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PRATIQUE E COMPARTILHE – UNIDADE 1 HISTÓRIA DO DESIGN *Milena Lisboa Couto dos Santos RESPOSTAS: Quem é o designer nesse período da revolução industrial? De onde veio o profissional? A Revolução Industrial foi um longo processo de transformações socioculturais, políticas, tecnológicas, produtivas e econômicas que começaram no século XVIII. Houve nesse período a transformação das forças produtivas e das relações de produção. O Designer surgiu devida à necessidade de um projeto que aperfeiçoasse a produção nas etapas de execução, sendo muito importante pois aperfeiçoou financeiramente as produções, utilizando um menor número de mão de obra qualificada e resultando em uma maior produção em menor tempo. Maior produção exigiu maior competência entre as indústrias. Desta maneira se fez necessário uma divisão do trabalho mais efetiva na linha de produção. Os padrões tradicionais foram sacrificados por propósitos comerciais e os primeiros designers, em sua maioria, emergiram do processo produtivo e eram operários que foram promovidos por experiência ou habilidade a uma posição de controle e concepção em relação às demais etapas do processo de fabricação. No período da revolução industrial, o que diferencia o Designer, o Artesão e o Artista? O Designer tem uma atividade industrial de representação gráfica do produto, ligada à produção, qualidade, quantidade, usabilidade e funcionalidade (Ergonomia). O artesão tem um trabalho totalmente manual, individual, único, na oficina, com algumas ferramentas e realiza todas as etapas de produção do objeto, desde a concepção, o preparo da matéria-prima, execução, até o seu acabamento, levando um maior tempo e produzindo em menor escala. O artista, ao trabalhar as formas, linhas e cores, expressa sentimentos, emoções e metáforas, dando significado ao que é Arte. Cria uma linguagem feita de códigos que rejeita os padrões do racionalismo e do funcionalismo, muitas vezes criando algo totalmente conceitual, nas produções musicais, teatro, dança, cinema, entre outras. Qual o impacto do trabalho do designer nesse período? Esse mesmo impacto persiste até os dias atuais? Para BOMENY (2009), “O Design assumiu o papel de crítico da indústria, ganhando maturidade e legitimando seu status, tornando-se um agente de produção e consumo de massa”. O design, seria reconhecido como característica essencial da atividade comercial e industrial, um elemento de especialização dentro da divisão de trabalho implícita na produção e nas vendas em massa. Com a atuação do Designer o que se viu foi uma maior otimização do tempo, racionalização dos recursos, maior visibilidade, novidades adaptadas às necessidades sociais e crescimento empresarial. Atualmente, de forma geral, isso não é diferente. O que mudou é a quantidade de informações que são necessárias para um projeto. Com o mundo em constante mudança, a globalização, a sustentabilidade e o capitalismo (que impulsiona o Design), o Designer vai consolidando ainda mais a sua importância e abrindo os caminhos.
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