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APG 11 Sistema Linfático

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1 
 
APG 11 
 
 
 
1. Compreender a estrutura do sistema linfático 
(morfologia, órgãos e vasos) 
 
2. Estudar o funcionamento do sistema linfático 
 
3. Entender a importância da drenagem 
linfática (pontos, inchaços...) 
 
 
O sistema linfático é um sistema de vasos 
responsável pela drenagem da linfa e quando 
comprometido causa edemas (inchaços) que 
podem acarretar dificuldade de locomoção, 
desconforto e dor. A presença de nódulos 
malignos pode ocasionar complicações como 
câncer e retirada de tecidos. 
 
Introdução ao sistema linfático – 
videoaula 
 
A principal função do sistema linfático é 
drenar líquidos que estejam acumulados 
no espaço intersticial 
 
Está ligado/associado com o sistema 
cardiovascular 
 
Grande parte do nosso corpo é formado por 
água – 60% 
o No sangue 
o Nas células 
o No meio extracelular – líquido 
intersticial 
 
A água no nosso organismo é um meio de 
transporte por onde substâncias passam do 
sangue para as células e vice-versa. Dinâmica 
de fluídos 
 
A água dentro do sangue – plasma 
Água dentro das células – Hialoplasma (não 
sei) 
Água que fica entre as células – líquido 
intersticial 
 
Conforma a água sai dos capilares 
sanguíneos é reabsorvida pelos próprios, e 
10% ficam no líquido intersticial e o 
sistema linfático será responsável por 
drenar esse excesso de fluídos. 
 
Quando essa água entra nos capilares 
linfáticos ele passa a se chamar linfa. 
O sistema linfático acaba recolhendo 
substâncias que não conseguiram voltar aos 
capilares – proteínas, gorduras, 
macromoléculas, fragmentos de células, 
bactérias e toxinas do metabolismo celular. 
 
Sistema Linfático no sistema imunológico 
– pois contém células imunes como os 
linfócitos 
 
Função do sistema linfático – recolher o 
excesso de líquido intersticial e toxinas 
acumuladas e devolvê-los para a circulação 
sanguínea e atuar na imunidade corporal por 
conta das células de defesa 
 
ESTRUTURAS DO SISTEMA LINFÁTICO 
 
o Semelhanças com o sistema vascular 
o Formado por vasos linfáticos – 
transportam a linfa 
o Eles são diferentes morfologicamente e 
estruturais 
o O sistema linfático é aberto – tem 
começo e fim 
 
Começa no meio intersticial – pelos 
capilares linfáticos que recolhem/drenam as 
substâncias desse meio 
 
Termina na circulação venosa do corpo, já 
que esse sistema precisa devolver para a 
circulação sanguínea os líquidos que foram 
recolhidos 
 
 
2 
 
 
 
Vasos Linfáticos 
 
Linfa – vinda do meio intersticial, com uma 
composição semelhante ao plasma, mas 
dependendo do tecido que ela drena ela pode 
variar na sua composição 
 
Linfa vinda do meio intersticial dos 
intestinos – fica em gordura, proteína, etc. 
 
Linfa que drena os rins – rica em água e 
sódio 
 
Nosso organismo em condições normais 
produz de 3 ou 4 litros de linfa por dia, que 
é devolvida diretamente à vasos sanguíneos 
 
Células linfáticas = linfócitos T ou B 
 
O sistema linfático possui órgãos linfáticos 
 
o Linfonodos ou gânglios linfáticos 
(localizado no caminho dos vasos 
linfáticos) 
 
o Tonsilas – linfonodos encapsulados 
em locais estratégicos 
 
o Órgãos responsáveis pela produção, 
maturação ou renovação dos linfócitos 
– medula óssea, timo e baço 
 
Drenar excesso líquido intersticial 
Recolher toxinas, proteínas, fragmentos de 
células que não conseguiram voltar aos 
capilares 
Devolver tudo isso para a circulação 
sanguínea 
Ajudar no sistema imunológico 
 
Vasos linfáticos – transportam a linfa 
Linfa 
Linfócitos 
Órgãos linfoides – linfonodos, tonsilas, 
medula óssea, timo e baço 
 
 
 
 
 
DINÂMICA DOS FLUIDOS E FORMAÇÃO DA LINFA 
 
O sistema linfático é responsável pela 
drenagem de fluidos acumulados entre as 
células – espaço intersticial 
Recolhe proteínas, macromoléculas, etc que 
não conseguem voltar aos vasos sanguíneos 
 
Sistema imunológico – células de defesa 
Linfócitos (anticorpos) macrófagos 
(fagocitar agentes invasores) 
 
70% do corpo é formado por água 
 
O líquido intersticial quando entra no sistema 
linfático se chama de linfa 
 
A água do nosso corpo é como um veículo de 
transporte de substância 
 
Dinâmica dos fluídos – o líquido precisa se 
movimentar dos vasos pro espaço intersticial, 
pra célula e vice-versa 
 
A água funciona como um veículo de 
transporte de substâncias, então o oxigênio 
e os nutrientes transportados pelo sangue vão 
chegar até as células, saindo com essa água, 
passar pelo interstício e chegar às células. 
 
Os resíduos e toxinas presentes no interstício 
precisam voltar aos vasos. 
 
Capilar arterial – ultrafiltração 
Passagem de oxigênio 
Pressão maior – pressão hidrostática 
sanguínea – Pressão mais alta do que a parte 
intersticial e por isso essa água sai para o 
interstício com O2 e nutrientes 
 
A pressão hidrostática vai diminuindo e a 
pressão Oncótica sanguínea vai aumentando 
A pressão oncótica é a pressão exercida 
pela concentração de proteínas no sangue 
 
Capilar venoso – absorção venosa 
Menos pressão hidrostática 
 
3 
 
Maior pressão oncótica – as proteínas 
sanguíneas ficaram muito concentradas 
 
Ai o líquido intersticial retorna ao capilar 
venoso para diluir a alta concentração proteica 
voltando com gás carbônico 
90% é absorvido de novo no capilar venoso 
 
10% dos líquidos são absorvidos pelo 
sistema linfático que não conseguem 
retornar aos vasos sanguíneos 
Recebe o nome de LINFA 
 
Saída dos líquidos pra fora do vaso – 
ultrafiltração – PH 
 
Volta de 90% desse líquido – absorção 
venosa – PO 
 
Absorção linfática – 10% absorvido 
 
VASOS LINFÁTICOS E LINFONODOS 
 
 
A linfa é transportada por vasos linfáticos, uma 
circulação aberta (com começo e fim) 
 
Começa com os capilares linfáticos no 
interstício e termina em 2 ductos linfáticos 
que desembocam na circulação venosa 
 
Os capilares linfáticos são os menores vasos 
desse sistema, semelhantes aos capilares 
sanguíneos 
 
Formado por uma camada de células 
chamadas endotélios 
 
Elas não possuem uma conexão entre si, elas 
formam estruturas com ‘’pequenas válvulas 
rudimentares’’ que se abrem (escamas) para 
que a linfa entre no capilar e não permitem o 
refluxo da linfa no meio intersticial 
 
Esses espaços permitem que esses vasos 
sejam altamente permeáveis 
 
 
 
 
 
Os capilares linfáticos são mais permeáveis 
do que os capilares sanguíneos 
 
Possuem um fundo cego que começa no 
interstício celular 
Eles não servem de interligação para vasos 
maiores 
 
Início da drenagem linfática – interstício 
Linfa conduzido em um único sentido – 
sentido do coração 
 
Os capilares linfáticos por sua vez, se 
agrupam/reúnem para formar os vasos 
linfáticos – estruturas de maior calibre com 
válvulas mais bem desenvolvidas 
 
Os vasos são classificados em 2 grupos (após 
os capilares linfáticos) 
 
1. Vasos pré-coletores – possuem 
válvulas no seu interior 
2. Vasos Coletores 
 
O espaço compreendido entre uma válvula e 
outra é chamada de linfangion – cada 
 
4 
 
linfangion possui músculo liso que ao contrair 
propulsiona a linfa no sentido do coração 
 
As válvulas impendem o refluxo da linfa 
 
Vasos coletores – tem um calibre maior e uma 
estrutura mais resistente 
Os vasos linfáticos nunca se comunicam com 
os sanguíneos 
 
Eles se reúnem em estruturas maiores 
chamados de troncos linfáticos – redirecionam 
as linfas para canais ainda mais calibrosos 
chamados de ductos – esses ductos levam a 
linfa de volta aos vasos venosos 
 
2 ductos linfáticos – o ducto torácico e o ducto 
linfático direito 
 
Torácico – se inicia na parte inferior do 
abdome num local chamado de cisterna do 
quilo 
 
Cisternado quilo é uma dilatação onde existe 
o encontro de vários troncos linfáticos – os 
troncos intestinais, intercostais descendentes 
e os troncos lombares 
A linfa que vai para essa cisterna, grande 
parte é proveniente dos intestinos 
 
O sistema linfático intestinal é responsável por 
coletar a gordura que a gente come e que é 
absorvida no intestino 
Primeiro na circulação linfática e depois nos 
vasos sanguíneos 
 
A cisterna do quilo delimita o limite inferior do 
ducto torácico que sobe em direção ao 
coração e desemboca na junção entre a veia 
jugular e a veia subclávia esquerda. 
 
O ducto torácico drena a linfa da maior parte 
do corpo: dos dois membros inferiores da 
região abdominal, do membro superior 
esquerdo e do tórax esquerdo, e também da 
face e pescoço esquerdos. 
 
Ducto linfático direito – desemboca na junção 
entre as veias subclávia e jugular direita – 
responsável por drenar a linfa proveniente do 
membro superior direito, tórax direito e lado 
direito da cabeça e do pescoço 
 
 
Durante o trajeto dos capilares até os ductos, 
a linfa passa por estruturas chamadas de 
linfonodos ou gânglios linfáticos 
Os linfonodos são dilatações no caminho dos 
vasos linfáticos que contém grande 
quantidade de células de defesa – macrófagos 
e linfócitos 
 
A circulação da linfa ao passar nos linfonodos 
é lenta permitindo a fagocitose de moléculas 
estranha pelos macrófagos e o 
reconhecimento de possíveis antígenos pelos 
linfócitos. 
 
Os linfonodos tem um papel muito importante 
ao que diz respeito ao sistema imunológico e 
a filtragem dessa linfa antes de voltar ao 
sangue 
 
Quando microrganismo passam pelos 
linfonodos inicia-se um processo de defesa 
para que esses microrganismos sejam 
contidos 
 
E nessa defesa existe a liberação de 
substancias responsáveis por atrais mais 
linfócitos e macrófagos nessa região – que 
leva a um edema – linfonodomegalia (íngua) 
 
Estruturas chamadas de tonsilas – são grupos 
de linfonodos revestidos por tecidos epiteliais, 
localizados em locais estratégicos 
Entrada do sistema respiratório e digestório 
 
Tonsilas mais conhecidas = amígdalas (são 
tonsilas palatinas) 
 
Tonsilas linguais e faríngeas 
 
Atuam como a primeira barreira do sono 
sistema imunológico contra os 
microrganismos 
 
Capilares linfáticos (células endoteliais em 
escamas) -> vasos linfáticos -> vasos pré-
coletores e coletores -> válvulas estruturadas 
 
5 
 
com espaços chamados de linfangion -> 
vasos coletores (troncos) -> 2 ductos 
principais (torácico e linfático direito) -> 
dilatações dos vasos linfáticos (linfonodos) 
células de defesa macrófagos e linfócitos -> 
tonsilas (grupamentos de linfonodos) 
 
 
ÓRGÃOS DO SISTEMA LINFÁTICO 
 
Órgãos linfoides/linfáticos 
 
Um dos principais órgãos linfáticos é a 
medula óssea, que além de produzir células 
do sangue, como hemácias e plaquetas, a 
medula óssea também produz linfócitos 
 
Os linfócitos são tipos de leucócitos e são 
as principais células do sistema linfático, 
fazendo parte do sistema imunológico 
 
Os linfócitos são produzidos na medula óssea 
a partir de células não específicas – células 
tronco 
Depois de serem produzidos eles colonizam 
outros órgãos linfáticos – timo, baço, 
linfonodos 
 
Dentro desses órgãos os linfócitos vão se 
multiplicando e se substituindo 
 
Linfócitos que vão ao timo – formam o 
linfócito T 
O timo é um órgão com dos lobos e está 
localizado atras do osso esterno e se estende 
a partir da glândula tireoide até a parte da 
cavidade torácica 
 
Saem do timo e vão para as linfas, 
linfonodos ou sangue 
 
Linfócito B – produzidos na própria medula 
óssea 
 
Medula óssea e timo – órgãos linfócitos 
primários 
 
Baço – localizado na região superior 
esquerda do abdômen e tem um papel 
importante no controle, armazenamento e 
destruição de células sanguíneas 
Contém linfócitos – transformação dos 
linfócitos B em plasmócitos (produção de 
anticorpos) 
 
Baços e linfonodos – órgãos linfoides 
secundários 
 
Medula óssea – gerados os linfócitos a partir 
de células troncos, linfócitos B 
Timo – se diferencia em linfócitos T 
Baço – Diferenciação de linfócitos B em 
plasmócitos 
Linfonodos 
Tonsilas 
 
Órgãos que produzem ou diferenciam 
linfócitos são chamados de órgãos linfoides 
primários – medula óssea o timo 
 
Órgãos secundários – Baço, linfonodos, 
tonsilas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Sistema Linfático Moore – pg. 90 
Sistema Linfático Tortora – pg. 583 
 
ESTRUTURA E FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO 
 
O sistema linfático é composto por 4 
elementos – linfa, vasos linfáticos, inúmeras 
estruturas e órgãos contendo linfócitos e a 
medula óssea vermelha. O sistema linfático 
auxilia na circulação dos líquidos do corpo e 
ajuda a defender o corpo contra agentes 
causadores de doenças. 
 
Passagem do líquido intersticial para os 
vasos linfáticos -> Linfa 
 
Líquido Intersticial – entre as células 
Linfa – dentro dos vasos linfáticos 
 
 
O tecido linfático é uma forma especializada 
de tecido conjuntivo reticular que contém 
numerosos linfócitos. 
Os linfócitos são leucócitos agranulares 
 
Dois tipos de linfócitos participam das 
respostas imunes: 
 
1. Células T 
2. Células B 
 
FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO 
 
1. Drenagem do excesso do líquido intersticial 
– os vasos linfáticos drenam o excesso de 
líquido intersticial dos espaços teciduais, 
retornado para o sangue. Essa função esta 
associada entre sistema linfático e circulatório. 
 
2. Transporte de lipídeos da dieta – os vasos 
linfáticos transportam os lipídios e as 
vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), 
absorvidas pelo trato intestinal até o sangue. 
 
3.Execução das respostas imunes – o tecido 
linfático inicia respostas muito específicas 
direcionadas contra micróbios específicos ou 
células anormais. Com o auxilio dos 
macrófagos, as células T e B reconhecem 
células estranhas. Estas substâncias 
químicas que são reconhecidas como 
estranhas pelo sistema imune são chamadas 
de antígenos e provocam uma resposta 
imune. As células T e B respondem aos 
antígenos de diversas formas. 
 
As células B formam de 15% a 30% dos 
linfócitos do corpo. A maioria das células B se 
diferenciam em plasmócitos que nos 
protegem contra doenças produzindo 
anticorpos, proteínas que se combinam com 
substâncias (antígenos), provocando sua 
destruição. 
 
Antígeno = gerador de anticorpos 
 
Algumas células B tornam-se células B 
memórias duradouras, que promovem uma 
resposta imune ainda mais intensa. 
 
As células T, que compõe 10% a 85% dos 
linfócitos, exercem várias funções na resposta 
imune. Os 4 tipos principais são as células T 
auxiliares, células T citotóxicas, células T 
reguladoras e células T de memória. 
Após a ativação das células T auxiliares, as 
células T citotóxicas destroem as células-alvo. 
As células T reguladoras o conseguem 
desligar a resposta imune, suprimindo as 
células T (fator importante para combater 
doenças autoimunes). As células T de 
memória ‘’se lembram’’ de um antígeno e 
elaboram uma resposta mais vigorosa. 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
VASOS LINFÁTICOS E CIRCULAÇÃO LINFÁTICA 
 
Os vasos linfáticos começam como capilares 
linfáticos, que em seguida se unem para 
formar os vasos linfáticos maiores, que se 
assemelham às estruturas das veias, porém 
tem paredes mais finas e mais válvulas. 
 
Em intervalos ao longo dos vasos linfáticos, a 
linfa passa pelos linfonodos, massas 
encapsuladas de células B e T. Na pele, os 
vasos linfáticos se situam na tela subcutânea 
e geralmente acompanham o mesmo trajeto 
das veias. 
 
Capilares Linfáticos 
São mais permeáveisdo que os capilares 
sanguíneos, estrutura fina formada pela 
justaposição de células endoteliais que 
deixam a parede mais permeável – permite 
entrada e não saída. 
QUESTÃO DA DINÂMICA DOS FLUÍDOS 
 
DUCTOS E TRONCOS LINFÁTICOS 
 
A linfa passa dos capilares linfáticos para os 
vasos linfáticos, e em seguida, pelos 
linfonodos. Conforme os vasos linfáticos 
deixam os linfonodos em uma região 
específica do corpo, unem-se para formar 
troncos linfáticos. Os principais troncos 
linfáticos são lombar, intestinal, 
broncomediastinal, subclávia e jugular. 
 
Os troncos lombares drenam a linfa da parte 
livre dos membros inferiores das paredes e 
das vísceras da pelve, dos rins, das glândulas 
suprarrenais e da parede abdominal. 
 
O tronco intestinal drena a linfa proveniente 
do estômago, dos intestinos, do pâncreas, do 
baço e de parte do fígado. 
 
Os troncos broncomediastinais drenam a 
linfa proveniente da parede torácica, pulmão e 
coração. 
 
Os troncos subclávios drenam a parte livre 
dos membros superiores. 
 
Os troncos jugulares drenam a cabeça pro 
pescoço. 
 
 A linfa passa dos troncos linfáticos para 
dois canais principais, o ducto torácico e o 
ducto linfático direito, e, em seguida, drena 
para o sangue venoso. O ducto torácico tem 
aproximadamente 38 a 45 cm de comprimento 
e começa como uma dilatação, chamada 
cisterna do quilo, anterior à segunda vértebra 
lombar. O ducto torácico é o principal ducto de 
retorno da linfa para o sangue. A cisterna do 
Quilo recebe a linfa dos troncos jugular, 
subclávia e broncomediastinal esquerdos. 
Consequentemente, o ducto torácico recebe a 
linfa do lado esquerdo da cabeça, pescoço e 
tórax, da parte livre do membro superior 
esquerdo e de todo o corpo abaixo das 
 
8 
 
costelas. O ducto torácico, por sua vez, drena 
a linfa para o sangue venoso na junção das 
veias subclávia esquerda e jugular interna 
esquerda. 
 
 O ducto linfático direito tem 
aproximadamente 1,2 cm de comprimento e 
recebe a linfa proveniente dos troncos jugular 
direito, subclávio direito e broncomediastinal 
direito. Portanto, o ducto linfático direito 
recebe a linfa proveniente do lado superior 
direito do corpo. A partir do ducto linfático 
direito, a linfa drena para o sangue venoso na 
junção das veias subclávia e jugular interna 
direitas. 
 
FORMAÇÃO E FLUXO DA LINFA 
 
Explicação mais detalhada nos vídeos 
Líquido intersticial e tananá 
 
 
Esse extravasamento pode ser provocado 
pelos efeitos destrutivos de agentes químicos, 
bacterianos, térmicos ou mecânicos sobre as 
paredes dos capilares. Por outro lado, a 
diminuição da concentração das proteínas 
plasmáticas provoca reabsorção inadequada. 
A síntese ou a ingestão alimentar inadequada 
ou a parede de proteínas plasmáticas está 
associada à hepotopatia, a queimaduras, 
subnutrição e insuficiência renal. 
 
Como as veias, os vasos linfáticos possuem 
válvulas que asseguram o movimento 
unilateral da linfa. Como observado 
anteriormente, a linfa drena para o sangue 
venoso por meio do ducto linfático direito e do 
ducto torácico, na junção das veias subclávia 
e jugular interna. 
 
Capilares sanguíneos -> Espaço 
intersticial -> capilares linfáticos (linfa) -> 
vasos linfáticos (linfa) -> Ductos linfáticos 
(linfa) -> junção das veias subclávia e 
jugular inteira (sangue). 
 
Duas bombas que auxiliam o retorno do 
sangue venoso ao coração mantêm o fluxo da 
linfa: 
 
1. Bomba muscular esquelética – 
contração dos músculos esqueléticos 
comprime os vasos linfáticos (assim 
como as veias) e força a linfa subir em 
direção a veia subclávia e jugular. 
 
2. Bomba respiratória – Alteração de 
pressão que ocorrem durante a 
inspiração. A linfa flui da região 
abdominal, onde a pressão é mais 
elevada, para a região torácica, onde é 
mais baixa. Quando as pressões se 
invertem durante a expiração, as 
válvulas nos vasos linfáticos impedem 
o fluxo retrógado da linfa. Além disso, 
quando um vaso linfático se distende, o 
músculo liso presente em suas paredes 
se contrai, o que ajuda a mover a linfa 
de um segmento do vaso para o 
seguinte. 
 
EDEMA LINFÁTICO 
 
Se a filtração for muito superior a 
reabsorção, o resultado é um edema- 
aumento anormal do volume de líquido 
intersticial. O edema não é detectado nos 
tecidos até que o volume de líquido 
intersticial aumente 30% acima do normal. 
O edema é resultado de filtração excessiva 
ou reabsorção inadequada. Por exemplo, o 
aumento da pressão sanguínea capilar 
provoca a filtração de mais líquido 
proveniente dos capilares. Além disso, o 
aumento da permeabilidade dos capilares 
aumenta a pressão do líquido intersticial, 
permitindo que algumas proteínas 
plasmáticas escapem. 
 
9 
 
 
 
 
 
TECIDOS E ÓRGÃOS LINFÁTICOS 
 
Os tecidos e órgãos linfáticos, que estão 
amplamente distribuídos por todo o corpo, são 
classificados m dois grupos com base em 
suas funções. 
 
Órgãos Linfáticos Primários – locais nos 
quais as células-tronco se dividem e se 
tornam imunocompetentes, capazes de 
executar uma resposta imune. 
São a medula óssea vermelha (nos ossos 
planos a as epífises) e o timo. 
As células-tronco pluripotentes, na medula 
óssea vermelha dão origem a células B 
imunocompetentes maduras e a células pre-T 
(células T imaturas) que migram para o timo e 
se tornam células T imunocompetentes. 
 
Órgãos Linfáticos Secundários – locais nos 
quais ocorrem as respostas imunes. Esses 
locais incluem linfonodos, baço e os nódulos 
linfáticos. Timo, linfonodos e baço sãoo 
considerados órgãos porque cada um é 
circundado por uma capsula de tecido 
conjuntivo; os nódulos linfáticos não são 
órgãos porque não possuem capsula. 
 
Timo 
Órgão bilobado, localizado no mediastino. 
Transformam as células T imaturas em 
maduras. 
 
Linfonodos 
Localizado ao longo dos vasos linfáticos. 
Grandes grupos de linfonodos são 
encontrados próximos das glândulas 
mamárias nas axilas e na região inguinal. 
A linfa entra pelos vasos linfáticos, que 
penetram na face convexa dos linfonodos em 
diversos pontos. 
 
 
 
METÁSTASE VIA VASOS LINFÁTICOS 
A propagação de uma doença de uma parte 
do corpo a outra, ocorre por meio dos vasos 
linfáticos. Todos os tumores malignos 
acabam se metastizando. As células 
cancerosas seguem no sangue ou na linfa e 
estabelece novos tumores onde se 
alojarem. Quando a metástase ocorre por 
meio dos vasos linfáticos, os locais de 
tumores secundários conseguem ser 
previstos de acordo com a direção do fluxo 
da linfa a partir do local de tumor primário. 
Os linfonodos cancerosos parecem 
aumentados, firme, indolores à palpação e 
fixados às estruturas subjacentes. 
Diferentemente, a maioria dos linfonodos 
aumentados em virtude de uma infecção é 
mais mole, dolorosa e mole (ínguas). 
 
 
10 
 
 
Baço 
Localizado no hipocôndrio esquerdo entre o 
estomago e o diafragma. Polpa branca – 
tecido linfático 
Polpa vermelha 
 
Nódulos Linfáticos 
São massas ovais do tecido linfático. 
Espalhados por toda a lâmina própria da 
mucosa que reveste os tratos 
gastrointestinais, urinário e genital e as vias 
respiratórias, nódulos linfados nessas áreas 
também são associados à mucosa. 
 
Agregados de nódulos linfáticos – tonsilas 
 
 
 
RESUMÃO LIVRO NETTER 
 
o Associado aos vasos linfáticos 
o Auxiliam a imunidade – capazes de 
resistir a infecções, ativando 
mecanismos de defesa) 
o Coleta líquidos teciduais, solutos, 
hormônios, proteínas e transporta para 
a corrente sanguínea 
o Absorve gordura do intestino delgado 
 
Linfa – Líquido aquoso que se assemelha ao 
plasma, mas contém menos proteínas e pode 
conter gordura, juntamente com células 
(principalmentelinfócitos e alguns eritrócitos) 
 
Linfócitos – componentes celulares da linfa, 
como as células E, células B e células 
citotoxinas naturais. 
 
Vasos linfáticos – rede extensa de vasos e 
capilares nos tecidos periféricos que 
transporta linfa e linfócitos 
 
Órgãos linfáticos – linfonodos, agregados de 
tecido linfático, tonsilas, timo, baço e medula 
óssea 
 
 
 
Linfa – Linfócitos T e B, macrófagos, proteínas 
e gorduras. 
 
Acumulo de líquido no interstício – Edemas 
(isso deve ser reabsorvido pelo sistema 
linfático) – drenagem natural 
 
Drenagem linfática fisiológica e manual 
Aumentar a velocidade de absorção de 
líquidos 
Diminuir a retenção de líquidos e toxinas 
Diminuir edemas 
 
Edemas linfáticos – Linfodemas 
Se da devido ao baixo fluxo de linfa 
 
No caso da mulher com retirada de mama o 
fluxo da linfa nos membros superiores diminui 
e os líquidos ficam acumulados, visto que com 
a retirada da mama também é retirado os 
gânglios axilares. 
 
 
 
 
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