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Anatomia do Periodonto CONHECER E IDENTIFICAR AS ESTRUTURAS QUE COMPÕEM O PERIODONTO. AUTOR(A): PROF. ELIANE MATSURA AUTOR(A): PROF. ELIANE MATSURA Periodonto compreende todas as estruturas que se encontram ao redor do dente (Peri = ao redor; odonto = dente). Pode ser classificado em periodonto de proteção e periodonto de suporte ou sustentação. Periodonto de Proteção Periodonto de Suporte Gengiva Osso alveolar Cemento radicular Ligamento periodontal PERIODONTO DE PROTEÇÃO: GENGIVA ANATOMIA DA GENGIVA A gengiva, parte da mucosa mastigatória, recobre os processos alveolares dos maxilares e circunda a porção cervical dos dentes. Dependendo da localização e características clínicas, pode ser dividida em: GENGIVA MARGINAL ou LIVRE, GENGIVA INSERIDA E GENGIVA INTERDENTAL ou PAPILAR. GENGIVA MARGINAL ou GENGIVA LIVRE Compreende a porção da gengiva que se encontra próxima à linha amelocementária (ou junção esmalte- cemento) e recobre parte da cervical dos dentes. Está em íntimo contato com a superfície do esmalte formando um espaço chamado SULCO GENGIVAL. Se estende da porção terminal da gengiva, denominada margem ou crista gengival, até uma ranhura, chamada ranhura gengival ou sulco marginal. Anatomia do Periodonto 01 / 13 SULCO GENGIVAL Espaço encontrado ao redor dos dentes, formado pela superfície dental e porção interna da gengiva marginal. Com o auxílio de um instrumento, chamado sonda periodontal, é possível determinar a medida do sulco gengival. Em condições de saúde, o sulco clínico deve medir até 3,0mm. Neste espaço, encontra-se um líquido chamado fluido sulcular ou fluido crevicular, que contém células de defesa, agentes infecciosos como bactérias, células descamadas. Nos processos inflamatórios, o volume deste fluido está aumentado. GENGIVA INSERIDA Apresenta coloração rósea e aspecto clínico de "pontilhado casca de laranja". Tem textura firme e está aderida ao periósteo (tecido que recobre o processo alveolar). A largura da gengiva inserida pode variar. Geralmente, é maior na região dos incisivos (3,5 a 4,5 mm) e mais estreita nos dentes posteriores (1,5 a 2,0 mm). Limite coronário: sulco marginal, limite apical: linha mucogengival. A linha mucogengival determina o limite entre gengiva inserida e mucosa alveolar. Esta se apresenta mais avermelhada, tem aspecto liso e é móvel em relação ao processo alveolar adjacente. GENGIVA INTERDENTAL ou GENGIVA PAPILAR Compreende a porção da gengiva que preenche os espaços interproximais. Formato varia de acordo com os pontos ou superfícies de contato entre dentes vizinhos. Geralmente, apresenta aspecto piramidal nas regiões anteriores e, trapezoidal nas regiões posteriores. Na presença de diastemas, pode-se apresentar arredondada. As bordas laterais da gengiva interdental são formadas pela gengiva marginal, enquanto que a porção central, por gengiva inserida. Legenda: GENGIVA MARGINAL, SULCO MARGINAL, GENGIVA INSERIDA, LINHA MUCOGENGIVAL, MUCOSA ALVEOLAR, GENGIVA PAPILAR Anatomia do Periodonto 02 / 13 Legenda: ANATOMIA DA GENGIVA HISTOLOGIA DA GENGIVA A gengiva é composta por epitélio escamoso (ou pavimentoso) estratificado, denominado epitélio gengival, e tecido conjuntivo rico em fibras colágenas. EPITÉLIO GENGIVAL Anatomia do Periodonto 03 / 13 A principal função do epitélio gengival é atuar como uma barreira contra traumas e microrganismos. É formado por células com aspecto achatado, daí a denominação escamoso ou pavimentoso. E apresenta várias camadas de células (epitélio estratificado) denominadas: camada basal ou germinativa, camada espinhosa, camada granular e camada córnea. O principal tipo de célula que compõe o epitélio gengival é o queratinócito (síntese de queratina). Outras células encontradas: células de Langerhans, células de Merkel e melanócitos. O epitélio gengival, graças à proliferação e diferenciação dos queratinócitos, atua como uma barreira e protege estruturas mais internas. A proliferação ocorre por mitose na camada basal. Nas camadas suprabasais, algumas células permanecem com comportamento proliferativo, enquanto outras migram em direção à superfície. Já a diferenciação, envolve o processo de queratinização das células, e ocorre a medida que estas migram da camada basal. Há o achatamento das células, síntese de grânulos de queratina e desaparecimento do núcleo. Em algumas áreas da gengiva, o epitélio é ortoqueratinizado, ou seja, as células da camada córnea não apresentam núcleo e estão totalmente preenchidas por queratina. Em outras áreas, o epitélio é paraqueratinizado (células da camada córnea apresentam núcleo e estão parcialmente preenchidas por queratina) e não queratinizado (células superficiais apresentam núcleo evidente). Os queratinócitos estão ligados por duas placas de adesão denominadas desmossomo. Cada placa se encontra na membrana de células vizinhas. De ambas as placas partem filamentos protéicos que atravessam a membrana plasmática, atingem espaço entre as células e se associam. Esta associação entre filamentos no espaço intercelular garante a união entre as células. Melanócitos são células encontradas nas camadas basal e espinhosa do epitélio gengival e tem a capacidade de sintetizar o pigmento melanina. A presença deste determina, clinicamente, áreas com coloração mais escurecida na gengiva. Células de Langerhans tem aspecto dendrítico e são encontradas entre os queratinócitos. Desempenham papel importante na resposta imunológica como células apresentadoras de antígenos bacterianos para linfócitos. Células de Merkel estão localizadas nas camadas mais profundas do epitélio gengival, ancoradas às terminações nervosas e são capazes de garantir percepção tátil. Dependendo da localização e função, o epitélio gengival pode ser dividido em: EPITÉLIO ORAL ou EXTERNO, EPITÉLIO SULCULAR e EPITÉLIO JUNCIONAL. EPITÉLIO ORAL ou EXTERNO Anatomia do Periodonto 04 / 13 Encontrado na porção da gengiva que está voltada para a cavidade oral: crista gengival, superfície externa da gengiva marginal e gengiva inserida. Classificado como epitélio pavimentoso estratificado (várias camadas de células) QUERATINIZADO, podendo ser ortoqueratinizado ou paraqueratinizado. Apresenta renovação celular constante, caracterizado pela descamação de queratinócitos maduros na superfície (camada córnea) e divisão mitótica de células na camada basal. Em condições de saúde gengival, há um equilíbrio entre a renovação e a descamação celular. A adesão do epitélio oral ao tecido conjuntivo subjacente é garantida por fibras denominadas fibrilas de ancoragem. Partes do tecido conjuntivo, denominadas papilas do tecido conjuntivo, se projetam para o interior do tecido epitelial e são separadas entre si pelas cristas epiteliais. Esta junção tecidual, com formato irregular e ondulado, assegura uma união eficiente entre o epitélio e conjuntivo, promovendo resistência contra influências mecânicas na superfície gengival durante a mastigação. Além disso, estas projeções possibilitam melhor suprimento nutritivo das células epiteliais, que dependem apenas da difusão entre a camada epitelial e os capilares sanguíneos presentes no tecido conjuntivo. EPITÉLIO SULCULAR Compõe uma das paredes do sulco gengival, este epitélio é classificado como pavimentoso estratificado NÃO QUERATINIZADO. Portanto, não apresenta as camadas granulosa e córnea. Limite coronário - margem gengival, limite apical - epitélio juncional. EPITÉLIO JUNCIONAL Está aderido à superfície dental na região da linha amelocementária (ou junção esmalte-cemento), encontrado no fundo do sulco gengival. É classificado como epitélio do tipo pavimentoso estratificado NÃO QUERATINIZADO. Devido à ausência de queratina, atua como uma barreira semi permeável, permitindo a troca de substâncias entre os meios interno e externo. Exemplo: células do hospedeiro, como neutrófilos, atravessam o epitélio juncional e atingem o sulco gengival promovendo a defesa doorganismo contra agentes infecciosos. Apresenta alta taxa de renovação celular - média 1 a 6 dias. Na região interproximal, geralmente de dentes posteriores, a gengiva papilar apresenta, imediatamente apical ao ponto de contato, epitélio com pouca ou nenhuma queratina. Esta porção da gengiva, mais sujeita à infecções, é denominada COL. TECIDO CONJUNTIVO GENGIVAL Anatomia do Periodonto 05 / 13 Responsável pela nutrição e manutenção do epitélio gengival. É inervado e ricamente vascularizado. Principal característica é a presença de fibras colágenas, que são sintetizadas por células denominadas fibroblastos. Estas fibras colágenas, FIBRAS GENGIVAIS, estão organizadas, agrupadas em feixes e inseridas no cemento radicular (entre a base do sulco gengival e a crista do osso alveolar). São responsáveis por garantir que a gengiva marginal permaneça ao redor dos dentes, proporcionam rigidez à gengiva para que esta resista às forças mastigatórias, unem o cemento radicular à gengiva marginal e à gengiva inserida. De acordo com a localização e direcionamento destas fibras gengivais, estas podem ser classificadas em: FIBRAS DENTOGENGIVAIS, FIBRAS DENTOPERIOSTAIS, FIBRAS CIRCULARES e FIBRAS TRANSSEPTAIS. Fibras Dentogengivais - inseridas no cemento radicular (apical ao epitélio juncional) e se projetam em direção à gengiva marginal; Fibras Dentoperiostais - inseridas no cemento radicular e vão em direção à gengiva inserida e periósteo do osso alveolar; Fibras Circulares - encontradas na gengiva marginal e papilar, circundam o dente de forma semelhante a um anel; Fibras Transseptais - localizadas na região interproximal, estão inseridas no cemento radicular de dentes vizinhos. Elementos celulares presentes no tecido conjuntivo gengival: fibroblastos, mastócitos, células inflamatórias (neutrófilos, macrófagos, plasmócitos e linfócitos). Suprimento sanguíneo do tecido conjuntivo gengival: arteríolas supraperiostais, vasos do ligamento periodontal e do osso alveolar. A anatomia desta microcirculação está alterada nos processos inflamatórios, quando é possível se verificar capilares sanguíneos dilatados. Anatomia do Periodonto 06 / 13 Legenda: HISTOLOGIA DA GENGIVAL: CEJ (JUNçãO ESMALTE-CEMENTO), JE (EPITéLIO JUNCIONAL), OSE (EPITéLIO SULCULAR), OE (EPITéLIO ORAL), CT (TECIDO CONJUNTIVO) Anatomia do Periodonto 07 / 13 Legenda: (H) FIBRAS GENGIVAIS: DENTOGENGIVAIS E DENTOPERIOSTAIS ANATOMIA E HISTOLOGIA DO PERIODONTO DE SUPORTE OSSO ALVEOLAR Corresponde à porção do processo alveolar que está voltada para a superfície radicular e portanto, participa da sustentação do dente no alvéolo. Na radiografia, por ser mineralizado, apresenta-se como uma linha radiopaca envolvendo a raiz do dente, conhecida como lâmina dura. Tipos celulares relacionados ao tecido ósseo: osteoblasto (responsáveis pela síntese de matriz óssea), osteócito (célula aprisionada na matriz mineralizada, responsável manutenção do osso) e osteoclasto (promove a reabsorção óssea). Anatomia do Periodonto 08 / 13 O osso alveolar pode sofrer remodelação, ou seja, em alguns sítios ocorre reabsorção óssea, enquanto que em outros, neoformação óssea. Em condições de saúde periodontal, há equilíbrio entre os episódios de reabsorção e neoformação óssea. Sabe-se que forças aplicadas sobre o osso alveolar podem induzir a neoformação ou reabsorção óssea. Assim, nos locais onde pressão é aplicada sobre o osso alveolar, há um estímulo para reabsorção óssea. Já nos sítios de tração sobre o osso alveolar (promovida pelas fibras do ligamento periodontal), há estímulo para formação óssea. CEMENTO RADICULAR Estrutura mineralizada que recobre e sela a dentina. Também participa da sustentação do dente porque apresenta fibras do ligamento periodontal inseridas. É uma estrutura avascular, portanto a manutenção do cemento é dada pelos vasos sanguíneos do ligamento periodontal. Tipos celulares relacionados ao cemento radicular: cementoblasto (responsável pela síntese da matriz do cemento), cementócito (responsável pela manutenção do cemento) e cementoclasto (promove a reabsorção do cemento). Fibras colágenas são encontradas no interior do cemento radicular. Estas fibras são denominadas INTRÍNSECAS quando sintetizadas no próprio cemento. Já a denominação FIBRAS EXTRÍNSECAS ou FIBRAS de SHARPEY, correspondem às fibras do ligamento periodontal que invadem a estrutura do cemento radicular. As fibras intrínsecas e extrínsecas também se diferem em relação à disposição no cemento. As fibras intrínsecas estão paralelas ao longo eixo do dente, enquanto que as fibras extrínsecas estão dispostas perpendicularmente. A formação do cemento radicular ocorre concomitantemente à síntese da dentina radicular. A BAINHA EPITELIAL DE HERTWIG participa ativamente do processo, pois estimula a secreção da matriz do cemento por células denominadas cementoblastos. A porção do cemento radicular formada durante a odontogênese corresponde ao cemento primário. Como a formação do cemento é contínua no decorrer da vida do indivíduo, a porção formada quando o dente já está irrompido e em função é denominada cemento secundário. O cemento radicular também pode ser diferenciado em relação aos componentes encontrados: CEMENTO ACELULAR AFIBRILAR, CEMENTO ACELULAR com FIBRAS EXTRÍNSECAS, CEMENTO CELULAR MISTO ESTRATIFICADO, CEMENTO CELULAR com FIBRAS INTRÍNSECAS. Cemento Acelular Afibrilar - considerado por alguns autores como cemento "defeituoso", não contém células (cementócitos) e nem fibras colágenas. Encontrado no terço cervical da raiz. Cemento Acelular com Fibras Extrínsecas - encontrado principalmente no terço médio da raiz, não apresenta células, mas contém fibras do ligamento periodontal inseridas (fibras extrínsecas). Cemento Celular Misto Estratificado - apresenta cementócitos e fibras colágenas, tanto intrínsecas como extrínsecas. Encontrado no terço apical da raiz e nas áreas de furca (local onde ocorre a divisão das raízes de dentes bi ou trirradiculares) Anatomia do Periodonto 09 / 13 Cemento Celular com Fibras Intrínsecas - presente apenas nas áreas de reabsorção do cemento. Corresponde a uma tentativa de reposição do cemento perdido, já que a remodelação cementária raramente ocorre. LIGAMENTO PERIODONTAL Tecido conjuntivo vascularizado com 0,2mm de espessura, presente entre o osso alveolar e cemento radicular. Rico em fibras colágenas, chamadas FIBRAS PRINCIPAIS ou FIBRAS PERIODONTAIS, que garantem a sustentação do dente no alvéolo. Estas fibras, dependendo da localização e direcionamento, podem ser classificadas em: FIBRAS DA CRISTA ALVEOLAR, FIBRAS HORIZONTAIS, FIBRAS OBLÍQUAS, FIBRAS INTERRADICULARES e FIBRAS APICAIS. Fibras da crista alveolar - inseridas no terço cervical da raiz e na crista do osso alveolar. Limita a extrusão do dente e o movimento latero-lateral do dente no respectivo alvéolo. Fibras horizontais - assim chamadas porque apresentam sentido horizontal. Fibras Oblíquas - corresponde ao grupo com maior número de fibras colágenas. Encontrada no terço médio da raiz, participa do movimento de intrusão dental que ocorre durante a mastigação. Este grupo de fibras é o principal responsável por absorver a carga mastigatória e transformar esta força de pressão sobre o dente em tração sobre o osso alveolar, estimulando a neoformação óssea. Fibras interradiculares - encontradas apenas nos dentes bi ou trirradiculares, na áreas de furca. Fibras apicais - encontradas no ápice radicular. Na intrusão dental, atuam como um amortecedor, pois absorvem a carga que incide na região do periápice e impedem o rompimento dos vasos sanguíneos e nervos presentes no forame apical. Graças aos diferentes grupos de fibras do ligamento periodontal, toda a carga recebida pelo dente é absorvida e distribuída para a superfície do osso alveolar. Anatomia do Periodonto 10 / 13 Legenda: LIGAMENTO PERIODONTAL: (1) FIBRAS DA CRISTA ALVEOLAR; (2) FIBRAS HORIZONTAIS; (3) FIBRAS OBLíQUAS;(4) FIBRAS INTERRADICULARES; (5) FIBRAS APICAIS O ligamento periodontal contém uma série de células: - Fibroblastos - responsáveis pela síntese de colágeno - Osteoblastos e osteoclastos - garantem a remodelação óssea - Cementoblastos e cementoclastos - formação e reabsorção do cemento radicular, respectivamente - Células de defesa (provenientes dos vasos sanguíneos do ligamento periodontal) - neutrófilos, macrófagos, plasmócitos, linfócitos - Restos epiteliais de Malassez (remanescentes da bainha epitelial de Hertwig) - Células mesenquimais indiferenciadas - dependendo da necessidade e estímulo provocado, estas células podem se diferenciar em osteoblastos, osteoclastos, cementoblastos, cementoclastos, fibroblastos, etc Anatomia do Periodonto 11 / 13 - Células nervosas (mecanorreceptores e proprioceptores) - garantem a propriocepção, ou seja, reflexo de "abrir a boca" impedindo a fratura dental quando sobre o dente incide uma carga exagerada ATIVIDADE O cemento radicular é um tecido mesenquimal calcificado e avascular que forma a camada mais externa da raiz anatômica. Sobre esse componente do periodonto de sustentação, assinale a alternativa correta: A. Durante a vida, não há deposição de cemento B. O cemento acelular, formado após a raiz alcançar o plano oclusal, é encontrado principalmente no terço médio da raiz C. O primeiro cemento a se formar é o celular, recobre o terço cervical e médio da raiz D. Porção orgânica deste componente contém fibras colágenas: as fibras de Sharpey e as fibras que pertencem à matriz do cemento, também chamadas de intrínsecas ATIVIDADE FINAL Em relação aos aspectos clínicos do periodonto de proteção, pode-se afirmar que: A. Coloração rósea, aspecto de "casca de laranja" e terminação em bisel próximo a linha amelocementária indicam saúde gengival B. Formato da gengiva papilar nos dentes posteriores geralmente apresenta aspecto piramidal, pois apresentam uma superfície de contato interproximal C. Gengiva inserida apresenta aspecto de "casca de laranja" devido às características histológicas como fibras colágenas inseridas e cristas epiteliais D. O limite entre gengiva inserida e mucosa alveolar é definido pela linha mucogengival. Esta é evidente clinicamente devido à diferente coloração e textura dos dois componentes. Mucosa alveolar é mais lisa enquanto que a gengiva inserida se apresenta mais avermelhada Anatomia do Periodonto 12 / 13 REFERÊNCIA NEWMAN, Michael G. et al. Periodontia Clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. LINDHE, Jan; KARRING, Thorkild; LANG, Niklaus P. Tratado de Periodontia Clínica e Implantologia Oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 BRUNETTI, Maria Christina; FERNANDES, Marilene Issa; MORAES, Rodrigo Guerreiro Bueno de. Fundamentos da Periodontia - teoria e prática. São Paulo, Artes Médicas, 2007 Anatomia do Periodonto 13 / 13
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