Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 APG 11 1. Compreender a estrutura do sistema linfático (morfologia, órgãos e vasos) 2. Estudar o funcionamento do sistema linfático 3. Entender a importância da drenagem linfática (pontos, inchaços...) O sistema linfático é um sistema de vasos responsável pela drenagem da linfa e quando comprometido causa edemas (inchaços) que podem acarretar dificuldade de locomoção, desconforto e dor. A presença de nódulos malignos pode ocasionar complicações como câncer e retirada de tecidos. Introdução ao sistema linfático – videoaula A principal função do sistema linfático é drenar líquidos que estejam acumulados no espaço intersticial Está ligado/associado com o sistema cardiovascular Grande parte do nosso corpo é formado por água – 60% o No sangue o Nas células o No meio extracelular – líquido intersticial A água no nosso organismo é um meio de transporte por onde substâncias passam do sangue para as células e vice-versa. Dinâmica de fluídos A água dentro do sangue – plasma Água dentro das células – Hialoplasma (não sei) Água que fica entre as células – líquido intersticial Conforma a água sai dos capilares sanguíneos é reabsorvida pelos próprios, e 10% ficam no líquido intersticial e o sistema linfático será responsável por drenar esse excesso de fluídos. Quando essa água entra nos capilares linfáticos ele passa a se chamar linfa. O sistema linfático acaba recolhendo substâncias que não conseguiram voltar aos capilares – proteínas, gorduras, macromoléculas, fragmentos de células, bactérias e toxinas do metabolismo celular. Sistema Linfático no sistema imunológico – pois contém células imunes como os linfócitos Função do sistema linfático – recolher o excesso de líquido intersticial e toxinas acumuladas e devolvê-los para a circulação sanguínea e atuar na imunidade corporal por conta das células de defesa ESTRUTURAS DO SISTEMA LINFÁTICO o Semelhanças com o sistema vascular o Formado por vasos linfáticos – transportam a linfa o Eles são diferentes morfologicamente e estruturais o O sistema linfático é aberto – tem começo e fim Começa no meio intersticial – pelos capilares linfáticos que recolhem/drenam as substâncias desse meio Termina na circulação venosa do corpo, já que esse sistema precisa devolver para a circulação sanguínea os líquidos que foram recolhidos 2 Vasos Linfáticos Linfa – vinda do meio intersticial, com uma composição semelhante ao plasma, mas dependendo do tecido que ela drena ela pode variar na sua composição Linfa vinda do meio intersticial dos intestinos – fica em gordura, proteína, etc. Linfa que drena os rins – rica em água e sódio Nosso organismo em condições normais produz de 3 ou 4 litros de linfa por dia, que é devolvida diretamente à vasos sanguíneos Células linfáticas = linfócitos T ou B O sistema linfático possui órgãos linfáticos o Linfonodos ou gânglios linfáticos (localizado no caminho dos vasos linfáticos) o Tonsilas – linfonodos encapsulados em locais estratégicos o Órgãos responsáveis pela produção, maturação ou renovação dos linfócitos – medula óssea, timo e baço Drenar excesso líquido intersticial Recolher toxinas, proteínas, fragmentos de células que não conseguiram voltar aos capilares Devolver tudo isso para a circulação sanguínea Ajudar no sistema imunológico Vasos linfáticos – transportam a linfa Linfa Linfócitos Órgãos linfoides – linfonodos, tonsilas, medula óssea, timo e baço DINÂMICA DOS FLUIDOS E FORMAÇÃO DA LINFA O sistema linfático é responsável pela drenagem de fluidos acumulados entre as células – espaço intersticial Recolhe proteínas, macromoléculas, etc que não conseguem voltar aos vasos sanguíneos Sistema imunológico – células de defesa Linfócitos (anticorpos) macrófagos (fagocitar agentes invasores) 70% do corpo é formado por água O líquido intersticial quando entra no sistema linfático se chama de linfa A água do nosso corpo é como um veículo de transporte de substância Dinâmica dos fluídos – o líquido precisa se movimentar dos vasos pro espaço intersticial, pra célula e vice-versa A água funciona como um veículo de transporte de substâncias, então o oxigênio e os nutrientes transportados pelo sangue vão chegar até as células, saindo com essa água, passar pelo interstício e chegar às células. Os resíduos e toxinas presentes no interstício precisam voltar aos vasos. Capilar arterial – ultrafiltração Passagem de oxigênio Pressão maior – pressão hidrostática sanguínea – Pressão mais alta do que a parte intersticial e por isso essa água sai para o interstício com O2 e nutrientes A pressão hidrostática vai diminuindo e a pressão Oncótica sanguínea vai aumentando A pressão oncótica é a pressão exercida pela concentração de proteínas no sangue Capilar venoso – absorção venosa Menos pressão hidrostática 3 Maior pressão oncótica – as proteínas sanguíneas ficaram muito concentradas Ai o líquido intersticial retorna ao capilar venoso para diluir a alta concentração proteica voltando com gás carbônico 90% é absorvido de novo no capilar venoso 10% dos líquidos são absorvidos pelo sistema linfático que não conseguem retornar aos vasos sanguíneos Recebe o nome de LINFA Saída dos líquidos pra fora do vaso – ultrafiltração – PH Volta de 90% desse líquido – absorção venosa – PO Absorção linfática – 10% absorvido VASOS LINFÁTICOS E LINFONODOS A linfa é transportada por vasos linfáticos, uma circulação aberta (com começo e fim) Começa com os capilares linfáticos no interstício e termina em 2 ductos linfáticos que desembocam na circulação venosa Os capilares linfáticos são os menores vasos desse sistema, semelhantes aos capilares sanguíneos Formado por uma camada de células chamadas endotélios Elas não possuem uma conexão entre si, elas formam estruturas com ‘’pequenas válvulas rudimentares’’ que se abrem (escamas) para que a linfa entre no capilar e não permitem o refluxo da linfa no meio intersticial Esses espaços permitem que esses vasos sejam altamente permeáveis Os capilares linfáticos são mais permeáveis do que os capilares sanguíneos Possuem um fundo cego que começa no interstício celular Eles não servem de interligação para vasos maiores Início da drenagem linfática – interstício Linfa conduzido em um único sentido – sentido do coração Os capilares linfáticos por sua vez, se agrupam/reúnem para formar os vasos linfáticos – estruturas de maior calibre com válvulas mais bem desenvolvidas Os vasos são classificados em 2 grupos (após os capilares linfáticos) 1. Vasos pré-coletores – possuem válvulas no seu interior 2. Vasos Coletores O espaço compreendido entre uma válvula e outra é chamada de linfangion – cada 4 linfangion possui músculo liso que ao contrair propulsiona a linfa no sentido do coração As válvulas impendem o refluxo da linfa Vasos coletores – tem um calibre maior e uma estrutura mais resistente Os vasos linfáticos nunca se comunicam com os sanguíneos Eles se reúnem em estruturas maiores chamados de troncos linfáticos – redirecionam as linfas para canais ainda mais calibrosos chamados de ductos – esses ductos levam a linfa de volta aos vasos venosos 2 ductos linfáticos – o ducto torácico e o ducto linfático direito Torácico – se inicia na parte inferior do abdome num local chamado de cisterna do quilo Cisternado quilo é uma dilatação onde existe o encontro de vários troncos linfáticos – os troncos intestinais, intercostais descendentes e os troncos lombares A linfa que vai para essa cisterna, grande parte é proveniente dos intestinos O sistema linfático intestinal é responsável por coletar a gordura que a gente come e que é absorvida no intestino Primeiro na circulação linfática e depois nos vasos sanguíneos A cisterna do quilo delimita o limite inferior do ducto torácico que sobe em direção ao coração e desemboca na junção entre a veia jugular e a veia subclávia esquerda. O ducto torácico drena a linfa da maior parte do corpo: dos dois membros inferiores da região abdominal, do membro superior esquerdo e do tórax esquerdo, e também da face e pescoço esquerdos. Ducto linfático direito – desemboca na junção entre as veias subclávia e jugular direita – responsável por drenar a linfa proveniente do membro superior direito, tórax direito e lado direito da cabeça e do pescoço Durante o trajeto dos capilares até os ductos, a linfa passa por estruturas chamadas de linfonodos ou gânglios linfáticos Os linfonodos são dilatações no caminho dos vasos linfáticos que contém grande quantidade de células de defesa – macrófagos e linfócitos A circulação da linfa ao passar nos linfonodos é lenta permitindo a fagocitose de moléculas estranha pelos macrófagos e o reconhecimento de possíveis antígenos pelos linfócitos. Os linfonodos tem um papel muito importante ao que diz respeito ao sistema imunológico e a filtragem dessa linfa antes de voltar ao sangue Quando microrganismo passam pelos linfonodos inicia-se um processo de defesa para que esses microrganismos sejam contidos E nessa defesa existe a liberação de substancias responsáveis por atrais mais linfócitos e macrófagos nessa região – que leva a um edema – linfonodomegalia (íngua) Estruturas chamadas de tonsilas – são grupos de linfonodos revestidos por tecidos epiteliais, localizados em locais estratégicos Entrada do sistema respiratório e digestório Tonsilas mais conhecidas = amígdalas (são tonsilas palatinas) Tonsilas linguais e faríngeas Atuam como a primeira barreira do sono sistema imunológico contra os microrganismos Capilares linfáticos (células endoteliais em escamas) -> vasos linfáticos -> vasos pré- coletores e coletores -> válvulas estruturadas 5 com espaços chamados de linfangion -> vasos coletores (troncos) -> 2 ductos principais (torácico e linfático direito) -> dilatações dos vasos linfáticos (linfonodos) células de defesa macrófagos e linfócitos -> tonsilas (grupamentos de linfonodos) ÓRGÃOS DO SISTEMA LINFÁTICO Órgãos linfoides/linfáticos Um dos principais órgãos linfáticos é a medula óssea, que além de produzir células do sangue, como hemácias e plaquetas, a medula óssea também produz linfócitos Os linfócitos são tipos de leucócitos e são as principais células do sistema linfático, fazendo parte do sistema imunológico Os linfócitos são produzidos na medula óssea a partir de células não específicas – células tronco Depois de serem produzidos eles colonizam outros órgãos linfáticos – timo, baço, linfonodos Dentro desses órgãos os linfócitos vão se multiplicando e se substituindo Linfócitos que vão ao timo – formam o linfócito T O timo é um órgão com dos lobos e está localizado atras do osso esterno e se estende a partir da glândula tireoide até a parte da cavidade torácica Saem do timo e vão para as linfas, linfonodos ou sangue Linfócito B – produzidos na própria medula óssea Medula óssea e timo – órgãos linfócitos primários Baço – localizado na região superior esquerda do abdômen e tem um papel importante no controle, armazenamento e destruição de células sanguíneas Contém linfócitos – transformação dos linfócitos B em plasmócitos (produção de anticorpos) Baços e linfonodos – órgãos linfoides secundários Medula óssea – gerados os linfócitos a partir de células troncos, linfócitos B Timo – se diferencia em linfócitos T Baço – Diferenciação de linfócitos B em plasmócitos Linfonodos Tonsilas Órgãos que produzem ou diferenciam linfócitos são chamados de órgãos linfoides primários – medula óssea o timo Órgãos secundários – Baço, linfonodos, tonsilas 6 Sistema Linfático Moore – pg. 90 Sistema Linfático Tortora – pg. 583 ESTRUTURA E FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO O sistema linfático é composto por 4 elementos – linfa, vasos linfáticos, inúmeras estruturas e órgãos contendo linfócitos e a medula óssea vermelha. O sistema linfático auxilia na circulação dos líquidos do corpo e ajuda a defender o corpo contra agentes causadores de doenças. Passagem do líquido intersticial para os vasos linfáticos -> Linfa Líquido Intersticial – entre as células Linfa – dentro dos vasos linfáticos O tecido linfático é uma forma especializada de tecido conjuntivo reticular que contém numerosos linfócitos. Os linfócitos são leucócitos agranulares Dois tipos de linfócitos participam das respostas imunes: 1. Células T 2. Células B FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO 1. Drenagem do excesso do líquido intersticial – os vasos linfáticos drenam o excesso de líquido intersticial dos espaços teciduais, retornado para o sangue. Essa função esta associada entre sistema linfático e circulatório. 2. Transporte de lipídeos da dieta – os vasos linfáticos transportam os lipídios e as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), absorvidas pelo trato intestinal até o sangue. 3.Execução das respostas imunes – o tecido linfático inicia respostas muito específicas direcionadas contra micróbios específicos ou células anormais. Com o auxilio dos macrófagos, as células T e B reconhecem células estranhas. Estas substâncias químicas que são reconhecidas como estranhas pelo sistema imune são chamadas de antígenos e provocam uma resposta imune. As células T e B respondem aos antígenos de diversas formas. As células B formam de 15% a 30% dos linfócitos do corpo. A maioria das células B se diferenciam em plasmócitos que nos protegem contra doenças produzindo anticorpos, proteínas que se combinam com substâncias (antígenos), provocando sua destruição. Antígeno = gerador de anticorpos Algumas células B tornam-se células B memórias duradouras, que promovem uma resposta imune ainda mais intensa. As células T, que compõe 10% a 85% dos linfócitos, exercem várias funções na resposta imune. Os 4 tipos principais são as células T auxiliares, células T citotóxicas, células T reguladoras e células T de memória. Após a ativação das células T auxiliares, as células T citotóxicas destroem as células-alvo. As células T reguladoras o conseguem desligar a resposta imune, suprimindo as células T (fator importante para combater doenças autoimunes). As células T de memória ‘’se lembram’’ de um antígeno e elaboram uma resposta mais vigorosa. 7 VASOS LINFÁTICOS E CIRCULAÇÃO LINFÁTICA Os vasos linfáticos começam como capilares linfáticos, que em seguida se unem para formar os vasos linfáticos maiores, que se assemelham às estruturas das veias, porém tem paredes mais finas e mais válvulas. Em intervalos ao longo dos vasos linfáticos, a linfa passa pelos linfonodos, massas encapsuladas de células B e T. Na pele, os vasos linfáticos se situam na tela subcutânea e geralmente acompanham o mesmo trajeto das veias. Capilares Linfáticos São mais permeáveisdo que os capilares sanguíneos, estrutura fina formada pela justaposição de células endoteliais que deixam a parede mais permeável – permite entrada e não saída. QUESTÃO DA DINÂMICA DOS FLUÍDOS DUCTOS E TRONCOS LINFÁTICOS A linfa passa dos capilares linfáticos para os vasos linfáticos, e em seguida, pelos linfonodos. Conforme os vasos linfáticos deixam os linfonodos em uma região específica do corpo, unem-se para formar troncos linfáticos. Os principais troncos linfáticos são lombar, intestinal, broncomediastinal, subclávia e jugular. Os troncos lombares drenam a linfa da parte livre dos membros inferiores das paredes e das vísceras da pelve, dos rins, das glândulas suprarrenais e da parede abdominal. O tronco intestinal drena a linfa proveniente do estômago, dos intestinos, do pâncreas, do baço e de parte do fígado. Os troncos broncomediastinais drenam a linfa proveniente da parede torácica, pulmão e coração. Os troncos subclávios drenam a parte livre dos membros superiores. Os troncos jugulares drenam a cabeça pro pescoço. A linfa passa dos troncos linfáticos para dois canais principais, o ducto torácico e o ducto linfático direito, e, em seguida, drena para o sangue venoso. O ducto torácico tem aproximadamente 38 a 45 cm de comprimento e começa como uma dilatação, chamada cisterna do quilo, anterior à segunda vértebra lombar. O ducto torácico é o principal ducto de retorno da linfa para o sangue. A cisterna do Quilo recebe a linfa dos troncos jugular, subclávia e broncomediastinal esquerdos. Consequentemente, o ducto torácico recebe a linfa do lado esquerdo da cabeça, pescoço e tórax, da parte livre do membro superior esquerdo e de todo o corpo abaixo das 8 costelas. O ducto torácico, por sua vez, drena a linfa para o sangue venoso na junção das veias subclávia esquerda e jugular interna esquerda. O ducto linfático direito tem aproximadamente 1,2 cm de comprimento e recebe a linfa proveniente dos troncos jugular direito, subclávio direito e broncomediastinal direito. Portanto, o ducto linfático direito recebe a linfa proveniente do lado superior direito do corpo. A partir do ducto linfático direito, a linfa drena para o sangue venoso na junção das veias subclávia e jugular interna direitas. FORMAÇÃO E FLUXO DA LINFA Explicação mais detalhada nos vídeos Líquido intersticial e tananá Esse extravasamento pode ser provocado pelos efeitos destrutivos de agentes químicos, bacterianos, térmicos ou mecânicos sobre as paredes dos capilares. Por outro lado, a diminuição da concentração das proteínas plasmáticas provoca reabsorção inadequada. A síntese ou a ingestão alimentar inadequada ou a parede de proteínas plasmáticas está associada à hepotopatia, a queimaduras, subnutrição e insuficiência renal. Como as veias, os vasos linfáticos possuem válvulas que asseguram o movimento unilateral da linfa. Como observado anteriormente, a linfa drena para o sangue venoso por meio do ducto linfático direito e do ducto torácico, na junção das veias subclávia e jugular interna. Capilares sanguíneos -> Espaço intersticial -> capilares linfáticos (linfa) -> vasos linfáticos (linfa) -> Ductos linfáticos (linfa) -> junção das veias subclávia e jugular inteira (sangue). Duas bombas que auxiliam o retorno do sangue venoso ao coração mantêm o fluxo da linfa: 1. Bomba muscular esquelética – contração dos músculos esqueléticos comprime os vasos linfáticos (assim como as veias) e força a linfa subir em direção a veia subclávia e jugular. 2. Bomba respiratória – Alteração de pressão que ocorrem durante a inspiração. A linfa flui da região abdominal, onde a pressão é mais elevada, para a região torácica, onde é mais baixa. Quando as pressões se invertem durante a expiração, as válvulas nos vasos linfáticos impedem o fluxo retrógado da linfa. Além disso, quando um vaso linfático se distende, o músculo liso presente em suas paredes se contrai, o que ajuda a mover a linfa de um segmento do vaso para o seguinte. EDEMA LINFÁTICO Se a filtração for muito superior a reabsorção, o resultado é um edema- aumento anormal do volume de líquido intersticial. O edema não é detectado nos tecidos até que o volume de líquido intersticial aumente 30% acima do normal. O edema é resultado de filtração excessiva ou reabsorção inadequada. Por exemplo, o aumento da pressão sanguínea capilar provoca a filtração de mais líquido proveniente dos capilares. Além disso, o aumento da permeabilidade dos capilares aumenta a pressão do líquido intersticial, permitindo que algumas proteínas plasmáticas escapem. 9 TECIDOS E ÓRGÃOS LINFÁTICOS Os tecidos e órgãos linfáticos, que estão amplamente distribuídos por todo o corpo, são classificados m dois grupos com base em suas funções. Órgãos Linfáticos Primários – locais nos quais as células-tronco se dividem e se tornam imunocompetentes, capazes de executar uma resposta imune. São a medula óssea vermelha (nos ossos planos a as epífises) e o timo. As células-tronco pluripotentes, na medula óssea vermelha dão origem a células B imunocompetentes maduras e a células pre-T (células T imaturas) que migram para o timo e se tornam células T imunocompetentes. Órgãos Linfáticos Secundários – locais nos quais ocorrem as respostas imunes. Esses locais incluem linfonodos, baço e os nódulos linfáticos. Timo, linfonodos e baço sãoo considerados órgãos porque cada um é circundado por uma capsula de tecido conjuntivo; os nódulos linfáticos não são órgãos porque não possuem capsula. Timo Órgão bilobado, localizado no mediastino. Transformam as células T imaturas em maduras. Linfonodos Localizado ao longo dos vasos linfáticos. Grandes grupos de linfonodos são encontrados próximos das glândulas mamárias nas axilas e na região inguinal. A linfa entra pelos vasos linfáticos, que penetram na face convexa dos linfonodos em diversos pontos. METÁSTASE VIA VASOS LINFÁTICOS A propagação de uma doença de uma parte do corpo a outra, ocorre por meio dos vasos linfáticos. Todos os tumores malignos acabam se metastizando. As células cancerosas seguem no sangue ou na linfa e estabelece novos tumores onde se alojarem. Quando a metástase ocorre por meio dos vasos linfáticos, os locais de tumores secundários conseguem ser previstos de acordo com a direção do fluxo da linfa a partir do local de tumor primário. Os linfonodos cancerosos parecem aumentados, firme, indolores à palpação e fixados às estruturas subjacentes. Diferentemente, a maioria dos linfonodos aumentados em virtude de uma infecção é mais mole, dolorosa e mole (ínguas). 10 Baço Localizado no hipocôndrio esquerdo entre o estomago e o diafragma. Polpa branca – tecido linfático Polpa vermelha Nódulos Linfáticos São massas ovais do tecido linfático. Espalhados por toda a lâmina própria da mucosa que reveste os tratos gastrointestinais, urinário e genital e as vias respiratórias, nódulos linfados nessas áreas também são associados à mucosa. Agregados de nódulos linfáticos – tonsilas RESUMÃO LIVRO NETTER o Associado aos vasos linfáticos o Auxiliam a imunidade – capazes de resistir a infecções, ativando mecanismos de defesa) o Coleta líquidos teciduais, solutos, hormônios, proteínas e transporta para a corrente sanguínea o Absorve gordura do intestino delgado Linfa – Líquido aquoso que se assemelha ao plasma, mas contém menos proteínas e pode conter gordura, juntamente com células (principalmentelinfócitos e alguns eritrócitos) Linfócitos – componentes celulares da linfa, como as células E, células B e células citotoxinas naturais. Vasos linfáticos – rede extensa de vasos e capilares nos tecidos periféricos que transporta linfa e linfócitos Órgãos linfáticos – linfonodos, agregados de tecido linfático, tonsilas, timo, baço e medula óssea Linfa – Linfócitos T e B, macrófagos, proteínas e gorduras. Acumulo de líquido no interstício – Edemas (isso deve ser reabsorvido pelo sistema linfático) – drenagem natural Drenagem linfática fisiológica e manual Aumentar a velocidade de absorção de líquidos Diminuir a retenção de líquidos e toxinas Diminuir edemas Edemas linfáticos – Linfodemas Se da devido ao baixo fluxo de linfa No caso da mulher com retirada de mama o fluxo da linfa nos membros superiores diminui e os líquidos ficam acumulados, visto que com a retirada da mama também é retirado os gânglios axilares. 11
Compartilhar