de função de confiança; 
Posse e o 
exercício do 
agente público 
Condicionado 
Apresentação de 
declaração dos 
bens e valores 
que compõem o 
seu patrimônio 
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39 
 Dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares 
puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo 
efetivo ou emprego. 
 Até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de 
contas final pelas entidades para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou 
concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-
se nesse caso a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres 
públicos. 
DICA 92 
LEI Nº 10.826/2003 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO) 
DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS 
O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito 
da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. 
 Ao Sistema Nacional de Armas compete: 
 Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante 
cadastro; 
 Cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País; 
 Cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas 
pela Polícia Federal; 
 Cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras 
ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de 
fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores; 
 Identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma 
de fogo; 
 Integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; 
 Cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos 
policiais e judiciais; 
 Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a 
atividade; 
 Cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e 
importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; 
 Cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de 
raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes 
obrigatoriamente realizados pelo fabricante; 
 Informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os 
registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem 
como manter o cadastro atualizado para consulta. 
Fique atento! 
Estas disposições NÃO alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e 
Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios. 
 
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40 
DICA 93 
DO REGISTRO 
É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. 
As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na 
forma do regulamento da lei 10.826/2003. 
 
 
 
 Requisitos para adquirir arma de fogo de uso permitido 
Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a 
efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: 
 Comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de 
antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de 
não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser 
fornecidas por meios eletrônicos; 
 Apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; 
 Comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de 
arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento da lei 10.826/2003. 
Memorize! 
 
DICA 94 
DO REGISTRO 
O Sistema Nacional de Armas (Sinarm) expedirá autorização de compra de arma de 
fogo após atendidos os requisitos para adquirir arma de fogo de uso permitido, em nome 
do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização. 
A expedição dessa autorização será concedida, ou recusada com a devida 
fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento 
do interessado. 
Requisitos para adquirir arma de 
fogo de uso permitido 
1) declarar efetiva necessidade 
2) comprovar idoneidade 
3) ocupação lícita e residência certa 
4) capacidade técnica e aptidão psicológica 
Armas de fogo de 
USO RESTRITO 
Registradas no 
Comando do Exército 
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41 
A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma 
registrada e na quantidade estabelecida no regulamento da lei 10.826/2003. 
A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a 
comunicar a venda à autoridade competente, como também a manter banco de 
dados com todas as características da arma e cópia dos documentos. 
A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legalmente 
por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto não forem 
vendidas. 
Fique atento! 
A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas 
somente será efetivada mediante autorização do Sinarm. 
DICA 95 
DO REGISTRO 
 O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território 
nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no 
interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu 
local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo 
estabelecimento ou empresa. 
 O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será 
precedido de autorização do Sinarm. 
 
 
 
 
 
 
A comprovação de idoneidade, ocupação lícita, residência certa, capacidade técnica e 
aptidão psicológica deverão ser comprovados periodicamente, em período não 
inferior a 3 anos, na conformidade do estabelecido no regulamento da lei 10.826/2003, 
para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo. 
Fique atento! 
Aos residentes em área rural, considera-se residência ou domicílio toda a extensão 
do respectivo imóvel rural. 
DICA
96 
DOS CRIMES E PENAS 
 Posse irregular de arma de fogo de uso permitido 
Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso 
permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua 
residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o 
titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa. 
Certificado de registro 
de arma de fogo 
Polícia Federal 
Autorização de compra 
da arma de fogo 
Sistema Nacional de 
Armas (Sinarm) 
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42 
Pena: detenção, de 1 a 3 anos, e multa. 
 Omissão de cautela 
Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos 
ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja 
sob sua posse ou que seja de sua propriedade, 
Pena: detenção, de 1 a 2 anos, e multa. 
Fique atento! 
Único crime culposo do Estatuto do desarmamento 
- Figura equiparada a omissão de cautela 
Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de 
segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de 
comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma 
de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 horas 
depois de ocorrido o fato. 
QUESTÃO IBFC, 2018. 
Assinale a alternativa correta quanto ao comportamento visto como crime de 
conduta omissiva presente no Estatuto do Desarmamento: 
a) vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, 
munição ou explosivo a criança ou adolescente. 
b) disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas 
adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha 
como finalidade a prática de outro crime. 
c) portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, 
marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado. 
d) deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 
(dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma 
de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade. 
e) produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer 
forma, munição ou explosivo. 
Gabarito: letra D. 
 
DICA 97 
DOS CRIMES E PENAS 
 Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido 
Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda 
que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de 
fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar: 
Pena: reclusão, de 2 a 4 anos, e multa. 
 Disparo de arma de fogo 
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43 
Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas 
adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha 
como finalidade a prática de outro crime. 
Pena: reclusão, de 2 a 4 anos, e multa. 
DICA 98 
DOS CRIMES E PENAS 
 Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito 
Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, 
ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua 
guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem 
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
Pena: reclusão, de 3 a 6 anos, e multa. 
- Figuras equiparadas 
Nas mesmas penas incorre quem: 
 Suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma 
de fogo ou artefato; 
 Modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a 
arma de fogo de uso PROIBIDO ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer 
modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; 
 Possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem 
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; 
 Portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca 
ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; 
 Vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, 
munição ou explosivo a criança ou adolescente; e 
 Produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer 
forma, munição ou explosivo. 
Fique atento! 
Se as condutas de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e suas figuras 
equiparadas envolverem arma de fogo de uso PROIBIDO, a pena é de reclusão, de 4 
a 12 anos. 
DICA 99 
DOS CRIMES E PENAS 
 Comércio ilegal de arma de fogo 
Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, 
montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em 
proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de 
fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar: 
Pena: reclusão, de 6 a 12 anos, e multa. 
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44 
Fique atento! 
Equipara-se à atividade comercial ou industrial, qualquer forma de prestação de 
serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em 
residência. (Redação dada pelo Pacote Anticrime) 
- Figura equiparada 
Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, sem 
autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente 
policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta 
criminal preexistente. (Importante – incluído pelo Pacote Anticrime) 
 Tráfico internacional de arma de fogo 
Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a 
qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade 
competente. 
Pena: reclusão, de 8 a 16 anos, e multa. 
- Figura equiparada 
Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, em 
operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a agente policial 
disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal 
preexistente. (Importante – incluído pelo Pacote Anticrime) 
DICA 100 
DOS CRIMES E PENAS 
Nos crimes de comércio ilegal de arma de fogo e tráfico internacional de arma de 
fogo, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem 
de uso PROIBIDO ou restrito. 
 
 
 
 
 
 
 
 Nos crimes: 
 Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido 
 Disparo de arma de fogo 
 Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito 
 Comércio ilegal de arma de fogo 
 Tráfico internacional de arma de fogo 
A pena é aumentada da metade se: 
Nos crimes de: 
- Comércio ilegal 
de arma de fogo 
- Tráfico 
internacional de 
arma de fogo 
Pena é aumentada 
da metade se a 
arma de fogo, 
acessório ou 
munição forem de 
uso proibido ou 
restrito. 
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45 
1) forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º 
do Estatuto do Desarmamento (Forças armadas, órgãos de segurança pública, Força 
Nacional de Segurança Pública, guardas municipais, empresas de segurança privada e de 
transporte de valores, dentre outros); ou 
2) o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza. 
DICA 101 
DOS CRIMES E PENAS 
 A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das armas de fogo e 
demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de 
valor histórico serão disciplinadas em ato
do chefe do Poder Executivo Federal, 
mediante proposta do Comando do Exército. 
 Todas as munições comercializadas no País deverão estar acondicionadas em 
embalagens com sistema de código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar 
a identificação do fabricante e do adquirente, entre outras informações definidas pelo 
regulamento do Estatuto do Desarmamento. 
 As instituições de ensino policial e as guardas municipais poderão adquirir insumos e 
máquinas de recarga de munição para o fim exclusivo de suprimento de suas atividades, 
mediante autorização concedida nos termos definidos em regulamento. 
DICA 102 
DOS CRIMES E PENAS 
Excetuadas as atribuições do Sinarm, compete ao Comando do Exército autorizar e 
fiscalizar a produção, exportação, importação, desembaraço alfandegário e o comércio de 
armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o registro e o porte de trânsito 
de arma de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores. 
 As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos 
autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz 
competente ao Comando do Exército, no prazo de até 48 horas, para destruição ou 
doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do 
regulamento do Estatuto do Desarmamento. 
 As armas de fogo encaminhadas ao Comando do Exército que receberem parecer 
favorável à doação, obedecidos o padrão e a dotação de cada Força Armada ou órgão de 
segurança pública, atendidos os critérios de prioridade estabelecidos pelo Ministério da 
Justiça e ouvido o Comando do Exército, serão arroladas em relatório reservado 
trimestral a ser encaminhado àquelas instituições, abrindo-se-lhes prazo para 
manifestação de interesse. 
 As armas de fogo e munições apreendidas em decorrência do tráfico de drogas 
de abuso, ou de qualquer forma utilizadas em atividades ilícitas de produção ou 
comercialização de drogas abusivas, ou, ainda, que tenham sido adquiridas com recursos 
provenientes do tráfico de drogas de abuso, perdidas em favor da União e 
encaminhadas para o Comando do Exército, devem ser, após perícia ou vistoria que 
atestem seu bom estado, destinadas com prioridade para os órgãos de segurança 
pública e do sistema penitenciário da unidade da federação responsável pela apreensão. 
 O Comando do Exército encaminhará a relação das armas a serem doadas ao juiz 
competente, que determinará o seu perdimento em favor da instituição beneficiada. 
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46 
 O transporte das armas de fogo doadas será de responsabilidade da instituição 
beneficiada, que procederá ao seu cadastramento no Sinarm ou no Sigma. 
 O Poder Judiciário instituirá instrumentos para o encaminhamento ao Sinarm ou ao 
Sigma, conforme se trate de arma de uso permitido ou de uso restrito, semestralmente, 
da relação de armas acauteladas em juízo, mencionando suas características e o local 
onde se encontram. 
DICA 103 
DOS CRIMES E PENAS 
 São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, 
réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir. 
 Excetuam-se da proibição as réplicas e os simulacros destinados à instrução, ao 
adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo 
Comando do Exército. 
Fique atento! 
Caberá ao Comando do Exército autorizar, excepcionalmente, a aquisição de armas 
de fogo de uso restrito. 
 Esse regramento não se aplica às aquisições dos Comandos Militares. 
QUESTÃO IBFC, 2018. 
Conforme dispõe o Estatuto do Desarmamento, relativamente às armas de 
fogo, assinale a alternativa correta: 
a) a classificação técnica, bem como a definição das armas de fogo deve ser 
disciplinada em ato do Comando do Exército, mediante proposta do Chefe do Poder 
Executivo. 
b) são vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de 
brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam 
confundir. 
c) todas as armas de fogo comercializadas no exterior devem estar acondicionadas em 
embalagens com sistema de código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a 
identificação do alienante. 
d) cabe ao Comando da Polícia Militar autorizar, excepcionalmente, nos estados, a 
aquisição de armas de fogo de uso restrito. 
e) armas de fogo apreendidas devem ser, após elaboração do laudo, encaminhadas 
pelo juiz, quando não mais interessarem à persecução penal, à Superintendência da 
Polícia Federal, para destruição, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas. 
Gabarito: Letra B. 
 
DICA 104 
LEI Nº 11.343/2006 (LEI DE DROGAS) 
FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL 
Art. 5º (...) XLIII da CF/88: a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de 
graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
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47 
afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os 
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem. 
 Atendendo ao mandado de criminalização explícito previsto no art. 5º, XLIII, da CF/88, 
foi promulgada a Lei 11.343/2006, que além de revogar expressamente suas antecessoras 
(art. 75), instituiu: 
 O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad (arts. 3º a 17); 
 Prescreveu medidas para prevenção do uso indevido (arts. 18 e 19), atenção e 
reinserção social de usuários e dependentes de drogas (arts. 20 a 26); 
 Estabeleceu normas para a repressão à produção não autorizada e ao tráfico 
ilícito (arts. 31 e 32); 
 Definiu diversos crimes (arts. 28 e 33 a 39); 
 Dispôs sobre o “procedimento penal” (arts. 48 a 59); 
 Disciplinou meios especiais de investigação (arts. 41 e 53); 
 Tratou da apreensão, arrecadação e destinação de bens do investigado ou réu (arts. 60 
a 64); e 
 Previu a cooperação internacional (art. 65). 
DICA 105 
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS 
O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad) tem a finalidade de 
articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com: 
 A prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e 
dependentes de drogas; 
 A repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas. 
 
 
 
 
 
 O que se entende por Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas 
(Sisnad)? 
Entende-se por Sisnad o conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos 
materiais e humanos que envolvem as políticas, planos, programas, ações e projetos 
sobre drogas, incluindo-se nele, por adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre 
Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Fique atento! 
O Sisnad atuará em articulação com o Sistema Único de Saúde - SUS, e com o Sistema 
Único de Assistência Social - SUAS. 
 
O Sisnad tem a 
finalidade de coordenar 
as atividades 
relacionadas com 
Prevenção ao uso 
indevido de drogas 
- Repressão à produção 
não autorizada e ao 
tráfico ilícito de drogas 
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DICA 106 
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS 
 Requisitos para que uma substância seja considerada droga 
1) a substância deve ter capacidade de causar dependência física ou química. 
Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da 
materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da 
droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. 
2) estar previsto na Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998 
O rol das substâncias que são consideradas como "droga", para fins penais vem previsto 
na Portaria SVS/MS nº

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