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INTRODUÇÃO ➔ Dentes fraturados, deslocados ou perdidos; ➔ Efeitos negativos consideráveis: aspectos funcional, estético e psicológico; OCORRÊNCIA DO TRAUMA E FRATURA ➔ Crianças; ➔ Sexo masculino; ➔ Maxila; ➔ Incisivo central; ➔ Pacientes classe II; ➔ As lesões mais comuns na dentição permanente ocorrem secundariamente após quedas, seguidas por acidentes de transito, violência, esporte; MAIOR PREVALÊNCIA ➔ 11 e 21; ➔ Crianças sem adequado fechamento labial; ➔ Overjet maior que 5mm; ➔ Maior incidência de traumatismo sobre dentição decídua ocorre entre 2-3 anos de idade, quando a coordenação motora está em desenvolvimento; TRAUMATISMO DENTAL ➔ Clínicos: reconhecer, direcionar, abordar apropriadamente ou encaminhar pacientes com lesões de traumatismo bucal agudo; ➔ Fratura em esmalte; ➔ Fratura de esmalte e dentina; Sem exposição pulpar e sem invasão do espaço biológico; Sem exposição pulpar e com invasão do espaço biológico; Com exposição pulpar e sem invasão do espaço biológico; Com exposição pulpar e com invasão do espaço biológico; CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS TIPO I ➔ Ocorre de forma obliqua na área incisal, envolvendo somente 1/3 no sentido mesiodistal e incisocervical; TIPO II ➔ Ocorre de forma obliqua na área incisal envolvendo 2/3 no sentido mesiodistal e 1/3 sentido incisivocervical; TIPO II I ➔ Ocorre de forma obliqua, envolvendo 1/3 no sentido incisocervical e mais de 2/3 no sentido mesiodistal; TIPO IV ➔ Ocorre de forma obliqua, atingindo mais de 1/3 no sentido incisocervical e 2/3 ou mais no mesiodistal; TIPO V ➔ Ocorre de forma horizontal, paralela á borda incisal, atingindo totalmente o terço incisal nos sentidos mesiodistal e incisocervical; TIPO VI ➔ Ocorre de forma horizontal, paralela á borda incisal, CLARICE LIOBA envolvendo o terço médio no sentido incisocervical; FRATURA INCOMPLETA DE ESMALTE Definição: fratura incompleta ( trinca) do esmalte sem a perda de esmalte de estrutura dentaria; Diagnostico: Aparência normal anatômica e radiográfica; aparência de linhas típicas, especialmente com transiluminação; Objetivo do tratamento : manter a integridade estrutural e vitalidade pulpar; Tratamento: de uma forma geral, não exigem tratamento; Prognostico geral: complicações são incomuns; OBS: REALIZAR SOMENTE BISEL; FRATURA IMCOMPLETA ESMALTE, ESMALTE OU DENTINA Definição: fratura de esmalte ou esmalte- dentina que não envolve a polpa; Diagnostico: achados clínicos e ou radiográficos revelam uma perda de estrutura dental confinada ao esmalte ou em esmalte e dentina; Tratamento : remoção das bordas cortantes e aplicação de verniz com flúor/ restauração composta; Objetivo do tratamento: manter a vitalidade pulpar e restabelecer uma função e estética normais. Labios, língua, gengiva, lesionadas devem ser examinados em caso de haver fragmentos dentários. Para fraturas pequenas, margens rugosas e pontiagudas devem ser polidas. Para fraturas mais extensas, a estrutura dental perdida pode ser restaurada; Prognostico geral: bom. O Tratamento ideal resulta na avaliação e cuidados imediatos; PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO- PULPAR Sem exposição pulpar ➔ Depende do nível da fratura; ➔ Polpa vital: realiza a proteção do complexo dentino pulpar antes da restauração; ➔ Cavidade superficial, rasa e media- proteção com sistema adesivo; ➔ Cavidades profundas ou bastante profundas realiza aplicação do HC, CIV E AS antes da resina ( proteção pulpar indireta) Material utilizado : ➔ Pó ou pasta de hidróxido de cálcio: promovendo uma necrose superficial; ➔ Não colocar o HC sobre polpa sangrante ou coagulo observável. Primeiro realiza a hemostasia com solução de HC; ➔ Nunca colocar cimento de HC em exposição pulpar; FRATURA CORONÁRIA- COM EXPOSIÇÃO PULPAR Definição: fratura de esmalte- dentina com exposição pulpar; Diagnóstico: achados clínicos ou radiográficos revelam perda de estrutura dentinaria com exposição pulpar; Objetivo do tratamento: manter a vitalidade pulpar e restabelecer função e estética normais. Abios, língua, gengiva lesionadas devem ser examinados acerca de fragmentos dentais; PRESENÇA DE EXPOSIÇÃO PULPAR ➔ Ausência de dor espontânea; ➔ Sangramento vermelho- vivo; ➔ Tempo de exposição; ➔ Consistência do tecido pulpar; ➔ Idade do paciente; ➔ Possibilidade de restauração; ➔ Tratamento conservador X tratamento endodôntico; FRATURA CORONÁRIA- COM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO Definição: fratura de esmalte- dentina com invasão do espaço biológico; Diagnostico: achados clínicos solução de continuidade além do espaço biológico; Objetivo do tratamento: restabelecer o espaço biológico; TRAUMATISMO DENTAL ➔ Contenção semirrígida ( 2 semanas): estabilização dentaria; ➔ Auxilia no processo de cicatrização periodontal; SELEÇÃO DO MATERIAL E TÉCNICA – RESTAURAÇÃO DIRETA COM RESINA COMPOSTA ➔ Seleção de técnica restauradora ( colagem de fragmento , técnica direta, mao livre ou guia de silicona, técnica indireta); ➔ Tecnica restauradora ( nanoparticulada, microhibrida) ➔ Seleção de resina composta; COLAGEM DO FRAGMENTO QUANDO FAZER? ➔ Disponibilidade do fragmento; ➔ Características a serem observadas; ➔ Fragmento integro; ➔ Sem trincas ou fraturas; ➔ Coloração normal; ➔ Sem perda de estrutura; ➔ Adaptação perfeita do remanescente; VANTAGENS ➔ Possibilidade de obtenção de melhor estética; ➔ Resultado estético mais duradouro; ➔ Melhor restabelecimento da função; ➔ Procedimento simples e rápido; DESVANTAGENS ➔ Possibilidade de resultado estético insatisfatório; ➔ Desprendido do fragmento; ➔ Colagem em posição errada; ➔ Linha de união tornar-se bastante visível; PROTOCOLO CLINICO 1- Confecção da guia de silicona; 2- Anestesia; 3- Seleção de cor; 4- Verificação dos contatos oclusais; 5- Isolamento do campo operatório; 6- Preparo do dente; 7- Sistema adesivo; 8- Inserção da resina composta; 9- Ajuste oclusal; 10- Acabamento e polimento; Matriz: cervical do dente; Croma: cervical e terço médio; Opalescência, Halo, caracterização: incisal; Esmalte artificial: região proximal; COMO REALIZAR A TÉCNICA? Seleção da cor: a resina de fixação deve ser compatível com a cor do remanescente; Preparo do fragmento: necessita abrir um espaço para colocar a resina. Faz uma caixinha no interior do fragmento com broca diamantada 1012 ou broca de aço- 330ou 245; ➔ Abrindo uma canaleta para dar espaço a resina de fixação; ➔ Não confecciona bisel nesse momento; Escolha da resina da união: é indicado uma resina com bom escamento, com compatível; Tratamento das superfícies: a partir da escolha do sistema adesivo; ➔ Condicionamento acido deve ser feito no fragmento e no remanescente; ➔ Aplicação do primer; ➔ Aplicação fina do sistema adesivo por 20 segundos tanto no fragmento como no remanescente; CONVENCIONAL DE TRÊS PASSOS : ➔ Condicionamento acido; ➔ Aplicação do primer; ➔ Aplicação do adesivo; CONVENCIONAL DE DOIS PASSOS: ➔ Condicionamento acido; ➔ Aplicação do primer + adesivo; AUTOCONDICIONANTE DE DOIS PASSOS: ➔ Condicionamento acido seletivo em esmalte; ➔ Aplicação do primer acido; ➔ Aplicação do adesivo; AUTOCONDICIONAMENTE DE UM PASSO: ➔ Condicionamento acido seletivo em esmalte; ➔ Aplicação do adesivo de passo único; OBS: aplicar o primer somente nos casos de fratura em dentina; Aplicação da resina de união: aplicação suficiente para que haja o escoamento da resina ➔ Remove os excessos; Fotoativação da resina de união: deve ser feita tanto por vestibular quanto por lingualpor 40 segundos; Mascaramento da linha de união: confecção da canaleta vestibular. ➔ A canaleta é realizada com broca diamantada esférica 1013 ou 1014; ➔ Aplicação dos sistema adesivo novamente; ➔ Aplicação da mesma resina na região vestibular; Acabamento e polimento Finalidade: menor acumulo de placa, menor desgaste, menor manchamento; Rugosidade superficial → crescimento bacteriano: inflamação gengival, infiltração ( carie nas margens da restauração) , manchamento; Objetivo : forma adequada á restauração, remoção dos excesso, lamina 12; brocas multilaminadas; Acabamento mediato ( polimento) Objetivo: forma definitiva á restauração- após 24 hrs
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