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Tipos de Estudos Epidemiológicos - Raquel (1)

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Polícia Militar de Minas Gerais 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS: 
Conceitos e Aplicações 
Profa. Mestre Raquel Batista Dantas 
2º Tenente PM/QOS Enfermeira 
Assessora / Analista de Saúde da DS/PMMG 
ESPECIALIZAÇÃO EAD EM GESTÃO ESTRATÉGICA EM SAÚDE 
Belo Horizonte, 03 de agosto de 2021. 
Disciplina: Epidemiologia aplicada aos Serviços de Saúde 
Polícia Militar de Minas Gerais 
SUMÁRIO 
1. Saúde e Epidemiologia: conceitos e 
aplicações 
2. Processo saúde-doença e a investigação 
epidemiológica 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
 
Polícia Militar de Minas Gerais 
2. OBJETIVOS 
Reconhecer os 
conceitos e 
aplicações da 
epidemiologia no 
campo da saúde 
Compreender o 
delineamento 
dos principais 
estudos 
epidemiológicos 
Polícia Militar de Minas Gerais 
1. Saúde e Epidemiologia: conceitos 
e aplicações 
SAÚDE x DOENÇA 
“Saúde é um estado de completo bem-estar 
físico, mental e social e não apenas a mera 
ausência de doença ou enfermidade”. (OMS, 
1978, 1986). 
SAÚDE 
SERVIÇOS DE 
SAÚDE 
HABITAÇÃO 
MEIO AMBIENTE 
/ SANEAMENTO 
TRABALHO/ 
RENDA 
EDUÇCAÇÃO 
LAZER 
ALIMENTAÇÃO 
 
 
BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8080.htm > . Acesso em: 16 Fev. 2021. 
______. CF/88. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm> >. Acesso em: 16 Fev. 2021. 
______. Ministério da Saúde (MS). Anais: I Seminário sobre a Política Nacional de Promoção da Saúde Brasília: MS; 2012. (Série D. Reuniões e Conferências).) 
______. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.446/GM de 11 de Novembro de 2014. Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Brasília, DF, 2014. 
Polícia Militar de Minas Gerais 
1. Saúde e Epidemiologia: conceitos 
e aplicações 
SAÚDE x DOENÇA 
 
 
______. Ministério da Saúde (MS). Anais: I Seminário sobre a Política Nacional de Promoção da Saúde Brasília: MS; 2012. (Série D. Reuniões e Conferências).) 
______. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.446/GM de 11 de Novembro de 2014. Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Brasília, DF, 2014. 
 
 
 
Fatores 
socioeconômicos, 
culturais, políticos e 
ambientais 
 
Globalização; 
Urbanização; 
Envelhecimento populacional; 
Pandemias (SARS-COV-2 vigente em 2021) 
 
 
 Fatores de Risco 
 
Elevação da pressão sanguínea 
arterial; 
Elevação da glicemia ; 
Obesidade 
 
Principais doenças 
crônicas 
decorrentes 
Polícia Militar de Minas Gerais 
2. Processo saúde-doença e a 
investigação epidemiológica 
 “modo pelo qual ocorre nas pessoas ou grupos da coletividade, o 
processo biológico de desgaste e reprodução, destacando como 
momentos particulares a presença de um funcionamento biológico 
diferente, com consequências para o desenvolvimento regular das 
atividades cotidianas, isto é, o surgimento de doença ou 
incapacidade” (LAURELL, 1983). 
Processo Saúde-doença 
 As abordagens frente ao processo saúde-doença se 
diferenciam quanto ao perfil do “objeto de 
investigação” (paciente ou comunidade/população). 
Polícia Militar de Minas Gerais 
1. Saúde e Epidemiologia: conceitos 
e aplicações 
ATRIBUTOS DA EPIDEMIOLOGIA 
(...) “ciência que estuda o processo saúde-doença em 
coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores 
determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos 
associados à saúde coletiva, com vistas a propor medidas 
específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças, e 
fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, 
administração e avaliação das ações e políticas de saúde” 
(ROUQUAYROL e GOLDBAUM, 2003). 
Paciente/ População 
Espaço 
Tempo 
AMOSTRA/POP. 
DETERMINANTES 
SAÚDE X DOENÇA 
(PEREIRA, 2005; ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 2006; MEDRONHO R.A, 2017). 
Polícia Militar de Minas Gerais 
1. Saúde e Epidemiologia: conceitos 
e aplicações 
ABORDAGENS DA EPIDEMIOLOGIA 
 Investiga e descreve os problemas/condições de saúde: amostras ou 
populações/coletividades; 
 Identifica fatores determinantes da situação de saúde: “fatores de risco” X 
proteção; 
 Avalia o impacto das ações e políticas de saúde: Programas de saúde e seus 
indicadores (doenças, mortalidade, hábitos de vida - tabagismo, dieta, atividades 
físicas, etc. - provisão e uso de serviços de saúde e de medicamentos; 
 Distribuição dos eventos (agravos/doenças): que devem ser analisados tempo, 
local e características dos indivíduos; 
 
Polícia Militar de Minas Gerais 
2. Processo saúde-doença e a 
investigação epidemiológica 
Método investigativo epidemiológico do processo 
saúdedoença 
TIPOS ABORDAGEM DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA 
DIAGNÓSTICO CLINICA EPIDEMIOLÓGICA 
Individual. Coletivo / populações. 
 
INFORMAÇÕES 
ANALISADAS 
 Exame físico, exames 
laboratoriais e de imagem e 
história clínica do indivíduo. 
Dados populacionais (primários ou 
secundários); indicadores de saúde; dados 
com referência de tempo, espaço 
geográficos e variáveis associadas, etc. 
OBJETIVOS DAS 
INTERVENÇÕES 
Curar, controlar ou 
prevenir o agravo 
presente na pessoa. 
Mitigar ou controlar fatores de risco 
para a comunidade/coletividade; 
melhorar o nível de saúde e de vida das 
populações; controlar surtos, 
epidemias ou pandemias, etc. 
Fonte: Elaboração pela autora, 2021. 
TIPOS ABORDAGEM DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA 
DIAGNÓSTICO 
 
CLINICA EPIDEMIOLÓGICA 
Individual. Coletivo / populações. 
INTERVENÇÕES 
Tratamento e reabilitação. Programas de Promoção à saúde e 
controle de doença (EX; PNI. Hiper 
DIA - controle de hipertensos e 
diabéticos etc). 
MONITORAMENTO Acompanhamento clínico 
individual (prevenir a doenças, 
melhorar ou curar a condição, 
ou estabilizar a condição). 
Acompanhamento dos indicadores 
de saúde (taxas de mortalidade, 
internações, contágio por doenças); 
mudanças nos estados de saúde 
populacionais. 
Fonte: Elaboração pela autora, 2021. (PEREIRA, 2005; ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 2006; MEDRONHO R.A, 2017). 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
 Produção do conhecimento para tomada de decisões no que se 
refere à formulação de políticas de saúde (pública); 
 Controle de doenças e de seus vetores (infectocontagiosas) - 
melhoria da saúde da população; 
 Organizar o sistema de saúde e as intervenções destinadas a dar 
solução a problemas específicos. 
Por quê e como investigar a saúde? 
PRESSUPOSTOS: 
Agravos à saúde não ocorrem ao acaso na população! 
1 - Distribuição desigual dos agravos: resultado de fatores que se distribuem 
desigualmente na população; 
2 - Conhecimento dos fatores determinantes: aplicação de medidas direcionadas a 
alvos específicos (interferir na eficácia das intervenções. 
SAUDÁVEL 
DOENTE 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Métodos de Classificação dos Estudos Epidemiológicos 
PROPÓSITO GERAL UNIDADE DE OBSERVAÇÃO 
Descritivos x Analíticos Indivíduo x Grupos populacionais 
MODO DE EXPOSIÇÃO TIPO DE SEGMENTO 
Observação x Intervenção Longitudinal x Transversal 
(seccional) 
DIREÇÃO TEMPORAL NÍVEL DE CONTROLE 
Prospectivo x Retrospectivo Controlado x Não controlado 
MÉTODO DE ALEATORIZAÇÃO DE GRUPOS 
Randomizado x Não Randomizado 
 Qual é o melhor método?? 
DEPENDE!! 
(PEREIRA, 2005; ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 2006; MEDRONHO R.A, 2017). 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Métodos de Classificação dos Estudos Epidemiológicos 
EPIDEMIOLOGIA 
DESCRITIVA 
FORMULAÇÃO DE 
HIPÓTESES 
EPIDEMIOLOGIA 
ANALÍTICA 
TESTE DE HIPÓTESES 
(pode-se gerar novas 
hipóteses) 
EPIDEMIOLOGIA 
EXPERIMENTRAL 
CONCLUSÕES 
Delineamento Sistêmico 
O teste de hipóteses fornecem ferramentas que nos permitem rejeitar ou não rejeitar uma hipótese estatísticaatravés 
da evidencia fornecida pela amostra: H0 (p = x - hipótese nula), e a afirmação H1 (p ≠ x - hipótese alternativa). 
 
Indicadores de morbidade, 
mortalidade, demográficos, 
socioeconômicos, qualidade de 
acesso, prestação de serviços de 
saúde e de qualidade de vida, entre 
outros. 
Utiliza dos dados da epidemiologia 
descritiva para analisar e buscar 
explicações para os dados 
encontrados, levantam hipóteses e 
demonstram associação causal. 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Métodos de Classificação dos Estudos Epidemiológicos 
 
 
ESTUDOS 
EXPERIMENTAIS 
 ANALÍTICOS 
 
Ensaio Clínico 
Randomizado 
 
Ensaio clínico 
de Campo 
 
Ensaio 
Comunitário 
 
 ESTUDOS 
OBSERVACIONAIS 
 DESCRITIVOS 
 Relato de 
Casos 
 Série de 
Casos 
 ANALÍTICOS 
 Ecológico 
 Transversal 
 Caso-controle 
 Coorte 
examinar a existência de associação 
entre uma exposição e uma doença ou 
condição relacionada à saúde. 
determinar a distribuição 
de doenças ou condições 
relacionadas à saúde, 
segundo o tempo, o lugar 
e/ou as características dos 
indivíduos 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Métodos de Classificação dos Estudos Epidemiológicos 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
RISCOS À SAÚDE E A INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA 
Risco em Epidemiologia: probabilidade de ocorrência de um resultado desfavorável 
(dano ou fenômeno indesejado) e varia entre 0 e 1, podendo ser transformado em 
percentual ao se multiplicar por 100. 
Estima-se o risco e a probabilidade de que uma doença exista através dos coeficientes 
de incidência e prevalência. 
FATOR DE RISCO x FATOR DE PROTEÇÃO 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS DESCRITIVOS: 
 O coeficiente de Prevalência : expressa a proporção de pessoas que, em determinado 
momento, é portadora do evento de interesse em relação ao total. Investigação mediante uma 
única avaliação e sem haver acompanhamento para detecção de novos eventos. 
 O coeficiente de Incidência: representa a proporção de indivíduos que, no 
começo do acompanhamento, não tinham desenvolvido o evento de 
interesse e que, ao longo dele, mudaram de status ao desenvolvê-lo. 
Coef. Prevalência = nº de casos existentes (novos + ant.) em dado 
local/momento/período 
X 10 
 População exposto, no mesmo local e período. 
Coef Incidência = nº de casos novos de determinada doença em um dado local e 
período 
X 10 
 População exposto, no mesmo local e período. 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
 Ocorrência de doença segundo variáveis: l PESSOA – sexo, idade, ocupação l 
LUGAR – país, rural x urbano l TEMPO – variações sazonais; 
 Fundamentação: fornecem as primeiras pistas de fatores determinantes de doenças 
para formular hipóteses 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS DESCRITIVOS 
 Informam sobre a frequência de um evento – dados de morbimortalidade, natalidade, 
etc.; 
 Identificar variações desses dados na população (diferentes épocas e regiões: 
pessoa, tempo e lugar); 
 Descrição dos fatores de risco e das características de uma população. 
(PEREIRA, 2005; ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 2006; MEDRONHO R.A, 2017). 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS DESCRITIVOS 
ESTUDOS DE CASO / SÉRIE DE CASOS / ANÁLISES DESCRITIVAS 
Vantagens Limitações 
Pode sugerir explicações sobre elementos 
pouco conhecidos na etiologia e evolução de 
doenças; 
Subjetividade na avaliação dos desfechos; 
Baixo custo e de fácil realização; Número reduzido de indivíduos estudados dificultando 
a inferência para outras populações; 
Cada “caso” é observado de forma detalhada Inexistência de “casos-controle” para comparações. 
 
Dados de relatos de casos acumulados sugerem o 
aparecimento de uma nova doença ou epidemia ou 
pandemia. 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS DESCRITIVOS: 
- Relato de Caso ou Série de Casos / Análises descritivas 
Ou seja, deseja-se 
responder à pergunta: 
quando, onde e quem 
adoece? 
LIMA-COSTA, Maria Fernanda, & BARRETO, Sandhi Maria. (2003). Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e Serviços 
de Saúde, 12(4), 189-201. https://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742003000400003 
 
 
https://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742003000400003
https://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742003000400003
https://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742003000400003
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Métodos de Classificação dos Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS DESCRITIVOS: 
 Essenciais para formulação de políticas de saúde; 
 Identificam características demográficas da população; 
 Promovem a compreensão do perfil de morbidade; 
 Identificam populações de/em risco. 
(PEREIRA, 2005; ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 2006; MEDRONHO R.A, 2017). 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
 Exemplos: hábito de fumar (exposição) e câncer de pulmão (desfecho ou efeito); 
 
Métodos de Classificação dos Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS ANALÍTICOS: 
Investigação da associação entre uma exposição e um desfecho (ou efeito) - 
estabelecimento de relação de causal entre eles. 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS: 
- Estudos Ecológicos ou Populacionais (Surveys)/ 
Analítico de Corte 
 - Transversais/Seccionais (Estudos de Prevalência); 
 - Estudo de Caso-controle (Análises de Incidência); 
 - Estudo de Coorte (Análises de Incidências). 
(PEREIRA, 2005; ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 2006; MEDRONHO R.A, 2017). 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS: 
- Estudos Ecológicos ou Populacionais (Surveys)/ Analítico de 
Corte 
 A relação (associação) exposição-doença em uma população é investigada em um momento particular 
no tempo, fornecendo um “retrato” da situação naquele momento. 
 Agregados de indivíduos: populações de países, regiões ou municípios 
 São capazes de investigar a relação entre as doenças e outras variáveis de interesse (exposição e 
desfecho são medidos ao mesmo momento), MAS incapazes de estabelecer nexo causal (O QUE É 
CAUSA? E O QUE É EFEITO?); 
 Grande utilidade na investigação de surtos epidêmicos: para medir diversas exposições e as possíveis 
causas (apenas associação e não a casualidade entre os fatores de causa e efeito observados) 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS: 
- Estudos Ecológicos ou Populacionais (Surveys)/ Analítico de 
Corte 
Nesse tipo de estudo, não existem informações sobre a doença e exposição do indivíduo, 
mas do grupo populacional como um todo (agregado) 
INQUÉRITOS 
EPIDEMIOLÓGICOS OU BASES 
DE DADOS 
MEDIDAS DE ASSOSSICAÇÃO 
POR PREVALÊNCIA MAIS 
UTILIZADAS 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS: 
- Transversais/Seccionais (Estudos de Prevalência) A exposição à doença e o seu desfecho – no participante e não no grupo 
populacional - são medidos em uma amostra (ou grupo) em um dado momento 
(fotografia); 
 
 Levantam hipóteses de associação entre causa-efeito (risco-desfecho); 
 
- Requisitos: 
 Frequência de doenças l Fatores de risco l População de risco l 
- Cálculo da Prevalência: N° pessoas doentes 
 Nº pessoas na população 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS 
- Transversais/Seccionais (Estudos de Prevalência) 
 Quatro grupos para análise (tabela 2x2): 
a = doentes e expostos ao fator de risco; 
b = não doentes expostos ao fator de risco; 
c = doentes não expostos ao fator de risco; 
 d = não doentes expostos ao fator de risco. 
 DOENTE NÃO DOENTE 
EXPOSTO a b 
NÃO EXPOSTO c d 
Prev D exp = a Prev D não exp = c 
 a + b c + d 
R Prev Doentes= Prev D exp a / a +b 
 Prev Não D exp c / c +d 
Os resultados são extraídos por uma Razão de Prevalências (entre os 
desfechos): desfecho exposto / desfecho não exposto. 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS 
- Transversais/Seccionais (Estudos de Prevalência) 
COMO INTERPRETAR? 
Meninos de rua (sem vínculo familiar) tiveram 
uma prevalência 7,1 vezes maior de DST, 
quando comparados aos meninos na rua 
(trabalhadores informais na rua) – considerado 
IC (95%) 
Fonte: https://fi les.cercomp.ufg.br/weby/up/59/o/Modulo1-Estudosdeprevalencia.pdf 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS 
- Transversais/Seccionais (Estudos de Prevalência) 
 São apropriados para levantar questões: à presença de uma associação, mas 
não é capaz de testar hipóteses (exemplos: o câncer de pulmão tem como fator de 
risco o tabagismo? O consumo de sal aumentado pode acarretar elevação 
persistente de pressão arterial?). 
 Não são capazes de fornecer uma estimativa da associação entre os indivíduos 
(expostos comparados aos não expostos). 
 Não identificam a incidência da doença. 
 
(PEREIRA, 2005; ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 2006; MEDRONHO R.A, 2017). 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS: 
- Estudo de Caso-controle (Análises de Incidência) 
O estudo caso-controle é um estudo observacional 
retrospectivo, isto é, os dados são coletados a partir de 
informações do passado (análise de registros, entrevistas e 
assim por diante). O objetivo desse estudo é identificar a 
frequência com que ocorrem as exposições nos diferentes 
grupos (casos –doentes - e controles). 
 
 
CASO CONTROLE 
PESSOA SEM A DOENÇA 
DETERMINADO PELOS 
CONDICIONANTES DE SAÚDE 
(PEREIRA, 2005; ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 2006; MEDRONHO R.A, 2017). 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS: 
- Estudo de Caso-controle (Análises de Incidência) 
CASO (doente) 
CONTROLE (sadio) 
Exposto 
Não 
Exposto 
Não 
Exposto 
Exposto 
Segmento retrospectivo (desenho começa pelo desfecho) 
VARIÁVEL 
DEPENDENTE 
AVALIAÇÃO DAS 
PROBABILIDADES 
(%) 
AVALIAÇÃO DAS 
PROBABILIDADES 
(%) 
Resultado (OR) = Chance de Ocorrência do desfecho 
 Chance de Não Ocorrência do Desfecho 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
- Estudo de Caso-controle (Análises de Incidência) 
(OR) = Chance de Ocorrência do desfecho 
 Chance de Não Ocorrência do Desfecho 
 DOENTE 
 
NÃO 
DOENTE 
TOTAIS 
EXPOSTO a b a +b 
NÃO 
EXPOSTO 
c d c+ d 
TOTAIS a+ c d +d N TOTAL 
Chance (Odds Ratio) = Considerar teste de Hipótese (IC – 95%) e Faixa de valores do Intervalo de 
Confiança a ser interpretado 
OR entre 0 a 1 (0 <OR<1) = A exposição ao risco protege da ocorrência do desfecho; 
OR > 1 = A exposição ao risco AUMENTA a ocorrência do desfecho; 
OR = 1 = A exposição ao risco não influencia na ocorrência do desfecho. 
(OR) = a/c 
 b/d 
nº de indivíduos que tiveram a doença e foram 
expostos ao fator de risco (dividido) 
pelo nº de doentes não expostos ao fator 
nº de indivíduos que não tiveram a doença, e 
foram expostos ao risco (dividido) 
Nº de indivíduos que não tiveram a doença e 
sem exposição ao fator de risco 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
- Estudo de Caso-controle (Análises de Incidência) 
(OR) = CASOS DE COVID-19 
 Covid-19 Grave 
 
Covid-19 Não 
Grave 
TOTAIS 
EXPOSTO 145 100 245 
NÃO EXPOSTO 55 100 155 
TOTAIS 200 200 400 
(OR) = a/c 
 b/d 
Estudo parte do desfecho 
IDOSO 
 
ADULTOS JOVENS 
OR = 145 / 55 2,63 
100 /100 INTERPRETAÇÃO: 
Idosos tem 2,63 vezes mais chances de desenvolver formas graves de 
COVID-19 em comparação aos adultos jovens (até 30 anos) 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
- Estudo de Caso-controle (Análises de Incidência) 
Exemplificando - (OR) = CASOS DE “meninos de rua” 
Estudo parte do desfecho (doença ou não) 
(OR) = a/c 
 b/d 
(OR) = a x d 
 b x c 
INTERPRETAÇÃO: 
Meninos sem suporte familiar (meninos de rua) possuem 8,9 
vezes mais chances de desenvolver DST em comparação aos 
meninos que somente trabalham na rua (mas possuem algum 
suporte familiar) 
Polícia Militar de Minas Gerais 
3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS 
- Coorte (Longitudinais ou de "follow-up”) 
 São capazes de mensurar o risco de uma determinada exposição ou fator em 
desencadear uma doença ou agravo à saúde – relação de temporalidade. 
 Delineamento metodológico: seguimento será de expostos e não expostos 
- é o único estudo epidemiológico capaz de confirmar hipóteses causais, 
devido à temporalidade/acompanhamento (tempo) os indivíduos desde o início 
da exposição até o desencadear da doença/agravo. 
 Possui natureza temporal prospectiva ou retrospectiva. 
(PEREIRA, 2005; ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 2006; MEDRONHO R.A, 2017). 
Polícia Militar de Minas Gerais 
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Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS 
FUTURO 
Desfecho 
(doentes x não doentes) 
Seguimento (Sadios) 
Alocação não randômica 
Início (PRESENTE) 
Amostra ou uma 
População definida 
EXPOSTOS 
DOENTES 
NÃO 
DOENTES 
NÃO 
EXPOSTOS 
DOENTES 
NÃO 
DOENTES 
PRESENTE 
Desfecho 
(doentes x não doentes) 
PASSADO (início do 
seguimento”) para o 
momento atual (direção) 
População – alvo 
EXPOSTOS 
DOENTES 
NÃO 
DOENTES 
NÃO 
EXPOSTOS 
DOENTES 
NÃO 
DOENTES 
Amostra definida Tenta explicar o desfecho (atual ou futuro), à partir da exposição aos fatores de risco 
COORTE RETROSPECTIVA / HISTÓRICA COORTE PROSPECTIVA / CONCORRENTE 
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Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS 
- Coorte (Longitudinais ou de "follow-up”) 
- VANTAGENS DOS ESTUDOS DE COORTE 
a) Podem discernir as relações temporais entre a exposição e o desfecho - exposiçãoprecede o desfecho; 
b) Permitem o cálculo direto das medidas de incidência (coorte concorrente); 
c) São menos sujeitos a vieses de seleção (exclusão de casos no inicio do seguimento) 
do que os estudos de caso-controle; 
d) Alguns estudos permitem ainda que várias exposições possam ser avaliadas (coortes 
de população geral ou de grupos populacionais restritos). 
(PEREIRA, 2005; ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 2006 MEDRONHO R.A, 2017. 
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Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS 
- Coorte (Longitudinais ou de "follow-up”) 
MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO NOS ESTUDOS DE COORTE 
Permitem o cálculo das medidas de efeito (associação entre exposição e doença). 
As medidas de efeito avaliam as diferenças de riscos entre grupos que diferem em 
relação à exposição ao fator de risco estudado. 
Exemplo: Os investigadores pretendem avaliar se o fumo causa câncer de colo de útero. Eles 
recrutam 2000 mulheres com útero intacto. Os pesquisadores aplicam um questionário para verificar 
o status de fumo para todos os sujeitos do estudo e depois dividem a população de estudo em uma 
coorte de fumantes e outro grupo de não fumantes. Então, observa-se as variações em cada coorte 
ao longo do tempo e comparam os riscos de incidência de câncer de colo de útero entre os dois 
grupos. 
(PEREIRA, 2005; ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 2006 MEDRONHO R.A, 2017. 
Polícia Militar de Minas Gerais 
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Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS 
- Coorte (Longitudinais ou de "follow-up”) 
MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO NOS ESTUDOS DE COORTE 
Risco Relativo: 
 
 
 
 
RR = I Exp 
 I Não Exp 
Incidência: 
medida de 
risco 
absoluto 
a 
a + b 
c 
c + d DOENTE 
 
NÃO 
DOENTE 
TOTAIS 
EXPOSTO a b a +b 
NÃO 
EXPOSTO 
c d c+ d 
TOTAIS a+ c d +d N TOTAL 
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Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS 
MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO NOS ESTUDOS DE COORTE 
RR = I Exp (183) 
 I Não Exp (50) 
Incidência: 
medida de 
risco 
absoluto 
 
PACIENTES 
COM AVE 
PACIENTES 
SEM AVE 
TOTAIS Incidência por 
1000 
FUMANTES 550 2450 3000 183,33 
NÃO FUMANTES 50 950 1000 50 
RR = 3,66 – Fumantes apresentam 3,66 mais risco de ter AVE quando 
comparado aos não fumantes; 
RA = 133 - há 133 casos de pacientes com AVE a mais no grupo dos fumantes, 
quando comparado aos não fumantes. 
RA = I Exp (183) - I Não Exp (50) 
 
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3. Tipos de Delineamentos dos Estudos 
Epidemiológicos 
Tipos de Estudos Epidemiológicos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS EXPERIMENTAIS 
 
 
ESTUDOS 
EXPERIMENTAIS 
 ANALÍTICOS 
 
Ensaio Clínico 
Randomizado 
 
Ensaio clínico 
de Campo 
 
Ensaio 
Comunitário 
Examinar a existência de associação 
entre uma exposição e uma doença ou 
condição relacionada à saúde. 
Os indivíduos selecionados na amostra são aleatoriamente 
- ou randomicamente - alocados para os grupos 
intervenção e controle, e os resultados são avaliados 
comparando-se os desfechos entre esses grupos. 
Os indivíduos selecionados na amostra são aleatoriamente 
- ou randomicamente - alocados para os grupos 
intervenção e controle, e os resultados são avaliados 
comparando-se os desfechos entre esses grupos. 
Envolvem pessoas que estão livres de doença, mas sob o risco 
de desenvolvê-la e os dados são coletados “no campo” 
(pessoas da população geral). Podem ser utilizados para avaliar 
intervenções que objetivam reduzir a exposição sem 
necessariamente medir a ocorrência dos efeitos sobre a saúde. 
GRUPO DE INTERVENÃO (EXPERIMENTAL) X GRUPO CONTROLE 
Polícia Militar de Minas Gerais 
OBRIGADA! 
“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não 
se entende, e não há sucesso no que não se gerencia” (Willian Edwards Deming, 1950) 
rdantaspmmg@gmail.com 
Polícia Militar de Minas Gerais 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 816 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). 
MEDRONHO R.A. Epidemiologia. 2ª Edição. Atheneu, 2009. (Atenção que a 3ª. Edição encontra-se em fase de finalização)  Gordis L. Epidemiologia 5ª ed. Rio de Janeiro: 
Revinter; 2017. 
ROUQUAYROL, M. Z; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde. 6. ed. Porto Alegre: MEDSI. 2006. 
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 596p. 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
 
BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8080.htm > . Acesso em: 16 Fev. 2021. 
______. CF/88. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm> >. Acesso em: 16 Fev. 2021. 
 
______. Ministério da Saúde (MS). Anais: I Seminário sobre a Política Nacional de Promoção da Saúde Brasília: MS; 2012. (Série D. Reuniões e Conferências).) 
______. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.446/GM de 11 de Novembro de 2014. Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Brasília, DF, 2014. 
LAURELL, A. C. A saúde-doença como processo social. In: NUNES, E. D. (Org.). Medicina social: aspectos históricos e teóricos. São Paulo: Global, 1983, p. 133-158. 
 OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Declaração de Alma-Ata: primeira conferência internacional sobre cuidados primários de saúde. Genebra, 1978. 
OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Carta de Ottawa para a promoção da saúde: primeira conferência internacional sobre promoção da saúde. Genebra, 1986. 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Diminuindo diferenças: a prática das políticas sobre determinantes sociais da saúde: documento de discussão. Rio de 
Janeiro, Brasil, 19-21 de outubro de 2011. Disponível em: <» http://cmdss2011.org/site/wp-content/uploads/2011/10/Documento-Tecnico-da-Conferencia-vers%C3%A3o-
final.pdf>. Acesso em: 16 Fev. 2021. 
ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). Disponível em:< http://www.dhnet.org.br/direitos/deconu/textos/integra .htm >. Acesso em: jan. 2021. 
WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. The Nairobi call to action for closing the implementation gap in health promotion. Geneva, 2009. 
 
 
Referências 
http://cmdss2011.org/site/wp-content/uploads/2011/10/Documento-Tecnico-da-Conferencia-vers%C3%A3o-final.pdf
http://cmdss2011.org/site/wp-content/uploads/2011/10/Documento-Tecnico-da-Conferencia-vers%C3%A3o-final.pdf
http://cmdss2011.org/site/wp-content/uploads/2011/10/Documento-Tecnico-da-Conferencia-vers%C3%A3o-final.pdf
http://cmdss2011.org/site/wp-content/uploads/2011/10/Documento-Tecnico-da-Conferencia-vers%C3%A3o-final.pdf
http://cmdss2011.org/site/wp-content/uploads/2011/10/Documento-Tecnico-da-Conferencia-vers%C3%A3o-final.pdf
http://cmdss2011.org/site/wp-content/uploads/2011/10/Documento-Tecnico-da-Conferencia-vers%C3%A3o-final.pdf
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Nossos símbolos, nossa honra!

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