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Contabilidade Social 2021 2 slide 02

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Contabilidade Social
2021-2
02
Conhecendo a Contabilidade Social...
0 desenvolvimento conceitual da Contabilidade Social é usualmente desdobrado em três etapas. Estas três etapas distinguem-se entre si pelas motivações que impulsionaram as elaborações teóricas, pelos trabalhos práticos de levan­tamento de dados e pela abrangência e precisão das estimativas resultantes.
Conhecendo a Contabilidade Social...
Primeiras tentativas de Cálculo Agregativo.
Cálculo agregativo representa os resultados da mensuração da atividade econômica considerada como um todo....
Trabalhos Pioneiros:
As primeiras tentativas de cálculo econômico agregativo, foram realizadas na Inglaterra, por WILLIAM PETTY e GREGORY KING, e, na França, por PIERRE BOISGUILBERT, ainda durante o século XVII.
Esses trabalhos pioneiros limitaram-se a tentativas de definição e de cálculo dos conceitos de renda nacional e de fortuna nacional.
 
 
Primeiras tentativas de Cálculo Agregativo.
Os primeiros pesquisadores esforçavam-se para apresentar conceitos de renda e de fortuna a partir de enfoques globais, abrangentes e agregativos. 
Procuravam quantificar a atividade nacional em seu todo, e trabalhavam com a definição da renda nacional como o valor anual dos pagamentos à mão- de -obra, incluindo ainda valores globais de outras transações, como arrendamentos, juros e lucros. 
Trataram ainda de definir as bases de um sistema contábil de dupla entrada, caracterizando as despesas anuais da população, privadas e coletivas, como um fluxo de dispêndio. 
Os valores remanescentes das estimativas da renda, em comparação com os dispêndios, eram caracterizados como aumentos anuais à fortuna nacional. 
 
Primeiras tentativas de Cálculo Agregativo.
Os conceitos dessa época, bem como a caracterização do inter-relacionamento entre a produção, a renda e o dispêndio nacionais, seriam objeto, a partir das contribuições da economia clássica nos séculos XVIII e XIX, de novos refinamentos teóricos, que gradativamente conduziriam à futura esquematização dos Sistemas de Contabilidade Social. 
 
Primeiras tentativas de Cálculo Agregativo.
Os fisiocratas identificavam a renda nacional como a renda originada das atividades agrícolas. Entendiam que somente a agricultura gerava renda e produto, argumentando que as demais atividades econômicas eram incapazes de gerar renda, seriam portanto “estéreis”. 
 
A contribuição clássica : tentativa de cálculos agregativos..
A contribuição dos Clássicos...
No campo específico da Contabilidade Social, as contribuições dos clássicos foram menos significativas do que em outros campos do conhecimento econômico. Foram ligeiros avanços em relação às proposições dos fisiocratas, mas não se registraram tentativas de cálculo econômico agregativo dos principais teóricos liberais do longo período compreendido entre a publicação de ADAM SMITH, até a revisão neoclássica empreendida por ALFRED MARSHALL, no final do século XIX. 
 
A contribuição clássica : tentativa de cálculos agregativos...
As raras estimativas realizadas no período clássico envolveram o discutível conceito de fortuna nacional, muito mais a nível de recenseamento dos recur­sos territoriais e de capital ocorrentes dentro do país, do que propriamente de quantificação dos fluxos globais de produção e de renda. 
 
A contribuição clássica : tentativa de cálculos agregativos....
A revisão do conceito fisiocrata de atividades “estéreis” foi inicialmente desenvolvida por ADAM SMITH. Este entendeu que não apenas as atividades agrícolas deveriam ser consideradas como produtivas. 
Exercendo ampla influência nas posições conceituais de seus seguidores, SMITH argumentou que as indústrias de transformação adicionavam valor aos bens originários das atividades primárias. 
Mais ainda: o fundador do pensamento econômico clássico argumentou que o comércio deveria ser entendido como produtivo não só em decorrência de sua indispensabilidade, como também pela sua integração na economia de trocas e de divisão do trabalho que a Revolução Industrial vinha promovendo.. 
 
A Revisão dos Conceitos Clássicos
As contribuições da economia clássica foram alvo de significativas revisões e de consequentes refinamentos teóricos. As oposições formais ao pensa­mento clássico procuraram rever os conceitos agregados de renda e de produção.
Somente com os trabalhos de ALFRED MARSHALL é que seriam definitivamente restabelecidos e elucidados, no pensamento econômico ocidental, os principais conceitos de interesse para a posterior sistematização da Contabilidade Social. 
 
 TENTATIVAS DE SISTEMATIZAÇÃO
 A influência da Análise Agregativa
Entre o início da década de 30 e o último pós- guerra, motivados pela necessidade de definir, com base em levanta­mentos quantitativos, os governos das nações mais avançadas passaram a estimular o desenvolvimento de novos trabalhos no campo da Contabi­lidade Social.
Neste ponto, a matéria havia amadurecido.
As contribuições até então acumuladas, desde que revistas e sis­tematizadas, poderiam, com efeito, conduzir a trabalhos práticos e estimati­vas básicas, envolvendo a quantificação dos fluxos de produção, de renda e de dispêndio, bem como os estoques de capital das economias nacionais. 
 
 TENTATIVAS DE SISTEMATIZAÇÃO
 A influência da Análise Agregativa
A análise econômica da época, sob influência da obra de KEYNES, passou a atribuir importância ao fluxo global de dispêndio das nações (­sobretudo de investimentos, devido ao seu caráter multiplicador) e ao nível da renda nacional (particularmente em decorrência de sua atuação como condicionante dos dispêndios globais de consumo). Os dispêndios do governo, também passaram a ser objeto de análises mais cuidadosas, devido à sua ponderável
influência nos mecanismos de sustentação do emprego e das atividades de produção.
 OS PRIMEIROS SISTEMAS DE CONTAS NACIONAIS
 No período compreendido entre o início da Grande Depressão e o término da Segunda Grande Guerra acentuou-se o interesse pelos trabalhos no campo da Contabilidade Social, abrindo caminho para a elaboração dos primeiros Sistemas de Contas Nacionais..
O primeiro Sistema de Contas foi o Noroeguês, caracterizou-se pela tentativa de evidenciar, por meio de um conjunto de Contas Nacionais interligadas, todo o processo da produção, de circulação, de consumo e de acumulação.
 OS PRIMEIROS SISTEMAS DE CONTAS NACIONAIS
Esta caracterização simplificada da vida econômica de uma nação conduziu à organização de quatro Contas Nacionais básicas: produção, apropriação, dispêndios e formação de capital, interligadas, por meio de estimativas inter-relacionadas e de sistemas de partidas dobradas.
Bastante enriquecedor para a época, mas ainda não foi o mais conclusivo para a época.
 OS PRIMEIROS SISTEMAS DE CONTAS NACIONAIS
O trabalho decisivo, entretanto, foi desenvolvido na Inglaterra por RICHARD STONE. O Sistema de Contas Nacionais de STONE foi esboçado no início da década de 40.
O Sistema de Contas Nacionais de STONE pode ser considerado como uma síntese conclusiva baseada nas principais contribuições conceituais até então desenvolvidas. 
 OS PRIMEIROS SISTEMAS DE CONTAS NACIONAIS
Simples e objetivo, Fundamenta-se na divisão do sistema econômico em três agentes:
Unidades familiares, 
Empresas-, e 
Governo. 
Para cada um desses três agentes, STONE propôs quatro contas básicas: 1) produção; 2) apropriação; 3) formação de capital; e 4) transações com o exterior. 
Esta última conta, em que se contabilizam as principais transações econômicas nacionais com as economias de outras nações, daria origem a um quarto setor residual, denominado resto do mundo.
 
 
APERFEIÇOAMENTO E A PADRONIZAÇÃO
No pós-guerra, o desenvolvimento conceitual da Contabilidade Social foi marcado pelo aperfeiçoamento e padronização internacional dos Sistemas de Contas Nacionais desenvolvidos no período imediatamente anterior. O sistema de RICHARD STONE exerceu importantepapel, ao se transformar no modelo básico dos padrões que viriam a ser propostos e difundidos por organizações internacionais.
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A PADRONIZAÇAO PROPOSTA PELAS NAÇÕES UNIDAS
Com a organização das Unidas, um escritório de pesquisa e estatística econômica, com uma unidade de Contabilidade Nacional, foi estabelecido. A unidade passou a dar assistência aos países- mem- bros para a implementação de Sistemas de Contabilidade Social. 
A iniciativa promoveu a padronização de métodos, facilitando a posterior comparação internacional de resultados.
 
 
A PADRONIZAÇAO PROPOSTA PELAS NAÇÕES UNIDAS
O sistema pioneiro de Contas Nacionais da ONU (ou, de maneira abreviada, SCN-52) forneceu uma estrutura coerente para os trabalhos de levantamento e apresentação dos principais fluxos relacionados à produção, consumo, acumulação, atividades econômicas do governo e transações econômicas com o exterior. 
Esta estrutura tomou a forma de um conjunto de seis contas suficientemente simples. 
Detalhes adicionais foram delegados a um conjunto de doze tabelas de supor­te, que subdividiu o sistema em mais elementos. O objetivo principal do trabalho foi o fornecimento de uma base uniforme para as nações que tivessem interesse em empreender estudos e em processar dados nesse campo..
 
A PADRONIZAÇAO PROPOSTA PELAS NAÇÕES UNIDAS
O SCN-52, essencialmente, foi um importante passo para o estabelecimento claro e conciso de uma estru­tura de trabalho dentro da qual as informações estatísticas necessárias à análise do processo econômico, sob todos os aspectos, pudessem ser relacionadas e organizadas.
 
A PADRONIZAÇAO PROPOSTA PELAS NAÇÕES UNIDAS
Em 1968, as Nações Unidas publicaram uma nova versão do SCN-52, ampliando-o consideravelmente. As novas bases metodológicas foram ­ desenvolvidas no sentido de abranger novas categorias de informações macroeconômicas, reais e financeiras, tanto em nível de variáveis - fluxo, como de variáveis-estoque.
 
A PADRONIZAÇAO PROPOSTA PELAS NAÇÕES UNIDAS
0 SNA-68 engloba, de forma integrada e articulada, os quadros de relações inter-industriais (insumo-produto), os fluxos de geração, apropriação e uso da renda, os fluxos financeiros e os balanços nacionais (conceito patrimonial). Trata-se de um sistema completo, cuja implantação exige um apreciável desenvolvimento das estatísticas primárias dos países dispostos a implantá-lo. Esta nova metodolo­gia sugere três grupos de contas:
 
A PADRONIZAÇAO PROPOSTA PELAS NAÇÕES UNIDAS
• Contas Consolidadas para a Nação: Produto interno bruto, renda na­cional disponível, formação de capital e transações com o Exterior.
•Contas de Produção de Bens e Serviços, por setor de atividade, e Contas de Oferta e Utilização de Bens e Serviços, por categorias de bens e serviços.
•Contas de Apropriação e Uso da Renda e Contas Financeiras.
 
A PADRONIZAÇAO PROPOSTA PELAS NAÇÕES UNIDAS
Com as propostas de padronização das Nações Unidas e com a assistência prestada pelos seus peritos aos países-membros, praticamente se universalizou a metodologia básica do cálculo econômico agregativo. Entre 1945 e 1955, o número de países que dispunham de equipes ou instituições permanentemente envolvi­das com a preparação de suas Contas Nacionais elevou-se de 39 para 93. Em 1968, quando da última reformulação do sistema de contas, o número de países que já contavam com um Sistema de Contabilidade Social que alcançava 120.
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A PADRONIZAÇAO PROPOSTA PELAS NAÇÕES UNIDAS
A preparação de Contas Nacionais é um trabalho que prati­camente se universalizou. Anualmente, as Nações Unidas publicam o Yearbook of National Accounts Statistics, que traz as Contas Nacionais de cerca de 140 países e territórios elaboradas numa base contínua e internacionalmente padronizadas. Continuam a desenvolver-se, entretanto, esforços no sentido do aperfeiçoamento qualitativo das informações e na elaboração de novos modelos de contas que possam ser cada vez mais utilizados pelas agências governamentais que traçam as diretrizes da política e da programação econômica das nações e por organizações que balizam suas ações levando também em consideração informações macroeconômicas.
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A experiência brasileira no campo da Contabilidade Social, a exemplo do que ocorreu em outros países, originou-se com alguns trabalhos individuais, elaborados para fins específicos em bases não continuas.
As primeiras estimativas da fortuna nacional do Brasil foram preparadas por ROBERTO SIMONSEN em 1935, tendo sido divulgadas naquele mesmo ano em um ensaio sob o título Aspectos da Política Econômica Nacional. Ainda naquele ano, os serviços econômicos do Ministério das Relações Exteriores fizeram uma estimativa do valor global da produção nacional.
A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA
O Núcleo de Economia
O primeiro passo nessa direção foi dado em 1947 com a criação, na Fundação Getúlio Vargas, do Núcleo de Economia, ao qual foram confiados os estudos com vista à implantação no Brasil de um Sistema de Contabilidade Social. O cálculo da renda nacional, do balanço de pagamentos e da evolução dos preços foram suas metas de curto prazo.
A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA
O Núcleo de Economia estava, já nessa época convencido de que pouco significado teria a obtenção total geral da renda nacional e que o interesse maior se encontrava no conhecimento das parcelas em que se decompõe esse total. O primeiro programa de trabalho foi, por isso, muito limitado em suas pretensões, visando, apenas, a uma coleta de elementos estatísticos oficiais disponíveis na época e dos elementos que, para serem utilizados, dependessem apenas de apuração estatística reduzida.
A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA
Em fins de 1948, o Núcleo de Economia passou a contar, embora ainda em bases precárias, com a Equipe de Estudos da Renda Nacional, que concluiria uma primeira estimativa da renda nacional líquida ao custo dos fatores para 1947. No inicio de 1950, foi concluída a revisão dessa primeira estimativa e mantidos entendimentos com as Nações Unidas para obtenção de assistência técnica, com vista à continuidade e ao aperfeiçoamento dos trabalhos.
A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA
Somente em 1956 é que seria publicado um material mais extenso e completo, abrangendo o período de 1948-1955, baseado, em sua essência, no Sistema de Contas Nacionais recomendado em 1953 pelas Nações Unidas.
A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA
Com a implantação do Sistema de Contas Nacionais, segundo a padronização proposta pelas Nações unidas, a Equipe de Estudos da Renda Nacional, já então anexada ao Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, seria absorvida pelo Centro de Contas Nacionais, unidade organizada para cumprir um extenso programa de revisão, com base em novos esquemas metodológicos, dos cálculos agregativos até então realizados no Brasil.
Sistema de Contas Nacionais
Em 1960 o Centro de Contas Nacionais revisou o período de 1947 a 1960 e, como introdução a essa última revisão foram divulgados os métodos de cálculo empregados e evidenciados os critérios de adaptação da estrutura teórica fundamental das Nações Unidas às características específicas da economia brasileira e á disponibilidade interna das estatísticas econômicas básicas.
Sistema de Contas Nacionais
Em 1972 o Centro de Contas Nacionais assinala os avanços obtidos no campo da contabilidade social observando que “a maioria dos países, até o presente momento, nem sequer que alcançou este estágio”, sobretudo a nível de conceitos e metodologia conforme sugerido pelas Nações Unidas.
Sistema de Contas Nacionais
Em 1977, o Instituto Brasileiro de Economia procurou “preservar a coerência interna do sistema de contas”, considerando-a essencial para os principais fins a que se destinam – análise da estrutura e evolução econômica do país e orientação da política econômica governamental.
Sistema de Contas Nacionais
Nesse mesmo ano o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística estabeleceu um dos mais importantes marcos na evolução dostrabalhos desenvolvidos no país nesse campo. Assinalando, “ a realização deste projeto corresponde à primeira etapa de um programa mais amplo visando:
1-Criação de um marco estrutural para o Sistema de Contabilidade Social;
Sistema de Contas Nacionais
2-serviços de suporte a estudos de interdependência setorial, permitindo o desenvolvimento de análise sobre a estrutura da economia;
3-orientação do processo de revisão e aperfeiçoamento contínuo das estatísticas primárias e sua melhor adequação às exigências da Contabilidade Social.
Sistema de Contas Nacionais
Em 1986, as Contas Nacionais do Brasil passam a ser calculadas pelo IBGE. Nesse contexto, divulga que novas mudanças estão em andamento, facilitadas pela maior proximidade entre a produção de estatísticas econômicas básicas e sua articulação sob a forma de um sistema integrado de Contas Nacionais.
Sistema de Contas Nacionais
Apesar dessas mudanças mais recentes, o sistema brasileiro não apresenta ainda as contas relativas aos fluxos financeiros e de rendimentos, que fazem parte do novo sistema recomendado pelas Nações Unidas.
As atuais Contas Nacionais Consolidadas do Brasil correspondem, assim, com algumas variações, ás contas do primeiro grupo da última versão divulgada pela ONU, o SNA-68. 
A produção de sistema completo é um objetivo a ser alcançado progressivamente.
Sistema de Contas Nacionais
NATUREZA, UTILIZAÇÃO E LIMITAÇÕES
O objeto de que trata a Contabilidade Social é a mensuração das diversas categorias de transações econômicas que se verificam entre os diferentes setores e agentes que compõe o quadro das economias nacionais.
Assim fundamentalmente, a Contabilidade Social tem por objeto a estimativa de todas as transações econômicas observadas dentro das economias nacionais e entre as do resto do mundo.
CONTABILIDADE SOCIAL
NATUREZA, UTILIZAÇÃO E LIMITAÇÕES
As principais limitações decorrem, de um lado, de problemas de ordem conceitual, relacionados com a classificação das transações e indicação daquelas que, por sua natureza, devem ser incorporadas às estimativas. De outro lado limitações relacionadas com disponibilidade de estatísticas básicas.
CONTABILIDADE SOCIAL
Esses dois tipos de limitações sujeitam todo o processo a revisões continuas.
Há suficientes estímulos para a progressiva superação dessas limitações operacionais. As estimativas macroeconômicas utilizadas atualmente, contam-se entre seus usuários não apenas organizações internacionais e governos nacionais, mas também grupos empresariais e entidades de classe – interessados na análise da realidade econômica em que operam, na preparação de projeções sobre o desempenho ou sobre prováveis mudanças estruturais da economia e na formulação, no acompanhamento ou na previsão dos efeitos de políticas econômicas globais.
CONTABILIDADE SOCIAL
IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS SETORES
Somente mediante a identificação dos setores de produção, dos agentes ativos que neles operam e dos tipos de atividades econômicas que eles desenvolvem é que se torna praticável a posterior mensuração das transações que se verificam no sistema de contas. Impõe-se inicialmente sua exata identificação e classificação.
ATIVIDADES ECONÔMICAS:
IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS SETORES
As economias contemporâneas, sobretudo as nações mais desenvolvidas, devido a dimensão e a complexidade do sistema, e nessas condições, fazem uso da Contabilidade Social fundamentando-se em conceitos agregativos. As partes individuais são preliminarmente agregadas em setores e subsetores constituídos por conjuntos de elementos que se agrupam em função das semelhanças em suas formas de comportamento, tipos de atividades e fins a que se destinam. De outro lado, as transações são também agrupadas segundo sua natureza econômica.
ATIVIDADES ECONÔMICAS:
Um dos agrupamentos básicos mais importantes, pelo menos a nível de uma versão simplificada e preliminar do sistema, é o que procura identificar os principais setores de produção. No Brasil, os valores agregados das Contas Nacionais resultam, basicamente, das transações que se verificam no âmbito de três grandes setores de produção: agricultura, indústria e serviços. 
ATIVIDADES ECONÔMICAS:
Esses três setores correspondem, com ligeiras variações, à usual divisão tripartida com que geralmente são decompostas as atividades das economias nacionais:
Atividades primárias
Atividades secundárias
Atividades terciárias
ATIVIDADES ECONÔMICAS:
ATIVIDADES ECONÔMICAS:
	AGROPECUÁRIA
Lavouras
Produção animal e derivados
Extração vegetal
Indústria rural
	INDÚSTRIA
Industria extrativa mineral
Indústria de transformação
Indústria da construção
Serviços industriais de utilidade pública
	 
 SERVIÇOS
 Comércio
 Intermediários financeiros
 Transporte e comunicações
 Governo
 Outros serviços
 Autônomos	
Aparelho de produção da economia nacional.
ATIVIDADES ECONÔMICAS:
Por meio dessa cadeia de inter-relações, todo o sistema se movimenta para a produção de bens e serviços. Segundo a terminologia econômica usual, bens(produtos tangíveis) são produzidos basicamente pelos subsetores que compõe as atividades de agricultura e indústria. 
ATIVIDADES ECONÔMICAS:
E os serviços (produtos intangíveis) resultam dessas atividades do comércio, dos intermediários financeiros, das empresas de transporte e comunicações, das entidades governamentais, das profissões liberais e de outras afins. O conjunto dos bens e serviços produzidos destina-se, por fim, ao atendimento das necessidades de consumo e de acumulação da sociedade.
ATIVIDADES ECONÔMICAS:
A Macroeconomia tradicional identifica 4 principais grupos de agentes Ativos: 
Unidades familiares
Empresas
Governo
Resto do Mundo
As transações econômicas que interligam esses agentes conduzem à identificação de diferentes ações.
Identificação dos Agentes Ativos
Identificação dos Agentes Ativos
 
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EtapasPeríodo abrangido
Motivações que impulsionaram os trabalhos práticos e os 
avanços teóricos e metodológicos.
Primeira Etapa
Dos trabalhos pioneiros da segunda metade 
do século XVII à década de 1930.
a) A exacerbação do espirito nacionalista.
b) A avaliação de potenciais de guerra.
c) 0 cálculo da capacidade de contribuição fiscal da nação.
Segunda Etapa
Da década de 1930 até o término da Segunda 
Grande Guerra
a) 0 planejamento de políticas anti- depressão.
b) 0 conhecimento da estrutura e do potencial dos sistemas 
econômicos nacionais, sobretudo com vista à mobilização de 
guerra.
Terceira Etapa Do pós Guerra até os dias atuais.
a) 0 fornecimento de dados agregativos para a formulação e 
acompanhamento da política econômica governamental, de 
curto e de longo prazos.
b) 0 conhecimento da estrutura e do potencial dos sistemas 
econômicos nacionais, não só de interesse para atividades 
de defesa e segurança, mas também com vista à promoção 
do crescimento das nações subdesenvolvidas.
c) 0 atendimento de necessidades estatísticas das Nações 
Unidas e de outras entidades internacionais que se 
originaram no pós-guerra.

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