Buscar

Embriologia da coluna vertebral

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Embriologia da coluna vertebral
Origem: A coluna vertebral começa a surgir na formação dos somitos, que surgem a partir das três camadas germinativas: ectoderma, mesoderma e endoderma. Os somitos sempre irão aparecer em par e começam a surgir na região cefálica e os posteriores irão surgir sempre em direção caudal. A região do 1° par de somitos para cima irá originar o encéfalo. Já a região do 1° par de somitos para baixo irá originar a coluna vertebral. 
Desenvolvimento: 
O somito (região do mesoderma mais interna) migra do túbulo neural para próximo da notocorda e se diferencia em esclerótomo. Depois disso os esclerótomos se unem envolta da notocorda.
O esclerótomo se divide em duas partes: a frouxa (região cefálica/parte superior) e densa (região caudal/parte inferior). 
O corpo vertebral é formado pela metade do esclerótomo caudal que migra ao encontro com o esclerótomo subsequente na região cefálica para se fundirem. 
A divisão das regiões caudal e cefálica irá originar o disco intervertebral. A notocorda só permanece onde há formação do disco, pois a parte caudal do esclerótomo migra para a região onde possui a notocorda e o degenera para, futuramente, formar o corpo. Nos futuros espaços entre vértebras originará o disco embrionário (ou seja, há presença da notocorda) com inicio do núcleo pulposo que servirá como molde para os anéis fibrosos. 
Os músculos passam a serem inervados na altura do disco intervertebral, inervação que antes saia onde seria o meio da vertebra.
O nervo segmental se alinha ao núcleo pulposo quando é formado o disco intervertebral. Quando há uma ruptura de disco, ele comprime esse nervo e é por isso a pessoa sente dor. 
Na região superior, uma parte do esclerótomo denso irá migrar lateralmente entre os miótomos para formar o processo intercostal que irá formar as costelas e os miótomos irão formar os músculos intercostais. 
No corpo da vertebra há um centro de ossificação, esse processo é chamado de pré-cartilaginoso / etapa mesenquimal. 
O processo dito anteriormente ocorre na maioria das vertebras menos no Atlas e o Axis que são formados por quatro esclerótomos occipitais e dois esclerótomos cervicais. 
Estágio mesenquimal (4° semana)-> estágio cartilaginoso (6° semana/surge centros condrificação para formação de cartilagem)-> estágio ósseo (7° semana/começa o processo de ossificação e tem seu inicio na parte caudal para a região cefálica).
Ao nascimento até a infância, possui áreas com cartilagem nas vertebras para impedir a pressão no tubo neural devido à fase de crescimento impedindo danificação no SNC e permitindo o crescimento da vertebra ao longo do desenvolvimento. Já na puberdade, há redução das áreas de crescimento do tecido ósseo e vai permanecer nas epífises anulares do corpo vertebral, além disso, terão centros ossificação secundários presentes nos processos vertebrais, também.
Inicialmente, o recém-nascido possui uma curvatura fetal em “C”. Por volta dos 4 meses tem o inicio da curvatura cefálica com o controle da cabeça. Com 7 a 10 meses, quando começa a engatinhar tendo apoio nas mãos e nos joelhos, começa a curvatura sacral. Quando começa a sentar alinhadas as curvaturas começam a verticalizar até ele conseguir andar com os dois pés, quando fica totalmente verticalizado.
Anomalias da má formação: 
· Ausência de ossificação 
· Hemivértebra externa = uma parte não houve ossificação
· Persistência do canal da corda dorsal
· Deiscência anteroposterior= região do corpo da vertebra sem tecido ósseo
· Hemivértebra dorsal= não é formada a parte dorsal
· Hemivértebra ventral= não forma a parte ventral com tecido cartilaginoso presente
· Deiscência frontal= vai de uma extremidade a outra
Tipos de escolioses: 
· Fusão de vertebras: durante a migração a região caudal não se separou da cefálica, uma única vertebra juntando vários segmentos.
· Falha na segmentação/ formação de vertebras: parte densa teve uma quantidade insuficiente para migrar

Continue navegando