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FACE, COURO CABELUDO E REGIÕES TEMPORAL E PARATIDEOMASSETÉRICA

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FACE, COURO CABELUDO E REGIÕES TEMPORAL E PARATIDEOMASSETÉRICA
COURO CABELUDO
• Identificar as 5 camadas e suas principais características.
● Pele: com folículos pilosos (pêlos ajudam a proteger dos raios solares) e glândulas
sudoríparas e sebáceas
● Tela subcutânea: tecido conectivo denso e que contém artérias, veias e nervos,
onde há muitas anastomoses.
● Aponeurose epicrânica : composta pelo m occipitofrontal (ventres e aponeurose
epicrânica) e fáscia temporoparietal (músculo e aponeurose).
● Tecido sub-aponeurótico: camada de tecido conjuntivo frouxo, facilmente rompida
em feridas profundas; é uma área perigosa devido a fácil disseminação de pus ou
sangue, ocasionando hematomas, além disso, contém as veias emissárias que
também disseminam infecções. Essa camada permite a movimentação livre do
couro cabeludo propriamente dito sobre a calvária.
● Pericrânio: periósteo externo do neurocrânio
•Definir couro cabeludo propriamente dito
As três primeiras camadas do couro cabeludo que se movimentam juntas: pele, tela
subcutânea e aponeurose epicrânica.
• Para quais regiões da cabeça o tecido conectivo frouxo (tela subcutânea) é
contínuo?
Contínuo à fossa temporal lateralmente e contínua até a órbita anteriormente, pois o ventre
frontal do músculo occipitofrontal não tem inserção óssea na fronte.
• Irrigação, drenagem e anastomoses da região
IRRIGAÇÃO:
Irrigação pelos ramos da carótida externa e interna:
1) A. temporal superficial (ramo terminal da carótida externa)
● ramo frontal
● ramo parietal
2) A. occipital (ramo da carótida externa)
ANASTOMOSE: entre ramos do lado direito e esquerdo e entre a a. carótida externa e
interna
● Ramo frontal (carótida externa) + Ramos supraorbitais e supratrocleares (carótida
interna).
DRENAGEM:
Ocorre pelas veias acompanhantes das artérias. A drenagem profunda do couro cabeludo
na região temporal ocorre pelas veias temporais profundas, que são tributárias do plexo
pterigóideo.
•No escalpelamento quais camadas são avulsionadas?
Pele, tela subcutânea e aponeurose epicrânica (couro cabeludo propriamente dito).
•As margens de uma laceração podem se afastar bastante ou não? Como explicar
anatomicamente?
Lacerações podem se afastar bastante, principalmente. Isso ocorre pois, caso a aponeurose
epicrânica tenha sido lacerada, o ventre frontal e occipital do m. occipitofrontal tem tração
em direções opostas (anterior e posteriormente).
•Essas lacerações sangram muito? Quais fatores podem influenciar nesse
sangramento?
Sim, devido ao grande número de vasos sanguíneos e às grandes anastomoses da tela
subcutânea do couro cabeludo que farão com que a ferida sangre de ambas as
extremidades do corte. Além disso, as artérias não se retraem, pois são mantidas abertas
pela tela subcutânea que é densa.
•Uma infecção ou hematoma na tela subaponeurótica do couro cabeludo pode se
disseminar para outra região? Qual (is) e como?
Como o tecido conjuntivo é frouxo (por ter pouco colágeno), a infecção, pûs ou sangue
(hematomas) vai se difundindo. Pode ir para dentro do crânio, pelas veias emissárias ou
para a órbita, passando por baixo do ventre frontal do músculo occipitofrontal até chegar na
pálpebra (hematoma periorbital), já que o músculo não tem fixação no osso.
•Uma infecção no couro cabeludo pode se difundir para cavidade craniana?
Sim, pois há a presença das veias emissárias.
FACE
•Quais são os músculos cutâneos e suas funções?
São os músculos presentes na face com inserção cutânea (em partes moles) e
responsáveis pelas expressões faciais. Se desenvolvem a partir do mesoderma do segundo
arco faríngeo, são:
● Elevador do lábio superior
● Abaixador do ângulo da boca
● Depressor do lábio inferior
● Levantador do lábio e da asa do nariz
● Orbicular da boca: controla rima da boca
● Levantador do ângulo da boca
● Bucinador: mantém bochechas tensas, evitando lesões durante a mastigação.
● Zigomático maior
● Zigomático menor
● Mentual
● Risório
● Orbicular do olho: fecha pálpebra e enruga fronte verticalmente
● Corrugador do supercílio
● Prócero
● Nasal
•Quais são as características dos músculos da face que os diferenciam dos demais
mm. do corpo?
Ter pelo menos uma de suas inserções em parte mole (pele ou mucosa).
•Quais são as camadas da face?
Pele, tela subcutânea, smas, espaços fasciais e periósteo (ou fáscia profunda, no caso do
masseter).
•Defina SMAS. Lembre-se que esse conceito apresenta divergências entre autores,
aproveite e compare esses conceitos com os dos colegas.
Smas é um tecido entre a tela subcutânea e os espaços fasciais, composto pelos músculos
da face que juntamente com tecido conjuntivo, forma um sistema músculo aponeurótico
superficial.
•Defina o corpo adiposo da bochecha, onde está localizado? Como pode ser
removido mais facialmente?
Tecido adiposo presente entre o músculo temporal e sua fáscia, que se inicia na fossa
temporal, atravessa o arco zigomático e se estende para a bochecha. Sua mais fácil
remoção ocorre por meio da cavidade bucal, em que, internamente, abre-se uma passagem
e retira a gordura.
• Como devem ser realizadas as incisões na face?
De acordo com sua linha de clivagem, onde aparecem as rugas, sempre perpendiculares ao
sentido das fibras dos músculos.
• Irrigação, drenagem e anastomoses da região.
IRRIGAÇÃO: realizada pela carótida externa
● A. facial: ramos labiais superiores e inferiores
● A. temporal superficial
● A. facial transversa, ramo da temporal superficial
● A. supraorbital e artéria supratrocleares, ramos da a. oftálmica
● A. mentual; ramo da artéria maxilar
DRENAGEM:
● veias faciais (drena para jugular interna)
● veia facial profunda, tributária da facial e que vai drenar plexo pterigóideo
● veia retromandibular: união da veia temporal superficial com a veia maxilar
Anastomose superficial: a veia retromandibular possui um ramo anterior que se anastomosa
com veia facial e um ramo posterior que se une à veia auricular posterior para formar a veia
jugular externa que vai desaguar na veia subclávia.
Anastomose profunda: anastomoses com o seio cavernoso, o plexo pterigóideo e a veia
jugular interna. No ângulo medial do olho, a veia facial comunica-se com a veia oftálmica
superior que vai para o seio cavernoso.
•Defina o trígono perigoso da face e justifique essa condição.
É a região da face, localizada entre parte superior do nariz e laterais da boca, formando um
trígono. É uma região perigosa pois as infecções podem chegar ao seio cavernoso,
podendo causar meningite, através da veia auricular e oftálmica superior.
REGIÃO TEMPORAL
•O que a diferencia anatomicamente das demais regiões do couro cabeludo?
A presença de um músculo e fáscia temporoparietal
•Qual a importância clínica da fáscia temporoparietal?
A aponeurose epicrânica é contínua com a fáscia temporoparietal. Essa por sua vez se fixa
no arco zigomático, o que impede a passagem de infecções do couro cabeludo
lateralmente.
•Quais são suas relações anatômicas? E suas comunicações, ou seja, com quais
regiões seus tecidos de preenchimento são contínuos?
● Superiormente e posteriormente, se relaciona a linha temporal superior,
inferiormente, o arco zigomático e, anteriormente, ao processo zigomático do frontal
e ao processo frontal do zigomático. Ainda tem relação anatômica com a artéria
meníngea média e com o músculo masseter;
● Tem comunicação com a fossa infratemporal a partir da abertura entre seu
assoalho e arco zigomático.
•Qual a disposição dos vasos sanguíneos nessa região? O que isso reflete nas
incisões realizadas nessa região para realização de craniotomias?
A artéria temporal superficial se localiza nessa região, sendo importante considerá-la no
momento de incisões, que deverá manter um formato de ferradura que abranja toda a
artéria, aderida à fáscia temporoparietal. Usa-se essa combinação como retalho.
• Irrigação, drenagem e anastomoses da região
Irrigação é realizada pela artéria temporal superficial (artéria carótida externa) que dá ramos
frontal e parietal. Seu ramo frontal faz anastomosecom artéria supraorbital e supratroclear
(artéria carótida interna), o que caracteriza uma irrigação colateral/anastomose entre
carótida interna e externa.
A drenagem é realizada pelas veias acompanhantes das artérias e possuem anastomoses
com as veias emissárias.
REGIÃO PARATIDEOMASSETÉRICA
• Quais são seus limites?
● Arco zigomático superiormente
● Margem anterior do m. masseter anteriormente
● Margem inferior da mandíbula inferiormente
● Ramo da mandíbula posteriormente
• Qual é o seu conteúdo?
● M. masseter
● Glândula parótida
○ N. facial
○ A. carótida externa
○ V. retromandibular
• Quais estruturas atravessam o interior da glândula parótida?
● N. facial
● A. carótida externa
● V. retromandibular
• Como a glândula parótida lança sua secreção na boca?
Através do ducto parotídeo.
• Qual o trajeto do ducto parotídeo?
Se inicia na parte superficial ao masseter, faz uma curvatura medial, atravessa músculo
bucinador e se abre na papila parotídea na cavidade oral.
• Em relação ao m. masseter, observe: origem, inserção, ação e suas principais
relações anatômicas.
● Origem e inserção: arco zigomático e ramo da mandíbula
● Ação: eleva a mandíbula, fechando a boca
● Relações anatômicas: glândula parótida, arco zigomático, músculo temporal.
Desenvolvem-se a partir do mesoderma do primeiro arco faríngeo (n. Trigêmeo - mm. da
mastigação)
• Quais são os ramos terminais da artéria carótida externa? Onde ocorre a sua
bifurcação?
Artéria maxilar e artéria temporal superficial; se bifurcam próximo ao meato acústico externo
e processo estilóide.
• Quais artérias estão presentes nessa região?
Artéria maxilar, artéria esfenopalatina (ramo da maxilar) e artéria palatina

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