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memorex agente pf - 03

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Memorex PF (Agente) - Rodada 03 
 
 
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 Memorex PF (Agente) - Rodada 03 
 
 
2 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 03. As outras 03 rodadas serão disponibilizadas 
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 Disponível Imediatamente 
Rodada 04 23/02 
Rodada 05 02/03 
Rodada 06 09/03 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
CONTABILIDADE GERAL ............................................................................................... 17 
ESTATÍSTICA ....................................................................................................................... 22 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 23 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 32 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................ 38 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL ...................................................................................... 46 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 58 
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 63 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
DICA 01 
TEXTO DISSERTATIVO 
 
* Processo em que o emissor BUSCA DEFENDER UMA IDEIA, transmite conhecimento, 
relata, discorre sobre determinado assunto e argumenta; 
* sua ESTRUTURA é dividida em TRÊS PARTES FUNDAMENTAIS: TESE (introdução), 
ANTÍTESE (desenvolvimento) e NOVA TESE (conclusão). 
* Define o modelo básico para apresentar uma tese (ideia, tema, assunto), EXPLORAR 
ARGUMENTOS CONTRA E A FAVOR (antítese) e, por fim, sugerir uma nova tese, ou seja, 
uma nova ideia para concluir sua fundamentação. 
* Os TEXTOS DISSERTATIVOS-ARGUMENTATIVOS, além de ser um texto opinativo, 
BUSCAM PERSUADIR O LEITOR. 
DICA 02 
ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO 
 
INTRODUÇÃO: é o parágrafo que abre a discussão ou simplesmente EXPÕE A 
INFORMAÇÃO PRINCIPAL. Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais 
importante é EXPOR A IDEIA CENTRAL SOBRE O TEMA DE MANEIRA CLARA. 
Importante lembrar que a Introdução é a parte MAIS IMPORTANTE DO TEXTO e por isso 
deve conter a informações que logo serão desenvolvidas. 
DESENVOLVIMENTO: Nessa parte do texto é que se DESENVOLVE A ARGUMENTAÇÃO 
POR MEIO DE OPINIÕES, DADOS, LEVANTAMENTOS, ESTATÍSTICAS, FATOS E 
EXEMPLOS SOBRE O TEMA, a fim de que sua tese (ideia central) seja defendida com 
propriedade. 
CONCLUSÃO: é o fechamento da informação, seja ela crítica ou não. Muitas vezes iniciadas 
com elementos como “PORTANTO”, “EM SUMA”, “ENFIM”, ETC. Nela há normalmente 
a RATIFICAÇÃO, CONFIRMAÇÃO DA TESE, tomando por base os argumentos dos 
parágrafos anteriores. 
DICA 03 
TIPOS DE DISSERTAÇÃO 
 
Existem DOIS TIPOS DE DISSERTAÇÃO: 
TEXTO DISSERTATIVO OPINATIVO-ARGUMENTATIVO: Nessa modalidade, a intenção 
é persuadir o leitor, CONVENCÊ-LO DE SUA TESE (ideia central) a partir de coerente 
ARGUMENTAÇÃO, EXEMPLOS, FATOS. 
TEXTO DISSERTATIVO EXPOSITIVO: Com o INTUITO DE INFORMAR E ESCLARECER, 
o texto dissertativo-expositivo é caracterizado por utilizar uma LINGUAGEM CLARA E 
OBJETIVA. O AUTOR adota a postura de “PORTA-VOZ” de uma opinião. Ex.: “Locução 
adjetiva é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um adjetivo, 
caracterizando um substantivo.” 
 
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5 
DICA 04 
RECURSOS ARGUMENTATIVOS 
 
- ARGUMENTO DE AUTORIDADE: 
* É construído com base em uma AFIRMAÇÃO DE SABER NOTÓRIO, de conhecimento 
público. 
* É uma forma de GARANTIR A CREDIBILIDADE DA AUTORIDADE citada no texto. 
 
- ARGUMENTO DE CONSENSO: 
NÃO PRECISA DE PROVAS, pois seu conteúdo é aceito como verdade dentro de um grupo 
ou espaço sociocultural. 
DICA 05 
TEXTO NARRATIVO 
 
* Existência de um ENREDO, do qual se DESENVOLVEM AS AÇÕES das personagens, 
marcadas pelo TEMPO E PELO ESPAÇO; 
* Narrar é CONTAR UMA HISTÓRIA, baseando-se na ótica do narrador, sobre uma ou 
mais ações de um personagem, numa sequência temporal e em um determinado LUGAR; 
* A história pode ser IMAGINÁRIA (FICÇÃO) OU REAL (FATO); 
* Pode ser contada por alguém que é o PIVÔ DA HISTÓRIA (narrador personagem), ou 
por alguém que está TESTEMUNHANDO AS AÇÕES (narrador-observador); 
* Sua estrutura básica é: APRESENTAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, CLÍMAX E 
DESFECHO. 
* Predomínio verbal: pretérito perfeito e mais-que-perfeito indicativo. 
* Utiliza-se muito VERBOS e ADVÉRBIOS. 
 
OBS.: Mnmemônico: 
A NARRAÇÃO TEM O PENTE! 
Personagens 
Espaço 
Narrador 
Tempo 
Enredo 
DICA 06 
TEXTO DESCRITIVO 
 
* Expõe APRECIAÇÕES E OBSERVAÇÕES, induzindo o leitor a IMAGINAR O ESPAÇO, 
O TEMPO, O COSTUME E TUDO QUE AMBIENTA A HISTÓRIA; 
O AUTOR adota uma POSTURA DE OBSERVADOR. 
* Enfatiza o ESTÁTICO; 
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6 
* É um retrato, um recorte de uma paisagem, uma ação, um costume; 
* Indica aspectos, características, DETALHES SINGULARES E PORMENORES, seja de um 
objeto, lugar, pessoa ou fato; 
* Há no texto MUITOS ADJETIVOS, juntamente com a ENUMERAÇÃO DE 
SUBSTANTIVOS E VERBOS (Obs.: predomínio verbal → presente do indicativo e/ou 
pretérito imperfeito do indicativo) 
* Pode ser um complemento de qualquer tipo de texto (e de gênero). 
* Geralmente, referida tipologia acompanha a narração para descrever o lugar, os 
personagens. 
DICA 07 
DESCRIÇÃO OBJETIVA 
 
* Transmite de FORMA IMPARCIAL as características de algo; 
* Se limita aos fatos da forma mais OBJETIVA possível. 
 
Ex.: "A ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha se 
resume em praticamente algumas lojas, uma escola, uma igreja e uma praça." 
 X 
DESCRIÇÃO SUBJETIVA 
* Transmite a OPINIÃO DO DESCRITOR; 
* Por esse motivo, é corrente o USO DE ADJETIVOS. 
 
Ex.: "A bonita ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha 
se resume em praticamente algumas poucas lojas, uma escola muito boa, uma igreja 
lindíssima e uma praça muito florida." 
DICA 08 
TEXTOINJUNTIVO OU INSTRUCIONAL 
 
* Pauta-se na EXPLICAÇÃO e no MÉTODO para a CONCRETIZAÇÃO DE UMA AÇÃO, 
indicando o procedimento para se realizar algo. Ex.: bula de remédio, receita de bolo, 
manual de instruções, etc.. 
 
* NÃO HÁ A FINALIDADE DE CONVENCER O LEITOR POR MEIO DE ARGUMENTOS. 
* Linguagem SIMPLES e OBJETIVA. 
* Um recurso linguístico marcante e recorrente desse tipo de texto é a utilização dos verbos 
no imperativo, em seu sentido de indicar "ORDEM", por exemplo: 
➢ Na receita de bolo: “misture todos os ingredientes”; 
➢ Na bula de remédio: “tome duas cápsulas por dia”; 
➢ No manual de instruções: “aperte a tecla amarela”; 
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7 
➢ Nas propagandas: “vista essa camisa”. 
DICA 09 
TEXTO LITERÁRIO: 
 
* Linguagem pessoal, CHEIA DE EMOÇÕES e com emprego de lirismo e valores do 
emissor; 
* Há o emprego da SUBJETIVIDADE; 
* Emprego da linguagem multidisciplinar e cheia de CONOTAÇÕES; 
* Linguagem POÉTICA, LÍRICA, expressa com objetivos estéticos na recriação da 
realidade ou criação de uma realidade intangível, somente literária; 
* Primor da EXPRESSÃO; 
* Funções POÉTICA da linguagem. 
 
EXEMPLO: 
 
O BICHO 
 
VI ONTEM um bicho 
Na imundície do pátio 
Catando comida entre os detritos. 
Quando achava alguma coisa, 
Não examinava nem cheirava: 
Engolia com voracidade. 
O bicho não era um cão, 
Não era um gato, 
Não era um rato. 
O bicho, meu Deus, era um homem. (Manuel Bandeira). 
DICA 10 
TEXTO NÃO LITERÁRIO 
 
* Uso da LINGUAGEM IMPESSOAL, OBJETIVA em linha reta; 
* Linguagem DENOTATIVA; 
* Representação da realidade TANGÍVEL; 
* Atenção, PRIORIDADE À INFORMAÇÃO. 
 
EXEMPLO: um livro de biologia ou trecho de uma reportagem qualquer. 
DICA 11 
DENOTAÇÃO X CONOTAÇÃO 
* As palavras podem ser utilizadas no SENTIDO LITERAL ou FIGURATIVO. Portanto, 
dividem-se em denotativas e conotativas. 
→ DENOTAÇÃO: é a palavra utilizada em seu sentido literal. DENOTAÇÃO = 
DICIONÁRIO. 
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8 
Ex.: O Leão é uma fera. 
→ CONOTAÇÃO: é a palavra utilizada em seu sentido figurado. 
Ex.: Ele é fera em matemática. 
E COMO A BANCA CESPE JÁ COBROU?! 
 
 
... “Os termos “ninho” (v.2) e “safra” (v.35) foram empregados em sentido denotativo e 
correspondem, respectivamente, ao local e à época de nascimento dos meninos’ 
( ) Certo 
(X) Errado 
Vamos lá... 
* NINHO: 
Na da questão: local; 
No dicionário: “estrutura construída pelas aves, na qual é feita a postura e a incubação 
dos ovos ...”; 
CONCLUSÃO: SENTIDO CONOTATIVO! 
* SAFRA: 
Na da questão: época de nascimento dos meninos; 
No dicionário: “conjunto dos produtos agrícolas de um ano; colheita.”; 
CONCLUSÃO: SENTIDO CONOTATIVO! 
DICA 12 
VERBOS TÊM: 
*3 MODOS INDICATIVO (fato concreto, certo e real) Ex.: Ele chegou. 
 SUBJUNTIVO (fato duvidoso, incerto, hipotético) Ex.: Se eu fosse você. 
 IMPERATIVO (ordem, conselho, pedido) Ex.: Cale a boca! 
 
 *3 TEMPOS PASSADO 
 PRESENTE 
 FUTURO 
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9 
*3 FORMAS NOMINAIS GERÚNDIO Ex.: O Atleta cruzou sorrindo a linha de chegada. 
 PARTICÍPIO Ex.: O senador tem um papel destacado no 
Congresso. 
 INFINITIVO Ex.: Fez-se noite em meu viver. 
DICA 13 
MODOS DO INDICATIVO: 
 
 
* PRESENTE DO INDICATIVO: antes do verbo colocar HOJE. Ex.: (HOJE) Eu canto, 
sinto, sou (...) 
 
 
* PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO: colocar ONTEM antes do verbo. Ex.: 
(ONTEM) Eu cantei. 
 
 
* PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO: antes do verbo colocar 
ANTIGAMENTE. Palavras terminadas em (VA) e (IA); verbos terminados em 
(NHA) tinha ou vinha, por exemplo; ERA/ERAM. Ex.: (ANTIGAMENTE) Eu cantava. 
 
 
* PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO: verbos terminados em (RA). 
Ex.: Eu cantara. 
 
 
* FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO: antes do verbo colocar AMANHÃ. 
Ex.: Ex.: (AMANHÃ) Eu cantarei. 
 
 
 
* FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO: colocar ATÉ. Verbos terminados em 
(RIA) e (RIE). 
Ex.: 
(ATÉ) Eu cantaria - terminado com “RIA” 
 
 
DICA 14 
MODO INDICATIVO 
TEMPO CARGA SEMÂNTICA 
 
PRESENTE DO INDICATIVO 
 
É EMPREGADO: 
 
• Indicar fato que ocorre no momento 
da fala (presente momentâneo). 
Ex.: Eu estou aqui. 
• Indicar fato habitual (presente 
habitual). Ex.: Não bebo, mas 
fumo. 
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10 
• Expressar ações e estados 
permanentes, conceitos filosóficos, 
científicos ou religiosos (presente 
durativo). Ex.: O homem é mortal. 
• Narrar fato histórico, ideia que ele 
estivesse acontecendo no momento 
da fala. (presente histórico). Ex.: 
Napoleão invade e ataca a Rússia. 
 
 
PRETÉRITO PERFEITO DO 
INDICATIVO 
 
 
 
Fato concluído pontual (acontece uma 
vez só e acabou; INDICA UM FATO 
CONCLUÍDO NO PASSADO) 
Ex.: Saí ontem cedo. 
 
 
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
DO INDICATIVO 
 
Anterioridade em relação a outro fato, 
ação que ocorreu antes de outra ação 
já passada. 
Ex.: Quando cheguei, o trem já partira. 
 
 
PRETÉRITO IMPERFEITO DO 
INDICATIVO 
 
- Ação inacabada no passado: 
Emprega-se para apresentar fato como 
anterior ao momento atual, todavia não 
concluído no passado referido. 
 
(Ex. Eu lia o livro quando você chegou → 
Estou lendo ainda) 
 
- Ação continuidade no passado: 
Fatos que aconteciam frequentemente no 
passado. 
(Ex. Ela lia Machado de Assis na infância 
→Ela lia sempre) → AÇÃO FREQUENTE 
NO PASSADO! 
 
- Tempo indefinido (Ex. era uma vez... 
Ex. ela amava a vida) 
 
 
FUTURO DO PRESENTE DO 
INDICATIVO 
 
- Coisas que digo hoje com intenções 
futuras. 
→ PREVISIBILIDADE, FATOS CERTOS e 
PROVÁVEIS 
Ex.: Amanhã, sairei cedo. 
 
 
FUTURO DO PRETÉRITO DO 
INDICATIVO 
 
- Indica futuro dentro do passado, 
frequentemente o fato passado é 
dependente do primeiro e inclui condição, 
Incerteza, DÚVIDA, hipótese em relação 
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11 
a um fato passado. Ex.: Eu chegaria se 
houvesse bom tempo. 
 
- isenção de responsabilidade autoral 
(toda isenção é hipótese) (ex. a mulher, 
que teria matado o marido, foi presa 
ontem) → discurso polifônico. 
OBS.: nem toda hipótese vai gerar 
isenção. 
 
- Possibilidade (possibilidade plausível → 
dá uma olhada no argumento) 
 
 
- Pode ser usado para indicar polidez ou 
Hipótese. Ex.: Ela me ajudaria com o 
dever? 
Ex.: Ela seria uma boa mãe, se tivesse 
filhos. 
 
 
DICA 15 
 SUBJUNTIVO 
 
Presente do subjuntivo → 
(Dica de Conjugação: “QUE”, 
“TALVEZ”) 
 
- Indica uma ação subordinada a outra, e 
que se desenvolve no momento atual. 
Traduz DÚVIDA, POSSIBILIDADE, 
SUPOSIÇÃO. 
 
- Indica, ainda, frases isoladas que 
manifestam desejos. 
 
Ex.: Espero que realize seu sonho. 
Ex.2: Talvez ele possa vir. 
 
 
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo 
(OS verbos terminam em SSE) 
(Dica de Conjugação: “SE”) 
 
 
- Ação passada, porém posterior, 
dependente de outra já passada. 
 
-DÚVIDA 
 
-POSSIBILIDADE 
 
-CONECTOR 
 
Ex.: Não foi possível impedir que o fogo 
chegasse à floresta. 
 
 
Futuro do Subjuntivo (R) + 
conectivo 
 
- Ação futura dependente de outra 
também futura. 
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12 
(Dica de Conjugação: “SE” ou 
“QUANDO”) 
 
 
-DÚVIDA 
 
-POSSIBILIDADE 
 
-CONECTOR 
 
Ex.: Se for possível, iremos até lá. 
 
 
DICA 16Verbos no PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO podem ser 
substituídos pela forma composta desse tempo verbal, que se constitui pela junção DOS 
VERBOS AUXILIARES “TER” OU “HAVER” NO PRETÉRITO IMPERFEITO DO 
INDICATIVO + PARTICÍPIO DO VERBO PRINCIPAL: 
>>> “TINHA” OU “HAVIA” + PARTICÍPIO 
Ex.: INVERTERA = TINHA/HAVIA INVERTIDO. 
E JÁ CAIU NA BANCA CESPE!!! 
(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de São Cristóvão - SE Prova: 
CESPE / CEBRASPE - 2019 - Prefeitura de São Cristóvão - SE - Professor de Educação Básica 
– Português) 
... A substituição da forma verbal “apanhara” pela locução tinha apanhado acarretaria 
INCORREÇÃO gramatical ao texto. 
 
 
LEIAM COM ATENÇÃO O ENUNCIADO PARA NÃO PERDER UMA QUESTÃO... A ASSERTIVA 
FALA EM ACARRETAR “INCORREIÇÃO” ... OK?! 
( ) Certo 
(X) Errado 
Não gera INCORREIÇÃO, continua correto conforme a nossa dica. 
APANHARA = TINHA APANHADO. 
DICA 17 
O tempo verbal que MARCA FATO QUE OCORRE REPETIDAMENTE NO PASSADO E 
QUE SE PROLONGA ATÉ O PRESENTE CONSISTE no pretérito perfeito composto do 
indicativo. 
>>> PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO DO INDICATIVO = “TER” OU “HAVER” NO 
PRESENTE DO INDICATIVO + PARTICÍPIO 
Ex.: Tenho largado. 
 
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13 
DICA 18 
MODOS DO IMPERATIVO (não se conjuga a 1ª pessoa do singular): 
* IMPERATIVO AFIRMATIVO: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural 
são retiradas do presente do indicativo, suprimindo-se o (S) final. As demais pessoas são 
exatamente as mesmas do presente do subjuntivo; 
* IMPERATIVO NEGATIVO: todas as pessoas são exatamente as mesmas do presente do 
subjuntivo. 
DICA 19 
“SE” – PARTÍCULA APASSIVADORA 
Não SE espera de uma mãe decisões diferentes dessas. → ERRADA 
 PA VTD SUJEITO PACIENTE no plural 
Não se ESPERAM de uma mãe decisões diferentes dessas. → CORRETA 
OBS.: Transitividade do verbo espera: quem espera, espera algo → VTD 
SE→ PARTICULA APASSIVADORA 
Decisões diferentes dessas (SUJEITO PACIENTE) não são esperadas. 
 
 
→ SE → partícula apassivadora → sempre que o sujeito for 
paciente e o verbo for transitivo direito ou verbo transitivo 
direto e indireto → o verbo concordará com o sujeito 
paciente.* 
EX: Negociaram-se os valores do contrato. 
VTD PA SUJEITO PACIENTE 
OBS.: se há PA não há OD → OD vira o sujeito paciente! 
 
 
DICA 20 
“SE” – ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO 
Tratam-SE de aspectos literários relevantes. → ERRADA 
TRATA-SE de aspectos literários relevantes → CORRETA 
OBS.: Transitividade do verbo trata: quem trata, trata de → VTI 
SE→ Índice de indeterminação do sujeito → REGRA: o verbo obrigatoriamente fica na 
3a pessoa do singular. 
 
 
 
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14 
DICA 21 
VOZ ATIVA X VOZ PASSIVA 
 
- DA VOZ ATIVA PARA A PASSIVA: altera o sentido, mas não altera gramaticalmente 
(vice e versa). 
 
- DA VOZ PASSIVA ANALÍTICA PARA PASSIVA SINTÉTICA: não altera nem o sentindo 
e nem a gramática. 
- Relação existente entre o verbo e o seu sujeito. 
 
*** Para passar da VOZ ativa para VOZ passiva → tem que ter OD (VTD ou VTDI) 
 
 
OD = OBJETO DIRETO 
VTD = VERBO TRANSITIVO DIREITO 
VTDI = VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO 
VL = VERBO DE LIGAÇÃO 
DICA 22 
1- Voz Ativa 2- Voz Passiva 3- Voz Reflexiva 
 
 
 
O menino pulou o muro 
Sujeito VTD OD 
 
→Sujeito (menino) pratica 
a ação 
 
 
Voz passiva analítica: 
 
 
 
O muro foi pulado pelo 
menino. 
sujeito locução verbal 
 
→Sujeito (muro) sofreu 
ação 
 
Voz passiva sintética: 
 
Pulou-se o muro. 
 PA Sujeito 
PA: Se “partícula 
apassivadora! 
→ (VTD ou VTDI) 
 
 
O menino se cortou. 
sujeito OD VTD 
pronome reflexivo 
 
→ O menino cortou a si 
mesmo. (pratica/sofre) 
 
Obs.: para ser voz reflexiva 
tem que ter pronome 
reflexivo. Todo pronome 
reflexivo tem função 
sintática de OD ou OI 
 
→(VTD/VTI/VTDI) 
 
 
Ela é linda. 
 Suj. VL (verbo de 
ligação) 
 
 
Não dá para passar 
para voz passiva! 
 
 
 
 
O dólar caiu. 
Sujeito VI 
 
Não dá para passar 
para voz passiva! 
 
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15 
 
 
 
 
Gosto de você. 
 (eu) VTI OI 
 Suj. 
 
Não dá para passar 
para voz passiva! 
 
 
OBS.: Observe-se que a voz passiva sintética é equivalente à voz passiva analítica. 
Ex.: Vendem-se carros <=> os carros são vendidos. 
*”Carros” é o sujeito paciente. 
QUESTÃO FRESQUINHA DA BANCA CESPE! 
(Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-CE Prova: CESPE - 2020 - MPE-CE - 
Técnico Ministerial) 
... O termo “Desenvolveram-se” (l.5) poderia ser substituído pela locução Foram 
desenvolvidos, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto. 
(X) Certo 
( ) Errado 
E aí?! Trata-se da voz passiva sintética, que como visto acima, é marcada pela 
partícula apassivadora “SE”. Vamos lá de dica dentro de dica, quer ter certeza para 
não errar em sua prova?! Vamos transpor para a voz passiva analítica  Meios 
técnicos foram desenvolvidos. 
DICA 23 
HIPERÔNIMO 
 
* Prefixo HIPER = GENERALIZAÇÃO. 
* Consiste em uma palavra eu apresenta SIGNIFICADO/CONTEÚDO MAIS 
ABRANGENTE. 
Ex.: Fruta, legume, doença. 
DICA 24 
HIPÔNIMO 
 
* Prefixo HIPO = ESPECIFICAÇÃO. 
* Consiste em uma palavra eu apresenta SIGNIFICADO/CONTEÚDO MAIS 
ESPECÍFICO. 
Ex.: Banana, chuchu, caxumba. 
DICA 25 
RELAÇÃO HIPERÔNIMO E HIPÔNIMO 
 
→ Fruta (sentido mais geral) é hiperônimo de banana (sentido mais específico). 
→ Legume (sentido mais geral) é hiperônimo de chuchu (sentido mais específico). 
→ Doença (sentido mais geral) é hiperônimo de caxumba (sentido mais específico) 
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16 
 
OBS.: Em textos – “Grupos de refugiados chegam diariamente do sertão castigado pela 
seca. São pessoas famintas, maltrapilhas, destruídas. ” Conclui-se, então, que, a palavra 
“pessoas” é um hiperônimo da palavra “refugiados”, já que “pessoas” apresenta um 
significado mais abrangente que seu hipônimo “refugiados”. 
 
E... Já foi cobrado pela banca CESPE, não podemos deixar passar! 
 
(Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-PI Prova: CESPE - 2016 - TRE-PI - 
Analista Judiciário – Taquigrafia) 
 
... A palavra “sigla” (l.24) é um hipônimo da palavra “reduções” (l.23) e um hiperônimo da 
palavra “siglema” (l.25). GABARITO: CERTO! JUSTIFICATIVA: “SIGLAS” É MAIS 
ESPECÍFICO do que “REDUÇÕES” (hipônimo). Por sua vez, “SIGLAS” é MAIS 
ABRANGENTE do que “SIGLEMA” (hiperônimo). Siglema, como bem refere o texto 
da questão, trata-se de uma sigla que possui caráter de palavra (p.ex., 
PETROBRAS). 
 Aqui vai uma observação, analisem sempre o texto relacionado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17 
CONTABILIDADE GERAL 
 
DICA 26 
Contabilidade: Usuários 
De acordo com a Estrutura Conceitual Básica, os principais usuários são investidores, 
credores por empréstimos e outros credores, existentes. No entanto, a administração da 
entidade e outras partes, como reguladores, governo e o público em geral, também são 
considerados usuários. 
O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer informações financeiras 
sobre a entidade que reporta que sejam úteis para os principais usuários na tomada de 
decisões referente à oferta de recursos à entidade. Contudo, relatórios financeiros para fins 
gerais não fornecem nem podem fornecer todas as informações de que necessitam. 
Usuários primários individuais têm necessidades e desejos de informaçãodiferentes e 
possivelmente conflitantes. 
DICA 27 
Componentes do patrimônio 
Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma entidade 
avaliado em moeda. Abrange tudo aquilo que a entidade possui (bens e direitos) e tudo 
aquilo que deve (obrigações). 
Os bens e direitos constituem a parte positiva do Patrimônio, chamada Ativo (Patrimônio 
Bruto). 
→ Bens: Tudo aquilo que possui valor econômico e que pode ser convertido em dinheiro 
sendo utilizado na realização do objetivo principal de seu proprietário. Podem ser 
classificados em: Bens Móveis, Bens Imóveis, Bens Tangíveis e Bens Intangíveis. 
→ Direitos: São os direitos que a empresa tem de receber e irão gerar benefícios presentes 
ou futuros. É o poder de exigir alguma coisa seja por uma venda à prazo ou um aluguel a 
receber, ou uma duplicata a receber, entre outros. 
As obrigações representam a parte negativa do Patrimônio, chamada Passivo. São as 
dívidas e valores a serem pagos a terceiros (empresa ou pessoa física). São exemplos de 
obrigações os salários a pagar, os aluguéis a pagar, as contas a pagar, fornecedores ou 
duplicatas a pagar, impostos a pagar, etc. 
O Patrimônio Líquido também faz parte do passivo (obrigações), e contém o direito dos 
acionistas, sócios da empresa em relação ao patrimônio da pessoa jurídica. Este ;representa 
a riqueza efetiva da pessoa jurídica, pois trata-se da diferença entre valores do ativo e 
do passivo de uma entidade em determinado momento (PL = A – P). 
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de componentes 
patrimoniais, sendo o patrimônio representado da seguinte forma: 
PATRIMÔNIO 
Ativo Passivo 
Bens e Direitos 
Obrigações 
Patrimônio Líquido 
 
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18 
DICA 28 
Equação fundamental do patrimônio 
A Equação patrimonial é uma representação quantitativa do patrimônio de uma 
empresa. Traz um retrato sobre o estado do patrimônio da entidade e pode ser obtido 
através da seguinte fórmula: 
Ativos (A) = Passivos (P) + Patrimônio Líquido (PL) 
A fórmula representada acima indica uma situação de normalidade da empresa, pois o 
conjuntos de bens e direitos supera as obrigações (há PL positivo). É uma situação 
favorável, positiva ou superavitária. 
Não obstante, dependendo dos valores que assumem os ativos, passivos e patrimônio 
líquido se extraem outras interpretações dessa equação: 
→ Ativo = Patrimônio Líquido (Passivo = 0) 
Neste caso, não há obrigações com terceiros, o que ocorre na abertura das empresas. 
→ Ativo = Passivo (PL = 0) 
O Patrimônio Líquido é nulo, quando ativos e passivos possuem o mesmo valor, o que 
demonstra que todo o ativo da empresa está sendo financiado com recursos de terceiros. 
Trata-se de uma situação líquida nula ou inexistente. 
→ Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo 
 Neste caso, a empresa se encontra em estado de insolvência, ou seja, o ativo não é 
suficiente para liquidar todas as dívidas. Para eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com 
o acréscimo de capital por parte dos proprietários. Esta situação é denominada de Passivo 
a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou deficitária. 
DICA 29 
Patrimônio Líquido 
O Patrimônio Líquido é o resultado da diferença entre os valores do ativo e do passivo 
de uma entidade. 
O grupo de contas de constitui o patrimônio líquido podem ser as seguintes: 
→ Capital Social: valor da contrapartida do titular, sócios ou acionistas de um 
empreendimento, para início e manutenção da empresa; 
→ Reservas de capital: são valores recebidos pela empresa e que não se referem ao 
resultado, por não estarem atrelados à produção ou entrega de serviços ou bens do negócio; 
→ Ajustes de avaliação patrimonial: é o resultado da avaliação dos bens de acordo com 
o cálculo de seu valor justo; 
→ Reservas de Lucros: são contas construídas a partir de lucros da empresa, para atender 
a diferentes finalidades; 
→ Ações de tesouraria: são ações emitidas por uma empresa e depois recompradas pela 
mesma companhia, no mercado; 
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19 
→ Lucros ou prejuízos acumulados: são a soma dos resultados positivos/negativos nas 
Demonstrações de Resultados dos Exercícios de uma empresa desde a sua constituição. 
DICA 30 
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS 
A essência do método das partidas dobradas parte do pressuposto de que “não há débito 
sem crédito correspondente”. O registro de um débito em uma ou mais contas de uma 
operação financeira deve sempre corresponder a um crédito equivalente em uma ou mais 
contas. 
A título de exemplo, se a empresa adquire um veículo no valor de R$45.000,00 à vista 
através do banco, haverá um débito na conta denominada “veículo” (conta do ativo) e um 
crédito na conta denominada “banco” (conta do passivo) da seguinte forma: 
 
 Veículo 
 Débito Crédito (aumento do ativo da empresa) 
$45.000 
 
Banco 
 Débito Crédito (aumento do passivo da empresa) 
 $45.000 
 
 
Portanto, sempre que ocorre um fato, dois ou mais elementos do patrimônio são alterados 
equivalentemente, permitindo-se equilíbrio constante. 
DICA 31 
CONTAS 
As operações financeiras de uma empresa ocasionam diversos aumentos e diminuições no 
ativo, no passivo e no patrimônio líquido. Estes aumentos e diminuições são registrados 
em contas, conforme modelo abaixo: 
(Título da conta) 
Data Operações Débito Crédito D/C Saldo 
 
 
Em linhas gerais, a conta possui a data do lançamento da ocorrência do fato que alterou 
o valor do componente patrimonial, a operação que decorreu aquela conta, a indicação do 
valor que será acrescido e/ou diminuído do saldo da conta (débito/crédito), a indicação 
da natureza do saldo (devedor e credor - D/C) e o saldo, que representa a diferença 
entre o somatório do débito e o somatório do crédito. 
O conjunto de todas as contas que registram a história das movimentações do ativo, do 
passivo e do patrimônio líquido são registradas em um livro denominado Razão. 
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20 
DICA 32 
CONTAS 
As contas de ativo e de despesas serão debitadas sempre que for necessário aumentar os 
seus saldos, e serão creditadas quando a intenção for diminuí-los. Já as contas de passivo 
e de receitas seguem mecanismo inverso. 
Nesse sentido: 
Ativo: Devedora - aumenta Débito e diminui Crédito - Patrimonial 
 
Passivo: Credora - aumenta Crédito e diminui Débito - Patrimonial 
 
PL: Credora - aumenta Crédito e diminui Débito - Patrimonial 
 
Receita: Credora - aumenta Crédito e diminui Débito - Resultado 
 
Despesa: Devedora - aumenta Débito e diminui Crédito – Resultado 
DICA 33 
 Contabilização de juros 
Quando houver compra de mercadorias, mas o comprador pagar em atraso, incorrendo 
em juros, o fornecedor deve reconhecer o pagamento a débito em caixa, depois extinguir 
a obrigação do comprador na conta clientes através de um lançamento a crédito. Por último, 
deve-se reconhecer a receita dos juros, uma vez que ele pagou em atraso, derivando assim 
em duas contrapartidas para o pagamento da seguinte forma: 
D- Caixa 
C- Clientes 
C- Receita de Juros ou Juros Ativos. 
A alteração de dois ou mais elementos do patrimônio deriva do método das partidas 
dobradas permitindo assim equilíbrio constante. 
DICA 34 
ICMS e IPI recuperáveis 
Quando houver aquisição de mercadorias para revenda e de insumos da produção industrial 
(matérias-primas, materiais intermediários e embalagens) a empresa pagará IPI e ICMS. 
Não obstante, o pagamento destes não deve integrar o respectivo custo da empresa, 
podendoser recuperável mediante crédito nos livros fiscais pertinentes. 
Em outras palavras, O IPI e o ICMS são impostos indiretos, e o consumidor final é que 
suporta a carga tributária, embora não seja designado pela lei como contribuinte desses 
impostos. Portando as empresas repassam o valor destes impostos no custo das 
mercadorias produzidas. 
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21 
Uma forma de contabilizar os impostos recuperáveis pagos na aquisição de mercadorias e 
insumos da produção é o registro, por ocasião da aquisição desses bens, em contas próprias, 
classificáveis no ativo circulante, intituladas “IPI a Recuperar” e "ICMS a Recuperar”. 
A título de exemplo, a realização de uma compra de mercadorias a prazo, no valor total de 
R$ 500 mil, cujo ICMS corresponda a R$ 90 mil, resultará em um aumento de R$ 500 mil 
no ativo total da entidade, da seguinte maneira: 
D- mercadorias: 410.000 
D- ICMS a recuperar: 90.000 
C- mercadorias a pagar 500.000 
DICA 35 
Registro de correção monetária 
Para registrar a correção monetária pós-fixada referente a empréstimo anteriormente 
contratado, por ocasião do vencimento da referida obrigação, será adequado o 
lançamento a débito da conta variação monetária passiva e a crédito da conta 
empréstimo a pagar. 
D - Variação monetária passiva 
C - Empréstimos a pagar (P) 
Nos contratos de empréstimos, financiamentos, debêntures ou direitos creditórios, podem 
ser estipuladas regras para atualização dos valores, com a utilização de índices específicos, 
como o IGP-M ou outro índice de inflação, ou ainda pela cotação de moeda estrangeira, 
como o dólar (neste caso, utiliza-se o termo "variações cambiais"). 
As variações monetárias constituem-se em receita ou despesa, devendo ser 
contabilizadas pelo regime de competência. 
As variações monetárias passivas serão registradas contabilmente na própria 
conta que registra o empréstimo ou financiamento, tendo como contrapartida uma 
conta de despesa operacional. 
As variações monetárias ativas (ganhos) serão registradas a débito da conta que originou 
o ganho e a crédito de uma conta de receita operacional. 
 
 
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22 
ESTATÍSTICA 
 
DICA 36 
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM 
Chamamos de técnicas de amostragem aquelas técnicas utilizadas para selecionar, dentre 
os indivíduos de uma população, aqueles que farão parte de nossa amostra, sobre a 
qual calcularemos os dados estatísticos de nosso interesse. 
DICA 37 
Amostragem aleatória simples 
Uma primeira forma de amostragem probabilística é a escolha aleatória dos indivíduos da 
população que farão parte da amostra (em uma lista, por exemplo). 
Trata-se da amostragem aleatória (ou casual) simples. Esta amostragem pode ser feita com 
reposição (onde um mesmo indivíduo pode ser escolhido mais de uma vez para a amostra) 
ou sem reposição (onde cada indivíduo só pode ser escolhido uma vez). 
DICA 38 
Amostragem sistemática 
Uma outra forma de escolher os indivíduos que farão parte da amostra é utilizando a 
amostragem sistemática. Tendo a lista de todos os indivíduos em mãos, e algumas 
características destes indivíduos, podemos criar um critério para a escolha dos 
selecionados. 
DICA 39 
Amostragem por conglomerados (agrupamentos) 
Ao invés de criar um sistema de escolha, como fizemos na amostragem sistemática, 
podemos decidir analisar subgrupos inteiros da população. Trata-se da amostragem 
por conglomerados (ou agrupamentos). 
DICA 40 
Amostragem estratificada 
Em alguns casos, podemos dividir a população em estratos, que são subconjuntos da 
população compostos por indivíduos com algumas semelhanças entre si. 
A diferença entre estratos e conglomerados é que, nos estratos, os indivíduos devem ter 
alguma característica em comum que os torna mais semelhantes, enquanto os 
conglomerados são meros agrupamentos com base em um critério qualquer. Os 
estratos também devem ser mutuamente exclusivos, para que cada indivíduo participe de 
apenas 1 estrato. 
 
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23 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
 
DICA 41 
Comete CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE: 
Submeter o preso a interrogatório policial DURANTE O PERÍODO DE REPOUSO 
NOTURNO, salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente 
assistido, consentir em prestar declarações: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, E multa. 
DICA 42 
Comete CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE: 
Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou empregado de instituição 
hospitalar pública ou privada a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já tenha 
ocorrido, com o fim de alterar local ou momento de crime, prejudicando sua 
apuração: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, E multa, além da pena 
correspondente à violência. 
DICA 43 
CRIMES DE TORTURA (LEI Nº 9.455/1997) 
LEMBRAR QUE ... A CF/88 estabelece que o crime de tortura é inafiançável e 
insuscetível de graça ou anistia, porém não é imprescritível. 
* Assim também estabelece o § 6º da referida lei: O crime de tortura é inafiançável e 
insuscetível de graça ou anistia. 
DICA 44 
Constitui CRIME DE TORTURA: 
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-
lhe sofrimento físico ou mental: 
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de 
terceira pessoa; (TORTURA-PROVA  crime comum) 
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; (TORTURA-CRIME  
crime comum) 
c) em razão de discriminação racial ou religiosa; (TORTURA-RACISMO OU 
DISCRIMINATÓRIA  crime comum) 
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de 
violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar 
castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. (TORTURA-CASTIGO  crime 
próprio, pois só é cometido por quem está com a guarda, poder ou autoridade 
sobre a vítima) 
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24 
Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida 
de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não 
previsto em lei ou não resultante de medida legal. 
§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-
las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. (TORTURA-
OMISSÃO) 
§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de 
reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis 
anos. (TORTURA QUALIFICADA) 
 NÃO CAIR NA PEGADINHA!!! A LESÃO CORPORAL LEVE NÃO QUALIFICA A 
TORTUTA! 
E TEM QUESTÃO CESPE NA ÁREA! 
(Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - PRF 
- Policial Rodoviário Federal - Curso de Formação - 3ª Turma - 2ª Prova) 
... Se um policial rodoviário federal, com o objetivo de obter confissão de uma pessoa 
que tenha sido flagrada cometendo infração, praticar intencionalmente algum ato para 
causar sofrimento mental a essa pessoa, essa conduta poderá ser caracterizada como 
tortura.” PELA DICA VOCÊS JÁ GABARITAM A QUESTÃO... RACIOCINAR E 
ACERTAR... ESTÁ CERTO, analisem o art. 1º, inc. I, “a”, da lei em questão (que está 
logo acima). 
 
DICA 45 
No CRIME DE TORTURA: 
AUMENTA-SE a pena de um sexto até um terço: 
I - se o crime é cometido por agente público; 
II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, 
adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; 
III - se o crime é cometido mediante seqüestro. 
 Quanto ao AGENTE PÚBLICO, a condenação acarretará a perda docargo, função ou 
emprego público e a interdição para seu exercício pelo DOBRO DO PRAZO DA PENA 
APLICADA. 
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25 
E TEM QUESTÃO CESPE NA ÁREA! 
(Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ - Analista 
Judiciário – Judiciária) 
“A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou 
emprego público e a interdição para o seu exercício por prazo igual ao da pena aplicada.” E 
AÍ GALERA? ERRADOOOO! Não é por prazo igual ao da pena aplicada, LEIAM 
ACIMA: pelo DOBRO DO PRAZO DA PENA APLICADA. 
VAMOS DE MACETE UM TANTO QUE HILÁRIO (constrangedor...)?! ... Quando “fulano” 
tortura alguém fisicamente, apenas lembrem-se que: O TORTURADOR DOBRA O 
“CARA” DE “PORRADA”. 
 
DICA 46 
O condenado por crime previsto na Lei de Tortura, salvo na hipótese de tortura-
omissão, INICIARÁ O CUMPRIMENTO DA PENA EM REGIME FECHADO. 
DICA 47 
O disposto na Lei de Tortura aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido 
em território nacional, sendo: 
 A vítima brasileira ou; 
 Encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. 
DICA 48 
LEI Nº 10.826/2003 – ESTATUTO DO DESARMAMENTO 
Considerações gerais 
➢ O bem jurídico tutelado é a incolumidade pública. 
➢ O objeto material: arma, acessório e munição. 
➢ Trata-se de um crime de perigo abstrato, vez que não há necessidade de 
ocorrência de uma lesão efetiva. 
DICA 49 
 POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO 
Art. 12, da Lei nº 10.826/2003. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, 
acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local 
de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: 
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa”. 
Para entender o crime previsto no art. 12, importante citar o art. 5º do referido diploma 
legal. Segundo o art. 5º, para se ter o porte de arma, o sujeito deve possuir registro de 
arma de fogo. Neste caso, o proprietário deve manter a arma de foto exclusivamente: 
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➢ no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses; ou 
➢ no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo 
estabelecimento ou empresa. 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
✓ Aos residentes em área rural considera-se residência ou domicílio toda a extensão 
do respectivo imóvel rural. 
✓ A área urbana compreende qualquer local da extensão da residência, como 
garagem, jardim etc. 
✓ Para comprovação da titularidade do estabelecimento ou empresa é analisado o 
contrato social. 
DICA 50 
ARMA DESMUNICIADA E DESMONTADA 
➢ Arma desmuniciada: 
- Se a perícia constatar que a arma estava apta para produzir disparos, haverá o 
crime; 
- Se a perícia constatar que a arma estava inapta para produzir disparos, não haverá 
o crime, pois trata-se de um crime impossível. 
E A BANCA CESPE JÁ COBROU!!! 
(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-DF Prova: CESPE - 2019 - DPE-DF - 
Defensor Público) 
... O porte de arma de fogo sem autorização e em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, ainda que a arma esteja desmuniciada ou comprovadamente inapta 
a realizar disparos, configura delito de porte ilegal de arma de fogo. 
 
PRESTEM ATENÇÃO NOS NOSSOS GRIFOS E GABARITE A QUESTÃO! 
GABARITO: ERRADOOOO! 
➢ Arma desmontada: 
- Se a arma é fácil de ser montada haverá crime; 
- Se a arma é difícil de ser montada, não haverá crime. 
 
 
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27 
DICA 51 
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA 
No caso de condutas que não sejam capazes de colocar em risco o bem jurídico 
tutelado, os Tribunais têm aplicado o princípio da insignificância. Podemos citar o caso de 
uma pessoa que mantem uma munição dentro de sua residência. 
DICA 52 
ARMA COM REGISTRO VENCIDO 
O proprietário de arma de fogo que possuía o registo, mas não renova, e mantem ou 
possui em depósito a arma, não comete crime, mas sim uma infração administrativa. 
ATENÇÃO! O STJ aplicou este entendimento no HC 587834 em 20/08/2020! 
FIQUEM MAIS ATENTOS! Por sua vez, já no caso do porte de arma sem nenhum 
registro, HAVERÁ CRIME. 
DICA 53 
OMISSÃO DE CAUTELA 
Art. 13, da Lei nº 10.826/2003. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir 
que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se 
apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: 
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. 
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de 
empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência 
policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio 
de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte 
quatro) horas depois de ocorrido o fato. 
*Em relação ao caput: 
➢ é considerado um crime culposo; 
➢ o objeto material do crime é somente arma de fogo; 
➢ é crime próprio; e 
➢ os sujeitos passivos são o menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência 
mental. 
*Em relação ao parágrafo único: 
➢ é considerado crime de omissão dolosa; 
➢ os sujeitos ativos próprios deixam de registrar ocorrência e de comunicar à Polícia 
Federal; 
➢ O objeto material são armas de foto, acessório e munição; 
➢ Prazo para consumação de 24 horas. 
 
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DICA 54 
PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO 
Art. 14, da Lei nº 10.826/2003. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, 
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob 
guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização 
e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, E multa. 
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo 
estiver registrada em nome do agente”. 
Trata-se de um crime doloso, no qual o agente pratica um ou mais núcleos previstos no 
caput sem ter posse ou propriedade de arma 
ATENÇÃO!!! 
Conforme entendimento do STJ, se a arma é utilizada, exclusivamente, para matar, 
haverá absorção do crime fim, isto é, o crime será de homicídio. No entanto, se for 
possível separar os contextos haverá concurso material. 
***O STF declarou o parágrafo único inconstitucional, podendo haver fiança e, com isso, 
liberdade provisória. 
DICA 55 
ESTATUTO DO DESARMAMENTO (LEI Nº 10.826/2003) 
 
* O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito 
da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. 
 
* Suas atribuições relacionam-se basicamente com o registro e controle das informações 
sobre as armar de fogo existentes no país (art. 2º) e ATENÇÃO! As disposições referentes 
ao Sinarm NÃO ALCANÇAM as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem 
como as demais que constem dos seus registros próprios. 
 DICA PARA SE VISUALIZAR E NÃO ESQUECER A SEGUINTE DIFERENÇA: 
- ANDANDO ARMADO NO CARRO OU NA CINTURA – “EXTRA MUROS”  PORTE. 
- ARMA NA SUA CASA OU NO SEU TRABALHO – “INTRA MUROS”  POSSE. 
DICA 56 
 
AO SINARM COMPETE: 
 
 
I – Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante 
cadastro; 
 
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29II – Cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País; 
 
 
III – Cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações 
expedidas pela Polícia Federal; 
 
 
IV – Cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e 
outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as 
decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de 
valores; 
 
 
V – Identificar as modificações que alterem as características ou o 
funcionamento de arma de fogo; 
 
 
VI – Integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; 
 
 
VII – Cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a 
procedimentos policiais e judiciais; 
 
 
VIII – Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder 
licença para exercer a atividade; 
 
 
IX – Cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, 
exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e 
munições; 
 
 
X – Cadastrar a identificação do cano da arma, as características das 
impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, 
conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante; 
 
 
XI – Informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito 
Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos 
respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para 
consulta. 
 
 
DICA 57 
É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. 
* O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será 
PRECEDIDO de autorização do Sinarm. 
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30 
 ATENÇÃO! As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na 
forma do regulamento da Lei do Desarmamento - lei nº 10.826/2003. 
* TOME NOTA! O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o 
território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente 
no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no 
seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo 
estabelecimento ou empresa. 
* TOME NOTA! Aos residentes em área rural, considera-se residência ou domicílio 
toda a extensão do respectivo imóvel rural. 
DICA 58 
CAÇADOR DE SUBSISTÊNCIA 
Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem 
depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar 
familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria 
caçador para subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 
2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que 
o interessado comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser 
anexados os seguintes documentos: 
 I - documento de identificação pessoal; 
 II - comprovante de residência em área rural; e 
 III - atestado de bons antecedentes. 
ATENÇÃO! O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, 
independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por 
porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido. 
DICA 59 
DISPARO DE ARMA DE FOGO 
Art. 15, da Lei nº 10.826/2003. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar 
habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa 
conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável”. 
➢ Neste caso, a conduta é dolosa, basta que o agente faça um disparo ou acione a 
munição em local habitado ou em via pública, não importando se a arma tem registro. 
➢ Havendo crime contra a vida, com o disparo de arma de fogo, o crime fim absorve o 
crime meio. 
➢ O parágrafo único foi considerado inconstitucional, podendo haver fiança a liberdade 
provisória. 
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31 
DICA 60 
NOVA REDAÇÃO DADA PELO PACOTE ANTICRIME 
Art. 16, da Lei nº 10.826/2003. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em 
depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, 
manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem 
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
 Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: 
 I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma 
de fogo ou artefato; 
 II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a 
arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo 
induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; 
 III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, 
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; 
 IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, 
marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; 
 V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, 
acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e 
 VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de 
qualquer forma, munição ou explosivo. 
§ 2º Se as condutas descritas no caput e no § 1º deste artigo envolverem arma de 
fogo de uso proibido, a pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos. 
ATENÇÃO! COM PACOTE ANTICRIME (Lei nº. 13.964/19), o crime de posse ou porte 
ilegal de arma de fogo de uso PROIBIDO (§ 2º do art. 16) passou a ser hediondo, bem 
como os crimes de comércio ilegal de armas de fogo e de tráfico internacional de 
arma de fogo, acessório ou munição.  LEMBRANDO... logo, são crimes 
inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia. 
 
 
 
 
 
 
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32 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 61 
A atividade administrativa do Estado é desempenhada pelos seguintes sujeitos: Órgãos 
públicos (não há personalidade jurídica), entidades públicas (há personalidade jurídica) 
e agentes públicos. 
DICA 62 
- Centralização: Dá-se na hipótese em que o Estado presta os serviços por meio de seus 
órgãos e agentes integrantes da Administração direta, nessa mira, presta os serviços por 
meio de seus órgãos e agentes integrantes da Administração direta (composta das pessoas 
políticas, já que essas são as únicas que recebem competências diretamente da CF/88 para 
prestar serviço público à sociedade). Assim, fala-se que o serviço é prestado de forma 
centralizada. 
 
- Descentralização: Aqui a ideia subjacente é a eficiência. Segundo Segundo Maria Zylvia 
Zanella Di Pietro, a descentralização é a distribuição de competências de uma para outra 
pessoa, física ou jurídica. A Doutrina a divide em: descentralização por outorga, por 
serviços, técnica ou funcional; descentralização por delegação ou colaboração; 
descentralização territorial ou geográfica. 
 
- DescOncentração: criação de Orgãos. Ocorre, EXCLUSIVAMENTE, dentro de uma mesma 
pessoa jurídica. Trata-se de uma técnica administrativa de distribuição interna de 
competências. Lembrem-se que aqui há relação de hierarquia entre os órgãos 
resultantes. 
 
DICA 63 
 - Descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional: 
 
*Exigência de lei (em sentido formal) para criar OUautorizar a criação de outra entidade; 
*Dá origem a Administração Indireta (Autarquia, FP, EP e SEM); 
*Transfere a Titularidade do serviço. 
 
OBS.: Não existe hierarquia ou subordinação entre as pessoas envolvidas, mas apenas 
vinculação. Nesta esteira, o órgão central presta a tutela (administrativa), supervisão 
(ministerial) ou controle finalístico sobre o exercício da atividade por parte do ente 
descentralizado, nos termos ditados pela lei. 
 
DICA 64 
Teoria do Órgão: aceita pela doutrina hoje, também denominada como teoria da 
imputação volitiva, que foi cunhada pelo alemão Otto Gierke. Em suma, a vontade dos 
órgãos e seus agentes é imputada diretamente à pessoa jurídica a qual o agente é vinculado. 
Nessa mira, como exemplo, Policial Civil, é vinculado ao estado do Maranhão ou outro da 
Federação. Logo, um ato praticado por um policial civil é imputado ao estado que esteja 
vinculado. 
 
 
 
 
 
 
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33 
DICA 65 
- Descentralização por delegação ou colaboração: 
 
*Ato administrativo → autorização de serviço (precariedade) 
*Contrato Administrativo → concessão ou permissão (prazo determinado) 
 
DICA 66 
EXCEÇÕES que reconhecem a capacidade processual de determinados órgãos públicos 
autônomos e independentes: 
 
 *A jurisprudência admite a capacidade processual de determinados órgãos públicos 
autônomos e independentes para a impetração de mandado de segurança na defesa de suas 
prerrogativas e competências (apenas nesse tipo de caso), quando violadas por ato de outro 
órgão. 
 
*O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 82, inciso III, estabelece serem 
legitimados para promover a liquidação e execução de indenização “as entidades e órgãos 
da administração pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, 
especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este Código”. 
 
DICA 67 
Principais diferenças entre as entidades da Administração Indireta 
 
- Finalidade: as autarquias são criadas para o desempenho de atividades típicas de 
Estado; as fundações públicas, para o exercício de atividades de utilidade pública; e as 
empresas públicas e sociedades de economia mista, para a exploração de atividades 
econômicas. 
- Natureza jurídica das entidades: as autarquias são pessoas jurídicas de direito 
público; as empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas 
jurídicas de direito privado; no tocante às fundações podem ser tanto de direito público 
quanto de direito privado. 
 
- Criação e instituição das entidades: A CF/88, art. 37, inciso XIX, dispõe que a criação 
de autarquias (por serem pessoas de direito público) se dá mediante lei específica, ao 
contrário do que acontece com as sociedades de economia mista e empresas públicas (por 
serem pessoas de direito privado), que necessitam de uma lei que autorize a sua instituição. 
 
DICA 68 
ATENÇÃO! Tanto as fundações públicas de direito público (também denominados de 
“fundações autárquicas” ou “autarquias fundacionais”) quanto as fundações públicas de 
direito privado não possuem finalidade lucrativa. 
 
DICA 69 
Na ADI 2. 794, o STF já decidiu no sentido de que o Ministério Público Federal deve 
realizar o velamento das fundações federais de direito público. Nessa esteira, cabe ao 
MP o controle de todas as fundações, sejam as privadas ou as públicas (de direito público e 
de direito privada), sendo competente para velar pelas fundações estaduais e municipais, o 
MP do estado-membro em que se encontrem; pelas fundações distritais, o MPDFT; e pelas 
fundações federais (independentemente da localização), o MPF. 
 
 
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34 
DICA 70 
- Descentralização Territorial ou Geográfica: 
 
*a União cria uma pessoa jurídica com limites territoriais determinados e competências 
administrativas genéricas. Não possuem capacidade política, tão somente capacidade 
administrativa genérica (art. 18, § 2º, da CF/88). 
 
DICA 71 
As SEM e EP são as únicas entidades da Administração Indireta que podem explorar 
atividade econômica, caso sejam exploradoras de atividade econômica, se submetem 
precipuamente ao regime jurídico de direito privado e próprio das empresas privadas (art. 
173, § 1º, inciso II da CF). 
 
DICA 72 
O ato administrativo não é privilégio do Poder Executivo: o Legislativo e o Judiciário, 
assim como o Tribunal de Contas e o Ministério Público, também editam atos 
administrativos. E fazem isso quando exercem sua função administrativa, ou, no jargão 
da Administração, suas “atividades-meio”. 
DICA 73 
A ausência de manifestação da administração em situações em que deve pronunciar-se, 
conhecida como silêncio administrativo, não é considerada pela doutrina majoritária 
como um ato administrativo. 
Afinal, uma das características que definem o ato administrativo é justamente a declaração 
de vontade, isto é, a exteriorização do pensamento. 
DICA 74 
O conceito de agente público é detalhado na Lei Nº 8.429/92 e pode ser definido como todo 
aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, 
nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, 
cargo, emprego ou função pública. 
 
DICA 75 
Agentes Administrativos 
 
Aqui estão a maioria dos agentes públicos. Atuam na Administração Pública ocupando 
cargos, empregos e funções públicas com vínculo hierárquico e recebendo remuneração 
para isso. Podemos citar, como exemplo, os servidores e empregados públicos. 
 
Agentes Políticos 
 
Esses são os agentes públicos que fazem parte da cúpula da Administração Pública. 
São aqueles que definem as políticas públicas a serem implementadas pelo Poder Público e 
realizam a supervisão e direção superior de tais políticas. 
 
Agentes Honoríficos 
 
São cidadãos chamados a colaborarem temporariamente com o Poder Público, por 
meio da prestação de serviços específicos. Não possuem vínculo com a Administração 
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35 
Pública e normalmente atuam sem remuneração. Podemos citar os mesários que atuam nas 
eleições, como exemplo. 
 
Agentes Delegados 
 
São particulares que exercem atividades por sua própria conta e risco, mas que 
podem ter impacto na população, sendo fiscalizados pelo Poder Público. Aqui temos por 
exemplo os delegatários de serviços públicos e os leiloeiros. 
 
Agentes Credenciados 
 
São aqueles que recebem a incumbência de representar a Administração Pública em 
determinados eventos ou atividades. Podemos citar um professor universitário que 
representa o Brasil em certo congresso. 
 
DICA 76 
Investidura em cargo/emprego público - Em regra depende de: Concurso Público de 
Provas e Concurso Público de Provas e Títulos, salvo para cargos em comissão. 
 
Com relação ao uso de títulos nos concursos públicos, tal possibilidade só se justifica para 
cargos/empregos que dependam de especial conhecimento técnico ou científico. 
Segundo o STF, deve haver também uma relação lógica entre os títulos aceitos como fatos 
de pontuação e as atribuições dos cargos/agentes e a natureza do cargo – nada justifica 
a exigência de títulos para cargos de atribuição genérica. Além disso, a pontuação 
atribuída deve ser razoável, sob pena de afronta aos princípios da proporcionalidade e 
razoabilidade. 
 
DICA 77 
Exceções à regra de Concurso Público 
 
→ Cargos em Comissão 
 
O acesso a cargo ou emprego público tem como regra a necessidade de concurso público. 
Tal diretriz é excepcionada no caso de cargos em comissão, que são de livre nomeação e 
exoneração da autoridade competente, tendo como fundamento o poder discricionário. 
 
→ Agentes Comunitários 
 
Outra exceção é o caso dos agentescomunitários de saúde e de combate às endemias, que 
podem ser contratados mediante “processo seletivo público”, de acordo com a natureza 
e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação (art. 198, 
§4º). 
 
→ Contratação por tempo determinado 
 
A contratação por tempo determinado também é tratada na CF/88 como exceção à regra 
de concurso público. 
 
 
 
 
 
 
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36 
DICA 78 
Aos brasileiros é concedido o livre acesso aos cargos/empregos/funções públicas, atendidos 
os requisitos estabelecidos em lei. 
 
No caso do estrangeiro, é usada a expressão “na forma da lei”. Isso significa que tem que 
existir uma lei prevendo a possibilidade de acesso aos estrangeiros para que só então, se 
todos os requisitos forem atendidos (como os brasileiros), os estrangeiros tenham acesso 
aos cargos/empregos/funções públicas. 
 
É uma norma de eficácia limitada, o que significa que para que essa parte da CF/88 
relativa aos estrangeiros seja aplicável é necessária a edição prévia de uma lei que preveja 
tal fato. 
 
DICA 79 
Súmula 683 do STF 
O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, 
XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do 
cargo a ser preenchido. 
DICA 80 
As administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de 
carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e 
atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de 
informações fiscais, na forma da lei ou convênio. 
DICA 81 
Não pode a Administração Pública impedir o acesso a cargos/empregos públicos baseada no 
conceito de “inidoneidade moral” ou “ausência de bons antecedentes”, caso se trate 
de inquérito ou ação penal sem trânsito em julgado. Tal situação, segundo do STF, seria 
uma afronta ao princípio da presunção da inocência. 
 
DICA 82 
Súmula Vinculante 44 
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. 
 
Requisitos para a exigência de testes psicotécnicos: 
 
→ Previsão em lei; 
→ Previsão no edital (específico para concursos federais); 
→ Uso de critérios objetivos e de reconhecido caráter técnico; e 
→ Possibilidade de recurso. 
 
 
 
 
 
 
 
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DICA 83 
JURISPRUDÊNCIA STF 
→ Salário Mínimo: Com relação à garantia de salário mínimo, o STF entende que a garantia 
se refere à remuneração e não ao vencimento básico; 
→ Horas-extras: A Corte Maior entende que o inciso referente às horas-extras 
(remuneração extraordinária) não depende de regulamentação, sendo de eficácia plena – o 
Poder público deve garantir seu pleno exercício independente da ausência de lei 
regulamentadora; 
→ Conversão de férias em dinheiro: Os servidores que porventura ainda tenham direito 
a férias e que não possam gozá-las devem receber tais benefícios na forma de dinheiro, 
independente de previsão legal. Isso vale inclusive para o adicional de 1/3; e 
→ Estabilidade da gestante: Se aplica aos agentes públicos o descrito no art. 10º do 
ADCT da CF/88, segundo o qual fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da 
empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Isso 
vale, inclusive, para as ocupantes de cargos em comissão. 
DICA 84 
Durante o prazo de validade do concurso o candidato aprovado dentro do número de 
vagas indicadas no edital tem direito subjetivo de ser nomeado. 
 
O STF ampliou tal entendimento para os candidatos que não foram aprovados dentro das 
vagas, mas que devido à desistência de outros candidatos acabam se enquadrando dentro 
das vagas. 
 
Em casos excepcionais, provocados por circunstâncias supervenientes à publicação do 
edital, é aceitável que a Administração Pública deixe de nomear os agentes públicos, quando 
deverá motivar tal decisão que estará sujeita ao controle do Judiciário. 
 
DICA 85 
As empresas públicas e sociedades de economia mista autônomas (que não recebem 
nenhum recurso do governo) não estão sujeitas ao teto constitucional. 
 
 
 
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38 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
DICA 86 
Historicamente, os direitos fundamentais de primeira dimensão pressupõem dever de 
abstenção pelo Estado, ao contrário dos direitos fundamentais de segunda dimensão, que 
exigem, para sua concretização, prestações estatais positivas. 
 
DICA 87 
Gerações (dimensões) de direitos fundamentais 
 
Primeira geração 
 
1) Nasceram no contexto histórico das Revoluções Liberais do século XVIII; 
2) São direitos que visavam impor restrições ao poder absoluto do Estado; 
3) São direitos civis (ligados ao valor liberdade) e políticos (que viabilizaram a participação 
das pessoas na vida política do Estado); 
4) Tais direitos são marcadamente de caráter negativo, pois impõem um dever de 
abstenção do Estado, impedindo a intromissão indevida na vida dos indivíduos. 
 
Segunda geração 
 
1) Nasceram no contexto histórico das Revolução Industrial do século XIX; 
2) Exigiam a atuação (um fazer) do Estado para melhorar as condições das classes menos 
favorecidas; 
3) Instituíram direitos sociais (ligados ao valor igualdade); 
4) Tais direitos são de caráter positivo, pois impõem um dever de atuação do Estado para 
garantir direitos básicos e as condições mínimas de igualdade para todos. 
 
Terceira geração 
 
1) Nasceram no contexto histórico do pós-Segunda Guerra Mundial (segunda metade do 
século XX); 
2) Resultaram da reflexão da comunidade internacional a respeito do saldo lamentável dos 
conflitos do século XX e da necessidade de proteger as gerações futuras; 
3) Instituíram direitos difusos ou metaindividuais (ligados ao valor fraternidade ou 
solidariedade); 
4) Tais direitos não são titularizados por uma pessoa ou um grupo de pessoas determinado, 
mas por toda a coletividade. 
 
Quarta geração 
 
É representada pelos direitos à democracia, à informação e ao pluralismo, resultado da 
globalização política. Esse grupo de direitos abarca também os referentes à biotecnologia, 
à bioética e à regularização da engenharia genética, sendo fruto dos avanços tecnológicos 
e da globalização da informação. 
 
Quinta geração 
 
Abarca o direito à paz, necessário à boa convivência humana e para a própria conservação 
da nossa espécie. 
 
 
 
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39 
DICA 88 
Aplicabilidade das normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais 
 
Regra - A Constituição brasileira dispõe, no § 1º do art. 5º, que “as normas definidoras dos 
direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”. Isto significa dizer que, via de 
regra, as normas constitucionais que enunciam os direitos fundamentais não dependem 
de atuação legislativa para que tenham eficácia. 
 
Exceção - A Constituição poderá exigir norma regulamentadora para que certos direitos 
fundamentais possam ser plenamente exercidos, isto é, para que eles possam produzir 
todos os seus efeitos essenciais. 
 
DICA 89 
Eficácia dos direitos fundamentais nas relações privadas (eficácia horizontal e 
diagonal) 
 
Eficácia vertical - Os direitos fundamentais são aplicáveis em uma relação entre os 
particulares e o Poder Público. 
 
Eficácia horizontal - Os direitos fundamentais são aplicáveis nas relações privadas (entre 
particulares). 
 
• Eficácia indireta e mediata: a aplicação dos direitos fundamentais nas relações 
particulares somente pode se dar por meio da produçãode leis infraconstitucionais. 
 
• Eficácia direta e imediata: os Direitos fundamentais estariam aptos a vincular de 
modo imediato os agentes particulares, sendo desnecessária a intermediação 
legislativa. 
 
Eficácia diagonal - Os direitos fundamentais incidem nas relações entre particulares que 
não estão em situação simétrica, isto é, naqueles casos em que um dos polos da relação 
jurídica se encontra em condição de hipossuficiência, de flagrante desigualdade fática. 
 
DICA 90 
O habeas corpus é remédio constitucional a ser impetrado sempre que alguém sofrer ou 
se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por 
ilegalidade ou abuso de poder (art. 5º, LXVIII, CF). O HC pode ser: 
 
1) repressivo (liberatório), para reparar ofensa ocorrida ao direito de locomoção; ou 
seja, o indivíduo já teve desrespeitado o seu direito de livre locomoção, por cerceamento 
ilegal de autoridade pública ou dirigente de estabelecimento coletivo de caráter público 
(hospital, restaurante, instituição bancária, estabelecimento de ensino). 
 
2) preventivo (salvo-conduto), para prevenir a ofensa, quando haja fundado receio de 
constrangimento ilegal à liberdade de locomoção, e importa de expedição de salvo-conduto. 
 
3) profilático (potencial constrangimento) para suspender atos processuais ou 
impugnar medidas que possam importar em prisão, tais como quebra de sigilo bancário e 
fiscal, quebra de sigilo telefônico, busca e apreensão etc. 
 
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40 
4) suspensivo: defendido por alguns autores, naqueles casos em que já existe um 
constrangimento ilegal, mas a pessoa ainda não foi presa, caso em que se expede 
um contramando de prisão. 
 
Ademais, o habeas corpus é cabível não só contra ofensa direta, mas também frente 
à ofensa indireta ao direito de locomoção. A ofensa indireta ocorre quando o ato 
impugnado poderá resultar em procedimento que, no final, resulte na reclusão do 
impetrante. 
 
DICA 91 
Ações afirmativas são mecanismos que visam viabilizar uma isonomia material em 
detrimento de uma isonomia formal por meio do incremento de oportunidades para 
determinados segmentos. 
 
Lembre-se que a isonomia pode ser lida em uma perspectiva formal (que é a igualdade 
perante a lei) e material (que é a igualdade na lei). 
 
As ações afirmativas visam realizar a igualdade material, oportunizando aos que foram 
menos favorecidos (por critérios sociais, econômicos, culturais, biológicos) o acesso aos 
meios que reduzam ou compensem as dificuldades enfrentadas, de forma que possam ser 
sanadas as distorções que os colocaram em posição desigual diante dos demais integrantes 
da sociedade. 
 
DICA 92 
Em 2018, na ADI 4275, o STF reconheceu às pessoas transgêneros o direito a alteração, 
no assento de registro civil, de nome e gênero, ainda que não realizado procedimento 
cirúrgico de transgenitalização ou de redesignação sexual. 
 
DICA 93 
A regra em nossa Constituição é a vedação de distinções criadas por motivo de sexo, idade, 
cor ou estado civil. No entanto, desde a EC nº 19/1998, temos em nosso texto, no art. 
39, § 3º, CF/88, a possibilidade de o legislador infraconstitucional estabelecer em lei 
requisitos diferenciados de admissão em concursos públicos quando a natureza do cargo 
exigir. 
 
É, portanto, constitucionalmente legítima a previsão em edital de requisitos diferenciados 
de admissão desde que duas regras sejam satisfeitas: 1) deve haver previsão legal 
definindo quais são os critérios; 2) a previsão deve ser razoável, afinal, de acordo com o 
STF, a distinção só será constitucionalmente legítima quando justificada pela natureza das 
atribuições dos cargos a serem preenchidos. 
 
DICA 94 
De acordo com o STF, é constitucional a previsão de limites de idade em concursos públicos, 
quando justificada pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido (Súmula 
683 – “O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 
7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do 
cargo a ser preenchido”). 
 
 
 
 
 
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DICA 95 
Súmula Vinculante nº 11→ Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de 
fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte 
do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de 
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão 
ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 
 
DICA 96 
A liberdade de manifestação de pensamento, ainda que seja garantida pelo texto 
constitucional em seu art. 5º, IV, somente poderá ser exercida se de forma não anônima. 
 
Isso porque, eventualmente, no exercício dessa faculdade, o sujeito poderá agir 
abusivamente e ferir direitos de outrem (honra ou imagem, por exemplo), ou até mesmo 
cometer um ilícito penal, casos em que sua identidade será imprescindível para viabilizar a 
responsabilização aplicável à hipótese. 
 
DICA 97 
Sacrifício de animais em cultos de religiões de matriz africana 
 
Em março de 2019, por maioria, o Plenário do STF considerou constitucional lei estadual 
de proteção animal que, a fim de resguardar a liberdade religiosa, permite o sacrifício 
ritual de animais em cultos de religiões de matriz africana. 
 
Como sabemos, a religião desempenha papel importante em vários aspectos da vida da 
comunidade, e essa centralidade está consagrada no art. 5º, VI, da Constituição. É, pois, 
dever do Estado Brasileiro proteger as manifestações das culturas populares indígenas e 
afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional (art. 
215, § 1º, da CF/88). 
 
Por isso, nossa Corte Suprema entendeu não ter havido (por parte da lei) violação aos 
princípios da laicidade e da igualdade. A proteção legal às religiões de matriz africana 
não representa um privilégio, mas sim um mecanismo de assegurar a liberdade religiosa, 
mantida a laicidade do Estado. 
 
Como em seu art. 3º nossa Constituição promete uma sociedade livre de preconceitos, entre 
os quais o religioso, a cultura afro-brasileira tem merecido maior atenção do Estado, por 
conta de sua estigmatização (fruto de preconceito estrutural). A proibição do sacrifício 
negaria a própria essência da pluralidade cultural, com a consequente imposição de 
determinada visão de mundo. 
 
DICA 98 
Espécies de ensino religioso: 
 
> Não confessional: voltado à exposição das diversas religiões; visão neutra, descritiva 
do que seja cada religião, não especificando os dogmas de cada uma. 
 
> Confessional: transmite os princípios e dogmas de uma determinada religião. Ex.: aula 
sobre catolicismo; sobre espiritismo; sobre budismo... O aluno escolhe a aula que gostaria 
de assistir. 
 
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> Interconfessional: não são explicados os princípios e dogmas de uma determinada 
religião; são ensinados os princípios comuns às várias religiões. 
 
DICA 99 
A doutrina destaca os elementos que compõem o direito de reunião, veja só: 
 
1) elemento subjetivo: o direito de reunião pressupõe um conjunto de pessoas, não 
fazendo sentido falarmos em reuniões individuais; 
 
2) elemento formal: a reunião deve ser minimamente coordenada, exigindo-se a prévia 
convocação e a consciência da participação dos componentes. A reunião nunca é, pois, uma 
aglomeração espontânea de pessoas num determinado lugar: é um evento planejado, que 
foi convocado previamente, em que as pessoas que ali estão o fazem justamente para 
integrar o encontro; 
 
3) elemento teleológico: os integrantes

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