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Inervação da cabeça, pescoço, tórax e dorso

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Inervação da cabeça, pescoço, tórax e dorso Prof: Vitor Enumo
 
Essa aula é de uma anatomia descritiva porque iremos observar a inervação (trajeto dos nervos) 
 
CASO CLÍNICO 1: 
“Luis, 22 anos, deu entrada na emergência com sangramento na orelha externa direita, após briga. Ao exame, foi visualizada lesão no lóbulo e na região lateral da hélice do pavilhão auricular. Antes de realizar a sutura, o médico anestesiou o local, transcorrendo o procedimento sem queixas de dor por parte do paciente ” 
 
 
 
 Nervos que fazem parte da região o pavilhão auricular: 
1. Nervo Aurículotemporal: inerva a aurícula da orelha e a região da têmpora; 
2. Ramo auricular do nervo vago: inerva a região da concha da orelha; 
3. Nervo auricular magno: recebe esse nome por ser o nervo auricular que possui a maior quantidade de ramos. Inerva o epitélio inferior da orelha e a região do lóbulo; 
4. Nervo occipital menor: recebe esse nome pois ascende em direção a região occipital. Inerva a região 
lateral 
da hélice do pavilhão auricular. 
 
 
 
Esses nervos têm origem no plexo cervical (posterior ao músculo esternocleidomastóideo) 
O médico fez o bloqueio dos nervos auricular magno e occipital menor. 
O ponto nervoso do pescoço é a referência anatômica usada para fazer o bloqueio do plexo cervical, e este fica na margem posterior do esternocleidomastóideo 
 
 
 
 
 
 
 PLEXO CERVICAL: 
Dividido em superficial e profundo 
· Superficial: inervação sensitiva do pescoço e cabeça; 
· Profundo: inervação motora 
 
 

 

 

 

 

 
 
IMAGEM: possui as vertebras cervicais e o local de saída dos nervos cervicais. 
Há 8 nervos cervicais, mas apenas 7 vertebras, isso porque o nervo C1 passa por cima da vertebra C1. 
 
 
 
 
 
 
 
 PLEXO CERVICAL SUPERFICIAL: 
Os nervos cervicais formam arcos nervosos (raízes se unem). O arco formado em amarelo na imagem, origina o plexo cervical superficial. 
O arco formado entre C2 e C3 gera os nervos: 
· Nervo occipital menor: região occipital próxima ao pavilhão auricular externo 
· Nervo transverso cervical: região anterior do pescoço 
· Nervo auricular magno: região do lobo da orelha e parte da hélice do pavilhão, além da região do ângulo da mandíbula (essa última região é menos inervada que outras áreas) 
O arco formado entre C3 e C4 gera o nervo: 
· Nervo supraclavicular: região superior da clavícula 
 
 PLEXO CERVICAL PROFUNDO: 
Existem nervos que emergem da região anterior e da região posterior 
 
Saindo de C1 há dois nervos: 
· Ramos ascendentes de C1: musculo anterior da cabeça e musculo reto lateral da cabeça 
Saindo do arco formado por C2 e C3 saindo de posterior para anterior: 
· Ramos internos do 3º e 4º nervos: musculo longo da cabeça e musculo longo do pescoço 
Saindo do arco C1 e C2 posterior: 
· Nervo craniano XI (acessório): musculo esternocleidomastóideo 
Saindo de C2 e C3 posterior: 
· Nervo craniano XI (acessório): músculos romboides e elevador da escapula 
Saindo de C3, C4 (o que mais contribui para a formação desse nervo), e C5 se unem e formam: 
· Nervo frênico: pleura parietal, pericárdio e diafragma 
Os nervos saindo de C1 e C2 anterior forma: 
· Alça cervical: músculos infra-hioideos 
	CONTINUANDO 	NO 	EXEMPLO 	DO 	PAVILHÃO 
AURICULAR... 
Se a lesão tivesse ocorrido na região superior da hélice do pavilhão auricular, qual nervo seria atingido? - Seria o ramo mandibular do nervo trigêmeo 
 
 
 
 
 
Nervo trigêmio: 
· Mais clara e superior, é a área de inervação do nervo oftálmico, que é o primeiro ramo do nervo trigêmeo. 
· Na região maxilar, e também frontal, a área de inervação do nervo maxilar que é o segundo ramo do ramo trigêmeo. 
· O terceiro ramo do ramo trigêmio que é o mandibular, que vai fazer a inervação da região do mento, e até chegando um pouco na região temporal e a região superior da hélice. Então se aquela lesão tivesse ocorrido na parte superior da hélice, o nervo que teria sido lesionado seria o nervo trigêmio, logicamente não o nervo completo, e sim, um de seus ramos, que no caso vai ser o ramo mandibular. 
 
O nervo trigemio tem uma importância clinica muito grande, que tem origem aparente lá no tronco encefálico na ponte em sua região anterolateral, onde observamos suas raízes, uma motora e outra sensitiva, por isso é um nervo misto. Entretanto, possui predominância das fibras sensitivas. 
 
Depois que as fibras do nervo trigemio saem da ponte elas se unem no gânglio trigeminal, que em seu sentido anterior serve como separação das fibras que compõem o nervo trigêmio. Então encontramos os três principais ramos, ou nervos, originados do nervo trigemio; o nervo oftálmico ou primeiro ramo, nervo maxilar ou segundo ramo e o nervo mandibular, ou terceiro ramo do nervo trigêmio, e cada ramo desse vai se ramificando cada vez mais, como se fossem galhos de uma arvore até uma área ou território de inervação bem amplo. 
 
Esses aqui são estruturas inervadas pelo nervo trigemio, pavilhão auricular (parcialmente), orbita ocular, face e couro cabeludo, meninges, cavidade nasal e a cavidade oral, não completamente todas essas estruturas, outros nervos completam essa área de inervação. 
 
 Orbita: 
 
O ramo do nervo trigêmio que é responsável pela inervação da região superior e inferior da orbita ocular. 
· Em verde, representando os ramos do verno oftálmico, que é o primeiro ramo do nervo trigemio. 
· Em laranja, que é o segundo ramo do nervo trigêmio. 
 
· O nervo oftálmico dá origem a um nervo que se chama nervo frontal. Então o nervo oftálmico ramificase em nervo frontal. Quando o nervo oftálmico passa pela fissura orbital superior ele vai dar origem ao nervo frontal. 
· O nervo frontal vai se ramificar novamente, dando origem a dois ramos, o ramo supraorbital e o ramo supratroclear. 
· O nervo supraorbital passa dentro de um forame bem pequeno na região orbital superior, o forame supraorbital ou incisura supraorbital, ele vai inervar a região mais superior da orbital ocular e também mais lateral. 
· O nervo supratroclear, é um ramo menor em relação ao supraorbiral, e inerva a região da orbita mais voltado para o sentido mais medial, o sentido da glabela, área de sensibilidade mais na região anterior do osso frontal, da pele que fica sobre o osso frontal. 
· Outro ramo que observamos que tem origem do primeiro ramo do nervo trigêmio, é o nervo nasociliar, ele emite ramos para o globo ocular, sensibilidade para ele, e também emite ramos para região superior do nariz, na raiz do nariz, falando superficialmente. 
· Outro ramo do primeiro ramo do trigemio é o nervo lacrimal, ele vai sensibilizar a glândula lacrimal. 
Então 3 principais ramos que origem do nervo oftálmico: 
· Nervo frontal 
· Nervo nasociliar - 	Nervo lacrimal. 
Em laranja, observamos o nervo infraorbital, tem sua saída pelo crânio pela fissura orbital inferior, ele é um ramo do segundo ramo do nervo trigemio, o nervo maxilar. A partir do momento que o nervo maxilar chega na fissura orbital inferior, ele emite um ramo que se chama nervo infraorbital. 
 
O nervo infraorbital vai dar origem a ramos palpebrais, principalmente para a inervação da pálpebra inferior e também ramos que são zigomáticos, o nervo zigomáticotemporal, o nervo zigomaticofacial e o nervo zigomático, são todos ramos do nervo infraorbital, inervando toda a região inferior da nossa pálpebra ocular, dando sensibilidade para região do osso zigomático e também para a parte superior do osso maxila. 
 
O nervo oftálmico (primeiro ramo) então da origem ao nervo supraorbital, nervo supratroclear, nervo infratroclear, nervo nasal externo, nervo lacrimal. 
 
 
 
· O nervo maxilar (segundo ramo) da origem ao nervo zigomaticotemporal, zigomáticofacial e o infraorbital. 
· O nervo mandibular (terceiro ramo) é o único que é sensitivo e motor ao mesmo tempo, da origem ao nervo auriculotemporal, bucal e o mentual. 
· No sentido posterior observamos nervos occipitais, que vão fazer todainervação do couro cabeludo, então são os nervos occipital maior, occipital terceiro, occipital menor e o auricular magno (pega mais a região da orelha externa). 
OBS: Esses esquemas não mostram todos os ramos, então imaginar que cada ramo apresentado vai se ramificar cada vez mais até chegar a um ponto que não conseguimos mais observar, que são cada vez menores, mas em quantidade maior. 
 
Lesão na região frontal ou na região da supercilio, qual nervo foi atingido? Qual precisa ser bloqueado por um agente anestésico para fazer uma sutura nessas regiões? Nervo supraorbital, que saindo pelo crânio pelo forame supraobrital. 
 
· Nesta região em vermelho observa-se a área que o nervo supraorbital inerva. 
· O nervo supraoribital é um ramo do nervo oftálmico, que seria o primeiro ramo do nervo trigêmio. - 	Quando se aplica anestésico, tem-se o bloqueio do nervo, que no caso seria o supraorbital. 
 
 
 
 
· Dura- máter 
O nervo trigêmio também faz inervação da dura máter, dando sensibilidade para ela. 
 
 
 
Nesta imagem, tem a vista superior do crânio, base do crânio, na vista superior dela. Observamos 3 compartimentos do crânio: fossa anterior, media e posterior. 
 
Cada fossa é invervada por ramos diferentes do nervo trigemio. 
 
OBS: é representada apenas um lado da fossa, imagina-se que é os dois. 
 
· Fossa anterior, a dura-mater que esta nesta região, vai ser supida por nervos ou por ramos meningeios que tem origem do primeiro ramo do nervo trigemio (oftálmico), nesta mesma fossa encontramos ramos que tem origem do segundor amo do nervo trigemio (maxilar), e também uma parte desta fossa vai ser suprida por um ramo do terceiro ramo do nervo trigemio (mandibular). Então são 3 ramos nervosos diferentes, dentro da mesma fossa craniana. 
· Na fossa media, encontramos ramos tanto de V1 quanto de V2, quanto V3, ou seja nervo oftálmico, maxilar e mandibular. 
· Na fossa posterior é suprida apenas pelo nervo oftálmico, então ramos do nervo oftálmico que vão fazer o sentido recorrente (voltar para trás, no sentido posterior) e inervar a fossa mais posterior do crânio. 
Internamente, na região próxima ao forame magno, fibra de nervos espinais C1, C2 e C3, também contribui para essa área de inervação. 
 
· Cavidade nasal: 
 
 
 
Traço obliquo nas duas imagens para mostrar a área de inervação da cavidade nasal, entao o que esta superior a este traço é suprido pelo V1(oftálmico) e o que esta abaixo pelo V2(maxilar). 
 
· A saída do nervo V2 (maxilar) e todos os seus ramos que vão inervar as conchas nasais, a parede lateral da cavidade nasal. 
· Nervos diferentes que estão fazendo inervação tanto da parede lateral, quanto da parede medial. 
· O nervo oftálmico na região superior da parede lateral e o nervo maxilar na região inferior, inervando as duas paredes (lateral e medial), sensibilizando tanto a parte epitelial a mucosa que reveste a cavidade nasal até chegar a pele que estará revestindo a entrada do nariz. 
Pergunta inaudível 
R: o nervo oftálmico V1 ele vai suprir a região superior e o nervo maxilar, vai suprir a região inferior. Abaixo desse traço obliquo (na imagem) seria a região de inervação de V2, acima dele de V1, então tanto da parede lateral quanto da medial. 
 
Lesão na região infraorbitária, no lábio superior, na asa do nariz: 
· O nervo atingido foi o nervo que sai pelo forame infraorbital, nervo infraorbital. Então esse nervo, faz inervação região próxima a pálpebra inferior, na asa do nariz, tregiao da maxila, o epitelio do lábio superior, região zigomática. 
· Nesse aspecto, se o individuo leva um soco na região zigomática, é esse nervo que será lesionado. Então se for necessário fazer um bloqueio, ele deve ser feito próximo ao forame infraorbital. 
Na região vermelha, observa-se a área de inervação do nervo infra orbital. 
 
O bloqueio pode ser feito tanto externamente, quanto internamente, tem que ser próximo a raiz daquele nervo, ou a região que estiver emitindo a maior quantidade de ramos do nervo. 
 
 
· Cavidade oral 
 
 
Nesta imagem, o seio maxilar esta sendo representado,região interna, o osso zigomático foi tirado da imagem. 
 
· O nervo infraorbital, vai emitir ramos internos, que vai passar por dentro do seio maxilar, e dentro dele os ramos do nervo infraorbital vão emitir cada vez mais ramos, ramos menores, que inervarão nossos dentes, cada ramo entra na raiz dos dentes maxilares. 
· É comum o individuo acumular muco, em processos inflamatórios, por exemplo, dentro do seio maxilar. Esse muco dependendo da quantidade vai comprimir o nervo infraorbital, e sente-se dor, então tem que fazer a punção para a retirada do muco. Isso é mais comum em crianças, do que em adultos. 
· O nervo trigêmio também faz a inervação da língua, não dela como um todo, o nervo vago contribui para a inervação. 
· O nervo vago inerva o musculo palatoglosso, o nervo laríngeo interno que é um ramo do nervo vago, inerva uma região da raiz da língua. 
· Todos os outros músculos da língua são inervados pelo nervo hipoglosso, e também o nervo corda do tímpano é um ramo do nervo facial e também o nervo trigêmeo. 
· A ação do nervo trigêmio, o terceiro ramo dele (mandibular), é responsável pela sensibilidade geral da língua, ou seja, é responsável pela temperatura do alimento que colocamos em contato com a língua, a textura do alimento, mas não a gustação, a sensibilidade gustativa é dada pelo nervo facial. 
 
Inervação motora do nervo trigêmeo: 
· O primeiro ramo (oftálmico) é exclusivamente sensitivo - 	O segundo ramo (maxilar) é exclusivamente sensitivo também - 	No terceiro ramo (mandibular) tem fibras sensitivas e motoras. 
As fibras que compõem o V3, vão inervar os músculos da mastigação: musculo pterigoideo lateral, musculo temporal, musculo pterigoideo medial e o musculo masseter, são alguns dos músculos responsáveis pelo ato da mastigação. 
 
 Greice 
 
 
· NERVO FACIAL (VII) 
- O nervo facial e trigêmeo contribuem para inervação da cabeça, principalmente a região da face. Porém, a ação do nervo facial é contraria do nervo trigêmeo, um vez que, o nervo facial é principalmente motor e o trigêmeo os ramos são principalmente sensitivos. OBS: Os dois são MISTOS. 
 
Origem aparente: Tronco encefálico, no sulco bulbo-pontino região lateral. O nervo facial emerge deste local com duas raízes, uma raiz é o nervo facial propriamente dito e a outra é o nervo intermédio que juntos formam o nervo facial. 
 
De todos os nervos cranianos o facial é o que tem mais área de inervação em todo o crânio. Sendo assim, quando ele sai do sulco bulbo-pontino se direciona para o meato acústico interno e vai direcionando seus ramos até sair do crânio pelo forame estilomastóideo que fica entre o processo mastóideo e o processo estiloide. 
 
Inervação: Músculos da expressão facial, estapédio (m. que é ligado ao estribo e controla sua vibração), e outros músculos que estão no quadro abaixo. 
 
 
Região dos núcleos e seus respectivos locais de ação: 
 
 
Descrição da imagem: 
· O nervo facial tem o núcleo salivatório superior que fica na face posterior do tronco encefálico na fossa romboide. O núcleo solitário e o núcleo facial, todos os núcleos emitem seus ramos que são direcionadas para formar o nervo facial. 
· Os ramos do nervo intermédio e do nervo facial propriamente dito irão se encontrar para formar o gânglio geniculado. A partir dele ocorre mais ramificações, por exemplo, na região anterior da cabeça temos as ramificações anteriores do nervo facial que são os ramos do nervo petroso maior e intermédio. Esses ramos irão fazer sinapse com o gânglio pterigopalatino e este gânglio vai inervar glândulas da mucosa nasal, glândula lacrimal e um ramo que não passa pelo gânglio vai inervar os brotos gustatórios do palato mole (ação sensitiva). 
· Agora um ramo descendente do nervo facial também derivado do gânglio geniculado emite um ramo posterior com direção ao musculo estapédio. Além disso, na região anterior do ramo descendente temos o nervo corda do tímpanoque é responsável por inervar os brotos gustatórios de 1/3 da língua. Antes de inervar outras regiões, o nervo corda do tímpano passa pelo gânglio submandibular para exercer ação nas glândulas submandibulares e sublingual. 
· Ainda, tem um ramo ínfero-posterior do nervo facial que inerva a pele da orelha externa. Que é o nervo auricular magno. 
· O nervo auricular magno vai emitir um ramo para glândula parótida, que irá formar um plexo intraparotídeo. O ramo que forma este plexo vai distribuir novos ramos que irão inervar os músculos da mímica facial. Os ramos que saem do plexo intraparotídeo estão na imagem abaixo. 
(OBS: Importante saber isso). 
 
 
 
 
 
Este ramo do nervo facial adentra a glândula parótida, porém, não faz inervação na glândula (apenas passa pela glândula- pegadinha de prova). 
 
Importância clínica deste fato: Devido a formação de um plexo dentro da glândula parótida, o médico ao executar uma cirurgia nesta região deve ter cuidado para não afetar o plexo intraparotídeo e seus ramos (temporal, zigomático, bucal, marginal da mandíbula e cervical). Uma vez que, pode paralisar alguns músculos da mímica facial. 
 
 
 
 
Conhecimento extra: Exemplo de cirurgia na parótida; A Sialolitíase ocorre devido ao entupimento dos ductos das glândulas salivares, que é provocado por pedras que podem formar-se devido à cristalização de substâncias da saliva como o fosfato de cálcio e o carbonato de cálcio, fazendo com que a saliva fique presa nas glândulas e provoque inchaço. 
 
 
INERVAÇÃO AUTÔNOMA– GLÂNDULAS LACRIMAIS. 
NC VII + N. petroso maior + N. do canal pterigoideo conduzem fibras parassimpáticas pré-ganglionares até o gânglio pterigopalatino, onde ocorre sinapse entre as fibras pré e pós-ganglionares. Os nervos maxilar, infraorbital, zigomático e lacrimal levam as fibras pós-ganglionares até a glândula. Observe que o nervo trigêmeo ajuda com ramos nesta inervação também. 
 
 
INERVAÇÃO AUTÔNOMA– GLÂNDULAS SALIVARES SUBMANDIBULAR E SUBLINGUAL. 
Ocorre a contribuição de nervos diferentes para possibilitar a inervação da glândula. Fibras secretomotoras parassimpáticas pré-ganglionares são conduzidas pelo N.corda do tímpano e N. lingual fazendo sinapase no gânglio submandibular e inervando a glândula submandibular e sublingual. 
 
 
INERVAÇÃO AUTÔNOMA – GLÂNDULA PARÓTIDA 
 
Professor não acrescentou nesses slides, apenas leu as tabelas. Deu ênfase na inervação da parótida que é derivada do nervo petroso menor e nervo auriculotemporal. Só para reforçar, plexo intraparotídeo não inerva a parótida. 
 
LESÕES DO NC VII: Leva a paralisia facial periférica conhecida como paralisia de bell. Que é hemifacial por acometer um dos ramos do nervo facial. 
Pode ter origem viral, período gestacional no último trimestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 2 – tórax e dorso 
Claudia, 42 anos, chegou no serviço especializado em doentes politraumatizados com queixa de intensa dispneia após lesão por arma de fogo. O exame clínico revelou pouca expansibilidade do hemitórax esquerdo associada a redução no murmúrio vesicular ipsilateral. Após exame de imagem com fluoroscopia de tórax revelou uma elevação da hemicúpula diafragmática esquerda. Com base nesses dados foi feito o diagnóstico de lesão do nervo frênico esquerdo. 
 
Relembrando: Nervo frênico tem origem no plexo cervical profundo, de raízes que saem de C3, C4 e C5. E seu objetivo é inervar a pleura parietal, pericárdio e o diagrama (tem uma inervação motora e sensitiva). 
 
Localização: sempre fica anterior as raízes pulmonares (hilo pulmonar). E o nervo vago, fica posterior as raízes pulmonares. Segue caminho descendente, e inerva principalmente a região central do diafragma sua parte membranosa. Além disso, o nervo frênico atravessa o diafragma e inerva a região inferior do diafragma também. 
 
 
 
 Nervo vago 
 
Em relação ao esquema da orelha, agora nós vamos abordar o ramo auricular do nervo vago e estudar os outros ramos do nervo vago. 
Sendo assim, o nervo vago é o maior nervo craniano com trajeto fora do crânio e o nervo facial é o maior nervo craniano com trajeto no crânio. 
 
 
 
 
 
 
 
Um (dos vários ramos do nervo vago) é o ramo auricular, localizado na concha do pavilhão auricular externo. 
 
 
Importância clinica desse ramo: 
Estudiosos realizaram experimentos em que mostraram a efetividade de estimular eletricamente o nervo auricular no pavilhão auditivo e apresentar reflexo nos demais ramos do Nervo Vago, como por exemplo em regiões do estomago e intestino, melhorando sintomas de dor nesta região. Porém, ainda não foi totalmente elucidado este mecanismo. 
 
O nervo vago é posterior as raízes pulmonares, sai do crânio pelo forame jugular. Desce pela região torácica e abdominal, inervando a maior parte dos órgãos desta região. 
 
Caso 3 – tórax e dorso 
Francisco, 78 anos, há 24 meses submetido a uma cirurgia de revascularização do coração. Após quatro meses iniciou dor no hemitórax esquerdo. Todos os exames cardiológicos se encontravam normais. A conduta realizada foi bloquear os nervos intercostais T6/T7/T8 onde supunha ser a origem de sua dor, não havendo melhora. Sabe-se que o acesso cirúrgico ao coração é através do esterno, o qual é costurado com fios de aço, os quais pressionaram alguns nervos torácicos durante o procedimento. Como o esterno recebe inervação de T1 a T6, realizou-se uma descompressão guiada por imagens de ultrassom, deixando o paciente sem dor. 
 
Neste caso o paciente sentia dor pela compressão do fio de aço nas raízes de T1 a T6. 
 
 
Plexos: 
 
 
O Nervo Vago, sendo um nervo parassimpático, faz plexos junto com o troco simpático, através de 
junções comunicantes. 
Formando os plexos: 
· Plexo pulmonar (direito e esquerdo) 
· Plexo cardíaco 
· Plexo esofágico 
 
 
Nervos intercostais e nervos torácicos têm origem na medula espinal e possuem dois ramos: o ramo posterior e ramo anterior. 
 
 
 
Ramo posterior: inerva a região dorsal, como músculos e camadas de tecido conjuntivo e epiteliais. 
 
Ramo anterior: passa pelo sulco da costela (onde fica protegido). Quando ele chega na linha axilar média, ele se ramifica. Um ramo vai para região posterior e outro para região lateral , porém são superficiais. 
 
Os nervos encontrados no espaço intercostal e que inervam aregião do tórax e do dorso são: 
 
 
 
Nervos intercostais especiais (ou atípicos) : 
Possui ramos que ascendem para o plexo braquial, fazendo a inervação de músculos superiores, além de fazer a inervação torácica também. 
	 	 
 
Nervos intercostais típicos: 
 
Obs1: O ultimo ramo, comunicante, realiza inervação com o tronco simpático. 
Obs2: Divergência de literatura: No Moore, de T3 à T6 é considerado típico. No Grey, é considerado típico de T4 a T6. 
 
 
Nervos intercostais toracoabmonimais: 
 
 
 Nervos intercostais subcostais: 
 
 
 
Para realizar uma anestesia, o médico deve saber quais camadas musculares serão perfuradas, até chegar próximo do nervo intercostal o do colateral a ele, onde o anestésico será lançado. 
 	 	 
Em uma toracocentese (aspiração por agulha de líquidos de um derrame pleural) o médico também atravessará as camadas musculares até chegar na pleura parietal. O analgésico deve ser lançado antes da pleura, para atingir o nervo intercostal. Para saber se a pleura foi perfurada, deve-se prestar atenção à um barulho típico que se ouve. 
 
Com frequência, dermátomos contíguos se sobrepõem. Desta maneira, uma anestesia completa de um dermátomo não ocorrerá a menos que mais de dois nervos espinais tenham perdido sua função