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NRs
NR 1
 Tem como objetivo principal definir disposições gerais, campo de aplicação, termos e definições comuns a todas as normas regulamentadoras que vêm depois dela. Em outras palavras, é a norma que regulamenta as outras normas. Pensando bem, isso é bom por que: Mostra quem tem obrigação de seguir as NRs, quais são os pontos em comum entre todas as normas, quais exceções se aplicam, etc. É como se você encontrasse um grande atalho para entender todas as normas reguladoras sem precisar estudar cada uma a fundo.
Quando a NR 1 se aplica?
Como a NR 1 é uma espécie de livro de regras gerais, podemos dizer que a sua aplicação é a mais ampla de todas. Afinal, ela se aplica a todas as outras normas reguladoras existentes.
O segredo aqui está em entender que esta NR não vai ser aplicada de modo específico em uma ou outra área do canteiro de obras. Ela é aplicada automaticamente quando uma empresa entende e coopera com as disposições gerais de todas as outras NRs.
O contrário também é verdade:
Toda vez que uma empresa ignora a necessidade de cumprir com as normas regulamentadoras, ou descumpre ativamente um item de qualquer uma delas, viola a NR 1.
NR5
 É uma norma regulamentadora que trata especificamente de todos os aspectos relacionados à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. Dessa forma, essa NR estipula todas as regras, condições e demais detalhes que devem ser obedecidos pelas empresas e trabalhadores envolvidos na CIPA.
Vale ressaltar que o principal objetivo dessa Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, como o próprio nome sugere, é eliminar ou reduzir a possibilidade de acidentes no ambiente de trabalho, garantindo a saúde e segurança dos trabalhadores.
Confira as oito regras principais da NR5 
1 – Todas as empresas que possuem mais de 100 funcionários devem, obrigatoriamente, criar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, conforme orientações contidas na NR5.
2 – A necessidade de constituição da CIPA abrange empresas privadas, empresas públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, associações recreativas, instituições beneficentes, cooperativas e demais instituições que admitam trabalhadores na condição de empregados.
3 – Conforme a NR5, com relação à organização dessa comissão, a CIPA deve ser formada por representantes do empregador e dos empregados, fazendo que ambos estejam devidamente participativos. Deve ser seguido o dimensionamento previsto no Quadro I da NR5, que estipula as condições de acordo com o número de funcionários na empresa.
Os representantes (titulares e suplentes) do empregador serão designados. Já os representantes (titulares e suplentes) dos empregados devem ser eleitos por meio de voto secreto, sendo que a participação nessa eleição da CIPA não depende de filiação a sindicato.
4 – É proibida a dispensa sem justa causa dos empregados eleitos para cargo de direção da CIPA, sendo que essa estabilidade no emprego começa a contar no registro de sua candidatura até 1 ano depois do término do mandato.
 NR 6
A Norma Regulamentadora de número 6 é uma disposição complementar ao capítulo V da CLT, que versa a respeito da segurança e da medicina do trabalho. A NR 6 estabelece um conjunto de regras para a utilização de EPIs nas empresas, a fim de assegurar a proteção dos trabalhadores durante sua jornada laboral.
Em menos de 10 páginas, a NR 6 define obrigações, direitos e deveres de empregadores e empregados para que os colaboradores resguardem sua saúde, segurança e integridade. A norma estabelece, por exemplo, como os equipamentos devem ser escolhidos e a necessidade de fiscalizar o uso.
Os trabalhadores que se negarem a seguir essas regras, aliás, podem receber advertências verbal e escrita, suspensão e até mesmo serem desligados por justa causa, conforme previsto no artigo 158 da CLT.
Isto significa que, além de promover a segurança dos colaboradores, a utilização de EPIs, seguindo as recomendações da empresa, evita situações muito indesejadas.
E não só para o trabalhador:
Ainda de acordo com a Organização Internacional do Trabalho, os custos globais com acidentes de trabalho chegam a US$ 2,8 trilhões e podem comprometer 4% do PIB mundial. As empresas, naturalmente, também têm custos com afastamento de funcionários e aí está mais uma razão para atender a NR 6.
De acordo com Gustavo Nicolai, especialista em Medicina do Trabalho, empresas que tiverem muitos afastamentos ou doenças pagam mais tributações, que podem custar muito dinheiro. Ainda segundo o estudo, um dos maiores gastos em empresas de construção está relacionado à saúde.
A NR 6 atualizada pode ser consultada no site da ENIT (Escola Nacional da Inspeção do Trabalho), no qual também estão outras Normas Regulamentadoras.
Os principais aspectos da NR 6
A norma estabelece, como expliquei, diversas regras para preservar a segurança, que devem ser seguidas por todas as empresas que tiverem funcionários no regime CLT. A seguir, confira alguns dos principais pontos da NR 6.
NR12 (sigla para Norma Regulamentadora número 12) é um conjunto de procedimentos de segurança direcionados para a instalação, operação e manutenção de máquinas em ambientes de trabalho de forma a garantir a saúde e integridade física dos profissionais que nelas atuarão.
O QUE SIGNIFICA NR12?
NR12 é a sigla para Norma Regulamentadora Número 12, que tem a finalidade de garantir padrões básicos de segurança para o ambiente de trabalho e profissionais que atuam na montagem e operação de máquinas de diversas naturezas (como, por exemplo, equipamento utilizado em panificação, confeitaria, açougue, mercearias, fabricação de calçados; além de prensas, motosserras, maquinário de uso agrícola e de função de elevação para trabalho em locais altos, entre muitos outros tipos de máquinas utilizados em ambientes comerciais, industriais e afins).
Entre as trinta e seis Normas Regulamentadoras da Consolidação das Leis Trabalhistas, a NR12 tem grande importância e é uma das mais extensas.
O que é NR12?
Segundo a introdução propriamente dita desta Norma que consta no item Princípios Gerais, sub item 12.1, da publicação referente à NR12 (disponível no site do Ministério do Trabalho), “esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis.”
NR12
A Norma Regulamentadora 12 foi criada em 8 de junho de 1978 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), mas devido às constantes mudanças e evolução da indústria nacional, passou por diversas alterações desde então. A mais recente ocorreu por meio da Portaria Nº 873, de 6 de julho de 2017.
A importância da NR12 na automação industrial?
A Norma Regulamentadora 12 teve uma grande importância entre as demais da Consolidação das Leis Trabalhistas, pois visa estipular e organizar uma ampla série de questões relativas à segurança do trabalho, bem como instalação, operação e manutenção de máquinas de forma a preservar a total integridade da saúde dos profissionais que nelas atuam.
A NR12 cerca os mais diversos tipos de equipamentos de maquinário de uma ampla variedade de áreas onde eles podem porventura ser utilizados. Da mesma forma, além de estabelecer uma série de instruções sobre os procedimentos mais adequados de uso para que o equipamento em questão não apresente a menor ameaça a qualquer nível de saúde do profissional a operá-lo, esta Norma Regulamentadora também apresenta outros pontoscorrelatos (como os possíveis riscos que esse maquinário pode vir a oferecer para o ambiente ou para o operador, multas para o descumprimento dos itens levantados, entre outros fatores).
A NR12 trata-se, dessa forma, de uma série de procedimentos fundamentais para o funcionamento harmonioso de qualquer ambiente de trabalho que possa vir a utilizar máquinas em seu sistema laboral.
NR 15
A Norma Regulamentadora 15 descreve as operações, atividades e agentes insalubres presentes nas atividades laborais. Aborda também os limites de tolerância e o valor do adicional de insalubridade, de acordo com os seus níveis em cada ambiente de trabalho e atividade.
Dentre as principais atividades insalubres, podemos destacar:
As que envolvem o manuseio de agentes biológicos, agentes químicos, poeiras minerais;
As realizadas em ambientes que estejam submetidos ao frio, forte calor, umidade, vibração, ruído de impacto, ruído contínuo ou intermitente, dentre outros.
Por sua vez, a incidência de solicitações de adicional de insalubridade não para de crescer. Segundo os boletins estatísticos do Fórum de Campinas – TRT 15ª Região, no período de 2010, 2011 e 2012, 6% dos processos recebidos tratavam de pedidos referentes ao adicional.
Quais são os principais objetivos da NR 15?
Limites de tolerância para as situações de insalubridade
Um dos principais objetivos da NR 15 é o de determinar os níveis de tolerância de insalubridade que cada ambiente pode ter. A fiscalização acontece por meio de agentes do Ministério do Trabalho, que podem interditar o ambiente até que a situação seja solucionada.
Garantia da segurança do trabalhador
Com os instrumentos contidos na legislação, busca-se em primeiro lugar a garantia da segurança do trabalhador com a regulamentação da NR 15. Locais insalubres tendem a apresentar sérios riscos à saúde do colaborador, por isso, medidas paliativas e adicionais relacionadas à insalubridade têm como objetivo mitigar e compensar esses efeitos nocivos, respectivamente.

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